Perdas pelo sismo no Japão podem chegar aos 6 mil milhões de dólares, diz Moody´s

  • ECO Seguros
  • 14 Janeiro 2024

A estimativa tem em conta desde danos das consequências imediatas do sismo, como danos a propriedade privada, até aos sinistros induzidos pelo sismo, como inundações.

O modelo de análise de risco de catástrofes, Moody´s RMS, aponta para perdas por sinistros entre os 3 e os 6 mil milhões de dólares provocados pelo sismo de magnitude 7,5 no Japão, no primeiro dia de 2024. Segundo a notícia avançada pela Reinsurance news, para além dos danos em propriedade privada e a interrupção de negócios, a análise tem em conta os sinistros provocados pelos incêndios induzidos pelos sismos, as inundações, deslizamentos de terras e a deformação do solo, assim como a inflação após o evento, que poderá aumentar o preço da cobertura de sinistros, explicando a margem de 3 mil milhões de dólares.

No entanto, a análise não tem em conta as “perdas para exposições não modeladas” como os transportes, linhas de automóveis e infraestruturas de serviços públicos, o que poderá influências as perdas reais a cobrir.

Este evento destaca a importância de avaliar os terramotos de crosta pouco profunda numa visão abrangente do risco sísmico – no Japão e em todo o mundo. Embora o risco sísmico no Japão seja impulsionado por eventos na zona de subducção, houve vários eventos prejudiciais na crosta pouco profunda nas últimas décadas, incluindo o Grande Terramoto de Hanshin de 1995, os Terramotos de Kumamoto de 2016 e agora o Terramoto da Península de Noto de 2024″, afirmou Chesley Williams, Diretora Sénior da Moody’s RMS.

Importa salientar que a Moody´s calculou estes valores com base na “análise de terramoto devastador, utilizando os modelos de alta definição dos modeladores de risco Japan Earthquake and Tsunami”.

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Seguradoras portuguesas reforçaram solidez financeira

  • ECO Seguros
  • 14 Janeiro 2024

O principal indicador da capacidade das seguradoras portuguesas de responder às indemnizações que poderão ter de pagar por sinistros acaba de se apresentar reforçada e é o dobro do mínimo necessário.

O indicador RCS (Requisito de capital de Solvência) conjunto das seguradoras em Portugal atingiu 203,4% no final do terceiro trimestre de 2023, período com informação disponível mais recente, divulgado na quinta-feira pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

O RCS é um indicador utilizado a nível mundial que permite verificar a capacidade de cada seguradora fazer face aos seus compromissos. É baseada nas contas internas das companhias e o valor 100% é o mínimo tolerável pela entidade supervisora. No caso das seguradoras controladas pela ASF, o cálculo tem sido realizado trimestralmente e há um ano o valor estava em 200,2%, exatamente o dobro do limite admitido para evitar a necessidade de reforço de capital pelos acionistas ou outras medidas corretivas com efeitos quase imediatos.

Outro indicador, o Requisito de Capital de Solvência (RCM) apresentou no último ano analisado uma descida para 551,5%, quando em setembro de 2022 estava em 558,5%, ainda assim mais de 5 vezes o valor de capitais necessários.

No final de setembro de 2023 os ativos das seguradoras portuguesas de 52.158 milhões de euros, mais 7,3% que há um ano, sendo compostos essencialmente por investimentos, enquanto o passivo subiu apenas 7,5% para 45,8 mil milhões de euros, devido ao reforço de provisões para dar cobertura a seguros de Vida.

Os capitais próprios ou equiparados atingiram 6.346 milhões de euros.

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Da habitação ao PRR, do PT2030 à descentralização: os temas quentes para as autarquias<span class='tag--premium'>premium</span>

Antecipa-se um 2024 atolado de inquietudes em relação a dossiers fulcrais como a habitação, saúde ou até descentralização de competências, um peso financeiro que muitas autarquias dispensam.

Este artigo integra a segunda edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.Das autarquias às comunidades intermunicipais é notória a preocupação com o impacto da demissão do Governo na concretização de projetos comparticipados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pelo Portugal 2030. Habitação, saúde e educação, a Lei de Finanças Locais e o risco da descentralização de competências cavar um buraco financeiro nos cofres municipais surgem no topo das inquietações para 2024. Daí a necessidade de “continuar a trabalhar com o Governo numa nova Lei de Finanças Locais que permita uma gestão das finanças municipais mais adequada às novas competências transferidas [da Administração Central] para as autarquias” no âmbito da descentralização, defende Luísa Salgueiro, presidente da

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Ventura propõe que banca pague crédito à habitação

A 6.ª Convenção Nacional do Chega aprovou todas as alterações aos estatutos propostas pela Direção Nacional, pela distrital de Faro e pelo militante Samuel Monteiro.

“Não posso, porque não tenho esse direito, calar-me perante a injustiça”. As palavras são do líder do Chega, André Ventura, mas ‘roubadas’ do líder do PPD/PSD, Francisco Sá Cerneiro. “Muitos se juntarão, porque sabem que o Chega é o caminho para derrotar o socialismo em Portugal”, continua André Ventura. E acrescenta: “Nunca vendemos a nossa identidade, porque ela própria do nosso património, mas também sabemos que precisamos de muitos. Cita Francisco Sá Carneiro e diz que o partido se deve nortear por “interesses acima dos partidos”.

Atacando o PS de António Costa e o de Pedro Nuno Santos, Ventura diz que “o Governo não caiu pela ação do Presidente da República, dos partidos de oposição, caiu pela velha e conhecida palavra portuguesa: corrupção”. E não esquece o nome de José Sócrates. “Saiu Sócrates e anos depois veio António Costa, agora Pedro Nuno Santos.E chamam-nos a nós fascistas e radicais, não há moderação que impere no meu coração exceto para dizer que sou absolutamente radical contra a corrupção”, frisa.

O discurso de Ventura encerra a 6.ª Convenção Nacional do Chega que aprovou todas as alterações aos estatutos propostas pela Direção Nacional, pela distrital de Faro e pelo militante Samuel Monteiro.

A queda do PS “é a queda de um vírus que se espalha na sociedade portuguesa mais do que se espalhou a Covid-19”, sublinha, frisando que “o país deixa fugir 20 mil milhões por ano em corrupção e prefere continuar a não discutir isto”, contando com a “cumplicidade entre os principais partidos”. “Só estamos em campanha por causa dessa corrupção”.

No discurso não faltou também a referência às polícias e Justiça. Tem de ser criada a “autoridade de que os polícias e a Justiça precisam. Torna-se melhor ser delinquente do que estar ao lado da Justiça e da Lei”, acusa. “Este país prefere ter políticos sem ser julgados durante 10 anos enquanto polícias e magistrados são maltratados”.

“Não quero um país em que quem está numa autarquia e ajudica um serviço público vá dois anos depois trabalhar para a empresa que adjudicou. Isto é uma vergonha que nos devia envergonhar a todos”, diz ainda o líder do Chega.

Com olho nos votos, deixa um compromisso: “em quatro anos, vamos recuperar o tempo de carreira dos professores”.

Ventura não se deixou ficar nas críticas a Pedro Nuno Santos: “que autoridade tem um homem que governava por Whatsapp, que atribui uma indemnização de meio milhão de euros” e que “fazia negociadas com BE e PCP para comprar ações dos CTT”. “Caro Pedro Nuno Santos, a mentira e manipulação não têm lugar neste congresso, mas caem que nem uma luva em si e no PS que têm governado Portugal nos últimos anos”, criticou.

É penoso e irresponsável ouvir novo secretário-geral do PS dizer que vai resolver problema da habitação”, refere o líder do Chega, justificando que “o parque público e construção estão piores. Por que é que não resolveram os problemas nos últimos oito anos?Não são os contribuintes todos e portugueses comuns que vão pagar a ajuda ao crédito habitação, serão lucros excessivos da banca.”

Bem como não poupou a banca de críticas: “Não será tempo de a banca fazer um sacrifício e ajudar os portugueses?”, pergunta, pedindo que Portugal escolha a “rutura que país e cidadãos nos pedem” e acusando os “amigos dos interesses instalados de não terem coragem de dizer sim a esta proposta. Este partido e milhares que acreditam em nós não vamos desistir até darmos a esta república um banho de ética e luta contra os interesses instalados.”

“É penoso e irresponsável ouvir novo secretário-geral do PS dizer que vai resolver problema da habitação”, refere o líder do Chega, justificando que “o parque público e construção estão piores. Por que é que não resolveram os problemas nos últimos oito anos?”, questiona, insistindo noutra proposta: “Não são os contribuintes todos e portugueses comuns que vão pagar a ajuda ao crédito habitação, serão lucros excessivos da banca.”

A Direção Nacional do Chega proposta pelo presidente, André Ventura, foi eleita com 90,2% dos votos na 6.ª Convenção do partido, tendo sido reconduzidos como vice-presidentes António Tânger Corrêa, Pedro Frazão e Marta Trindade. António Tânger Corrêa, o deputado Pedro Frazão e Marta Trindade mantêm-se como vice-presidentes.

O líder parlamentar, Pedro Pinto, os deputados Rui Paulo Sousa, Rita Matias e Diogo Pacheco de Amorim, além de Ricardo Regalla e Patrícia Carvalho continuam como adjuntos.

O presidente propõe ainda voltar a introduzir nos estatutos a Juventude Chega como uma organização interna do partido, que depois de estar prevista formalmente após o chumbo das regras internas.

O militante Samuel Monteiro também viu aprovadas as suas propostas de alteração, incluindo o partido voltar a ter estatutariamente as figuras de secretário-geral e secretário-geral adjunto, bem como uma Comissão Política Nacional, órgãos de nomeação pelo presidente do partido.

Esta reunião magna, a sexta em cinco anos de existência do partido, acontece na sequência de o Tribunal Constitucional ter declarado inválida a convocatória da última convenção, que decorreu em Santarém há um ano.

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Paulo Cafôfo é o cabeça de lista do PS/Madeira às legislativas de 10 de março

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2024

O anúncio foi feito durante o discurso de encerramento do XXI Congresso do PS/Madeira, que decorreu no Funchal e contou com a presença do secretário-geral dos socialistas, Pedro Nuno Santos.

O novo líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, anunciou que será o cabeça de lista pelo círculo regional às eleições legislativas de 10 de março. “Faço-o porque a Madeira é a causa da minha vida mesmo antes de ter e pensar ter qualquer participação política ou partidária. Faço-o pelo desejo de servir a Madeira e fazer mais e melhor pelos madeirenses e porto-santenses”, afirmou Paulo Cafôfo.

O anúncio foi feito durante o discurso de encerramento do XXI Congresso do PS/Madeira, que decorreu no Funchal e contou com a presença do secretário-geral dos socialistas, Pedro Nuno Santos. Paulo Cafôfo, que é também secretário de Estado das Comunidades, salientou que encabeça a lista do PS/Madeira porque acredita na “força mobilizadora do partido”, no seu projeto para a região e “na vontade de mudança” que tem sentido nas ruas e no Congresso.

O socialista considerou que estará “em posição de melhor defender” a autonomia da Madeira e os interesses da região.

“Faço-o por todos os madeirenses e porto-santenses, que merecem que eu dê tudo o que tenho por eles. Sei que posso contar convosco, contem também comigo, porque a Madeira é a nossa causa”, realçou. Num discurso de mais de 20 minutos, Paulo Cafôfo defendeu ainda a importância do aprofundamento da autonomia regional, de forma a aliviar a carga fiscal e a melhorar a saúde, a educação e o funcionamento dos serviços públicos.

“Não contem, por isso, com o PS/Madeira para amparar os golpes do PSD que, ao longo de quase cinco décadas, tem usado e abusado do seu poder para manipular os termos da autonomia”, declarou. “Não admitimos e denunciamos que o PSD afirme uma coisa na Madeira e defenda o seu contrário na República, como também não permitimos propostas humilhantes para a autonomia, como a substituição do Representante da República por um mandatário da República”, acrescentou.

Paulo Cafôfo, que foi presidente da Câmara do Funchal (2013-2019) e conseguiu derrotar a maioria absoluta que o PSD sempre tinha detido no principal município da Madeira, regressa pela segunda vez à liderança do PS regional, tendo sido eleito 02 de dezembro de 2023, em eleições internas sem opositor.

O PS mantém o estatuto de maior partido da oposição madeirense, mas sinalizou uma pesada quebra na votação nas eleições legislativas de 24 de setembro de 2023, passando de 19 deputados em 2019 (51.207 votos – 35,76%) para 11 mandatos (28.840 votos – 21,89%), circunstância que motivou a saída do líder regional, Sérgio Gonçalves.

O XXI congresso regional socialista, que reuniu cerca de 500 pessoas no Centro de Congressos da Madeira, entre delegados, militantes e simpatizantes, decorreu no sábado e hoje, no Funchal.

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Pedro Nuno Santos acusa Chega de mentir aos portugueses e apresentar propostas impossíveis

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2024

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou que metade das propostas do Chega são impossíveis de concretizar e “a outra metade é impossível aceitar”.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou este domingo que metade das propostas do Chega são impossíveis de concretizar e “a outra metade é impossível aceitar”, acusando o partido de mentir aos portugueses.

“O Chega apresenta-se perante os portugueses com a mentira, com a manipulação, com o único objetivo de seduzir aqueles que estão descontentes, aqueles que estão zangados. Mas a pergunta que nós temos de colocar e todos têm de colocar é se têm soluções”, declarou Pedro Nuno Santos, no encerramento do XXI Congresso do PS/Madeira, no Funchal.

“Não, o Chega não tem soluções para os problemas do país. Grita, fala alto, mas não tem solução para nenhum problema nacional”, considerou o secretário-geral socialista, acrescentando que o Congresso do Chega, a decorrer em Viana do Castelo, “é o congresso da mentira”. Pedro Nuno Santos disse que “50% das propostas que o Chega faz são impossíveis de realizar”, dando como exemplo a medida para que nenhuma pensão tenha valor inferior ao salário mínimo nacional.

“O líder do Chega não foi capaz de explicar como é que financia mais sete mil, oito mil milhões de euros por ano e não conseguiu ser convincente porque não é possível. Rebentava com o Orçamento do Estado e rebentava com o sistema público de pensões”, apontou. Acusando aquele partido de desrespeitar “quem trabalhou uma vida inteira”, o dirigente socialista salientou que “o PS continuará a aumentar rendimentos, mas fará isso com sentido de responsabilidade”.

24º Congresso Nacional do PS - 07JAN24

“Nenhum reformado quer conviver com propostas irresponsáveis que podem pôr em causa o sistema público de pensões”, sustentou.

Pedro Nuno Santos referiu, por outro lado, que a outra metade das propostas feitas pelo Chega “é impossível de aceitar”.

“Nós vimos o líder do Chega a desvalorizar o investimento que é feito na igualdade de género em Portugal. […] Serve propósitos de retórica, mas aquilo que eles fazem todos os dias e que fizeram este fim de semana é desvalorizar o combate à discriminação que continua a existir entre homens e mulheres em Portugal, a desvalorização do combate à violência doméstica que continua a existir em Portugal”, lamentou.

“Na realidade, o Chega não respeita as mulheres em Portugal, não respeita as nossas avós, as nossas mães, não respeita as mulheres portuguesas”, reforçou, defendendo que “só o PS no governo pode assegurar que não há retrocesso nos direitos das mulheres”.

O secretário-geral do PS acrescentou que os socialistas, ao contrário “do partido que está hoje reunido no Congresso”, têm “uma visão de respeito, uma visão de humanismo para com todos, para com os outros”.

“Nós temos uma visão comunitária da vida. Os problemas de uns são os problemas de todos, nós queremos resolver os problemas do país em conjunto”, vincou.

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Pressão aumenta nas renováveis e no reporte<span class='tag--premium'>premium</span>

2024 é ano de entregar a versão final do Plano Nacional de Energia e Clima, que põe pressão sobre a capacidade renovável. Nas empresas, o “aperto” nota-se na exigência do reporte de sustentabilidade.

Este artigo integra a primeira edição do ECO Magazine, que pode comprar aqui.Uma corrida contra o tempo, é o que qualquer entidade que se debruce sobre o Ambiente e a Ação Climática tem pela frente em 2024. É (mais um) ano decisivo, já que o caminho traçado até 2030 ditará em grande parte o sucesso, ou falhanço, quanto aos objetivos firmados no Acordo de Paris. Para lá chegar, os Estados europeus redigiram, nos últimos anos, os respetivos Planos Nacionais para a Energia e Clima (PNEC).Portugal, na última revisão, aumentou a ambição, comprometendo-se a incorporar 85% de energias renováveis no mix energético e duplicar a capacidade instalada. A versão final terá de ser entregue em 2024, e os esforços encetados desde já.Na agenda já estão marcados passos importantes, tanto para o país

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Ventura diz que aumento de pensões será faseado

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2024

“Haverá uma primeira transição para equiparar a pensão mínima ao Indexante dos Apoios Sociais [IAS], com um custo de 1,6 mil milhões de euros”, diz Ventura, na sexta Convenção do partido.

O presidente do Chega afirmou que a sua proposta de equiparar as pensões mais baixas ao salário mínimo nacional será faseada no tempo, com uma transição inicial para o Indexante dos Apoios Sociais (509 euros).

“Haverá uma primeira transição para equiparar a pensão mínima ao Indexante dos Apoios Sociais [IAS], com um custo de 1,6 mil milhões de euros”, disse André Ventura à entrada para o Centro Cultural de Viana do Castelo, onde decorre a 6.ª Convenção Nacional do Chega.

O líder do Chega considera esse valor, de 1,6 mil milhões, é “perfeitamente fazível” no Orçamento do Estado, acrescentando que “o grande salto é depois do IAS para o salário mínimo”, declarou.

Ventura afirmou que o programa eleitoral para as eleições legislativas de março, a apresentar nos próximos dias, segundo disse, será “ambicioso, credível e forte” e “o mais bem preparado da história do partido”, tendo envolvido “pessoas de todas as áreas”.

Questionado sobre a presença do secretário-geral do PSD no encerramento da convenção, à tarde, Ande Ventura considerou ser “um bom sinal” e “importante”, porque Hugo Soares “é uma das figuras principais” daquele partido.

Quanto a nomes de candidatos a deputados, André Ventura limitou-se a confirmar que o ex-secretário de Estado do PSD Henrique de Freitas será “cabeça de lista no Alentejo”, sem especificar o círculo, e voltou a remeter mais anúncios para os próximos dias.

André Ventura desvalorizou ainda notícias de que o fundador do Chega e antigo vice-presidente Nuno Afonso, que saiu do partido em rutura com o líder, pondera apoiar a Aliança Democrática (coligação pré-eleitoral que junta PSD, CDS-PP e PPM) e está disponível a ser candidato a deputado nestas listas. “Não incomoda nada, as pessoas aproximam-se de quem quiserem. Uns vão, outros vêm, é a democracia”, respondeu.

Num balanço da sexta convenção em cinco anos de vida do partido, André Ventura, que lidera esta força política desta a sua fundação, defendeu que o Chega mostrou “uma unidade que nunca tinha mostrado” e considerou que a sua eleição com 98,9% dos votos mostra que “há uma satisfação geral nos militantes do Chega pelo caminho que tem sido feito”.

 

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Egito e China apelam para cessar-fogo em Gaza e à criação do Estado da Palestina

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2024

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Egito e da China apelaram conjuntamente a um cessar-fogo no centésimo dia da guerra em Gaza e à criação de um "Estado da Palestina".

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Egito e da China apelaram conjuntamente a um cessar-fogo no centésimo dia da guerra em Gaza e à criação de um “Estado da Palestina” que seja membro de pleno direito da ONU. Numa conferência de imprensa conjunta, no início de uma viagem a África, Wang Yi afirmou que, tal como o homólogo egípcio, Sameh Choukri, são a favor de “um Estado da Palestina independente e soberano dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital”.

Já num comunicado conjunto, os dois chefes da diplomacia apelaram também para o “fim da violência e dos combates” e ainda à realização de “uma cimeira internacional de paz para encontrar uma solução justa, global e duradoura para a questão palestiniana”.

Para tal, acrescentaram, deve pôr-se termo à “ocupação” israelita e criar-se um Estado da Palestina “independente e com continuidade territorial”, apesar de os palestinianos viverem atualmente sob dois governos rivais e paralelos.

A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), do Presidente Mahmoud Abbas, detém partes da Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, enquanto o Hamas – em guerra com Israel desde o seu ataque a solo israelita a 07 de outubro de 2023 – controla a Faixa de Gaza. A China mantém boas relações com Israel, mas apoia a causa palestiniana há várias décadas e considera que a Palestina é um Estado.

Pequim tem defendido tradicionalmente a solução de dois Estados. No 100.º dia de guerra, o Ministério da Saúde do Hamas contabilizou, segundo os dados hoje disponibilizados, 23.968 palestinianos mortos, na sua maioria mulheres e menores, e 60.582 feridos na Faixa de Gaza.

O ataque de 7 de outubro fez cerca de 1.140 mortos em Israel, na maioria civis, segundo uma contagem da agência noticiosa France-Presse (AFP) baseada em dados israelitas.

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China faz protesto formal contra EUA por reação de Blinken a Taiwan

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2024

O Governo chinês apresentou um protesto formal aos Estados Unidos pela reação do Departamento de Estado aos resultados das eleições em Taiwan.

O Governo chinês apresentou um protesto formal aos Estados Unidos pela reação do Departamento de Estado aos resultados das eleições em Taiwan, considerando que “violou gravemente o princípio de ‘uma só China’”.

“O Departamento de Estado dos EUA emitiu uma declaração sobre as eleições na província chinesa de Taiwan que violou gravemente o princípio de ‘uma só China’”, lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, felicitou no sábado o vencedor das eleições presidenciais em Taiwan, o candidato anti-Pequim William Lai, e afirmou que espera trabalhar com Lai no futuro e promover o longo relacionamento bilateral “não oficial”.

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, estas declarações “violaram gravemente o compromisso político dos EUA de manter apenas relações culturais, comerciais e outras não oficiais com a região de Taiwan e enviaram um sinal errado às forças separatistas que procuram a independência” da ilha.

“A China está muito insatisfeita com o que aconteceu. A questão taiwanesa está no centro dos interesses da China e é a primeira linha vermelha que não pode ser ultrapassada nas relações com os Estados Unidos”, lê-se no comunicado.

Segundo sustenta, o princípio de ‘uma só China’ é a norma básica que rege as relações internacionais daquele país asiático e conta com “o consenso da comunidade internacional”.

“O lado chinês sempre se oporá a qualquer forma de intercâmbio oficial entre os EUA e Taiwan e a que os EUA interfiram nos assuntos taiwaneses de qualquer forma e sob qualquer pretexto”, sublinha a nota oficial.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês insta ainda Washington a não tentar usar a questão de Taiwan “como uma ferramenta para conter a China” e a cortar todos os contactos oficiais com Taipé.

No sábado, Blinken parabenizou Lai pela vitória, num comunicado em que referiu também que os EUA estão comprometidos com a “paz e estabilidade” na região. “Esperamos trabalhar com Lai […] e promover a nossa relação não oficial de longa data, em consonância com a política de ‘uma só China’”, sublinhou o diplomata.

Antony BlinkenLusa

Horas depois, o Presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou a oposição do seu país à eventual independência de Taiwan quando questionado por jornalistas em Washington sobre os resultados das eleições taiwanesas.

A questão taiwanesa é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas à ilha e presume-se que a defenderiam em caso de conflito com a China.

Taiwan cimentou no sábado o seu compromisso com a soberania com a eleição do até agora vice-presidente e candidato do Partido Democrático Progressista (PDP), William Lai (Lai Ching-te), como presidente para os próximos quatro anos, num resultado eleitoral que deixa antever um agravamento ainda maior das tensões com a China, que considera este território uma província rebelde.

O candidato oficial somou 40,05% dos votos, superando os candidatos da oposição do Kuomintang (KMT), Hou Yu-ih (33,49% dos votos), e do Partido Popular de Taiwan (PPT), Ko Wen-Heh (26,46%).

Após o anúncio de vitória, Lai garantiu que estas eleições demonstraram à comunidade internacional que, entre “democracia e autoritarismo”, os taiwaneses optaram por permanecer “do lado da democracia”.

Taiwan é governada de forma autónoma desde 1949, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, que considera uma província rebelde e para cuja “reunificação” não descarta o uso da força.

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📹 Em que países europeus é mais fácil obter nacionalidade?

  • ECO
  • 14 Janeiro 2024

Portugal é o quarto país europeu onde os residentes fora da UE têm mais facilidade em obter nacionalidade, com uma taxa de aprovação de 6,6%. Sabe onde é mais difícil? Veja o vídeo. 

Portugal está entre os países europeus onde os residentes fora da União Europeia têm mais facilidade em obter nacionalidade, com uma taxa de aprovação de 6,6%, segundo a CanadaCIS, agência de imigração do Canadá, com base na análise dos dados do Eurostat entre 2009 e 2021. Sabe onde é mais difícil? O ECO preparou um vídeo.

https://videos.sapo.pt/7BJRUqrCAFbTuZZFeYIA

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Reino Unido não descarta novos bombardeamentos se Huthis atacarem mais navios

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2024

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, não exclui a possibilidade de o Reino Unido aprovar mais bombardeamentos contra alvos Huthis no Iémen.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, não exclui a possibilidade de o Reino Unido aprovar mais bombardeamentos contra alvos Huthis no Iémen se estas milícias continuarem a atacar navios no Mar Vermelho.

Num artigo publicado no Sunday Telegraph, Cameron diz que a ação conjunta “terá contribuído para degradar as capacidades dos Huthis com o apoio iraniano” e argumenta que, se não se agisse, os Huthis poderiam “praticamente fechar uma rota marítima vital com relativa impunidade”.

“Se os Huthis negarem esta passagem aos navios, cadeias de abastecimento vitais serão ameaçadas e os preços aumentarão no Reino Unido e em todo o mundo”, escreve o ministro.

Segundo o antigo primeiro-ministro britânico, os ataques aéreos “enviaram uma mensagem inequívoca” aos Huthis de que o Reino Unido está determinado a pôr fim à situação no Mar Vermelho.

“Trabalharemos com aliados. Defenderemos sempre a liberdade de navegação. E, o que é mais importante, estaremos preparados para apoiar palavras com ações”, sustenta, lembrando que o grupo atacou navios de países de todo o mundo, “que se dirigiam a destinos em todo o mundo”.

Na noite de quinta-feira, o Reino Unido juntou-se aos EUA no ataque às instalações militares utilizadas pelos Huthis no Iémen, em resposta aos ataques contínuos do grupo a uma das rotas marítimas mais importantes para navios mercantes.

Muitas companhias de navegação optaram, nas últimas semanas, por não passar pelo Mar Vermelho – um trânsito vital para o comércio entre a Ásia e a Europa – devido aos ataques dos Huthis.

Em alternativa, decidiram chegar à Europa atravessando o extremo sul do continente africano, com um enorme custo adicional, além de mais 10 dias de navegação.

Os Huthis ameaçaram retaliar contra interesses norte-americanos e britânicos devido aos bombardeamentos de quinta-feira.

 

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