Bruno de Carvalho ameaça impugnar eleições no Sporting

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

"Se estas putativas ilegais e golpistas comissões fizerem as eleições no dia 08 vou impugná-las", anunciou Bruno de Carvalho, esta segunda-feira.

O antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho anunciou, esta segunda-feira, que vai impugnar as eleições do clube, marcadas para sábado, caso estas se realizem, depois de ter desistido de uma providência cautelar para reverter a suspensão de sócio.

“Não desisti da democracia, da legalidade e de ser presidente. Não desisti de ser candidato numas eleições livres, em data a confirmar. Por muito que alguns sportinguistas não gostem, se estas putativas ilegais e golpistas comissões fizerem as eleições no dia 08 vou impugná-las”, escreveu Bruno de Carvalho, no Facebook.

Bruno de Carvalho, que foi destituído da presidência do clube em 23 de junho, desistiu de uma providência cautelar que visava reverter a suspensão de sócio e assegurar a integração da candidatura às eleições marcadas para sábado.

Em comunicado, os advogados de Bruno de Carvalho confirmaram a desistência desta providência, “atendendo à delonga do agendamento” e à “impossibilidade prática de uma decisão em tempo útil”, decidindo “privilegiar outros meios contenciosos”.

“Bruno de Carvalho foi, injusta e ilegalmente, afastado das eleições. Não desiste nem desistirá de repor a justiça. Aguardaremos as decisões judiciais de pronúncia da invalidade da suspensão, das comissões e das próprias eleições”, acrescentaram os advogados do antigo presidente dos ‘leões’.

Eleito presidente do clube em março de 2013 e reconduzido em 2017, Bruno de Carvalho foi destituído do cargo na reunião magna de junho, com 71,36% dos votos, e posteriormente suspenso de sócio pela Comissão de Fiscalização criada na sequência da demissão da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar.

Na sequência da decisão, foram convocadas eleições para os órgãos sociais do clube, para o próximo sábado, 08 de setembro, e Bruno de Carvalho viu a sua candidatura rejeitada pela Mesa da AG, com base no facto de o ex-presidente estar suspenso de sócio.

João Benedito (lista A), José Maria Ricciardi (B), Pedro Madeira Rodrigues (C), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G) são os candidatos ao ato eleitoral.

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Lisboa no vermelho. Incerteza na OPA dá perdas à família EDP

A bolsa portuguesa fechou em terreno negativo num dia em que a família EDP registou perdas. O ECO avançou que há a hipótese de a OPA da CTG vir a cair. Em sentido inverso, a Galp travou as perdas.

A bolsa nacional fechou em terreno negativo num dia em que o sentimento foi misto nas principais praças europeias. O setor energético esteve em destaque nesta sessão, num dia de perdas para a família EDP, face à possibilidade de a China Three Gorges (CTG) vir a deixar cair a OPA lançada sobre a EDP e EDP Renováveis. Em sentido inverso, a Galp Energia registou ganhos expressivos e travou o recuo da bolsa.

Enquanto o Stoxx 600 fechou a subir 0,05%, o português PSI-20 encerrou com perdas de 0,23%, para 5.409,89 pontos. A bolsa de Lisboa foi pressionada pela queda de 0,62% das ações da EDP, com a empresa a cotar nos 3,344 euros. No mesmo sentido seguiu a subsidiária EDP Renováveis, que recuou 0,53% para 8,5 euros. Estas quedas acontecem no dia em que o ECO avançou que as recentes movimentações no topo hierárquico da CTG poderão ditar a queda da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre as duas elétricas portuguesas.

A contribuir para as perdas esteve também o BCP. O banco liderado por Miguel Maya derrapou 0,60% para 24,93 cêntimos por ação. Nota ainda para as ações da Pharol. A antiga holding da Portugal Telecom, que é acionista da brasileira Oi, recuou 6,76% para 19,3 cêntimos cada título, naquele que seria o dia em que estava agendada a assembleia-geral da Oi para aprovar o aumento de capital. A nova data é 17 de setembro.

A travar as perdas no principal índice português esteve a Galp Energia, com uma escalada de 1,26% para 17,69 euros por ação. A petrolífera portuguesa beneficiou da subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais, com o crude a cotar em Londres acima da fasquia dos 78 dólares. O barril de Brent está a cotar nos 78,09 dólares, uma subida de 0,58% face à sessão anterior.

Um destaque final para os títulos do FC Porto, cotados no PSI Geral. O clube dos dragões disparou 21,05% na bolsa, para 69 cêntimos, depois de ter regressado às vitórias ao vencer a equipa do Moreirense no Estádio do Dragão por duas bolas a zero.

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Produção renovável abastece 54% do consumo elétrico

  • Lusa e ECO
  • 3 Setembro 2018

A produção de energia renovável abasteceu 54% do consumo nos primeiros oito meses do ano. Isto numa altura em que o Governo decidiu acabar com o preço garantido na produção eólica adicional.

A produção nacional de energia renovável abasteceu 54% do consumo nos primeiros oito meses do ano e 38% em agosto, segundo os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais divulgados esta segunda-feira.

De acordo com os dados da REN, entre janeiro e agosto, a produção renovável abasteceu 54% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 25%, eólica com 23%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 1,6%. Por sua vez, a produção não renovável abasteceu 46% do consumo, repartida pelo gás natural com 26% e pelo carvão com 19%.

Já o saldo de trocas com o estrangeiro “foi exportador”, equivalendo a 7,0% do consumo nacional. Em agosto, a produção renovável abasteceu 38% do consumo mais saldo exportador, com a produção eólica a registar valores inferiores aos normais para o mês.

Segundo a REN, em agosto, as condições hidrológicas mantiveram-se “favoráveis”, com um índice de hidraulicidade de 2,18 (média histórica igual a 1), enquanto a produção eólica registou valores “inferiores aos normais” para o mês, com o índice de produtibilidade a situar-se em 0,89 (média histórica igual a 1).

No mês em causa, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situou-se em 1,19 (média histórica igual a 1) e o índice de produtibilidade eólica fixou-se em 1,01 (média histórica igual a 1).

No mercado de gás natural, em agosto, o consumo total registou uma queda de 12,6%, “com uma contração de 27% no mercado elétrico e um crescimento de 2,9% no mercado convencional”.

Desde o início do ano, o consumo de gás natural registou uma “variação anual de menos 8,3%”, face ao período homólogo, “resultado de uma contração de 28% no mercado elétrico”, que foi em parte compensada por uma subida de 5% no segmento convencional.

Reforço da potência das eólicas travado?

O Governo esclareceu, esta segunda-feira, que deve ser indeferida a atribuição de potência adicional a parques eólicos com preço de venda de energia garantido sempre que essa atribuição prejudique o preço da eletricidade ou o défice tarifário.

“Devendo [o pedido] ser indeferido sempre que se revele desfavorável ao interesse público e ao interesse dos consumidores, nomeadamente, no que se reporta aos seus efeitos no preço da eletricidade, no défice tarifário e nos encargos com os sobrecustos futuros”, lê-se na portaria do Ministério da Economia publicada em Diário da República.

O diploma altera uma portaria de 2015, determinando a consulta obrigatória da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) no âmbito dos procedimentos de autorização do sobreequipamento de parques eólicos, relativos à renovação de equipamentos e à instalação de geradores mais potentes que aumentam a potência e a energia vendida à rede.

Além de definir os critérios de decisão a adotar pela ERSE, a portaria fixa ainda os procedimentos para injetar energia adicional e autorizar o sobreequipamento de centros eletroprodutores eólicos, bem como os requisitos para a dispensa de telecontagem individualizada da energia do sobre-equipamento.

Antes da atribuição de autorização para as centrais entregarem mais energia à rede, além da contratada, a ERSE tem de avaliar o impacto de tal autorização nos preços da eletricidade.

Mas é a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) que é a entidade coordenadora do controlo prévio dos pedidos de sobreequipamento, cabendo-lhe a decisão de autorizar a sua instalação e exploração.

A portaria publicada entra em vigor na terça-feira, mas é aplicável aos pedidos de autorização que, à data da entrada em vigor, se encontrem pendentes de decisão da DGEG.

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Juros dos depósitos em mínimos. Bancos dão dez vezes menos que a inflação

Mês após mês, os juros oferecidos pelos bancos nas aplicações a prazo caem. A dimensão da descida já não impressiona, mas a taxa sim. Está dez vezes abaixo da inflação esperada para 2019.

Poupar? Cada vez mais, os portugueses estão a preferir gastar. Gastam as poupanças, mas também mais o dinheiro que não têm — prova disso são os recordes no crédito, seja à habitação, seja ao consumo. E uma das razões para não estarem a amealhar é a baixa atratividade dos juros oferecidos no produto preferido — os depósitos a prazo. Mês após mês, os juros oferecidos pelos bancos renovam mínimos, estando já dez vezes abaixo daquela que é a taxa de inflação estimada para o próximo ano.

Julho voltou a ser um mês de queda nas taxas oferecidas pelas instituições financeiras às novas operações de depósito. De acordo com os dados do Banco Central Europeu (BCE), o juro médio praticado pelos bancos na aplicação de novos montantes a prazo encolheu de 0,16% em junho para os 0,15% no mês seguinte. É, novamente, um recorde, sendo a taxa mais baixa de um histórico cujo início remonta a janeiro de 2000.

A explicação para este nível mínimo histórico dos juros praticados pelos bancos é simples: o BCE, apesar de ter agendado para este ano o fim do programa de estímulos à Zona Euro, nomeadamente a compra de dívida soberana e de empresas, continua com uma política monetária extremamente expansionista. Resultado? Com a taxa diretora em 0%, mas principalmente a taxa de depósitos em -0,4%, as Euribor mantêm-se negativas. Assim, os juros pagos pelos bancos aos seus clientes mantêm-se sob pressão.

Os bancos nacionais estão, no entanto, a pagar bem menos do que a média da Zona Euro, numa altura em que procuram diminuir ao máximo os encargos com o financiamento para conseguirem aumentar as margens nos financiamentos — ao mesmo tempo que aumentam as receitas com comissões.

Juros dos novos depósitos tocam novo mínimo

Fonte: BCE

A taxa média destas novas aplicações há muito que está bem abaixo daquela que é a taxa de inflação. Mas em julho agravou-se a tendência, levando a que os juros que são auferidos pelos depositantes representam apenas um décimo daquele que é o aumento do custo de vida estimado para o próximo ano. O Banco de Portugal aponta para uma inflação de 1,4% este ano, mas de 1,5% em 2019.

A tradução destas diferentes taxas é a de que aquilo que as poupanças aplicadas vão render na maturidade — a maioria das aplicações tende a ter um prazo de um ano — não compensa o aumento do custo de vida. Por vezes, pode nem compensar as comissões cobradas pelos bancos pelo simples facto de se ter uma conta aberta.

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Eleven Sports vai buscar diretor-geral em Portugal à Vodafone do Reino Unido

A Eleven Sports foi buscar o ex-líder do departamento de TV do grupo Vodafone a Londres, tendo-o nomeado para o cargo de diretor-geral da empresa em Portugal.

A britânica Eleven Sports já tem um líder e representante em Portugal. Jorge Pavão de Sousa foi nomeado pela empresa para o cargo de diretor-geral, depois de ter desempenhado funções de líder do departamento de TV da Vodafone em Londres, onde esteve “nos últimos dois anos”, de acordo com um comunicado enviado pela concorrente da Sport TV.

“Nas suas novas funções, Jorge Pavão de Sousa será responsável pela operação da Eleven Sports em Portugal, incluindo a expansão do seu crescimento, o aumento das receitas, o desenvolvimento de parcerias estratégicas e a supervisão do dia-a-dia das plataformas. Para além disso, estará também envolvido em projetos estratégicos ao nível do grupo e trabalhará a partir da sede da Eleven Sports em Londres”, sublinha a empresa de conteúdos desportivos, que entrou em Portugal este ano com a compra dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões.

Em Portugal, a Eleven Sports tem já os direitos de várias ligas internacionais, como é o caso da liga francesa e da liga alemã. A empresa está a investir no mercado português, depois de ter alcançado sucesso em mercados como a Polónia. Até aqui, Pedro Pinto, antigo apresentador da CNN e ex-diretor de comunicação da UEFA, era a principal cara da empresa de conteúdos, ocupando o lugar de diretor não-executivo desde meados de julho.

Segundo a empresa, Jorge Pavão de Sousa vai reportar diretamente a Danny Menken, o diretor global da Eleven Sports. O novo diretor-geral da empresa em Portugal iniciará funções a 17 de setembro. Com a chegada de Jorge Pavão de Sousa, a empresa destaca a “vasta experiência em serviços de TV por subscrição” em empresas de telecomunicações e media, “como a Vodafone e Portugal Telecom/Altice, em vários mercados, como o Reino Unido, Brasil e mercado Ibérico”.

“Vamos procurar estabelecer parcerias locais fortes e ofertas de conteúdo relevantes focadas nos fãs, alavancando todas as relações globais já estabelecidas pela Eleven Sports e trabalhando em estreita colaboração com a equipa em Londres para impulsionar o entretenimento desportivo no mercado português”, disse Jorge Pavão de Sousa, citado na mesma nota.

(Notícia atualizada às 16h03 com mais informações)

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Presidente argentino anuncia plano de austeridade face à queda do peso

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

Mauricio Macri anunciou, esta segunda-feira, um plano de austeridade, que inclui a supressão de vários ministérios e uma maior taxação das exportações.

O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou, esta segunda-feira, um plano de austeridade incluindo a supressão de vários ministérios e uma maior taxação das exportações, para reduzir o défice e estabilizar a economia, face à queda do peso. “Devemos enfrentar um problema de base: Não gastar mais do que o que temos, fazer esforços para equilibrar as contas do Estado”, declarou Macri numa mensagem televisiva dirigida ao país.

O anúncio acontece na véspera de uma reunião em Washington, na qual a Argentina vai pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma aceleração do programa de ajuda à terceira economia da América Latina.

O peso argentino caiu mais de 50% desde o início do ano. O presidente chamou a atenção para a “urgência” da situação, mas adiantou: “Enfrentamos as dificuldades da melhor maneira. Vamos ultrapassar a crise cuidando dos mais necessitados”. Prometeu “o reforço dos subsídios, os programas alimentares e o plafonamento (estabelecimento de limites) do preço de alguns produtos”.

A supressão de alguns ministérios – o governo de 22 membros passa para menos de metade – traduzir-se-á numa diminuição ao nível do orçamento e de efetivos.

Macri disse que vai pedir “aqueles que têm mais capacidade de contribuir” que o façam e lamentou que, sendo a Argentina “potencialmente dos países mais ricos do mundo”, um terço da sua população viva na pobreza. O presidente disse ainda que “esta crise não vai ser mais uma, tem de ser a última”.

“Temos de seguir em frente juntos, com a determinação de que podemos fazê-lo. Tenho a força necessária e estou aqui para vocês”, declarou Macri na sua mensagem aos argentinos.

Dujovne anuncia cortes na despesa

O ministro das Finanças da Argentina anunciou, por sua vez, uma nova política económica para alcançar défice zero em 2019 com uma série de ajustamentos na despesa pública e um já anunciado imposto para as exportações.

“Vamos poupar 6.000 milhões de dólares a mais que não precisamos de procurar em financiamento nos mercados, em 2020 haverá um excedente orçamental primário de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), o que nos vai permitir poupar mais 5.200 milhões de dólares”, assegurou Nicolás Dujovne.

Quanto ao imposto para exportações, uma medida já adiantada na mensagem divulgada pelo Presidente argentino, Dujovne indicou que será “transitório” para 2019 e 2020 e no valor de “quatro pesos por cada dólar exportado em atividades primárias e serviços e de três pesos por cada dólar para o resto das exportações”.

Estas medidas foram anunciadas na véspera de uma reunião da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, com o ministro das Finanças da Argentina para debater o pedido de adiantamento de fundos do empréstimo concedido ao país em junho, numa altura de desconfiança dos mercados e de queda do peso argentino.

Em junho, a Argentina alcançou um acordo para um empréstimo de 50 mil milhões de dólares do FMI, tendo já recebido 15 mil milhões.

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Portugal terá a maior subida dos preços das casas na Europa. S&P vê aumento de 9,5%

Resultado de uma forte procura, quer doméstica quer internacional, e de escassez da oferta, os preços das casas em Portugal deverão aumentar 9,5% este ano.

Os preços das casas em Portugal deverão aumentar 9,5% este ano, prevê a S&P. A confirmar-se esta estimativa, Portugal será, a par da Irlanda, o país europeu com o aumento mais acentuado dos preços do imobiliário, entre os dez que são analisados pela agência de notação financeira norte-americana.

As previsões constam do relatório “Europe’s Housing Market“, publicado esta segunda-feira pela S&P. No documento, a agência analisa a evolução dos preços do imobiliário na Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suíça e Reino Unido. Só neste último, prevê a S&P, é que os preços deverão ficar inalterados este ano, com aumentos em todos os outros casos.

Até 2021, Portugal estará sempre entre os países onde se registam os maiores aumentos. Resultado de uma forte procura, quer doméstica quer internacional, e de escassez da oferta, os preços deverão aumentar 9,5% este ano, desacelerando depois para 7% em 2019, 6% em 2020 e 5% em 2021. Isto depois de, no ano passado, já terem aumentado 10,5%, e outros 7,7% em 2016.

A S&P considera, ainda assim, que o mercado português “permanece acessível”, com “um rácio de preços-rendimentos ainda 7% abaixo da média de longo prazo”.

Seja como for, aponta a S&P, “a oferta limitada, juntamente com a forte procura doméstica e externa, está a alimentar a inflação dos preços das casas”. A suportar esta procura está “o crescimento robusto da economia, a criação de emprego e as baixas taxas de juro”, bem com a queda do desemprego e os “incentivos especiais”, como a atribuição de vistos gold e o programa para residentes não habituais.

Neste contexto, a agência antecipa que o crescimento económico de Portugal se mantenha “sólido” este ano, apesar de uma desaceleração em relação a 2017, apontando para um aumento de 2,3% do PIB. Assim, o mercado imobiliário português deverá “manter-se dinâmico ao longo dos próximos anos, suportado pela criação de emprego e pelo aumento de rendimentos, bem como pela procura externa”.

A discrepância entre a oferta e a procura também deverá prolongar-se pelos próximos anos. Isto porque o número de casas em construção está a aumentar, mas partindo de uma base pequena, pelo que não deverá acompanhar o ritmo de crescimento da procura.

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CP aluga mais quatro comboios a Espanha. Governo vai lançar concurso para novos comboios até ao fim do ano

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

A CP e a RENFE assinaram, esta segunda-feira, um protocolo de cooperação para o aluguer de quatro comboios e uma unidade elétrica já em 2019.

As empresas públicas de transporte ferroviário portuguesa e espanhola assinaram, esta segunda-feira, em Madrid um protocolo de cooperação para a CP alugar em 2019 quatro comboios a gasóleo e uma primeira unidade elétrica.

“O que é melhor para os consumidores [portugueses] é uma CP [Comboios de Portugal] que tenha qualidade, que tenha eficiência e que tenha material circulante disponível”, disse à Lusa no final da assinatura o secretário de Estado das Infraestruturas português, Guilherme W. d’Oliveira Martins.

O acordo foi formalizado pelo presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, e pelo da RENFE (Rede Nacional de Ferrovias Espanhola), Isaías Táboas, na presença do secretário de Estado português e do seu homólogo espanhol, Pedro Saura.

Segundo Oliveira Martins, ficou “determinado” o aluguer de material circulante — quatro unidades — em 2019 e fazer “uma série de testes para outras unidades e tipologias” nos próximos três meses, até ao final do corrente ano.

“Há uma intenção firme quer da CP quer da Renfe para termos a primeira unidade elétrica também em 2019. Isso é muito importante para nós”, sublinhou o secretário de Estado das infraestruturas.

A transportadora ferroviária portuguesa tem atualmente alugadas 20 unidades a gasóleo (ou ‘diesel’) à Renfe, à qual paga sete milhões de euros por ano, ou cerca de 350 mil euros por comboio.

Oliveira Martins confirmou que o aluguer de cada uma das novas unidades a gasóleo tem o mesmo “preço de referência”, que será “adaptado” para o novo contrato.

O aluguer de comboios pela CP visa suprir as necessidades enquanto se espera pelo concurso para a compra de mais comboios.

“A CP está a preparar um caderno de encargos para, até ao final do ano, lançarmos o concurso de material circulante novo”, disse o secretário de Estado.

Entretanto, o Governo está a “apreciar e muito em breve” dará “nota” sobre o plano apresentado pela CP sobre a sua estratégia para enfrentar a liberalização do mercado europeu de transporte ferroviário de passageiros a partir de 1 de janeiro de 2019.

Por seu lado, “a estratégia da Renfe é fazer um plano estratégico que não existe”, disse à Lusa o presidente da RENFE, Isaías Táboas, acrescentando que esse projeto deverá estar finalizado até ao início de 2019.

De acordo com Oliveira Martins, RENFE e CP vão realizar uma cimeira conjunta em 3 de outubro próximo “para firmar outras intenções de parceria”.

“Não faremos nenhum movimento até termos um plano estratégico. Primeiro pensar, depois atuar, é isso que vamos fazer”, assegurou Isaías Táboas.

Portugal apenas pode alugar comboios a Espanha, uma vez que ambos os países têm bitola (distância entre carris) ibérica. Portugal ainda usa comboios a gasóleo uma vez que cerca de um terço da infraestrutura ferroviária portuguesa está por eletrificar.

As queixas sobre o serviço prestado pela CP subiram de tom recentemente e o tema já se tornou motivo de confronto político.

O presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, é ouvido na terça-feira no parlamento sobre a “degradação do material e do serviço prestado”, numa audição pedida pelo PSD.

Na quinta-feira, é a vez de o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, estar na comissão permanente para debater a situação da ferrovia.

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Crescimento da Grécia desacelera antes do fim do resgate

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

Pelo sexto trimestre consecutivo, a economia grega expandiu-se. Ainda assim, de abril a junho, a economia helénica cresceu menos do que no início do ano.

A economia da Grécia cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano, face aos três meses anteriores, e 1,8% em relação a igual período de 2017, indicam dados provisórios divulgados, esta segunda-feira, pelo Gabinete de Estatísticas helénico (Elstat).

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) grego foi inferior ao registado no primeiro trimestre deste ano, altura em que a atividade económica se expandiu 0,9%.

As importações de bens e serviços cresceram 4,8%, na comparação com o primeiro trimestre, enquanto as exportações registaram um acréscimo de 3,9%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) manteve-se no mesmo nível de crescimento observado no primeiro trimestre, enquanto o consumo final aumentou 0,5%.

Na comparação homóloga, as exportações registaram um aumento de 9,4% e as importações helénicas tiveram um acréscimo de 4,3%. A FBCF caiu, no período em análise, 5,4% e o consumo final teve um acréscimo de 0,8%.

O segundo trimestre é o sexto consecutivo em que a economia grega regista crescimento, depois de sete anos de recessão.

O crescimento da economia é um fator determinante para a saída do país da crise, pois a Grécia está obrigada a apresentar um excedente orçamental primário (que exclui o pagamento de juros) de 3,5% do PIB em 2022 e de 2,2% a partir desta data até 2060.

Para este ano, o governo do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, prevê um crescimento do PIB de 2,3%, depois de 1,4% em 2017.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Depois da queda em junho, resultado do maior reembolso agendado para este ano, a dívida pública aumentou em 1,6 mil milhões no mês seguinte. Governo chinês afastou o chairman e CFO da China Three Gorges na semana passada. Pequim dá prioridade aos investimentos da State Grid, que detém 25% da REN. É o início do fim da OPA à EDP?

A dívida pública fixou-se em 248,2 mil milhões de euros em julho deste ano, o que representa um aumento de 1,6 mil milhões relativamente ao mês anterior, segundo os dados publicados, esta segunda-feira, pelo Banco de Portugal. Este aumento acontece depois de, em junho, a dívida ter registado a quebra mensal mais expressiva deste ano, no mês em que foi feito o maior reembolso agendado para 2018.

Numa questão de dias, Pequim desfez a cúpula da China Three Gorges (CTG) que planeou a oferta pública de aquisição (OPA) à EDP. Primeiro demitiu o administrador financeiro, com Ya Yang a ser encaminhado para outra empresa pública chinesa. Depois anunciou a saída do chairman, e para o lugar que era então de Lu Chun foi nomeado o vice-ministro dos Recursos Hídricos. Porquê? O Governo chinês não adiantou qualquer razão para estas alterações. Mas surgem em cargos sensíveis e quando decorre um negócio de milhares de milhões pelo controlo da elétrica portuguesa. Por cá, há quem veja sinais de que a OPA chinesa poderá vir a ser retirada.

O Partido Socialista (PS) vai apresentar uma proposta para impedir que as casas de primeira habitação sejam penhoradas como forma de pagamento de dívidas ao Fisco e à Segurança Social. A notícia é avançada, esta segunda-feira, pelo Correio da Manhã, que indica que o projeto deverá contar com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP.

O banco espanhol BBVA tem uma nova aposta: iniciou-se na venda de produtos frescos, incluindo “carne de alta qualidade”, através de uma plataforma de comércio eletrónico própria, avança o Expansión. Os artigos podem ainda ser adquiridos com recurso a financiamento com uma taxa anual efetiva (TAE) de 0%.

A Mercadona vai, finalmente, abrir lojas em Portugal. A empresa de supermercados vai avançar com a abertura de oito a dez lojas, com data prevista para o segundo semestre de 2019. A decisão surge após dois anos de estudo do mercado nacional, e faz parte da primeira fase de internacionalização desta cadeia para território nacional.

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A importância de transformar organizações em Nativas Digitais

  • ECO + IDC
  • 3 Setembro 2018

Segundo os dados da IDC, apenas 37% das organizações nacionais têm uma estratégia de transformação digital alinhada com a estratégia de negócio.

Nos últimos dois anos as preocupações com a transformação digital tem vindo a crescer no universo empresarial em todo o mundo, de forma transversal a todas as indústrias. Os líderes das principais organizações mundiais mostram-se cada vez mais preocupados com o impacto que o digital pode ter no seu negócio. Apesar de defenderem a necessidade de transformação digital nas suas organizações, sentem que existem vários impedimentos como a necessidade de reorganização, a existência de várias estratégias a serem implementadas e as decisões de financiamento a curto prazo, que inviabilizam a real transformação digital da empresa.

A falta de envolvimento e compromisso com esta nova realidade, surge tanto junto de CEOs, diretores e investidores, que ainda não estão totalmente convencidos de que a transformação digital é um imperativo. Estes responsáveis olham para a disrupção causada pelo digital em setores como o retalho, media e outros segmentos B2C, mas não acreditam que esta disrupção está também a chegar aos seus sectores. A esta síndrome, chamamos NIMI, do inglês, Not In My Industry, que os leva a crer que esta realidade não irá atingir o seu negócio em específico.

No caso concreto de Portugal, o mesmo também se verifica. Apesar de muitas organizações a nível nacional, já estarem a levar a cabo projetos digitais, estes são habitualmente processos isolados, e não alinhados com a estratégia de negócio e integrados num modelo que abranja toda a organização. O estudo anual de benchmak, elaborado pela IDC sobre o tema transformação digital, ilustra isso mesmo e comprova que, apenas 37% das organizações nacionais têm uma estratégia de transformação digital alinhada com a estratégia de negócio, versus quase 50% para as suas congéneres norte-americanas.

De modo a lembrarmos a estas partes interessadas que a realidade digital é uma necessidade indiscutível em todos os setores, a IDC publicou recentemente o IDC Digital Disruptors MarketGlance (ver abaixo), onde identifica 375 disruptores digitais em 39 sectores distintos.

Nesta lista não foram incluídas empresas tradicionais incumbentes, que estão atualmente a desenvolver também o seu processo de transição para a vertente tecnológica. Os responsáveis devem olhar para estas empresas de concorrência tradicional cuidadosamente, uma vez que, devido à sua escala, estas têm uma probabilidade alta de sucesso na sua transformação digital. Em relação aos disruptores digitais da terceira plataforma de TI, o gráfico seria omisso se não incluíssemos empresas como a Amazon, o Facebook ou a Google. Apesar destas empresas não estarem atualmente num processo de transição, é necessário reconhecer o seu papel disruptivo. Assim, em termos gerais, incluímos empresas cuja oferta são serviços de tecnologia, em oposição às que são exclusivamente vendedoras de software que pode ser, posteriormente, utilizado para criar uma oferta disruptiva.

É interessante verificar como muitas vezes, basta apenas um disruptor para que se dê origem ao aparecimento de muitos outros. Podemos, por exemplo, olhar para o setor das lojas de produtos generalizados que, com a disrupção causada com a Amazon, se deu o surgimento de empresas como a Alibaba, JD.com, Big Basket, e muitas outras em todo o mundo. Deste modo, assim que se inicia o caminho para a disrupção não há a possibilidade de retrocesso e, no setor todos passam a competir com os futuros disruptores, que irão aparecer depois do primeiro.

Para estarem na linha da frente desta mudança, é essencial que as organizações incumbentes atuem como Nativas Digitais, ou seja, que integrem o digital de forma transversal no seu negócio. Na perspetiva da IDC, para que isso aconteça, as organizações devem trabalhar cinco áreas fundamentais.

Em primeiro lugar, estabelecer um Modelo Organizacional de transformação digital, seguido da definição do quadro de desempenho nesta área, incluindo os novos KPIs associados. Para definir os diferentes passos nesta transição, torna-se necessário criar um roadmap de use cases de transformação digital a curto, médio e longo prazo que permita definir metas intermédias e ir monitorizando e afinando no decorrer do tempo. Adicionalmente, para assegurar a execução, é essencial o desenvolvimento de talentos com as competências digitais adequadas e, por último, definir e construir uma plataforma digital para a organização assente na 3ª Plataforma e nos Aceleradores de Inovação.

A transformação digital continuará a transformar a economia global, assim como a 3ª Plataforma se tornará um ponto decisivo nesse processo. Para alcançar o sucesso, tanto os fornecedores como compradores de soluções digitais, terão que se ajustar e adaptar a esta nova realidade. Estes serão alguns dos temas que estarão em destaque na 21ª edição do IDC Directions, na qual para além de serem apresentadas as principais tendências previstas pela IDC para os próximos anos, será possível descobrir como é que o tecido empresarial nacional está a preparar a sua transformação digital, e como algumas das principais empresas tecnológicas estão a apoiar os seus clientes nesta jornada.

A conferência IDC Directions 2018 irá fornecer a visão e os insights necessários para ultrapassar com sucesso o cenário de rápida mudança e ajudar as organizações a reduzirem os riscos, a aplicarem inovação, a agilizarem o tempo de lançamento no mercado e a gerarem mais resultados para o negócio.

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SIC Notícias e SIC Internacional voltam às TV de Angola

  • Rita Frade
  • 3 Setembro 2018

Os canais SIC Notícias e SIC Internacional África voltam, esta segunda-feira, a ser emitidos em Angola, anunciou a Impresa nas redes sociais.

Depois de mais de um ano sem transmissões, a SIC Notícias e a SIC Internacional África voltam a ser vistas em Angola, anunciou a Impresa, esta segunda-feira.

Num post, publicado nas redes sociais, a estação de Carnaxide vem comunicar que os “canais SIC Notícias e SIC Internacional África voltaram hoje a ser emitidos em Angola, através do operador Multichoice“.

O anúncio do regresso à antena surge depois de a SIC ter avançado, na semana passada, que a SIC Notícias e a SIC Internacional estavam “em condições de poder voltar a ser vistas em Angola”.

A SIC recebeu hoje uma comunicação do Ministério da Comunicação Social de Angola, segundo a qual não existe qualquer impedimento em que as emissões dos dois canais sejam retomadas, sendo que o Governo e o ministro João Melo vê com agrado o regresso dos dois canais“, referiu a estação de Carnaxide, na altura.

Recorde-se que as emissões da SIC Notícias e da SIC Internacional foram interrompidas no ano passado, alguns meses antes da eleição de João Lourenço como Presidente da República.

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