Lisboa em aviso laranja devido ao calor no sábado e no domingo

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

O aviso laranja é emitido pelo IPMA quando existe uma situação meteorológica de risco moderado a elevado. Para a capital está prevista uma temperatura máxima de 37 graus no sábado e 40º do domingo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu esta quinta-feira devido ao calor um aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, para sábado e domingo, em Lisboa. O IPMA indicou que o aviso laranja para o distrito de Lisboa, onde milhares de pessoas participam na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um evento presidido pelo Papa Francisco, vai estar ativo a partir das 00:00 de sábado.

As previsões do IPMA apontam para valores muito elevados da temperatura máxima para Lisboa, estando previsto para sábado 37 graus Celsius e para domingo 40 graus. O aviso laranja é emitido pelo IPMA quando existe uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.

No sábado à noite, no âmbito da JMJ, o Papa Francisco tem uma vigília com os jovens, no Parque Tejo, em Lisboa, às 09:00 de domingo, celebra a missa para o dia JMJ no Parque Tejo e às 16:30 participa num encontro de voluntários da JMJ, no Passeio Marítimo de Algés.

O Papa Francisco vai estar no sábado de manhã em Fátima, Santarém, distrito que o IMPA colocou em aviso amarelo (terceiro da escala) devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima. O IMPA prevê para Fátima no sábado uma temperatura de 34 graus. Lisboa está a ser palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Papa Francisco e que, até domingo, reúne mais de um milhão de peregrinos de todo o mundo.

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Presidente da República promulga criação do Conselho para a Ação Climática

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

O Conselho para a Ação Climática é uma entidade de natureza consultiva, independente e especializada, que funciona junto da Assembleia da República em assuntos relacionados com o clima.

Presidente da República promulgou esta quinta-feira o decreto que estabelece a composição, organização e funcionamento do Conselho para a Ação Climática, sublinhando a “necessidade urgente” de uma maior participação de todos na luta contra as alterações climáticas.

Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o decreto “sublinhando a importância do tema e a necessidade urgente de uma maior consciencialização e participação de todos na luta contra as alterações climáticas”.

O chefe de Estado salienta ainda “a natureza consultiva, independente e especializada do Conselho para a Ação Climática e a abrangência de temas sobre os quais o referido Conselho se poderá pronunciar, o que pressupõe a desejável articulação com entidades de natureza diversa”.

O decreto, que teve por base projetos de lei do PS e PSD, foi aprovado no parlamento em votação final global no passado dia 2 de junho, com votos a favor do PS, PSD, IL e BE, e contra do Chega e PCP.

A criação do Conselho para a Ação Climática pela Assembleia da República decorre da Lei de Bases do Clima, que entrou em vigor a 1 de fevereiro do ano passado e que preconizava que no prazo de um ano fossem apresentadas determinadas medidas pelo Governo e pela Assembleia da República, uma delas o Conselho, de iniciativa parlamentar.

O Conselho para a Ação Climática é uma entidade de natureza consultiva, independente e especializada, “que funciona junto da Assembleia da República, e é composto por personalidades de reconhecido mérito, com conhecimento e experiência nos diferentes domínios relacionados com as alterações climáticas, incluindo mitigação e adaptação, atuando com estrita isenção e objetividade”, lê-se no decreto.

Este novo órgão é apenas consultivo, mas dele dependem outras disposições. Uma das funções do Conselho para a Ação Climática é emitir parecer sobre o Orçamento do Estado e a Conta Geral do Estado em matéria de ação climática.

O Conselho tem também como competências colaborar com o Parlamento e com o Governo em matéria de estudos, avaliações e pareceres sobre ação climática, pronunciar-se sobre política climática e sobre cenários de descarbonização da economia, emitir parecer sobre a evolução da estratégia climática, e apresentar bienalmente recomendações sobre o desenvolvimento das infraestruturas de energia e transportes.

De acordo com o texto promulgado, este órgão “atua de forma independente no desempenho das competências que lhe estão cometidas por lei, em obediência a critérios técnicos e científicos, não podendo solicitar nem receber instruções da Assembleia da República, do Governo ou de quaisquer outras entidades públicas ou privadas”.

A independência financeira do Conselho, bem como a sua capacidade de cumprir integralmente a respetiva missão, é assegurada pelas dotações inscritas no Orçamento da Assembleia da República“, lê-se no decreto.

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Grupo DIA afasta fundo C2 Private Capital de comprar lojas da divisão Clarel

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

O negócio da divisão de perfumaria do grupo DIA “está a correr bem”, disse o presidente executivo da empresa.

A cadeia de supermercados DIA afastou o fundo C2 Private Capital de poder comprar as lojas da sua divisão de perfumaria Clarel, depois do acordo entre ambos ter terminado a 31 de julho, e procura agora outras opções.

O presidente executivo da empresa, Martín Tolcachir, na conferência de apresentação dos resultados financeiros semestrais do grupo de supermercados DIA, falou do acordo de venda à Alcampo das lojas em Portugal e disse que “não há urgência” em vender a divisão de perfumaria. O negócio da divisão de perfumaria do grupo DIA “está a correr bem”, frisou o gestor, que se mostrou confiante em encontrar alternativas.

Tolcachir voltou a explicar que, após a prorrogação de um mês, o fundo não respeitou as condições de compra estabelecidas no acordo entre as partes e, por conseguinte, o contrato anunciado no final do ano “foi automaticamente rescindido”.

O administrador financeiro do grupo DIA, Jesús Soto, por seu lado, referiu-se à venda do negócio em Portugal à Alcampo, por 155 milhões de euros, montante que, explicou, deverá ser incorporado na amortização da dívida para poder considerar um “refinanciamento adequado” para o “vencimento de valor elevado” em 2025.

Depois de o grupo ter vendido 223 lojas em Espanha à Alcampo, por 252 milhões, e alienado o negócio em Portugal, o presidente executivo da DIA garantiu também que “não foram tomadas mais decisões” sobre desinvestimentos. Questionado pelos jornalistas sobre o Brasil, Tolcachir explicou que foram realizados “ajustamentos” no primeiro semestre deste ano, e que foram abertos supermercados piloto.

A rede de supermercados DIA informou esta quinta que teve um prejuízo de 67 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, reduzindo, no entanto, o prejuízo face ao período homólogo do ano passado.

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Marcelo e outros 5 presidentes do Mediterrâneo subcrevem documento em defesa do ambiente

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

Este apelo foi também assinado pelos presidentes da Croácia, Grécia, Itália, Malta e Eslovénia, que pertencem ao Grupo de Arraiolos e situam-se na orla mediterrânica.

O Presidente da República assinou um apelo com outros cinco chefes de Estado do Mediterrâneo comprometendo-se a “apoiar iniciativas de ação conjunta” para fazer face às alterações climáticas, avisando que “já não há tempo a perder”.

Este apelo foi também assinado pelos presidentes da Croácia, Grécia, Itália, Malta e Eslovénia, que pertencem ao Grupo de Arraiolos e situam-se na orla mediterrânica.

No texto, lê-se que, “como esperado, a crise climática chegou e atingiu proporções extremamente perigosas”, recordando-se que, na conferência sobre o clima em Nova Iorque, realizada em julho, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, classificou a atual situação como sendo de “ebulição global”.

“Os seus efeitos são especialmente visíveis na nossa região, o Mediterrâneo, gravemente afetado e em risco imediato de escassez de água e de eletricidade, mas também de inundações, ondas de calor generalizadas, incêndios e desertificação”, sublinha-se.

Os chefes de Estado referem que “fenómenos naturais extremos estão a destruir o ecossistema” e a ameaçar o “modo de vida” dos países do Mediterrâneo.

“Já não há tempo a perder, já não há tempo a comprometer por razões políticas ou económicas. Urge agir e tomar iniciativas eficazes. Todos os países do Mediterrâneo devem coordenar-se e reagir, empenhando-se num esforço coletivo para travar e inverter os efeitos da crise climática”, salientam.

Os chefes de Estado defendem que é “dever de todos” atuar “nesse sentido e adotar políticas concretas”, assim como “sensibilizar o público e inspirar em todos a ética da responsabilidade ambiental”.

“Não só para o presente, mas também para o futuro dos nossos filhos e das gerações vindouras”, lê-se.

No apelo, os chefes de Estado “comprometem-se a apoiar iniciativas de ação conjunta e a lançar um apelo à União Europeia, a outros países mediterrânicos e à comunidade internacional”.

 

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Cabaz “IVA zero” fica mais barato pela segunda semana seguida. Carapau e laranja entre os produtos que subiram de preço

Na última semana, o cabaz monitorizado pela Deco ficou 2,45 euros mais barato. Ainda assim, o carapau, a curgete, a laranja e as ervilhas congeladas estiveram entre os produtos que subiram de preço.

O preço do cabaz de bens essenciais de um conjunto de produtos alimentares abrangidos pelo “IVA zero” ficou 2,45 euros mais barato na última semana, passando a custar 126,34 euros, segundo os cálculos da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). É a segunda semana consecutiva de alívio de preços.

Em causa está a monitorização de 41 dos 46 alimentos — que inclui o peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, leite, queijo ou manteiga –, que desde 18 de abril passaram a estar isentos de IVA, na sequência do acordo tripartido entre Governo, distribuição e produção.

Se a 26 de julho o cabaz “IVA zero” monitorizado pela Deco custava 128,79 euros, esta quarta-feira custava 126,34 euros. Contas feitas, trata-se de uma redução de 2,45 euros (-1,90%). É a segunda semana seguida de alívio de preços, após ter subido 1,81 euros na semana de 19 de julho, depois de cinco semanas a descer. Esta tendência foi, aliás, sinalizada pela estimativa rápida do INE, que adiantou que a inflação abrandou para 3,1% em julho, naquele que foi o nono mês consecutivo de descida.

se a comparação for feita com o dia anterior ao arranque da medida, 17 de abril, a diferença é mais expressiva: nesse período o cabaz monitorizado pela Deco ficou 12,43 euros mais barato, o que se traduz numa quebra de cerca de 9%.

Carapau, curgete e laranja entre as maiores subidas

Na última semana, o carapau foi o produto que mais subiu de preço, tendo registado um aumento de 21% (mais 75 cêntimos) face há semana anterior. Segue-se a curgete e a laranja (ambos +13%), as ervilhas ultracongeladas (+12%), a maçã golden (+8%), o arroz carolino (+6%), a dourada e a maçã gala (ambos +5%), o queijo curado fatiado embalado (+4%) e a cenoura.

Por outro lado, os congelados foram a categoria de produto que mais beneficiou com a entrada em vigor desta medida, dado que uma cesta deste produto recuou quase 20% (menos 71 cêntimos), passando a custar 2,88 euros. Segue-se o peixe, que baixou 14,15% (menos 4,93 euros), para 29,94 euros; a mercearia cujo preço recuou 10,50% (menos 2,34 euros), passando a custar 19,96 euros; os laticínios, que baixaram 7,86% (menos 1,11 euros) para 12,99 euros; a carne, que desceu 7,16% (menos 2,93 euros) para 37,96 euros; e, por fim, as frutas e legumes, cuja cesta reusou 1,73% (menos 40 cêntimos), passando a custar 22,62 euros.

Paralelamente, a Deco faz ainda a monitorização ao habitual cabaz de bens essenciais, que engloba 63 produtos e que inclui alguns produtos também abrangidos pelo “IVA zero”. Só na última semana, o cabaz de bens alimentares ficou 3,11 euros mais barato (-1,45%), passando a custar 211 euros. É também a segunda semana consecutiva a recuar. Desde o início deste ano ficou quase sete euros mais barato (3,20%). Só no mês passado, o custo deste cabaz encolheu 1,1%.

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Obrigacionistas da Efacec criticam “assimetria” na partilha de riscos na proposta da Mutares. Pedem acesso às ofertas recusadas

“Observa-se a transferência dos riscos da operação para os credores maioritariamente de origem nacional”, lamenta a Maxyield. Associação já pediu reunião com o secretário de Estado da Economia.

Os obrigacionistas da Efacec criticam a assimetria de responsabilidades e partilha de riscos subjacente à proposta da Mutares para a compra dos 71,73% que estão nas mãos do Estado, mostrando-se ainda preocupados com a demora numa tomada de decisão que vai implicar um agravamento das contas.

“Estamos perante uma situação assimétrica de responsabilidades e partilha de riscos, face à proposta de haircut junto dos credores e ausência de informação de novas origens de fundos”, defende a Maxyield, a associação que defende pequenos acionistas e representa alguns dos obrigacionistas da Efacec. É uma reação à notícia avançada esta quinta-feira pelo ECO de que o Estado vai perder, pelo menos, 113 milhões de euros nesta reprivatização.

A associação, que já se tinha oposto ao corte de 50% da dívida na venda ao grupo alemão Mutares, defende que o esforço está a ser todo feito pelos portugueses, através do Estado, e pelos privados (bancos e obrigacionistas), desconhecendo-se “o montante e natureza das entradas de capital” por parte da Mutares. “Observa-se a transferência dos riscos da operação para os credores maioritariamente de origem nacional”, conclui a associação.

O documento enviados aos obrigacionistas a 21 de julho, para complementar a informação que devem ter na sua posse para avaliar a proposta da Mutares, confirma que em cima da mesa está “um perdão de dívida de 29 milhões de euros por parte dos obrigacionistas, de 40 milhões pelos bancos e 113 milhões pela Parpública, ao qual acresce a perda associada à garantia pela Norgarante dos empréstimos bancários no montante de 85 milhões”, sublinha a Maxyield.

Os obrigacionistas classificam o documento — que apresenta uma simulação de processo de liquidação da Efacec e graduação dos créditos — como um “condicionalismo abstrato”, já que não desejam um cenário de liquidação, nem o dão como garantido.

A Maxyield lamenta ainda a falta de informação sobre “os méritos e desvantagens das propostas rejeitadas para a compra da empresa”, já que isso “gera uma situação de vazio, provocando dúvidas e interrogações, que já deveriam estar ultrapassadas”. A associação tem formalmente pedida uma reunião com o secretário de Estado da Economia para esclarecer estas dúvidas, um encontro que esperam vir a acontecer antes da reunião de obrigacionistas adiada para 12 de setembro. O objetivo é que, com base nas informações decorrentes desse encontro com Pedro Cilínio, possa esclarecer os associados.

“Esta questão deve merecer dos decisores de políticas públicas uma intervenção criteriosa e em tempo útil, procurando as melhores soluções para a economia nacional e respeito pelas responsabilidades da Efacec relativamente aos seus credores”, frisa a associação, que está ainda preocupada com o tempo que este processo de reprivatização está a demorar. Recorde-se que a Efacec foi nacionalizada a 2 de julho de 2020. O Executivo pretendia que este processo fosse rápido, mas, três anos depois, a empresa continua nas mãos do Estado.

“O deslizamento temporal na escolha de uma solução racional é motivo de preocupação, provocando um agravamento das condições de recuperação da Efacec e comprometendo a capacidade de satisfação dos seus compromissos perante credores e, em particular, dos obrigacionistas”, alerta a Maxyield, acrescentando que “o fluir do tempo é o verdadeiro inimigo da Efacec”. Caso seja necessário avançar para uma segunda convocatória da assembleia obrigacionista, só se realizará a 29 de setembro.

O deslizamento temporal na escolha de uma solução racional é motivo de preocupação, provocando um agravamento das condições de recuperação da Efacec e comprometendo a capacidade de satisfação dos seus compromissos perante credores e, em particular, dos obrigacionistas.

Comunicado da Maxyield

A Parpública tem vindo a injetar, pelo menos dez milhões de euros por mês na Efacec para garantir o seu funcionamento em termos de tesouraria. Até abril, os empréstimos já ascendem a 130 milhões de euros e, quanto mais tempo passa, mais as contas se agravam. Os prejuízos consolidados até abril deste ano ascendiam a 21,48 milhões de euros, um aumento de 50,9% face ao período homólogo. Isto resulta de um agravamento das perdas de 48% nos resultados operacionais, negativos em 20,27 milhões de euros até abril. A empresa fechou o ano de 2022 com um resultado operacional negativo de 104,98 milhões de euros.

Esta representante de obrigacionistas defende que as sociedades que integram o grupo Efacec têm competências distintivas, que podem “gerar sinergias e potenciar valia empresarial, através da sua integração global ou parcial, num ou vários ramos de atividade económica”. O que entronca na proposta conjunta das portuguesas Visabeira e Sodecia, que incidia sobre os ativos do grupo e não no grupo em si — mas que acabou por ser rejeitada pelo Executivo.

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Países Bálticos sincronizam rede elétrica com rede europeia em 2025

Em fevereiro de 2025, as redes elétricas da Estónia, Letónia e Lituânia estarão sincronizadas com a rede da Europa Continental (CEN). Projeto de Interesse Comum teve financiamento de 1,2 mil milhões.

A Estónia, Letónia e Lituânia acordaram com a Comissão Europeia a sincronização das suas redes elétricas nacionais com a rede continental europeia, no início de 2025. A decisão foi anunciada esta quinta-feira pelo executivo comunitário, na sequência de um acordo assinado entre as partes e que resulta, também, numa desconexão oficial destes países com as redes da Rússia e da Bielorussia.

De acordo com o comunicado, a sincronização das redes dos países bálticos com a rede da Europa Continental (CEN) estava inicialmente prevista para entrar em vigor no final de 2025, mas foi antecipada para fevereiro do mesmo ano por ser considerado um Projeto de Interesse Comum. A nota informa que a ligação entre as redes resultou de um apoio financeiro de 1,2 mil milhões de euros.

A Comissária europeia da Energia, Kadri Simson, considera que a sincronização entre as redes permitirá reforçar a “segurança energética” do bloco europeu, além de facilitar a integração de energias renováveis na rede destes três países, em linha com os objetivos de transição energética.

“O projeto não só trará segurança energética à região e completará a integração na UE dos três Estados Bálticos, como também apoiará a aplicação do Pacto Ecológico, garantindo energia segura, acessível e sustentável para a região oriental do Mar Báltico e para a União no seu conjunto”, cita a nota as declarações da comissária.

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Rússia multa pela primeira vez a Apple por “notícias falsas” sobre guerra na Ucrânia

  • Lusa
  • 3 Agosto 2023

Gigante tecnológica norte-americana foi multada em cerca de 40 mil euros por um tribunal de Moscovo. Desde o início da invasão, a Rússia já multou empresas como Google, Facebook, Twitter e TikTok.

Um tribunal de Moscovo multou esta quinta-feira a empresa norte-americana Apple em quatro milhões de rublos (cerca de 40 mil euros), na primeira sanção contra esta multinacional, por não remover alegadas informações falsas sobre a invasão russa da Ucrânia.

O juiz de Paz Timur Vajraméyev, que impôs a sanção administrativa à Apple, explicou que a multa foi “a mínima possível” com base nos “argumentos apresentados perante o tribunal” pela defesa.

O tribunal considerou que a empresa não tomou medidas adequadas para remover aplicativos e eliminar podcasts que continham notícias falsas sobre a guerra na Ucrânia, bem como para retirar informações “relacionadas com o envolvimento de menores em ações ilegais para desestabilizar a situação política na Rússia”.

Os advogados de defesa da Apple pediram que a sessão fosse realizada à porta fechada para evitar a divulgação de segredos comerciais, exigência que foi parcialmente atendida, com a retirada de jornalistas da sala.

Após o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Rússia impôs pesadas multas às principais empresas e agências estrangeiras na área digital, incluindo Google, Facebook, Twitter, TikTok e Wikimedia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia — foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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Associações de rádio e imprensa “com reservas” em relação às propostas de lei da ERC

Associações demarcam-se das propostas apresentadas pelo regulador do setor dos media, avisando que "deverá obrigatoriamente decorrer uma consulta pública" e na qual têm "uma palavra a dizer".

Cinco associações que representam a rádio e imprensa anunciaram esta quinta-feira ter “reservas” e “estranharem” as propostas de alteração à Lei de Imprensa e Lei da Rádio aprovadas pela ERC e enviadas para a Assembleia da República no final de julho.

Num documento subscrito pela Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC), Associação de Imprensa Diária (AID), Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa), Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) e Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC), indicam que os documentos devem ser encarados como uma base para a reflexão e que, antes da tomada de qualquer decisão, “deverá obrigatoriamente decorrer uma consulta pública, na qual as estruturas representativas dos operadores terão uma palavra a dizer”.

“Pese embora tenham decorrido, na ERC, reuniões com algumas associações para discutir e refletir sobre eventuais alterações à Lei de Imprensa e Lei da Rádio em vigor, o certo é que a proposta final aprovada pelo Conselho Regulador não foi apresentada previamente às associações do setor e a mesma não as pode veicular à decisão por si tomada“, afirmam as cinco associações, demarcando-se assim das propostas apresentadas pelo regulador do setor dos media.

As associações signatárias estranham, também, que as propostas tenham sido aprovadas por apenas três membros do Conselho Regulador da ERC e sem o seu presidente, numa altura em que já tinham sido eleitos pela Assembleia da República os novos membros do Conselho Regulador”, acrescentam as associações.

As propostas foram aprovadas por Francisco Azevedo e Silva, Fátima Resende e João Pedro Figueiredo.

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Há 229 candidaturas aos APPM Marketing Awards

Comunicação e Relações Públicas tem 65 projetos a concurso, Media tem 57, Advertising 56, Marketing tem 37 projetos, Inovação tem 11 e a nova categoria Data tem três. No total há 89 marcas a concurso.

A edição de 2023 dos APPM Marketing Awards, a segunda desde que a Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing (APPM) retomou a iniciativa no último ano, tem 229 candidaturas a concurso.

“A APPM tem o orgulho de afirmar que os resultados alcançados são um verdadeiro sucesso, superando amplamente os objetivos e expectativas estabelecidos para esta edição dos APPM Marketing Awards“, diz a associação.

“Este êxito demonstra claramente que há espaço para premiações que desafiem os profissionais de marketing e agências a compartilharem as suas campanhas e trabalhos bem-sucedidos, assim como as próprias marcas“, prossegue, em nota de imprensa.

A categoria Comunicação e Relações Públicas tem 65 projetos a concurso, Media tem 57, Advertising 56, Marketing tem 37 projetos, Inovação tem 11 e a nova categoria Data tem três. No total, há 89 marcas a concurso, descreve a APPM.

Os projetos inscritos passam agora para a fase de avaliação. Ideia criativa e insights, Inovação e originalidade e Execução e Resultados são os critérios que serão tidos em conta para a avaliação por Sandra Alvarez (APPM, PHD Media, presidente do júri), Sérgio Carvalho (Fidelidade), Teresa Lameiras (SIVA |PHS), Duarte Durão (Nossa), Marlene Gaspar (Llorente & Cuenca), Luiza Galindo (Altice), Luís Ferreira (Cofina), Teresa Burnay (Unilever), Miguel Ralha (Bar Ogilvy), Alexandra Pereira (Omnicom Creative Hub), Rodrigo Albuquerque (Arena Media), Hugo Faria (Omnicom Media Group), Inês Mendes da Silva (Notable), Gaspar d´Orey (Worten), Nuno Santana (Niu), Frederico Costa (Google), Sandra Silva (Multiopticas/GrandOptical), Susana Coerver (Kindology), Miguel Osório (CNN/Pitch), Miguel Moreira Rato (Adagietto) e Fátima de Sousa (Briefing).

Os vencedores serão conhecidos a 27 de setembro. Em 2022, ano em que a iniciativa foi retomada, estiveram a concurso 184 projetos.

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EDP investe 2,5 mil milhões de euros em energia solar distribuída

EDP estima que a geração solar distribuída deverá representar cerca de 50% de todas as novas adições de energia solar a nível global nos próximos anos.

A EDP anunciou que vai investir 2,5 mil milhões de euros, até 2026, para instalar mais 4 gigawatts-pico (GWp) em projetos solares para famílias e empresas distribuídos a nível mundial.

De acordo com o comunicado divulgado esta quinta-feira, a decisão acontece perante as perspetivas de que a geração solar distribuída deverá representar cerca de 50% de todas as novas adições de energia solar a nível global nos próximos anos. Só na Europa e nos Estados Unidos, a EDP espera que a capacidade instalada de energia solar distribuída da EDP cresça cerca de cinco vezes nos próximos três anos.

Em julho, a EDP e Navigator anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de um projeto solar de 17 megawatts-pico no complexo industrial da produtora de papel, na Figueira da Foz. Nos EUA, a gigante portuguesa assinou com a Google o “maior acordo” de energia solar distribuída dos EUA para o desenvolvimento de mais de 80 projetos de energia solar distribuída num total de cerca de 650 megawatts-potência (MWp).

Até ao momento, o grupo instalou cerca de 1,6 GWp de capacidade de solar distribuído em clientes empresariais e residenciais em todo o mundo, dos quais 0,9 GWp através do modelo As-a-Service (em que a EDP assegura 100% do investimento inicial e estabelece um contrato de longo prazo com o cliente).

Na nota, Miguel Stilwell d’Andrade, CEO do grupo EDP, considera que a geração solar distribuída representa “uma enorme oportunidade para acelerar a transição energética” e acrescenta que “pode proporcionar, de forma eficiente, poupanças significativas nos custos de energia”.

 

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Jerónimo Martins, ECI, Hotel InterContinental Lisbon… Há 7 marcas empregadoras inclusivas de excelência

Com sete reconhecimentos de excelência, esta foi a edição da "Marca Entidade Empregadora Inclusiva" onde o maior número de organizações recebeu este 'selo' máximo do IEFP.

A holding Jerónimo Martins, o El Corte Inglês, o Hotel InterContinental Lisbon, o município da Moita, o de Ílhavo, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a Mapadi — Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual. Estas foram as sete organizações reconhecidas pelo IEFP como “Marca Entidade Empregadora Inclusiva de Excelência” em 2023.

A quarta edição desta iniciativa, que destaca as práticas de gestão das empresas relativamente às pessoas com deficiência e incapacidade, reconheceu 54, de um total de 165 candidatos. Desde fevereiro que as empresas com mais de 100 trabalhadores têm de cumprir com novas quotas para o recrutamento de pessoas com deficiência.

“Estas distinções são o reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver no Grupo e nas nossas companhias para sermos cada vez mais inclusivos enquanto empregador e também na relação com os nossos clientes. Procuramos continuamente implementar as melhores práticas de inclusão nas suas múltiplas dimensões. É um objetivo ambicioso que implica um grande envolvimento das nossas equipas e dos parceiros especialistas nas diferentes tipologias da deficiência com quem trabalhamos, e que tem contribuído para o reforço da cultura do grupo e para o fortalecimento do espírito de equipa”, diz Susana Correia de Campos, diretora de relações laborais do grupo Jerónimo Martins, citada em comunicado.

O grupo retalhista, cuja holding foi uma das sete entidades a receber o selo de Marca de Excelência, viu ainda reconhecido o cash & carry Recheio e o Pingo Doce como Marcas Entidade Empregadora Inclusiva 2023.

“Os programas de inclusão no mercado de trabalho, a adequação das infraestruturas ou a adaptação das ferramentas de comunicação interna para serem acessíveis a todos estão entre as iniciativas que o IEFP valorizou”, refere o grupo retalhista. Tendo tido “especial destaque” os Centros Incluir, que o retalhista construiu de raiz em Lisboa e no Porto, no âmbito do Programa Incluir.

Criado em 2015, este programa conta com “700 tutores internos, entre os quais líderes de equipa, com a participação de mais de 80 parceiros especializados em diferentes áreas da inclusão social e soma mais de 500 locais de trabalho já impactados”. O programa já “proporcionou mais de 1.000 oportunidades de trabalho e levou diretamente à contratação — pelo grupo e suas companhias em Portugal — de mais de 600 pessoas”, acrescenta.

Mais empresas candidatas e mais colaboradores

Realizando-se de dois em dois anos, esta iniciativa do IEFP que visa destacar e, com isso, promover boas práticas de gestão e integração da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, tem vindo a aumentar o número de empresas candidatas.

“O número de entidades candidatas tem vindo a aumentar a cada edição. A Marca Entidade Empregadora Inclusiva é atribuída de dois em dois anos, nos anos ímpares”, adianta o IEFP ao Trabalho by ECO. Assim, de acordo com os dados disponibilizados pelo organismo, em 2017, primeiro ano em que foi atribuído esse reconhecimento, foram recebidas 99 candidaturas, valor que subiu para 112 em 2019, tendo aumentado para 132 e 165 nas duas edições seguintes, em 2021 e 2023, respetivamente.

“Este crescimento também se reflete no número de trabalhadores com deficiência ao serviço destas entidades”, destaca ainda o IEFP. Assim, registou-se um aumento de 494 em 2017, para 1.238 dois anos depois, tendo em 2021 aumentado para 1.651 e para 3.251 nesta última edição o número de colaboradores.

Conheça aqui a lista completa das Marca Entidades Empregadoras Inclusiva 2023

Com sete reconhecimentos de excelência, esta foi a edição onde o maior número de organizações recebeu este selo máximo. “Na 1.ª edição, em 2017, foram distinguidas 11 entidades, sem nenhuma menção de Excelência. Em 2019, foram distinguidas com a “Marca” 28 entidades, sem menções de Excelência. Na terceira edição, em 2021, foram distinguidas com a “Marca” 39 entidades, das quais duas com menção de Excelência. Na edição deste ano, alcançaram a “Marca” 54 entidades, das quais sete com menção de Excelência”, descreve o IEFP.

Desde o passado dia 1 de fevereiro que as empresas com mais de 100 colaboradores são obrigadas ao cumprimento da quota para trabalhadores com deficiência, ou seja, terão de contratar um valor não inferior a 1% do pessoal. As grandes empresas, com 250 ou mais trabalhadores, terão de contratar uma quota de, pelo menos, 2%.

A partir de 1 de fevereiro de 2024, a obrigatoriedade será alargada a empresas mais pequenas, com 75 a 100 trabalhadores, com um valor não inferior a 1%.

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