PRA assessora Grupo Agris na estreia na Bolsa de Lisboa

A equipa da PRA envolvida nesta operação foi coordenada pelo sócio Pedro Raposo e pelo associado sénior Frederick Oliva.

A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados assessorou a entrada do grupo Agris na Euronext Lisboa, com a emissão de obrigações no montante de 15 milhões de euros. O grupo económico Agris opera há mais de 35 anos no mercado português e conta com uma estrutura acionista totalmente nacional.

A Agris é cliente da PRA há cerca de duas décadas, tendo, esta operação, sido realizada com a coordenação do sócio Pedro Raposo e do associado sénior Frederick Oliva, na liderança da equipa de Corporate

“O prazo da emissão das obrigações do grupo Agris é de quatro anos e estão permitidos os reembolsos parciais a partir da primeira data de pagamento de juros. Já a taxa de juro da emissão é indexada à Euribor seis meses, acrescida de um spread de 2,25%”, explicou o escritório.

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Governos da Suécia e Finlândia justificam aos deputados opção pela NATO

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

A primeira-ministra sueca justifica que o país "pode ser mais bem defendido no seio da NATO", enquanto a sua homóloga finlandesa considera a Rússia o único país que ameaça a segurança europeia.

As primeiras-ministras da Suécia e da Finlândia defenderam esta segunda-feira nos respetivos parlamentos a adesão à NATO, justificando ser a melhor forma de garantir a segurança dos dois países nórdicos, na sequência da invasão russa da Ucrânia.

Na abertura do debate em Estocolmo, a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, disse que a Suécia “precisa de garantias formais de segurança que venham com a adesão à NATO”, numa alusão ao princípio de defesa coletiva em caso de agressão contra um dos membros da Aliança. “A Suécia pode ser mais bem defendida no seio da NATO”, justificou Andersson, citada pela agência norte-americana Associated Press.

A chefe do Governo reconheceu que “não é uma decisão que se tome facilmente” e representa uma “mudança histórica” na abordagem da política de segurança da Suécia. “Mas, apesar de o não-alinhamento nas suas várias formas ter servido bem a Suécia durante 200 anos [desde as Guerras Napoleónicas], é minha opinião que não vai servir tão bem a Suécia no futuro”, afirmou, segundo a imprensa sueca.

“Infelizmente, não temos razões para acreditar que a tendência [das ações da Rússia] se irá inverter num futuro previsível”, disse Andersson, lembrando que a decisão de aderir é tomada em conjunto com a vizinha Finlândia.

Andersson prometeu ainda que a Suécia não irá mudar a sua política externa independente centrada na igualdade, democracia, direitos humanos e desarmamento nuclear.

Em Helsínquia, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse que a Rússia é o “único país que ameaça a segurança europeia e que está a travar abertamente uma guerra de agressão”. “O nosso ambiente de segurança mudou fundamentalmente”, disse Marin na abertura do debate, citada pela agência francesa France Presse.

De acordo com a imprensa finlandesa, pelo menos 85% dos 200 deputados votarão a favor da candidatura à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Devido ao grande número de discursos previstos, mais de 150, a votação poderá não ocorrer esta segunda-feira, advertiu o presidente do Parlamento, Matti Vanhanen.

O debate no Parlamento sueco também deverá ser uma formalidade, dado que uma clara maioria de deputados é a favor da adesão, depois do apoio decisivo dado pelo Partido Social-Democrata, no poder, no domingo.

A Rússia partilha uma fronteira terrestre com a Finlândia com uma extensão de mais de 1.300 metros e uma fronteira marítima com a Suécia.

Um dos objetivos russos para justificar a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, foi impedir o país vizinho de aderir à NATO e, consequentemente, travar o que Moscovo denuncia como o “cerco” que lhe tem sido montado pela Aliança Atlântica.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov, reafirmou esta segunda-feira a posição de Moscovo de que a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO é um erro grave. “Este é outro erro grave com consequências de grande alcance”, disse Riabkov, citado pela agência russa Interfax.

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2ª edição do Prémio Nelson Mandela conhecido a 19 de maio

  • ADVOCATUS
  • 16 Maio 2022

A segunda edição do Prémio Nelson Mandela vai distinguir uma jurista e será conhecido no dia 19. A Advocatus foi falar com Lídia Neves, da direção da ProPública.

A ProPública – Direito e Cidadania, uma associação privada, independente e apolítica e uma plataforma agregadora de advogados, lançou, em 2021, o prémio Nelson Mandela com o objetivo de distinguir um advogado ou jurista – nacional ou internacional -, que se tenha destacado na promoção ou representação do bem comum e da cidadania.

Este ano, o prémio Nelson Mandela regressa para uma segunda edição e, tal como no ano passado, vai valorizar os trabalhos desenvolvidos por causas sociais, principalmente nos campos do direito ambiental, humanitário ou intergeracional.

A identidade da pessoa que irá vencer a segunda edição do prémio Nelson Mandela só vai ser revelada a 19 de maio, no dia do advogado, mas Lídia Neves, da direção da ProPública, aadvogada e agente oficial da Propriedade Industrial, revelou, que se trata de uma jurista e ainda disse quais os critérios seguidos pela profissional que lhe garantiram esta distinção.

O valor do prémio, os critérios de eleição do vencedor, a importância de distinguir advogados ou juristas que abracem a causa do bem comum e, ainda, os benefícios de contribuir para o interesse público foram outros dos tópicos abordados por Lídia Neves na mesma entrevista.

Porque é que a ProPública quer distinguir advogados ou juristas que lutem pelo interesse público?

A ProPública é a primeira associação de direito português dedicada àquilo que britânicos e norte-americanos chamam public interest law (direito do interesse público). Há grandes advogados que, no passado, abraçaram a causa do bem comum. Nelson Mandela foi um deles. E temos a convicção de que podemos ser melhores profissionais se também o fizermos. São precisamente os advogados e juristas que não têm medo de abraçar causas como esta, e assim fazer a diferença, que a ProPública pretende distinguir.

De quanto em quanto tempo fazem esta distinção?

O Prémio Nelson Mandela, no montante de € 10.000 (dez mil euros), é atribuído anualmente. Esta é a segunda edição do Prémio. Em 2021 foi distinguido o advogado Francisco Teixeira da Mota. O anúncio público do premiado em 2022 será feito no dia 19 de maio, Dia do Advogado, e a sua entrega ocorrerá no dia 18 julho, Dia Internacional Nelson Mandela e que celebra a data do seu nascimento.

Em que critérios se baseiam para conseguirem eleger um vencedor?

Há uma advocacia marcada quase exclusivamente pelo ganho financeiro, mas para a maioria dos nossos colegas o principal está em valores e princípios como a justiça, a ética e a responsabilidade. São estes últimos, os que trilham um caminho árduo, mas essencial para a comunidade, que pretendemos destacar como bons exemplos. Nelson Mandela mostrou-nos o que é o exercício da advocacia de forma empenhada. Mostrou-nos que a luta contra a xenofobia, o racismo e outras formas de discriminação e intolerância é um dever cívico de todos. Para os advogados, porém, essa luta é também um dever profissional.

Sem revelar a identidade do/a vencedor(a), pode indicar-nos que critérios essa pessoa cumpre e que lhe garantem esta distinção?

A pessoa distinguida com o Prémio Nelson Mandela 2022 vai ser uma surpresa para muita gente. Foi escolhida por unanimidade dos membros da Direção por se ter entendido tratar-se de alguém que não só representa um segmento muito ativo da advocacia, como também por ser uma personalidade corajosa e criativa que progressivamente tem ganho a admiração de advogados e magistrados. No entender da Direção da Propública, a pessoa escolhida é merecedora desta distinção na medida em que se trata de uma jurista que utiliza o direito como arma de defesa de valores que ela considera serem básicos numa democracia.

Considera que este tipo de prémios pode fazer com que mais profissionais da justiça queiram lutar pelo bem comum?

Aquando da instituição do Prémio Nelson Mandela, a nossa intenção foi distinguir pessoas que entendemos serem um exemplo para todos nós. É com alegria que podemos afirmar que a escolha da pessoa premiada na edição do ano passado e na edição deste ano constituiu um exercício bastante fácil e consensual. Acreditamos que a atribuição do Prémio Nelson Mandela possa contribuir para a consciencialização da importância de usar a lei como ferramenta para a ação comunitária e, dessa forma, espoletar em mais colegas a ambição de se tornarem melhores profissionais.

6. Qual a importância de haver mais advogados/juristas a contribuírem para o interesse público?

Hoje há sérias ameaças à boa administração da justiça, nomeadamente em Portugal. Se não tivermos cuidado, num futuro relativamente próximo, as questões relacionadas com o interesse público e os direitos humanos podem, pura e simplesmente, não ser levadas a sério. Se não forem os advogados e, em geral, os juristas, a lutar por uma justiça de rosto humano, podemos assistir, em breve, à implantação generalizada de instrumentos de ‘justiça digital’ porque aplicar a lei é fácil e qualquer programa computacional poderá vir a fazê-lo melhor do que nós. Mas só os humanos têm consciência moral e conceitos filosóficos tão abstratos como justiça, liberdade e finitude.

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Accenture, Minsait e NTT Data investem na criatividade

  • Servimedia
  • 16 Maio 2022

A Accenture, Minsait e NTT Data estão empenhadas em criar propostas de consultoria estratégica centradas na criatividade. Além de um design mais apelativo, estas propostas também apostam no digital.

Cada vez mais, os clientes das grandes multinacionais exigem propostas comerciais mais criativas e alinhadas com a transformação digital e, com o objetivo de responder a esta necessidade, a Accenture, Minsait e NTT Data estão a lançar propostas de consultoria estratégica criativas e com um novo design, noticia a Servimedia.

A Minsait já assumiu, recentemente, um firme compromisso com esta tendência ao lançar, há umas semanas, a Minsait Xtudio, uma empresa de consultoria que combina tecnologia com negócios através da criatividade.

O novo projeto é liderado por María José Romero e surge após uma análise estratégica das necessidades das empresas em Espanha, com uma equipa inicial de mais de 100 profissionais com perfis do mundo do design, psicologia, arte, antropologia, transmedia, marketing e comunicação e designers UX/UI, entre outros.

Já a Accenture lançou a Fjord, em 2001, uma agência de design e inovação dentro da Accenture Song, que se concentra na conceção de serviços integrados e experiências com uma equipa especializada na criação de estratégias para o crescimento empresarial. Esta equipa trabalha para clientes de todas as indústrias e desbloqueia o potencial de design de cada um através das últimas tendências em tecnologia.

Por sua vez, a NTT Data também está empenhada no melhoramento do design e, para isso, lançou a proposta Chazz, uma resposta da empresa à criação de novos modelos digitais, que envolve a adaptação das empresas ao mundo digital e, em alguns casos, pode até definir a própria marca.

Além disso, a NTT Data também acompanha as empresas no seu crescimento digital, tais como a adaptação de campanhas de marketing a processos automatizados e ainda as aconselha na melhoria da experiência do cliente.

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Sindicato da Altice pede reuniões a Marcelo e ao Governo sobre “deficiências” no regime dos despedimentos coletivos

  • Lusa
  • 16 Maio 2022

O Sindicato dos Trabalhadores da Altice quer analisar com as entidades referidas 'as deficiências e eventuais inconstitucionalidades no regime legal dos despedimentos coletivos'".

O Sindicato dos Trabalhadores do grupo Altice em Portugal (STPT) anunciou esta segunda-feira que pediu reuniões ao Presidente da República, primeiro-ministro e ministra do Trabalho sobre “as deficiências e eventuais inconstitucionalidades no regime legal dos despedimentos coletivos”.

O STPT refere que, “estando atualmente na agenda do Governo a discussão da alteração à legislação laboral, a direção” do sindicato “decidiu solicitar com celeridade reuniões com o Presidente da República e com o Governo na pessoa do primeiro-ministro e ministra do Trabalho”.

Apesar do STPT não estar alinhado com as centrais sindicais, utiliza o direito de acordo com “n.º 1, alínea c) do artigo 443 do Código do Trabalho”, de participar na elaboração da legislação do trabalho.

A direção do Sindicato dos Trabalhadores do grupo Altice Portugal “considera oportuno e fundamental analisar com as entidades referidas ‘as deficiências e eventuais inconstitucionalidades no regime legal dos despedimentos coletivos consagrado nos artigos 355.º ao 366.º do Código do Trabalho”, adianta, no comunicado.

O sindicato “defende, sem qualquer hesitação, que o regime legal atual dos despedimentos coletivos consagrados no Código do Trabalho, é um regime ‘desequilibrado, desproporcional e impeditivo dos princípios da boa-fé na negociação entre as partes, trabalhadores e empregadores’“, lê-se no documento.

Para esta estrutura sindical, “a ausência de maior regulamentação em Portugal em relação à lei permite liberdade absoluta aos empregadores de justificar a necessidade do despedimento coletivo“.

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FMI revê em alta PIB para 4,5% e inflação para 6% em 2022

Tanto o PIB como a taxa de inflação sofrem revisões em alta. A equipa do FMI esteve em Portugal na semana passada para fazer uma avaliação ao país ao abrigo do Artigo IV.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) vê o PIB português a crescer 4,5% este ano, acima dos 4% estimados em abril. A revisão em alta estende-se à taxa de inflação, a qual passa de 4% para 6%, bem acima da previsão do Governo (4%). As novas previsões constam de um comunicado de conclusão divulgado esta segunda-feira relativo uma missão do FMI a Portugal para avaliar o país ao abrigo do Artigo IV.

Atualizando os números do World Economic Forum, a equipa do Fundo prevê um crescimento de 4,5% em 2022, ligeiramente abaixo dos 4,9% estimados pelo Governo, e de 2% em 2023, o que reflete uma revisão em baixa cumulativa de um ponto percentual face ao previsto antes da guerra, segundo o FMI. A expectativa do Fundo é que o turismo recupere totalmente do impacto da pandemia no próximo ano.

Já a taxa de inflação vai carregar com o pé no acelerador para os 6%, acima dos 4% estimados pelo Governo — um valor que o Conselho das Finanças Públicas já considera estar ultrapassado. O FMI espera que a inflação desacelere em 2023 com a ajuda da descida dos preços da energia, assim como dos alimentos. A pressão nos salários mantêm-se “contida” e abaixo da média da Zona Euro, nota a equipa do Fundo.

Estas novas previsões contrastam em parte com o que foi divulgado pela Comissão Europeia também esta segunda-feira. Os peritos europeus esperam um crescimento de 5,8% este ano, o mais elevado entre os 27 Estados-membros, e uma taxa de inflação de 4,4%, a mais baixa da União Europeia em 2022.

É de notar que estas previsões do FMI não contabilizam ainda os números do PIB do primeiro trimestre, os quais levaram a Comissão Europeia a rever em alta. Mas já contabilizam as medidas anunciadas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), o qual, ao contrário dos últimos seis anos, não corre o risco de ser chumbado uma vez que há maioria absoluta do PS.

Na análise do FMI, a economia portuguesa enfrenta vários riscos, apesar de não estar diretamente tão exposta à Rússia: a incerteza à volta da invasão russa na Ucrânia, as potenciais novas vagas da Covid-19, o aperto das condições financeiras por causa da normalização da política monetária, a execução “mais lenta” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) são alguns dos exemplos.

A equipa do FMI dá destaque aos “efeitos do fim das moratórias” nos empréstimos, cujo efeito “ainda não se materializou totalmente”, podendo “eventualmente” gerar mais insolvências, menos investimentos e corte nos rácios de capital dos bancos. Além disso, a dívida pública “mantém-se desconfortavelmente elevada e o aumento dos preços do imobiliário constituem uma vulnerabilidade adicional”, alerta.

Mas nem tudo é potencialmente negativo. Os especialistas do FMI antecipam que uma continuada e forte recuperação do turismo e uma aceleração dos investimentos do PRR são fatores que podem melhorar as perspetivas da economia portuguesa.

FMI quer “contenção” nos gastos com salários da função pública

Para o FMI, as prioridades das políticas públicas em Portugal deveriam estar no equilíbrio entre as urgências do curto prazo, como os impactos da guerra e da inflação, e o foco no longo prazo com a “reconstrução de folga orçamental” e o avanço de reformas para ter uma “economia mais resiliente”. O Fundo coloca ênfase nas “reformas estruturais”, incluindo as do PRR, no investimento público “sustentado” e na consolidação orçamental.

Estes esforços são cruciais para alcançar a prioridade de longo prazo de aumentar o crescimento potencial de Portugal e acelerar a convergência no rendimento com o resto da Zona Euro“, afirma o FMI.

Sobre a política orçamental, o FMI dá cobertura ao Governo e à nova proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) quando conclui que manter uma postura de “amplo apoio” em 2022 é “apropriado”. Porém, avisa que a partir de 2023 é preciso implementar um “ajustamento orçamental gradual” para reconstruir “folga orçamental” e enfrentar problemas como as despesas relacionadas com o envelhecimento da população.

Um dos vários conselhos que o FMI dá a Portugal passa pela “contenção das despesas com pessoal” no médio prazo, o que “requer uma revisão abrangente do emprego público e das estruturas das carreiras”.

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Naturgy garante estabilidade no preço do gás durante 3 anos

  • Servimedia
  • 16 Maio 2022

A Naturgy lançou a iniciativa 'Compromisso Gás Industrial', que oferece aos seus clientes de gás industrial um preço estável e competitivo durante três anos.

‘Compromisso Gás Industrial’ é a nova iniciativa lançada pela Naturgy, que garante um preço estável e competitivo para os seus clientes de gás industrial durante três anos, noticia a Servimedia.

Segundo a Naturgy, com esta iniciativa a empresa consegue dar um novo passo em frente contra a escalada dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais e apoia o setor industrial, ajudando-o a estabilizar o seu orçamento energético e a consolidar a sua competitividade.

Assim sendo, a indústria poderá beneficiar de um preço fixo de 55 euros por megawatt até ao final de 2025, abaixo dos preços atuais nos mercados de gás europeus.

Queremos contribuir para melhorar a competitividade das empresas espanholas, melhorar a visibilidade e reduzir a sua exposição à volatilidade dos preços internacionais da energia. Já o fizemos em ocasiões anteriores e é uma demonstração do nosso compromisso para com os clientes e a sociedade”, explicou Francisco Reynés, presidente da Naturgy.

A empresa de energia está a relançar, agora no gás, a sua ação do início de setembro de 2021 – “Light Commitment” -, pioneira no setor e destinada a mitigar os efeitos dos elevados preços da eletricidade. Esta ação envolveu a venda de toda a sua geração infra marginal (equivalente ao consumo de quatro milhões de lares), abaixo dos 67 euros por megawatt fixados pelo governo.

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Transporte aéreo desacelera em março e fica 16% abaixo do pré-pandemia

Aeroportos nacionais receberam cerca de 3,6 milhões de passageiros em março, uma desaceleração em termos homólogos, mas um valor 16,1% abaixo dos níveis pré-pandemia. França é o principal destino.

Os aeroportos nacionais movimentaram cerca de 3,6 milhões de passageiros em março, uma subida de 725,2% em termos homólogos (altura em que o país estava confinado), mas uma desaceleração face ao mês anterior (+877,9%). Em comparação com março de 2019, o transporte aéreo de passageiros encontra-se 16,1% abaixo dos valores pré-pandemia, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as estatísticas rápidas do transporte aéreo, aterraram em março nos aeroportos nacionais 14,8 mil aeronaves em voos comerciais, um aumento de 250,2% em termos homólogos, período onde foram transportadas cerca de 2,6 milhões de pessoas. Em comparação com março de 2019, registou-se uma variação inferior em 9,8% no número de aeronaves que aterraram.

Já no que respeita ao movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, em março foram movimentadas 18,8 mil toneladas de carga e correio, uma subida de 27% face a março de 2021, e um aumento de 8,7% face aos níveis pré-pandemia de 2019, demonstrando já uma recuperação positiva.

Aeronaves aterradas e passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais:

Fonte: INE

No primeiro trimestre de 2022, foram movimentados 4,5 milhões de passageiros (+465,7%) nos aeroportos nacionais, ou menos 11,9% face ao mesmo período de 2020. O aeroporto de Lisboa movimentou 54,2% desse total, registando um crescimento de 508,7% em termos homólogos. Por sua vez, Faro apresentou o maior acréscimo, com 762 mil passageiros, ou uma subida de 1.284,3%, o mesmo valor de 2020.

Ao considerar o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais no primeiro trimestre de 2022, França continuou a ser o principal país de origem e de destinos dos voos, com um crescimento de 408% nos passageiros desembarcados e 307,6% nos embarcados, em termos homólogos. Na segunda posição ficou o Reino Unido, enquanto Espanha ficou com a terceira posição.

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Emissões de CO2 na União Europeia já superam pré-pandemia

União Europeia emitiu mais toneladas de CO2 e equivalentes (CO2e) no último trimestre do ano passado do que nos mesmos três meses de 2019, antes da pandemia.

As emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera na União Europeia (UE) no último trimestre de 2021 superaram as registadas no mesmo trimestre de 2019, antes da pandemia. A informação foi avançada esta segunda-feira pelo Eurostat.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, foram emitidas para a atmosfera 1.041 milhões de toneladas de CO2 e equivalentes (isto é, outros gases com efeito de estufa, como o metano) entre outubro e dezembro. O valor está “ligeiramente acima” das 1.005 milhões de toneladas emitidas pela UE no último trimestre de 2019.

Emissões totais de CO2e

Fonte: Eurostat

Deste modo, as emissões de gases com efeito de estufa, que contribuem para as alterações climáticas e o aquecimento global, já regressaram a níveis pré-Covid. A recuperação está relacionada com a retoma da atividade económica, depois de a pandemia ter afundado as emissões, por causa dos confinamentos.

Pelo contrário, no terceiro trimestre, as emissões tinham ficado “ligeiramente abaixo” do registado nos mesmos três meses de 2019.

No final do ano passado, os setores económicos que geraram mais emissões na UE foram a habitação (22%), fabricação e fornecimento elétrico (ambos com 21%), agricultura (12%) e transporte e armazenamento (11%).

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Covid foi a segunda principal causa de morte em 2020, depois do AVC

No primeiro ano de pandemia, foram registados 7.125 óbitos por Covid-19 em Portugal, o que representa cerca de 5,8% do total das mortes registadas nesse ano. Foi a 2ª principal causa de morte no país.

Em 2020, foram registados 7.125 óbitos por Covid-19 em Portugal, o que representa cerca de 5,8% do total das mortes registadas nesse ano. Trata-se da segunda principal causa de morte no país, apenas ultrapassada pelos acidentes vasculares cerebrais, segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de mortalidade associada à Covid foi de “69 óbitos por cada 100 mil residentes em Portugal”, sendo que se verificou “mais elevada nos homens (76,4 por 100 mil homens) do que
nas mulheres (62,5 por 100 mil mulheres)”, sinaliza ainda o gabinete de estatísticas.

Contas feitas, dos 7.125 óbitos por Covid-19 registados em Portugal no primeiro ano de pandemia, 3.725 foram homens e 3.400 mulheres. Por outro lado, a idade média dos óbitos foi mais elevada nas mulheres (83,4 anos) do que nos homens (79,9 anos).

Por regiões, a região Norte foi a região com maior taxa de mortalidade por Covid-19, tendo registado 91,5 óbitos por cada 100 mil habitantes, seguida pela Área Metropolitana de Lisboa (71,5 óbitos por 100 mil habitantes). Em contrapartida, a Região Autónoma da Madeira registou a taxa mais baixa (5,9 óbitos por 100 mil habitantes).

No ano completo de 2020, 64% das mortes por Covid-19 (4.558 óbitos) foram registadas em novembro de dezembro, altura em que o país enfrentava a segunda vaga da pandemia, e que levou a uma elevada pressão nos hospitais. A título comparativo, em abril, um mês depois de a pandemia ter chegado a Portugal, esta fasquia situava-se nos 11,9%.

Não obstante, as doenças do aparelho circulatório continuam a ser a maior causa de morte em Portugal, tendo sido registados 34.593 óbitos em Portugal em 2020, o que representa uma subida de 2,9% face a 2019 e 28% do total de óbitos registados nesse ano. “Neste conjunto de doenças, destacaram-se as mortes por acidentes vasculares cerebrais (11.439), com uma subida de 4,2% em relação ao ano anterior”, adianta o INE.

Depois dos acidentes vasculares cerebrais e das mortes por Covid, a doença isquémica do coração foi a terceira principal causa de morte em Portugal em 2020, tendo sido registados 6.838 óbitos pela mesma, seguindo pela pneumonia (4.359), pelo tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (4.318) e pelo enfarte agudo do coração (4.086).

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Economia europeia entra em recessão se cortar gás russo

A Comissão Europeia prevê que a economia entre em recessão este ano se a União Europeia cortar o gás russo. A medida tem sido afastada para já, mas os países estão à procura de alternativas.

A Comissão Europeia acaba de cortar as previsões económicas para a União Europeia em 2022, mas o cenário pode piorar ainda mais caso haja um corte ao gás russo. De acordo com o cenário severo que incorpora essa hipótese, a economia europeia entraria em recessão ao registar taxas negativas em cadeia, ainda que o crescimento anual fosse positivo. Além disso, a taxa de inflação iria acelerar ainda mais do que o previsto atualmente.

Essa possibilidade foi comentada esta segunda-feira na conferência de imprensa de apresentação das previsões de primavera da Comissão Europeia. Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia, admitiu que a recessão poderia ser uma realidade, aumentando o impacto da guerra. Para já, o impacto negativo foi de 1,3 pontos percentuais (diferença do crescimento intra-anual em 2022 entre previsões), levando a um dos cortes de previsões entre exercícios consecutivos.

Para aferir potenciais desvios aos atuais números, a Comissão Europeia desenhou um cenário adverso em que simula um impacto ainda maior do preço da energia e um cenário severo em que há um corte do fornecimento do gás russo. No cenário severo, o crescimento do PIB seria inferior em 2,5 pontos percentuais face ao cenário base (2,7%) e a taxa de inflação seria três pontos percentuais acima (face aos atuais 6,1%).

Fonte: Comissão Europeia

O impacto iria prolongar-se para 2023 com o PIB a ficar um ponto percentual abaixo da atual previsão (2,3%) e a taxa de inflação (2,7%) um ponto percentual acima. Em suma, as “forças estagflacionárias” seriam reforçadas nestes cenários, com a economia a travar ainda mais e a inflação a acelerar novamente.

Fonte: Comissão Europeia

Nestes dois cenários, o crescimento intra-anual estaria em território negativo“, sublinhou Gentiloni. Na prática, isto significa que a economia europeia entraria em recessão — a definição passa por dois trimestres consecutivos de quebra do PIB em cadeia –, apesar de manter um crescimento anual homólogo positivo.

Os peritos europeus explicam que o cenário severo reflete as possibilidades “limitadas” de substituição do gás russo “no curto prazo”. Tal acontece desde logo por causa das dificuldades de logística, em concreto de infraestruturas específicas, para receber gás de outras geografias. Acresce que os países produtores não conseguem aumentar a sua produção ao ritmo necessário para compensar “totalmente” uma paragem das importações com origem na Rússia. “Em resultado disso, um ajustamento no curto prazo a tal grande choque seria extremamente caro“, avisa a Comissão Europeia.

Um dos principais riscos é que, com a duração prolongada deste problema, levantam-se problemas com a espiral de inflação e salários. O efeito de cascata noutros setores intensivos em energia, como é o caso da agricultura ou de certa indústria, também pode vir a aumentar à medida passa cada vez mais tempo.

Apesar de reconhecer a utilidade deste cenário, a equipa da Comissão Europeia avisa que estas estimativas estão sujeitas a um elevado nível de incerteza, principalmente no caso do cenário severo por considerar um corte de energias em precedentes. A grande dúvida está na capacidade de substituição e na rapidez com que a disrupção seria resolvida. Acresce que este corte do gás russo podia criar mais disrupções nas importações de metais, fertilizadores e alimentos. Por fim, os Estados-membros têm diferentes níveis de exposição ao gás russo pelo que o impacto seria bastante diferenciado, pelo menos no início.

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Realizador de TOP Gun Maverick viajou em 5G até Lisboa

  • ECO
  • 16 Maio 2022

Joseph Kosinski foi transportado em holograma de Londres para Lisboa para a apresentação do filme em Portugal.

1500 quilómetros em milissegundos. Foi a velocidade a que a imagem holográfica de Joseph Kosinski, realizador de “Top Gun Maverick” viajou entre Londres e Lisboa, para a apresentação do filme à imprensa, este domingo. Um feito possível graças à rede 5G disponibilizada pela Nos.

A operação, que contou com mais de 100 profissionais, entre equipas técnicas da Nos, Musion, Paramount US e Paramount EMEA, envolveu instalação de uma infraestrutura tecnológica e cénica nestes nos países.

Segundo o comunicado divulgado pela NOS, “as imagens foram captadas com recurso a uma câmara 4K HD e transmitdas de forma instantânea em Portugal, através da rede 5G da Nos. Em Lisboa, a imagem foi transmitida em resolução Full HD 1080, com recurso aos mais sofisticados codecs HD de alta velocidade, cada um capaz de codificar e descodificar 50/60 frames por segundo em menos de 75 milisegundos”.

Ver Joseph Kosinski interagir com uma sala repleta de pessoas e sentir a sua presença como se estivesse realmente aqui, foi absolutamente fascinante. Isto é o verdadeiro poder da tecnologia e é para proporcionar este tipo de experiências que trabalhamos todos os dias”, afirma Jorge Graça, Chief Technology Officer da Nos.

A sequela do filme de 1986 é protagonizada por Tom Cruise, no papel do capitão Peter “Maverick” Mitchell e produzida pela Paramout Pictures. A estreia em Portugal está prevista para 26 de maio.

http://videos.sapo.pt/HJvnOZU4P7zpmR3HqsjZ

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