Veja os novos monstros da Mercedes-AMG

Há várias décadas que a Mercedes-AMG "transforma" SUV em... super SUV. E a saga continua. A fabricante alemã vai lançar o GLC e o GLC Coupe com potências que chegam aos 510 cv.

Eu gostava de ter um SUV, mas também gosto de velocidade. Se é o seu caso — e tiver dinheiro para gastar — a Mercedes-AMG tem a solução para este “dilema”. O GLC 63 e o GLC 63 Coupe (bem como as versões S), que vão ser colocados no mercado no final do verão, juntam todas as qualidades de um verdadeiro todo o terreno com motores capazes de arrasar com muitos superdesportivos. 510 cv chegam para si?

Tanto o GLC como o GLC Coupe já são conhecidos, mas a estética destas versões de alto desempenho não passam despercebidas, nem mesmo aos mais distraídos. “A ligação destes novos modelos aos veículos de competição da Mercedes-AMG é evidenciada pela grelha AMG Panamericana que foi previamente reservada exclusivamente para a família AMG GT”, diz a marca. Mas há ainda arcos de rodas de grandes dimensões e escapes: quatro saídas de escape… e muita sinfonia dos motores.

O Mercedes-AMG GLC 63 4MATIC+ SUV e Coupé estão equipados com o potente motor de oito cilindros biturbo de 476 cv. Mas existe, pela primeira vez, outro patamar de potência, que torna os SUV ainda mais exclusivos. “Este motor baseia-se no motor AMG V8 de 4.0 litros com 476 cv ou 510 cv de potência nas versões GLC 63 S e GLC 63 S Coupé. A aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,8 segundos“, diz a marca.

E no interior? Conforto e… competição

A sensação de estarmos perante um automóvel de competição também está presente no interior do modelo. Os bancos desportivos são revestidos em pele napa preta com secções em padrão diamante concebido através de pespontos contrastantes em amarelo. “A pele napa preta com pespontos contrastantes em amarelo também realça os painéis centrais das portas, os apoios de braços e a consola central”, diz a marca.

“O interior do modelo é ainda aperfeiçoado com o adornamento adicional em amarelo de vários elementos, como o painel de instrumentos, os tapetes e o volante revestido em microfibra. O visual de elevada qualidade do interior é continuado com o revestimento AMG em fibra de carbono mate/alumínio com acabamento de alto brilho e grão longitudinal”, remata.

Em Nova Iorque agora, nas estradas em setembro

Os novos SUVs desportivos de média dimensão celebram a sua estreia a nível mundial durante este mês, no no New York International Auto Show (NYIAS). Quem pretende comprar um destes monstros do asfalto, poderá começar a preparar a carteira: as vendas serão iniciadas a 16 de junho, mas só vai receber um já perto do final do versão. É que o lançamento no mercado está previsto para setembro de 2017.

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Pedro Rebelo de Sousa fora do Haitong

O advogado e sócio da SRS Advogados não vai ser administrador não executivo do Haitong Bank, como estava previsto. Esta semana, soube-se, será presidente da mesa da assembleia geral do BCP.

Pedro Rebelo de Sousa, afinal, não vai integrar o conselho de administração do Haitong Bank, confirmou o ECO, depois da notícia avançada pelo Público. No final do ano passado, o advogado e sócio da SRS Advogados tinha aceitado que o seu nome fosse proposto ao Banco de Portugal como administrador não executivo mas, entretanto, considerou que não deveria manter essa disponibilidade.

Oficialmente, nenhuma das partes comenta esta mudança, mas há um dado novo, conhecido esta semana: o advogado foi indicado para presidente da mesa da Assembleia Geral do Millennium bcp e esta proposta estará diretamente relacionada com a decisão de Rebelo de Sousa em não integrar a administração do Haitong Bank.

Pedro Rebelo de Sousa, nascido em abril de 1955, é o irmão do atual Presidente da República. À data, exerce advocacia na empresa que fundou e ocupa cargos de administrador não executivo da Cimpor, presidente do conselho fiscal da NovaBase, entre outros. E já foi banqueiro. Foi presidente do Banco Fonsecas & Burnay e geriu o banco no momento da privatização, e já tinha desempenhado funções no Citibank em Nova Iorque.

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Adeus, iPhone 5 (e 5C)

A próxima atualização do iOS já não vai incluir o iPhone 5 nem o 5C. Lançado em 2012, o telemóvel não tardará a ficar obsoleto. Ainda tem um? Talvez esteja na altura de mudar.

O iPhone 5 vai ficar obsoleto com a próxima atualização do iOS.Olle Eriksson/Flickr

Tem um iPhone 5 ou 5C? Não falta muito para o seu telemóvel ficar obsoleto. A próxima atualização da Apple ao sistema iOS já não vai suportar este modelo lançado em 2012, o que significa que está na hora de trocar para um aparelho mais recente. Quanto aos utilizadores de iPhone 5S, para já, não têm motivos para preocupação.

Não é comum a Apple pôr uma pedra sobre um modelo assim tão recente (tem cinco anos). No entanto, na versão iOS 10.3.2 que já está em fase de testes, a marca está a testar uma série de novas funcionalidades e correções de erros que exigem características que o iPhone 5 não tem, como explica o site especializado Gizmodo.

O lançamento da nova versão do iOS 10 deverá estar para breve. Mais tarde, no outono, a marca lançará o iOS 11, elegível apenas para iPhones lançados a partir de 2013 — iPhone 5S em diante. Se pretende uma explicação mais geek sobre o porquê de a Apple excluir o modelo de 2012, o problema está na arquitetura do processador: a atualização exige processadores de 64-bit, enquanto os do iPhone 5 e do 5C são 32-bit.

As atualizações não são essenciais para o aparelho, o que significa que o telemóvel não vai deixar de funcionar de um dia para o outro. Porém, com a falta de atualizações, estes telemóveis ficarão cada vez mais inseguros e, com o tempo, poderão deixar de suportar certas aplicações.

O iPhone 5C, com estrutura em plástico, também não vai suportar a nova versão do iOS.Kārlis Dambrāns/Flickr

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Macedo: Rescisões na Caixa arrancam em abril

  • Marta Santos Silva
  • 12 Abril 2017

O presidente da instituição assumiu que o primeiro programa ainda não foi lançado mas sê-lo-á ainda este mês. A estratégia da Caixa também vai mudar: "Quer e precisa de dar mais crédito".

O programa de rescisões na Caixa Geral de Depósitos vai arrancar no mês de abril, disse esta quinta-feira o presidente da instituição no Parlamento. Paulo Macedo assumiu que não seria um processo agradável mas que os objetivos da Caixa eram “exequíveis”, com o primeiro programa de rescisões amigáveis a começar em abril.

O plano de reestruturação acordado com Bruxelas prevê que a CGD chegue a 2020 com um número de balcões entre 470 e 490, em comparação com os atuais 651. E está também previsto dispensar 2.200 pessoas, o que, segundo já tinha dito Paulo Macedo, o presidente executivo da Caixa, se fará, através de “pré-reformas e eventualmente rescisões por mútuo acordo”.

Também a estratégia da Caixa Geral de Depósitos vai mudar, assinala Paulo Macedo, ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no Parlamento. A instituição “quer e tem de crescer em crédito”, mas “sem repetir os erros do passado”.

Caixa quer apostar nas PMEs e dar menos crédito ao Estado

A Caixa Geral de Depósitos precisa de conceder mais crédito e quer apostar nessa estratégia, afirmou esta quarta-feira o presidente da instituição no Parlamento, mas “sem repetir os erros do passado”, com uma nova estratégia para a concessão de crédito. A estratégia passa por uma aposta maior nas pequenas e médias empresas e no crédito à habitação.

“A Caixa quer e tem de crescer em crédito”, reconheceu Paulo Macedo, embora assumindo que se trata de “um caminho novo” para a banca, que desde a crise de 2008 tem vindo sempre a desalavancar. “A Caixa tem liquidez, tem capital, tem crédito novo para conceder”, e quer apostá-lo nas PME, e não nas grandes empresas, às quais tem uma exposição demasiado grande, tendo sido estas as responsáveis “pela maior parte das imparidades”.

Por outro lado, a Caixa quer ainda conceder menos crédito ao setor público, uma redução “faseada no tempo” com mudanças de poucos pontos percentuais, assim como aumentar o crédito à habitação. Paulo Macedo reconhece que um aumento nessa área é “extremamente difícil, face às amortizações, mas a Caixa quer crescer aí”.

Outra mudança fundamental na concessão de crédito na Caixa é a relacionada com as suas políticas de risco, onde o banco vai, entre outras estratégias, procurar “reduzir a concentração da exposição ao risco imobiliário”.

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Agricultores do Alqueva têm água mais barata

Redução do preço entra em vigor esta quarta-feira. Novos valores representam uma descida no valor do tarifário que chega a atingir os 33%.

A tarifa a aplicar ao fornecimento de água para os agricultores que regam com água do Alqueva vão ter uma redução no preço da água que ronda os 33% de acordo com o Ministério da Agricultura: o preço da água em alta pressão passa a ser de 5,9 cêntimos por metro cúbico, e de 3,2 cêntimos por metro cúbico para a baixa pressão.

Esta alteração afeta “os regantes de Alqueva, concretamente os que estão nas áreas sob gestão da EDIA”, sublinha o comunicado do Ministério da Agricultura, enviado às redações. Esta redução “significativa do preço” “só foi possível devido aos ganhos de eficiência e de economia de escala obtidos com a implementação de um modelo de gestão integrada entre os sistemas primários e secundários; à adoção de práticas de rega eficientes; à projetada beneficiação de uma área adicional de regadio e à implementação de uma estratégia integrada e global de otimização energética baseada em soluções assentes no aproveitamento da energia fotovoltaica”, explica o o ministério liderado por Capoulas Santos.

[Esta redução] significativa do preço só foi possível devido aos ganhos de eficiência e de economia de escala obtidos com a implementação de um modelo de gestão integrada entre os sistemas primários e secundários.

Ministério da Agricultura

Mas as alterações não se ficam por aqui. Para rega a partir da rede primária, será de três cêntimos por metro cúbico para entidades que tenham a seu cargo outros aproveitamentos hidroagrícolas. Os regantes precários, não incluídos nas áreas beneficiadas, mas que recebam água com pressão, pagarão 7,7 cêntimos por metro cúbico, enquanto na baixa pressão, e igualmente para os precários, o preço é de 3,8 cêntimos por metro cúbico consumido. Foram ainda fixados os tarifários de água para abastecimento público em 4,5 cêntimos por metro cúbico e para abastecimento industrial em seis cêntimos por metro cúbico.

O Ministério da Agricultura lembra que a água do Alqueva “é fundamental como garantia em anos de seca, permitindo a manutenção de todas as atividades agrícolas a jusante”.

Recorde-se que o Alqueva é um dos projetos que vai ser submetido ao Plano Juncker para obter apoios comunitários. O Governo anunciou em junho de 2016 a intensão de candidatar ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE) a extensão do Alqueva que implica criar mais 45 a 47 mil novos hectares de regadio, uma “obra com um custo estimado de 213 milhões de euros, e cujo financiamento não foi anteriormente assegurado”, refere o site do Governo.

“O Governo está, assim, a negociar um empréstimo deste valor com o Banco Europeu de Investimento que Capoulas Santos espera que tenha um longo período de carência e que a amortização se possa estender até 2042, para não sobrecarregar o Orçamento do Estado”, refere a mesma fonte.

Mas quase um ano depois, este projeto continua a não constar das listas do FEIE, como revelou aos jornalistas o eurodeputado José Manuel Fernandes, num encontro destinado a explicar as alterações a introduzir ao Plano Juncker. José Manuel Fernandes (democrata-cristão) e Udo Bullmann (socialista) são relatores de dois pareceres do Parlamento Europeu sobre a execução do Plano Juncker e sobre a revisão das suas regras.

Uma das alterações que os eurodeputados querem introduzir é ter conhecimento da lista de projetos que os bancos rejeitam. “Também queremos conhecer os projetos que não foram selecionados. É o caso do Alqueva, que não está no sistema porque ainda não foi pré-selecionado”, sublinhou José Manuel Fernandes.

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CGD: Dívida emitida na recapitalização é “lixo” para a Moody’s

  • Lusa
  • 12 Abril 2017

A agência de rating atribuiu a notação de "lixo" à dívida emitida pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) em março, por ocasião da recapitalização do banco público.

A agência Moody’s atribuiu hoje rating de não investimento ou ‘lixo’, à dívida emitida em março pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) para se recapitalizar, no montante total de 500 milhões de euros. A notação atribuída pela agência de rating a estes títulos de dívida de elevada subordinação (que contam para capital) é de ‘Caa2’, o oitavo degrau dentro do nível de ‘lixo’.

A Moody’s justifica o rating atribuído por estes títulos poderem implicar perdas num cenário de resolução do banco e com o risco de pagamento dos juros. Já anteriormente outra agência de rating, a Fitch, tinha considerado estes títulos como ‘lixo’.

A Caixa Geral de Depósitos emitiu a 23 de março 500 milhões de euros de dívida perpétua junto de investidores institucionais, a uma taxa de juro de 10,75%. Esta emissão de dívida faz parte da recapitalização do banco público, num montante de cerca de 5.000 milhões de euros, depois de ter apresentado um prejuízo histórico de 1.859 milhões de euros em 2016.

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Macedo: Mesmo sem imparidades, CGD precisaria de capital

  • Marta Santos Silva
  • 12 Abril 2017

O presidente da Caixa Geral de Depósitos assumiu que, mesmo fora as imparidades, a Caixa precisaria sempre de ser recapitalizada, sublinhando as exigências regulatórias que o exigiriam.

Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, rejeitou esta quarta-feira, no Parlamento, que a recapitalização fosse custosa para os depositantes, que veriam crescer as suas taxas e descer os juros das suas poupanças — “o maior custo para os depositantes é o banco não ter capital”, afirmou. O administrador do banco público também fez questão de sublinhar que a recapitalização do banco não depende apenas das imparidades achadas no banco — “seria sempre necessária”.

A Caixa Geral de Depósitos não precisa apenas da recapitalização, acrescentou ainda Paulo Macedo. “Vai ser o sétimo ano que vai dar prejuízo”, reconheceu. “A Caixa tem de ficar a gerar resultados positivos no longo prazo”, que era um dos pressupostos da capitalização, e que depende de critérios que não se relacionam com esta, como o rácio cost-to-income (custos para lucros), que é “o pior na banca portuguesa”.

O presidente da Caixa Geral de Depósitos era ouvido na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, ou COFMA, sobre os resultados apresentados pelo banco no final de 2016.

A Caixa teve os seus piores resultados de sempre, apresentando prejuízos de 1.859,5 milhões de euros — um valor que se explica pelo elevado montante de imparidades reconhecidas no final do ano passado.

No entanto, Paulo Macedo rejeitou que estas imparidades justificassem todas as necessidades de capitalização, apontando antes exigências regulatórias que também pesam neste aspeto. “As necessidades de capitalização da Caixa não se devem só às imparidades”, afirmou, em resposta à deputada do PSD Inês Domingues. “Entre 2012 e 2017, as exigências de regulação aumentaram 3 pontos percentuais. Só isto, são 1.600 milhões de euros que haveria que aumentar independentemente das imparidades, só por questões regulatórias”, exemplificou. E já em 2018 “vamos ter novas exigências”.

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UTAO vai avaliar se houve perdão nos empréstimos à banca

  • Margarida Peixoto
  • 12 Abril 2017

O requerimento do PCP foi aprovado esta quarta-feira. Os peritos do Parlamento vão analisar as condições do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução, no âmbito da criação do Novo Banco.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) vai avaliar se o Governo concedeu um perdão de juros à banca quando decidiu alargar o prazo de pagamento dos empréstimos do Estado ao Fundo de Resolução. O requerimento, submetido pelo PCP, foi aprovado esta quarta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças.

O PCP submeteu à votação um requerimento para solicitar à UTAO a “análise das condições do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução, para a capitalização do Novo Banco, na sequência da aplicação da medida de resolução ao BES”. Os comunistas recordam no requerimento que em agosto de 2014 o Estado emprestou 3.900 milhões de euros ao Fundo de Resolução e que as condições deste empréstimo foram recentemente alteradas. Assim, pede aos peritos do Parlamento que respondam a quatro questões:

  1. O cálculo do valor atual do fluxo de pagamento decorrente das novas condições do empréstimo (após 21 de março de 2017);
  2. O cálculo do valor atual do fluxo resultante das condições vigentes antes desta renegociação;
  3. A comparação entre ambos os valores;
  4. E, simultaneamente, a avaliação das condições do pagamento do empréstimo e a análise da viabilidade do seu pagamento, nos vários cenários.

A questão é polémica porque a alteração das condições do empréstimo — com o alargamento da maturidade para 2046 — interfere diretamente com as contribuições que os bancos fazem ao Fundo de Resolução, para que este possa honrar o pagamento dos valores em causa ao Estado. Ora, quando introduziu as referidas alterações, o Ministério das Finanças assumiu que o objetivo era permitir que os bancos tivessem previsibilidade, e estabilidade, no valor das suas contribuições.

Numa newsletter de 3 de abril, o PSD defendeu que, na prática, com o alargamento da maturidade do empréstimo, o Estado está a “atribuir um perdão parcial da dívida dos bancos”, e frisa que “os bancos – que são os contribuintes do Fundo de Resolução – pagarão juros mais baixos comparativamente com os valores efetivamente suportados pelo Estado”. Além disso, nota que a totalidade do capital será apenas liquidada no último ano do empréstimo.

Os social-democratas também tinham um requerimento sobre esta questão — com um pedido à UTAO que ia no mesmo sentido — e chegaram a fazer questão, na semana passada, que fosse votado independentemente da votação obtida pelo requerimento do PCP. Contudo, nesta reunião da comissão de Orçamento e Finanças, acabou por ser votado apenas o dos comunistas.

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Bolsa brilha. Custo da dívida cai… e o aplauso da S&P

Foi um dia positivo nos mercados, com a praça nacional a seguir os ganhos das pares europeias e os juros a aliviarem em mais um regresso de Portugal ao mercado para emitir dívida de longo prazo.

Foi um dia positivo nos mercados. Nas ações, as principais praças europeias conseguiram ganhos, ainda que ligeiros, uma tendência acompanhada pela praça portuguesa. O bom desempenho no mercado acionista seguiu o comportamento positivo do mercado de dívida, no dia em que Portugal obteve 1.250 milhões de euros com títulos do Tesouro a 5 e 8 anos a taxas mais baixas. Também a Standard & Poor’s enviou boas notícias, ao dizer que Portugal está mais perto de ver o rating melhorado por via da resolução dos problemas do setor financeiro.

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Eficiência energética: Estado só tem mais um dia para se candidatar

O Estado central só tem até esta quinta-feira para apresentar candidaturas para melhorar a eficiência energética dos seus edifícios. Em causa está um apoio de 100 milhões de euros.

O prazo está a chegar ao fim. O limite é esta quinta-feira para que o próprio Estado Central possa apresentar candidaturas para melhorar a eficiência energética dos seus edifícios. O apoio global é de 100 milhões de euros, do Fundo de Coesão, operacionalizado através do Programa Operacional da Sustentabilidade no Uso Eficiente de Recursos (POSEUR).

Este concurso foi organizado em duas fases. A primeira, que decorreu de 30 de setembro a 28 de dezembro de 2016 e uma segunda de 29 de dezembro de 2016 a 13 de abril de 2017. As últimas candidaturas podem ser entregues até às 18h00.

E o que pode a Administração Pública Central fazer com este dinheiro?

  • Fazer intervenções na envolvente opaca dos edifícios para instalar isolamento térmico em paredes, pavimentos, coberturas e caixas de estore;
  • Substituir caixilharias para mudar os vidros simples para duplos;
  • Substituir os sistemas técnicos instalados por outros de maior eficiência, como integração de água quente solar, incorporação de microgeração, sistemas de iluminação, aquecimento, ventilação e ar condicionado;
  • Mudar a iluminação interior e exterior, excluindo a iluminação pública;
  • Instalar sistemas e equipamentos para gerir consumos de energia e possibilitando a sua transferência entre períodos tarifários.

Este apoio de 100 mil euros é atribuído através de uma subvenção reembolsável, mas sem juros. Sendo que a taxa máxima de cofinanciamento é de 95% e incide sobre as despesas elegíveis. Mas há uma condicionante, as regras obrigam a que sejam entregues, “pelo menos 70% das poupanças energéticas líquidas anuais, até à liquidação da totalidade da subvenção no prazo máximo a ser definido na avaliação da candidatura”, lê-se nas regras do concurso.

As operações que são submetidas a este concurso têm de estar concluídas no prazo máximo de três anos. Mas o dinheiro não serve para financiar tudo. As regras excluem à partida várias operações. Por exemplo:

  • Não são elegíveis intervenções que sejam obrigatórias por lei;
  • Não são elegíveis intervenções em infraestruturas e equipamentos que tenham beneficiado de fundos comunitários nos últimos dez anos;
  • Ações de realojamento;
  • Pintura, exceto nos casos em que seja promovida a instalação de isolamento térmico pelo exterior da fachada, bem como nas situações em que o isolamento térmico seja instalado pelo interior, sendo que em ambos os casos apenas se considera elegível a despesa associada à pintura das superfícies que foram objeto da colocação de isolamento térmico;
  • Reforço estrutural;
  • Intervenções nas redes elétricas, de abastecimento de água, de saneamento, de telecomunicações ou outras;
  • Outras pequenas reparações;
  • Auditorias obrigatórias por lei ou que não relevem para a concretização das intervenções previstas na operação;
  • Despesas relacionadas com a aquisição de terrenos, expropriação ou negociação direta, bem como eventuais indemnizações a arrendatários.

Muito importante, não são elegíveis as despesas realizadas em edifícios com data anterior a 24 de junho. Pode parecer estranho se as candidaturas abriram a 30 de setembro (o início da primeira fase). Mas nos fundos comunitários é prática corrente usá-los para financiar obras que até já estão concluídas.

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De cabelos ao vento num A5? Sim. E a tempo do verão

A Audi completou a renovação dos 5. Ao Coupé e ao Sportback junta-se agora o Cabrio, bem a tempo de passear de cabelos ao vento com a chegada dos dias de sol.

Primeiro o A5 Coupé, depois o bestseller, o Sportback. Para o fim ficou a versão Cabrio. Mas o mais recente membro da gama ainda chegou a tempo dos… dias mais quentes, especialmente para quem gosta de passear de cabelos ao vento. Os preços começam já bem acima da fasquia dos 50 mil euros.

Mais comprido que o antecessor mas também mais largo, o A5 Cabrio segue as linhas dos irmãos — e também está 40 kg mais magro. Conta com uma “frente desportiva e atlética com a grelha Singleframe mais plana e ampla”, refere a marca. Ainda na dianteira, de destacar os LED e Matrix LED com sinais de mudança de direção dinâmicos, opcionais. Atrás há também LED tridimensionais.

Mas o destaque vai mesmo para a capota. “A nova função de abertura através de um só toque torna muito mais fácil realizar a operação de abertura/fecho: basta um simples e rápido toque num botão para abrir a capota automaticamente em 15 segundos ou fechá-la em 18 segundos, mesmo em andamento até uma velocidade de 50 km/h”, diz a Audi, E há quatro cores para escolher: preto, castanho, vermelho e cinzento.

Apesar de ser um cabrio, há mais espaço para os passageiros, mas também para a bagagem. “O aumento da distância entre eixos em 14 mm e bancos mais compactos, tal significa mais espaço para o condutor e passageiros. A cota ao nível dos ombros nos bancos dianteiros foi aumentada em 26 mm e o espaço para as pernas atrás teve um incremento de 18 mm”, nota a marca.

“Com a capota colocada, o compartimento de bagagem tem uma volumetria de 380 litros. Se a capota estiver recolhida, a capacidade é de 320 litros, o melhor valor desta categoria”, sublinha a Audi. A tampa da bagageira é aberta automaticamente para facilitar o acesso, através do botão na chave do controlo remoto ou, na porta do condutor.

Espaço na bagageira, potência sob o capot

O novo Audi A5 Cabriolet é proposto na fase de lançamento com três motores: 2.0 TFSI com 190 cv e o 2.0 TDI com 190 cv. Mais tarde, a oferta de motores é alargada com a chegada do 3.0 TDI com 286 cv. “Em comparação com o modelo anterior, oferecem um desempenho até 17% superior, enquanto o consumo de combustível foi reduzido”, diz a marca.

Em Portugal estão já disponíveis as versões 2.0 TFSI de 190 cv (caixa manual e S tronic) e 2.0 TDI de 190 cv (com transmissão S tronic e tração dianteira ou quatro), versões com preços a partir de 56.000 e 58.010 euros, respetivamente. Não há ainda indicação para os preços de venda da versão com o motor 3.0 TDI, nem do S5 Cabriolet que conta com um novo motor de seis cilindros turbo com uma potência de 354 cv — mais 21 que o motor do modelo anterior. A aceleração 0-100 km/h é de apenas 5,1 segundos.

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Governo quer défice de 1% em 2018

  • ECO
  • 12 Abril 2017

O executivo fixou a meta do défice em 1% no próximo ano. Número é avançado pelo jornal Expresso, citando o Programa de Estabilidade que deverá ser aprovado esta quinta-feira.

O Governo pretende atingir um défice de 1% no próximo ano, avança esta quarta-feira o jornal Expresso (acesso pago), citando o Programa de Estabilidade. De acordo com o jornal, o executivo assenta o número em dois pilares: por um lado, na redução do desemprego para 9,3% em 2018 e, por outro, na revisão em alta do crescimento económico neste e no próximo ano.

O Expresso também dá conta da atualização de algumas metas para 2017: o Governo espera fechar o ano com um défice de 1,5% (antes era de 1,6%), lança as bases para um crescimento económico de 1,8% (antes era de 1,5%) e fixa a taxa de desemprego em 9,9%.

Mário Centeno, ministro das Finanças, aproveita assim os ventos favoráveis trazidos pela revisão em baixa do défice de 2016, de cerca de 2,1% para 2%, confirmada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Como o ECO noticiou, a revisão determina uma melhoria de 84,9 milhões de euros no défice, que corresponde a 0,05% do Produto Interno Bruto (PIB).

O Programa de Estabilidade deverá ser aprovado esta quinta-feira pelo Executivo. Será discutido no Parlamento a 19 de abril e, depois, submetido ao escrutínio da Comissão Europeia.

Em suma:

  • Meta do défice para 2018 é de 1%.
  • Taxa de desemprego em 2018 fixa-se em 9,3%.
  • Meta do défice para 2017 passa de 1,6% para 1,5%.
  • Crescimento económico em 2017 revisto de 1,5% para 1,8%.
  • Taxa de desemprego em 2017 fixa-se em 9,9%.

(Notícia atualizada às 18h40 com mais informação)

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