Festival do Clube de Criativos de Portugal com 394 finalistas

Já são conhecidos os trabalhos em shortlist no Festival do Clube de Criativos de Portugal. Os vencedores são conhecidos no dia 7

São 394 os trabalhos que chegaram a finalistas na 24ª edição do Festival do Clube de Criativos de Portugal. No total foram 946 os trabalhos inscritos, repartidos pelas sete categorias.

O maior número de finalistas é em Publicidade (95), Design (91) e Craft (69). Digital tem 64 finalistas, Meios 32, Experiências de Marca 30 finalistas e Integração e Inovação 13 finalistas.

Os vencedores vão ser divulgados no dia 7 de julho e os trabalhos finalistas podem ser vistos aqui.

 

 

 

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Governo prolonga apoio ao combustível para táxis e autocarros por mais três meses

Apoio para o gasóleo e gás natural, a táxis e autocarros, será prolongado até 30 de setembro. Apoio ao gasóleo desce para 20 cêntimos por litro, enquanto gás natural mantém-se nos 30 cêntimos.

O Governo vai prolongar por mais três meses, até 30 de setembro, os apoios na aquisição de gasóleo e gás natural destinados aos táxis e transportadoras rodoviárias de passageiros. Ao que o ECO apurou, o apoio ao gasóleo vai sofrer uma redução dos 30 cêntimos para 20 cêntimos por litro, enquanto o apoio para o gás natural irá manter-se nos 30 cêntimos por litro.

A redução do desconto por litro de gasóleo deve-se a três razões: a revisão semanal do ISP – que dita um desconto para compensar o aumento da receita com o IVA; a possibilidade de as transportadoras poderem aceder a apoios extraordinários do programa de apoio à redução tarifária (PART); e ainda o aumento da procura por transportes públicos – maior taxa de ocupação permite maior faturação das transportadoras rodoviárias de passageiros.

No início de junho, a Antrop, associação representante das empresas de autocarros de passageiros, pediu três vezes mais apoios para o gasóleo a partir de 1 de julho, justificando-se que as ajudas concedidas desde 1 de novembro apenas cobriram um terço do aumento dos custos. A associação estima que as medidas do Estado cobririam apenas 34% da subida do custo dos combustíveis.

Desde 1 de novembro de 2021 que as transportadoras rodoviárias podem candidatar-se ao apoio do Estado, sendo que entre novembro e fevereiro esta ajuda foi de 10 cêntimos por litro. Com o início da guerra na Ucrânia, este apoio já aumentou para os 30 cêntimos por litro, vigorando até ao final de junho.

O apoio para os combustíveis é gerido pelo Fundo Ambiental, juntamente com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), sendo que em março foram assumidos consumos de 380 litros por mês no caso dos táxis, e 2.100 litros nos autocarros (a gasóleo e gás natural), destinando assim um apoio de 342 euros por táxi, e 1.890 euros por pesado de passageiros.

No total, a medida compreendeu 25,1 milhões de euros, com 4,2 milhões de euros atribuídos aos táxis e os restantes 20,9 milhões de euros para os autocarros. No entanto, a Antrop estima agora que para compensar o sobrecusto com os combustíveis, serão necessários apoios de 90 cêntimos por litro já a partir de 1 de julho.

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WTW tem novo diretor global para as tecnologias de informação

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2022

A corretora confiou a Frank Schepers a liderança da sua área de tecnologias de informação e comunicação (TIC).

A gigante no negócio da corretagem de seguros e consultoria de risco WTW nomeou Frank Schepers diretor global para as tecnologias de informação e comunicação (TIC). Schepers, que desempenha as suas funções na Alemanha, está na WTW e nas empresas que a antecederam desde 1994. Entrou no grupo como consultor e ocupou vários cargos de direção no âmbito das tecnologias de informação e comunicação, tendo liderado a consultoria de risco e software na Alemanha e, posteriormente, na Europa do Norte e Central.

Frank Schepers diretor global para as tecnologias de informação e comunicação da WTW vai continuar na Alemanha.

Entre 2015 e 2018, antes de conduzir grandes projetos estratégicos associados a alguns dos clientes mais importantes da corretora, chefiou a área das tecnologias de informação e comunicação na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África).

Substitui no cargo Alice Underwood, que se juntará à equipa responsável pelo segmento de risco e corretagem da WTW.

A WTW, sigla que a Willis Towers Watson adotou como marca desde o início deste ano, está presente em mais de 140 países e mercados, onde operam mais de 45 mil colaboradores.

Em Portugal posiciona-se como a sexta maior corretora a atuar no mercado, tendo o seu volume de negócios atingido perto de 10,4 milhões de euros em 2021 (um crescimento de 12% em relação ao exercício anterior) e os resultados líquidos sido superiores a 2,5 milhões de euros.

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Informação e produção de ficção são as prioridades de Pedro Morais Leitão na Media Capital

Pedro Morais Leitão destaca a informação e a produção de ficção como as prioridades do grupo. O digital já "não é uma prioridade", é "uma inevitabilidade, é tudo", diz

Há uma oportunidade grande na componente de informação e na produção de ficção”. São estas as duas grandes áreas nas quais Pedro Morais Leitão, desde esta quinta-feira CEO da Media Capital, considera que está o maior potencial de crescimento da Media Capital.

O digital, por seu turno, “já não é uma oportunidade, é tudo, é uma inevitabilidade”, diz o responsável ao ECO. “Sinto que no digital posso ajudar“, prossegue o novo administrador-delegado da Media Capital e presidente das empresas participadas. “A equipa de gestão é muito forte, sempre soube gerir muito bem os desafios”, diz o responsável, que conta “com a confiança dos acionistas” para as decisões a tomar.

A nomeação de Pedro Morais Leitão é o culminar de um processo que terá começado já no final do ano passado e cuja vontade foi expressa por Mário Ferreira, presidente e acionista principal do grupo, já no início do ano. O até agora CEO da Prio regressa assim aos media, e em particular à Media Capital, grupo do qual saiu em 2008. Pedro Morais Leitão, recorde-se, lançou no ano 2000 o IOL, o portal da Media Capital.

Pedro Morais Leitão vai substituir formalmente Luís Cunha Velho, que renunciou à função de CEO do grupo.

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Axa Global Re cessou atividade

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2022

Concluído o processo formal de transferência da atividade da antiga cativa para a sociedade holding do grupo francês, a Axa Global Re 'fechou a loja.'

O plano para acabar com a empresa já estava aprovado pela autoridade francesa de banca e seguros. Trata-se de um processo desencadeado pelo grupo AXA, que decidiu tornar a sociedade holding a resseguradora interna do grupo. Para concretizar esta medida, procedeu à transferência da carteira da AXA Global Re e respetivas responsabilidades para a Axa S.A, que passou a ser resseguradora interna do grupo.

Nos termos do Código de Seguros vigente em França, a ACPR determinou agora “a caducidade total das autorizações concedidas à empresa de resseguro denominada AXA Global Re,” sediada em Paris. Datada de 22 de junho e assinada por Jean-Paul Faugère, vice-presidente da Autorité de Contrôle Prudentiel et de Résolution (ACPR), a decisão publicada no Journal officiel de la République (JORF de 28 de junho) tem efeitos a partir de 30 de junho.

Conforme noticiou ECOseguros, a transformação societária (realizada através de fusão-absorção da resseguradora pela holding, significando a transferência da atividade da cativa para a holding de controlo) foi previamente comunicada pela Axa – no seu reporte anual, relativo ao exercício de 2021 – como tendo efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022. No comunicado de resultados anuais, a seguradora francesa adiantou que, concretizando-se a desejada alteração, o grupo conseguirá reforço suplementar de tesouraria estimado em 2000 milhões de euros até 2026, metade desse montante já em 2023.

Aplicando-se articulado do regime jurídico local de seguros (Code des assurances) e estando formalmente declarada a caducidade das autorizações que lhe estavam concedidas pela ACPR, a Axa Global Re fechou a loja.

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Ageas promoveu Fórum PME no Funchal

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2022

A seguradora do Grupo Ageas Portugal realizou, em formato híbrido, um encontro sobre os novos desafios que se colocam às empresas da região autónoma.

Em conjunto com a Ordem dos Economistas e o Governo Regional da Madeira, a Ageas Seguros organizou, em formato híbrido, com transmissão em direto a partir do Hotel Savoy Palace, no Funchal, o Fórum PME Global na Madeira.

A iniciativa, que teve como tema “Novos desafios para as empresas da Região Autónoma da Madeira”, inscreve-se na sequência do 2º Ciclo de Conferências Fórum PME Global na Madeira e tem como objetivo, adianta a Ageas Seguros, “dinamizar as atividades económicas regionais, com uma visão diferenciadora”.

António Mendonça, Bastonário da Ordem dos Economistas, abordou o “enquadramento, estratégia e competitividade da economia regional” e Francisco Erse, responsável PME & Corporate do grupo Ageas Portugal, interviu sobre a “prevenção e a gestão do risco como chave da eficiência do negócio”. Seguiu-se uma mesa-redonda que contou com a participação de João Batalha (partner sales lead na Microsoft), Jorge Veiga França (presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF)), Humberto Jardim (administrador da Henriques & Henriques), Nini Andrade Silva (designer e empresária), e Rogério Gouveia (secretário regional das Finanças). Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do grupo Ageas, deu as boas-vindas aos participantes e José Gomes, membro da Comissão Executiva do grupo segurador, encerrou o evento.

O grupo Ageas é o segundo grupo segurador em Portugal, liderando o mercado português na área das pensões, posicionando-se em segundo lugar na área da saúde e no ramo Vida e no quinto no ramo não Vida.

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Miranda Sarmento rende Mota Pinto na liderança da bancada parlamentar do PSD

  • ECO
  • 30 Junho 2022

Atual líder da bancada do PSD vai deixar o cargo a pedido de Luís Montenegro, preparando-se para convocar eleições para 12 de julho. Joaquim Miranda Sarmento é a nova voz do partido no Parlamento.

Paulo Mota Pinto vai deixar a liderança da bancada parlamentar do PSD, anunciou o próprio esta quinta-feira na Assembleia da República. O social-democrata, que tinha sido escolhido para as funções por Rui Rio, disse ter sido informado pelo novo presidente que “pretende mudar a direção do grupo parlamentar” do principal partido da oposição. Será rendido por Joaquim Miranda Sarmento, que foi presidente do Conselho Estratégico Nacional com a direção cessante e coordenou a moção de estratégia de Luís Montenegro.

“O Dr. Luís Montenegro pediu-me que marcasse eleições. Acedi a essa solicitação e, já agora, também me pediu que eu comunicasse isso antes do Congresso [do PSD, que decorre no fim de semana], o que faço hoje [quinta-feira], que é o último dia parlamentar antes do Congresso”, afirmou Paulo Mota Pinto, em declarações transmitidas pela RTP3.

As eleições vão ser convocadas no primeiro dia útil de funções da nova direção do partido (segunda-feira, 4 de julho) e vão “ter lugar no prazo regulamentar, oito dias depois, a 12 de julho”, acrescentou o responsável. O novo presidente do PSD, Luís Montenegro, que derrotou Jorge Moreira da Silva na contenda interna, toma posse no 40.º Congresso agendado para este fim de semana no Porto.

Para o lugar do constitucionalista entrará outro nome que nos últimos anos esteve próximo de Rui Rio: o economista Joaquim Miranda Sarmento, que numa declaração escrita enviada à Lusa diz querer “contribuir para a união” do partido. “Entendi, em estreita ligação com o presidente do PSD, apresentar a minha candidatura à liderança do grupo parlamentar”, refere o parlamentar laranja.

Joaquim Miranda Sarmento, 43 anos, foi assessor económico do então Presidente da República Cavaco Silva no segundo mandato, consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) e trabalhou cerca de dez anos no Ministério das Finanças.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h45)

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Marcelo pede solução “rápida, consensual, clara e consistente” sobre o novo aeroporto

  • ECO
  • 30 Junho 2022

Depois das reações de PNS e António Costa, o Presidente da República reagiu pedindo uma solução "rápida, consensual, clara e consistente" sobre a expansão da capacidade aeroportuária em Lisboa.

Pedro Nuno Santos “obviamente” que fica no Governo, disse o próprio ministro das Infraestruturas, depois de ter assumido uma falha com a publicação, na quarta-feira, do despacho sobre a expansão aeroportuária em Lisboa. António Costa perdoou o “erro grave” e disse: “É seguir em frente.” À noite, o Presidente da República exigiu uma solução “rápida, consensual, clara e consistente” e lembrou o primeiro-ministro de que este tem a responsabilidade pela escolha dos seus “colaboradores”.

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Costa perdoa “erro grave” a PNS. “É seguir em frente”

Primeiro-ministro encerra polémica sobre o novo aeroporto e mantém Pedro Nuno Santos no Governo. Diz ter “a certeza de que o ministro não agiu de má-fé” e elogiou a "humildade" de reconhecer o erro.

António Costa reconheceu esta quinta-feira à tarde que foi cometido um “erro grave”, assumido “prontamente” por Pedro Nuno Santos, considerando, porém, que “a orientação do governo está restabelecida” no que toca ao dossiê do novo aeroporto de Lisboa. “A orientação do Governo é, em primeiro lugar, que o país precisa urgentemente de aumentar a capacidade aeroportuária na região de Lisboa, que está é uma decisão que se arrasta há décadas e que exige um amplo consenso nacional e exige diálogo e acordo, pelo menos, com o PSD”, detalhou.

“Houve um erro grave e o ministro já o assumiu. Está corrido o erro, é seguir em frente”, declarou o primeiro-ministro, em declarações aos jornalistas antes de iniciar a visita a uma exposição com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Lisboa. Reconheceu ainda que “claro que não sabia da existência daquele despacho, que está revogado e já não existe”, notando, porém, que “está tudo encaminhado e no caminho de que nunca [se devia] ter desviado”.

Questionado sobre as justificações para este erro que Pedro Nuno Santos lhe apresentou na reunião em São Bento, Costa ironizou que “até os políticos são humanos e, como todos os seres humanos, cometem erros”. “O mais importante é que tenham consciência deles, que os corrijam. O ministro já revogou o despacho e está totalmente solidário com a orientação definida por mim para o Governo, que é trabalharmos num consenso nacional para termos uma decisão que seja sólida do ponto de vista político, técnico, ambiental e económico para aumentar a capacidade aeroportuária na região de Lisboa”, completou.

Mas, afinal, qual foi o “erro grave” cometido por Pedro Nuno Santos? “Que, tendo sido definido que íamos dialogar com o PSD para termos uma solução consensual, ninguém toma e anuncia assim uma decisão a dois dias do congresso do partido e de entrar em funções o novo líder da oposição”, respondeu, insistindo que “esse erro está ultrapassado e corrigido” e agora “é preciso acalmar tudo”. “Há matérias sobre as quais não se podem tomar decisões individualmente, mas colegiais ao nível do Governo”, frisou.

Poucos minutos antes destas declarações de António Costa, numa conferência de imprensa sem direito a perguntas dos jornalistas, o ministro das Infraestruturas tinha assumido “inteira responsabilidade” por aquilo que diz terem sido “erros de comunicação e de articulação dentro do Governo”. No entanto, apesar de se “penalizar profundamente” por esta confusão, disse que “obviamente” vai continuar em funções.

Sobre a manutenção da confiança no ministro depois deste episódio, o líder do Executivo socialista lembrou que conhece Pedro Nuno Santos “há muitos anos” e que tiveram “uma conversa franca e esclarecedora”. “Tenho a certeza de que o senhor ministro não agiu de má-fé, compreendeu bem o erro que cometeu. Teve a humildade de o reconhecer publicamente e de corrigir o erro. A confiança está totalmente restabelecida”, sentenciou António Costa.

Esta polémica surgiu na sequência do anúncio de uma nova solução para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa que prevê a construção de um aeroporto na atual Base Aérea n.º 6 do Montijo até 2026 e outro no Campo de Tiro de Alcochete, para entrar em funcionamento em 2035, que substituiria o Humberto Delgado. Mas que acabou por ser anulado poucas horas depois pelo primeiro-ministro.

Marcelo “esclarecido” e Montenegro sem “soluções fechadas”

António Costa disse ainda já ter falado “desde ontem” sobre estes acontecimentos com o Presidente da República, que já agendou uma declaração ao país para as 20h10. Disse que teve “oportunidade de esclarecer todas as dúvidas” a Marcelo Rebelo de Sousa e espera que ele “esteja confortável”. “E tenho a certeza que partilha da vontade que haja um grande consenso nacional” sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, resumiu o primeiro-ministro.

Já quanto ao diálogo que vai encetar nas próximas semanas com Luís Montenegro, o governante assinalou que, havendo “boa-fé e espírito construtivo para uma solução de consenso nacional não [se podem] estar a fechar soluções”. “Há várias e não devemos fechar nenhuma à partida. Entre o conhecimento técnico que já existe, o quadro financeiro, as obrigações contratuais com a ANA, o quadro jurídico e as limitações ambientais que resultam das diferentes avaliações de impacto, [veremos] quais as soluções em que vale a pena concentrar atenção”, concluiu.

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Mudum quer mais Novo Banco e digital enquanto olha para aquisições

A seguradora portuguesa da Crédit Agricole Assurances reforça equipa para vender mais aos clientes do Novo Banco. E, para crescer depressa, procura oportunidades para comprar companhias portuguesas.

A Mudum, seguradora Não Vida do Crédit Agricole Assurances (CAA) em Portugal, vai este ano reforçar a sua oferta de produtos aos clientes do Novo Banco, desenvolvendo o canal bancassurance que tem contratualizado com a instituição financeira até 2042, afirma Afonso Themudo Barata, diretor geral adjunto para as áreas comercial e marketing da seguradora.

Afonso Themudo Barata, responsável pelas áreas comercial e marketing da Mudum, na nova e contemporânea sede em Lisboa: “uma satisfação dos clientes com o nosso trabalho, não só é bom para nós como é fundamental para o nosso parceiro, o banco”.

A companhia, que durante o ano passado alterou a marca de GNB Seguros para Mudum após o CAA tomar 100% do seu capital, vai ainda promover canais digitais e não põe de parte a hipótese de crescimento inorgânico estando atenta a potenciais aquisições de seguradoras no mercado nacional.

Liderada pelo CEO e diretor geral François Baudienville com Themudo Barata e Paulo Nogueira como adjuntos, a Mudum foi a 13ª maior seguradora Não Vida em Portugal no ano passado com produção de quase 80 milhões de euros e 7 milhões de resultados líquidos, apresentando um rentável rácio combinado de 83,9%, melhor que em 2020, apesar de ter aumentado o seu quadro de pessoal de 55 para os atuais 76 colaboradores.

A Mudum vende produtos numa “espécie de marca branca, queremos valorizar a marca dos nossos parceiros”, refere Themudo Barata. Essencialmente são seguros multirriscos, saúde, automóvel e acidentes pessoais, distribuídos através de parcerias com instituições financeiras. O Novo Banco, e a sua vasta base de clientes particulares, micro empresas e PME, é o canal principal e onde a seguradora quer este ano “equipar melhor os clientes em proteção”. Aos clientes do Banco Best disponibiliza seguros multirriscos habitação e ao Credibom, financeira de crédito ao consumo do grupo Crédit Agricole, a Mudum funciona com a CACI, outra companhia do grupo CA, que aqui funciona quase como uma resseguradora. Tem ainda com a Costa Duarte, corretor de referência no mercado português, uma iniciativa assente num modelo de B2B2C (business-to-business-to-consumer).

O canal digital para venda direta é outra área a desenvolver em 2022 – adianta Themudo Barata – reafirmando não estar de parte a possibilidade de crescimento inorgânico através de aquisições de seguradoras no mercado português. A busca por escala segue a dimensão casa mãe CAA, grupo segurador líder em França e percussor e da bancassurance na Europa, com presença em 8 países, contando com 5.100 colaboradores e emitindo anualmente 37 mil milhões de euros de prémios, o triplo de todo o mercado nacional.

Aspetos inovadores estão a ser procurados, afirma Themudo Barata que salienta que os princípios solidários do mutualismo, génese do grupo Crédit Agricole, têm de estar presentes em toda a atividade e também na oferta de produtos e serviços praticado por todo o grupo. Afonso Themudo Barata salienta produtos para particulares de proteção ao pagamento de prestação de crédito, baixas médicas, incapacidade ou para desemprego de longa duração, com indemnizações a começar quando termina o subsídio de desemprego, reduzindo o risco para a companhia e o custo para o segurado. No lado mecenático apoia há já muitos anos a APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil.

Afonso Themudo Barata expressa uma enorme atenção à gestão de sinistros que é realizada internamente. “O gestor de sinistros é sempre a mesma pessoa, do princípio ao fim do processo”, afirma o gestor, “uma satisfação dos clientes com o nosso trabalho, não só é bom para nós como é fundamental para o nosso parceiro, o banco”, conclui.

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Inês Oom de Sousa é a nova presidente dos seguros do Santander

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2022

Depois de uma carreira na administração de unidades do grupo Santander, a gestora vai agora liderar a principal seguradora do banco em Portugal. Um negócio de 640 milhões de euros por ano.

Inês Oom de Sousa já é a nova presidente da Santander Totta Seguros, a principal seguradora do banco espanhol em Portugal. A gestora vai ainda assumir posições de administradora não executiva das seguradoras Aegon Santander, as duas companhias – lideradas por Tiago do Couto Venâncio – que resultam da parceria entre os seguradores holandeses Aegon e o Banco Santander.

Inês Oom de Sousa já é a presidente da 6ª maior seguradora portuguesa com 641 milhões de euros em prémios e 4,8% de quota no mercado nacional.D.R.

A gestora está no Santander há 25 anos, foi membro da comissão executiva e exerce a presidência da Fundação Santander Portugal. Esteve à frente das áreas de Banca Responsável e Universidades e também lidera a agenda de ESG do Grupo Santander a nível da Europa.

Inês Oom de Sousa sucede a Nuno Frias Costa que em janeiro passado saiu do Santander para o GNB Gestão de Ativos. Manuela Marinho continua Vice-presidente, Armindo Escalda e Francisco del Cura são reconduzidos como vogais do conselho de administração e a eles se junta agora Paulo Dias.

A Santander Totta Vida é a principal seguradora do grupo bancário em Portugal sendo a 6ª maior companhia em 2021, com 641 milhões de euros de prémios e 4,8% de quota de mercado. É vocacionada para seguros financeiros vendidos através da sua rede.

A associação 51%/49% entre a Aegon e o Santander tem duas companhias, uma Vida vocacionada para produtos risco e uma Não Vida que trata todos os seguros de ramos gerais distribuídos pela rede do banco.

O grupo espanhol conta ainda com a recente parceria Mapfre Santander, em partes 50,01%/49,99%, que tem explorado essencialmente o ramo automóvel.

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Pedro Morais Leitão é o novo CEO da Media Capital

  • Lusa
  • 30 Junho 2022

Pedro Morais Leitão é o novo administrador-delegado da Media Capital. Luís Cunha Velho, administrador-delegado desde novembro de 2020, renunciou ao cargo

Pedro Morais Leitão é o novo administrador-delegado da Media Capital, depois de Luís Cunha Velho ter pedido a renúncia ao cargo, anunciou hoje a dona da TVI.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Media Capital informa que “o Conselho de Administração deliberou hoje aceitar o pedido de renúncia ao cargo de administrador-delegado da sociedade apresentado por Luís Cunha Velho, tendo sido aprovado designar nesta data, por cooptação, (…) Pedro Morais Leitão” para o cargo, para o mandato em curso de 2020-2022.

“Pedro Morais Leitão regressa, assim, ao grupo Media Capital, onde já desempenhou funções de administrador da Media Capital Multimédia e foi responsável pela fundação do portal IOL”, adianta a dona da TVI e da CNN Portugal.

O Conselho de Administração “agradece a Luís Cunha Velho todo o empenho e dedicação demonstrados no exercício do cargo e deseja ao novo CEO [presidente executivo] do Grupo os maiores sucessos”.

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