ANA prevê 28 voos cancelados hoje no aeroporto de Lisboa

Fonte oficial da ANA Portugal adianta ao ECO que está previsto o cancelamento de 16 voos de chegada e 12 voos de partida no Aeroporto Humberto Delgado.

Continuam os atrasos e cancelamentos de voos nos aeroportos e, para esta terça-feira, só no aeroporto de Lisboa, está previsto o cancelamento de 28 voos, de acordo com a informação adiantada ao ECO por fonte oficial da ANA – Aeroportos de Portugal.

Das quase três dezenas de voos que não se irão realizar, 16 dizem respeito a voos de chegada a Lisboa e 12 a voos com saída da capital, adiantou a mesma fonte da concessionária.

A situação nos aeroportos nacionais nos últimos dias tem sido de sucessivos atrasos e cancelamentos de voos, com o próprio Governo a reconhecer que existe um problema. Numa carta de resposta à Deco, o ministro das Infraestruturas diz que o Executivo está em “contacto permanente” com a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e com a ANA para tomar as medidas necessárias para melhorar as condições oferecidas aos passageiros.

A CEO da TAP afirmou esta segunda-feira que as dificuldades das companhias aéreas e do handling nos aeroportos vão persistir nas próximas semanas, “face à crise que o transporte aéreo atravessa”, “fruto do aumento regular das viagens de lazer e de negócios”.

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Os benefícios da Mindera que dão que falar

  • BRANDS' ECO
  • 5 Julho 2022

A cultura de self organization é um dos grandes atrativos da Mindera. Como reflexo disso são os nossos benefícios pensados em promover o bem-estar e o envolvimento dos nossos Minders.

Muitos procuram a Mindera sem saber da flexibilidade de horários, férias ilimitadas, da possibilidade de participação nas mais variadas tomadas de decisão da empresa e da autonomia que temos para decidir criar algo e sentir o seu impacto no dia-a-dia.

Aqui a palavra chave é autonomia. Desde a liberdade de escolha do próprio computador, que depois de alguns anos pode ser adquirido por um preço simbólico, até decidir os dias que trabalhamos no escritório ou a quantidade de férias que usamos, a decisão cabe sempre a cada um de nós, apenas tendo o cuidado de alinhar com a nossa equipa.

A maior parte dos benefícios que temos na Mindera estão pensados para promover o bem estar pessoal e familiar, pois sabemos o quão importante é o work/life balance. Entre os benefícios estão o seguro de saúde para os minders e para os seus filhos e/ou dependentes, com uma alargada cobertura médica. No entanto, sentimos a importância crescente da saúde mental e, por isso, corremos atrás de melhores soluções.

Estabelecemos diversos protocolos com clínicas de psicólogos e psiquiatras onde parte do custo é suportado pela Mindera e o restante, o equivalente ao que pagamos numa consulta de especialidade através do seguro de saúde, pelo Minder.

Pensando também nos nossos mini-minders, temos mensalmente tickets de infância para filhos e/ou dependentes até 7 anos de idade.

A flexibilidade de horários e a possibilidade de ter férias ilimitadas, são outros dos benefícios que estão centrados no bem estar dos minders. O facto de podermos ajustar o nosso tempo de trabalho com as nossas necessidades individuais, ajuda a que o dia-a-dia de todos corra melhor! Estamos habituados a partilhar que vamos estar ausentes, seja porque vamos buscar os filhos à escola, seja porque vamos passear os cães, entre outras coisas, e sentimos que ter essa abertura faz com que exista sempre uma grande ligação entre todos na Mindera, mesmo na hora de sair. Não há necessidade de esconder, todos temos vidas pessoais e poder integrá-las, sem problema, no nosso dia-a-dia, é algo que todos valorizamos. Quanto às férias ilimitadas, adicionalmente aos 25 dias de férias mínimas que temos, o único limite é só o do bom senso. Perceber as necessidades individuais, coordenar com a equipa e gerir o impacto no negócio são os elementos que nos ajudam na tomada de decisão.

A liberdade de podermos trabalhar onde queremos sempre foi um dos benefícios da Mindera e tornou-se ainda mais forte com a pandemia. Se já antes tínhamos um hotspot com internet ilimitada para usarmos para o que queríamos, até para trabalhar em qualquer parte do país, agora temos ainda a possibilidade de mudar para teletrabalho definitivamente ou conjugar com a vinda ocasional ao escritório, se assim o preferirmos. Muitos de nós optámos pelo teletrabalho, e para isso temos ajuda com todo o equipamento necessário: Uma secretária? Ok! Uma cadeira confortável? Já vai a caminho!

Apesar do set up remoto de muitos nós, encontramos sempre momentos de convívio, seja em beer fridays, nas festas de aniversário, porco no espeto (com opções vegetarianas à mistura) ou qualquer outro evento que algum minder se junte a outras pessoas para organizar em qualquer localização. As viagens anuais da Mindera que são abertas para todos os Minders. As viagens são três, por agora: neve, surf e aventura. E assim cada um pode escolher a viagem com a qual mais se identifica. São dois a três dias de diversão pura. O melhor é que é totalmente organizada pelos Minders e, por isso, há sempre a possibilidade de inovarmos e criar novas viagens… City break, here we go!

Se optarmos por trabalhar no escritório, para além das salas confortáveis temos ainda água, café (que nunca nos falte!), fruta, pão fresco todos os dias e a possibilidade de participar na decisão do que será comprado semanalmente, para garantir que temos sempre manteiga de amendoim crunchy, cidra, cerveja ou sumo para um final de tarde.

Um outro processo interessante é a revisão salarial, três vezes ao ano abrimos um ciclo salarial, onde todos os Minders podem propor um valor de aumento para si mesmos ou incentivar um colega a fazê-lo. De destacar que este modelo agora usado foi construído em conjunto por todos os que se quiseram envolver. Depois das propostas salariais, existe um momento de comparação entre colegas e um sense check final para finalizar o processo. Claro que o modelo não é perfeito, mas é algo que nos orgulhamos e a todo o momento procuramos fazer melhorias e ajustes.

Por fim, e como gostamos de partilhar tudo que fazemos, anualmente, sempre que possível, é distribuído pelos Minders uma parte do lucro anual da empresa. Adicionalmente, em Março de 2021 fomos alvo de investimento externo e também aqui foi aplicado o princípio de partilha de resultados por todos: nos dois últimos anos distribuímos cerca de 4 milhões de euros por todos os Minders como resultado desta operação. No futuro, qualquer lucro financeiro que advenha de possíveis investimentos, beneficiará também todos os Minders. A Mindera é feita por todos nós, individualmente e coletivamente, e este é o formato que gostamos de seguir.

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Taxa de poupança das famílias na Zona Euro cresce para 15% no primeiro trimestre

Aumento de 1,9% do consumo leva a crescimento da taxa de poupança das famílias na Zona Euro para os 15%. Taxa de investimento das famílias na Zona Euro também aumenta para 10,2% no primeiro trimestre.

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro cresceu para 15% no primeiro trimestre de 2022, o que compara com os 14,1% do último trimestre de 2021, avançou esta terça-feira o Eurostat.

A impulsionar a poupança das famílias europeias está o crescimento de 1,9% do consumo em contraste com o aumento de 2,9% registado no rendimento bruto familiar disponível.

Segundo o gabinete de informação estatística, a taxa de investimento das famílias na Zona Euro também aumentou de 9,8% para 10,2% no primeiro trimestre de 2022, um valor máximo desde o primeiro trimestre de 2009.

Esta subida de 0,4 pontos percentuais (p.p.) é justificada pelo avanço de 6,9% na formação bruta de capital fixo, um valor acima do aumento de 2,9% no rendimento bruto disponível.

Taxa de poupança das famílias na Zona Euro (ajustada sazonalmente):

Fonte: Eurostat

Já a margem de lucro das empresas não financeiras na Zona Euro caiu de 40,8% para os 39,2% no primeiro trimestre de 2022. Esta evolução, por sua vez, deve-se a um aumento do valor acrescentado bruto (1,2%) a um ritmo mais lento face à subida da remuneração dos trabalhadores (3,8%), incluindo impostos e excluindo subsídios à produção.

Em paralelo, também a taxa de investimento empresarial na Zona Euro aumentou no primeiro trimestre de 2022, para os 24,2%, contra 23,8% no trimestre anterior.

Margem de lucro das empresas não financeiras na Zona Euro (ajustada sazonalmente)

Fonte: Eurostat

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Preço do gás subiu 700% num ano. Carvão entra cada vez mais na Europa

  • Capital Verde
  • 5 Julho 2022

Perante a redução do fluxo de gás oriundo da Rússia para a Europa, a procura por carvão aumentou nos últimos meses. Só na Europa, o preço do gás disparou em 700%, estima a Bloomberg.

Numa altura em que o bloco europeu procura tornar-se energeticamente independente da Rússia, os dados indicam que a procura por combustíveis alternativos, como o carvão, tem vindo a aumentar nos últimos meses. Já o preço do gás continua a disparar.

Segundo uma análise da Bloomberg, divulgada esta terça-feira, considerando todas os episódios que pressionaram o gás no último ano – a pandemia da covid-19, a invasão da Ucrânia, ou o incêndio no terminal de GNL, no Texas – estima-se que o preço tenha aumentado na Europa em cerca de 700%. A pouca capacidade de resposta fazem com que o gás natural rivalize com o petróleo como um combustível que desempenha um papel na geopolítica.

O contrato Dutch TTF Gas para entrega em agosto estava a valorizar mais de 7% pelas 11 horas desta terça-feira, depois nesta segunda-feira ter subido para máximos desde as primeiras semanas após invasão da Ucrânia.

O aumento da procura também se reflete no carvão. De acordo com os dados da Kpler, empresa de análise de dados, e citados pela Bloomberg, as importações de carvão que chegaram os portos de Antuérpia, Roterdão e Amesterdão (uma rota que funciona como um centro de transporte de energia e commodities), só no primeiro semestre deste ano, subiram 35% para 26,9 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados revelam também que a 29 de junho, circulavam naquela rota 71 navios de mercadoria, o triplo da média dos últimos cinco anos para esta época do ano, cerca de 24 navios.

Grande parte do aumento da procura de gás e carvão, terá sido motivada pela redução do fluxo de abastecimento de gás para a Europa proveniente da Rússia. A decisão de comprometer os stocks de gás no bloco europeu por parte do Kremlin, levou a que alguns países recorressem à reabertura de centrais a carvão para a produção de eletricidade. Em Portugal, o Governo e as energéticas já frisaram que essa medida não será necessária.

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Arábia Saudita preside grupo de ajuda humanitária da ONU até 2023

  • Servimedia
  • 5 Julho 2022

O Grupo de Apoio de Doadores para o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU vai ser presidido pela Arábia Saudita até junho de 2023.

A Arábia Saudita começou, este mês, a presidir o Grupo de Apoio de Doadores para o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários e vai manter esta posição até junho do próximo ano, noticia a Servimedia.

As prioridades da Arábia Saudita durante a sua presidência incluem trabalhar para alargar a base de doadores e a integração de novos parceiros, reforçar a coordenação, a resposta humanitária e a prestação de ajuda às pessoas necessitadas, e intensificar a cooperação com os doadores e o gabinete da ONU.

Entre o apoio destacado pela Arábia Saudita ao Grupo de Doadores em Apoio ao Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, o Reino Saudita salienta que este grupo inclui mais de 156 países com um total de 96 mil milhões de dólares e ajuda humanitária que engloba mais de 84 países em desenvolvimento.

De acordo com a Plataforma de Monitorização da ONU, a Arábia Saudita ocupava, em 2021, o terceiro lugar mundial em ajuda humanitária, o que já demonstra o interesse do país em prestar auxílio aos mais necessitados e acaba, também, por justificar a escolha do mesmo para esta presidência.

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) está mandatado para coordenar a ação humanitária e assegurar que as pessoas afetadas por crises recebam a assistência e proteção necessárias. As ações do OCHA visam alcançar uma resposta eficaz e eficiente através das cinco funções centrais da organização: coordenação, advocacia, desenvolvimento de políticas, financiamento humanitário, e gestão da informação.

O Grupo de Apoio aos Doadores do OCHA (ODSG) é a principal plataforma de interação entre a agência da ONU e os seus doadores, e serve como conselho consultivo sobre questões de política, gestão e financiamento. É também um mecanismo de responsabilização, partilha de informação e consulta sobre as prioridades da OCHA.

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Rodrigo Vasques Jorge torna-se country leader da Oracle para Portugal

O novo responsável pelo mercado português já tinha liderado uma equipa de vendas da Oracle como senior sales manager, e mais recentemente, assumido a função de technology country leader.

A Oracle nomeou Rodrigo Vasques Jorge como country leader da marca para Portugal. Com um percurso profissional de mais de duas décadas no setor da tecnologia, o responsável pelo mercado português já tinha liderado uma equipa de vendas da Oracle como senior sales manager e, mais recentemente, em 2019, assumido a função de technology country leader.

“É com enorme orgulho, motivação e sentido de responsabilidade que encaro este novo desafio na Oracle. Portugal está perante uma transformação digital, e a Oracle pretende acompanhar as organizações dos sectores público e privado ao longo do seu trajeto de modernização e digitalização dos serviços. A nossa prioridade será mantermo-nos alinhados nas suas estratégias de negócio para que a Oracle Portugal continue a liderar e a ser uma referência no mercado nacional”, afirma Rodrigo Vasques Jorge, em comunicado.

Após o último ano, em que registou um crescimento de 7%, a Oracle pretende elevar a sua qualidade e experiência ao apostar num novo country leader que, sempre atento às necessidades do mercado nacional, promete transportar a marca a outro patamar.

Com mais de 25 anos de experiência profissional, Rodrigo Vasques Jorge assumiu ao longo da sua carreira diversas funções, somando ao seu currículo a passagem por empresas como a IBM e Informix, antes de ingressar na Oracle, em 2009, como account manager. Seis anos mais tarde surgiu a oportunidade de liderar uma equipa de vendas como senior sales manager, e, em 2019, assumiu a função de technology country leader.

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Inflação na OCDE acelera para 9,6% em maio, um máximo em 34 anos

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

A taxa de inflação nos países da OCDE acelerou para 9,6% em maio, face ao mesmo mês de 2021, o valor mais alto desde 1988. Aumento é justificado pela subida dos preços da energia e dos alimentos.

A inflação nos países da OCDE continuou a subir em maio, ao avançar para 9,6% face ao mesmo mês de 2021, o valor mais alto desde agosto de 1988, anunciou esta terça-feira a organização.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que a inflação homóloga em maio foi superior em quatro décimas de ponto percentual face à registada em abril (9,2%) e que esta subida se deveu principalmente ao aumento dos preços da energia e dos alimentos.

Os preços da energia subiram 35,4% em maio face ao mesmo mês de 2021 no conjunto dos membros da OCDE, enquanto os preços dos alimentos subiram 12,6%.

Excluindo tanto os preços da energia como os dos alimentos, a inflação homóloga na OCDE foi de 6,4% em maio.

A inflação na Zona Euro foi de 8,1% em maio e nos países do G7 atingiu 7,5%. Entre os países do G7, a taxa de inflação nos EUA foi de 8,6% e aumentos menores foram verificados no Reino Unido (7,9%), Alemanha (7,9%), Canadá (7,7%), Itália (6,8%%), França (5,2%) e Japão (2,5%).

Dez países da OCDE registaram uma inflação homóloga de dois dígitos em maio, liderados pela Turquia (73,5%).

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Reclamações com energia aumentam 10,5% no primeiro trimestre. Setor elétrico continua a ser o mais reclamado

Nos primeiros três meses do ano, a ERSE recebeu mais de 7.500 reclamações e mais de 300 pedidos de informação. Em ambos os casos, setor elétrico foi o mais procurado.

As reclamações e os pedidos de informação relacionados com o setor energético aumentaram em 10,5% entre janeiro e março deste ano, quando comparado com os três meses anteriores.

De acordo com os dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta terça-feira, foram recebidas um total 7.586 reclamações no primeiro trimestre, sendo que março foi o período com mais queixas (2.594). Apesar deste aumento, o regulador informa que ainda se encontra longe do pico de reclamações registado no segundo trimestre de 2021, altura em que foram contabilizadas 8.758 queixas.

Segundo o boletim, o setor elétrico continuou a ser o mais reclamado no primeiro trimestre, tendo sido contabilizadas 5.322 contestações, seguindo-lhe o fornecimento dual, isto é, eletricidade e gás natural, que contabilizou 993 queixas. Na nota, a ERSE explica que “tendo em consideração o número de clientes, o fornecimento dual apresenta um indicador ligeiramente superior ao do setor elétrico, ainda que não se disponha de informação suficiente para avaliarmos se o cliente dual focou a sua reclamação mais sobre o setor elétrico ou do gás natural ou sobre ambos”.

Quanto às reclamações com o gás natural, estas totalizaram 490, enquanto as queixas relacionadas com o gás de petróleo liquefeito (GLP) situaram-se em 114.

O índice de reclamações por mil clientes no primeiro trimestre cifrou-se em 0,1 no setor elétrico, em 0,08 no gás natural e em 0,11 no fornecimento dual.

A contratação (31%), faturação (19%) e a medição (9%) foram os principais motivos que levam ao consumidor a apresentar uma queixa, principalmente, na eletricidade e no gás natural, informa a ERSE. Na mesma nota, acrescenta que a parcela referente a “outros” (43%) “engloba um conjunto de temas individualmente menos reclamados, incluindo, por exemplo, as interrupções do fornecimento, as leituras ou a mobilidade elétrica”.

Setor elétrico também suscita mais dúvidas entre consumidores

Em linha com o aumento das reclamações, subiram também os pedidos de informação (46,4%) quando comprado com os três meses anteriores, para um total de 593. Nesse período, o setor elétrico foi igualmente aquele em que os consumidores mais pediram por esclarecimentos.

Ao todo, no primeiro trimestre de 2022, a ERSE recebeu 349 pedidos de informação sobre o setor elétrico, 68 sobre o fornecimento dual e 37 relativos ao setor do gás natural, entre outros. E tal como nas reclamações, também os temas relacionados com faturação (18%), contratação (9%) e tarifas e preços (13%) foram que suscitam mais questões por parte dos consumidores de energia.

No mesmo boletim, o regulador explica que o aumento do número de pedidos de informação deveu-se à alteração de alguns procedimentos e o sistema informático de suporte ao tratamento de requerimentos.

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Capgemini “estaciona” Mobility Lab em Gaia com 350 empregos

Multinacional abre centro de I&D com vista para o Douro para tornar Portugal "referência mundial na condução autónoma segura e transporte sustentável”. Avança investimento de 50 milhões na Route 25.

Está instalado em Vila Nova de Gaia, chama-se Mobility Lab e é o mais recente laboratório de investigação e desenvolvimento (I&D) da gigante tecnológica Capgemini. Dedicado à estratégia de mobilidade sustentável e inteligente, este novo centro de engenharia arranca com uma equipa de mais de 350 profissionais e conta chegar a um total de 700 novos empregos até 2025.

Fornecedora de soluções de software para clientes internacionais como a BMW, Volkswagen, Renault, Bosch, Continental ou Panasonic Automotive, o grupo de origem francesa avança com este novo investimento, que não quis contabilizar, para “alavancar a posição de Portugal no topo da cadeia de valor da mobilidade sustentável e transformar o país numa referência na condução autónoma segura e do transporte sustentável à escala mundial”.

Fonte oficial indicou ao ECO que nesta escolha do distrito do Porto (onde já tinha escritórios) para instalar este primeiro hub de mobilidade da Capgemini em Portugal, também considerou “a presença de várias universidades na periferia – Aveiro, Braga, Porto – e o forte talento na região”. “A aposta nesta zona foi natural”, acrescentou. A empresa calcula que esta área de negócio para a indústria automóvel em Portugal gera um volume de negócios anual superior a 25 milhões de euros e tem um potencial de crescimento de 20% ao ano.

“O Mobility Lab surge no âmbito da revolução que a indústria automóvel está a viver desde o início deste século com a explosão das tecnologias móveis, o crescimento da conectividade e a emergência das novas tecnologias como a inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT), bem como o surgimento dos smart cars. Este novo centro reforça o compromisso da Capgemini Portugal com o desenvolvimento das competências da sua equipa portuguesa na área do software para a indústria automóvel”, sublinhou Bruno Coelho, membro do comité executivo e responsável pela área de I&D da Capgemini Engineering.

Situado na Rua de Serpa Pinto 44, mesmo em frente ao rio Douro, no espaço inaugurado esta terça-feira vão ser testadas novas soluções em ambiente de I&D, que depois podem ser aplicadas a projetos concretos. Entre essas aplicações de software para a indústria automóvel que estão a ser desenvolvidas destacam-se, por exemplo, soluções de condução autónoma, de conectividade e ligação à cloud, ou de verificação e validação automáticas com recurso a inteligência artificial.

Este novo centro reforça o compromisso da Capgemini Portugal com o desenvolvimento das competências da sua equipa portuguesa na área do software para a indústria automóvel.

Bruno Coelho

Membro do comité executivo da Capgemini Engineering

Este projeto, sublinhou Bruno Coelho, “vem reforçar o trabalho que [tem] vindo a desenvolver nos últimos anos para apoiar os clientes da área automóvel na sua transformação digital através da criação de software para veículos e cloud, acompanhando todo o ciclo de desenvolvimento das soluções, que se inicia com a definição dos requisitos e da arquitetura e que se estende até aos processos de validação dos sistemas”.

Além da estrutura agora reforçada no Porto, a Capgemini tem escritórios em Lisboa – onde tem uma área dedicada às tecnologias Quantum –, em Évora e no Fundão, em que explora o 5G Lab. Através da submarca Capgemini Engineering, o grupo fundado há 55 anos, que faturou 18 mil milhões de euros em 2021 e que emprega mais de 325 mil pessoas em 50 países, já abriu o processo de recrutamento em Portugal para captar mais 200 profissionais altamente qualificados para reforçar esta equipa dedicada ao setor automóvel.

Investimento de 50 milhões na Route 25

Por outro lado, no âmbito de uma iniciativa apoiada por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Capgemini viu recentemente aprovado o projeto Route 25, em que assume funções de coordenação e liderança. Representa um investimento de 50 milhões de euros e a criação de mais 1.000 novos postos de trabalho em Portugal.

Nas métricas inscritas na candidatura, adianta a fornecedora de serviços de consultoria, tecnologia e outsourcing, está previsto que este projeto venha a gerar um volume de negócios de mais de 100 milhões de euros. E envolve o desenvolvimento e lançamento de mais de 50 novos produtos, processos e serviços que deverão contribuir para reduzir em 85% as emissões de CO2 e para diminuir o número de acidentes em 30%.

Ainda segundo a informação partilhada esta manhã pelo grupo de origem francesa, com sede em Paris, o Route 25 vai “contribuir para (…) posicionar Portugal como um país de referência na condução autónoma segura, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento de tecnologias de transporte sustentáveis alinhadas com a estratégia europeia CCAM – Cooperative, connected and automated mobility.

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Crédito à habitação sobe em maio para 1.519 milhões apesar do disparo dos juros

Subida dos juros não assusta famílias, que pediram em maio mais de 1.500 milhões de euros aos bancos para comprarem casa.

Faça aqui a sua simulação

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o artigo no browser.

Apesar da subida dos juros, o crédito para a compra de habitação continua a aumentar de forma significativa. Em maio, os bancos concederam 1.519 milhões de euros às famílias para a aquisição de casa, o que representa uma subida de 15% em termos homólogos e em relação ao mês anterior.

O Banco de Portugal adianta que os financiamentos para a compra de casa aumentaram num mês em que a taxa de juro média das novas operações disparou para 1,26%, o valor mais elevado desde julho de 2019. Em dezembro de 2021, a taxa de juro média estava nos 0,83%.

Desde o início do ano que as famílias estão a sentir um agravamento da prestação da casa, fruto da subida das taxas Euribor devido às perspetivas de o Banco Central Europeu (BCE) começar a subir as taxas de juro na Zona Euro para controlar a inflação. Essas perspetivas vão se materializar já na reunião do BCE de 21 de julho, em que será anunciada uma subida das taxas de referência em 25 pontos base, o primeiro aumento em mais de uma década.

Ao agravar as taxas, o BCE aumenta o preço do dinheiro (e dos empréstimos) no sentido de resfriar a economia e assim aliviar as pressões inflacionistas que se acentuaram com a guerra da Rússia na Ucrânia.

Empréstimos da casa mantém-se a subir

Fonte: Banco de Portugal

Têm-se multiplicado os alertas para as famílias monitorizarem de perto a sua situação financeira para evitar problemas no pagamento das prestações da casa aos bancos, isto quando já estão a sentir um forte agravamento do custo de vida. Em junho, a taxa de inflação acelerou para os 8,6%.

Face à perspetiva de subida dos juros pelo BCE, os bancos têm acenado com a fixação da taxa de juro do empréstimo. Os dados do Banco de Portugal mostram que os portugueses continuam a preferir taxa variável: 35% do montante dos novos empréstimos concedidos desde o início do ano teve taxa fixa inicial com prazo de mais de um ano. Outros 65% tiveram prazo de fixação inicial da taxa até um ano, com a média do juro a situar-se nos 0,74%. “O elevado peso deste segmento tem contribuído para a reduzida taxa de juro dos novos empréstimos à habitação em Portugal”, considera o Banco de Portugal.

Repartição dos novos empréstimos à habitação por prazo de fixação inicial da taxa entre dezembro de 2021 e maio de 2022

Fonte: Banco de Portugal

No total, os bancos financiaram as famílias em 2.130 milhões de euros no mês de maio. Além dos 1.519 milhões para a casa, os particulares também pediram 551 milhões de euros para a finalidade de consumo e 227 milhões de euros para outros fins.

Em relação às empresas, o montante de novos empréstimos aumentou 22% em maio, ascendendo a 2.130 milhões de euros. “Este aumento verificou-se tanto nos empréstimos até 1 milhão de euros como nos empréstimos acima de 1 milhão de euros, que totalizaram, respetivamente, 1200 e 930 milhões de euros”, revela a instituição.

(Notícia atualizada às 12h02)

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Custos de construção de casa nova desaceleram pela primeira vez desde dezembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Julho 2022

Construir casa estava 13,5% mais caro em maio do que há um ano, mas o ritmo de crescimento desacelerou face a abril. É a primeira vez desde dezembro de 2021 que os preços recuam.

Os custos de construção de habitação nova continuam elevados, mas o índice desacelerou em maio face ao mês anterior. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento dos preços foi de 13,5% em maio, em termos homólogos, correspondendo a um recuo no ritmo de crescimento de 0,7 pontos percentuais em relação a abril.

A última vez que os preços de construção de habitação nova abrandaram foi em dezembro do ano passado, o que pode indicar que a inflação, que tem disparado até chegar a 8,7% em junho — o valor mais elevado desde 1992 –, pode estar a atingir o seu pico.

Tal como tem acontecido nos últimos meses, este desempenho deve-se, sobretudo, à subida do preço dos materiais e do custo da mão-de-obra. As duas componentes tiveram variações homólogas de 18,7% e 6,1%, respetivamente, mas, no caso dos materiais de construção, os preços desaceleraram 1,8 pontos percentuais em comparação com o mês anterior.

Com um peso global de 10,9 pontos percentuais no cálculo do índice, também um decréscimo face a abril, os materiais que mais contribuíram para esta evolução são os produtos cerâmicos, que tiveram crescimentos homólogos acima dos 70%. Os aços, o gasóleo, as obras de carpintaria e os aglomerados e ladrilhos de cortiça estão mais de 30% mais caros do que há um ano.

Já a mão-de-obra aumentou a sua contribuição para o cálculo dos custos de construção de habitação nova: de 2,3 pontos percentuais em abril, passou a representar 2,6 pontos percentuais do índice em maio.

Ainda de acordo com o INE, a taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi de 0,6% em maio, enquanto o custo dos materiais subiu 0,4% e o custo da mão-de-obra aumentou 0,9%.

(Notícia atualizada às 12h08 com mais informação)

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Conversas de Praia 2T #4:Comunicação Empresarial – novos formatos e a jornada do cliente

  • ECO + WYgroup
  • 5 Julho 2022

O que mudou e o que vai mudar na Comunicação empresarial, quais as pontes que têm de ser construídas com outras áreas e disciplinas e o que está a ser feito para desenvolver os modelos de Comunicação.

Nesta quarta conversa, Carla Fonseca, Chief Marketing Officer na BI4all, Ricardo Rocha, Marketing and Communication Director na Noesis e Rodolfo Oliveira, Managing Partner na Bloomcast Consulting debatem o que mudou e o que vai mudar na Comunicação Empresarial, quais as pontes que têm de ser construídas com outras áreas e disciplinas e o que começa a ser feito para desenvolver os modelos de Comunicação Empresarial do futuro. Os convidados desta conversa explicam e dão pistas para as últimas evoluções nos modelos de Comunicação.

As Conversas de Praia, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO, que já vai na segunda temporada, pretendem abordar temas transversais da atualidade, que vão desde sustentabilidade, educação, passando pelo marketing de conteúdo.

 

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