Arrancam as candidaturas à medida “Estágios Profissionais”

O Governo tem 18,8 milhões de euros para colocar 4.000 estagiários. As candidaturas ao programa "Estágios Profissionais" já arrancaram e duram até 16 de junho.

As candidaturas à medida “Estágios Profissionais” já arrancaram e decorrem até 16 de junho. Trata-se de um programa do Governo que visa promover a “empregabilidade dos grupos da população com maior dificuldade de reintegração no mercado de trabalho, como os jovens e os desempregados de longa duração”.

Em comunicado, o gabinete do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social recorda que o programa “Estágios Profissionais” inclui uma “dotação orçamental de 18,8 milhões de euros para apoio de 4.000 estagiários profissionais”. Os estágios têm a duração de nove meses.

“A medida ‘Estágios Profissionais’ visa concretizar os objetivos da política de emprego relativos a estes públicos, designadamente complementar e desenvolver as competências dos jovens e dos desempregados, de forma a melhorar o seu perfil de empregabilidade”, lê-se na nota de imprensa. Por outras palavras, são como experiências profissionais que podem abrir portas no futuro.

Podem-se candidatar a estes estágios os jovens entre 18 e 30 anos que tenham, pelo menos, o ensino secundário completo. Além disso, podem-se ainda candidatar pessoas há mais de um ano em situação de desemprego, dentro de algumas condições:

  • Pessoas entre os 30 e os 40 anos com uma certificação de nível secundário nos três anos anteriores, ou que estejam inscritas no Centro Qualifica caso não tenham, pelo menos, a certificação de nível secundário:
  • Pessoas com mais de 45 anos que, caso tenham certificação inferior ao secundário, terão de estar inscritas no Centro Qualifica.

Além destes dois grupos, poderão candidatar-se a estágio as “pessoas com deficiência e incapacidade, pessoas que integrem família monoparental, pessoas cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encontrem igualmente inscritos como desempregados no IEFP, vítimas de violência doméstica, refugiados, ex-reclusos e toxicodependentes em processo de recuperação, independentemente do tempo de inscrição”, refere o comunicado.

Segundo o Governo, as candidaturas “são apresentadas pelas entidades promotoras”. Para isso, estas devem usar o serviço de Candidaturas Eletrónicas a Medidas de Emprego, disponível no portal NETemprego. A entidade deve estar previamente registada no portal. O Governo dá ainda conta de várias alterações à medida que se traduzem, em traços gerais, num “maior direcionamento para resultados estratégicos”, na “promoção da eficácia dos apoios concedidos”, na “valorização das qualificações” e no “reforço dos mecanismos de acompanhamento”.

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Revista de imprensa internacional

O crime informático continua a marcar a atualidade, mas há também um grande negócio em Espanha para conhecer, assim como desenvolvimentos no processo que opõe Uber e Waymo, uma empresa da Google.

O ataque informático que infetou com um vírus milhares de computadores em mais de 150 países continua a marcar a atualidade. Já há uma nova vulnerabilidade à venda, enquanto os resgates pagos já chegaram a 50.000 dólares. Há ainda um negócio no setor das telecomunicações em Espanha e um processo judicial que opõe a Uber e a Waymo, uma empresa da Google.

Expansión

Operadora de telecomunicações Euskaltel compra a Telecable

De Espanha, chega-nos a notícia de um negócio milionário no setor das telecomunicações. A operadora espanhola Euskaltel finalizou as negociações para a compra da Telecable, uma operadora de cabo que opera na região das Astúrias e é detida a 100% pelos britânicos da Zegona Communications. A operação vai custar à Euskaltel 686 milhões de euros e o montante poderá ainda subir até mais 15 milhões de euros, em função do desempenho da Telecable no futuro. Leia a notícia completa no Expansión. [Acesso gratuito / Conteúdo em espanhol]

Reuters

Tribunal obriga Uber a devolver documentos roubados à Waymo

A Uber pode continuar o programa de testes e desenvolvimento do carro sem condutor. No entanto, terá de devolver a Waymo os documentos que lhe terá roubado. É a sentença de um tribunal norte-americano, na sequência do processo que opõe a empresa de transporte à empresa da Google. Os documentos terão sido roubados à Waymo por Anthony Levandowski, um antigo trabalhador que agora é engenheiro na Uber. O aspeto crítico é um sensor chamado Lidar, que é uma peça-chave no carro sem condutor. Levandowski terá de se afastar também dos trabalhos que envolvam esta tecnologia na Uber. Leia a notícia completa na Reuters. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]

Bloomberg

Vírus: Quase ninguém paga o resgate porque é difícil usar bitcoins

O montante pago aos hackers como resgate pelos ficheiros bloqueados no ataque informático desta sexta-feira ascende já a 50.000 dólares — o ECO avançou ontem que já tinham sido pagos pelo menos 35.000 dólares. O montante pode parecer baixo, tendo em conta que foram infetados mais de 200.000 sistemas em mais de 150 países. Mas há uma explicação: além das sucessivas recomendações para que não se pague o resgate aos burlões, a maioria das vítimas não sabe como fazer pagamentos em bitcoin. O sistema é complexo e os prazos dos pagamentos começam a ser ultrapassados. Leia a notícia completa na Bloomberg. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]

Financial Times

Windows: Mais uma vulnerabilidade à venda. Novo ataque a caminho?

O ataque da passada sexta-feira, que também chegou a Portugal, pôs o mundo em alerta máximo. Agora, na dark web, uma parte da internet não acessível à generalidade dos utilizadores, esta à venda mais uma vulnerabilidade nos sistemas Windows descoberta pela NSA (a Agência de Segurança Nacional dos EUA) e tornada pública numa fuga de informação. A informação está, assim, à disposição dos criminosos que, se a comprarem, poderão desencadear um ataque de proporções idênticas ao da semana passada. A falha de segurança explora uma brecha em sistemas mais antigos da Microsoft, nomeadamente na forma como comunicam uns com os outros. Leia a notícia completa no Financial Times. [Acesso pago / Conteúdo em inglês]

The Guardian

Ciberataque de sexta-feira pode ter ligações ao governo da Coreia do Norte

Duas grandes empresas de segurança, a Kaspersky e a Symantec, garantem ter encontrado indícios que ligam o ataque informático de sexta-feira ao coletivo de hackers “Lazarus Group”. Trata-se de uma espécie de gangue online, conhecido pelas ligações ao governo da Coreia do Norte. As empresas encontraram trechos de código informático semelhantes a partes de código usado pelos piratas informáticos no passado. É apenas um indício e não uma prova, pois essas linhas poderão ter sido incluídas no programa malicioso apenas para despistar as autoridades. Leia a notícia completa no The Guardian. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]

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Bilhetes baratos atiram easyJet para prejuízo recorde

  • Rita Atalaia
  • 16 Maio 2017

A desvalorização da libra e os preços baixos dos bilhetes de avião levaram a companhia aérea britânica a registar um prejuízo de 212 milhões. Isto apesar de revelar um número recorde de passageiros.

A easyjet fechou a sua época de inverno (terminada em março) com um prejuízo recorde. Isto apesar de ter registado um número recorde de passageiros: a taxa de ocupação superou os 90%. A companhia aérea britânica já tinha alertado que a desvalorização da libra, provocada pela decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, penalizaria os resultados. Mas não só. A empresa também foi obrigada a baixar os preços dos bilhetes para atrair clientes.

Para o período terminado a 31 de março, a easyJet revela um prejuízo de 212 milhões de libras — acima da previsão dos analistas de 176 milhões. Este valor compara com um resultado negativo de 21 milhões no mesmo período do ano passado. Um mau desempenho que não foi anulado pelo número recorde de passageiros para os primeiros seis meses do ano fiscal de 2017. Ao todo, foram 33,8 milhões, com uma taxa de ocupação também recorde de 90,2%.

Há, segundo a companhia aérea britânica, dois motivos para este agravamento dos prejuízos. Em primeiro lugar, a queda da libra que se seguiu ao referendo sobre o Brexit “limpou” 82 milhões de libras dos resultados da empresa. Mas a desvalorização da moeda não teve um impacto tão negativo quanto previsto. A easyJet antecipava uma quebra de 105 milhões.

No comunicado, a empresa reforça que quer continuar a operar na União Europeia. “A easyJet reafirma a intenção de pedir um novo certificado de operação aérea até ao verão e, dessa forma, assegurar operações futuras dentro da União Europeia”, refere a companhia aérea.

Por outro lado, a receita total aumentou 3,2%, ultrapassando os dois mil milhões de euros, enquanto a receita por lugar deslizou quase 10%. No entanto, a easyJet prevê que esta queda do preço dos bilhetes deve abrandar. “As reservas para o verão estão acima do que foi registado no ano passado, mostrando que a procura continua forte e que os consumidores estão a dar prioridade aos gastos em voos e férias”, afirma a CEO da easyJet, Carolyn McCall.

Para o total do ano, as expectativas da empresa também estão em linha com as do mercado, diz McCall. Os analistas estimam um lucro antes de impostos de cerca de 372 milhões de libras, cálculos feitos com base na média de 21 previsões compiladas pela Bloomberg.

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Trump acusado de revelar informação confidencial aos russos

Donald Trump está a ser acusado de partilhar com dois oficiais russos informações altamente confidenciais recolhidas por um aliado dos Estados Unidos. Informações dizem respeito ao Estado Islâmico.

Donald Trump terá revelado informações altamente confidenciais a dois oficiais russos. Trata-se da nova polémica a envolver o controverso Presidente norte-americano, já por várias vezes acusado de manter ligações com a Rússia. Alegadamente, as informações dizem respeito ao Estado Islâmico e estarão relacionadas com o uso de computadores portáteis em aviões de passageiros. A notícia foi avançada pelo The Washington Post [acesso pago].

Os oficiais russos em causa são o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, e o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Sergey Kislyak. A reunião em causa decorreu na Sala Oval da Casa Branca na semana passada, e estava já a gerar controvérsia por ter acontecido na segunda-feira, um dia antes de Trump despedir o diretor do FBI, James Comey. Donald Trump não terá revelado, ainda assim, a origem da informação.

O secretário de Estado Rex Tillerson explicou que, na reunião, “foi discutido um conjunto alargado de assuntos, entre os quais os esforços conjuntos e as ameaças relacionadas com contraterrorismo”. “Durante essa reunião, a natureza de ameaças específicas foi discutida, mas não foram divulgaram fontes, métodos ou operações militares”, acrescentou o governante.

"Durante essa reunião, a natureza de ameaças específicas foi discutida, mas não foram divulgaram fontes, métodos ou operações militares.”

Rex Tillerson

Secretário de Estado norte-americano

No entanto, segundo o The Guardian [acesso gratuito], não é isso que está em causa. É que, ao partilhar algumas informações em causa, está potencialmente a pôr uma fonte em risco. As informações foram partilhadas com os Estados Unidos por um aliado que não deu consentimento para que essas informações fossem partilhadas com a Rússia, de acordo com o jornal britânico.

Nos Estados Unidos, o caso está a provocar várias reações. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que se a notícia for verdadeira, é “muito perturbadora”. “Revelar informação confidencial a este nível é extremamente perigoso e põe em risco a vida de americanos e dos que recolhem informação para o nosso país”, acrescentou. O Comité Nacional Democrata disse também, em tom irónico: “A Rússia já não precisa de nos espiar para ter informação — basta perguntar ao Presidente.”

"A Rússia já não precisa de nos espiar para ter informação — basta perguntar ao Presidente.”

Comité Nacional Democrata

em comunicado

Mas a opinião é diferente do outro lado da barricada. Herbert McMaster, conselheiro de Donald Trump em matéria de segurança nacional, disse que o Presidente apenas “reviu ameaças comuns de organizações terroristas para incluir ameaças à aviação”. Acrescentou que “em momento algum foram discutidas fontes da informação, nem quaisquer operações militares foram reveladas que não fossem já do conhecimento público”. Mais tarde, concluiu: “Eu estava na sala. Não aconteceu.” Um caso que está a fazer correr muita tinta do outro lado do Atlântico.

Trump confirma, Kremlin desmente

Entretanto, Donald Trump reagiu à polémica no Twitter e disse: “Enquanto Presidente, quis partilhar com a Rússia (numa reunião aberta agendada na Casa Branca), o que tenho todo o direito a fazer, alguns factos relacionados com terrorismo e segurança nos voos. Razões humanitárias, além de que quero que a Rússia avance bastante na sua batalha contra o ISIS [Estado Islâmico] e o terrorismo.”

Trump não indica, ainda assim, se essa era ou não informação confidencial. Em contrapartida, uma porta-voz do ministério russo dos Negócios Estrangeiros negou que Donald Trump tenha revelado informação confidencial aos oficiais russos. A informação foi avançada pela AP.

(Notícia atualizada às 12h32 com mais informação)

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Christie’s consegue 289 milhões no melhor leilão dos últimos sete anos

A Christie's conseguiu 289 milhões de dólares no seu melhor leilão dos últimos sete anos. Só uma estátua de bronze, de Constantin Brancusi, foi vendida por 51 milhões de dólares, fora as taxas.

O braço de ferro pela obra “La Muse endormie”, da autoria de Constantin Brancusi e datada de 1910, começou poucos minutos depois do início do leilão em Nova Iorque. Mais propriamente quando Tobias Meyer, ex-leiloeiro chefe da Sotheby’s, de telemóvel colado ao ouvido, faz uma licitação de 34 milhões de dólares pela escultura de bronze, conta o Financial Times [acesso pago].

Julga que o valor é alto? Pois bem: as sucessivas licitações entre cinco clientes elevaram o preço desta obra aos 51 milhões de dólares num leilão da Christie’s em Manhattan, numa altura em que arranca a semana dos leilões de primavera em Nova Iorque.

A venda da obra de Brancusi, uma cabeça de mulher deitada sobre a superfície, chegou aos 57,4 milhões de dólares com a soma das taxas da Christie’s. Fica para a história do leilão bianual de arte moderna e contemporânea, depois de vários anos de fraca oferta e baixas licitações, indica o jornal. Mas esta é só a história do artigo número 32.

No total, a Christie’s conseguiu, com o leilão, arrecadar 258 milhões de dólares em vendas — 289 milhões com as taxas incluídas. A leiloeira vendeu 78% das 55 obras à venda e encerra assim o melhor leilão dos últimos sete anos, mais do que duplicando o valor do último leilão do mesmo género. Entre elas estavam quatro quadros de Pablo Picasso, vendidos por um total de 82,5 milhões de dólares mais taxas.

Só uma pintura a óleo sobre tela de Marc Chagall, intitulada “Les trois cierges”, foi vendida por 14,6 milhões. Um leilão de sucesso que Guillaume Cerutti, o presidente executivo da Christie’s, acredita “dar confiança ao mercado”.

A escultura de bronze de Constantin Brancusi, “La Mue endormie”, datada de 1910. Foi vendida por 51 milhões de dólares.Christie's Images, via Financial Times

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Metro quadrado: Loja com terraço e jardim no centro Lisboeta

  • ECO + JLL
  • 16 Maio 2017

Imagine uma loja no centro de Lisboa, onde os clientes podem usufruir de um terraço e jardim privado.

Isto é possível no edifício Nouveau Lisboa, um projeto contemporâneo e inovador com 21 apartamentos 100% vendidos, mas que tem ainda uma loja disponível para arrendamento no piso térreo. Com uma área de 311 m² cobertos e 202 m² de terraço e jardim interior, este espaço localizado na Avenida de Berna, está a ser comercializado pela JLL.

Com uma centralidade única, a poucos minutos da Gulbenkian, do El Corte Inglés, do Saldanha e do Marquês de Pombal, o negócio a instalar neste espaço irá usufruir de grande visibilidade, que será ainda potenciada graças à fachada dinâmica e sofisticada do edifício. Este é, de facto, um dos grandes fatores diferenciadores deste edifício, cuja imagem da fachada muda de acordo com o abrir e fechar das janelas ou o acender e apagar das luzes.

A Avenida de Berna é um dos eixos mais movimentados da capital, concentrando um elevado número de população flutuante, serviços e excelentes acessibilidades. Além disso, a própria rua e a sua envolvente é uma zona de escritórios consolidada, onde se concentram sedes de empresas multinacionais, bancos, companhias de seguros, advogados, consultores, hotéis e lojas, o que proporciona um intenso tráfego.

A conclusão do Nouveau Lisboa está prevista para março de 2018.

Obtenha mais informações sobre a loja.

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Vodafone Portugal: Menos clientes móveis, mas mais receitas

  • Lusa
  • 16 Maio 2017

A Vodafone Portugal registou um aumento das receitas até março. Apesar de o número de clientes móveis ter diminuído, os serviços fixos deram força aos resultados da empresa.

As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 1,2% no ano fiscal terminado em março, face a igual período do ano passado, para 985 milhões de euros, anunciou hoje a operadora de telecomunicações.

Em igual período, as receitas de serviços avançaram 1,7% para 911 milhões de euros, adianta a empresa liderada por Mário Vaz. No quarto trimestre (terminado em março), as receitas de serviços totalizaram 226 milhões de euros, mais 2,2% do que um ano antes, enquanto as receitas totais progrediram 1,7%, para 239,8 milhões de euros.

“Durante o quarto trimestre, que encerra o ano fiscal de 2016-2017 (com início em abril de 2016 e conclusão em março de 2017), a Vodafone Portugal apresenta um incremento das receitas de serviços, suportado pelo forte dinamismo do fixo“, explica a empresa.

"Durante o quarto trimestre, que encerra o ano fiscal de 2016-2017 (com início em abril de 2016 e conclusão em março de 2017), a Vodafone Portugal apresenta um incremento das receitas de serviços, suportado pelo forte dinamismo do fixo.”

Vodafone Portugal

No final de março, “o número de clientes móveis fixa-se em 4.716 milhões, o que representa uma ligeira redução de 2,8% face a março de 2016, mas com um peso acrescido de clientes 4G [quarta geração], que ascenderam a 1,38 milhões (+66,1%)”, afirma. Em igual período, os clientes fixos atingiram 590,4 milhões de euros, uma subida de 18,8%, e os clientes de banda larga totalizavam 538 milhões de euros, mais 21,7%.

“O exercício de 2016-2017 mostra que a Vodafone Portugal mantém uma tendência de crescimento, num ambiente de plena convergência, reflexo de uma estratégia de investimento e de diversificação do negócio ao longo dos últimos anos”, refere Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal, citado em comunicado.

“O foco no cliente, o forte investimento na expansão e modernização das redes fixa e móvel de última geração e o papel de referência em inovação permitem-nos entregar cada vez mais valor e reforçar a nossa posição competitiva no setor“, acrescenta.

Para o próximo ano fiscal, “reiteramos o nosso principal objetivo estratégico: entregar um serviço de excelência aos nossos clientes“, disse Mário Vaz, acrescentando que, “tal como no último quarto do século, a Vodafone continuará a protagonizar um papel determinante no setor das telecomunicações e a contribuir decisivamente para que o país seja um dos protagonistas da revolução digital em curso”.

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Academia de Comércio, a nova aceleradora de Lisboa

Parceria entre Câmara Municipal, SBI Consulting e Startup Lisboa tem como objetivo acelerar ideias de negócio de comércio ou negócios com menos de um ano.

Candidaturas estão abertas até 31 de maio.Pixabay

Lisboa tem agora uma aceleradora de negócios de comércio. Até 31 de maio estão abertas as candidaturas para o programa de aceleração de estreia da Academia de Comércio, uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa, a SBI Consulting e a Startup Lisboa. Lojas, restaurantes e outras ideias de negócio ou negócios criados há menos de um ano podem candidatar-se ao programa de aceleração que tem como objetivo “apoiar pessoas com ideias de negócio inovadoras, que prometam dinamizar o comércio em Lisboa“, avança a organização em comunicado.

O projeto foi desenvolvido por Marta Miraldes, managing partner da SBI Consulting quando, ao caminhar pela baixa lisboeta, percebeu que pessoas e lojas que sempre foram referências não se mantinham por não conseguirem acompanhar os desafios atuais. “Por outro lado, havia um outro grupo de pessoas com know-how sobe o futuro do retalho e com ideias inovadoras, mas que não conheciam as especificidades deste tipo de comércio de rua”, refere Marta.

Entre as candidaturas serão selecionados 20 projetos, sendo favorecidos aqueles que tenham a ambição de fazer não apenas comércio de rua como também online. O programa decorre em 20 dias intercalados, entre 6 de junho e 13 de julho, e vai preparar as ideias para os riscos de arranque do negócio. A primeira edição da Academia de Comércio vai ainda, num segundo eixo, trabalhar com comerciantes do Beato, no sentido de os preparar para o impacto da instalação do novo hub criativo.

As candidaturas podem ser feitas aqui.

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PSI-20 de volta ao vermelho. Grupo EDP pressiona

  • Rita Atalaia
  • 16 Maio 2017

A bolsa nacional pode ter recuperado na sessão anterior. Mas esta tendência não se manteve. O PSI-20 abriu abaixo da linha de água, mais uma vez pressionado pelo grupo EDP.

Mais uma sessão morna para a bolsa nacional. O PSI-20 abriu com poucas alterações, logo abaixo da linha de água, mantendo a mesma tendência registada na sessão anterior. O grupo EDP volta a pressionar a praça lisboeta. Destaque negativo também para as perdas do peso pesado Jerónimo Martins.

O principal índice português, o PSI-20, abriu a cair 0,08% para 5.239,60 pontos. A bolsa nacional é, mais uma vez, penalizada pela queda da EDP, com a energética a ceder 0,16%. Isto depois de ter caído mais de 5% na segunda-feira, no dia em que as ações negociaram sem direito ao dividendo. O cenário repete-se nos títulos da EDP Renováveis, que caem 0,61%.

A Galp Energia também arrancou a subir muito ligeiramente. Ganhos que deram lugar a perdas nos primeiros minutos de negociação. A petrolífera cede 0,14% para 14,48 euros. A retalhista Jerónimo Martins também está a manter o PSI-20 abaixo da linha de água, caindo 0,17% na abertura, para 17,36 euros.

Do lado dos ganhos, a Corticeira Amorim sobe 0,04%, depois de o BPI ter revisto em alta o preço-alvo para o final de 2017, de 10,20 euros para 11,60 euros, “reflexo da revisão do resultado por ação e de uma menor dívida líquida”, explicam os analistas do banco.

O comportamento das restantes praças europeias deve manter-se em linha com o que está a acontecer no mercado nacional: poucas alterações. O Stoxx 600 desce 0,2% .”A época de resultados aproxima-se do seu fim, mas hoje os investidores ainda deverão reagir aos resultados divulgados pela Vodafone e pela easyJet“, dizem os analistas do BPI.

“Por outro lado, informações de caráter macroeconómico também estarão no foco das atenções, bem como o comportamento do preço do petróleo que tem sido bastante acompanhado nos últimos dias”, acrescentam.

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IGF: Mais de um ano para divulgar auditorias ao Fisco. Faltavam os resumos

  • ECO
  • 16 Maio 2017

A IGF só publicou em 2017 um conjunto de auditorias ao Fisco, homologadas ainda em 2015 pelo então secretário de Estado, Paulo Núncio. Faltava fazer as sínteses, que só têm uma página cada.

Um conjunto de auditorias da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) ao Fisco, homologadas por Paulo Núncio na segunda metade de 2015, quando ainda era secretário de Estado, demoraram mais de um ano até serem tornadas públicas. A notícia foi avançada pelo Público [acesso condicionado], que apurou que a dilatação do prazo se deveu à necessidade de tratamento e síntese dos dados, o que o jornal diz serem resumos de uma página com cerca de 350 palavras por cada auditoria.

O Público diz ter encontrado dez casos, mas que não são os únicos, na medida em que o próprio organismo reconhece ter demorado tempo a publicar os resultados de mais de uma centena de auditorias, nem todas relativas à administração tributária. Ao jornal, o ministério das Finanças justificou os atrasos com a “necessidade de efetuar o tratamento e a síntese de todos os resultados aprovados”. E disse ainda que passou a haver uma “maior exigência” na adaptação de resultados, onde se insere ainda a “necessidade de simplificar a terminologia”.

O ministério da tutela acrescenta que, por tratar-se e um processo “moroso”, foi “o último a ser concluído”. Porém, a “Política de Publicação de relatórios da IGF”, um regulamento criado em 2012, estabelece que os resumos sejam homologados no ministério das Finanças antes da “revisão e simplificação de terminologia técnica”. No caso das sínteses das autorias, agora tornadas públicas, são de relatórios já aprovados por Paulo Núncio. Entre as auditorias em causa estão relatórios de atuação do Fisco relacionados com gestão de fluxos financeiros, fiscalização de grandes devedores, entre outros.

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Planos de ajustamento do FMI podem afetar saúde infantil

  • Lusa
  • 16 Maio 2017

Programas de austeridade do FMI nos países mais pobres podem diminuir a capacidade de alguns pais de garantir a saúde dos filhos, concluiu um estudo científico publicado na segunda-feira.

Realizado por seis universidades, este estudo publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences junta-se a uma vasta literatura sobre os possíveis malefícios da austeridade orçamental promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nos países do sul.

O estudo, que compilou dados de 67 países recolhidos nos anos 2000, afastou a hipótese de uma “causa direta” entre uma degradação dos indicadores de saúde e os planos do FMI, que fornece empréstimos aos Estados em troca de programas de consolidação das finanças públicas.

O trabalho identificou “efeitos contraditórios” que a ação do FMI tem na saúde infantil.

“As intervenções do FMI procuram aumentar a estabilidade económica, o que traz benefícios para a população. No entanto, ao mesmo tempo, as medidas de ajustamento impostas pelo FMI diminuem os efeitos protetores [que o nível] de educação dos pais [tem] na saúde infantil”, escreveram os autores das universidades de Cambridge e Oxford, no Reino Unido.

Assim, os lares onde o chefe de família tem pelo menos um nível de educação primário têm, em termos gerais, mais condições de responder às necessidades dos filhos em termos de acesso à água, nutrição ou vacinação.

Esta capacidade é reduzida nos países sob assistência do FMI, especialmente em meios rurais, indicou o estudo.

De acordo com os investigadores, o nível de escolaridade dos pais reduz os riscos de malnutrição infantil em 38% em épocas normais, mas apenas em 21% quando os países estão a ser apoiados pelo FMI.

Esta diferença está relacionada, de acordo com os investigadores, com a redução das despesas públicas exigidas pelo FMI que “comprime os salários” e provoca perdas de oportunidade de emprego, arriscando-se a limitar a “utilidade (…) de uma educação básica” na capacidade dos pais de garantirem uma saúde melhor aos filhos.

Contactado pela agência noticiosa France Presse (AFP), o FMI criticou o estudo e disse que este falhou em estabelecer uma ligação direta entre os planos de resgate e a saúde infantil.

De acordo com a instituição, os investigadores concluíram “de maneira errónea” que os gastos com a educação diminuem nos países sob assistência do FMI, com consequências nefastas para a saúde infantil.

“As nossas análises mostram que as despesas públicas com a educação aumentaram significativamente nos países de baixos rendimentos, durante a implementação dos programas de assistência do Fundo”, indicou uma porta-voz do FMI em comunicado.

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O número do PIB é o mesmo. Mas há explicações para todos os gostos

  • Margarida Peixoto
  • 16 Maio 2017

Por causa do que o Governo fez. Ou pelo que não fez. Ou ainda pelo que parou de fazer -- as razões para o PIB crescer mais depressa são tão variadas quanto o papel de cada agente económico.

Ilustração de Raquel Sá Martins

Cada cabeça, sua sentença — já dizia o ditado. E assim é com o crescimento do PIB. Porque é que nos primeiros três meses deste ano, o ritmo do crescimento económico acelerou para 2,8%? Há justificações para todos os gostos e o ECO conta-lhe todas.

INE: por causa das exportações e do investimento

“Esta aceleração resultou do maior contributo da procura externa líquida, que passou de negativo para positivo, refletindo a aceleração em volume mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços que a das Importações de Bens e Serviços. A procura interna manteve um contributo positivo elevado, embora inferior ao do trimestre precedente, verificando-se uma desaceleração do consumo privado e uma aceleração do Investimento”, lê-se na nota que revela o resultado preliminar, de um crescimento de 2,8%.

Esta foi a informação que o INE divulgou esta segunda-feira sobre os motivos da aceleração do crescimento. Traduzindo, o INE adianta que as vendas ao exterior cresceram mais do que as compras. Ao mesmo tempo, o consumo privado desacelerou, mas o investimento aumentou.

Mário Centeno: porque o crescimento é sustentável

“Os dados publicados pelo INE indicam ainda que a aceleração do crescimento está fundamentalmente associada a um maior dinamismo das exportações e do investimento, atestando a natureza sustentável e equilibrada do atual padrão de crescimento da economia portuguesa”, sublinhou o Governo, numa nota enviada pelo gabinete de imprensa do ministro Mário Centeno, às redações.

Ou seja, o Ministério das Finanças não se limitou a ler a informação publicada pelo INE, acrescentou-lhe uma consideração importante: garante que esta aceleração demonstra que o padrão de crescimento é sustentável e equilibrado.

António Costa: por causa da ação do Governo

É preciso “continuar a crescer no emprego, aumentar o investimento, aumentar as exportações, continuar o aumento do consumo sustentado no rendimento e não no endividamento”, sublinhou o primeiro-ministro. “É assim que, de uma forma sustentada, queremos continuar a fazer” crescer a economia, acrescentou.

António Costa optou por destacar a ação do Governo para interpretar os resultados: “No ano passado estabilizámos o crescimento da dívida bruta, reduzimos a dívida líquida”, disse. No Twitter, somou mais contributos da ação política: primeiro nos efeitos da política de devolução de rendimentos…

… E depois sobre o impacto das políticas de coesão.

Oposição: por causa da ação do anterior Governo

“Estamos contentes com a recuperação do PIB [Produto Interno Bruto] neste trimestre que se deve às reformas realizadas pelo anterior Governo, à conjuntura internacional e na União Europeia mais favoráveis“, disse, à Lusa, a deputada social-democrata Inês Domingos. A deputada do PSD aproveitou ainda para defender que os resultados refletem “o esforço das empresas e das famílias que levaram a economia para a frente, apesar de o Governo ser inerte e ter revertido reformas.”

"[Os resultados refletem] o esforço das empresas e das famílias que levaram a economia para a frente, apesar de o Governo ser inerte e ter revertido reformas.”

Inês Domingos

Deputada do PSD

Na mesma linha, a deputada do CDS Isabel Galriça Neto frisa que “é preciso apostar nas exportações e no investimento público” e que “não se comprometa o investimento público e não se inviabilizem reformas que permitiram que se chegasse aqui e que não são de agora.”

Esquerda: por causa do fim da ação do anterior Governo

Estes “dados [são] inseparáveis da inversão com o rumo imposto pelo Governo PSD/CDS e das medidas, ainda que limitadas, de reposição e conquista de direitos e rendimentos”, frisam os comunistas, numa nota enviada às redações. O PCP sublinha também a “conjuntura internacional favorável” e argumenta que o caminho não pode ainda ser dado como sustentável porque Portugal ainda não está “liberto dos constrangimentos que se colocam à soberania nacional”.

Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, frisou também a importância do fim das políticas do anterior Executivo, liderado por Pedro Passos Coelho. “O projeto político de PSD e CDS faliu, está provado que não funciona, e compreende-se assim algum desespero nas reações destes dois partidos”, disse, em declarações à Lusa. E argumentou que “a cada mês que passa [há] mais provas de que devolvendo rendimentos e respeitando direitos o país cresce de forma mais forte e sustentada.”

Economistas: teve pouco a ver com qualquer Governo

“A explicação reside muito mais nos fatores externos do que nas políticas deste ou do anterior Governo. Desvalorizaria bastante as ações governativas“, defende Filipe Garcia, economista do IMF – Instituto de Mercados Financeiros, ao ECO.

O economista considera “normal que os partidos puxem a si o mérito do crescimento”, mas frisa que Portugal é uma economia bastante aberta ao exterior e que da mesma forma que é bastante penalizada quando a conjuntura se degrada, também sai beneficiada se o contexto for favorável. Frisa o impacto da política monetária do Banco Central Europeu, que diminui o risco-país e dos preços do petróleo contidos, bem como do euro.

"Desvalorizaria bastante as ações governativas.”

Filipe Garcia

Economista do IMF - Informação de Mercados Financeiros

Outro economista contactado pelo ECO, mas que pediu para não ser identificado, corroborou a leitura de Filipe Garcia. “As políticas económicas levam muito tempo a surtir efeito, décadas”, garantiu, defendendo que o crescimento do presente resulta da ação política de governos anteriores, nomeadamente ao de Passos Coelho.

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