Montepio prepara abertura a novos acionistas

A Caixa Económica Montepio Geral convocou uma assembleia geral para votar a alteração de estatutos. A passagem a sociedade anónima é votada a 22 de novembro.

A Caixa Económica Montepio Geral convocou uma assembleia geral para deliberar sobre a sua transformação em sociedade anónima. A reunião magna, agendada para o próximo dia 22 de novembro, poderá abrir portas à entrada de novos acionistas.

Em comunicado colocado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a convocatória tem um único ponto. “Deliberar, ao abrigo do disposto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 190/2015 de 10 de setembro, sobre a transformação da Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Económica Bancária, em sociedade anónima e da alteração dos respetivos estatutos“, refere.

Esta alteração para sociedade anónima traduz-se, na prática, na passagem da representação do capital social da instituição para ações. Atualmente, é representada por unidades de participação.

Desta forma, a instituição liderada por Félix Morgado poderá ter novos investidores. Atualmente, é a associação mutualista que detém a totalidade do capital da Caixa Económica Montepio Geral, tendo sido esta a reforçar o capital da instituição.

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FMI pede a governos e empresas para pagarem salários iguais a ambos os sexos

Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional apelou aos empresários e governos para acabarem com a desigualdade económica entre homens e mulheres.

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) apelou hoje aos governos e empresários para fazerem mais para promoverem as mesmas oportunidades económicas para homens e mulheres e para acabarem com a discriminação que interfere com aquele objetivo.

Christine Lagarde, que falava numa conferência em Washington, afirmou que assegurar salários e oportunidades económicas iguais para homens e mulheres aumenta o crescimento, promove a diversidade, reduz as desigualdades económicas no mundo e ajuda as empresas a aumentarem lucros.

“É realmente bom para o crescimento, para a diversificação da economia, para reduzir a desigualdade e de um ponto de vista micro é também bom para as empresas”, afirmou Christine Lagarde.

"É realmente bom para o crescimento, para a diversificação da economia, para reduzir a desigualdade e de um ponto de vista micro é também bom para as empresas”

Christine Lagarde

Diretora do Fundo Monetário Internacional

A igualdade de salários para homens e mulheres tem sido um tema quente da campanha eleitoral para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, que se realizam terça-feira.

Nos Estados Unidos, por cada dólar ganho por um homem, uma mulher ganha 80 cêntimos.

Hillary Clinton e Donald Trump comprometeram-se a lutar por melhores condições de remuneração e trabalho para as mulheres, mas os críticos do candidato republicano têm questionado a sua determinação, exemplificando com os seus comentários depreciativos em relação às mulheres.

Para Christine Lagarde, os países em desenvolvimento podem promover a igualdade de remuneração, canalizando gastos governamentais para áreas como a educação, saúde e infraestruturas.

As economias mais avançadas podem resolver o problema do lado da receita, disse Lagarde, aliviando a carga fiscal sobre os rendimentos das famílias com dois ordenados e famílias monoparentais.

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Web Summit. As imagens da abertura

53.000 pessoas estão em Lisboa para participar no maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo. Haverá um Portugal pré e um pós Web Summit?

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Ryanair goza com Hillary em campanha de voos a 9,99 euros

  • Leonor Rodrigues
  • 7 Novembro 2016

A companhia aérea irlandesa não quis deixar passar as eleições presidenciais nos EUA. Com Hillary envolta no escândalo dos emails, enviou um com preços tão baixos quem nem a democrata o apaga.

A Ryanair aproveitou as eleições norte-americanas para lançar uma nova campanha. Ao início da noite desta segunda-feira, a transportadora aérea irlandesa enviou um email a anunciar novas baixas de preços dos voos de uma forma bastante original. O alvo? Hillary… e os emails investigados pelo FBI.

“Nem a Hillary apagaria este email…”, é o assunto da mensagem de correio eletrónico da Ryanair, que aproveitou o escândalo dos emails da candidata democrata à presidência norte-americana, Hillary Clinton — entretanto considerados pelo FBI como não sendo crime — para chamar a atenção.

Os voos entre Lisboa e o Porto estão a 9,99 euros e outros destinos, como Paris, Ponta Delgada ou Bruxelas também estão a preços muito baixos: menos de 20 euros.

Mas atenção: esta promoção só é válida até à meia-noite do dia 8 de novembro, dia de eleições nos Estados Unidos. Ou seja, só até à altura em que se ficará a conhecer o novo presidente dos EUA: Hillary ou Trump. E para voos entre 15 de novembro deste ano e 31 de janeiro de 2017.

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Se Hillary é o alvo, por causa do FBI, Donald Trump também não escapa à sátira da empresa liderada por Michael O’Leary. Numa outra imagem incluída no mesmo email, a Ryanair diz que as suas tarifas são tão baixas que “deixam os cabelos em pé”. Especialmente o de Trump, conhecido por ter um couro cabeludo peculiar.

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Apple domina mercado dos smartphones

  • Juliana Nogueira Santos
  • 7 Novembro 2016

A fabricante do iPhone não é a que mais smartphones vende, mas é a que obtém maiores resultados com este negócio. Porquê?

A Apple não é a fabricante que vende mais smartphones, mas é a que consegue obter mais lucros neste mercado. Sozinha, arrecadou mais de 100% dos resultados operacionais do segmento. Como é possível? Quase todas as concorrentes perderam dinheiro durante o terceiro trimestre.

Embora tenha ficado aquém dos resultados esperados pelos analistas para o terceiro trimestre do ano, a Apple está a arrasar no negócio dos smartphones. Obteve 103,6% dos resultados operacionais. A Samsung foi a única concorrente a conseguir um resultado positivo, com 0,9% dos resultados de todo o segmento, diz a BMO Capital Markets. Isto só é possível porque as restantes, incluindo a LG e a HTC, tiveram perdas avultadas.

A dimensão do valor torna-se ainda mais impressionante quando se analisam as quotas de mercado: 13,2% dos aparelhos vendidos no terceiro trimestre foram da Apple, mas foi a Samsung que vendeu mais, com uma quota de 21,7%. Em terceiro lugar ficou a Huawei com 9,7%.

O caso dos S7 Note incendiários foi decisivo para estes resultados da Apple, que obteve 60% das receitas do trimestre através da venda de iPhones. A LG declarou perdas na ordem dos 381 milhões de dólares à custa da decrescente popularidade do seu G5, enquanto as receitas da tailandesa HTC desceram 44% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Hillary na frente. Investidores festejam em Wall Street

  • Leonor Rodrigues
  • 7 Novembro 2016

Wall Street encerrou com o melhor desempenho desde março, depois de ter registado o pior ciclo de perdas dos últimos 36 anos.

As bolsas norte-americanas registaram a maior valorização desde março. Registaram ganhos de mais de 2%, com os investidores cada vez mais confiantes na eleição de Hillary Clinton para a Casa Branca.

As eleições presidenciais estão, sem dúvida, a marcar o ritmo da bolsa. Depois da tensão com Trump à frente nas sondagens, o mercado acalmou depois de o FBI anunciar que não houve crime nos polémicos emails enviados pela candidata democrata Hillary Clinton.

A democrata voltou a liderar as intenções de voto. E os investidores aplaudiram, antecipando um resultado favorável a Hillary nas eleições presidenciais desta terça-feira. Depois de registar o pior ciclo de queda dos últimos 36 anos, Wall Street fechou com o S&P 500 a valorizar 2,2% para os 2.131,37 pontos.

O Dow Jones e o Nasdaq acompanharam a tendência. Terminaram a sessão também a valorizar mais de 2%, isto depois de já as bolsas europeias terem fechado, esta segunda-feira, no verde. As praças do Velho Continente apresentaram ganhos superiores a 1%.

Foi uma sessão de ganhos generalizados nas praças norte-americanas, mas foram as companhias petrolíferas que deram o maior impulso aos índices do outro lado do Atlântico animadas pela subida de 2% dos preços do petróleo. O West Texas Intermediate manteve-se, ainda assim, abaixo dos 45 dólares.

A matéria-prima acelerou depois de os países da OPEP terem concordado, durante o fim de semana, em usar um conjunto de dados independentes de produção para definir os cortes da produção. É mais um passo importante antes da reunião em Viena, no final de novembro.

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Caldeira Cabral: Críticas de Schäuble são “irresponsáveis”

Caldeira Cabral, ministro da Economia, atacou Schäuble pelas declarações proferidas pelo homólogo relativamente às políticas económicas de Portugal.

Manuel Caldeira Cabral criticou as recentes declarações do seu homólogo alemão. Em entrevista ao Handelsblatt, o ministro da Economia considerou que as críticas às políticas económicas que estão a ser adotadas pelo governo português são “irresponsáveis”.

Wolfgang Schäuble afirmou, durante um discurso em Bucareste, na Roménia, que Portugal estava a ser bem-sucedido… até entrar um novo governo, liderado por António Costa. “Portugal foi muito bem-sucedido até ao novo Governo. Depois das eleições (…), [o novo Governo] declarou que não iria respeitar aquilo que tinha sido acordado pelo Governo anterior”, disse, à data, Schäuble.

“Foi neste sentido que alertei o nosso colega português, porque lhe disse que se for por esse caminho iria assumir um grande risco, e eu não assumiria tal risco”, acrescentou. Palavras que não caíram bem logo na altura, nem a António Costa nem a Carlos César. E mereceram agora resposta de Caldeira Cabral.

Os comentários feitos por Schäuble e por Klaus Regling [que alertou que temos de “ter muito cuidado para que a competitividade conquistada com muito esforço (…) não seja posta em risco”], poderão “ter um custo elevado, não só para os países criticados, mas também os de quem fez a crítica já que podem destabilizar a Europa“, disse na entrevista citada pela Bloomberg.

Ao mesmo tempo, o ministro da Economia rematou que a especulação de que Portugal poderá necessitar de um segundo resgate está “longe da realidade”. O país tem acesso aos mercados, com a taxa a 10 anos em torno dos 3%. A DBRS manteve o rating em nível de investimento, permitindo que os títulos nacional sejam elegíveis para as compras do Banco Central Europeu.

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Eurogrupo não discute nem vai discutir juros da dívida portuguesa

  • Lusa
  • 7 Novembro 2016

Dijsselbloem afirmou esta segunda-feira que não há mais discussão quanto a uma possível renegociação dos juros da dívida portuguesa, alegando que Portugal e Grécia são casos diferentes.

O presidente do Eurogrupo garantiu hoje, em Bruxelas, que o fórum de ministros das Finanças da zona euro não discutiu nem discutirá uma eventual renegociação dos juros da dívida portuguesa, argumentando que há uma “grande diferença” relativamente à Grécia.

“Não discutimos e não vamos discutir, porque Portugal é capaz de gerir a sua própria dívida. E não estamos certos que assim seja no caso da Grécia, é essa a grande diferença. Não vamos confundir” as situações, declarou Jeroen Dijsselbloem, quando questionado sobre se uma renegociação da dívida grega poderia ser estendida aos juros da dívida portuguesa, que o próprio ministro das Finanças, Mário Centeno, admitiu serem muito elevados.

Questionado sobre se Centeno abordou hoje a questão em Bruxelas, depois de o ter feito na semana passada na Assembleia da República, o presidente do Eurogrupo disse que “não, e (se o fizesse) não ajudaria muito o já difícil processo da sustentabilidade da dívida da Grécia”.

Na semana passada, durante o debate na generalidade sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017, Centeno admitiu que “é necessário que Portugal tenha uma redução na taxa de juro que paga pelo seu endividamento”.

O ministro escusou-se a prestar declarações aos jornalistas no final da reunião de hoje do Eurogrupo, apenas devendo fazê-lo depois da audição na qual participará na terça-feira ao final da tarde no Parlamento Europeu, em Bruxelas, no quadro do “diálogo estruturado” sobre o processo de possível suspensão de fundos a Portugal e Espanha devido ao défice excessivo.

Presente na conferência de imprensa final do Eurogrupo, o responsável do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Klaus Regling, corroborou a ideia de Dijsselbloem, ao defender que os casos de Portugal e Grécia são muito distintos, exemplificando com os juros da dívida a 10 anos no mercado secundário, que no caso de Portugal rondam os 3,5%, enquanto para a Grécia são de 8%, apontou.

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Samsung: Tem um Galaxy J5? E também ardeu?

  • Ana Luísa Alves
  • 7 Novembro 2016

Lucros da tecnológica caíram quando a marca enfrentou o escândalo por causa dos Galaxy Note 7, mas este não é o único modelo com razões de queixa.

Depois do escândalo com a explosão dos Galaxy Note 7, da Samsung, os olhos estão virados para o Galaxy J5: em França houve um modelo deste smartphone que explodiu enquanto carregava. A notícia foi avançada esta segunda-feira pela agência Associated Press.

Lamya Bouyirdane disse à agência que reparou que o telemóvel estava bastante quente depois de ter pedido ao filho de quatro anos que lhe passasse o smartphone durante um encontro em família. Lamya acabou por atirar para longe o dispositivo móvel depois de perceber que estava a deitar fumo e a aumentar de tamanho.

“Entrei em pânico quando vi o fumo a sair do telemóvel e o atirei-o de imediato”, acrescentou a utilizadora, que reside no sul da França. O telemóvel começou a arder e a parte de trás explodiu.

Bouyirdane disse que comprou o telemóvel em junho num site que oferecia grandes descontos, e acrescentou que vai processar a tecnológica.

A empresa sul-coreana ainda este ano pediu de volta todos os modelos já vendidos do Galaxy Note 7, a nível mundial, depois de um problema detetado com as baterias dos smartphones, que começaram a arder enquanto carregavam.

Depois de contactada pela Associated Press, a Samsung ainda não comentou o último incidente verificado.

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O Web Summit é sexista? Fomos descobrir

Ao todo são 663 oradores, mas quantos são mulheres? O ECO percorreu toda a agenda disponível do Web Summit e fez as contas para responder a esta questão.

Esta segunda-feira, Catarina Martins questionou no Twitter: “Quem escolheu oradores para a Web Summit e por que azar a vida não sabe que há tantas mulheres como homens em Portugal?”.

A líder do Bloco de Esquerda criticava assim a hegemonia dos oradores homens face às poucas oradoras que podemos ver nestes quatro dias. Será mesmo assim? Ao todo são 663 oradores que vão estar presentes em Lisboa. O ECO foi fazer as contas segundo a agenda que o Web Summit disponibiliza.

Numa noite dominada por políticos e empreendedores portugueses, assim como o próprio fundador Paddy Cosgrave, só existem duas mulheres presentes nos painéis desta segunda-feira. No segundo dia, 8 de novembro, terça-feira, o palco do Web Summit vai ser pisado por 80 mulheres. No terceiro dia, quarta-feira, o número desce para as 51 oradoras e no último dia, quinta-feira, volta a subir para as 60 mulheres.

O ECO contabilizou 193 oradoras dos 663 oradores previstos pela organização. Isto significa que a presença feminina representa 29% dos oradores do Web Summit. Ou seja, há cerca de um terço de mulheres a pisar o palco da cimeira. Por outro lado, mais de 70% dos oradores são homens.

Aqui fica a lista completa de mulheres oradoras por cada dia de Web Summit:

7 de novembro (2)

Axelle Lemaire, secretária de Estado do Governo francês

Laurie Segall, senior tech correspondent of CNN Tech

8 de novembro (80)

Sofie Dralle, CEO/Founder da StopMyCraving

Mariana Brilhante, Community & Growth Manager da SPEAK

Tânia Oliveira, C-Level Exec, YClient

Karen Tso, Anchor CNBC

Ann Mettler, Head of the European Political Strategy Centre (EPSC)

Caroline Hyde, European Business Correspondent of Bloomberg Television

Leila Janah, Founder & CEO da Sama & LXMI

Madhumita Murgia, European Technology Correspondent of Financial Times

Parmy Olsen, Senior Writer of Forbes

Andra Keay, Managing Director of Silicon Valley Robotics

Signe Brewster, Jornalista Freelancer (TechCrunch e MIT Technology Review)

Eileen Burbidge, Partner at Passion Capital

Izabella Kaminska, Alphaville Blogger of Financial Times

Janet Guyon, Deputy News Editor at Quartz

Holly Liu, Co-fundadora da Kabam

Anousheh Ansari, CEO & Chairwoman at Prodea Systems

Kim-Mai Cutler, Operating Partner at Initialized Capital

Heather Brunner, CEO da WP Engine

Mollie Spilman, Chief Revenue Officer da Criteo

Olga Pavlovsky, Cofundadora da Secr Secure

Darja Gutnick, CEO/Fundadora da 12grapes

Laurie Penny, Contributing Editor da New Statesman

Rabia Chaudry, ativista e autora de Adnan’ Story

Helly Luv, ativista e artista

Marina Willer, Partner at Pentagram

Claire Calmejane, Director of Innovation no Lloyds Bank

Ditte Hammarsrtrom, fundadora da Snowfire

Telle Whitney, CEO do Anita Borg Institute for Women

Joanne Hannaford, Partner da Goldman Sachs

Suzanne DiBianca, EVP Corporate Relations da Salesforce

Nicole Glaros, Chief Product Officer da Techstars

Belinda Goldmith, Editor-in-Chief da Thomson Reuters Foundation

Ciler Ay Tek, Co-fundadora e CEO da Smart Moderation

Simone Kalbfell, CEO da Lezay

Maylis Staub, Presidente da Pocket Result

Pauline Genty, Fundadora da WePetsitty

Dr. Moyo, Global Economist da Dambisa Moyo

Gillian Tans, Presidente da Booking.com

Lara O’Rilley, Senior Editor do Business Insider UK

Zenia Tata, Global Development na XPRIZE

Cindy Mi, fundadora da VIPKID

Nathalie Nahai, autora no Web Psychologist

Linda Boff, CMO da General Eletric

Keren Levy, COO Payoneer

Tracy Isacke, Managing Director – Corporate Venture

Lucie Greene, Worldwide Director of the Innovation Group da J. Walter Thompson

Normandy Madden, Director of Media & Innovation do The Digit Group

Jane Gideon, Prsidente da WallPlayed Sports

Allison Wagner, Nadadora medalhada nos Jogos Olímpicos

Nikki Dryden, Nadadora medalhada nos Jogos Olímpicos

Reshma Sohoni, Founding Partnet da Seedcamp

Bedy Yang, Managing Partnet da 500 Startups

Arielle Zuckerberg, Partner da KPCB

Gesche Haas, Fundadora da Trailblazer Ventures

Sarah Friar, CFO da Square

Melissa Ward, Managing Editor da Target Marketing

Anastasia Ashley, Pro Surfer

Heather Irvine, Action Sports Writer da Red Bull

Cathryn Posey, Fundadora da Tech by Superwomen

Oya Koc, CEO da Oyraa GmbH

Tatiana Walker, CEO da Babylink

Natalie Gruber, CEO da Josoor

kristie de Groot, Diretora da La Femme Projects

Anne Pascual, Executive Design Director da IDEO

Naina Bajekal, Executive Editor da Newsweek

Christine Herron, Managing Director da Intel Capital

Jana Rosenmann, head of Unmanned Aerial Systems

Gillian Caldwell, CEO da Global Witness

Isabel Hilton, CEO da ChinaDialogue

Karin Klein, Founding Partner da Bloomberg Beta

Pamela Pavliscak, Fundadora da Change Sciences Group

Monique Shivanandan, CIO da Aviva

Shailene Woodley, Atriz e Co-fundadora da Up to Us

Beth Ferreira, Managing Partner da WME Vetures

Luisa Bernardes, Project Manager da Enterprise Europe Network

Nadine Bdil, CEO da Acessible?

Silvia Hecher, CEO da Juno Fertility

Weronika Figueiredo, VP da Doinn

Olga Ukolova, CEO da OpenWeatherMap SIA

Ekaterina Matveeva, CEO da Amolingua

Brooke Hammerling, Fundadora da Brew PR

9 de novembro (51)

Delia Otetea, Co-fundadora Plus 360 Degrees

Sofia Dralle, CEO da StopMyCraving

Nash Chang, PR Manager da HelloWings

Angela Hamilton, VP da Quupe

Cindy Cohn, Executive Director of Electronic Frontier

HelenDixon, Comissioner de Data Protection Authority of Ireland

Cara McGoogan, Repórter do Telegraph

Patricia Mamona, Atleta Olímpica

Ali Clare, Fundadora da Re:Coded

Helly Luv, Ativista e Artista

Josephine Goube, COO da Techfugees

Kate Pringle, Business Developer da Tilkee

Dawn Winchester, Chief Digital Officer, Publicis Worldwide

Cait O’Riordan, CPIO do Financial Times

Tasha McCauley, VP da GeoSim

Marta Nagy-Rothengass, Head of Data Policy

Neha Murarka, CEO da smoogs.io

Tej El Molk Cherif ep Haj Ali, Consultant na Indaplace

Charlotte Hogg, COO do Bank of England

Maureen Fan, CEO da Baobab Studios

Erin Griffith, Jornalista da Fortune

Rana el Kaliouby, Co-Founder and Chief Executive Officer, Affectiva

Mariana Canto e Castro, HR & Legal Director, Randstad

Ines Veloso, Marketing and Communications director , Randstad

Zing Tsjeng, Editor at Broadly, VICE Media LLC

Madeline Bennett, Editor, Computer Shopper (UK)

Demet Mutlu, CEO, Trendyol

Iris Lapinski, Founder & CEO, Apps for Good

Yvette Pasqua, CTO, Meetup

Aimee Helfand, CEO, FamiLeague

Marian Goodell, Founding Board Member & CEO, Burning Man Project

Ekaterina Walter, Author, Ekaterina Walter

Anita Chatterjee, CEO, A-Game Public Relations

Jessica Twentyman, Journalist, Financial Times

Joy Jones, Vice President, Global Products, Associated Press

Rossitza Atanassova, Digital Curator, British Library

Katie Collins, Reporter, CNET

Jane Zavalishina, CEO, Yandex Data Factory

Diane Yu, Co-Founder & CTO, Freewheel

Sarah Leary, Co-Founder & Vice President of Marketing and Operations, Nextdoor

Kim Salzer, CMO, Hyperloop One

Jenny Finkel, Head of Machine Learning, Mixpanel

Gaia Dempsey, Co-Founder & VP, DAQRI

Joanne Chen, Partner, Foundation Capital

Maggie Murphy, Editorial Director, Texture

Lara Setrakian, Co-Founder, News Deeply

Sarah Daly, Content Creator, HitRECord

Mamrie Hart, Actress & Comedian

Ann Kleinhenz, Co-Founder, Up to Us

Christene Barberich, Co-Founder & Global Editor-In-Chief, Refinery29

Farrah Storr, Editor-in-Chief, Cosmopolitan UK

10 de novembro (60)

Irina Botea, PR & Events Manager, Contentful

Corinne Clinch, Co-Founder & CEO, Rorus Inc.

Gabrielle Korn, Editorial Director, Nylon

Carolyn Birchill, COO, BRiN

Lily Cole, Founder, Impossible

Kate Kaye, Reporter, Advertising Age

Suzanne Powers, Global Chief Strategy Officer, McCann Worldgroup

Rebecca Parsons, CTO, ThoughtWorks

Serena Kutchinsky, Digital Editor, New Statesman

Eva Kruse, CEO of Global Fashion Agenda, Copenhagen Fashion Summit

Yael Aflalo, Founder & CEO, Reformation

Catarina Midby, Head of Sustainability UK, H&M

Miroslava Duma, Founder, Buro 24/7

Anet Klimova, CMO, locaid.me

Danese Cooper, Distinguished Member of Technical Staff, PayPal

Ida Tin, Co-founder & CEO, Clue

Rose McGowan, Film Director, Damage Productions

Amy Emmerich, Chief Content Officer, Refinery 29

Ciara Byrne, MIT technology review/Freelance, Fast Company

Jo Elvin, Editor in Chief, Glamour

Mariéme Jamme, Founder & CEO, I AM THE CODE

Payal Kadakia, Founder, ClassPass

Lily Mercer, Founder, Viper Magazine

Scarlett Conlon, News Editor, Vogue

Theresia Gouw, Founding Partner, Aspect Ventures

Shiza Shahid, Founder, NOW Ventures

Charlotte Jee, TechWorld Editor, ComputerWorld

Ella Alexander, Deputy Digital Editor, Harper’s Bazaar

Anne McElvoy, Senior Editor, The Economist

Mitchell Baker, Executive Chairwoman, Mozilla

Andreja Pejić, Supermodel, Andrej(A)

Miroslava Duma, Founder, Buro 24/7

Jotti Dhillon, VP of Operations, MyDx, Inc.

Belinda Rowe, Global Managing Partner, Publicis Media

Cathy White, Director, Geek Girl Meetup UK

Meredith Foster, YouTube Personality , Meredith Foster

Nico Sell, Co-Founder, Wickr Foundation

Ruzwana Bashir, Founder & CEO, Peek

Jessica van de Pasch, CEO/co-owner, The Innovation Playground/ Medishell

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Nora Rothrock, Founder, Rothrockdigital

Katia Beauchamp, Co-Founder & CEO, Birchbox

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Joyce Lee, Professor of Pediatrics, University of Michigan

Helena Canhao, Chief Medical Officer, Patient Innovation

Charlotta Sund, Executive Leadership Team Member & Head of Customer Group, Ericsson

Laura Bradley, Editorial Director, Dazed Media

Maria Raga, CEO, Depop

Doina Ciobanu, Founder, The Golden Diamonds

Scarlett Conlon, News Editor, Vogue

Jessi Hempel, Senior Writer, BackChannel

Avril Furness, Director/VR Filmmaker, Black Dog Films

Jess Crombie, Director of Creative Content, Save The Children

Serena Chaudhry, TV News Producer, Reuters Video News

Gillian Orr, Features Editor, Refinery29

Julia Hartz, Co-Founder & CEO, Eventbrite

Theresia Gouw, Founding Partner, Aspect Ventures

Petah Marian, Senior Editor, Retail intelligence, WGSN

Editado por Paulo Moutinho

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BCE mantém ritmo de compra de dívida portuguesa em outubro

Nem mais, nem menos. O BCE comprou os mesmos 1.022 milhões de euros em dívida portuguesa em outubro que havia comprado no mês anterior. Autoridade vai acelerar compras antes do Natal.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve o ritmo de compra de dívida pública portuguesa durante o mês de outubro. A autoridade monetária adquiriu o mesmo montante de 1.022 milhões de euros em obrigações nacionais no mês passado que havia comprado em setembro. Isto depois de variações no ritmo de compras no passado recente terem dado azo a mal-entendidos da parte dos investidores em relação a uma eventual escassez de títulos portugueses elegíveis no mercado.

Em agosto, o BCE baixou o ritmo de compras no âmbito do seu programa de compra de títulos do setor público (PSPP), uma circunstância que deixou a dívida pública portuguesa debaixo dos holofotes dos mercados internacionais. Muitos investidores e bancos de investimento antecipavam então que o banco central só teria obrigações elegíveis para compra até final do ano. Algo que o Banco de Portugal veio desmentir.

Outubro foi um mês particularmente sensível para quem investe dívida portuguesa. Além do Orçamento do Estado para 2017 proposto pelo Governo à Assembleia da República, todas as atenções estiveram centradas na decisão da agência DBRS quanto ao rating de Portugal no passado dia 19 de outubro.

Conforme o próprio Mario Draghi fez questão de sublinhar, caso esta agência canadiana cortasse o rating de Portugal para um nível de investimento considerado especulativo, então as obrigações portuguesas deixariam de estar qualificadas para o PSPP. A DBRS viria, sem surpresas, manter tanto o rating como as perspetivas de evolução da dívida. Dissipadas estas incertezas, o alívio tomou conta do mercado obrigacionista português a tal ponto que os títulos nacionais foram os que mais deram a ganhar aos investidores no mês passado.

Dívida portuguesa ganha em outubro

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Fonte: Bloomberg (Valores em percentagem)

O PSPP tem fim previsto para março do próximo ano. Apesar das críticas dos bancos à atuação do BCE para animar a economia, a expectativa do mercado aponta para uma redução mínima do alcance de compras de ativos públicos da parte da autoridade monetária do Euro.

Entretanto, devido à época festiva do Natal, o BCE anunciou ainda que vai intensificar a compra de títulos durante o próximo mês, antes de suspender temporariamente o programa de compra entre os dias 22 e 30 de dezembro.

“O Eurosistema suspenderá temporariamente as compras entre 22 e 30 de dezembro de 2016, em antecipação da menor liquidez do mercado durante este período e de forma a reduzir eventuais distorções de mercado”, referiu a instituição em comunicado. “As compras durante o período de 29 de novembro e 21 de dezembro serão um pouco antecipadas para aproveitar as condições de mercado relativamente melhores esperadas durante o início do mês”.

"O Eurosistema suspenderá temporariamente as compras entre 22 e 30 de dezembro de 2016, em antecipação da menor liquidez do mercado durante este período e de forma a reduzir eventuais distorções de mercado. As compras durante o período de 29 de novembro e 21 de dezembro serão um pouco antecipadas para aproveitar as condições de mercado relativamente melhores esperadas durante o início do mês.”

Banco Central Europeu

Neste cenário, os juros da dívida portuguesa desceram hoje na generalidade das maturidades. A yield implícita nas obrigações nacionais a 10 anos recuou para 3,075%, depois de no início do outubro ter atingido máximos desde fevereiro deste ano.

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Bruxelas deixa passar Orçamento na próxima semana

  • ECO
  • 7 Novembro 2016

A Comissão Europeia deverá emitir a 16 de novembro uma opinião favorável sobre o Orçamento do Estado para 2017. No mesmo dia, decide sobre a suspensão de fundos a Portugal.

A Comissão Europeia vai emitir a 16 de novembro a sua opinião sobre o Orçamento do Estado para 2017 e sobre a “ação efetiva” de Portugal para evitar a suspensão de fundos, anunciou hoje em Bruxelas o comissário europeu Pierre Moscovici.

As primeiras indicações que Moscovici deixou esta segunda-feira quanto ao parecer de Bruxelas em relação à proposta de orçamento foram positivas, de acordo com o jornal Público.

Isto porque não só o Orçamento do Estado para 2017 está de acordo com as regras europeias, como análise ao documento será apresentada em simultâneo com a avaliação do desempenho orçamental em 2016 e com a decisão relativa a uma eventual suspensão parcial dos fundos europeus ao país, segundo afirmou o comissário. Ou seja, tudo ficará decidido no próximo dia 16 de novembro.

“[O Orçamento] Estava conforme as regras”, declarou Pierre Moscovici após a reunião do Eurogrupo, adiantando que Bruxelas trocou algumas cartas com Lisboa para esclarecer algumas matérias. Assim, a dúvida agora parece ser apenas se a proposta de Orçamento é vista como estando em “risco de incumprimento” ou se está “parcialmente conforme”. Ambas as classificações evitam o chumbo europeu.

No final de uma reunião do Eurogrupo, o comissário europeu dos Assuntos Económicos fez um ponto da situação sobre o calendário do “semestre europeu” de coordenação de políticas económicas, apontando que na próxima quarta-feira, 9 de novembro, apresentará as previsões económicas de outono da Comissão.

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