JLM & Associados compra a consultora K. Nasce a JLM_K

O grupo entra na área do marketing político, com a compra da consultora do Porto.

O Grupo JLM e Vítor Cunha compraram uma posição maioritária na K – Comunicação e Estratégia, antiga CCCP – Companhia de Comunicação e Consultadoria do Porto, alargando desta forma a presença a norte e entrando no marketing político.

“A aquisição de uma posição maioritária na K é de uma enorme importância tática e estratégica. Prosseguimos um caminho de crescimento para novos mercados numa lógica de presença efetiva e de muita proximidade, ao mesmo tempo que acrescentamos serviços e competências”, afirma citado em comunicado João Líbano Monteiro, chairman e fundador da JLM&A.

A experiência da empresa em áreas onde a JLM&A ou a M Public Relations não operam, como a comunicação política ou o setor público da saúde, bem como o grande conhecimento do tecido empresarial e institucional do norte e centro do país, permite uma maior diversidade da oferta de serviços do grupo, salvaguardando a individualidade e especialidade de cada uma das marcas. Procuramos complementaridade, sinergias e partilha de experiências”, acrescenta Vítor Cunha, CEO e acionista da JLM_K.

A agora JLM_K, adianta ao +M Vítor Cunha, tem uma equipa de oito pessoas e como principais clientes a ULS São João, a ⁠⁠ULS Braga, a ⁠⁠ULS Tâmega e Sousa, o Hospital Privado em Ciências Avançadas, a Associação Comercial do Porto, a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, a Move on Entertainment, a BySide ou Comunidade Israelita do Porto, foi também responsável, a título de exemplo, pelas campanhas de Rui Moreira à Câmara do Porto.

Tanto Jorge Afonso Morgado, fundador da K,como Rui Neves Moreiram COO, se mantém, com uma posição acionista, na nova estrutura. O grupo JLM, que tem a JLM & Associados, M Public Relations, JLM Angola e JLM Moçambique e agora JLM_K, tem cerca de 60 colaboradores.

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Pensão para incapacitados por acidente contratarem cuidador tem de ir além dos 560 euros

Tribunal Constitucional determina que pensão paga a trabalhadores incapacitados por acidente não pode ser ser inferior ao salário mínimo, porque impede contratação de cuidador a tempo inteiro.

O valor máximo da pensão atribuída a um cidadão, vítima de acidente de trabalho, e com incapacidade permanente, para contratar um cuidador a tempo inteiro foi declarado inconstitucional “com força obrigatória geral”, por ser inferior ao salário mínimo, segundo um acórdão do Tribunal Constitucional, de 14 de maio, e publicado esta terça-feira em Diário da República.

Neste momento, aquela prestação não pode ultrapassar os 560,18 euros por mês, o que corresponde a 1,1 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que está nos 509,26 euros, segundo a Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro, que regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

Ora o salário mínimo tem subido a um ritmo superior ao IAS, pelo que aquele referencial (1,1 IAS) tem estado consecutivamente abaixo da retribuição mínima mensal garantida (RMMG), que já vai nos 820 euros por mês. Por isso, os juízes do Palácio de Ratton declararam “a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral” daquela norma, porque “permite que o limite máximo da prestação suplementar para assistência de terceira pessoa seja inferior ao valor da retribuição mínima mensal garantida”, o que viola o artigo da Lei Fundamental relativa aos direitos dos trabalhadores e que estabelece a “assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional”.

Ou seja, os juízes concluem que, dificilmente, um trabalhador sinistrado com incapacidade permanente conseguirá contratar um cuidador a tempo inteiro se só conseguir pagar 560,18 euros por mês, o valor máximo da pensão para este efeito, uma vez que o salário mínimo é bem superior (820 euros).

A decisão do coletivo lembra que, em 2022 e 2023, já tinham sido proferidos vários acórdãos que declararam, em casos concretos, a inconstitucionalidade da lei que limita a pensão para contratar assistência a um máximo de 1,1 IAS, por ser inferior ao ordenado mínimo. Entretanto, o Ministério Público requereu a fiscalização abstrata e sucessiva de tais julgamentos. Neste novo acórdão, os juízes confirmaram as decisões anteriores, passando a inconstitucionalidade a ter “força obrigatória geral” e não apenas em situações individuais.

Isto significa que a inconstitucionalidade passa a valer para todos os casos, o que significa que terá de haver uma alteração legislativa para, pelo menos, igualar, o teto máximo desta prestação social ao salário mínimo.

Diferença entre a prestação máxima e o ordenado mínimo já vai nos 260 euros

Nos argumentos apresentados, o coletivo de juízes confrontam os valores que, “desde a entrada em vigor da Lei n.º 98/2009, foram correspondendo a 1,1 IAS com aqueles que resultaram da atualização da RMMG”. “Verifica-se que os primeiros se situam consideravelmente aquém dos segundos. A tendência é mesmo para a acentuação dessa diferença, como comprovam os anos de 2021 a 2024: em 2021, o diferencial era de 182,31 euros (665 euros – 438,81 euros × 1,1), ascendendo a 217,48 euros em 2022 (705 euros – 443,20 euros × 1,1), subindo para 231,53 euros em 2023 (760 euros – 480,43 euros × 1,1) e aumentando para 259,82 euros em 2024 (820 euros – 509,26 euros × 1,1)”, lê-se no relatório.

Uma vez que o valor do subsídio fica muito aquém do salário mínimo, “tal solução veio fragilizar a posição jurídica do trabalhador vítima de acidente laboral em termos incompatíveis com o acesso a uma reparação que possa ser considerada justa, nos termos impostos pelo artigo 59.º, n.º 1, alínea f), da Constituição”, que diz que o trabalhador tem direito a “assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional”.

“Nos casos em que, em consequência da lesão em que se materializou o risco inerente à prestação laboral, o trabalhador se vê simultaneamente confrontado com supressão da sua plena capacidade de ganho e a perda da autonomia funcional necessária à satisfação das necessidades básicas diárias, a efetivação do direito à justa reparação […] não pode deixar de pressupor a atribuição de uma prestação suplementar da pensão em valor congruente com a necessidade de contratação da assistência de terceira pessoa”, indica o acórdão.

Ora essa congruência, a que aludem os juízes, “obriga a que aquele limite máximo, a existir, leve em conta não menos do que o valor da retribuição mínima mensal garantida praticada no mercado de trabalho — isto é, aquele com que o sinistrado terá, ele próprio, de assegurar sempre que a situação de dependência originada pela lesão resultante de acidente de trabalho exija a assistência permanente de terceira pessoa durante oito horas diárias”, justifica o Tribunal.

O salário mínimo é, reforçam os juízes, “o referencial pressuposto pelo direito à justa reparação em caso de acidente de trabalho”, lembrando que “o limite máximo da pensão suplementar tenderá a ser atingido apenas nos casos mais graves, graduando-se em sentido inverso o restante universo de casos”. Ou seja, nem todos os sinistrados conseguem ter acesso ao montante máximo da pensão.

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Governo facilita acesso a creches gratuitas no setor privado

Creches do privado vão ter financiamento complementar quando praticam horário alargado. Pais que não encontrem vaga na rede social e solidária na sua freguesia passam a poder ir para o privado.

O Governo decidiu facilitar o acesso a creches gratuitas no setor privado. A partir de agora, os pais passam a ter direito a creche a custo zero no privado, quando não houver vagas na rede social e solidária na área da sua freguesia de residência. Até aqui, tal só acontecia, quando não havia lugares na rede social e solidária na área do concelho de residência.

“A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social aprovou novas medidas que visam alargar as possibilidades de escolha das famílias na oferta existente de apoio à infância até aos três anos”, anunciou esta terça-feira o gabinete de Rosário Palma Ramalho.

Entre essas novas medidas, está a referida flexibilização do acesso às creches do provado, o que irá “permitir reduzir as deslocações entre trabalho, a creche e a residência” e “melhorar a qualidade da vida familiar”, defende o Governo.

Outra das medidas é o financiamento público complementar das creches privadas, quando estas “pratiquem um horário de funcionamento para além das 11 horas diárias, nos mesmos termos de que já beneficiam as creches do setor social e solidário”.

“Estas medidas inserem-se no âmbito das políticas de promoção da natalidade e de incentivo às famílias a terem mais filhos, garantindo a conciliação entre trabalho, vida pessoal e familiar”, salienta o Ministério do Trabalho.

Ainda em maio, outra ministra — neste caso, da Juventude — deixou claro que o Governo não teria “preconceito ideológicos“, quanto ao apoio às crianças, sinalizando a abertura para reforçar a participação do privado no sistema de creches gratuitas.

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Hotelaria e atividades turísticas de Lisboa “disparam” 22% com concertos de Taylor Swift

EUA, Irlanda, Reino Unido, França e Espanha foram os países que mais contribuíram para a economia de Lisboa durante os concertos de Taylor Swift.

Os concertos de Taylor Swift no Estádio da Luz geraram um significativo impacto económico, no fim de semana de 24 a 26 de maio, principalmente no setor da hotelaria e atividades turísticas, no distrito de Lisboa, que cresceu 22%, face ao fim de semana anterior. Americanos, irlandeses, ingleses, franceses e espanhóis foram os que mais gastaram na região lisboeta no período em análise.

Os dados resultam do Reduniq Insights, relatório da Reduniq, apresentada como a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da Unicre. Segundo a análise divulgada esta terça-feira, as transações (+49%) e a faturação (+34%) provenientes de cartões estrangeiros, em Lisboa, dispararam logo no dia de estreia da cantora norte-americana, a 24 de maio, quando comparado com a sexta-feira anterior.

Os concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais e Loures registaram um crescimento no número de transações estrangeiras de 52%, 44%, 42% e 39%, respetivamente. Já no que concerne à faturação estrangeira, os mesmos concelhos assinalaram um crescimento de 38%, 28%, 12% e 10%, respetivamente.

Quando analisados os dois dias de concertos, a Reduniq concluiu pela subida da faturação proveniente de cartões estrangeiros em Lisboa, Oeiras, Cascais, Sintra e Loures em 14%, 14%, 11%, 10% e 5%, respetivamente, quando comparado com o último fim de semana. No caso de Lisboa, em particular, foram os visitantes dos EUA (11%), Irlanda, Reino Unido, França e Espanha, que tiveram um peso mais significativo no total de faturação registada.

“Desta lista, quase todos cresceram ao nível da faturação face ao fim de semana anterior, exceto França. Os EUA cresceram 56%, a Irlanda 30%, o Reino Unido 15% e Espanha 78%”, refere o relatório.

Também foi no dia de estreia da artista norte-americana em Lisboa que os portugueses mais usaram os cartões: o número de transações subiu mais 8% em todo o distrito em relação à sexta-feira anterior, com Lisboa (10%) a ser mais impulsionada economicamente. Seguem-se depois Mafra (8%), Odivelas (8%), Loures (7%), Amadora (6%), Cascais (6%), Oeiras (6%) e Sintra (6%). A faturação nacional também cresceu 5% no total dos três dias face a igual período do fim de semana anterior: Lisboa (7%), Cascais (5%), Oeiras (4%), Loures (4%) e Sintra (3%).

O período compreendido entre 24 a 26 de maio representou mais 22% na faturação setor da hotelaria e atividades turísticas no total do distrito de Lisboa quando comparado com o fim de semana anterior. Também aqui foram os estrangeiros que tiveram maior peso (24%).

No concelho de Lisboa, onde os concertos aconteceram, as atividades mais impulsionadas economicamente foram a perfumaria e a farmacêutica com uma subida de 61% e de 54%, respetivamente. O setor hoteleiro e de atividades turísticas cresceu 29%, enquanto o da restauração subiu 23%.

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Católica lança licenciatura executiva “pioneira em Portugal”

  • Trabalho
  • 4 Junho 2024

Católica desenvolveu em parceria com Jerónimo Martins a primeira licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho do país. Pela primeira vez, candidaturas estão abertas ao público.

A Universidade Católica lançou a primeira licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho do país. As candidaturas estão abertas a partir desta terça-feira, sendo que este curso se dirige, sobretudo, a pessoas já com experiência profissional.

As inscrições para a licenciatura executiva em gestão comercial e de retalho, referente ao ano letivo 2024/2025, abrem no dia 4 de junho para o público em geral. Podem candidatar-se aqueles que já tenham o 12.º ano completo ou habilitação equivalente e realizem o exame de acesso na Católica Lisbon, ou o exame nacional de matemática (A, B ou MACS)”, explica a instituição, numa nota enviada às redações.

Esta licenciatura foi desenvolvida pela Católica Lisbon School of Business & Economics em parceria com a Jerónimo Martins, daí que a primeira turma — que arrancou no ano letivo que está agora a terminar — tenha sido formada inteiramente por trabalhadores desse grupo. Já este ano, o curso está, pela primeira vez, aberto ao público.

A licenciatura é ministrada através de aulas online com uma forte componente síncrona, “permitindo que profissionais de qualquer ponto do país ou do mundo possam alcançar uma formação superior”.

De notar que este curso dirige-se, sobretudo, a profissionais que já integram o mercado de trabalho e que já exercem responsabilidades de gestão ou pretendem progredir para funções desse tipo, havendo a possibilidade de as próprias empresas integrarem este programa no seu “menu” de formação.

“Uma década depois da Católica Lisbon ter sido pioneira em Portugal com o modelo dos mestrados executivos, lança agora uma nova área de formação em Portugal com a primeira licenciatura executiva, focada na área da Gestão Comercial e de Retalho”, remata a instituição de ensino superior.

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Trabalhadores mais entusiasmados, mas maioria ainda não confia totalmente na IA

Só 15% dos trabalhadores ouvidos em seis países dizem ter competências para tirar pleno partido da inteligência artificial nas suas funções. Novo estudo recomenda que empresas capacitem o seu talento.

Os trabalhadores estão mais entusiasmados com a inteligência artificial, mas a maioria, por um lado, não tem a formação adequada para a usar de forma eficaz e, por outro, não confia totalmente nessa tecnologia. O cenário é traçado por um estudo da tecnológica Salesforce, que tem por base as respostas de mais de dez mil trabalhadores de seis países (Portugal não faz parte desse grupo).

“O entusiasmo e a adoção da inteligência artificial estão a aumentar. Os trabalhadores estão a abraçar cada vez mais a inteligência artificial e estão cada vez mais entusiasmados em utilizá-la no seu trabalho diário“, lê-se na análise, que foi divulgada esta terça-feira.

Em concreto, cerca de 47% dos trabalhadores inquiridos (que exercem funções nos Estados Unidos, Austrália, Japão, França, Alemanha e Reino Unido) já expressam entusiasmo em relação à inteligência artificial realizar as tarefas que têm a seu cargo.

No entanto, quando questionados sobre as atividades que esperam priorizar com o tempo poupado com o recurso a essa tecnologia, a resposta “não foi promissora”, destaca a Salesforce.

É que a principal atividade identificada pelos inquiridos foram as tarefas administrativas. “Tarefas de alto valor, como inovação, criação e networking com colegas ficaram mais abaixo na lista”, é sublinhado no estudo.

Conclui-se, portanto, que, “apesar da promessa da inteligência artificial em reduzir o trabalho repetitivo, os trabalhadores continuam a dar prioridade a tarefas administrativas em detrimento de trabalho de alto valor“.

A propósito, convém destacar que a “falta de confiança e conhecimento” que os trabalhadores ainda registam pode ser o fator que explica esse cenário. “Os profissionais estão entusiasmados, mas ainda não confiam totalmente na tecnologia para que esta assuma tarefas no trabalho“, assinala a Salesforce.

Cerca de 93% dos inquiridos consideram que os resultados da inteligência artificial não são totalmente confiáveis para tarefas relacionadas com o trabalho. Por outro lado, apenas 15% dos trabalhadores concorda plenamente que têm a formação necessária para usar esta tecnologia de forma eficaz.

“As empresas devem capacitar os seus trabalhadores para a utilização da inteligência artificial de forma eficaz. Para que os profissionais confiem e deleguem tarefas à inteligência artificial, as empresas devem formar os seus trabalhadores para que consigam tirar dela o maior partido”, é recomendado no estudo agora conhecido.

Essa análise aponta ainda os trabalhadores formados para usar a tecnologia em questão têm até 19 vezes maior probabilidade de relatar que esta está a melhorar a sua produtividade.

Também em Portugal a formação dos trabalhadores tem estado em destaque, no que diz respeito à adoção da inteligência artificial pelas empresas. Um estudo da Randstad mostrava mesmo que a falta de conhecimentos nessa área está a ser um dos principais travões à implementação desta tecnologia.

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Ricardo Arroja vai desenhar “novo modelo de financiamento” para a AICEP

Nova administração terá de rever os estatutos da AICEP e definir um "novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão da agência".

O Governo decidiu afastar a atual administração da AICEP, que estava em funções há cerca de um ano, e nomear uma nova, liderada por Ricardo Arroja. Os novos administradores vão ter de avançar com a revisão dos estatutos da AICEP, assim como com a “definição de um novo modelo de financiamento”, de acordo com a resolução publicada esta terça-feira.

O Programa do Governo “elege como desígnio robustecer o papel da diplomacia económica, através da AICEP e reforçar os laços [com] as embaixadas portuguesas, a rede das câmaras de comércio e indústria portuguesas e o Conselho da Diáspora para apoiar a estratégia de internacionalização e de atração de investimento estrangeiro”, começa por recordar o Executivo, no texto publicado em Diário da República.

Para estes objetivos, está prevista a “revisão dos estatutos da AICEP e a definição de um novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão da Agência, bem como assegurar os recursos necessários à reorganização e reforço da sua rede externa e do regime contratual de investimento”.

O novo conselho de administração foi escolhido, alega o Executivo, tendo em conta um “perfil que responda aos desígnios consagrados”, ficando responsável por estas mudanças. É o economista e professor universitário Ricardo Arroja que vai liderar a Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal.

O conselho conta também com Madalena Oliveira e Silva, atual quadro da AICEP e ex-administradora da AICEP; Joana Gaspar, diplomata e ex-embaixadora; Francisco Catalão, que já desempenhou funções financeiras em várias empresas, e ainda Paulo Rios de Oliveira, advogado, consultor de empresas e ex-deputado à Assembleia da República.

Ricardo ArrojaBruno Barbosa

Os nomes da nova equipa estão ainda a ser avaliados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP). Quando forem aprovados vão iniciar um novo mandato de três anos.

A mudança de conselho de administração da Aicep foi conhecida na segunda-feira à tarde. A equipa de Filipe Santos Costa tinha iniciado funções em junho de 2023. O caderno de encargos traçado pelo anterior Governo incluía repensar a rede externa da agência, mexer na interação com as PME exportadoras e atentar à “dimensão regional e local” do investimento, envolvendo as autarquias na captação de projetos.

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GPA tem dois novos associados principais

Carlos Costa Luís e Jorge Raimundo são os novos associados principais da Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados. Os advogados integram a área de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais.

A Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados (GPA) promoveu Carlos Costa Luís e Jorge Raimundo a associados principais.

“A GPA gostaria de salientar que esta promoção reflete o reconhecimento das competências técnicas e dedicação ao cliente pelos referidos advogados, bem como a identificação dos mesmos com os valores e missão da GPA, desejando as maiores felicidades para esta nova etapa”, referem em comunicado.

Carlos Costa Luís e Jorge Raimundo integraram a GPA em 2020 e 2019, respetivamente, ambos para a área de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais.

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Britânica Menzies já controla Groundforce. Promete “reforçar capacidade de handling para a aviação em Portugal”

Marca Groundforce Portugal desaparece com entrada do novo acionista britânico. Menzies Aviation promete "reforçar a capacidade de handling para a aviação em Portugal".

A Menzies Aviation dá como concluída a aquisição da participação de 50,1% na Groundforce Portugal, tornando-se a maior acionista da empresa portuguesa de serviços de assistência em escala, assegurando uma quota de 65% do mercado.

“A conclusão bem-sucedida desta transação, mais de 12 meses após o acordo ter sido anunciado pela primeira vez em março de 2023, constitui um marco significativo na recuperação e revitalização da empresa de assistência em escala, com impacto em toda a economia nacional“, assinala a Menzies Aviation num comunicado divulgado esta terça-feira.

A marca Groundforce Portugal vai desaparecer, ao passar a integrar “a maior empresa de serviços de aviação do mundo, com 45.000 funcionários e operações em mais de 290 locais em mais de 65 países, em seis continentes”, assinala na mesma nota.

Segundo a informação distribuída, “a Groundforce Portugal assiste mais de 100.000 movimentos de aeronaves todos os anos nos cinco aeroportos mais movimentados de Portugal, nos quais presta serviços de terra e de carga aérea a várias companhias aéreas líderes mundiais”. Emprega mais de 4.000 trabalhadores. A empresa britânica, detida pela Agility, uma holding do Kuwait, ficará com uma quota de 65% em Portugal.

A TAP mantém uma participação de 49,9%, com a Menzies a assumir o compromisso de “reforçar a capacidade de handling para a aviação em Portugal”, investir “em tecnologia avançada” e “apoiar o desenvolvimento do pessoal”.

“O anúncio de hoje é o culminar de um processo de um ano para transferir a propriedade e avançar com a revitalização do sector da aviação português. Estamos empenhados no nosso investimento estratégico na região, preparando o caminho para um futuro onde a inovação e a excelência ocupam um lugar central”, afirmou Hassan El-Houry, presidente executivo da Menzies Aviation, citado no comunicado.

“Este marco abre um novo capítulo para a Menzies em Portugal e na região do Sul da Europa, e estamos ansiosos por trabalhar em conjunto para fornecer serviços de alta qualidade em toda a rede de aviação do país”, acrescentou.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa homologou a 10 de maio o plano de insolvência da Groundforce, decisão que permitiu à Menzies Aviation assumir o controlo da companhia portuguesa de serviços de assistência em escala.

A Menzies escolheu o gestor português Rui Gomes para líder executivo da Groundforce, enquanto Michael Stratman regressa à Menzies para ser chief operating officer em Portugal, depois de ter sido operations manager da Easyjet handling em Espanha.

A entrada da Menzies no capital colocou um ponto final no processo de insolvência da SPDH (a designação societária da Groundforce), declarada pelo tribunal em agosto de 2021. A insolvência foi pedida pela TAP, que além de acionista é também a maior cliente, em conflito com o empresário Alfredo Casimiro, que através da Pasogal detinha 50,1% do capital.

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Evolução tecnológica nas seguradoras e arquitetura de sistemas

  • Conteúdo Patrocinado
  • 4 Junho 2024

António Cruz, Business Lead da Cleva, partilhou a sua opinião sobre a necessidade de modernização do setor segurador, mas também sobre os desafios associados ao sistema legacy.

Num mundo em constante evolução tecnológica, as seguradoras enfrentam o desafio de se manterem atualizadas para atenderem às necessidades cada vez mais específicas dos clientes e permanecerem competitivas. Essa atualização assenta em vários pilares, sendo um dos principais a arquitetura de sistemas informáticos, que tanto pode facilitar ou dificultar a transformação tecnológica. Neste artigo exploramos como a modernização desta arquitetura pode espoletar oportunidades para a inovação e eficiência dentro das seguradoras, identificando alguns desafios associados a sistemas legacy.

A arquitetura de sistemas informáticos contempla um conjunto de estruturas e componentes informáticas numa organização que não apenas determinam como os sistemas funcionam, mas também influenciam a capacidade de adaptação às mudanças tecnológicas e de negócios. Nas seguradoras, essa arquitetura representa um papel crucial, tanto na prestação de serviços como na gestão de riscos, sendo um fator crítico para o sucesso.

Os sistemas legacy estão geralmente associados a tecnologias antigas, obsoletas e mais difíceis de manter. Estes sistemas representam alguns desafios para as seguradoras no contexto da transformação tecnológica. Porém, cada desafio pode também representar uma oportunidade de melhoria e evolução, nomeadamente nos seguintes aspetos:

  • Falta de agilidade – Os sistemas legacy são mais inflexíveis e geralmente não estão preparados para lidar com mudanças rápidas associadas a necessidades de negócio. A adoção de arquiteturas informáticas mais modernas, como por exemplo microservices e armazenamento/computação na cloud, pode agilizar essa adaptação. Adicionalmente, os sistemas baseados em soluções mais recentes garantem uma maior autonomia na configuração de produtos e regras de negócio, reduzindo desta forma o time to market.
  • Complexidade de integração – A integração de novas tecnologias com sistemas legacy pode ser mais demorada e complexa, atrasando a inovação tecnológica, por exemplo, associada ao contexto da crescente demanda por soluções com integração através de APIs e web services, que geralmente têm funcionalidades orientadas para sistemas e tecnologias tendencialmente atuais. Estas soluções reduzem a dependência de integrações ponto a ponto e facilitam a interoperabilidade entre sistemas.
  • Custos de manutenção – A manutenção de sistemas legacy pode tornar-se dispendiosa, consumindo tempo e recursos que poderiam ser direcionados para a inovação. Esta modernização pode também estar associada à necessidade de evolução dos sistemas das empresas prestadoras de tecnologia, em particular do sistema Core. Neste âmbito, as empresas prestadoras de tecnologia podem prestar um apoio importante, garantindo a integridade dos dados em caso de evolução dos sistemas e a funcionalidade das soluções.
António Cruz, Business Lead da Cleva.
  • Riscos de segurança – Os sistemas legacy podem ter uma maior vulnerabilidade de segurança, em particular num contexto de inexistência de atualizações regulares. Os sistemas informáticos mais atuais possuem soluções de autenticação e segurança mais robustas, que permitem reduzir o risco e a exposição a um ataque cibernético.
  • Atraso na adaptação à GenAI – A inteligência artificial generativa é já uma presença ubíqua com um potencial muito significativo para influenciar o nosso dia-a-dia. Associada ao negócio dos seguros, a GenAI pode criar grandes desafios para a eficiência e competitividade das seguradoras, através, por exemplo, da fraude e manipulação, incluindo a falsificação de documentos e criação de eventos fictícios. Porém, pode também ajudar as seguradoras em diferentes contextos, como numa maior agilidade na subscrição e eficiência no pricing, melhor serviço ao cliente, simplificação no acesso à informação e aos processos de negócio em tempo real, deteção avançada de fraude, políticas e privacidade e segurança de dados, assim como na governança e compliance.

De forma a promover a evolução tecnológica e a modernização da arquitetura de sistemas nas seguradoras, existem várias estratégias que podem ser adotadas, entre as quais salientamos:

  • Avaliação das necessidades, com identificação das principais lacunas e desafios nos sistemas existentes e definição dos requisitos para uma arquitetura informática moderna.
  • Abordagem incremental, através de uma mudança gradual, iniciando em áreas e sistemas de menor risco operacional.
  • Padrões e práticas atuais, tanto no contexto da arquitetura como no desenvolvimento de software, como por exemplo DevOps e Continuous Integration/Continuous Deployment, de forma a aumentar a eficiência e qualidade, assim como a integridade dos dados e o correto versionamento.
  • Parceria estratégica com o fornecedor de tecnologia, de forma a garantir o melhor suporte e os meios para garantir uma evolução tecnológica positiva e com benefícios tangíveis.

A arquitetura de sistemas informáticos desempenha um papel estrutural na capacidade de as seguradoras se adaptarem à necessidade de inovação tecnológica, num mercado em constante mudança e suscetível a eventos de grande escala com impactos imediatos. A modernização dessa arquitetura apresenta desafios significativos, em particular num contexto de existência de sistemas legacy, mas também oferece oportunidades às seguradoras para melhorias na agilidade, eficiência, segurança e no serviço ao cliente, de forma a garantir a competitividade no imediato e a sustentabilidade a longo prazo.

António Cruz, Business Lead da Cleva

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As 25 marcas portuguesas mais valiosas, segundo a OnStrategy. EDP lidera ranking

  • + M
  • 4 Junho 2024

Setores da energia e do retalho destacam-se no ranking das marcas portuguesas mais valiosas. O total das 25 marcas mais valiosas representa um valor de cerca de 16,8 mil milhões de euros.

A EDP, avaliada em 2.891 milhões de euros, volta a ser a marca portuguesa mais valiosa, segundo o estudo anual da consultora OnStrategy, acima da valorização dos 2.751 milhões de euros do ano passado. No pódio, segue-se a Galp Energia (2.330 milhões) e a Jerónimo Martins (1.324 milhões), também com valores superiores aos de 2023. Pingo Doce (1.141) e Continente (989) completam o top cinco.

Seguem-se a Caixa Geral de Depósitos (988), o Millennium BCP (945), a Meo (767), a EDP Renováveis (724) e o BPI (532), perfazendo assim as 10 marcas portuguesas mais valiosas deste ano.

Os setores da energia e do retalho destacam-se no ranking das 25 marcas portuguesas mais valiosas, representando praticamente metade do valor consolidado. A banca (16%) e as telecomunicações (7%) completam os setores com mais valor. No total, as 25 marcas mais valiosas representam cerca de 16,8 mil milhões de euros.

A OnStrategy destaca na sua análise que os setores da distribuição/retalho e da banca foram aqueles que registaram uma maior valorização, com as marcas Continente (+48%), Caixa Geral de Depósitos (+47%), Pingo Doce (+38%), Millennium BCP (+38%) e EDP Renováveis (+37%) como aquelas que mais valorizaram.

No seu conjunto, as 25 marcas portuguesas mais valiosas subiram a sua valorização em cerca de 20%.

“De uma forma geral, a valorização das marcas portuguesas beneficiou de uma estabilização da inflação e da manutenção das taxas de juro, embora ainda pressionadas pela instabilidade provocada pelas guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Por outro lado, houve uma melhoria na perceção de risco da nossa economia, o que beneficiou significativamente as taxas de desconto, ao mesmo tempo que as perspetivas de evolução do volume de negócios, as margens operacionais e os índices de força de marca se mantiveram estáveis”, diz João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, citado em comunicado.

O estudo em causa foi “desenvolvido através da metodologia de Royalty Relief, em conformidade com as normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), em que todas as marcas são auditadas e avaliadas com base em informação pública, nomeadamente relatórios e contas, dados de mercado e indicadores de força de marca”, explica-se em nota de imprensa.

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Número de advogados em Portugal volta a subir em 2023 para 40.065

Em 2023 estavam inscritos na OA 40.065 advogados, mais 1.261 do que 2022, um novo recorde. Mais da maioria são do sexo feminino, representando cerca de 57%, ou seja 22.852 advogadas.

O número de advogados inscritos na Ordem dos Advogados voltou a subir em 2023. Segundo os dados divulgados pela Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ) do Ministério da Justiça, existem atualmente 40.065 advogados, mais 1.261 do que em 2022, um novo recorde.

Dos 40.065 advogados contabilizados em Portugal em 2023, mais da maioria são do sexo feminino, totalizando cerca de 57%, ou seja 22.852 advogadas, outro recorde. Já advogados do sexo masculino foram contabilizados 17.213, ou seja cerca de 43% da classe.

No que concerne ao número de estagiários, em 2023 existiam 3.431, ou seja, cerca de 8,6% dos advogados inscritos. Um ligeiro aumento face a 2023, em que estavam inscritos 3.372. Também entre os estagiários o sexo feminino impera com 2.248 advogadas face aos 1.183 advogados.

Ao longo dos últimos anos este número tem vindo a crescer, verificando-se apenas sete quebras no número de advogados inscritos nos anos de 1988, 1991, 1996, 2002, 2007, 2009 e 2020. A maior quebra foi em 2007, em que estavam registados 22.345 advogados face aos 25.716 em 2006, ou seja, um decréscimo de 3.371. Mas esta descida teve uma razão: decorria o bastonato de Marinho e Pinto e por alguns meses desse ano houve suspensão de inscrição de advogados estagiários.

Quanto ao género, foi no ano de 2006 que pela primeira vez exerceram advocacia mais mulheres do que homens. Nesse ano contabilizaram-se 12.996 advogadas face aos 12.720 profissionais do sexo masculino. Desde então que o sexo feminino tem dominado a classe, com exceção do ano de 2008. Recorde-se que a advocacia esteve durante vários anos restringida às mulheres e só em 1918 é que viram assegurado o seu direito de acesso à profissão.

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