Novo imposto na Polónia afunda ações da Jerónimo Martins

Decisão do Tribunal de Justiça da UE permite ao governo polaco avançar com imposição de imposto para as grandes distribuidoras no país em setembro. Ações da Jerónimo Martins sofrem.

A Jerónimo Martins continua a ver novos obstáculos a surgir na sua operação na Polónia, obstáculos que estão a passar uma elevada fatura às ações do grupo português, que estão a recuar quase 3% esta terça-feira, para 14,12 euros por título.

O mercado polaco foi responsável por quase 70% das receitas de 4,2 mil milhões de euros da JM registadas no primeiro trimestre do ano. Além da nova Lei que obriga as grandes superfícies a encerrar em alguns domingos, que abrangerá cada vez mais domingos ao longo dos próximos anos, agora o governo polaco anunciou que vai avançar com um imposto específico sobre as grandes cadeias retalhistas do país já em setembro.

 

Segundo a Bloomberg, e na sequência de uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, o governo polaco já tem “luz verde” para aplicar uma nova taxa às receitas geradas pelas maiores empresas de distribuição no país, em mais uma ação legislativa que procura promover o comércio mais local e tradicional da Polónia.

“A Jerónimo Martins desvaloriza com a notícia de que a Polónia vai avançar com impostos sobre o setor do retalho, já a partir de 1 de setembro”, comentou Carla Maia Santos, Sales Team Leader da XTB, a propósito do avanço do imposto. “As ações da Jerónimo Martins até iniciaram a sessão em terreno positivo, mas inverteram imediatamente após esta notícia de que a Polónia quer introduzir um novo imposto no setor do retalho”, frisou Paulo Rosa, trader da GoBulling, citado pela Reuters. Os títulos caem quase 3%, mas chegaram a perder quase 5%.

Ações da Jerónimo Martins afundam em Lisboa

Em causa está um imposto que será aplicado apenas às empresas do setor do retalho com um volume de negócios mensal superior a quatro milhões de euros, devendo a partir de de setembro ser aplicada uma taxa progressiva entre os 0,8% e os 1,4%, dependendo do volume de vendas mensal de cada cadeia. Segundo a agência noticiosa, este imposto deverá render perto de 462 milhões de euros anuais ao governo polaco.

A Jerónimo Martins é dona da maior retalhista da Polónia, a Biedronka, que trouxe 2,9 mil milhões de euros em receitas para o grupo português no primeiro trimestre do ano.

O governo polaco tentou avançar com este imposto em 2016, com a Comissão Europeia a ordenar o país a suspender a aplicação do mesmo por considerar que este poderia ser incompatível com o mercado interno, por apenas visar algumas empresas do retalho. Contudo, e em maio último, o Tribunal de Justiça da UE considerou que apesar de ser um imposto progressivo, tal não implica que exista uma “vantagem seletiva” associada ao mesmo, o que abriu a porta para o governo polaco anunciar já o relançamento do imposto.

Além do imposto, também a entrada da Mercadona em Portugal poderá estar a penalizar as ações do grupo português, lembra Carla Maia Santos. “A concorrência em Portugal também aumenta, no setor do retalho, com a Mercadona a entrar no nosso país e a colocar em causa a rentabilidade das operações já existentes.”

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Imposto sobre o retalho na Polónia afunda Jerónimo Martins. Ações caem mais de 5%

Varsóvia ganhou a contestação judicial contra a Comissão Europeia sobre um imposto ao retalho que Bruxelas tinha considerado ilegal. Retalhistas deverão entregar ao Estado 466 milhões de euros ao ano.

O Governo polaco tem luz verde para aplicar um novo imposto sobre o retalho. A decisão do Tribunal Europeu de Justiça conhecida esta quinta-feira põe fim à suspensão pedida pela Comissão Europeia e está a penalizar as ações do setor em bolsa. A portuguesa Jerónimo Martins, dona da cadeia Biedronka na Polónia, não é exceção.

Varsóvia ganhou a contestação contra a Comissão Europeia sobre o imposto ao retalho que Bruxelas tinha considerado ilegal. O Tribunal europeu permitiu ao Governo que aplica uma nova taxa que deverá aumentar as receitas orçamentárias do Estado polaco em cerca de dois mil milhões de zlotys (equivalente a cerca de 466 milhões de euros) por ano.

O objetivo deste imposto é apoiar o comércio local contra a competição das gigantes do setor, principalmente cadeias estrangeiras. O tribunal considerou que o aumento progressivo da carga fiscal não “implica a existência de uma vantagem seletiva”.

Os grandes grupos de retalho que operam no país estão a ser as maiores penalizadas pela decisão do Tribunal. A Jerónimo Martins afunda 5,30% na bolsa de Lisboa para 12,98 euros por ação. Os investidores na empresa liderada por Pedro Soares dos Santos estão focar-se na decisão, ignorando a melhoria do preço-alvo pelo banco de investimento UBS (para 16 euros, dos anteriores 15 euros por ação).

Jerónimo Martins afunda em bolsa

Além da Jerónimo Martins, também a Dino Polska (que tomba 8%), a LPP (que perde 3,36%) e a CCC (que cede 0,73%) estão entre as retalhistas que seguem em baixa. “É negativo para as retalhistas, mas o novo imposto poderá só aplicado apenas em 2020″ porque ainda poderá ser pedido um recurso da decisão, lembrou Krzysztof Kawa, analista da Ipopema Securities, numa nota citada pela Bloomberg.

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Lucros caem, mas Jerónimo Martins ganha 500 milhões em bolsa

A Jerónimo Martins foi a estrela da última sessão da semana. No dia em que apresentou uma quebra dos lucros, as ações dispararam. Levou o PSI-20 ganha mais de 1%.

Jerónimo Martins disparou em bolsa. Apesar da quebra nos lucros no primeiro trimestre, a confiança da gestão nas metas para a totalidade do ano levou os títulos a tocarem máximos de mais de 12 meses. Em apenas uma sessão, a capitalização bolsista da empresa liderada por Pedro Soares do Santos engordou em mais de 500 milhões de euros.

As ações arrancaram a sessão em alta e rapidamente acentuaram os ganhos. Poucos minutos depois do arranque da negociação já subiam mais de 5%, tendo chegado a apresentar uma valorização de 8,8% até aos 15,10 euros. Fecharam com uma subida de 6,59% para 14,795 euros, avaliando a cotada em 9,29 mil milhões de euros, 575 milhões a mais do que na sessão anterior.

Esta forte subida aconteceu depois de serem conhecidos os resultados referentes aos três primeiros meses deste ano. Neste período, a Jerónimo Martins lucrou 72 milhões de euros, menos 14,5% que no período homólogo, sendo a justificação para esta evolução o impacto dos “dias adicionais de fecho obrigatório ao domingo na Polónia”. A desvalorização da moeda polaca também pesou.

Apesar disso, o guidance para a totalidade do ano manteve-se, inalterado. “Estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continuar a crescer acima do mercado ao longo de 2019″, disse Pedro Soares dos Santos. E os investidores acreditam que será possível, reforçando, por isso, a aposta no título.

Este comportamento da Jerónimo Martins acabou por puxar pela bolsa nacional, com o PSI-20 a destacar-se dos restantes índices europeus ao somar 1,28% para 5.420 pontos. A ajudar a esta forte subida da praça portuguesa estiveram os títulos do setor da pasta e papel, mas também o BCP que encerrou com um ganho de 1,06% para 24,84 cêntimos.

Na energia, a EDP ganhou 0,45%, enquanto a EDP Renováveis ficou inalterada. A Galp Energia, por seu lado, acabou por perder valor, recuando 0,23% para 14,985 euros num dia de correção dos preços do petróleo, depois de terem superado a fasquia dos 75 dólares em Londres. Apesar da queda das cotações, na próxima semana os portugueses vão pagar mais pelos combustíveis, com a gasolina a subir 2,5 cêntimos, enquanto o diesel ficará 1,5 cêntimos mais caro. O preço médio do gasóleo vai passar os 1,40 euros.

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Jerónimo dispara mais de 8%. Toca máximos de um ano

Apesar da quebra nos lucros, a dona do Pingo Doce brilha em bolsa. Chegou a cotar acima dos 15 euros por ação, um máximo desde março de 2018.

A Jerónimo Martins está a disparar em bolsa. A dona do Pingo Doce esteve já a subir mais de 8%, valorização que elevou os títulos para cima da fasquia dos 15 euros. Apesar da quebra nos lucros no primeiro trimestre, a confiança da gestão nas metas para o total do ano leva os títulos a tocarem máximos de mais de um ano.

As ações arrancaram a sessão em alta, mas rapidamente acentuaram os ganhos. Poucos minutos depois do arranque da negociação já subiam mais de 5%, tendo chegado a apresentar uma valorização de 8,8% até aos 15,10 euros. Seguem a ganhar 7,1% para 14,80 euros com mais de um milhão de títulos transacionados.

Jerónimo Martins dispara em Lisboa

Esta forte subida, que levou as ações a negociarem no valor mais elevado desde março de 2018, deu à dona do Pingo Doce um valor de mercado de quase 9,5 mil milhões de euros. Só com a valorização nesta sessão a capitalização bolsista da Jerónimo Martins aumentou em 766 milhões.

O comportamento das ações em bolsa reflete o otimismo dos investidores quanto à capacidade de a Jerónimo Martins superar as adversidades na Polónia, onde tem a Biedronka. É que apesar da quebra nos resultados do primeiro trimestre, a empresa manteve as metas para este ano.

A Jerónimo Martins lucrou 72 milhões de euros entre janeiro e março de 2019, menos 14,5% que no período homólogo, justificando esta evolução negativa com o impacto dos “dias adicionais de fecho obrigatório ao domingo na Polónia”. A desvalorização da moeda polaca também pesou.

Apesar disso, o guidance para a totalidade do ano manteve-se, inalterado. “Estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continuar a crescer acima do mercado ao longo de 2019″, diz Pedro Soares dos Santos, no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Fecho ao domingo na Polónia trava lucros da Jerónimo Martins

A dona do Pingo Doce foi penalizada pelo encerramento dos supermercados ao domingo na Polónia, onde tem a Biedronka. Lucros caíram 14,5%.

A Jerónimo Martins registou uma quebra nos lucros do primeiro trimestre. Ganhou menos 14,5% que no período homólogo, justificando esta evolução negativa com o impacto dos “dias adicionais de fecho obrigatório ao domingo na Polónia”. A desvalorização da moeda polaca também pesou.

“O resultado líquido do Grupo foi de 72 milhões de euros, 14,5% abaixo do primeiro trimestre de 2018 [85 milhões], em virtude do impacto negativo do calendário, dos dias adicionais de fecho obrigatório ao domingo na Polónia e da depreciação do zloty”, diz em comunicado enviado à CMVM. O EBITDA atingiu 214 milhões de euros, uma redução de 0,6% em relação ao ano anterior.

"Todos os negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo, na Polónia.”

Pedro Soares dos Santos

CEO da Jerónimo Martins

Apesar da quebra nos lucros, Pedro Soares dos Santos sublinha os números apresentados. “Entrámos em 2019 com força e os resultados do primeiro trimestre refletem essa dinâmica”, diz o presidente executivo da dona do Pingo Doce, salientando que todos os “negócios registaram muito bons desempenhos de vendas e de rentabilidade, que ganham ainda mais relevância num contexto de calendário negativo e de aumento do número de dias de fecho obrigatório das lojas ao domingo, na Polónia”.

“As vendas líquidas aumentaram 1,1% para 4,2 mil milhões de euros“, sendo que a “taxas de câmbio constantes, as vendas cresceram 3,2%, com um LFL [vendas comparáveis] neutro”. As receitas do Pingo Doce cresceram 2,6% (1,6% sem os combustíveis), enquanto na Polónia registou-se uma quebra. As vendas da Biedronka cresceram 2%, mas numa base comparável encolheram 1,1%.

Apesar desta evolução negativa dos resultados líquidos nos primeiros três meses deste ano, “estou confiante na nossa capacidade de superar os desafios à vista e de continuar a crescer acima do mercado ao longo de 2019“, diz Pedro Soares dos Santos.

(Notícia atualizada às 8h08 com mais informação)

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Jerónimo Martins vai distribuir 38 milhões em prémios por trabalhadores de lojas e logística

Grupo de Soares dos Santos aumentou prémio anual dos colaboradores para 475 euros. O prémio é idêntico nos três países onde opera e chegará a 80% dos colaboradores, equivalente a quase 10% do lucro.

A Jerónimo Martins anunciou um aumento de 6% do prémio anual a partilhar com os colaboradores do grupo, que assim chegará este ano aos 475 euros por trabalhador. O aumento surge em resultado da “satisfação com os resultados atingidos em 2018” manifestada pela administração da Jerónimo Martins e beneficiará sobretudo os colaboradores das lojas e de logística.

“Este prémio individual, cujo valor é igual nos três países onde o Grupo opera, abrange cerca de 80% dos colaboradores e corresponde a um montante global de 38 milhões de euros, equivalente a aproximadamente 10% dos resultados líquidos consolidados alcançados no ano passado”, avançou a empresa em comunicado. O Grupo Jerónimo Martins emprega atualmente cerca de 108.500 colaboradores, 30% dos quais em Portugal onde, em 2018, criou 713 postos de trabalho.

Segundo a mesma fonte, o prémio, de natureza extraordinária, “acumula com a remuneração variável mensal em vigor e com os vários programas e ações de apoio aos colaboradores nas áreas da Saúde, da Educação e do Bem-Estar Familiar”. A empresa investiu mais de 2,7 milhões nestes programas em Portugal, detalha ainda a Jerónimo Martins.

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Estes 38 milhões de euros são uma das parcelas dos prémios que a Jerónimo Martins paga ao longo de um ano fiscal.

Em 2018, por exemplo, o valor global em prémios ascendeu a 110 milhões, conforme revelou Pedro Soares dos Santos na apresentação dos resultados do grupo. Nestes 110 milhões pagos em 2018, contavam-se cerca de 450 euros de prémio anual a colaboradores das lojas e logística, valor que será então aumentado em 6% para 2019.

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Jerónimo Martins nomeia Ana Luísa Virgínia para nova CFO. Pedro Soares dos Santos fica pelo menos até 2021

Assembleia geral reconduziu Pedro Soares dos Santos, fez duas alterações no conselho de administração e nomeou ainda uma nova chief financial officer (um cargo que estava vazio há dois anos).

A Jerónimo Martins tem uma nova responsável financeira que põe fim a um vazio de dois anos no cargo. Os acionistas da retalhista aprovaram Ana Luísa Virgínia para o cargo de chief financial officer (CFO) do grupo, na assembleia geral desta sexta-feira. Pedro Soares dos Santos foi reconduzido à frente do conselho de administração até 2021.

“A Jerónimo Martins informa que Ana Luísa Virgínia, a partir do dia de hoje [sexta-feira], passará a exercer a função de Responsável Financeiro (CFO) do Grupo Jerónimo Martins, assumindo a responsabilidade pela monitorização da área de Relações com Investidores“, anunciou o grupo em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na empresa há mais de 25 anos, Ana Luísa Virgínia desempenhava desde outubro de 2015 funções de chief corporate center officer e de secretária da sociedade. Anteriormente, tinha sido chief of staff do CEO. A responsável irá agora substituir Javier van Engelen, que abandonou o cargo em março de 2017.

Pedro Soares dos Santos também foi reconduzido como administrador-delegado e presidente do conselho de administração do grupo até 2021. A administração ganha também dois nomes novos: Elizabeth Bastoni e Maria Angela Holguin Cuellar. As duas novas administradoras vêm substituir Hans Eggerstedt e Henrique Soares dos Santos, que abandonam o board.

Os restantes administradores — Andrzej Szlezak, António Pedro Viana-Baptista, Artur Stefan Kirsten, Clara Christina Streit, Francisco Seixas da Costa e Sérgio Tavares Rebelo — mantêm as posições. Quanto a cargos, João Nuno Magalhães foi nomeado secretário do Conselho de Administração e Carlos Martins Ferreira como secretário suplente, para o triénio 2019-2021.

Além das mudanças na liderança, a cotada aprovou também nesta assembleia geral de acionistas as contas relativas a 2018 e o valor a distribuir pelos acionistas. A Jerónimo Martins vai pagar dividendos no próximo dia 9 de maio e a ação vai negociar sem direitos dois dias depois. No total, vai distribuir 204,2 milhões de euros pelos acionistas, metade dos 401 milhões de euros dos lucros registados no ano passado. Esta quinat-feira a retalhista fechou a ganhar 1,08% para 13,98 euros.

“Jerónimo Martins, SGPS, S.A. informa que, na Assembleia Geral Anual de Acionistas que se reuniu hoje [quinta-feira], foi aprovada a distribuição de um dividendo bruto de 32,5 cêntimos por ação (excluindo as ações próprias em carteira)”, anunciou a empresa em comunicado. “O pagamento do dividendo ocorrerá no próximo dia 9 de maio de 2019, sendo que as ações passarão a ser transacionadas sem direito ao mesmo dois dias úteis antes dessa data, ou seja, no dia 7 de maio de 2019″, acrescentou.

A retalhista irá, assim, retomar a sua habitual política de dividendos, após dois anos em que distribuiu a totalidade dos lucros pelos acionistas. Este valor corresponde a um payout de 50% dos resultados líquidos. A Jerónimo Martins fechou 2018 com lucros de 401 milhões de euros, mais 4,1% que no ano anterior, com as vendas a aumentarem 6,5% para 16.276 milhões de euros.

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BCP e Jerónimo Martins colocam bolsa em máximos de quatro meses

PSI-20 avançou pela segunda sessão consecutiva graças sobretudo ao bom desempenho do banco BCP e da retalhista Jerónimo Martins, cujos títulos valorizaram mais de 2% nesta sessão.

Os bons desempenhos de BCP e Jerónimo Martins garantiram à bolsa de Lisboa ganhos pela segunda sessão consecutiva. Ambos os títulos avançaram mais de 2% esta quarta-feira, colocando o PSI-20 em máximos desde outubro. E isto num dia em que os principais mercados acionistas europeus fecharam em terreno misto.

O principal índice português encerrou a sessão com uma valorização de 0,89% para 5.215,24 pontos. Foi o segundo dia de ganhos na praça nacional, muito graças a BCP (+2,55%) e Jerónimo Martins (+2,19%). No caso da retalhista, já esta terça-feira os títulos dispararam mais de 4% após as notícias de que a Polónia, o principal mercado internacional da Jerónimo Martins, poderá recuar na lei que prevê o encerramento das loja ao domingo.

À exceção de quatro cotadas, o cenário em Lisboa foi de relativo otimismo. Por exemplo, a REN avançou 1,23% para 2,634 euros e os CTT ganharam 0,58% para 3,148 euros, numa altura em que se fala que o Estado pondera regressar ao capital destas duas empresas que já foram públicas. Ainda esta quarta-feira o ministro Pedro Marques sublinhou que o Estado devia regressar ao capital do operador do correio.

A travar maiores ganhos na praça portuguesa esteve a Galp, cujos títulos caíram 0,59% para 14,24 euros. Uma poll de analistas consultados pela agência Reuters aponta para uma descida de 32% dos lucros da petrolífera para os 127 milhões de euros no quarto trimestre de 2018. Resultados serão divulgados no dia 11 de fevereiro.

Lá por fora, o Stoxx 600, o índice de referência europeu, ganhou 0,15%.

(Notícia atualizada às 17h13)

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Jerónimo Martins quer abrir 100 a 150 lojas por ano na Polónia

  • ECO
  • 2 Janeiro 2019

Pedro Soares dos Santos quer abrir ainda mais lojas na Polónia, prevendo adicionar entre 100 a 150 novas unidades ao ano, durante os próximos anos.

A Jerónimo Martins quer continuar a crescer no mercado polaco. Para isso, vai abrir ainda mais lojas no país, prevendo adicionar entre 100 a 150 novas unidades ao ano, durante os próximos anos. A meta foi definida por Pedro Soares dos Santos, em entrevista ao Business Insider Polska (conteúdo em polaco).

“Nos próximos anos, devemos abrir 100-150 novas lojas a cada ano”, revelou o presidente executivo do grupo que em Portugal tem o Pingo Doce, reiterando assim o compromisso para com a Polónia, onde detém a Biedronka. Esta meta supera a estimativa dos analistas do BPI que apontavam para cerca de 80 novas lojas por ano.

A aposta na Polónia é para manter, mesmo com todos os constrangimentos ao negócio. O principal de todos é proibição do comércio de domingo que, diz Soares dos Santos, está a ser compensada com o crescimento das vendas nos outros dias da semana. “A Biedronka está a ser capaz de compensar 70% do volume de negócios perdido aos domingos. Estamos a perder os 30% restantes”, notou.

Nesta entrevista ao site polaco, Pedro Soares dos Santos revela que pretende aumentar a oferta de produtos frescos nas suas lojas. Quer que a Biedronka seja um take away, com mais produtos frescos e refeições prontas. Os frescos são 40% das vendas da retalhista, mas o CEO quer que esse rácio aumente para 70%.

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CEO portugueses ganham 23 vezes mais que trabalhadores. E lá fora?

Um gestor do PSI-20 ganha, em média, 23 vezes mais do que os trabalhadores. Mas cada caso é um caso, e depende do setor de atividade. E lá fora?

“Se for a uma empresa tipo EDP vai ver que o salário de topo é 210 vezes o salário mínimo. Não é aceitável esta disparidade e o desinvestimento que as empresas fazem nos quadros jovens. Isto tem de mudar sob pena de perdermos esta geração“.

António Costa, primeiro-ministro, deixava em agosto passado a sua opinião em relação às diferenças salariais que se praticam no setor privado em Portugal, ainda antes de PS e Bloco de Esquerda apresentarem propostas repor maior equilíbrio nos salários. Enquanto os socialistas querem agravar a Taxa Social Única (TSU) para as empresas que não corrijam este gap, os bloquistas pretendem reduzir-lhes os benefícios fiscais. As propostas foram apresentadas esta semana. Mas qual é a realidade portuguesa? E lá fora?

No PSI-20, que concentra as maiores empresas portuguesas cotadas, a remuneração atribuída aos gestores representou 22,8 vezes o salário médio anual que foi pago aos trabalhadores em 2017. Mas cada caso é um caso.

Por exemplo, na EDP, a empresa referenciada pelo chefe do Executivo, o trabalho do CEO António Mexia foi remunerado em 2,29 milhões de euros no ano passado (incluindo prémio de mandato), enquanto cada trabalhador da elétrica auferiu uma remuneração média de 58 mil euros. Diferença salarial? Mexia recebeu quase 40 vezes mais do que um trabalhador do grupo.

Outro caso que mereceu atenção política: há mais de um ano, Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, também criticou as divergências salariais, fazendo mira àquilo que era a realidade da Jerónimo Martins, dona da cadeia de supermercados Pingo Doce, em 2016.

“Pedro Soares dos Santos quase duplicou o salário de 2015 para 2016 e ganhou o ano passado 1,27 milhões de euros, o equivalente ao que ganham em média 90 trabalhadores do Pingo Doce, ganhou sozinho aquilo que paga em média a 90 trabalhadores do Pingo Doce e aumentou o seu próprio salário em 46%, será que algum dos trabalhadores do Pingo Doce teve um aumento salarial de 46%?”, questionou Catarina Martins em abril de 2017.

Um ano depois das palavras da coordenadora do Bloco de Esquerda, as disparidades salariais na Jerónimo Martins agravaram-se acentuadamente. O CEO auferiu uma remuneração acima de dois milhões de euros em 2017, ganhando 160 vezes mais do que a remuneração média atribuída aos trabalhadores. E o paycheck atribuído a Pedro Soares dos Santos equivaleu a quase 260 salários mínimos nacionais.

Quanto ganham os CEO do PSI-20?

E lá fora?

Nos EUA, o congressista democrata Keith Ellison analisou dados de 14 milhões de trabalhadores de 225 empresas norte-americanas que geraram receitas anuais de 6,3 biliões de dólares, e concluiu que, em média, os CEO ganhavam 339 vezes mais do que os trabalhadores.

“Se o teu chefe auferisse o teu salário anual em menos de um dia, como te sentirias? Desmoralizado? Enojado? Muitos americanos estão agora a perceber como os salários são distribuídos (ou não)”, disse Ellison no estudo “Rewarding or Hoarding(sumário executivo), publicado em maio deste ano. Outras conclusões do estudo: em 188 empresas das 225 analisadas, o salário de um CEO chegaria para pagar a 100 trabalhadores; em 219 companhias, um trabalhador precisaria de trabalhar pelo menos 45 anos para ganhar o que o seu CEO ganhar em apenas um ano.

Com este trabalho, Keith Ellison queria contribuir para um cenário de mudança que já está a ocorrer nos EUA. Na cidade de Portland, em Oregon, foi introduzida recentemente uma taxa de 10% sobre empresas cujos CEO ganham mais de 100 vezes do que é pago em média aos trabalhadores. A taxa sobe para 20% se a disparidade salarial for superior a 250.

Na realidade, é nos EUA onde as disparidades salariais entre CEO e trabalhadores são mais acentuadas, segundo uma análise da Bloomberg: em média, o CEO americano ganhava em 2017 cerca de 265 vezes mais do que os trabalhadores. É um rácio superior àqueles que se verificam, por exemplo, na Índia (229) ou Reino Unido (201).

Espanha (143), Alemanha (136) e China (127) fecham o ranking dos 10 países com maiores disparidades, de acordo com a análise da Bloomberg com base nos principais índices bolsistas em 22 países.

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Polónia ajuda ganhos da Jerónimo Martins. Dona do Pingo Doce lucra 180 milhões

A Jerónimo Martins aumentou os lucros para 180 milhões de euros, suportados maioritariamente no crescimento das vendas na Polónia. Dívida líquida mais do que quadruplicou por causa dos dividendos.

Os lucros da Jerónimo Martins JMT 0,00% voltaram a subir. Entre janeiro e junho, o resultado líquido da dona do Pingo Doce cresceu 3,9% para 180 milhões de euros, revelou a empresa num comunicado enviado à CMVM. O grupo explica esta subida com uma evolução positiva das vendas em todos os mercados, sobretudo na Polónia, resultado da “implementação consistente” da estratégia definida.

Numa nota aos investidores, Pedro Soares dos Santos destaca o “forte desempenho” da Jerónimo Martins “em ambientes concorrenciais”. “As nossas insígnias mantêm-se focadas no crescimento de vendas e comprometidas a reforçarem as suas posições nos respetivos mercados”, sublinha o presidente executivo da empresa de retalho.

A Jerónimo Martins somou 95 milhões de euros de lucro no segundo trimestre do ano aos 85 milhões que tinha registado entre janeiro e março, fruto das fortes vendas no período da Páscoa. Contas feitas, a Jerónimo Martins lucrou 180 milhões de euros no primeiro semestre de 2018, número que compara com os 173 milhões de euros registados no período homólogo.

Nestes primeiros seis meses do ano, a empresa viu crescer também o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) na ordem dos 7,4%, para 446 milhões de euros.

No total, as vendas da Jerónimo Martins cresceram 8,7% com um like-for-like de 4,1%, destaca a empresa na nota remetida à CMVM. Foram 8.426 milhões de euros entre janeiro e junho. E os hipermercados da Biedronka, na Polónia, contribuíram mais para a subida, aumentando em 7,5% as vendas em moeda local, para os 5.800 milhões de euros. “Na Polónia, o ambiente de consumo permaneceu favorável”, refere a empresa. Mas deixa um alerta: “O contexto operacional manteve-se muito competitivo e houve um ligeiro aumento da atividade promocional em resposta à proibição parcial de abrir as lojas ao domingo”, indica.

Em Portugal, excluindo o combustível, as vendas like-for-like do Pingo Doce registaram “um sólido crescimento de 3,4%”. Combinado com a expansão da marca no país, o aumento das vendas foi de 4,6% para os 1.800 milhões de euros, de acordo com a Jerónimo Martins. “Em Portugal, o setor do retalho alimentar manteve-se altamente competitivo e promocional. A inflação alimentar permaneceu baixa com um valor médio de 0,8% no semestre”, destaca o grupo.

Tal como as vendas, as despesas da Jerónimo Martins também cresceram. No primeiro semestre, o grupo registou um aumento dos custos operacionais de 12%, para 1.365 milhões de euros.

Em contrapartida, a Jerónimo Martins viu a sua dívida líquida mais do que quadruplicar em termos homólogos. Passou de 84 milhões de euros no primeiro semestre de 2017 para os 367 milhões de euros no final de junho deste ano, facto que o grupo explica com o “pagamento, em maio, de dividendos no valor de 385 milhões de euros”.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h54)

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Jerónimo Martins e Nos entram para a lista de ações preferidas do BPI

A retalhista e a telecom foram incluídas na lista de títulos preferidos do BPI na Península Ibérica. Juntam-se à Sonae e à Sonae Capital no top 10 das ações ibéricas de eleição do banco.

O CaixaBank BPI colocou duas novas empresas portuguesas na lista de ações ibéricas preferidas. A Jerónimo Martins e a Nos são as novas representantes nacionais na core list do banco de investimento, juntando-se à Sonae e à Sonae Capital que já integravam o ranking dos dez títulos eleitos para a Península Ibérica. As cotadas nacionais ganham assim espaço entre as preferidas da instituição financeira na região.

Nesta quinta-feira, o CaixaBank BPI divulgou o Iberian Book com o tema “Sailing through stormy politics” (navegando entre políticas tempestuosas). Mas no meio da tempestade, há cotadas nacionais que não só conseguem sobreviver como sobressair, com os ventos a soprarem a favor da praça bolsista lisboeta que deixa de ser representada por duas cotadas na lista de dez convicções ibéricas para passar a ter quatro representantes: Sonae, Sonae Capital, Jerónimo Martins e Nos.

A retalhista e a telecom entraram para a lista, a par da espanhola Ferrovial, para substituírem as também espanholas Cellnex, Logista e o Grupo NH Hotel. Qualquer das quatro cotadas nacionais beneficiou de subida dos respetivos preço-alvos por parte do CaixaBank BPI.

Avaliações atrativas na Jerónimo Martins e na Nos

A Jerónimo Martins beneficiou ainda de uma melhoria de recomendação. A dona do Pingo doce viu a sua recomendação ser melhorada de “neutral” para “comprar”, com o respetivo preço-alvo a subir 3%, dos 17,2 para os 17,7 euros. O novo target representa ainda um potencial de valorização de 32% face aos 13,38 euros a que as ações encerraram a última sessão.

“Pensamos que a atual avaliação é atrativa após a recente queda do preço das ações”, diz o banco a propósito da Jerónimo Martins, apesar de salientar aspetos negativos relacionados com a empresa. Nomeadamente, o esperado abrandamento das vendas no segundo trimestre, devido ao facto de a Páscoa ter sido no primeiro trimestre, mas também o impacto negativo do encerramento das lojas ao domingo na Polónia. Pesando todos esses fatores, o CaixaBank BPI considera que “o prémio de risco parece agora bem equilibrado“. Destaca ainda o eventual impacto positivo que possa resultar dos movimentos de fusões e aquisições na Polónia.

A core list do CaixaBank BPI

Relativamente às ações da Nos, o Caixabank BPI optou por subir em 5% o respetivo preço-alvo, com este a passar dos 5,95 para os 6,25 euros. O novo target corresponde a um potencial de subida de 33% face aos 4,714 euros a que as ações da telecom terminaram a última sessão. A recomendação de “comprar” foi reiterada.

“A atual avaliação parece atrativa à medida que se torna claro que a empresa caminha rumo a um free cash flow e a um dividend yield de um dígito mais elevado“, diz o banco para suportar a melhoria de avaliação da Nos. A essa esperada melhoria atribui a expansão do negócio das telecomunicações, salientando neste campo com o “crescente foco na eficiência” num novo ciclo “com menor crescimento e mais sinergias já implementadas”.

Na core list do CaixaBank mantêm-se a Sonae e a Sonae Capital. Relativamente à holding, o banco subiu em 3% o preço-alvo das ações, com este a passar dos 1,45 para os 1,5 euros, com uma recomendação de “comprar”. Por sua vez a Sonae Capital, continua a ter uma recomendação de “comprar”, mas o preço-alvo foi elevado em 4%. Passou dos 1,3 para os 1,35 euros.

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