Jorge Coelho está de regresso à Mota-Engil

Antigo ministro socialista e ex-presidente executivo da Mota-Engil, Jorge Coelho está de regresso à construtora portuguesa. Vai fazer parte do conselho de administração para o mandato 2018-2021.

Jorge Coelho regressa à Mota-Engil cinco anos depois de ter deixado o cargo de CEO da construtora.Mário Cruz / Lusa 14 Março, 2012

Antigo ministro socialista e ex-presidente executivo da Mota-Engil, Jorge Coelho está de regresso à construtora portuguesa de onde saiu em 2013. Vai ser um dos vice-presidentes do conselho de administração para o mandato entre 2018 e 2021.

O nome de Jorge Coelho consta do ponto nove da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas agendada para o dia 11 de maio e que vai deliberar sobre a composição dos órgãos sociais da Mota-Engil EGL 0,00% para os próximos quatro anos, segundo o comunicado enviado esta quinta-feira ao mercado.

No ponto dez, é proposto que “entre os membros eleitos (…) seja designado como presidente do conselho de administração António Mota e como vice-presidentes Jorge Coelho, Gonçalo Moura Martins e José da Costa Figueiredo“.

Para o ex-ministro do Equipamento Social do Governo socialista de António Guterres é um regresso à construtora portuguesa cinco anos depois de ter saído como presidente da comissão executiva, cargo para o qual havia sido eleito em 2008. Na altura, Jorge Coelho alegou “razões de ordem pessoal” para abandonar as funções de CEO na Mota-Engil, afirmando que havia concluído “com sucesso” o programa “Ambição 2013”.

Entre os novos nomes que entram no conselho de administração — que vai ser alargado para 21 membros face aos 17 atuais — estão ainda o do embaixador Francisco Seixas da Costa, de Sofia Cerveira Pinto e de Ana Paula Sá Ribeiro.

De acordo com o relatório e contas, as remunerações dos administradores da Mota-Engil variaram entre 260 mil euros e 500 mil euros em 2017. Gonçalo Moura Martins, que é o presidente da comissão executiva, recebeu mais: quase 740 mil euros.

A Mota-Engil registou lucros de apenas dois milhões de euros em 2017, menos 96% face ao resultado do ano anterior. Por causa do mau desempenho, a construtora já disse que não vai distribuir dividendos este ano, interrompendo assim uma política de entrega de lucros aos acionistas que tinha mais de 20 anos.

(Notícia atualizada às 17h03)

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