Compromisso sobre patentes das vacinas contra a Covid-19 é possível nas próximas semanas

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

A OMC acredita que "é possível alcançar um entendimento, um compromisso razoável que permita aos países em desenvolvimento ter acesso a transferências de tecnologia e propriedade intelectual".

Países ricos e países em desenvolvimento podem chegar a um compromisso sobre o levantamento de patentes de vacinas contra a Covid-19 nas “próximas semanas”, afirmou esta sexta-feira a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio.

“Acreditamos que é possível alcançar um entendimento, um compromisso razoável que permita aos países em desenvolvimento ter acesso a transferências de tecnologia e propriedade intelectual, ao mesmo tempo que se incentiva a inovação e a pesquisa”, disse Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da OMC, em conferência de imprensa.

Esperamos que haja um avanço nas próximas semanas“, indicou, acrescentando não estar em condições de prometer que possa haver um compromisso a tempo da cimeira entre a União Europeia e a União Africana, nos dias 17 e 18 de fevereiro, em Bruxelas.

Okonjo-Iweala lembrou que esta questão opõe dois grupos de países. De um lado, está “um grupo, que são principalmente países em desenvolvimento, quase uma centena, que consideram que um levantamento dos direitos de propriedade intelectual é essencial para incentivar e apoiar as capacidades de fabricação” nesses países, explicou.

Do outro, há um grupo “de países essencialmente desenvolvidos que acreditam que garantir o acesso [às vacinas] é o mais importante… e que não querem fazer nada que desencoraje a inovação, a investigação e o desenvolvimento, porque foi assim que as novas vacinas foram inventadas”, apontou a diretora da OMC.

Na mesma conferência de imprensa, o ministro do Comércio Externo francês, Franck Riester, salientou que “o que é importante é o acesso às vacinas, que envolve doações, distribuição facilitada, necessidade de levantar ao máximo as restrições ao comércio e que também deve permitir, agora e no futuro, a criação de linhas de produção”.

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Semana de 4 dias. “Empresas não podem justificar impedimento pela legislação”

O vice-presidente da CIP defende que a atual legislação não impede as empresas de implementarem uma redução laboral. Coloca antes a questão no problema de produtividade e crescimento do país.

Com o tema da semana de quatro dias de trabalho a merecer um lugar de destaque em vários países, que já fizeram ou estão a meio dos seus projetos-piloto, em Portugal ainda são poucas as empresas que testaram a redução do horário laboral. O tema foi trazido novamente para discussão com o PS a integrá-lo no seu programa eleitoral, mas a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) não vê essa mudança acontecer tão facilmente ou, pelo menos, de forma sustentada. E justifica esse impedimento, não devido à atual legislação, mas devido ao contexto português. “O país tem um problema sério de produtividade, um grave problema de crescimento. Se nós queremos ter todos mais riqueza, precisamos de encontrar modelos que aumentem essa capacidade de produzi-la, e não apenas que sirvam como uma dificuldade”, argumenta Armindo Monteiro, vice-presidente da CIP.

“As empresas não podem justificar um impedimento para fazer essa transformação [para a semana de quatro dias] pela legislação. Desde 2009 que o período de trabalho é de 40 horas de trabalho no máximo. Portanto, a legislação estabelece um máximo, não estabelece um mínimo. Querendo fazer uma redução, naturalmente que é possível, sem nenhuma alteração legislativa. A dificuldade hoje em Portugal não é a questão laboral, é outra”, defende Armindo Monteiro, vice-presidente da CIP.

O problema tem, sobretudo, a ver com a produtividade, cenário que considera que não se pode ignorar, defendeu durante o painel “4-Days Normal” do Building the Future, em que participou juntamente com Marta Dias, rewards leader da Mercer, e Mariana Barbosa, head of PR & comms da Coverflex.

“Para que seja uma mudança com sucesso deve ser baseada em realidades muito objetivas que nos permitam ter um cenário onde seja exequível esta operação. Se não for exequível, todos nós vamos perder. O país tem um problema sério de produtividade, um grave problema de crescimento. Se nós queremos ter todos mais riqueza, precisamos de encontrar modelos que aumentem essa capacidade de produzi-la, e não apenas que sirvam como uma dificuldade”, diz.

Hoje não é fácil pura e simplesmente por decreto ou vontade política mudar a realidade das coisas.

Armindo Monteiro

Vice-presidente da CIP

“Hoje não é fácil pura e simplesmente por decreto ou vontade política mudar a realidade das coisas. E a realidade é esta. Todos nós devemos fazer um esforço para mudá-la, mas não devemos ignorá-la”, afirma.

Flexibilidade no centro das preocupações

Embora considere difícil a implementação de uma semana de quatro dias de trabalho no contexto atual nacional, Armindo Monteiro não descarta a necessidade de as organizações procederem a algumas alterações rumo a maior flexibilidade. Aliás, diz mesmo que essa mudança será crucial para não perderem competitividade e para preservarem o bem-estar das pessoas.

“A pandemia veio revelar que há formas de organizar o trabalho que não têm necessariamente ser como habitualmente fazíamos. Todos nós devemos estar imbuídos deste espírito de evolução civilizacional”, refere.

Se o tempo se tornou, mais do que nunca, um ativo muito valioso para as pessoas, as empresas devem ser capazes de encontrar formas de os seus colaboradores terem mais tempo. E isso passa, diz o gestor, pela premissa de que “os trabalhadores não vendem tempo, vendem serviços”.

A flexibilidade — hoje um requisito exigido pela grande maioria dos colaboradores — tornou-se um tema fundamental para as organizações. Dela pode depender a capacidade das organizações de atrai e reter o melhor talento. “As pessoas vão procurar empresas que ofereçam essa flexibilidade, por isso as empresas vão ter de se adaptar para não perderem competitividade. Não se pode querer continuar num modelo que efetivamente mudou“, diz o vice-presidente da CIP.

A edição de 2021 do estudo “Total Compensation” da Mercer concluiu que as organizações estão atentas a isto mesmo e — mais ainda — estão preparadas para a flexibilidade. Cerca de 75% das mais de 100 empresas em Portugal que o estudo envolveu estão dispostas a adotar o modelo híbrido.

Embora umas estejam mais predispostas do que outras, “aquilo que acaba por ser mais comum são os horários flexíveis”, conta Marta Dias. “A questão de nos desprendermos um bocadinho dos horários de entrada e de saída foi, se não determinada, fortemente alavancado pela pandemia”, acrescenta.

Desencontro entre trabalhadores e empregadores

Se, por um lado, as empresas portuguesas mostram que estão preparadas para o tema da flexibilidade, no que toca ao tema da semana laboral reduzida ainda há bastantes receios.

Em Portugal só entre 10% a 12% das empresas admitem que a implementação da semana de quatro dias faz parte dos seus planos a curto prazo, revela o mesmo estudo da Mercer. “Acaba por ser algo que algumas empresas estão disponíveis a testar e implementar, mas não é para já transversal às empresas do nosso país seguir esse caminho”, explica a rewards leader da consultora.

Contudo, do lado dos colaboradores, a vontade de experimentar uma semana mais reduzida é mais forte, e uma percentagem considerável estaria mesmo disposto a sofrer um corte salarial para conseguir esse benéfico.

“Seis em cada dez inquiridos gostaria de experimentar trabalhar menos dias por semana”, revela Mariana Barbosa, com base no estudo “O estado da compensação 2021/22” realizado em Portugal pela plataforma de compensação flexível, em conjunto com a APG.

Além disso, 30% dos profissionais vão ainda mais longe: dizem que gostariam de ter um horário de trabalho de 32 horas mesmo que isso significasse um corte no seu salário.

Não há dúvidas. “O work-life balance é o fator mais valorizado pelas mais de 800 pessoas que participaram no estudo”, finaliza a head of PR & comms da Coverflex.

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Instrução do caso BES em risco por erro do Ministério Público

A falta de notificação de um arguido do caso BES, a ES Resources Portugal, pode levar a atrasos na abertura de instrução.

Na passada quinta-feira o juiz Ivo Rosa marcou a audiência da abertura de instrução do processo BES para 21 de fevereiro, mas um erro do Ministério Público durante a investigação pode levar a que essa data tenha que ser mudada. Segundo avançou a revista Sábado, este erro prende-se com a ES Resources Portugal, uma empresa que pertencia ao Grupo Espírito Santo, que foi constituída arguida e acusada de 33 crimes, mas que garante nunca ter sido notificada de nada.

Esta empresa do GES alertou o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Ivo Rosa, que apenas teve conhecimento através dos meios de comunicação social da acusação e que nunca foi notificada. Segundo os autos do processo, a ES Resources Portugal foi constituída arguida e notificada, mas o problema prende-se com a pessoa que assinou os documentos uma vez que já não era administrador da sociedade há quatro anos, Manuel Fernando Moniz Espírito.

A investigação ao Universo Espírito Santo resultou em 30 acusados, entre 23 pessoas e 7 empresas, num total de 356 crimes imputados. Ricardo Salgado é o principal arguido mas há mais como os seus dois primos — tendo sido ilibado José Maria Ricciardi — e outros nomes conhecidos como Amílcar Morais Pires e Francisco Machado da Cruz.

Entre os crimes de que são acusados está o crime de associação criminosa e os crimes de corrupção ativa e passiva no setor privado, de falsificação de documentos, de infidelidade, de manipulação de mercado, de branqueamento e de burla qualificada contra direitos patrimoniais de pessoas singulares e coletivas.

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Wall Street continua volátil com dados económicos a pesar no sentimento

Tal como tem acontecido nos últimos dias, os mercados experienciam alta volatilidade, com vários fatores a influenciar o sentimento dos investidores, principalmente dados da despesa salarial em 2021.

A última sessão da semana arranca muito volátil em Wall Street, como já tem sido habitual nos últimos dias. Os investidores estão a digerir novos dados económicos, mas também os resultados de algumas empresas e as tensões militares entre a Ucrânia e a Rússia.

Segundo dados revelados esta sexta-feira, a despesa dos consumidores norte-americanos caiu 0,6% em dezembro, sugerindo que a economia deverá ter perdido gás no início deste ano. Já a inflação anual aumentou ao ritmo mais acelerado desde o início dos anos 1980. Mas são mesmo os custos das empresas com salários que estão a condicionar as negociações, com o Departamento do Trabalho a apontar para um crescimento de 4% nos gastos salariais das empresas em 2021, o ritmo de crescimento mais acelerado em duas décadas.

“É razoável pensar que é improvável que o crescimento dos salários volte a acelerar drasticamente. Enquanto isso, este relatório alivia a pressão imediata sobre o FOMC [comité de política monetária da Fed] para agir de forma agressiva”, apontou Ian Sheperdson, economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, citado pela CNBC.

O industrial Dow Jones cai 0,07%, no arranque desta sessão, para 34.135,24 pontos. Já o financeiro S&P 500 subia 0,22% para 4.336,19, enquanto o Nasdaq ganhava 0,63%, para 13.436,71 pontos, no entanto, acabaram os dois por inverter a tendência e registam agora perdas expressivas.

Esta é também a penúltima sessão do mês, que termina na segunda-feira. O Nasdaq está a caminhar para o pior mês desde outubro de 2008 e o pior primeiro mês do ano de todos os tempos, e o S&P 500 poderá ter o mês mais fraco desde março de 2020 e o janeiro mais fraco de sempre. Já o Dow pode ter o pior mês desde março de 2020 e o pior janeiro desde 2009.

A Apple destaca-se pela positiva em Wall Street, ao subir 2,75%, para 163,60 dólares. A marca da maçã apresentou resultados fortes, que mostraram vendas recordes de iPhones.

Por outro lado, a Chevron cai 3,58%, para 130,54 dólares, depois de não atingir as expectativas de lucros que os analistas de Wall Street tinham para o ano passado.

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Portugal regista mais 63.833 casos e 44 mortes por Covid-19

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Janeiro 2022

Os números da pandemia referentes às últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela DGS, revelam mais 44 mortes e 63.833 casos de Covid-19.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 63.833 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 2.507.357. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 44 pessoas com a doença, perfazendo um total de 19.788 óbitos.

No terceiro dia (consecutivo) em que Portugal ultrapassa a barreira dos 60 mil casos de Covid-19 em 24 horas, a incidência média no território nacional subiu para 6.130,9 casos de infeção por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 1,16.

O boletim dá conta de um total de 1.908.199 recuperados, mais 42.548 do que no balanço anterior. Neste momento, há 579.370 casos ativos em Portugal, mais 21.241 face a quinta-feira.

O balanço desta sexta-feira confirma também uma subida significativa do número de pessoas internadas com Covid-19. Apesar de a maioria dos infetados recuperar em casa, há atualmente 2.320 doentes internados em unidades hospitalares (mais 71 nas últimas 24 horas), dos quais 152 em unidades de cuidados intensivos (mais cinco).

Há ainda 594.382 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 21.147 em relação ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 28 de janeiro de 2022:

A maioria dos 63.833 novos casos das últimas 24 horas concentrou-se no Norte e em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que confirmaram, respetivamente, 27.442 e 18.657 novas infeções. A zona Centro contabilizou mais 10.608 casos, enquanto o Algarve somou 2.514 infeções e o Alentejo outras 2.115. O arquipélago dos Açores contabilizou 1.418 novos casos, e na Madeira foram identificados mais 1.079 casos.

Do total de 44 mortes, 17 ocorreram em LVT e 16 na zona Norte. Morreram mais cinco pessoas infetadas com Covid-19 no Centro, enquanto o Alentejo somou mais três óbitos e o Algarve mais duas mortes por Covid-19. Os Açores registaram um óbito nas últimas 24 horas.

R(t) desce, mas incidência continua a subir

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do R(t), que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,16 a nível nacional e em 1,17 no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira descida face ao último balanço (estava em 1,17 a nível nacional e a 1,18 no continente).

Já a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando agora em 6.130,9 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 6.108,7 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 5.728,4 por 100 mil habitantes e 5.683,5 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada às 15h53)

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MC&A e PMCM celebram protocolo para colaboração na assessoria jurídica de negócios

A MC&A e a PMCM celebraram um protocolo para colaboração entre ambas na assessoria jurídica a particulares e empresas nas mais diversas áreas de prática e setores de atividade.

As sociedades de advogados MC&A e PMCM celebraram um protocolo para colaboração conjunta na assessoria jurídica a particulares e empresas nas mais diversas áreas de prática e setores de atividade. A colaboração entre as duas firmas tem efeitos imediatos e irá vigorar no apoio a clientes em contexto nacional e internacional.

“A nova parceria irá combinar o conhecimento local em países africanos de língua oficial portuguesa da MC&A e a sua experiência no setor financeiro e de capitais, juntamente com o know-how da PMCM no acompanhamento de questões legais nas áreas de Direito Civil, Direito Comercial, Direito de Estrangeiros e da Nacionalidade, Direito Público, Direito Laboral, Penal, Contencioso Empresarial e no âmbito de apoio prestado em processos relacionados com estrangeiros e residentes não habituais e golden visa”, explicam em comunicado.

Através deste protocolo de colaboração, a MC&A e a PMCM pretendem assim oferecer serviços jurídicos “contemporâneos” e “inovadores”, capazes de apoiar os clientes na “concretização dos seus negócios” e na consolidação da sua presença nos mercados em que atuam.

As duas sociedades irão trabalhar em conjunto com o objetivo de possibilitar uma maior rapidez e eficácia na assistência aos seus clientes. Além da colaboração entre os advogados de ambas as firmas, existirá também uma partilha de “metodologias na abordagem a situações específicas” e uma “melhor oferta da tecnologia” posta ao serviço do Direito.

Esta é uma excelente oportunidade para ambas as sociedades. Através desta colaboração, haverá a possibilidade de alargar a carteira de clientes e prestar assistência efetiva a negócios internacionais no âmbito de fusões e aquisições”, nota Vítor Marques da Cruz, sócio fundador da MC&A.

Para Vítor Marques da Cruz, esta aliança vai permitir aumentar o foco em áreas de elevada especificidade jurídica, partindo da troca de experiências e know-how entre os advogados das duas sociedades.

Por sua vez, João Luís Mota de Campos, sócio fundador da PMCM, destaca a mais-valia de “colocarmos à disposição dos nossos clientes uma vasta equipa multidisciplinar, empenhada em prestar um serviço de excelência e altamente especializado, suportado pela experiência e conhecimento efetivo do sistema jurídico, bem como dos contextos económico e social dos diversos mercados onde atuam”.

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Rio confirma que Miranda Sarmento e David Justino “são ministeriáveis”

O candidato social-democrata a primeiro-ministro rejeitou lançar nomes de um Governo PSD caso vença no domingo, mas confirmou que Joaquim Miranda Sarmento e David Justino "são ministeriáveis".

Joaquim Miranda Sarmento para a Economia ou Finanças, David Justino para a Educação e Arlindo Cunha para a Agricultura. Estes são nomes “ministeriáveis”, confirmou Rui Rio, mas o líder do PSD não se compromete nem vai anunciar nenhum nome para os cerca de 15 Ministérios de um potencial Governo social-democrata, caso vença as eleições no domingo e consiga formar uma maioria no Parlamento.

Rio tinha admitido revelar algum nome durante a campanha eleitoral, mas no último dia do apelo ao voto, antes do dia de reflexão, o presidente do PSD decidiu não abrir o jogo. Ainda assim, em declarações transmitidas pela RTP3, o social-democrata admitiu que Joaquim Miranda Sarmento, David Justino e Arlindo Cunha são nomes “ministeriáveis”, ou seja, podem vir a fazer parte de um Governo liderado por si.

Se me pergunta nomes ministeriáveis, qualquer um desses que referiu está certo e podia referir uma série deles mais que não é muito difícil de ir descobrindo“, admitiu, em resposta a uma questão de um jornalista que referiu esses três nomes, confirmando que têm “possibilidade e capacidade” para serem ministros.

Mas Rio não quis confirmar: “Coisa diferente é eu dizer quem são os ministros em concreto no caso de ganhar as eleições. Quem vai ser eu não vou divulgar“. “Não vejo necessidade de divulgar até porque não tenho fechado completamente esses nomes na cabeça e, mais ainda, porque ainda não ganhei as eleições e não quero pôr o carro à frente dos bois”, finalizou.

Nas mesmas declarações, Rui Rio elogiou as declarações de Augusto Santos Silva à CNN Portugal onde este admite um “acordo de cavalheiros” entre PS e PSD para viabilizar um Governo ao centro, desde que os social-democratas tirem o Chega da equação. “Essa declaração do ministro Santos Silva é positiva, civilizada e ajuda francamente à governabilidade“, afirmou o social-democrata, ressalvando que não sabe se é essa a posição de António Costa. Haja maioria à esquerda ou à direita, o presidente do PSD considera que o Presidente da República deve convidar a formar Governo o partido vencedor das eleições, cumprindo o que está na Constituição.

Se a questão do PS é o Chega estar fora da equação, isso estou eu a dizer desde sempre que está. Não está é fora do Parlamento porque isso são os portugueses que determinam“, acrescentou, dando novamente a entender que poderá contar com os votos dos deputados da extrema-direita para viabilizar um Orçamento do Estado de um Governo PSD, mas sem negociações. E rejeitou o “anel de rubi para ir ao Rivoli”, música de Rui Veloso, que Ventura lhe dedicou para aproximar-se ao PSD.

Em relação às sondagens, Rio repetiu a ideia de que estas tendem a favorecer o PS no período não eleitoral e, depois, “quando se aproximam das eleições começam a corrigir para se começar a aproximar mais daquilo que é verdade”. O presidente do PSD considera que não nenhum português acredita nas sondagens.

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“António Costa parou no tempo” na Segurança Social, diz Bagão Félix

Bagão Félix diz que "Costa parou no tempo" por dizer que não se pode "descaracterizar" a Segurança Social com a criação de um sistema misto. Propostas dos partidos "são mais do mesmo".

O ex-ministro Bagão Félix acusa António Costa de ter “parado no tempo” por dizer que não se pode “descaracterizar” a Segurança Social por via da adoção de um sistema misto. Em declarações ao ECO, o economista realça também a importância da poupança e considera que as propostas avançadas pelos “principais partidos” para a Segurança Social, nesta campanha eleitoral, são “mais do mesmo“. “É sempre a mesma cantilena“, lamenta.

“Se temos um rácio demográfico desfavorável, temos de encontrar medidas económicas para [o compensar]. Se somos menos a descontar, temos de ter uma produtividade maior para alcançar o mesmo bolo de riqueza a distribuir. É aqui que a questão se centra, tudo resto são palavras“, começa por sublinhar o antigo ministro das Finanças e da Administração Pública e antigo ministro da Segurança Social e do Trabalho.

“António Costa diz que é preciso mais emprego — acrescentaria mais produtividade das pessoas e das empresas — e depois diz que não podemos descaracterizar o sistema, metendo-nos em sistemas mistos. António Costa parou no tempo“, acusa Bagão Félix.

No frente a frente televisivo com Rui Rio, o secretário-geral do PS acusou o PSD de querer privatizar “metade dos recursos da Segurança Social”, depois de o presidente do partido laranja ter admitido, noutro debate, a possibilidade de implementar um sistema misto de base pública na Segurança Social. Rio já veio dizer, entretanto, que não é verdade que queira privatizar o sistema, criticando os socialistas por “deturparem” as propostas dos social-democratas.

Em conversa com o ECO, Bagão Félix salienta que a intenção do PSD não é reduzir as contribuições para o sistema público, passando as demais para o privado. É antes promover um sistema de poupança complementar e suplementar. “O PSD não fala em alterar o sistema público. Fala em ter regimes complementares e suplementares”, afirma.

“Os governos têm ignorado olimpicamente a importância da poupança. É um fator com algum sentido ético geracional. Estou a poupar para os que me vão seguir ou para mim próprio numa situação mais avançada de idade. Tudo o que seja estimular fatores acrescidos de poupança é corretíssimo“, defende o economista, que frisa, por outro lado, que a poupança tem sido “fiscalmente bastante punida“.

Assim, o ex-ministro acredita que, “no centro da decisão”, não há intenção de privatizar a Segurança Social e critica o PS por “negar os problemas” da sustentabilidade da Segurança Social. “É pateta dizer que se alargou a sustentabilidade em 22 anos. É uma atitude irresponsável“, observa.

Por outro lado, Bagão Félix sublinha que, nesta campanha eleitoral, as propostas apresentadas pelos “principais partidos” são “mais do mesmo“, enquanto as defendidas pelos “partidos mais minoritários” são “absolutamente confrangedoras, de quem não sabe do que está a falar”.

A propósito, o economista garante que “há 40 anos” que se fala, por exemplo, na possibilidade de tributar o valor acrescentado das empresas, proposta que é defendida pelo Bloco de Esquerda, nesta eleições. Mas tal seria “difícil de fiscalizar”, além de que mandaria à Europa o sinal de que Portugal é “cada vez menos competitivo”.

Também há quatro décadas se fala da diversificação das fontes de rendimento, lembra Bagão Félix. Esta é uma das principais propostas do PS para a Segurança Social, que pretende fazê-lo através, nomeadamente, do alargamento da “lógica já existente de consignação de receitas fiscais para o fortalecimento do sistema“, bem como “estimulando a adesão a certificados de reforma e a outras poupanças de natureza idêntica, fomentando a existência de esquemas complementares de Segurança Social, em sede de negociação coletiva, e aprofundando o combate à fuga e evasão contributiva“.

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Quatro em cada dez portugueses compraram online em 2021

A percentagem de residentes em Portugal a fazer compras online atingiu os 40% em 2021, mais de um quarto (27%) nunca o fez, e cerca de 10% já efetuaram vendas na internet.

A percentagem de pessoas residentes em Portugal que fizeram compras através da internet, nos três meses anteriores ao inquérito realizado em 2021, atingiu 40%, mais cinco pontos percentuais do que em 2020, divulgou esta sexta-feira a Anacom.

Esta informação consta do relatório “O comércio eletrónico em Portugal e na União Europeia” em 2021, divulgado pelo regulador.

Caso se considere os 12 meses anteriores, 52% efetuaram este tipo de transação (mais sete pontos percentuais que em 2020), ultrapassando a barreira dos 50%”, o que representa o “maior crescimento anual desde que se recolhe este tipo de informação, facto que poderá estar associado aos efeitos da pandemia de Covid”, refere o documento.

Mais de um quarto (27%) dos inquiridos nunca realizou compras online e cerca de 10% efetuaram vendas na Internet.

“Portugal era o 24.º país da União Europeia (UE27) no que respeita a percentagem de indivíduos que realizaram compras online e o 21.º país em vendas online“, acrescenta a Anacom.

O vestuário/calçado (69%) e as refeições entregues ao domicílio (46%) foram os produtos físicos mais encomendados através da Internet e os que mais cresceram face ao ano anterior (mais nove e mais oito pontos percentuais, respetivamente), seguindo-se os produtos de cosmética, beleza e bem-estar (31%) e os computadores, ‘tablets’, telemóveis, equipamento informático complementar ou acessórios (30%), neste último caso o que mais desceu face ao ano anterior (menos sete pontos percentuais)”, indica o relatório.

Portugal estava na quarta posição do ranking da União Europeia a 27 (UE27) na compra online de computadores, tablets, telemóveis, equipamento informático complementar ou acessórios e no sexto lugar no que respeita à compra de refeições entregues ao domicílio (mais 15 pontos percentuais acima da média), de produtos de cosmética, beleza ou bem-estar através da Internet e de equipamentos desportivos.

Nos produtos digitais, destacaram-se filmes, séries e programas de desporto para download ou subscrição online como os mais comprados pela Internet (35% dos indivíduos fizeram compras ‘online’).

Portugal ocupou a nona posição do ranking da UE27 na compra deste tipo de produtos digitais.

Quanto aos serviços contratados através da Internet, “destacam-se os serviços de alojamento (28%, mais sete pontos percentuais que no ano anterior), de transporte (22%) e a adesão ou renovação de serviços de ligação à Internet, telefone ou telemóvel (19%), ficando Portugal, respetivamente, na quinta, oitava e sexta posições do ranking da UE27 da aquisição destes serviços”.

Os indivíduos com níveis de escolaridade elevados, maiores rendimentos, empregados ou estudantes, “apresentaram uma maior propensão para efetuar compras e vendas através da Internet”, em linha com a média da UE27.

Em 2020, cerca de 16% das empresas portuguesas com 10 ou mais pessoas ao serviço receberam encomendas através de redes eletrónicas (menos três pontos percentuais que a média da UE27 e mais quatro pontos percentuais que no ano anterior)”, sendo que “estas encomendas representaram 17% do volume de negócios (menos três pontos percentuais que no ano anterior)”.

Cerca de 6% das empresas analisadas rececionaram” as encomendas “através de portais de comércio eletrónico ou plataformas digitais (via apps) utilizadas por várias empresas, como por exemplo Booking, hotels.com, eBay, Amazon, Amazon Business, Alibaba, Rakuten, Showroomprive, TimoCom”, entre outros.

“Releve-se que 93% dos inquiridos não mencionou qualquer dificuldade na realização de encomendas através da Internet e que os problemas mais referidos em matéria de compras ‘online’ foram o tempo de entrega das encomendas (3%) e a entrega de bens ou serviços danificados ou errados (3%)”, aponta o relatório.

“A principal barreira à utilização do comércio eletrónico foi a preferência pelo contacto pessoal, força de hábito ou fidelidade aos clientes habituais, seguindo-se o não haver necessidade de comprar online e as preocupações com a segurança dos pagamentos”, acrescenta.

“Embora 71% das empresas não tenham manifestado qualquer dificuldade associada às vendas a clientes de outros países da UE (mais 24 pontos percentuais que o registado no inquérito de 2019), o principal problema referido pelas restantes foram os custos elevados de entrega e devolução de produtos (20%)“, conclui o relatório.

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Galp abre programa de trainees em Portugal, Espanha e Brasil

Pela primeira vez, o programa de trainees vai abranger, além de alunos de mestrado de Universidade, estudantes de Institutos Politécnicos e Escolas Profissionais.

A Galp abriu o período de candidaturas para o “Generation Galp”, dando assim início à 24.ª edição do seu programa de trainees. O programa permite a integração de jovens talento em qualquer área de negócio no mercado português e agora também no Brasil e em Espanha. Além disso, pela primeira vez irá abranger também estudantes de Institutos Politécnicos e Escolas Profissionais. A taxa de retenção do programa tem sido de 70%.

“Pela primeira vez, este programa não irá abranger apenas os alunos que se encontram a tirar o mestrado em Universidades, dirigindo-se agora também a estudantes de Institutos Politécnicos e Escolas Profissionais. O perfil académico das candidaturas recebidas difere consoante as oportunidades identificadas: gestão/economia, marketing, engenharia, analytics, gestão de recursos humanos/psicologia, IT e vendas”, detalha a empresa em comunicado.

O “Generation Galp” volta assim a desafiar jovens talentos a iniciarem a sua carreira profissional na Galp, possibilitando a sua integração em qualquer área de negócio no mercado português e agora também no Brasil e em Espanha.

Os trainees selecionados serão acompanhados por orientadores seniores. As candidaturas estão abertas até final de fevereiro e podem ser submetidas através deste link.

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Depois do “Zé Albino”, os Biden apresentam a gata “Willow”

  • Tiago Lopes
  • 28 Janeiro 2022

Campanha nas redes sociais tem sido marcada pelos animais de estimação dos vários candidatos. Nos Estados Unidos, os Biden também aderiram à moda e apresentaram o mais recente elemento da família.

A campanha para as eleições legislativas do próximo domingo, 30 de janeiro, tem sido marcada por referências aos animais de estimação dos candidatos. Coincidência (ou não?), os Biden apresentaram esta sexta-feira a gata da família.

Como é que isto começou? O gato de Rui Rio, o “Zé Albino”, já é quase uma estrela da campanha do líder social-democrata, tal foram as vezes que foi referido pelo presidente do PSD no Twitter para provocar a oposição. “O ‘Zé Albino’ anda desolado com esta aproximação do PAN ao PS”, escreveu Rui Rio com ironia, depois de o adversário António Costa manifestar a disponibilidade para, consoante os resultados das eleições, formar Governo liderado por Inês Sousa Real.

O líder do PSD lançou a tendência e outros candidatos aproveitaram para entrar na brincadeira. Rui Tavares, do Livre, trouxe o “Camões” para a conversa. “Olha, e o ‘Camões’ anda eriçado com as hesitações do PSD com a extrema-direita”, respondeu o candidato.

A moda dos gatos na política parece ter vindo para ficar e já vai além-fronteiras. Nos EUA, os Biden apresentaram esta sexta-feira o mais recente membro da família, a “Willow”, uma gata de dois anos.

“Uma gata de uma quinta na Pensilvânia impressionou a Dra. Biden em 2020 depois de ter subido a um palco e ter interrompido um discurso durante uma campanha”, disse o porta-voz de Jill Biden, Michael LaRosa. “Depois de ter visto a ligação entre os dois, o dono da quinta sabia que ‘Willow’ pertencia à Dra. Biden”, disse LaRosa à Reuters.

Em dezembro, a família Presidencial já tinha apresentado um outro animal da família, um pastor alemão chamado “Commander”, que tinha quatro meses na altura.

Nem só de gatos se faz a campanha

Mas nestas eleições também entraram outros animais em cena além dos gatos. A cadela “Bala”, a coelha “Acácia” e o pato “Elvis” foram igualmente chamados para a linha da frente da campanha nas redes sociais.

 

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El Corte Inglés quer integrar refugiados. Na primeira fase serão contratados oito

Até agora, com cerca de 3.200 colaboradores em Portugal, o El Corte Inglés não contava com refugiados nas suas equipas.

O El Corte Inglés assinou recentemente um protocolo de colaboração com a Associação Positive Benefits – Impact Innovation, reforçando a sua vontade em participar na inclusão socioprofissional de refugiados. Apesar de ainda ser um projeto recente, a empresa prevê integrar oito pessoas refugiadas numa primeira fase.

“O protocolo foi assinado recentemente e, por isso, ainda estamos numa fase inicial do processo. Iniciámos várias job tours, onde apresentámos várias áreas da empresa a vários grupos de jovens e já iniciámos entrevistas individuais. Pretendemos contratar oito pessoas numa primeira fase”, adianta fonte oficial da companhia com sede em Espanha, à Pessoas.

A gigante de retalho espanhola propõe-se agora a integrar profissionalmente todos os jovens que acolher ao abrigo deste protocolo de colaboração, “assegurando que nas suas lojas encontram não só um lugar seguro para trabalhar, mas também a oportunidade e as condições necessárias para se desenvolverem enquanto seres humanos, em todas as suas dimensões”, lê-se em comunicado.

Até agora, o El Corte Inglés — com cerca de 3.200 colaboradores em Portugal — não contava com refugiados nas suas equipas.

Este trabalho será feito com o apoio da Associação Positive Benefits – Impact Innovation, que tem como objetivo contribuir para uma melhor integração de refugiados, nomeadamente os mais jovens, capacitando-os através da promoção do seu desenvolvimento integral e da sua cidadania ativa (competências cívicas, sociais e desportivas), envolvendo simultaneamente a sociedade civil.

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