Manuel Sande e Castro assume vendas internacionais da Hellonext

Na Hellonext, o profissional aplicará a sua experiência para levar a presença da empresa além de Portugal, Espanha e UK.

A Hellonext, empresa do Grupo Petrotec, acaba de anunciar a incorporação do Manuel Sande e Castro como diretor de vendas internacionais, liderando a expansão global da empresa portuguesa. Especializada no desenvolvimento de soluções sustentáveis nas áreas de energia e mobilidade, a Hellonext vê na contratação deste profissional um passo crucial na sua estratégia de crescimento.

“Com o objetivo de expansão internacional, a equipa da Hellonext continuará a crescer, alicerçada em profissionais de alto potencial com experiência em negócios internacionais e domínio fluente das línguas dos países para os quais pretendemos expandir”, afirma Hugo Rigor, diretor-geral da Hellonext, citado em comunicado.

“A paixão pela mobilidade elétrica e pelos automóveis, aliada à oportunidade de fazer parte de um setor em crescimento exponencial e de uma empresa com a mentalidade certa para se tornar um líder de mercado em soluções de carregamento de veículos elétricos e hidrogénio verde, foram os fatores decisivos que me levaram a aceitar o desafio”, revela Manuel Sande e Castro, o novo diretor de vendas internacionais.

No seu último cargo na Science4you, Manuel Sande e Castro impulsionou os esforços de expansão comercial da empresa de brinquedos. Na Hellonext, aplicará a sua experiência para levar a presença da empresa além de Portugal, Espanha e Reino Unido, mercados onde está presente desde o ano passado.

A companhia está também a desenvolver estudos na área do hidrogénio verde, onde pretende ser uma referência a nível internacional na próxima década, utilizando maioritariamente tecnologia desenvolvida e produzida em Portugal.

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Municípios podem candidatar-se a apoio de 91 milhões de euros por causa das cheias

Governo abriu candidaturas a apoios, num total de 91 milhões de euros, para reparação de danos em infraestruturas e equipamentos municipais por causa das cheias.

Os municípios já se podem candidatar até 14 de abril aos apoios, num total de 91 milhões de euros, para reparação de danos em infraestruturas e equipamentos municipais, que foram causados pelas cheias e inundações de dezembro de 2022 e janeiro de 2023. E que o Governo considerou tratar-se de uma “ocorrência natural excecional“.

O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo Ministério da Coesão Territorial, de Ana Abrunhosa, adiantando que “com uma dotação de 91 milhões de euros, as medidas de apoio à Administração Local podem financiar até 60% da reposição e/ou reconstrução dos seguintes equipamentos e infraestruturas:

  • pontes e aquedutos
  • estradas e caminhos, quando se verifique abatimento total ou parcial da via com a interrupção e/ou condicionamento do trânsito
  • taludes e muros de suporte de imóveis
  • edifícios e construções, incluindo habitação social
  • equipamento urbano complementar e de lazer
  • infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento básico

“Aos apoios que vierem a ser aprovados serão deduzidas indemnizações de seguros ou outras compensações já recebidas para cobertura dos danos”, refere o Ministério da Coesão Territorial, num comunicado enviado às redações.

As candidaturas deverão ser apresentadas, até ao dia 14 de abril, às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), tendo estas a competência de avaliação e fiscalização dos prejuízos reportados.

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PSI perde mais de 2% em dia vermelho na Europa. BCP cai 4% e Sonae afunda 7%

A praça lisboeta registou uma das maiores quedas entre as bolsas europeias. Cotadas da banca destacam-se nas perdas, com o Credit Suisse a afundar mais de 8%.

A última sessão da semana acabou por ser de perdas entre as bolsas europeias, apesar de ter começado com ganhos. A instabilidade no setor bancário continuou a preocupar os investidores e penalizou os índices, sendo que a praça lisboeta esteve entre as maiores quedas ao perder mais de 2%. O BCP caiu 4% mas o líder das perdas no PSI foi mesmo a Sonae, que afundou 7% depois de ter apresentado resultados.

Pelo Velho Continente, a semana terminou em terreno negativo. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,3%, a par com o alemão Dax, enquanto o britânico FTSE 100 recuou 1%, o francês Cac 40 perdeu 1,4% e o espanhol Ibex desvalorizou 2%.

O destaque vai para o setor da banca, sendo que o índice europeu do setor caiu 2,58%. Com toda a turbulência no setor, o Stoxx Europe 600 Banks registou uma queda semanal de 11,5%, a maior desde março de 2022. O Credit Suisse sobressai entre as perdas, ao desvalorizar 8,01%, para 1,86 francos.

Em Lisboa, o índice de referência nacional recuou 2,42%, para os 5.724,12 pontos. Terminou o dia pintado de vermelho, sendo que entre as 15 cotadas, apenas uma — a Galp Energia — fechou a sessão em alta.

Foram os “pesos pesados” da bolsa que ditaram esta queda expressiva, nomeadamente a família EDP — a EDP Renováveis caiu mais de 3% e a casa-mãe mais de 1% — e o BCP, que perdeu 4,67% para os 0,1838 euros, mínimos de 19 de janeiro.

BCP cai 4% para mínimos de janeiro

Seria de esperar que o BCP estivesse entre os maiores penalizados da sessão, contagiado pelas quedas no setor bancário. No entanto, houve quedas ainda mais pronunciadas no índice português. A notícia de que a Fitch aumentou o rating do BCP em um nível, passando de “BB” para “BB+”, com o banco a ficar às portas de ser considerado “investimento de qualidade”, pode ter ajudado a travar perdas.

Ora, no fundo do índice esta sexta-feira acabou por ficar os CTT e a Greenvolt, com quedas de mais de 6%, e a Sonae, que recuou 7,77% para os 0,962 euros. A dona do Continente afunda para mínimos de 14 de fevereiro, um dia depois de anunciar lucros de 342 milhões de euros, 27,7% acima do registado no ano anterior.

Nos últimos dias, os investidores têm estado preocupados com a eventualidade de uma crise financeira global. Tudo começou com a falência do Silicon Valley Bank na última sexta-feira, à qual se seguiu o colapso do Signature no domingo. A turbulência ganhou expressão e teve respaldo nos mercados financeiros da Europa, em particular no setor bancário.

Apesar disto, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu voltar a aumentar as taxas de juro em 50 pontos base na quinta-feira. A instituição liderada por Christine Lagarde procurou tranquilizar os investidores e clientes dos bancos, garantindo que “o setor bancário da área do euro é resiliente, apresentando posições de capital e liquidez fortes”.

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Tripulantes portugueses da easyJet vão fazer greve no fim de semana antes da Páscoa

  • Ana Petronilho
  • 17 Março 2023

O protesto é agendado pelo SNPVAC e em causa estão os aumentos salariais para os tripulantes de cabine portugueses da companhia low cost britânica, que prevê perturbações em Lisboa, Faro e Porto.

Os tripulantes de cabine da easyJet entregaram esta sexta-feira um pré-aviso de greve para os dias 1, 2 e 3 de abril, o fim de semana que antecede a Páscoa.

O protesto é agendado pelo Sindicato Nacional do Pessoal da Aviação Civil (SNPVAC) numa altura em que decorrem as negociações para o novo Acordo de Empresa e em causa estão os aumentos salariais para os cerca de 530 tripulantes portugueses da companhia low cost britânica. Os trabalhadores nacionais reclamam uma subida acima dos 10% tal como foi decidido para os tripulantes de cabine da easyJet noutros países.

Os tripulantes reclamam ainda maior antecedência na marcação de escalas, passando de 36 para 48 horas, como nas operações europeias.

“Tendo em consideração o atual momento das negociações, o impasse vivido e a postura intransigente e incompreensível por parte da easyJet, foi hoje enviado ofício à empresa, ao Ministério das Infraestruturas, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ministério da Economia e do Mar e DGERT, comunicando um pré-aviso de greve” para os três dias.

No documento do pré-aviso de greve, os tripulantes de cabine lembram que aceitaram de forma unânime “congelar as condições de trabalho” nos últimos “três anos” e que “sempre tiveram uma postura séria de compreensão para as necessidades operacionais da empresa” tendo passado por “dificuldades financeiras” e “perdido poder de compra”.

Os tripulantes aproveitam ainda para salientar que o setor “recuperou mais rapidamente do que o expectável” e no ano passado a easyJet transportou “um número recorde de passageiros” sendo que “as bases e as rotas portuguesas estão entre as mais rentáveis na rede” da companhia low cost britânica.

O pré-aviso é entregue depois de o protesto ter sido aprovado em assembleia geral de emergência no passado dia 9 de março – com voto a favor de 277 dos 278 tripulantes associados do SNPVAC que marcaram presença – e após reuniões com os partidos políticos.

Com os 18 slots (horários de aterragem e descolagem) cedidos em 2022 pela TAP, no aeroporto de Lisboa, a companhia aumentou a capacidade da operação em Portugal e tem agora 19 aviões baseados nos aeroportos portugueses. É agora a segunda maior companhia no aeroporto de Lisboa. Emprega mais de 750 funcionários, dos quais cerca de 530 são tripulantes e 330 são associados do SNPVAC, liderado por Ricardo Penarroias.

Companhia assume perturbações em Lisboa, Porto e Faro

Depois de notificada pelo sindicato com o pré-aviso de greve, a easyJet lembra que vão ser decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral, mas assume que haverá perturbações na operação durante o período da greve nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

Numa nota da empresa, a que o ECO teve acesso, lamenta a decisão dos tripulantes de cabine e diz estar empenhada “de forma construtiva” para que se chegue a “um acordo sustentável”. “Estamos desapontados com esta ação, sobretudo tendo em conta o significativo investimento que fizemos no país nos últimos anos, que criou centenas de novos postos de trabalho em Portugal”, diz a transportadora low cost.

A easyJet reitera que “leva muito a sério as suas responsabilidades como empregador” e que os contratos de trabalho assinados com os tripulantes de cabine são “ao abrigo de contratos locais, em conformidade com a legislação local relevante, não sendo possível comparar termos e condições entre diferentes jurisdições”.

A companhia voa para Portugal desde 2012 e caso esta greve avance será a primeira em Portugal. Em 2017, o SNPVAC entregou um pré-aviso de greve para três dias, de 27 a 29 de Maio, que iria abranger os tripulantes de cabine e o pessoal de terra. Mas o sindicato chegou a acordo com a companhia e o protesto foi desmarcado.

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Marcelo Rebelo de Sousa foi o protagonista da TV em fevereiro

A RTP1, SIC e TVI emitiram, em conjunto, 239 horas de informação em fevereiro. Este valor representa uma quebra de 10.6% face ao mês anterior.

Protagonista em 193 notícias, num total de oito horas e um minuto. São estes os números que refletem a liderança em exposição mediática na televisão de Marcelo Rebelo de Sousa durante o mês de fevereiro.

A seguir ao Presidente da República, mas ainda a uma boa distância, surge o primeiro-ministro António Costa, que protagonizou 123 notícias, com seis horas e 17 minutos de duração. Luís Montenegro, líder do PSD, é o responsável por fechar o pódio, ao ser protagonista em 74 notícias com um total de três horas e 12 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da Marktest.

A estes segue-se o líder do Chega, André Ventura (74 notícias, duas horas e 59 minutos de duração) e Manuel Pizarro, ministro da Saúde (78 notícias, duas horas e 54 minutos de duração). Mário Nogueira (líder da FENPROF), André Pestana (líder do S.T.O.P.), Carlos Moedas (presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Catarina Martins (coordenadora do Bloco de Esquerda) e Fernando Medina (ministro das Finanças), fecham a lista das 10 pessoas com maior presença na informação televisiva durante o mês de fevereiro.

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais notíciários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de fevereiro, em conjunto, os três principais canais da televisão portuguesa – RTP1, SIC e TVI – emitiram 239 horas de informação regular. Este valor representa uma quebra de 10.6% face ao mês anterior e uma subida de 3.3% face ao mesmo período de 2022.

Os três canais contabilizaram uma emissão total de 6.523 notícias – num decréscimo mensal de 15.3% e uma subida homóloga de 9.4% -, com uma média diária de 2 horas e 51 minutos por canal.

Dois minutos e 12 segundos foi a duração média das notícias, ou seja, mais 7 segundos que a média registada em janeiro, tendo o TVI Jornal (antigo Jornal da Uma) sido o programa que emitiu mais trabalhos, num total de 1.254 peças. O Jornal da Noite, da SIC, encabeça em termos de tempo de transmissão, com um total de 42 horas.

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Freguesias recebem cinco milhões para ajudar nas despesas com a pandemia

CCDR são as entidades responsáveis pela análise das candidaturas. É necessário existir uma fatura que comprove as despesas de combate à pandemia feitas em 2020 e 2021.

As freguesias vão receber cinco milhões de euros para colmatar as despesas que tiveram de enfrentar durante a pandemia de Covid-19, ao longo de 2020.

O Programa Apoiar Freguesias, com uma dotação global de cinco milhões de euros, vai comparticipar essas despesas a 100%, até ao máximo de 75 mil euros por freguesia“, avança esta sexta-feira o Ministério da Coesão, em referência ao regulamento que foi publicado em Diário da República.

Inicialmente, o Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) para financiar os custos públicos decorrentes do combate à pandemia era destinado apenas aos municípios e veio assegurar “o ressarcimento das despesas incorridas, neste âmbito”, pelas câmaras. Mas, em julho de 2026 decidiu-se que estes apoios deveriam ser alargados às entidades intermunicipais. E agora é a vez das freguesias poderem vir a ser ressarcidas.

“Reconhecendo também o importantíssimo e consensual papel que as freguesias desempenharam na resposta à Covid-19, designadamente na prevenção, proteção e apoio à população e, em especial, aos grupos mais vulneráveis, justifica-se que estas entidades também beneficiem de apoios financeiros para a cobertura das despesas realizadas no ano de 2020 neste âmbito, em prossecução do interesse público, as quais se revelaram fundamentais para superar esta pandemia”, pode ler-se no despacho publicado esta sexta-feira.

Poderão ser financiados gastos com “equipamentos e dispositivos médicos; equipamentos de proteção individual; testes, análises laboratoriais e outros meios de diagnóstico; medicamentos; assistência de emergência a população vulnerável; ações de sensibilização e sinalização relativas à prevenção da doença; e ações de desinfeção e disponibilização de desinfetantes“, sublinha o ministério liderado por Ana Abrunhosa em comunicado. Gastos justificados na sequência da declaração de estado de emergência, dada a situação de calamidade que o país atravessava.

As comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) são as entidades responsáveis pela análise das candidaturas e apuramento do respetivo valor elegível no âmbito do Programa Apoiar Freguesias. As regras terminam ainda que é necessário existir uma fatura ou documento equivalente emitido em 2020 que comprove a realização da despesa (sendo que esta tem de ter sido paga em 2020 ou 2021) e não podem existir dívidas ao Fisco ou à Segurança Social.

O valor total máximo de despesas elegíveis passível de financiamento é de 75 mil euros por freguesia, mas a Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) pode decidir “pelo ajustamento da taxa de comparticipação em caso de ultrapassagem do valor da dotação global máxima fixada, pela apresentação de proposta de decisão ao membro do Governo responsável pela área da administração local e pelo pagamento dos apoios financeiros concedidos” através deste Programa.

Por outro lado, as regras permitem ainda que, quando não recuperável nos termos da legislação em vigor, o IVA também será considerado despesa elegível.

O Governo compromete-se a pagar os apoios no prazo de 30 dias contínuos após a celebração do contrato, por transferência bancária para a conta utilizada para efeitos de transferência do Fundo de Financiamento das Freguesias. Sendo que as verbas estavam inscritas no Orçamento do Estado para 2023, nos encargos gerais do Estado para a concessão de auxílios financeiros às autarquias locais e às entidades intermunicipais para o financiamento das despesas públicas para conter e limitar a pandemia. Mas faltava o despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Administração Local para determinar as condições, regras e período temporal de aplicação.

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Eventos corporativos com crescimento de 13% ao ano até 2028

Um em cada dois marketeers acredita que os eventos presenciais são “muito relevantes” quando se fala em promover uma marca, fidelizar clientes ou gerar novos contatos.

O mercado global dos eventos corporativos valerá 2,19 triliões de dólares (cerca de 2 triliões de euros) daqui a cinco anos, prevendo-se um crescimento de 13% ao ano até 2028. Os números são da Verified Market Research, citados pela espanhola Omnitel. De acordo com a agência de marketing, em Portugal desde 2015, um em cada dois marketeers acredita que os eventos presenciais são “muito relevantes” quando se fala em promover uma marca, fidelizar clientes ou gerar novos contactos.

Segundo a agência, que em Espanha conduziu o Observatório de Tendências MarTech, a maioria das empresas investe anualmente cerca de 25% do seu orçamento na organização e gestão de eventos. A Omnitel, que trabalha tanto marcas B2B como B2C, identificou no entanto um conjunto de erros que impactam negativamente os eventos e elencou também os principais pontos que as marcas e agências devem ter em conta antes de avançar.

O primeiro passo, diz a agência, passa por compreender as expectativas e objetivos e definir o conceito e estratégia do evento, desde o início, em linha com esses mesmos objetivos.

Depois, é necessário pensar que “o evento é muito mais do que um espaço cool”. “Os eventos corporativos devem ser a soma de momentos inesquecíveis para os participantes. No final do dia, por vezes, estamos obcecados em procurar o local perfeito, quando temos a experiência e os recursos para criar o local perfeito“, diz Esther Martin, diretora de eventos da Omnitel, citada em comunicado.

Tendo em conta que os eventos “também são emoções”, um dos principais desafios é a personalização e criação de “experiências únicas para os participantes”, o que deve começar antes do próprio evento e estender-se para lá deste. “Um evento não se trata apenas de trabalho, deve também entreter, motivar, inspirar e ajudar a construir redes e equipas. É por isso que é importante planear ações para criar emoções a partir do momento em que uma pessoa recebe o convite para o evento”, prossegue Esther Martin.

Estabelecer indicadores de performance, que podem ir desde o aumento da participação do público, aumento do ROI ou o número de downloads de uma aplicação utilizada no evento, é outro dos pontos destacados.

A agência salienta também a importância de os eventos conseguirem ser diferenciadores, apostarem em soluções sustentáveis e criarem dinâmicas de interação entre os participantes e a marca.

Ter em conta os imprevistos é outra das recomendações. “Se algo pode correr mal, correrá mal”, diz a agência citando a lei de Murphy, pelo que é necessário encontrar respostas para as situações não previstas.

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Programa de aceleração do Hub Criativo do Beato procura soluções na área da sustentabilidade

A Unicorn Factory Lisboa com a Startup Lisboa irão ajudar as startups selecionadas para o programa a desenvolver e escalar os seus modelos de negócio.

Estão abertas as candidaturas para o o novo programa de aceleração “Clean Future”, que procura soluções para de base tecnológica em CleanTech que sejam capazes de melhorar a sustentabilidade das cidades. Há 20 mil euros em prémios e as candidaturas decorrem até dia 23 de abril através do site oficial do programa do Hub Criativo do Beato Living Lab.

“A inovação tecnológica é um fator essencial para o desenvolvimento sustentável. O programa de aceleração ‘Clean Future’, no âmbito do Hub Criativo do Beato Living Lab, vem procurar projetos e soluções sustentáveis que têm como missão fazer face aos desafios ambientais atuais. A Unicorn Factory Lisboa com a Startup Lisboa irão ajudar as startups selecionadas para o programa a desenvolver e escalar os seus modelos de negócio“, comenta Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa e da Unicorn Factory Lisboa, em comunicado.

O Clean Future visa apoiar a criação e desenvolvimento de soluções tecnológicas com vista à melhoria da sustentabilidade das cidades. Os participantes terão acesso a um programa constituído por vários módulos que visam acelerar o desenvolvimento dos seus projetos, com a duração de dez semanas.

Na última etapa do programa, as startups terão a oportunidade de apresentar as soluções desenvolvidas a um painel de júri, constituído por especialistas, determinando o vencedor de cada uma das categorias, bem como o vencedor global do programa. Serão atribuídos 5 mil euros ao vencedor de cada categoria, recebendo o vencedor global um valor adicional de cinco mil euros.

Construção, mobilidade e retalho são as três categorias em que o programa se irá focar, e que contam com a Mota-Engil, EMEL e GS1 Portugal como parceiros, respetivamente.

O Programa de aceleração “Clean Future” é uma das nove operações do Hub Criativo do Beato Living Lab, laboratório vivo promovido pela Unicorn Factory Lisboa e pela Startup Lisboa e cofinanciado pelos EEA Grants no âmbito do Programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono”.

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KCS IT e CPR iniciam programa para capacitar e empregar refugiados

As entidades vão começar um programa que pretende desenvolver as competências digitais dos refugiados, criando-lhes mais oportunidades no mercado de trabalho.

A KCS IT e o Conselho Português de Refugiados (CPR) juntaram sinergias para capacitar e integrar no mercado de trabalho os refugiados que chegam a Portugal à procura de proteção. As entidades vão começar um programa que pretende desenvolver as suas competências digitais, criando-lhes, assim, mais oportunidades.

“A parceria com a KCS IT será fundamental para melhorar a vida dos requerentes de proteção internacional e menores não acompanhados apoiados pelo CPR, através do incremento da sua inclusão em Portugal por via do aumento das suas competências digitais e consequente inserção profissional”, começa por afirmar Alexandra Carvalho, coordenadora de projetos do CPR.

Em março inicia-se a primeira turma de 16 refugiados, que vão adquirir competências digitais e pessoais, com a possibilidade de integrarem as equipas da tecnológica.

“Esperamos, com esta cooperação, acelerar e potenciar o processo de integração de refugiados na nossa comunidade, trazendo como ferramenta principal para esta parceria o nosso know how tecnológico”, diz Jorge Vara, diretor da divisão de negócio da Consulting Services da KCS IT. “Ajudar a capacitar refugiados e agregar valor ao seu acolhimento é, para nós, um eixo fundamental do compromisso da nossa empresa com a sociedade”, conclui.

Paralelamente, a colaboração contempla outras iniciativas que visam sensibilizar os colaboradores da empresa e da própria sociedade civil para os desafios colocados a estas populações, que fogem de conflitos, perseguições e violações dos direitos humanos.

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Fitch sobe rating do BCP e fica a um passo de sair do “lixo”

A Fitch subiu o rating do BCP em um nível de “BB” para “BB+”, ficando às portas de ser considerado “investimento de qualidade”.

No meio da turbulência da banca, a Fitch aumentou o rating do BCP em um nível, passando de “BB” para “BB+”, com o banco a ficar às portas de ser considerado “investimento de qualidade”.

Na base desta decisão, a agência de notação de risco aponta a redução “significativa” dos ativos problemáticos que a instituição liderada por Miguel Maya vem fazendo desde o final de 2019, apesar dos desafios colocados pela pandemia. “Esperamos que esta redução dos ativos problemáticos continue no futuro próximo, embora a um ritmo mais lento”, sublinham os analistas, notando que o rácio de malparado continua ligeiramente acima da média dos pares europeus.

Por outro lado, acrescenta a Fitch, a subida das taxas de juro melhorou as perspetivas dos resultados. Fator que conjugado com a “forte eficiência de custos e um balanço com riscos significativamente reduzidos” permitiu ao banco aumentar os rácios de capital para “níveis mais adequados”.

A agência de rating refere ainda que a capitalização do grupo melhorou, mas o banco continua exposto a custos relacionados com potenciais litígios na sua subsidiária polaca por causa da questão de longa data relativa aos créditos em francos suíços — que levou o Bank Millennium a colocar de lado mais de mil milhões de euros para fazer face a eventuais contratempos.

Apesar da boa notícia, que surge num momento de tensão no setor financeiro europeu, as ações do BCP cedem esta sexta-feira mais de 4% para 0,1834 euros, pressionado pelo ambiente de nervosismo em torno do Credit Suisse.

O BCP registou lucros de 207,5 milhões de euros em 2022, uma subida de 50% em relação ao ano anterior.

(Notícia atualizada às 16h21)

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Programa de apoio à produção de hidrogénio e gases renováveis abre segunda fase com 83 milhões

A segunda fase do programa de apoio à produção de hidrogénio e outros gases renováveis, no valor de 83 milhões de euros, decorre até dia 31 de julho.

O Governo abriu a segunda fase de candidaturas ao programa de apoio à produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis, no valor de 83 milhões de euros. O período para submissão de candidaturas decorre até 31 de julho de 2023.

Este programa insere-se no capítulo do Plano de Recuperação e Resiliência dedicado à transição climática, integrando a Componente C14 – Hidrogénio e Renováveis. Este capítulo, nota o executivo, contém medidas que visam “contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica” em Portugal, promovendo a “transição energética por via do apoio às energias renováveis, com grande enfoque na produção de hidrogénio e outros gases de origem renovável”, lê-se na nota divulgada esta sexta-feira pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Este segundo aviso pretende apoiar a produção de hidrogénio renovável e biometano, “sendo os projetos que permitam o aumento do aproveitamento de resíduos de origem biológica para produção de gases renováveis majorados na sua pontuação final”.

De acordo com o comunicado, com a abertura desta segunda fase, a dotação prevista para esta tipologia de investimento fica, assim, esgotada.

Recorde-se que, na primeira fase deste programa, foram contabilizadas mais de 40 candidaturas, das quais foram apoiados 25 projetos, cujos contratos já se encontram em execução, num total de 102 milhões de euros.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de captura a Vladimir Putin por crimes de guerra

  • Lusa e ECO
  • 17 Março 2023

Em causa está, segundo o TPI, a "deportação ilegal da população e pela transferência ilegal de população de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa, em prejuízo das crianças ucranianas".

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu esta sexta-feira um mandado de captura contra o Presidente russo, Vladimir Putin, por crimes de guerra, pelo seu alegado envolvimento em sequestros de crianças na Ucrânia.

Num comunicado, o TPI acusa Putin de ser “alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e transferência ilegal de população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa”.

O TPI também emitiu um mandado para a detenção de Maria Alekseyevna Lvova-Belova, comissária para os Direitos da Criança no Gabinete do Presidente da Federação Russa por acusações semelhantes.

Rússia diz que mandado de captura é “insignificante”

A diplomacia russa classificou como “insignificante” o anúncio do mandado de captura do Presidente Vladimir Putin pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), enquanto a Ucrânia diz que “é apenas o primeiro passo”.

“A decisão do Tribunal Penal Internacional não faz sentido para o nosso país, mesmo do ponto de vista jurídico”, reagiu a diplomacia russa, numa mensagem na rede social Telegram, dizendo que se trata de um “ato insignificante”.

“A Rússia não pertence ao Estatuto de Roma e não tem obrigações perante ele”, lembrou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, referindo-se ao facto de o seu país nunca ter ratificado aquele tratado.

a presidência ucraniana saudou este mandado de detenção contra o Presidente russo, assinalando o início de um processo de condenação de Putin. “Isto é apenas o início”, disse o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrii Iermak, referindo-se a este anúncio como uma “decisão histórica”.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, elogiou a postura do TPI, dizendo que “as rodas da Justiça estão a girar”, acrescentando que está certo de que os “criminosos internacionais serão responsabilizados pelo roubo de crianças e outros crimes internacionais”.

 

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