Irma perde intensidade. Wall Street abre no verde

O furacão passou a tempestade tropical, tendo perdido intensidade ao longo das últimas horas. Os mercados abriram a subir, acompanhando a tendência europeia.

A tempestade acalmou também em Wall Street. As bolsas abriram em terreno positivo depois de o pior do Irma aparentemente já ter passado. No dia em que se comemoram os 16 anos do 11 de setembro, o otimismo reina nos mercados norte-americanos.

O Dow Jones abriu a subir 0,79% para os 21.970,11 pontos, acompanhado de perto pelo S&P 500 que valoriza 0,74% para os 2.479,59 pontos. Já o Nasdaq é o que mais sobe com uma variação positiva de 1,02% para os 6.425,13 pontos.

Segundo a Bloomberg, os representantes da Reserva Federal vão evitar falar nos próximos tempos até à reunião de política monetária seguinte. Por isso, a atenção dos investidores estará no impacto dos desastres naturais no crescimento económico dos Estados Unidos.

As bolsas digerem neste momento os efeitos do furacão Irma que matou três pessoas e deixou 3,5 milhões de pessoas sem eletricidade. Ainda que a sua intensidade se tenha reduzido, ainda existe preocupação com os estragos da tempestade tropical. Os economistas estimam que os fenómenos tropicais que têm atingido os EUA prejudiquem o crescimento económico do terceiro trimestre.

“Parece que o pior cenário relativo à Florida já está afastado”, afirma o economista chefe da First Standard Financial, Peter Cardillo, à Reuters. O analista assinala que a “grande questão” é saber como é que as Nações Unidas vão responder à Coreia do Norte e de que forma Pyongyang vai reagir a potenciais novas sanções. O Conselho de Segurança da ONU vai votar esta segunda-feira uma resolução norte-americana para impor novas sanções ao regime norte-coreano.

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Quem está a investigar a Yupido? PGR, PJ, Ordem e CMVM

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

São já quatro as entidades que estão a analisar a situação da Yupido, a empresa sem vendas nem funcionários que tem um capital social de cerca de 29 mil milhões de euros. Fisco não revela posição.

Depois de a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, a Polícia Judiciária e o Ministério Público terem afirmado que estariam a analisar a Yupido e o seu capital social de quase 29 mil milhões de euros, agora foi a vez de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter garantido que está a “promover as diligências adequadas” em relação a esta empresa.

A entidade reguladora liderada por Gabriela Figueiredo Dias expressou ao Jornal de Negócios a sua responsabilidade neste assunto, visto que o revisor oficial de contas que validou o aumento de capital da empresa, António Alves da Silva, está “registado na CMVM” e “é acompanhado pela CMVM no âmbito das suas atribuições e competências”.

As “diligências” em causa não são avançadas, com a autoridade a referir que “a CMVM apenas poderá emitir uma opinião devidamente fundamentada após a conclusão das diligências e ações supra referidas”.

Ainda que estas entidades estejam a acompanhar o caso, o Ministério das Finanças, que tutela a Autoridade Tributária, invocou “sigilo fiscal” para não informar se está ou não a investigar o aumento de capital da Yupido. “O Ministério das Finanças não se pode pronunciar sobre a situação contributiva de pessoas individuais ou coletivas em concreto por uma questão de sigilo fiscal”, disse ao ECO fonte do gabinete.

Yupido disponível para esclarecer tudo à PJ

Ao ECO, Francisco Mendes, porta-voz da Yupido, garantiu que a sociedade “não é uma empresa fantasma”, sendo que a plataforma está “praticamente a funcionar”. O porta-voz afirmou também que a empresa quer registar 42 patentes e que, se necessário, está disponível para falar com a Polícia Judiciária.

“Já comunicámos à PJ, enviámos um email e vamos enviar também uma carta registada, a disponibilizarmo-nos para esclarecer qualquer assunto que a PJ possa ter. Para nós, também é fundamental esclarecer que não temos rigorosamente nada com que nos preocupar, porque foi tudo feito dentro da regularidade e não cometemos nenhum crime”, apontou Francisco Mendes.

Os holofotes incidiram na Yupido na semana passada, quando o ECO revelou existir uma empresa com capital social que vale duas vezes a Galp ou nove vezes o BCP em valor de mercado. Essa empresa é a Yupido, que, como a investigação do ECO veio a revelar, realizou um aumento de capital em 2016, passando de um capital social de cerca de 240 milhões de euros (montante que a Yupido terá em cash num depósito à ordem) para 28,8 mil milhões — o resultado da incorporação de um “ativo intangível” que se veio a descobrir tratar-se de uma nova tecnologia para o setor dos media.

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Proteção de Dados espanhola multa Facebook em 1,2 milhões de euros

  • Lusa
  • 11 Setembro 2017

O Facebook é acusado pela autoridade de proteção de dados espanhola de aceder a informações dos usuários sem que estes o tenham autorizado ou aprovado os fins a que estes se destinam.

A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) anunciou esta segunda-feira que decidiu multar o Facebook em 1,2 milhões de euros por ter recolhido informações pessoais sobre os usuários sem o consentimento dos mesmos.

“A agência declara a existência de duas infrações graves e uma muito grave por incumprimento da lei de proteção de dados e impõe ao Facebook uma multa total de 1,2 milhões de euros”, de acordo com um comunicado da instituição à imprensa.

Os dados sobre ideologia, sexo, crenças religiosas, gostos pessoais ou navegação são recolhidos diretamente, mediante a interação com os serviços ou desde páginas de terceiros sem que o usuário seja informado sobre a utilização e finalidade que o Facebook vai dar aos mesmos, segundo a AEPD.

A agência sublinha que a empresa norte-americana não obtém um consentimento “inequívoco, específico e informado” dos utilizadores para tratar os seus dados e que a informação que oferece não é adequada. A AEPD também constatou que a rede social trata dados “especialmente protegidos” com fins publicitários sem ter obtido o consentimento expresso dos utilizadores, assim como é exigido pelas normas de proteção de dados.

Por outro lado, esses dados pessoais também não são cancelados na sua totalidade quando deixam de ser úteis para o fim para que foram recolhidos, nem quando os usuários solicitam explicitamente a sua eliminação.

A rede social Facebook tem a partir de agora dois meses para recorrer da multa.

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Governo brasileiro quer avançar com reforma da Segurança Social

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

O ministro brasileiro das Finanças pretende completar uma reforma sobre a Segurança Social do país até 2018. Henrique Meirelles tenta colocar tema na agenda das presidenciais.

O ministro brasileiro das Finanças quer arrancar já em outubro com a reforma da Segurança Social, um trabalho que não se cingirá a uma legislatura e que é de “interesse nacional”.

O tema começou já a ser discutido numa reunião com o Presidente brasileiro, Michel Temer, já que promete ser um assunto de campanha. Segundo Henrique Meirelles, os maiores interessados em avançar com uma reestruturação na Segurança Social são “todos aqueles que desejam participar na eleição de 2018 e têm expectativa de participar no Governo a partir de 2019”, cita Valor Econômico.

O ministro das Finanças, um dos potenciais candidatos à presidência do Brasil, estando as eleições agendadas para outubro de 2018, gostaria de conseguir uma reforma completa já no próximo ano. “Decidimos retomar com toda a ênfase a reforma da Segurança Social, e é importante que se faça agora, de maneira que possamos entrar no ano que vem com a reforma feita e, principalmente, com a confiança na recuperação económica consolidada”, cita o jornal O Globo.

A reforma da Segurança Social está parada desde junho, na sequência das acusações de corrupção passiva que recaem sobre o Presidente da República.

A economia brasileira começa a dar sinais de recuperação e, sábado, o Ministério das Finanças reviu em alta o crescimento para o próximo ano. “A nossa projeção é de 0,5%, com perspetiva de crescer ainda mais”, afirma Meirelles, citado pela Folha de São Paulo, isto depois de, a semana passada, ter anunciado que o crescimento é de 1%. O que poderá explicar esta melhoria de desempenho é o aumento da compra de máquinas e equipamentos, mas também um maior consumo de bens duradouros. Henrique Meirelles acredita ainda que será possível a um crescimento homólogo do PIB de 2% no último trimestre deste ano.

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Portugal sai da lista de países com ovos contaminados

  • Lusa
  • 11 Setembro 2017

Portugal já não está na lista dos países afetados pela crise dos ovos contaminados com um pesticida tóxico. Em contrapartida, Angola e Cabo Verde passaram a integrá-la.

Portugal saiu da lista de países terceiros afetados pela crise dos ovos ou subprodutos contaminados com inseticida, enquanto Angola e Cabo Verde a integram, segundo a Comissão Europeia. De acordo com a mais recente lista, a que a Lusa teve acesso, Portugal já não consta entre os Estados-membros afetados, mas Angola e Cabo Verde estão entre os 11 países que receberam ovos ou subprodutos contaminados com no seu território.

A lista de países afetados pelo comércio ou distribuição de ovos contaminados com fipronil inclui 25 Estados-membros (apenas Portugal, Croácia e Lituânia ficam fora), dois dos três países da Área Económica Europeia (Noruega e Liechtenstein) e 19 países terceiros.

Segundo o RASFF – Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais – 11 destes países terceiros receberam ovos ou produtos contaminados no seu território, incluindo Angola, Cabo Verde e Suíça, tendo nos restantes oito os produtos sido detetados em navios.

Na semana passada, Portugal tinha entrado na lista dos países afetados, tendo a notificação sido feita pela Bélgica, mas a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) garantiu que quantidade de ovos contaminados com pesticida tóxico comprados na Bélgica por um português foi pequena, para consumo e pode nem sequer ter chegado a território português.

“Estamos no terreno a avaliar exatamente a quantidade comprada, que foi pequena e, por isso, tudo indica que fosse para consumo”, disse então à agência Lusa o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, acrescentando: “os ovos podem ter sido consumidos fora do território nacional”.

A fraude que conduziu à contaminação de ovos pelo inseticida fipronil remonta a setembro de 2016, disse recentemente a Comissão Europeia, precisando na altura que 34 países, a maioria na Europa, foram atingidos pela situação. A contaminação de dezenas de milhões de ovos, resultante da desinfestação de explorações de galinhas poedeiras por um produto contendo fipronil, um antiparasitário forte estritamente proibido na cadeia alimentar, foi divulgada em agosto.

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Sindicato dos Enfermeiros garante adesão à greve de 85%

  • Lusa
  • 11 Setembro 2017

O primeiro dia de uma greve de cinco dias entre os profissionais da enfermagem está a ser marcado por adiamentos e manifestações em frente a hospitais. Sindicato fala em 85% de adesão à greve.

O primeiro de cinco dias de greve dos enfermeiros está a ser mais sentido nas consultas e cirurgias programadas e também por manifestações destes profissionais frente a alguns dos principais hospitais do país. A greve, marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo Sindicato dos Enfermeiros (SE), começou à meia-noite desta segunda-feira e decorre até sexta-feira.

Segundo o presidente do SE, José Azevedo, os serviços mais afetados pela greve são os blocos cirúrgicos e as consultas e a adesão ronda os 85% a nível nacional. Questionado pelos jornalistas em frente ao Hospital de São João, no Porto, onde, desde o início da manhã, estão concentradas várias centenas de enfermeiros de toda a região Norte, o dirigente sindical garantiu que estão assegurados os serviços mínimos.

“Há segurança e há adesão”, sublinhou José Azevedo, considerando que as afirmações proferidas, nos últimos dias, pelo ministro da Saúde, nomeadamente em relação à eventual irregularidade do protesto, serviu para unir ainda mais os enfermeiros.

Chefes “estão a ameaçar com faltas”

No caso concreto do Hospital de São João, José Azevedo referiu que a adesão à greve ronda os 90%, afirmando que “há chefes que estão a ameaçar com faltas, o que é muito triste”. Frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, algumas centenas de enfermeiros fazem-se ouvir desde as 09h00, vestidos de negro e com palavras de ordem que ilustram os propósitos do protesto.

Segundo Emanuel Boieiro (SE), este será o primeiro hospital a ser objeto de uma intervenção jurídica da parte do sindicato, uma vez que está a marcar faltas injustificadas aos enfermeiros em greve. Este representante do SE garante que a greve não foi marcada irregularmente e avisou que as instituições que marquem falta injustificada aos enfermeiros serão processadas judicialmente.

Em Coimbra, frente ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), mais de 300 enfermeiros também se manifestam a exigir a progressão na carreira e um melhor sistema remuneratório. Os profissionais estão concentrados na entrada principal do Centro Hospitalar e entoam cânticos e palavras de ordem, em sintonia com as reivindicações da greve de cinco dias dos enfermeiros.

Os primeiros manifestantes começaram a concentrar-se, cerca das 8h00, na sequência de um apelo feito através das redes sociais, disse Luís Pereira, enfermeiro da Unidade de Queimados do CHUC, que integra o grupo de ativistas que dinamiza o protesto. “O protesto é espontâneo, resulta da nossa indignação. Não são precisos os sindicatos para promoverem estas ações”, acrescentou o enfermeiro, que exerce a profissão há 25 anos.

Também nos Açores, cerca de 300 enfermeiros do hospital e centro saúde de Ponta Delgada, concentraram-se hoje, empunhando cartazes e usando t-shirts negras, queixando-se de estarem a ser discriminados nas suas carreiras. Num dia aparentemente normal no hospital do Divino Espírito Santo, Natacha Gomes, da organização do movimento, manifestava satisfação pela adesão dos enfermeiros à concentração, uma vez que todos que optaram por se concentrarem “foram ameaçados com faltas injustificadas e processos disciplinares”.

“Mesmo assim as pessoas decidiriam arriscar e manifestar-se como forma de protesto, tal como aconteceu em todo o país”, declarou aos jornalistas a porta-voz dos enfermeiros, que considerou ser esta uma “grande prova do movimento” e do “sentimento de revolta que reina, neste momento, na classe”. Os enfermeiros iniciaram esta greve de cinco dias contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira. Contactado pela agência Lusa, fonte do gabinete do ministro da Saúde disse que a tutela não tenciona, para já, divulgar quaisquer números da adesão a esta greve.

Protesto foi “irregularmente convocado”, garante administração central

Na quinta-feira, os hospitais foram alertados pela tutela para estarem atentos a “eventuais ausências de profissionais de enfermagem” durante o período da greve que começa segunda-feira, cuja marcação foi considerada irregular pela secretaria de Estado do Emprego. A circular enviada pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) recordava que o protesto foi irregularmente convocado e informava que “eventuais ausências de profissionais de enfermagem neste contexto devem ser tratadas pelos serviços de recursos humanos das instituições nos termos legalmente definidos quanto ao cumprimento do dever de assiduidade”.

A ACSS refere ainda que “devem os órgãos de gestão dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do Ministério da Saúde providenciar para que o normal funcionamento dos serviços e da prestação de cuidados não sejam postos em causa”.

Na sexta-feira, o ministro da Saúde acusou os enfermeiros especialistas em protesto de atropelarem a lei, a ética e moral, considerando que têm tido um comportamento errático e irregular. Em entrevista ao Jornal da Noite da SIC, Adalberto Campos Fernandes disse que não existe “nenhuma guerra com os 42 mil profissionais de enfermagem”, mas sim com um grupo que tem “violado todos os princípios da lei e da ética”.

Para o ministro da Saúde, “é impossível em três meses fazer aumentos salariais de 100% ou 200%”, considerando que está a ser feita uma chantagem à margem da lei.

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China planeia novo golpe na bitcoin

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

A China tenciona proibir as transações de bitcoin nos principais operadores do país. Moeda ainda não sofre com a decisão, mas o mercado antecipa uma redução significativa no volume das transações.

A China terá planos para proibir as transações de bitcoin e outras moedas virtuais através dos principais operadores do país. Isto deverá provocar um novo golpe de cerca de 150 mil milhões de dólares neste mercado, ou 125 mil milhões de euros, depois de o país ter proibido as ofertas públicas iniciais da moeda na semana passada, um mecanismo muito popular entre as empresas como fora de angariação de capital.

Segundo informações avançadas pela Bloomberg, a proibição será aplicada apenas nas transações nos operadores chineses, mas as transações diretas, sem recurso a um intermediário, não deverão ser afetadas pela medida. Contactado, o banco central chinês não quis comentar os rumores. A China representa 23% do mercado de bitcoin, onde se encontram algumas das carteiras de bitcoin mais recheadas.

Zhou Shuoji, sócio fundador da FBG Capital, empresa que investe nestas divisas, garante que “o volume de negócios definitivamente diminuirá”. “Os utilizadores mais antigos continuarão a negociar certamente, mas o mínimo de entrada para os novos utilizadores é agora bastante alto. Isso retardará o desenvolvimento das moedas virtuais na China”, acrescenta.

A OKCoin, a BTC China e a Huobi, os três maiores operadores de transações de bitcoin o país, ainda não terão recebido qualquer aviso sobre eventuais proibições. Esta segunda-feira ainda era possível fazer transações através destes operadores.

Ao final da manhã, o valor da bitcoin ainda não tinha sofrido o impacto desta notícia. A moeda desvalorizava 2,68% para 4.174,51 dólares, de acordo com informações da Bloomberg, uma queda ‘normal’ dada a alta volatilidade deste ativo.

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Gigante da tecnologia compra data center em Lisboa

A Equinix comprou a Itconic, a empresa responsável pelo data center de Prior Velho, um dos mais importantes do país. Negócio está fechado, vale 215 milhões e abrange outros três centros em Espanha.

A multinacional norte-americana Equinix anunciou a aquisição da Itconic, a empresa que detém o centro de dados de Prior Velho (antiga Telvent), um dos maiores data centers em Portugal. O negócio já está fechado e a Equinix vai desembolsar 215 milhões de euros. Com esta compra, a tecnológica expande operações não só a Portugal como também a Espanha, juntando 250 trabalhadores à equipa.

Entre os ativos adquiridos estão também outros data centers em Madrid, Barcelona e Sevilha. No total, são 320.000 m2 brutos de espaço com servidores de armazenamento de informação e prestação de outros serviços na “nuvem” (cloud). O negócio abrange também a subsidiária CloudMas, que junta ao portefólio da Equinix uma “equipa altamente experiente de profissionais da tecnologia com profundo conhecimento” neste tipo de infraestruturas, indicou a empresa num comunicado.

Apesar de o nome ser desconhecido ao público em geral, a Equinix garante uma parcela significativa da estrutura mundial que possibilita a internet, estando responsável não só por data centers como por alguns cabos submarinos — cabos que atravessam o oceano e possibilitam a comunicação entre continentes, uma alternativa aos satélites.

Segundo a nota enviada à comunicação social, a Equinix passa, assim, a prestar serviços a mais de 400 clientes na Península Ibérica, incluindo marcas como a L’Oreal, Deloitte, BNP Paribas ou até o Real Madrid. Segundo a empresa, o negócio vai ainda suportar o aumento do tráfego intercontinental entre Europa, América Latina e África, proporcionado pela recente instalação de novos cabos submarinos. “Alguns deles estão já ligados ao data center de Lisboa”, indica a empresa.

“Com a compra da Itconic, vamos continuar a fornecer o nível de excelência e de interconectividade que a indústria espera e que os nossos clientes exigem”, disse Eric Schwartz, presidente da Equinix para o mercado Europeu, do Médio Oriente e África (EMEA). Faustino Jiménez, o presidente executivo da Itconic, considerou ser “um orgulho fazer parte de uma empresa líder a nível mundial”.

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Wozniak é convidado da portuguesa Feedzai em evento nos EUA

Cofundador da Apple é convidado da startup portuguesa Feedzai para o evento dedicado à inteligência artificial.

Steve Wozniak, cofundador da Apple com Steve Jobs, é o convidado da Feedzai para ser um dos oradores do evento organizado pela startup portuguesa sobre inteligência artificial, em Las Vegas.

A empresa líder em inteligência artificial que está a mudar a maneira como se detetam as fraudes em pagamentos em todo o mundo convidou o fundador da gigante da maçã para ser um dos oradores da AI Deed Dive, um evento que acontece durante a 6ª edição da Money 20/20 que decorre entre 22 e 25 de outubro, em Las Vegas.

“Queríamos criar um ‘Davos da AI’ como uma forma de mostrar algumas das tendências atuais mais importantes desta tecnologia”, diz Nuno Sebastião, CEO e cofundador da Feedzai, em comunicado.

Entre os convidados estão também o físico teórico e futurista Michio Kaku, e mais de duas dezenas de especialistas em inteligência artificial de empresas como a Square, NVIDIA, entre outras.

“A Inteligência Artificial vai ajudar-nos a ter uma vida melhor”, diz Steve Wozniak. “Para que isso aconteça é necessário reunir, em eventos como o ‘AI Deep Dive’, as pessoas reais que estão por detrás desta tecnologia. Estou ansioso por falar no evento deste ano com criadores e pensadores que estão a moldar esta tecnologia”.

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Yupido: “Isto não é uma empresa fantasma. Nós existimos”

Responsável da Yupido, a tecnológica que diz valer 29 mil milhões de euros, revelou ao ECO que a empresa quer registar 42 patentes. A empresa está disponível para falar com a Polícia Judiciária.

O capital social da Yupido esteve nos títulos das notícias na semana passada: 28,8 mil milhões de euros.Paula Nunes / ECO

A Yupido não faz por menos. São nove pessoas em cargos executivos, três conselheiras, um presidente e uma vice-presidente da mesa da Assembleia Geral. Em conjunto, fazem a empresa com o maior capital social em Portugal: 28,8 mil milhões de euros, valor que fez manchetes nos jornais da semana passada e que despertou a atenção do Ministério Público (MP) e da Polícia Judiciária (PJ).

Depois de várias tentativas, o ECO conseguiu, finalmente, chegar à fala com Francisco Mendes, o porta-voz da empresa, que acabou por prestar alguns esclarecimentos adicionais relativamente ao que a comunicação social já apurou. Mas antes, importa esclarecer que, como o ECO avançou em exclusivo, a avaliação multimilionária da Yupido não corresponde a dinheiro em cash: assenta antes num ativo intangível que o ECO veio a descobrir ser uma “plataforma digital inovadora” de media com “algoritmos avançados de computação”, segundo a empresa.

“Já passámos a fase de protótipo. Já temos praticamente a plataforma a funcionar, pelo menos uma das plataformas. Temos outra que também está a funcionar”, revelou Francisco Mendes, da Yupido. Questionado se essas plataformas são as duas marcas que a Yupido registou no INPI (a Quaquado e a Kuaboca), o porta-voz adiantou: “Não, são outras duas marcas que ainda não foram registadas. Essas são os produtos que vamos lançar em breve. Mas estas marcas que estão agora registadas servem também para uma estrutura de distribuição e uma estrutura de conjugação de comunicação”.

Durante a conversa, Francisco Mendes hesita. Justifica-se com os contratos de confidencialidade que todos os membros da Yupido terão assinado. Tratam-se, alegadamente, de tecnologias nunca antes vistas e existem patentes que ainda não foram licenciadas. “Não podemos mesmo falar sobre o assunto”, disse. Mas explicou que a Yupido está a “trabalhar neste momento no desenvolvimento de várias patentes” e que já estarão na fase de licenciamento. “Não são muitas, são cerca de 42 patentes em que nós estamos a trabalhar”, revelou.

Não posso descrever algoritmos na comunicação social, porque isso põe em risco o nosso trabalho.

Francisco Mendes

Porta-voz da Yupido

Uma onda de mediatismo indesejada

As notícias sobre o capital social da Yupido terão apanhado todos de surpresa. Não estavam à espera que os 28,8 mil milhões de euros viessem a representar um problema, até porque, garantem, está tudo legal — e existe um relatório de um experiente revisor oficial de contas, com 50 anos de carreira, que garante que a plataforma da Yupido tem mesmo esse valor.

“Neste momento, temos a família de algumas pessoas perturbada com esta situação, temos uma série de questões que não era altura para responder, porque não estamos, nesta fase, preparados para apresentar o nosso projeto. E é extremamente difícil dar respostas que efetivamente esclareçam, de forma efetiva, as questões das pessoas”, confessou Francisco Mendes.

Depois, desabafou: “É triste perceber que isso está a acontecer, é triste também perceber que, a cada comunicação que se faz, há uma distorção constante da palavra e há sempre uma conotação negativa associada ao projeto onde nunca incomodámos ninguém, nunca fizemos mal a ninguém. Já apareceram coisas grotescas, como [acusarem-nos de] branqueamento de capital.”

Nunca incomodámos ninguém, nunca fizemos mal a ninguém. Já apareceram coisas grotescas, como [acusarem-nos de] branqueamento de capital.

Francisco Mendes

Porta-voz da Yupido

Yupido disponível para esclarecer tudo à PJ

Posto isto, e face às notícias que dão conta de que a Polícia Judiciária (PJ) está “a analisar” o caso, a Yupido tomou a iniciativa de contactar as autoridades, disponibilizando-se a prestar esclarecimentos.

“Já comunicámos à PJ, enviámos um email e vamos enviar também uma carta registada, a disponibilizarmo-nos para esclarecer qualquer assunto que a PJ possa ter. Para nós, também é fundamental esclarecer que não temos rigorosamente nada com que nos preocupar, porque foi tudo feito dentro da regularidade e não cometemos nenhum crime”, apontou Francisco Mendes.

E voltou a criticar a onda de atenção mediática que rebentou sobre a Yupido. “Tem aberto os jornais da noite com informações da PJ que está a investigar uma empresa fantasma. Isto não é uma empresa fantasma. Nunca foi. Nós existimos, somos pessoas, trabalhamos diariamente de forma árdua e não queremos ver o nosso trabalho assim. As nossas coisas, nesta fase, são assim porque não queremos estar a comunicar informação relativa aos nossos projetos. Isso virá na altura correta. Indicar uma coisa nesta fase é perigoso para nós porque nesta fase, outros concorrentes vão ver o que estamos a fazer”, disse o porta-voz da Yupido.

"Já comunicámos à PJ (…) a disponibilizarmo-nos para esclarecer qualquer assunto que a PJ possa ter. (…) É fundamental esclarecer que não temos rigorosamente nada com que nos preocupar, porque foi tudo feito dentro da regularidade e não cometemos nenhum crime.”

Francisco Mendes

Porta-voz da Yupido

Tecnologia da Yupido é mais do que televisão

Questionado uma vez mais sobre o que é a tecnologia secreta da Yupido, que vale 28,8 mil milhões de euros segundo o revisor oficial de contas António Alves da Silva, Francisco Mendes disse: “Passa não só por televisão. É bastante mais alargado do que propriamente a televisão. Mas passa pela transmissão de imagem, passa por uma série de plataformas de comunicação e de transferência e de distribuição de conteúdos e não só.”

Quanto aos “algoritmos avançados de computação”, que segundo o revisor oficial de contas servem propósitos de diminuir os consumos de espaço dos conteúdos e a transferência de dados, bem como garantir a proteção dos arquivos e dos direitos de utilização, Francisco Mendes confirmou: “Passa efetivamente por uma redução substancial do custo das infraestruturas, como é óbvio. Mas a tecnologia em si eu não queria abordá-la dessa forma”. E recusou avançar mais detalhes: “Não posso descrever algoritmos na comunicação social, porque isso põe em risco o nosso trabalho”.

Isto não é uma empresa fantasma. Nunca foi. Nós existimos, somos pessoas, trabalhamos diariamente de forma árdua e não queremos ver o nosso trabalho assim.

Francisco Mendes

Porta-voz da Yupido

Vaga de badwill não afeta o potencial

Apesar de lamentar toda a desconfiança que se gerou em torno da Yupido, o porta-voz não perde a confiança no potencial que tem a plataforma da empresa. “Tenho a certeza de que o trabalho de todos nós é muito bom e que tem efetivamente um potencial muito grande. Não tenho dúvida de que, apesar destas notícias, as pessoas vão querer utilizar os nossos serviços e não acredito que quando lançarmos o serviço, a imagem do serviço possa ser abalada por estas notícias. Não acredito de todo”, referiu.

E acrescentou: “Efetivamente, queremos mudar o panorama tecnológico, temos intenção que esse panorama tecnológico comece a ser mudado em Portugal. Não vamos lançar [a empresa] só em Portugal, mas queremos que as operações decorram a partir de Portugal. Essa é a nossa verdadeira intenção. Queremos que mais empresas se juntem a nós, que venham para Portugal e acreditem que é possível. Já trabalhei em muitos sítios, já trabalhei em várias partes do planeta e Portugal é efetivamente um paraíso. E é importante aproveitar esse paraíso.”

Agora, e para já, é tempo de esperar. “As pessoas que estão no projeto, essas sim, estão abaladas. E estão efetivamente cansadas e angustiadas nos últimos dias. É muito esforço, muito tempo, muito tempo em condições complicadas, para serem tratadas desta maneira. Não estamos satisfeitos com a situação. Não é uma situação boa. Mas vamos esperar, temos de esperar. Compreendemos a situação, compreendemos a indignação das pessoas, é perfeitamente natural. E queremos satisfazer as dúvidas das pessoas e cumprir, de forma objetiva, com o nosso compromisso que fizemos na nossa carta de intenções”, concluiu.

"Não estamos satisfeitos com a situação. Não é uma situação boa. Mas vamos esperar, temos de esperar. Compreendemos a situação, compreendemos a indignação das pessoas, é perfeitamente natural.”

Francisco Mendes

Porta-voz da Yupido

Os holofotes incidiram na Yupido na semana passada, quando o ECO revelou existir uma empresa com capital social que vale duas vezes a Galp ou nove vezes o BCP em valor de mercado. Essa empresa é a Yupido, que, como a investigação do ECO veio a revelar, realizou um aumento de capital em 2016, passando de um capital social de cerca de 240 milhões de euros (montante que a Yupido terá em cash num depósito à ordem) para 28,8 mil milhões — o resultado da incorporação de um “ativo intangível” que se veio a descobrir tratar-se de uma nova tecnologia para o setor dos media.

Infografia: Os nomes os números que fazem a Yupido

Fonte: Site da Yupido e documentação obtida pelo ECOInfografia por Louise Farias / ECO

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Os nomes dos três novos iPhones: 8, 8 Plus e X

Pedaços de código no sistema que vai integrar os novos iPhones expuseram o nome que a Apple vai dar aos três aparelhos: iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X.

A versão mais musculada do novo telemóvel da Apple, que servirá para assinalar os dez anos da chegada do produto ao mercado, terá o nome comercial de “iPhone X”. Será também a versão com mais novidades e o produto mais importante para a marca, além de se esperar que venha a ser ainda o mais caro da gama.

A informação foi avançada pela Bloomberg. Trechos de código informático na nova versão do iOS, o sistema operativo móvel da Apple, confirmam os rumores de que as três próximas versões do iPhone, que a marca deverá lançar esta terça-feira, se vão chamar “iPhone 8”, “iPhone 8 Plus” e “iPhone X”. A descoberta foi feita pelo programador Steven Troughton-Smith, que publicou o achado no Twitter.

O evento da Apple desta terça-feira decorrerá, pela primeira vez, no Steve Jobs Theatre, nas novas instalações da empresa em Cupertino, um auditório com a capacidade para 1.000 lugares sentados. É ainda um dos mais antecipados, com as expectativas dos fãs da marca bem lá no alto, o que significa mais pressão para a empresa de Tim Cook.

Como o ECO já resumiu aqui, o iPhone X deverá ser a versão premium do dispositivo, onde se espera que a empresa inclua diversas tecnologias novas, algumas delas já presentes em modelos baseados em Android. Entre elas está o carregamento sem fios (inductive charging), assim como um ecrã curvo OLED (cores mais naturais, contrastadas e brilhantes). Esse ecrã também deverá ser maior do que o habitual e o telemóvel terá margens menores.

Os restantes modelos, o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, serão as evoluções dos iPhone 7 e 7 Plus lançados no ano passado. Também se espera mudança e muitas melhorias, uma vez que a Apple pouco mudou ao nível do desenho dos aparelhos e das tecnologias que os integram desde que introduziu o iPhone 6 em 2014. O evento da Apple decorre esta terça-feira às 18h00 em Lisboa.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 11 Setembro 2017

Do furacão Irma ao Código do Trabalho em França, passando pelo referendo em Espanha e pela tensão entre Coreia do Norte e Estados Unidos. Estes são os temas do dia.

O furacão Irma continua a deixar um rasto de destruição que não passa despercebido à imprensa internacional. Em França, a reforma do Código do Trabalho é posta à prova e em Espanha o referendo continua a dar que falar. A tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte também está no centro das atenções. Veja os destaques da imprensa internacional.

The New York Times

Furacão Irma deixa rasto de destruição

O furacão Irma preenche as páginas dos jornais um pouco por todo o mundo. O The New York Times explica que uma previsão “apocalíptica” já tinha forçado “uma das maiores evacuações na História americana”. Florida enfrentou este domingo os fortes ventos e chuvas, como mostra o vídeo publicado no site do jornal norte-americano. Leia mais aqui [conteúdo em inglês].

Les Echos

Reforma do Código do Trabalho francês enfrenta greve

A reforma do mercado de trabalho francês, delineada por Emmanuel Macron, será sujeita ao seu último teste, escreve o jornal francês Les Echos. A confederação sindical francesa CGT convocou uma greve para esta terça-feira, oito dias depois do início do ano escolar. Mesmo que a participação seja limitada, a paralisação vai testar o Executivo francês. Veja a notícia completa aqui [conteúdo em francês].

El Mundo

60% dos espanhóis contra referendo

Não são só problemas legais que se colocam: a opinião pública espanhola também parece opor-se ao referendo sobre a independência da Catalunha. Na semana passada, o Tribunal Constitucional espanhol suspendeu a lei aprovada pelo parlamento regional da Catalunha que ditava a convocação de um referendo. Esta segunda-feira, o El Mundo publica os resultados de uma sondagem, de Sigma Dos, realizada entre 4 e 7 de setembro, que indica que 60,3% dos inquiridos defendem que o Governo não deve permitir o referendo. Veja a notícia completa aqui [conteúdo em espanhol].

Cinco Días

Concentração no setor aéreo pressiona AirEuropa

A inevitável concentração no negócio aéreo pressiona a AirEuropa. O título abre esta segunda-feira o site do Cinco Dias, a secção de Economia do El País. O executivo que lidera a integração da British Airways, Iberia, Vueling e Aer Lingus insiste em que a holding IAG (International Airlines Group) pode ser protagonista de um processo de concentração que não para no setor aéreo. O maior concorrente da IAG no hub de Madrid, Air Europa, não se compromete, para lá daquelas que são as alianças originais, como a da semana passada com a Ryanair. Veja a notícia completa aqui [notícia em espanhol].

Reuters

Coreia do Norte deixa aviso aos EUA

A Coreia do Norte deixou o aviso: os Estados Unidos pagarão o “devido preço” por encabeçarem esforços para novas sanções, que, de acordo com diplomatas, serão votadas esta segunda-feira pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. A questão coloca-se depois de a Coreia do Norte ter conduzido o seu sexto teste nuclear no início de setembro. Leia mais aqui [notícia em inglês]

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