Operadoras mantêm 5G gratuito até 15 de janeiro de 2023

Vodafone, Nos e Meo confirmam que vão manter o 5G gratuito para todos os clientes móveis até 15 de janeiro de 2023, prolongando novamente a campanha.

As principais operadoras decidiram prolongar novamente a campanha do 5G gratuito, oferecendo agora a tecnologia até 15 de janeiro de 2023. A informação foi confirmada ao ECO pela Vodafone, pela Nos e pela Meo.

Desta forma, os clientes destas empresas que tenham telemóveis elegíveis vão continuar a aceder à rede móvel de quinta geração sem custos adicionais, beneficiando de menor latência e maior rapidez no acesso à internet. Mas é preciso estar numa zona onde haja cobertura 5G.

Não é a primeira vez que as campanhas são prolongadas pelas operadoras. Desde que lançaram o 5G no final de 2021 (ou início de 2022, no caso da Meo), as três empresas têm anunciado sucessivas extensões, alargando um período de transição para que os clientes possam experimentar a tecnologia, enquanto vão adquirindo telemóveis compatíveis.

É também uma forma de permitir que as empresas expandam e desenvolvam gradualmente as respetivas redes. Segundo um balanço da Anacom, o regulador do setor, existiam no final de setembro 4.317 antenas 5G em Portugal, distribuídas por 271 concelhos. Mas 74% das freguesias consideradas de baixa densidade ainda não tinham qualquer estação 5G.

Depois de 15 de janeiro, se Meo, Nos e Vodafone optarem por acabar com a campanha, o 5G deverá passar a ser pago para os clientes que não o tenham incluído no respetivo tarifário.

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Grupo Visabeira investe 24,5 milhões de euros num hotel 5 estrelas em Alcobaça

Grupo Visabeira investe 24,5 milhões de euros no sétimo hotel da cadeia Montebelo Hotels & Resorts, o 5 estrelas Alcobaça Historic Hotel. E prevê para janeiro de 2023 mais uma unidade, no Chiado.

O Grupo Visabeira inaugura, este sábado, em Alcobaça, o sétimo hotel da cadeia Montebelo Hotels & Resorts, num investimento de 24,5 milhões de euros. Está já prevista a abertura da oitava unidade no país, em janeiro de 2023, no Chiado, em Lisboa, no âmbito de uma estratégia de ampliação da oferta hoteleira da empresa em Portugal.

O Montebelo Alcobaça Historic Hotel foi edificado no Claustro do Rachadouro, do Mosteiro de Alcobaça, “datado do século XII, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e integrante da Lista do Património Mundial da Unesco desde dezembro de 1989″, adianta o Grupo Visabeira em comunicado.

Com a assinatura no projeto de arquitetura do arquiteto Souto Moura, o hotel de categoria 5 estrelas contempla 91 unidades de alojamento, distribuídas por quartos singles e duplos, familiares, suites e uma master suíte.

O projeto do Montebelo Alcobaça Historic Hotel “é um exemplo de como a articulação entre a atividade privada e o património público dá respostas à recuperação e manutenção de espaços, tendo a intervenção constituído uma responsabilidade incomensurável, dadas as condições de degradação em que se encontrava aquela ala do monumento”, frisa o Grupo Visabeira na mesma nota.

A inauguração conta com a presença dos presidentes da República de Portugal e de Moçambique, Marcelo Rebelo de Sousa e Filipe Jacinto Nyusi, respetivamente. A cadeia Montebelo Hotels & Resorts detém seis hotéis e resorts no território moçambicano.

Entre outras individualidades, marcam também presença o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, em representação do primeiro-ministro e vários ministros dos governos de Portugal e de Moçambique.

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Kiev diz que cerca de metade do sistema energético está inoperacional

  • Lusa
  • 18 Novembro 2022

“Infelizmente, a Rússia prossegue os seus ataques com mísseis contra a infraestrutura civil essencial da Ucrânia, combatendo contra a sua população civil e privando-a de luz", diz primeiro-ministro.

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, afirmou esta sexta-feira que cerca de metade do sistema energético do país está inoperacional na sequência dos ataques russos contra esta decisiva infraestrutura do país.

Infelizmente, a Rússia prossegue os seus ataques com mísseis contra a infraestrutura civil essencial da Ucrânia, combatendo contra a sua população civil e privando-a de luz, água, aquecimento e comunicações durante o inverno”, disse Shmyhal em Kiev num encontro com Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia.

“Só no dia 15 de novembro, a Rússia disparou cerca de 100 mísseis contra cidades ucranianas. Quase metade do nosso sistema energético está fora de serviço”, acrescentou. Shmyhal sublinhou que, nestas condições, a Ucrânia necessita de mais apoio por parte dos aliados europeus nas áreas energética e financeira, através do fornecimento de equipamento e de recursos para garantir o fornecimento de gás e reforçar o setor da energia.

Cerca de 40% das infraestruturas energéticas foram danificadas em outubro no decurso da primeira vaga de ataques com mísseis russos, indicam os dados das autoridades ucranianas.

Na noite de quinta-feira, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que mais de dez milhões de pessoas estão sem eletricidade, em particular nas regiões de Vynnitsia, Odessa, Sumy e Kiev, onde está a ser “feito o possível” para normalizar a situação.

Rússia acusa Kiev de executar mais de uma dezena de soldados russos

Já o Ministério da Defesa russo acusou esta sexta as forças ucranianas de terem executado “com tiros na cabeça” mais de uma dezena de soldados russos que estavam imobilizados depois de detidos.

“Ninguém será capaz de justificar o assassínio deliberado e metódico de mais de dez militares russos imobilizados por degenerados das Forças Armadas ucranianas com tiros diretos na cabeça como uma ‘exceção trágica’”, refere-se num comunicado oficial do ministério.

O “assassínio brutal” dos militares russos, cujas imagens foram divulgadas nas redes sociais, “não é o primeiro nem o único exemplo de crimes de guerra” de Kiev, alega. “É uma prática difundida dentro do Exército ucraniano, ativamente apoiada pelo regime de Kiev e ignorada pelos seus benfeitores ocidentais”, lê-se no documento, em que se afirma ainda que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e respetivos partidários terão de responder “por cada prisioneiro torturado e assassinado”.

O Conselho de Direitos Humanos russo, ligado ao Kremlin, disse que vai pedir uma reação da comunidade internacional ao vídeo, alegadamente gravado na localidade de Makiivka, na região ucraniana de Lugansk. Na passada segunda-feira, o governador de Lugansk leal a Kiev, Serhiy Gaidai, afirmou na conta que mantém na rede social Telegram que as tropas ucranianas haviam libertado Makiivka.

O Conselho divulgou no Telegram que encaminhará informações sobre a execução de soldados russos às Nações Unidas, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Conselho da Europa, Amnistia Internacional (AI) e outras organizações.

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Sindicatos bancários exigem aumentos salariais de 8,5% e apoios anti-inflação

Sindicatos consideram "fundamental" que as negociações decorram "com a máxima celeridade".

Os sindicatos bancários da FEBASE estão a exigir um aumento salarial de 8,5% para o próximo ano, bem como medidas de apoio extraordinário aos bancários no ativo e na reforma para fazer face ao aumento do custo de vida.

No início de novembro, os sindicatos MAIS, SBC e SBN entregaram às instituições de crédito subscritoras do ACT do setor bancário uma proposta de aumento salarial de 8,5%, que, “face às dificuldades que os trabalhadores enfrentam,” contém ainda “medidas de apoio extraordinário aos bancários no ativo e na reforma e a revisão de clausulado”, informam em comunicado. E deixam um aviso. “As negociações devem ser céleres.”

Além da proposta de aumento salarial, a proposta dos sindicatos contém ainda “propostas de revisão e inclusão de clausulado com vista à alteração de algumas matérias, bem como à introdução de novos temas que permitam ajudar os bancários, garantindo direitos já existentes e contratualizando outros”.

Temas como crédito à habitação, teletrabalho, dispensas de assiduidade, férias, subsídios, promoções e carreiras são apenas alguns dos assuntos em cima da mesa na discussão com todas as instituições, “que terá de iniciar-se logo após a receção da sua contraproposta, cujo prazo legal para entrega é de um mês.”

Os sindicatos consideram “fundamental” que as negociações decorram “com a máxima celeridade”. “A realidade dos trabalhadores é grave e incompatível com bloqueios negociais, não se compadecendo com atitudes como as da banca em 2021”, dizem.

Nesse ano, o processo de negociações foi “desgastante” na medida em que os sindicatos “foram confrontados com a pretensão dos Bancos de 0% de aumentos salariais”, situação que levou a necessidade de recorrer à conciliação do Ministério do Trabalho.

“Os trabalhadores bancários não têm beneficiado dos ganhos de produtividade e dos lucros apresentados pelas Instituições (cinco milhões de euros diários!). A grande maioria dos reformados – com necessidades acrescidas no âmbito do apoio na saúde – encontram-se a viver com pensões baixíssimas e com muitas dificuldades”, referem.

Consequência da crise pandémica, guerra na Ucrânia, elevadas taxas de inflação e a “insuficiente evolução salarial registada nos últimos anos”, os bancários no ativo e na reforma vão enfrentar em 2023 “um ano especialmente difícil, pelo que os bancos têm, mais do que nunca, de assumir a sua responsabilidade social para com os trabalhadores.”

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Proposta de aumento de 10% nas portagens “é uma brutalidade”, diz ACP

  • Lusa
  • 18 Novembro 2022

O Automóvel Club de Portugal alertou também que existe “outra consequência se o preço das portagens disparar: a sinistralidade rodoviária”.

A proposta de atualização de preços das portagens nas autoestradas para 2023, em 10%, é “uma brutalidade para o orçamento das famílias e das empresas”, disse esta sexta-feira o Automóvel Club de Portugal (ACP), em comunicado.

A proposta dos concessionários está em linha, como vem sendo prática, com o valor da inflação”, lê-se na mesma nota, com o ACP a recordar que “Portugal regista valores recorde da inflação dos últimos 30 anos e, caso se confirmem as projeções, o aumento das portagens rondará os 10% a partir de 1 de janeiro”.

De acordo com o ACP, “a isto há que juntar todos os aumentos que têm vindo a fustigar paulatinamente os automobilistas e os contribuintes em geral: combustíveis, eletricidade, gás, alimentos, prestação da casa e tantos outros bens essenciais”.

O ACP revelou ainda que existe “outra consequência se o preço das portagens disparar: a sinistralidade rodoviária”, destacando que, “ao empurrar massivamente as viaturas ligeiras e de pesados para as estradas nacionais, muitas delas sem condições para receberem tráfego intenso, é expectável a insegurança rodoviária e o aumento do número de acidentes e vítimas”.

Assim, segundo o ACP, “a proposta de atualização de preços das portagens nas autoestradas é uma brutalidade para o orçamento das famílias e das empresas”. Na terça-feira, a Ascendi propôs ao Governo um aumento das portagens de 10,44% em 2023, o valor da inflação homóloga de outubro sem habitação, mas a concessionária admitiu que cabe ao Estado determinar o valor final.

“A atualização das taxas de portagem das concessões e subconcessão geridas pela Ascendi resulta diretamente da aplicação dos termos previstos nos contratos de concessão, com base na variação do IPC [Índice de Preços no Consumidor] de outubro do ano corrente versus outubro do ano anterior (concretamente 10,44%)”, avançou a concessionária numa resposta escrita à agência Lusa. Porém – acrescentou – no caso destas concessões, as receitas de portagens são propriedade do Estado português, pertencendo ao Estado a faculdade de determinar o valor final das taxas a cobrar.

Na mesma linha, a Brisa referiu na passada sexta-feira ao jornal Eco que, “de acordo com o estipulado no contrato de concessão com o Estado, o preço das portagens para o próximo ano é calculado em função da inflação registada em outubro deste ano (retirando o efeito da habitação)”.

O diretor de comunicação da maior concessionária de autoestradas do país, Franco Caruso, acrescentou, contudo, que “a Brisa mantém a disponibilidade para negociar com o Estado soluções mitigadoras”. Entretanto, o diretor de comunicação da Brisa reiterou, em resposta à Lusa, aquela posição. As concessionárias de autoestradas tinham até ao dia 15 de novembro para comunicar ao Governo as suas propostas de preços para 2023, tendo depois o Estado 30 dias para se pronunciar.

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Áustria opõe-se a entrada da Roménia, Bulgária e Croácia no espaço Schengen

  • Lusa
  • 18 Novembro 2022

O governo austríaco considera "inoportuno" abrir Schengen a novos parceiros numa altura em que "o sistema de fronteiras externas não funciona". Bruxelas defende a adesão de três países da UE.

A Áustria confirmou que se opõe à integração da Roménia, da Bulgária e da Croácia no espaço Schengen, dias depois da Comissão Europeia ter defendido que os três países satisfazem os critérios para a entrada. O ministro austríaco do Interior, Gerhard Karner, disse ao jornal Kurier que considera “inoportuno” abrir Schengen a novos parceiros numa altura em que “o sistema de fronteiras externas não funciona”.

A Áustria é um dos países europeus destino e passagem dos migrantes que entram na Europa através da chamada rota dos Balcãs. As propostas formais para a entrada desses países neste espaço de livre circulação estão em cima da mesa dos 27 há algum tempo – no caso da Roménia e da Bulgária há onze anos –, mas as reservas de alguns países atrasam o processo, que já está na sua última fase.

A eventual adesão da Bulgária, da Roménia e da Croácia será votada na reunião dos ministros do Interior da União Europeia (UE) agendada para dia 8 de dezembro. A comissária europeia do Interior, Ylva Johanson, afirmou esta semana que “é tempo de os receber” e o Parlamento Europeu também aprovou esse passo.

De acordo com a fase dos processos em curso, os ministros examinarão numa única decisão a entrada da Bulgária e da Roménia e, numa outra, a da Croácia. É necessário o apoio unânime de todos os membros da UE, pelo que, para já, o resultado é incerto, dadas as dúvidas da Áustria e que os Países Baixos também já demonstraram.

O espaço Schengen de livre circulação é composto pelos seguintes países: Áustria, Alemanha, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Suécia e Suíça.

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Um porto inteligente, mais seguro e mais eficiente

  • BRANDS' ECO
  • 18 Novembro 2022

Com recurso a tecnologia de ponta da Huawei, foi construído um porto mais verde, seguro e eficiente.

Os congestionamentos portuários registados por esta altura do ano passado causaram graves ruturas nas cadeias de abastecimento globais, tendo mesmo sido razão para muitas lojas ficarem sem stock durante esta que é uma época de alto consumo, caracterizada pela Black Friday e pelo Natal.

No entanto, a aplicação de tecnologias de automatização e a utilização de soluções de Inteligência Artificial (IA) poderá ser a solução para este dilema. No terminal de contentores inteligente, que se observa da plataforma de visitantes do Porto de Tianjin, na China, é possível perceber como.

Neste porto, idealizado pelo Tianjin Port Group (TPG), em conjunto com a Huawei e outros parceiros, gruas de cais controladas à distância levantam de forma estável os contentores que são carregados com o conteúdo que deve seguir para os navios de carga. Por sua vez, estes levam os contentores em camiões porta-contentores elétricos não tripulados.

Depois, e sob a orientação de um sistema de navegação por satélite, os camiões porta-contentores vão para as estações de bloqueio e desbloqueio automático, de acordo com uma rota de condução otimizada – calculada em tempo real -, para desbloquear os contentores. O percurso finaliza com a condução para o parque de contentores.

Uma das principais inovações utilizadas para abordar esta questão é o sistema de transporte horizontal inteligente da Huawei, auto-desenvolvido e verdadeiramente baseado em IA, que alcançou uma série de estreias a nível mundial. Veja-se que foi o primeiro sistema da área com utilização comercial em grande escala através de condução automática sem condutor; ou o primeiro a ser considerado autossuficiente em eletricidade verde e com zero emissões de carbono.

Esta transformação inteligente e digital da infraestrutura portuária em questão conduziu a uma série de benefícios tangíveis. Antes, com um centro de transporte horizontal convencional enfrentavam-se três grandes desafios: ambiente de trabalho severo, riscos de segurança devido à fadiga do operador e envio manual ineficiente.

O Porto de Tianjin, por exemplo, tem atualmente 76 camiões porta-contentores. Para assegurar operações 24/7, cada veículo necessitava de três motoristas a trabalhar em três turnos por dia. Isto significa que era necessário um total de 210 motoristas a trabalhar neste formato – extremamente cansativo e, consequentemente, com riscos óbvios de segurança. Agora, e com a nova solução da Huawei, cada contentor consome 20% menos energia, e as gruas são em média 20% mais eficientes, com cada grua a operar 39 unidades de contentores por hora.

O Porto de Tianjin é um dos portos da China mais avançados tecnologicamente. Tem um cais com capacidade para 300 000 toneladas com uma profundidade de canal de -22 metros. Tem 192 ancoradouros de vários tipos e 128 ancoradouros acima da classe de 10 000 toneladas. No final de 2021, a capacidade de carga deste porto atingiu 435 milhões de toneladas, classificando-se em nono lugar no mundo, enquanto a capacidade dos contentores ultrapassou os 18,35 milhões de TEU, classificando-se como o oitavo porto do mundo.

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“Banco de Fomento é um banco que os outros não são”, diz António Costa

Primeiro-ministro destaca que o Banco de Fomento contribui para criar o "ecossistema adequado" para que as empresas se possam desenvolver e "correr o risco de falhar".

O primeiro-ministro considera que o Banco Português de Fomento (BPF) tem um papel determinante para as empresas ganharem mais capacidade de investimento numa altura de mudança da globalização. António Costa destaca que o BPF é uma instituição do Estado, tal como a Caixa Geral de Depósitos, mas que não concorre com a restante banca comercial.

O BPF não é mais um banco. O objetivo é ser um banco que os outros não são. É um elemento supletivo na atividade do sistema bancário”, sinalizou o primeiro-ministro na sessão de apresentação da nova equipa de liderança da instituição, na Porto Business School. O chefe de Governo diz mesmo que o BPF “é um fator de estabilização do sistema financeiro” e que dá “capacidade para financiar o risco”, tal como acontece em algumas instituições nos Estados Unidos.

O líder do executivo notou também: “Temos a maior densidade de unicórnios por habitante a nível mundial. Temos um enorme potencial à nossa frente. Esse potencial tem de encontrar o ecossistema adequado para que se possa desenvolver, que possa correr risco de falhar mas que também ajude a acontecer. Isso é fundamental para que os unicórnios não se desenvolvam do outro lado do atlântico. Precisamos muito de startups que depois sejam unicórnios ou grandes empresas à escala global“.

António Costa lembrou ainda que “a Europa tem de se reposicionar” no novo quadro da globalização, pós-pandemia, em que se percebeu “o risco de cadeias valor excessivamente extensas”. Para o primeiro-ministro, “a Europa tem um conjunto de condições francamente vantajosas, no momento de reinvestimento” e que Portugal tem a “vantagem” de ser “um dos países mais seguros do mundo, fator importante para captação de empresas. A posição geográfica de Portugal é uma oportunidade, no encontro entre a Europa e os países do outro lado do Atlântico”.

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Cyber Summit 2022: Como promover a cibersegurança?

  • ECO
  • 18 Novembro 2022

Sabe como prevenir um ataque informático? E como reagir a um ciberataque quando a prevenção não resulta? Vários especialistas irão responder a estas questões, dia 29 de novembro, na Cyber Summit 2022.

O mundo está cada vez mais digitalizado e a necessidade de assegurar a proteção de dados de pessoas e empresas tem vindo a crescer. É, por isso, importante saber como usar o meio online a favor dos negócios ou até mesmo da promoção pessoal, sempre com alguns cuidados e precauções para que essa escolha não acarrete riscos ou perdas irrecuperáveis.

Mais do que nunca, as questões “Como prevenir um ciberataque?” e “Como reagir a um ciberataque?” imperam e são exatamente estas dúvidas que serão respondidas por vários especialistas do setor, no dia 29 de novembro, na Cyber Summit 2022, uma conferência organizada pelo ECO com o apoio da Abreu Advogados, da Cisco e da NTT DATA.

A abertura da conferência, que será iniciada, às 9h30, por António Costa, publisher do ECO, estará dividida em dois painéis. O primeiro, composto por João Annes, CISO ANA – Aeroportos de Portugal, Carlos Carvalho, CEO ADYTA, Luís Rato, Senior Technical Specialist Manager da Microsoft Portugal, Nádia Jamal, Cybersecurity Sales Specialist, Cisco, e Patrícia Fernandes, Senior Security Consultant na S21sec, vai responder à pergunta “Como prevenir um ciberataque?” e irá focar-se nos planos de prevenção que as organizações devem desenvolver para prevenirem ciberataques. Ainda nesta primeira parte, serão dadas dicas para que as empresas desenvolvam uma cultura empresarial que ajude a mitigar estes riscos.

Por sua vez, o segundo painel, composto por Ricardo Henriques, sócio da Abreu Advogados, Luís Valente, Cybersecurity Manager na MC Sonae, Ricardo Negrão, Head of Cyber Risk na Aon Portugal, Paulo Pinto, Business Development Manager da Fortinet Portugal e Bruno Castro, Fundador & CEO VisionWare, responde à questão “Como reagir a um ciberataque?” e vai abordar os passos a adotar quando um ataque cibernético acontece. Depois de um ano pródigo em ciberataques mediáticos que trouxeram prejuízos milionários a algumas empresas, este painel visa discutir as atitudes que devem ser postas em prática no rescaldo deste tipo de ataque.

A moderação fica a cargo de Flávio Nunes, editor Eco

A conferência, que terminará por volta das 13 horas, terá como Keynote Speaker Mauro Almeida, Head of Cyber Security NTT DATA Portugal, e irá decorrer em Lisboa, nas instalações da Abreu Advogados.

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Hagatong pede mais tempo para negociar seguros de crédito à exportação com Cosec

Nova líder do Banco de Fomento diz que precisa de mais tempo para chegar a acordo com instituição que liderou até há poucas semanas, para que grupo BPF assuma papel de agência de crédito à exportação.

Maria Celeste Hagatong, a nova presidente do conselho de administração do Banco Português de Fomento (BPF) prometeu esta sexta-feira “responder com sucesso e eficiência” à estruturação dos instrumentos de apoio à economia, designadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do InvestEU, que admitiu serem “muitos exigentes”, incluindo ao nível dos prazos de aplicação.

No discurso de tomada de posse, no Porto, a sucessora de Beatriz Freitas referiu que a instituição financeira deverá “focar-se na eficiência dos apoios concedidos” às empresas, garantindo, desde logo, rapidez no chamado time to market. “Vamos rever os procedimentos internos para que estes chegam ao mercado o mais rapidamente possível” e o BPF tenha “níveis de serviço adaptados aos tempos atuais”.

Além disso, alertou a nova presidente, é necessário que o banco promocional do Estado português “esteja no século XXI em termos de tecnologias, dadas as exigências das empresas, das instituições financeiras e das entidades reguladoras. A gestor avisou, no entanto, que isso “obrigará a investimentos significativos a curto prazo, sem os quais é difícil dar cumprimento aos objetivos e também obrigações” da instituição.

Vamos rever os procedimentos internos para que os apoios chegam ao mercado o mais rapidamente possível [e o BPF tenha] níveis de serviço adaptados aos tempos atuais.

Maria Celeste Hagatong

Nova chairwoman do Banco de Fomento

Maria Celeste Hagatong e Ana Carvalho, ambas oriundas da Cosec, foram anunciadas em julho pelo ministro da Economia para substituir Beatriz Freitas, mas o processo de transição arrastou-se no tempo. Primeiro com a análise da comissão interna do próprio banco que avaliou as gestoras, e depois no processo de avaliação do Banco de Portugal, que deu luz verde a ambos os nomes no início de novembro.

Perante o primeiro-ministro, o ministro da Economia e vários secretários de Estado – esta presença “mostra forte empenho do Governo” no tema, notou a gestora –, deixou uma palavra de “gratidão e apreço” à antecessora e assegurou ainda que a nova equipa vai continuar a “identificar e colmatar falhar no sistema financeiro português para dar uma resposta adequada ao setor empresarial”, sem entrar em concorrência com os outros operadores de mercado.

Uma das novidades para o novo mandato é que parte das linhas de seguro de crédito à exportação com garantias do Estado, que atualmente são geridas pela Cosec, vão ser transferidas para o Banco de Fomento. Mas o processo negocial com a sua antiga entidade empregadora ainda não está fechado e Celeste Hagatong reclama agora ao Governo uma extensão do prazo para concluir um acordo.

Num despacho de 20 de junho, o Governo incumbiu o BPF de “proceder, junto da Cosec, ao desenvolvimento de diligências tendentes à assunção plena da função de agência de crédito à exportação pelo Grupo BPF, estabelecendo o prazo final de 31 de dezembro de 2022 para o efeito”. “No entanto, com a entrada em funções de um novo conselho de administração para o BPF, estamos certos de que este prazo será alargado”, sinalizou a nova líder da instituição.

Em 2020, aquando da criação do banco, no documento entregue a Bruxelas no âmbito das ajudas de Estado, o Estado português admitia que o BPF ia oferecer financiamento às exportações, “predominantemente fora do mercado interno” e de acordo com as regras da OCDE. O documento reconhecia, contudo, que este tipo de atividades de financiamento ainda não estava totalmente definido, com as autoridades portuguesas a prometerem enviar um relatório para a Comissão Europeia com a delineação precisa e a amplitude da medida.

Apesar de várias operações problemáticas nos últimos tempos, o Banco de Fomento registou um lucro de 22,86 milhões de euros em 2021, o que representa uma subida de 135% (mais do dobro) em relação ao resultado de 9,7 milhões de euros que tinha sido alcançado no ano anterior.

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Costa Silva: Banco de Fomento foi “luz na escuridão da pandemia”

Ministro da Economia destaca que nova administração do banco vai proporcionar "novo ciclo de desenvolvimento" e contribuir para apostar em projetos de médio e longo prazo das empresas.

Em dia de apresentação do novo conselho de administração do Banco Português de Fomento (BPF), o ministro da Economia, António Costa Silva, recordou que esta instituição foi “luz na escuridão da pandemia”. O governante sinalizou também a importância do BPF para “colmatar as falhas do mercado” e na criação de instrumentos de financiamento a médio e longo prazo.

“Tendemo-nos a esquecer que o BPF foi criado em tempo de pandemia. No auge da pandemia, no meio da escuridão, o banco pôs linhas de crédito a funcionar com nove mil milhões de euros. Salvámos 90 mil empresas”, sinalizou o ministro da Economia na cerimónia de apresentação da nova administração, na Porto Business School.

O BPF passa a ter Celeste Hagatong como presidente do conselho de administração e Ana Carvalho como presidente executiva. Com duas mulheres na frente, Costa Silva refere que o BPF é a primeira instituição financeira que apoia as mulheres. “Não há nenhuma razão para as mulheres não assumirem protagonismo. Elas são uma parte brilhante da solução. Vão fazer coisas fascinantes”, acrescentou.

Costa Silva notou ainda que o BPF é importante para mudar o “paradigma de financiamento das empresas”, que o ministro vê como “um dos óbices do desenvolvimento da economia” portuguesa. “As empresas ficam asfixiadas nos empréstimos porque a banca comercial financia com prazos curtos e exige resultados rápidos“, refere.

O ministro nota que há “dez mil milhões de euros de subcapitalização própria das empresas”, situação que o BPF pode ajudar a resolver. “Se confiarmos nas nossas empresas, com o BPF, as empresas ficam com autonomia financeira e estratégica para definir o seu futuro e superar as suas adversidades“.

Houve ainda tempo para falar do “Portugal dos Pequeninos”, outro “problema capital” da economia portuguesa. Costa Silva defende “programas específicos para as micro, pequenas e médias empresas” conjugados com “políticas para a consolidação”, permitindo que as empresas nacionais “possam competir no mercado internacional”.

(Notícia atualizada às 16h04 com mais declarações do ministro da Economia)

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Mais de metade dos trabalhadores do Twitter decidem sair

Depois do ultimato de Elon Musk aos trabalhadores do Twitter, os escritórios da rede social fecharam as portas na quinta-feira. Espera-se que reabram na segunda-feira.

Depois do ultimato de Elon Musk aos trabalhadores do Twitter, os escritórios da rede social fecharam as portas, com a maioria dos colaboradores a recusarem-se a continuar a trabalhar sob a liderança do novo dono da redes social. Depois do despedimento em massa, que reduziu a força de trabalho a 4.000 pessoas, agora, menos de metade manifestaram o seu interesse em continuar a trabalhar na empresa, avança o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

Funcionários da empresa confirmaram ao jornal norte-americano que todos os edifícios foram temporariamente encerrados na passada quinta-feira, apenas uma hora depois do prazo que Elon Musk tinha dado aos trabalhadores para decidirem se queriam permanecer ou não na companhia. Espera-se que os escritórios reabram na segunda-feira.

Na origem das demissões em massa está o ultimato que o novo dono do Twitter fez, esta quinta-feira, aos funcionários: ou decidem ficar e trabalham “longas horas, a alta intensidade” ou aceitem o pacote de despedimento e abandonem a companhia. A mensagem foi transmitida por correio eletrónico, sendo que os trabalhadores tinham até ontem para avisar se continuariam a trabalhar na empresa. Só menos de metade aceitou as novas condições de Musk.

No início de novembro, apenas uma semana depois de ter sido comprado por Elon Musk, o Twitter comprometeu-se a despedir metade dos cerca de 7.500 trabalhadores que ainda tinha no final de outubro.

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