Turquia quer que Finlândia acabe com embargo de armas para ingressar na NATO

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Ancara aguarda que o governo finlandês acabe com o embargo de armas turcas que tem em vigor. “Esperamos que tal declaração seja feita”, indica o governo turco.

A Turquia quer que a Finlândia declare publicamente que está a suspender o embargo de armas a Ancara para obter a sua aprovação de Ancara para aderir à NATO, disse esta terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros turco.

Mevlut Cavusoglu fez estas declarações aos jornalistas antes da visita do ministro da Defesa da Finlândia, Antti Kaikkonen, que discutirá a candidatura do seu país à Aliança Atlântica com seu homólogo turco, Hulusi Akar, na quinta-feira.

A visita do ministro da Defesa finlandês à Turquia é importante porque ainda não ouvimos uma declaração da Finlândia a dizer que suspenderam o embargo de armas contra nós”, afirmou Cavusoglu. “Esperamos que tal declaração seja feita”, acrescentou.

A Suécia e a Finlândia abandonaram as suas políticas de longa data de não-alinhamento militar e solicitaram adesão à NATO depois de as forças russas invadirem a Ucrânia em fevereiro, com preocupações de que a Rússia pudesse atacar os dois países em seguida.

Mas a Turquia, membro da NATO, tem colocado obstáculos às propostas da Suécia e da Finlândia para ingressar na Aliança, acusando os dois países nórdicos de ignorar as ameaças à Turquia dos militantes curdos e outros grupos que considera terroristas, pressionando-os a reprimir esses grupos.

Ancara também tem pressionado os dois países para suspender a proibição, de facto, da venda de armas para a Turquia. A Suécia anunciou em setembro que estava a remover um embargo de armas que havia imposto a Ancara em 2019, após a operação militar da Turquia contra uma milícia curda na Síria.

Os Parlamentos da Turquia e da Hungria ainda não ratificaram os seus pedidos de ingresso na NATO. Os outros 28 Estados membros da Aliança Atlântica já o fizeram.

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Chineses desembolsam mais 16 milhões para evitar entrada do Estado no Haitong

Grupo chinês comprou os direitos de conversão dos créditos fiscais ao Estado, desembolsando cerca de 16 milhões de euros. Mantém-se assim como acionista único do Haitong Bank.

Para evitar a entrada do Estado no capital do Haitong Bank, o grupo chinês Haitong decidiu avançar para a compra dos direitos de conversão dos ativos por impostos diferidos (DTA) ao Tesouro português, desembolsando mais 16 milhões de euros para continuar a ser o acionista único do banco de investimento.

O Haitong acabou de comprar mais de 3,1 milhões de direitos relativos a DTA registados em 2016 e que iriam dar ao Estado uma participação de quase 2% no Haitong Bank caso os chineses não tivessem exercido o direito de opção durante o período de exercício que terminou a 2 de dezembro.

Em comunicado enviado ao mercado, o Haitong confirma agora que comprou esses direitos e que realizou um aumento de capital para esse efeito: o banco de investimento passou a ter um capital de 863 milhões de euros.

“O aumento do capital social foi realizado na modalidade de incorporação da reserva especial constituída (…) no montante de 15,879 milhões de euros, mediante a emissão de 3.175.884 ações ordinárias, com o valor nominal cinco euros cada, correspondentes ao número de direitos de conversão previamente atribuídos ao Estado Português e adquiridos pela Haitong International Holdings Limited”, informa no documento partilhado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já em julho passado, o grupo chinês havia desembolsado 3,4 milhões para evitar que o Estado entrasse no capital do banco através de um mecanismo que permite aos bancos reclamar créditos fiscais junto da Autoridade Tributária por conta dos prejuízos. Aliás, foi através deste processo dos DTA que o Estado passou a controlar uma participação direta no Novobanco no ano passado, participação essa que aumentou para mais de 5% deste ano, depois de o Fundo de Resolução ter abdicado do exercício de compra dos direitos sobre os quais tinha preferência.

De acordo com o Fisco, o Haitong avançou com vários pedidos de reconhecimento de DTA nos últimos anos: 5,9 milhões (relativo ao período fiscal de 2015), 22,9 milhões (2016), 10,1 milhões (2017), 245 mil euros (2018) e 432 mil euros (2020). Mas o Fisco só validou parte dos montantes pedidos pelo Haitong em cada ano. Em relação a 2016, por exemplo, o montante certificado ascende a 12 milhões, metade do que o banco pediu.

O ex-BESI foi comprado em 2015 pelos chineses do Haitong, por 380 milhões de euros, já depois da medida de resolução aplicada ao BES, em agosto de 2014.

O Haitong fechou o primeiro semestre do ano com prejuízos de 4,5 milhões de euros, depois de ter reportado lucros de três milhões no mesmo período do ano passado, com o banco a apontar a “incerteza económica” como um dos principais fatores para a inversão nos resultados.

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Mais de 100 polícias afastados desde 2019 por violarem Estado de direito

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Entre estes 107, "36 foram demitidos, aposentados compulsivamente e separados do serviço entre maio e novembro deste ano”, precisou o ministro.

O ministro da Administração Interna revelou esta terça-feira que 107 elementos da PSP e da GNR foram demitidos, aposentados compulsivamente e separados do serviço desde 2019 por violarem “valores fundamentais do Estado de direito”.

Numa audição no parlamento sobre o alegado envolvimento de membros da PSP e da GNR em práticas violadoras do Estado de direito, designadamente na difusão de mensagens racistas, xenófobas, misóginas e de incitamento ao ódio, José Luís Carneiro deu conta do “rigor na atuação do comando da GNR e da direção da PSP para monitorizar atitudes e comportamentos lesivos dos valores fundamentais do Estado de direito”.

“Entre 2019 e novembro de 2022 foram demitidos, aposentados compulsivamente e separados do serviço 107 elementos da PSP e da GNR. Entre estes, 36 foram demitidos, aposentados compulsivamente e separados do serviço entre maio e novembro deste ano”, precisou o ministro na audição pedida pelo PCP, BE, PAN e Livre.

José Luís Carneiro garantiu aos deputados que “a Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI), o comando da GNR e a direção da PSP têm vindo a realizar um trabalho sistemático, sério e rigoroso de aperfeiçoamento do recrutamento, formação, informação, sensibilização, monitorização e sancionamento, para prevenir atitudes e comportamentos individuais que atentem contra os valores do Estado de direito democrático”.

O governante avançou também que a formação a desenvolver no próximo ano na vertente criminal será feita por Inspetores da IGAI oriundos da magistratura judicial. A audição ao ministro surge após uma reportagem de um consórcio português de jornalismo de investigação, que inclui jornalistas, advogados e académicos, ter dado conta que alegadamente quase 600 membros da PSP e GNR, a maioria no ativo, usam as redes sociais para violar a lei ao escreverem mensagens racistas e que incitam ao ódio.

Após a divulgação do trabalho jornalístico, o Governo anunciou que a IGAI vai abrir um inquérito a este caso das publicações nas redes sociais, por agentes das forças de segurança, que alegadamente incitam ao ódio e à violência. Também a Procuradoria-Geral da República já anunciou que abriu um inquérito a estas publicações.

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Candidaturas ao apoio para a descarbonização da indústria alargadas até 17 de fevereiro

Até sexta-feira será publicado na página do IAPMEI o formulário eletrónico que permitirá às empresas submeterem a candidatura.

O prazo para as empresas se poderem candidatar aos apoios para a descarbonização da indústria foi alargado para 17 de fevereiro. E, de acordo com as alterações introduzidas na republicação do aviso, as empresas não se podem candidatar para o mesmo estabelecimento, se este já tiver sido alvo de uma candidatura no âmbito da primeira fase deste concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em causa estão 250 milhões de euros em subsídios a fundo perdido que consistem na segunda fase de candidaturas à componente 11 (C11) do PRR que tinham encerrado a 29 de julho. O Executivo na apresentação do Plano Extraordinário de Apoio às Empresas anunciou a abertura de um novo concurso para esta medida que tem uma dotação de 705 milhões de euros. E no início de novembro o aviso foi publicado, numa antecipação face aos prazos inicialmente estimados, mas ainda não há formulários.

Na sexta-feira houve uma republicação do mesmo alterando algumas regras. O prazo de entrega de candidaturas passou de 31 de janeiro de 2023 para 17 de fevereiro. E, até sexta-feira será publicado na página do IAPMEI o formulário eletrónico que permitirá às empresas submeterem a candidatura.

Uma das novidades deste novo concurso foi a introdução de candidaturas simplificadas para os projetos até 200 mil euros, que verão as decisões de apoio atribuídas num prazo de dez dias. Nestes casos, foi acrescentada mais uma simplificação, para as não PME: basta que seja um contabilista certificado e não um ROC a validar a demonstração de capacidade de financiamento da operação, de que não a empresa não está em dificuldades e que os trabalhos relativos ao projeto ou à atividade a desenvolver no âmbito da operação só foram iniciados após a submissão da candidatura ao IAPMEI. A compra de terrenos e os trabalhos preparatórios, como a obtenção de licenças e a realização de estudos, não são considerados início dos trabalhos.

Por outro lado, deixa de ser possível às empresas candidatarem-se nesta segunda fase para o mesmo estabelecimento, caso este tenha sido alvo de uma candidatura na fase anterior. Ou seja, “cada empresa apenas pode apresentar uma candidatura em cada modalidade, devendo cada uma abranger estabelecimentos distintos”, lê-se no novo aviso.

Outra das alterações introduzidas foi ao nível dos cálculos das ponderações a considerar na avaliação dos critérios de seleção para os projetos que não seguem a via simplificada. As mudanças surgem ao nível das emissões e da redução de consumos, sendo que “os dados de consumos evitados previstos devem ser apurados tendo em conta a redução de consumo especifica esperada para os investimentos a realizar no âmbito do projeto, devendo ser confirmados com base nos investimentos efetivamente realizados, devendo este apuramento ser incluído no dossier de candidatura do beneficiário”.

Voucher para Startups limitados

Numa outra componente do PRR (a C16), também foram introduzidas mudanças, nomeadamente ao nível do “Voucher para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais” de modo a limitar as candidaturas.

Assim, “cada candidato apenas pode apresentar uma candidatura” a este apoio ao desenvolvimento de “modelos de negócio, produtos ou serviços digitais com contributo positivo para a transição climática através da elevada eficiência na utilização de recursos, que permitam a redução dos impactos da poluição, que fomentem a economia circular, que constituam novas soluções de produção energética e/ou que se caracterizem pela utilização de Dados Abertos ou de Inteligência Artificial”.

Esta ‘gaveta’ do PRR tem uma dotação de 90 milhões de euros e pretende “criar condições para um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável, indutor de um novo perfil de especialização e internacionalização da nossa economia”.

Por outro lado, são clarificados os tipos de empresas que podem beneficiar deste apoio que é alargado aos setores com maior intensidade de conhecimento.

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Valor aplicado em Certificados de Aforro só em outubro supera total de 2021

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Nos primeiros dez meses deste ano, o montante de poupança aplicado em Certificados de Aforro soma já 4.122 milhões de euros.

Os certificados de aforro (CA) registaram a entrada de 1.487 milhões de euros em novas subscrições durante o mês de outubro, valor que supera as emissões anuais registadas de 2016 a 2021.

A procura por certificados de aforro tem-se intensificado nos últimos meses, refletindo a subida da Euribor a três meses e o consequente aumento da taxa de remuneração dos CA – já que aquele indexante integra a fórmula de cálculo da taxa de juro deste produto de poupança.

De acordo com o boletim estatístico do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, as novas subscrições mensais de CA ultrapassaram em outubro os mil milhões de euros, o que acontece pela primeira vez este ano, fazendo com que o montante de poupança aplicado neste produto some já 4.122 milhões de euros no acumulado dos 10 primeiros meses deste ano. Já as saídas (amortizações) totalizam 570 milhões de euros – das quais 78 aconteceram em outubro.

O montante de poupança aplicado em CA tem vindo a subir de forma consecutiva desde janeiro, mês em que as novas subscrições totalizaram 95 milhões de euros, o valor mensal mais baixo registado este ano.

Os 1.487 milhões de euros em novas subscrições registadas apenas durante o mês de outubro ou os mais de 4.100 milhões de euros aplicados em CA desde o início do ano não têm paralelo com a situação observada ao longo dos últimos anos, sendo necessário recuar a 2015 para encontrar um ano em que este produto atraiu um valor superior a mil milhões de euros.

Segundo os dados estatísticos do IGCP, as emissões de CA totalizaram 1.394 milhões de euros em 2015 – ano em que a Euribor a três meses entrou em terreno negativo. Em 2016 as novas entradas caíram para 785 milhões de euros e, no ano seguinte, o valor continuou a baixar, havendo registo de 540 milhões de euros de novas emissões – cerca de três vezes menos, do que o valor que os aforradores retiraram de CA.

Até 2021, segundo mostram os mesmos dados do IGCP, o valor total anual das novas subscrições ficou sempre abaixo da fasquia dos mil milhões de euros.

A taxa de juro da série de certificados de aforro (CA) atualmente em comercialização (a série E) é determinada mensalmente (no antepenúltimo dia do mês, para vigorar no seguinte), tendo em conta uma fórmula que contempla um prémio de permanência e a média dos valores da Euribor a três meses observados nos 10 ias úteis anteriores.

As regras limitam o prémio de permanência a um máximo de 1% (valor atribuído a partir do 6.º ano da subscrição e até ao fim do prazo), definindo ainda que da fórmula não pode resultar uma taxa base superior a 3,5%.

A taxa de juro bruta para as novas subscrições e capitalizações de CA em dezembro foi fixada em 2,842% (acima dos 2,492% de novembro), valor que deverá manter a procura por este tipo de produto de aforro uma vez que a remuneração supera de forma significativa as taxas de juro que os bancos oferecem atualmente pelos depósitos.

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Público aprova código para combater o plágio

O código foi produzido pela direção do jornal da Sonae, discutido e aprovado pelo conselho de redação e será anexado ao Livro de Estilo e partilhado com todos os jornalistas do Público.

O Público produziu e aprovou um Código de Procedimentos para Situações de Plágio. Em nota da direção divulgada esta terça-feira, o jornal dirigido por Manuel Carvalho explica que duas queixas entregues recentemente ao Provedor do Leitor motivaram a necessidade da produção de um “código de procedimentos com o objetivo de reforçar as regras deontológicas sobre a proteção da propriedade intelectual” e de um “corpo de regras de atuação a observar perante casos de suspeita de plágio que seja previsível, estável e coerente”.

Assim, são cinco as regras que agora se juntam ao Livro de Estilo do jornal e que passam pela comunicação à direção editorial da suspeita de plágio, pelo processo de avaliação dos artigos em causa, que “deverá ser célere, com a duração desejável de 48 horas, podendo prolongar-se até um máximo de 96 horas, se em causa estiver matéria especialmente complexa” e pela notificação do Conselho de Redação.

A direção decidirá então, depois de ouvido o Conselho de Redação, se o processo será arquivado ou enviado para a administração da empresa, “para que esta determine a aplicação de medidas que entenda adequadas, nomeadamente a instauração do competente procedimento disciplinar, nos termos da legislação aplicável”. Neste caso, a existência de um plágio será comunicada detalhadamente aos leitores, à redação e ao provedor do leitor. A direção do Público reforça que “a prática de plágio, para além de consubstanciar um ilícito laboral, poderá igualmente subsumir-se na prática de um crime” e que as consequências podem ir da repreensão ao despedimento sem indemnização ou compensação.

Por plágio, o Público entende “a repetição sequencial de palavras de qualquer texto elaborado ou publicado anteriormente à data do texto sob escrutínio”, sendo que “a apropriação dos conceitos, ideias, opiniões ou de factos atribuíveis a terceiros, mesmo que não seja feita pela cópia de palavras sequenciais ou da transcrição integral de frases, deverá ser ponderada no processo de avaliação editorial”.

O código foi inicialmente produzido pela direção do jornal da Sonae, discutido, melhorado e aprovado pelo Conselho de Redação e será anexado ao Livro de Estilo e partilhado com todos os jornalistas do Público.

Das duas queixas que levaram à produção deste código de procedimentos, refere a nota, uma foi arquivada e outra veio a comprovar-se e determinou “a instauração de um processo disciplinar ao jornalista que a cometeu”. Vítor Belanciano, o jornalista em causa, deixou o Público no dia 21 de outubro.

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Nelson Azevedo reforça a equipa de contencioso da Caiado Guerreiro

O advogado Nelson Azevedo regressa à Caiado Guerreiro após 10 anos em Macau onde exerceu a sua prática no escritório C&C Advogados.

A sociedade de advogados Caiado Guerreiro reforçou a sua equipa de Contencioso e Arbitragem com a integração de Nelson Azevedo. O advogado transita da C&C Advogados, onde se encontrava há 10 anos no escritório em Macau.

“O Nelson Azevedo regressa à Caiado Guerreiro para reforçar uma equipa já extremamente conhecedora, acrescentando ainda mais competência e rigor. Contamos com ele, e com todos os advogados e advogadas que compõem a equipa de Contencioso e Arbitragem, para continuar a prestar o melhor aconselhamento jurídico, acrescentando novas dinâmicas de aprendizagem e trabalho entre todos”, explica João Caiado Guerreiro, managing partner.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Nelson Azevedo tem um vasto currículo e conhecimento nas áreas de contencioso Penal, Civil e Laboral.

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Tripulantes da TAP aprovam greve desta semana e mais cinco dias até final de janeiro

A assembleia geral do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil confirmou a paralisação na quinta e sexta-feira e aprovou mais cinco dias de greve a marcar até fim de janeiro.

A assembleia geral do Sindicato Nacional do Pessoal da Aviação Civil (SNPVAC) confirmou esta manhã a greve dos tripulantes de cabine da TAP nos dias 8 e 9 de dezembro. Será a primeira paralisação dos tripulantes desde dezembro de 2014, quando várias classes profissionais da companhia aérea pararam durante quatro dias.

Os associados do SNPVAC reunidos no Centro de Congressos do Lagoas Park Hotel, em Oeiras, aprovaram a realização da greve na quinta e sexta-feira, conforme esperado. Foi também deliberada “a marcação de um mínimo de cinco dias de greve a realizar até 31 de janeiro em datas definidas pela direção e comunicadas aos associados 24 horas antes da entrada do pré-aviso de greve”.

Na moção aprovada pelos cerca de 600 associados, entre presenças e procurações, a direção do sindicato considera que “a TAP preferiu ‘pagar para ver’ os efeitos da greve ao invés de repor aos tripulantes aquilo que unilateralmente lhes retirou” e “optou por rejeitar a prossecução da paz social, preferindo denegrir reiteradamente os tripulantes de cabine através de comunicações internas e externas”.

O sindicato acusa ainda a gestão da transportadora de “tentar virar tripulantes contra tripulantes, bem como os restantes trabalhadores contra os tripulante”, e de “tentar camuflar os seus erros de gestão tentando culpar os tripulantes pelo estado da companhia”.

A possibilidade de uma paralisação foi aprovada na assembleia de 3 de novembro, com 553 votos a favor, 92 votos contra e sete abstenções. Na mesma reunião ficou também definido que os membros do sindicato voltariam a reunir a 6 de dezembro, “para avaliar a evolução e o impacto das negociações entre o SNPVAC e a TAP”.

Tendo em conta que o diálogo que existiu com a companhia aérea não trouxe uma aproximação suficiente das posições, os tripulantes voltam à greve oito anos depois. No final de dezembro de 2014, uma plataforma de 12 sindicatos convocou quatro dias de paralisação para contestar a reprivatização da companhia aérea, que avançaria no ano seguinte. Na altura, a TAP tinha 130 mil reservas para o período da greve.

Não podemos aceitar como base de negociação um Acordo de Empresa que transforma um tripulante da TAP num tripulante da Ryanair.

Ricardo Penarroias

Presidente do SNPVAC

Desta vez, estão em causa as negociações para um novo Acordo de Empresa que substitua o Acordo de Emergência assinado em 2021 e que instituiu os cortes salariais de 25%. A proposta feita pela companhia aérea para as novas condições laborais foi considerada “inenarrável” pelo sindicato. “Não podemos aceitar como base de negociação um Acordo de Empresa que transforma um tripulante da TAP num tripulante da Ryanair. Há mínimos”, afirmou o presidente, Ricardo Penarroias, após a assembleia geral de dia 3. O SNPVAC defende que o novo acordo “deverá ter por base o atual, com as atualizações impostas por Lei e as necessárias clarificações interpretativas de vários normativos legais”.

A estrutura sindical e a TAP voltaram a reunir a 15 e 16 de novembro para tentar ultrapassar as divergências, tendo a transportadora formalizado uma nova proposta dois dias depois. Segundo o relato feito pelo SNPVAC, em comunicado, a intenção do sindicato era levar a proposta à apreciação dos membros na assembleia geral de hoje, mesmo considerando que ela era “insuficiente”. Já a TAP queria que a reunião tivesse lugar no dia 22, o que não foi aceite pelos tripulantes com o argumento de que não seria estatutariamente possível, interpretação com que a companhia discorda.

Perante o impasse, a TAP apelou, no dia 21, aos passageiros com voos marcados para os dias 8 e 9 para os remarcarem para nova data, através do call center ou das suas agências de viagens. “Apesar de todos os esforços da companhia [aérea] para evitar esta greve, não foi possível chegar a um acordo com o sindicato que representa estes profissionais, ainda que se tenha conseguido alcançar entendimentos sobre várias matérias”, referiu a TAP, em comunicado.

A nossa prioridade é proteger os nossos clientes. Recebemos o pré-aviso de greve na segunda-feira. O sindicato decidiu manter a assembleia geral para dia 6, mas seja qual for a decisão, por causa da dimensão da TAP, será já demasiado tarde.

Christine Ourmières-Widener

CEO da TAP

Dois dias depois, a companhia anunciou o cancelamento de 360 voos. “A nossa prioridade é proteger os nossos clientes. Recebemos o pré-aviso de greve na segunda-feira. O sindicato decidiu manter a assembleia geral para dia 6, mas seja qual for a decisão, por causa da dimensão da TAP, será já demasiado tarde”, afirmou a CEO em conferência de imprensa, justificando a decisão. “Se não tomarmos a ação agora e só depois, terá um impacto enorme nos nossos clientes e não o podemos fazer”, acrescentou.

Na mesma conferência de imprensa, a TAP referiu que os voos para aqueles dias estavam com uma taxa de ocupação média de 60% e que a paralisação afetava 50 mil passageiros. Cerca de 25% dos passageiros já tinha remarcado os voos. O impacto estimado nas receitas era de oito milhões de euros, soma que Christine Ourmières-Widener justificou com as medidas de mitigação entretanto tomadas.

Segundo um acórdão do Tribunal Arbitral, publicado no site do Conselho Económico e Social, terão de ser assegurados serviços mínimos para vários destinos, com diferentes frequências: Ponta Delgada, Terceira, Madeira, Angola, São Paulo, França, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Guiné-Bissau, Moçambique e Cabo Verde. Terão ainda de ser assegurados voos militares, impostos por situações de segurança e emergência e do Estado.

(Notícia atualizada às 15h05 com moção do SNPVAC)

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Israelita Shield capta 20 milhões de investimento. Quer reforçar presença em Portugal

Este valor vem juntar-se aos 15 milhões de dólares conseguidos numa primeira ronda de investimento, conquistada no início de 2022.

A Shield anunciou a conclusão de uma ronda de financiamento Série B no valor de 20 milhões de dólares, liderada pela Macquarie Capital, a que se juntou a UBS através da sua divisão de inovação e investimento UBS Next, a Mindset Ventures e a OurCrowd. Este valor vem juntar-se aos 15 milhões de dólares conseguidos numa primeira ronda de investimento, conquistada no início de 2022. O hub da Shield em Portugal deverá acabar o ano com 20 pessoas.

“O rápido crescimento da Shield, e as necessidades e desafios que o setor financeiro atualmente enfrenta, impulsionaram este novo financiamento. Este novo valor irá beneficiar o centro de investigação e desenvolvimento em Portugal, que, em conjunto com Israel, continuará a assegurar o desenvolvimento da nossa plataforma para os nossos projetos e clientes a nível mundial, continuando a assegurar a inovação e qualidade que nos é reconhecida”, diz Nuno Hortênsio, country manager da Shield Portugal, em comunicado.

Estes fundos irão reforçar a estratégia de internacionalização da Shield para novos mercados, nomeadamente para os Estados Unidos da América, bem como assegurar o investimento e progresso do centro de investigação e desenvolvimento criado este ano em Portugal.

“Estamos entusiasmados por começar a trabalhar com a UBS a vários níveis – enquanto cliente e agora como investidor na nossa última ronda de financiamento”, afirma Shiran Weitzman, CEO e cofundador da Shield. “Esta é mais uma prova de que existe uma necessidade imediata do mercado por uma solução moderna e proativa que potencialize a gestão e monitorização dos diferentes canais de comunicação usados pelo setor financeiro. A Shield está bem posicionada para atender a essa necessidade.”

Ao investimento da UBS juntou-se a Macquarie Capital, o maior investidor da Shield e o principal investidor da ronda de financiamento da Série B, a Mindset Ventures e a OurCrowd. No total, a Shield já conseguiu angariar um total de 35 milhões de dólares em 2022.

“Acreditamos fortemente no valor que a Shield pode trazer para as organizações financeiras e a Macquarie tem o prazer de continuar a apoiar a Shield, pela sua oferta de benefícios reais a uma gama crescente de clientes”, refere David Standen, da Macquarie Capital. “O crescimento impressionante da Shield no ano passado foi impulsionado pela necessidade de uma plataforma tecnológica inovadora que possa ser implementada rapidamente, e nosso mais recente investimento confirma a nossa confiança não só na solução, mas também nos planos de expansão da empresa”, acrescenta.

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Vice-reitor da NOVA apela a maior colaboração entre empresas e universidades

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Pedro Saraiva defende que as pequenas e médias empresas portuguesas precisam das universidades para aumentarem a sua produtividade.

A produtividade de Portugal pode aumentar consideravelmente se se duplicar o número de empresas que colaboram com as universidades, defende o vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa, Pedro Saraiva, que já desempenhou cargo idêntico na Universidade de Coimbra.

De acordo com Pedro Saraiva, que também já foi presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro) e que na quarta-feira irá defender esta tese no encontro “Universidade: Chave para o Futuro”, “Portugal até não compara mal face a outros países se se tiver em consideração as respostas dadas e trabalhadas pela OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]”.

De acordo com estes dados, cerca de 50% das empresas portuguesas produzem inovação, mas onde Portugal baixa é na percentagem de empresas que o fazem em articulação com as universidades, que será menos de 10%.

O encontro “Universidade: Chave para o Futuro” realiza-se no ISCTE, em Lisboa, na quarta-feira. O encontro é organizado pelo ISCTE em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas – CRUP, a Comissão dos 50 anos do 25 de Abril e a RTP, tendo o alto patrocínio da Presidência da República.

O também antigo deputado do PSD notou que as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas precisam das universidades para aumentarem a sua produtividade.

“Este afastamento [entre empresas e universidades] pode ser um dos fatores que ajuda a explicar o recuo de produtividade relativa que Portugal registou nos últimos anos. Esta regressão podia ter sido evitada se, quer do lado das empresas, quer do lado das universidades, tivesse havido vontade de interagir ainda mais, de desatar nós, de investir no trabalho em conjunto”, explicou.

De acordo com Pedro Saraiva, há alguns exemplos muito positivos que sustentam esta sua tese, como o Biocant Park, em Cantanhede, responsável por cerca de 40% do bioempreendedorismo nacional, ou as parcerias da Bosch com a Universidade do Minho, que são traduzidas em 165 milhões de euros em investimentos e 750 postos de trabalho.

O Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, ou o recente reconhecimento da Universidade Nova de Lisboa enquanto “Young Entrepreneurial University of the Year” também surgem nos destaques de Saraiva.

Para este professor catedrático, “nestes últimos 50 anos houve imenso progresso feito no modo como a sociedade e as universidades se interligam”. “Mas importa agora dar novos passos de aprofundamento e evolução nos modos de relacionamento entre universidades, empresas e outras organizações”, sustentou.

Pedro Saraiva está presente no painel com o tema “Articulação entre a Produção de Conhecimento, a sua Difusão e Transferência para a Sociedade”.

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Efacec tem oito interessados na reprivatização. Há candidatos nacionais e estrangeiros

O prazo para a entrega de propostas ao processo de reprivatização da Efacec terminou na segunda-feira às 17h00. A Parpública anunciou que recebeu oito propostas para comprar a empresa.

Há oito interessados na reprivatização da Efacec, nacionais e estrangeiros, de acordo com a Parpública.

“A Parpública recebeu, no prazo estabelecido, manifestações de interesse por parte de oito entidades nacionais e estrangeiras”, refere o comunicado da entidade pública. “Efetuada que seja a pré-seleção nos termos previstos no Caderno de Encargos anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.o 107-A/2022, de 21 de novembro, dar-se-á início à primeira fase com vista à apresentação pelos potenciais interessados pré-selecionados de propostas vinculativas”, acrescenta a nota.

Os potenciais candidatos à reprivatização da empresa, que já pertenceu a Isabel dos Santos, tinham de enviar as manifestações de interesse à Parpública até às 17h00 de segunda-feira, depois do fracasso da venda ao grupo DST.

O hiato entre o fim do prazo e o anúncio do resultado desta nova fase de reprivatização é justificado pela necessidade de verificar se as propostas recebidas estavam em conformidade com os requisitos definidos.

Esta nova fase justifica-se porque a venda ao grupo DST falhou já que não se verificaram “todas as condições necessárias à concretização” do acordo de alienação. O ponto final neste capítulo foi anunciado pelo Executivo a 28 de outubro.

O novo caderno de encargos, aprovado em Conselho de Ministros a 21 de novembro, encarregou a Parpública a adotar “medidas de reestruturação” para manter a empresa em funcionamento, enquanto é dado início a um novo processo de reprivatização. O objetivo é “manter o valor operacional do grupo e que permitam viabilizar condições” para a sua venda.

A entidade pública, que é a principal acionista depois da nacionalização de 71,73% da Efacec, deve dotar as empresas “dos respetivos meios financeiros em consonância com a informação” que a própria Parpública apresentou ao Estado. Uma informação que, no entanto, não foi partilhada com os potenciais interessados no processo de reprivatização, tal como o ECO avançou.

De acordo com o novo caderno de encargos o processo de venda vai ser mais curto já que apenas são admitidas duas fases, e não três como anteriormente.

A primeira fase corresponde à entrega de propostas vinculativas. Mas poderá haver uma segunda fase “correspondente à entrega de propostas melhoradas, no seguimento de um período de negociação, nos termos a definir pelo Conselho de Ministros”.

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Inflação dos produtos alimentares na OCDE nos 16,1% em outubro, máximo desde 1974

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Turquia (99%), Hungria (42,9%), Lituânia (33,7%), Letónia (29,5%) e Estónia (28%) e Colômbia (27%) foram os seis membros da OCDE onde inflação dos produtos alimentares mais aumentou.

A inflação homóloga dos produtos alimentares no conjunto da OCDE atingiu 16,1% em outubro, mais oito décimas de ponto percentual do que em setembro e o nível mais alto desde maio de 1974, foi anunciado nesta terça-feira.

Em outubro, os preços dos alimentos aceleraram em 33 dos 38 países membros, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num comunicado hoje divulgado.

Em termos homólogos, o aumento foi particularmente acentuado na Turquia (99%), Hungria (42,9%), três repúblicas bálticas – Lituânia (33,7%), Letónia (29,5%) e Estónia (28%) – e Colômbia (27%).

No conjunto da zona euro, o aumento foi um pouco mais moderado (15,5%) e Espanha esteve muito próxima daquela média (15,4%).

Como resultado do aumento dos preços dos alimentos em outubro, a inflação global na OCDE atingiu 10,7%, mais duas décimas de ponto percentual do que em setembro.

Em outubro, 18 dos países membros tinham uma inflação homóloga de dois dígitos e mais uma vez a Turquia estava na liderança com uma taxa de 85,5%, seguida pelas três repúblicas bálticas com taxas acima dos 20%.

Apenas países fora da Europa (como Japão, Coreia do Sul, Austrália, México e Estados Unidos), que são menos afetados pela crise energética resultante da guerra na Ucrânia, bem como França (6,2%), Luxemburgo (6,9%) e Suíça (3%) ficaram abaixo da média.

O aumento dos preços da energia abrandou globalmente na OCDE em outubro, com um crescimento homólogo de 28,1% em comparação com 28,8% em setembro.

No entanto, o aumento homólogo dos preços da energia foi superior a 10% em 35 países membros, com o México (3,2%), Israel (5,5%) e Espanha (8%) a escaparem a esta regra.

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