Dow Jones volta a escalar para novo recorde em Wall Street

Índice Dow Jones voltou a protagonizar um momento histórico em Wall Street com novo recorde. Banca esteve animada esta quarta-feira perante subida dos juros da dívida americana.

O índice Dow Jones voltou a bater um novo máximo histórico pelo segundo dia consecutivo, numa sessão marcadamente positiva em Wall Street com os investidores mais confiantes na economia perante os bons dados dos empregos criados no setor privado.

Segundo a ADP National Employment Report, setembro trouxe um aumento de 230 mil postos de trabalho nas empresas privadas, o maior ganho desde fevereiro. Por outro lado, o indicador que mede a atividades dos serviços atingiu no mês passado o valor mais elevado dos últimos 21 anos.

Foram estes bons dados da economia que estiveram a puxar pelas taxas de juro das obrigações americanas esta quarta-feira. Por exemplo, a yield associada aos títulos a dez anos subiu para um máximo de sete anos nos 3,179%. Este desempenho do mercado obrigacionista ajudou, por sua vez, a alimentar a pressão comprador em torno das ações da banca: o Morgan Stanley e o Bank of America somaram 1,03% e 1,42%, respetivamente.

Mas o destaque do dia foi mesmo o benchmark industrial Dow Jones: já havia fechado em recorde na sessão anterior e esta quarta-feira o índice voltou a protagonizar um novo momento histórico ao subir 0,21% para 26.829,20 pontos.

Também o S&P 500 ganhou 0,07% e o Nasdaq subiu 0,32%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Finanças fecham a porta a aumento de 10 euros a todos os funcionários públicos

  • ECO
  • 3 Outubro 2018

Além de um aumento generalizado a todos os funcionários públicos, Governo, PCP e BE estarão ainda a preparar subida do salário mínimo na função pública.

O Governo está a negociar aumentos de 10 euros a todos os funcionários públicos, avança o Jornal de Negócios esta quarta-feira [acesso condicionado]. Isto depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter dito, na segunda-feira e em entrevista à TVI, que preferia aumentar os funcionários públicos com salários mais baixos do que optar por um menor mas mais generalizado aumento a toda a função pública.

A decisão não estará ainda totalmente fechada porque as negociações para o Orçamento do Estado ainda decorriam na noite desta quarta-feira. O jornal adianta ainda que a proposta deverá ser apresentada nas reuniões com os sindicatos, marcadas para esta quinta-feira à tarde.

Entretanto, as Finanças vieram negar esse cenário. “O Ministério das Finanças nega que esteja a estudar aumentos de dez euros para toda a função pública“, afirmou fonte oficial do Ministério de Centeno ao Público já nesta quinta-feira.

Contudo, a proposta terá estado em cima da mesa nas discussões das negociações entre o Governo e o Bloco de Esquerda que decorreram na noite desta quarta-feira. Um bolo de 120 milhões, garantiria um aumento de 10 euros para todos os funcionários públicos, mas também que ninguém ficaria a receber menos de 635 euros na Função Pública, como avançou o Jornal de Negócios.

De acordo com aquele jornal, Governo, PCP e Bloco de Esquerda estarão ainda a preparar uma subida do salário mínimo da função pública para 635 euros [no início do próximo ano, o salário mínimo vai subir para 600 euros], o que implica um aumento mais significativo nos escalões mais baixos.

(Notícia atualizada com a resposta oficial das Finanças ao Público)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ribeiro Mendes oficializa candidatura à Associação Mutualista com João Costa Pinto para o conselho geral

Fernando Ribeiro Mendes oficializou a sua candidatura à liderança da Associação Mutualista Montepio. Conta com João Costa Pinto, antigo vice-presidente do Banco de Portugal, para o conselho geral.

Está lançada a campanha de Fernando Ribeiro Mendes para a liderança da Associação Mutualista Montepio Geral. O administrador que tem manifestado divergências com o atual presidente Tomás Correia aceitou o convite dirigido pelo grupo de subscritores do Manifesto “Construir a Confiança” para liderar uma lista que terá João Costa Pinto, ex-vice-presidente do Banco de Portugal, como nome indicado para concorrer ao Conselho Geral da mutualista.

“Desafiei já o dr. João Costa Pinto para encabeçar a nossa candidatura ao Conselho Geral. Não me disse que não. Estou animado”, adiantou Ribeiro Mendes numa conferência realizada esta quarta-feira num hotel em Lisboa.

A iniciativa marcou o arranque da campanha de Fernando Ribeiro Mendes para as eleições na maior mutualista do país agendadas para próximo dia 7 de dezembro e contou com a presença de várias personalidades como Norberto Pilar (ex-presidente da TAP e dos CTT) e João Proença (ex-UGT), dois dos subscritores do designado manifesto Anti-Tomás Correia. Também Miguel Coelho, outro administrador desalinhado dentro da atual administração da AMMG, esteve presente.

“Penso estar em condições de liderar a futura administração, promovendo uma lista de grande credibilidade”, frisou Fernando Ribeiro Mendes, antigo secretário de Estado da Segurança Social do Governo de António Guterres.

Durante o discurso, o administrador falou em “mudança tranquila” que deve ocorrer na gestão da AMMG com estas eleições. “No imediato, importa estabilizar a Associação Mutualista”, disse, apontando para a revisão dos estatutos que o novo Código das Associações Mutualistas impõe como instrumento para “criar as condições para a plena participação dos associados na vida do Montepio.

Acrescentou ainda: “Devemos iniciar de imediato uma trajetória de reequilíbrio do balanço da associação, a acordar com a Autoridade de Supervisão dos Seguros, diversificando gradualmente a composição dos ativos que respondem pelas responsabilidades na modalidades de benefícios, que deveremos realizar de uma forma prudente e sustentada”.

Já à margem do evento, Fernando Ribeiro Mendes revelou que vai manter o atual conselho de administração da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) caso seja eleito novo presidente. “Não antevejo nenhuma situação que pudesse por em causa a continuidade do dr. Carlos Tavares e da sua equipa”, disse.

Sobre o falhanço nas negociações para a criação de uma lista única alternativa para concorrer com Tomás Correia, uma notícia avançada pelo ECO, o candidato (para já único) reconheceu as “dificuldades” que existem para chegar a um entendimento com as listas derrotadas nas últimas eleições, mas disse estar “esperançado” e “apostado” em aproximar pontos de vista.

O acordo “não falhou, pode falhar”, constatou. “Há contactos entre associados e prosseguem dificuldades. Pessoalmente, estou esperançado e aposto que na iniciativa que agora levo a cabo possam convergir todos aqueles que se identifiquem com estes princípios”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Um em cada três investidores acha que sabe mais do que realmente sabe

A CMVM tirou um retrato ao investidor português: aposta no mercado acionista, mas tem um apetite pelo risco moderado. A literacia financeira subiu, mas 30% pensa que sabe mais do que realmente sabe.

Um em cada três investidores portugueses pensa que possui maiores conhecimentos financeiros do que realmente tem, isto apesar da melhoria da literacia financeira nos últimos anos entre aqueles que investem no mercado de capitais em Portugal, segundo o último inquérito do regulador sobre o perfil do investidor português.

Mais: 43% dos investidores acha mesmo que sabe o suficiente sobre investimentos para poder escolher a melhor opção sem necessidade de consultar um profissional da indústria financeira, indica o mesmo estudo realizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), cujas conclusões preliminares foram apresentadas esta quarta-feira na Semana Mundial do Investidor, que decorre na Nova SBE, em Lisboa.

O regulador tentou obter um retrato-tipo do investidor português e chegou a várias conclusões: ele gosta de apostar no mercado acionista, um tipo de investimento mais arriscado, mas assume um perfil de risco equilibrado.

“Em 2018 verificou-se que cerca de 84% do total de inquiridos detinham ações. Ao mesmo tempo, assiste-se a um equilíbrio entre os diferentes tipos de perfil de risco dos investidores: 36% dizem ser avessos ao risco, 28% são neutros e 38% afirmam ser propensos ao risco”, indica a CMVM.

Por outro lado, no momento de investir, os investidores consideram que é “extremamente importante” perceber as “características dos investimentos” em que vão aplicar as suas poupanças (98%). Também dão importância vital ao “risco de perda do capital” que está associado ao produto (85%) e às “comissões praticadas” (89%).

Aliás, relativamente aos conhecimentos financeiros, a CMVM nota uma melhoria do índice de literacia financeira entre os investidores nacionais nos últimos três anos: apenas 16% obteve a pontuação mais baixa em 2018, uma evolução positiva face a 2015, quando 65% dos investidores obtiveram a pontuação mínimo num inquérito realizado pelo Conselho Nacional dos Supervisores Financeiros (CNSF).

Entre os investidores com maiores conhecimentos financeiros estão aqueles que investem em criptomoedas ou ICO, mas também estes julgam ter um conhecimento financeiro melhor do que têm na realidade.

Estes investidores em moeda digital são mais jovens do que a média dos investidores e são também mais propensos ao risco.

O inquérito online da CMVM foi realizado entre 18 de junho e 6 de agosto deste ano, com a amostra a conter a informação de 2.311 participantes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Benfica pede instrução do processo ‘e-toupeira’ e alega desconhecer os factos

  • Lusa
  • 3 Outubro 2018

SAD Benfica requereu a abertura de instrução do processo 'e-toupeira', segundo documento a que a Lusa teve acesso, alegando que a acusação do MP é infundada e que terá de cair nesta fase.

A SAD do Benfica requereu esta quarta-feira a abertura de instrução do processo ‘e-toupeira’, segundo documento a que a Lusa teve acesso, alegando que a acusação do Ministério Público (MP) é infundada e que terá de cair nesta fase.

O requerimento de abertura de instrução (RAI) – fase facultativa em que um juiz decide se o processo segue para julgamento – foi entregue hoje no Tribunal da Comarca de Lisboa e assenta em três pontos essenciais, nomeadamente o desconhecimento dos factos imputados ao seu antigo assessor jurídico Paulo Gonçalves e restantes dois arguidos, ambos funcionários judiciais.

A defesa alega “total desconhecimento da Benfica SAD dos factos imputados e inexistência de qualquer intervenção ou atuação ou omissão relevantes da Benfica SAD nas matérias tratadas”.

A sociedade que gere o futebol profissional ‘encarnado’ aponta ainda “a total ausência de elementos probatórios que liguem a Benfica SAD às atuações descritas na acusação” e a “total omissão de narração de factos concretos na acusação que permitam imputar a prática de qualquer crime à Benfica SAD, havendo ainda contradições na própria acusação”.

A SAD do Benfica está acusada de 30 crimes no processo ‘e-toupeira’ e o seu assessor jurídico Paulo Gonçalves de 79 crimes. O MP acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, de um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.

Entre as 17 testemunhas arroladas pelo Benfica contam o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, o ex-presidente do Sporting José Sousa Cintra e também os presidentes dos Sporting de Braga, António Salvador, e do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Painéis solares da EDP vão dar energia ao Banco do Brasil

  • Lusa
  • 3 Outubro 2018

A EDP ganhou um concurso lançado pelo Banco do Brasil e será “responsável pela construção, operação e manutenção do projeto”.

A EDP vai construir um parque solar de 5 megawatts (MW), com 15 mil painéis fotovoltaicos, na região de Minas Gerais, para abastecer 58 agências do Banco do Brasil, revelou a elétrica.

Em comunicado, a EDP detalhou que o empreendimento, na cidade de Januária, “vai permitir uma poupança de cerca de 18 milhões de euros (82 milhões de reais) à instituição, durante 15 anos, traduzindo-se numa redução de 58% nos custos com eletricidade do maior banco público do Brasil”.

Esta central, que irá gerar 11 gigawatts (GW) por ano, ou seja, o suficiente para abastecer 4.500 habitações “deverá estar em operação no segundo semestre do próximo ano”, referiu a empresa liderada por António Mexia.

A empresa estima ainda que este projeto possa evitar “a emissão de mais de 1.000 toneladas de CO2, tendo em conta o consumo anual através de energias limpas”.

A EDP ganhou um concurso lançado pelo Banco do Brasil e será “responsável pela construção, operação e manutenção do projeto”.

Nos próximos anos esta mesma instituição planeia “investir em duas novas centrais em Minas Gerais e expandir este modelo para os estados de Goiás, Distrito Federal, Pará, Maranhão e Bahia”, adiantou a EDP.

No primeiro semestre deste ano, a EDP assinou com o Banco do Brasil um projeto de grandes dimensões para “comercialização de energia do país na modalidade de retalho. A parceria permite abastecer alguns dos mais importantes edifícios da instituição, gerando uma poupança de 30% nos gastos com energia”, referiu a elétrica.

A EDP está no mercado brasileiro há 20 anos e conta com 15 unidades de geração hidroelétrica e uma térmica, assim como com um total de 10 mil colaboradores diretos e indiretos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concorrência aponta riscos na implementação da diretiva de serviços de pagamento

  • Lusa
  • 3 Outubro 2018

A Autoridade da Concorrência alertou para “os riscos na implementação” da diretiva de serviços de pagamento. Um relatório da AdC aponta entraves à entrada de fintechs no mercado.

A Autoridade da Concorrência (AdC) alertou para “os riscos na implementação” da diretiva de serviços de pagamento, importante para o setor de ‘fintech, que usa novas tecnologias para oferecer produtos e serviços financeiros. Em comunicado, a AdC deu conta da finalização de um relatório, que colocou em consulta pública em abril deste ano, e que apontava entraves à entrada destas novas empresas no mercado.

“A AdC recebeu contributos de 11 entidades”, incluindo reguladores, associações, operadores e sociedades de advogados com interesse neste mercado, pode ler-se. A AdC recordou que, no trabalho original, foram identificadas “barreiras à entrada e à expansão das empresas ‘fintech’ nos setores dos serviços de pagamento e do financiamento colaborativo. Essas barreiras estão essencialmente ligadas ao enquadramento regulatório e ao risco de encerramento do mercado pelos bancos incumbentes”.

Mas o organismo salientou que no “setor dos serviços de pagamento, em particular, a transposição da DSP2 — a diretiva de serviços de pagamento — para o enquadramento jurídico nacional deverá ser acompanhada de uma implementação eficaz, que permita concretizar os benefícios da inovação e da concorrência neste setor”.

Para a AdC os riscos “não se esgotam com a transposição da DSP2. Subsistem riscos associados à implementação da diretiva e dos Regulatory Technical Standards (RTS). Um dos aspetos de maior relevo prende-se com a abertura do acesso à informação de conta aos novos operadores do mercado”. Neste âmbito, considera fundamental que, à luz do espírito e dos objetivos que subjazem a DSP2, este acesso não esteja sujeito a encargos”, referiu a entidade.

A Concorrência concluiu ainda que “a consulta pública permitiu confirmar a importância de se conceder o acesso pleno à Central de Responsabilidades de Crédito por parte das empresas ‘fintech’ para mitigar as desvantagens das plataformas de financiamento colaborativo por empréstimo, face às demais instituições que concedem crédito”.

Entre as entidades que se pronunciaram neste âmbito existe a convicção de que “os limites ao investimento constituem uma barreira à expansão no mercado, reiterando-se a pertinência da recomendação da AdC de que se avalie da sua necessidade e proporcionalidade face aos objetivos de política pública prosseguidos”, adiantou a autoridade.

Em abril, a AdC considerou que “as tecnologias aplicadas ao setor financeiro e os novos entrantes a elas associados podem aumentar a escolha e facilitar o acesso dos consumidores e empresas, incluindo PME, a crédito e demais serviços financeiros, introduzindo concorrência num mercado concentrado e pouco contestável, com consequente aumento de bem-estar para a sociedade”.

Nessa altura, a Concorrência alertou para a “resposta lenta na adaptação a estes desenvolvimentos do setor financeiro [em Portugal] face a outros países, porque os novos entrantes, associados a estas tecnologias, têm enfrentado barreiras à entrada e à expansão, que condicionam a sua capacidade para oferecerem serviços atrativos para os consumidores”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bezos, o patrão da Amazon, supera Bill Gates. É o mais rico dos EUA

Os norte-americanos mais ricos, estão ainda mais abastados. Para entrar na lista dos 400 multimilionários da Forbes, são precisos, agora, mais de dois mil milhões de dólares.

Os EUA têm muitos multimilionários. E estão cada vez mais ricos, de acordo com a mais recente edição da Forbes. Para entrar na lista dos 400 mais abastados da terra do Tio Sam são precisos, agora, mais de dois mil milhões de dólares, mas para estar no topo é preciso multiplicar esse valor por mais de 50 vezes. Jeff Bezos, o patrão da Amazon, passou a figurar na primeira posição, superando Bill Gates.

Bezos conseguiu, este ano, acabar com o reinado de 24 anos do fundador da Microsoft, passando a liderar o Forbes 400, ranking realizado pela revista norte-americana. E não superou por pouco. O patrão da segunda empresa a superar a fasquia do bilião de dólares em bolsa — a seguir à Apple — surge com uma fortuna de 160 mil milhões de dólares. Gates tem 97 mil milhões.

A fechar o pódio surge o Oráculo de Omaha, Warren Buffett, com 88,3 mil milhões, seguido a alguma distância por Mark Zuckerberg, o fundador da maior rede social do mundo, o Facebook. Apesar dos trambolhões das ações da sua empresa em bolsa, a fortuna continua a ter muitos zero: tem 61 mil milhões de dólares.

Mais ricos dos EUA em 2018.Fonte: Forbes

Larry Page e Sergey Brin, da Google, também estão na lista, separados pelos irmãos Koch, sendo que a completar o top 10 surge o patrão da Bloomberg, a agência de informação financeira. Michael Bloomberg tem uma fortuna avaliada pela Forbes num total de 51,8 mil milhões de dólares.

Os dez mais ricos valem quase 730 mil milhões, acima dos 610 mil milhões em 2017, sendo que os 400 mais ricos dos EUA apresentam, no seu conjunto, uma fortuna de 2,9 biliões de dólares — 57 são mulheres, os restantes são todos homens. Assistiu-se a um aumento de 7% face ao ano passado, com a riqueza global destes multimilionários a atingir um novo recorde.

Os mais ricos estão tão ricos que muitos multimilionários acabaram por ficar fora do ranking. Para figurar nesta lista, passou a ser necessário ter, este ano, mais 100 milhões de dólares do que em 2017. São necessários 2,1 mil milhões para ser aparecer na Forbes. Donald Trump, o presidente dos EUA, tem mais mil milhões do que o mínimo: a fortuna ascende a 3,1 mil milhões.

(Notícia atualizada às 18h10 com mais informação)

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casa Branca faz Trump cair 11 lugares no ranking dos mais ricos dos EUA. Fortuna vale 3,1 mil milhões

  • Lusa
  • 3 Outubro 2018

Presidente norte-americano ocupa o 259.º lugar na lista dos mais ricos dos Estados Unidos mas desceu 11 lugares face a 2017. Ida para a Casa Branca prejudicou fortuna do magnata.

A fortuna do magnata do imobiliário e atual Presidente norte-americano, Donald Trump, manteve-se quase inalterada entre 2017 e 2018, em 3,1 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros), segundo a lista hoje publicada na revista Forbes.

O chefe de Estado detém agora a 259.ª fortuna dos Estados Unidos e desceu 11 lugares em relação a 2017 (em que ocupava a 248.ª posição), levando a Forbes a concluir que a sua ida para a Casa Branca está a prejudicar o seu património. Apesar de o valor dos seus ativos ser equivalente ao do ano passado, registou uma queda de um terço em relação a 2015 (4,5 mil milhões de dólares).

De acordo com a Forbes, esta contração é o resultado das despesas da campanha de Donald Trump pagas com fundos pessoais e da desaceleração do mercado imobiliário em Nova Iorque, em particular no segmento de topo.

O antigo empresário construiu grande parte da fortuna graças à promoção imobiliária, iniciando a construção em Manhattan de muitas torres, todas ostentando o seu nome, embora seja proprietário de apenas algumas delas.

Quanto ao efeito da Presidência sobre o seu património, a revista norte-americana tende a mostrar que este é sobretudo negativo: o tom da sua campanha e as suas posições radicais em algumas matérias, como a imigração, afastaram parceiros comerciais e potenciais compradores de bens imobiliários nos quais Trump tinha participação.

Em contrapartida, alguns dos bens que o magnata detém a título individual, como o seu apartamento na Trump Tower, o avião pessoal e a propriedade de Mar-a-Lago, na Florida, valorizaram, porque estão agora associados ao prestígio da Presidência dos Estados Unidos, refere a Forbes.

Antes de tomar posse, Donald Trump colocou os seus interesses económicos num fundo cuja gestão confiou a dois dos filhos, Eric e Donald Junior, bem como a um dos seus homens de confiança, Allen Weisselberg.

E recusou desfazer-se das participações que tem em muitas empresas, abrangidas pelo grupo Trump Organization, embora muitas pessoas lho tenham aconselhado, entre as quais o diretor do Gabinete para a Ética Governamental, Walter Shaub.

A Forbes calculou que se Trump tivesse optado por ceder as suas participações e mandatar o seu fundo para investir em ações sem envolvimento seu, para evitar conflitos de interesse, a sua fortuna teria agora aumentado 500 milhões de dólares.

Em resposta a um artigo do diário The New York Times, segundo o qual Trump recebeu dos pais uma herança de mais de 400 milhões de dólares, em parte graças a evasão fiscal, o Presidente norte-americano chamou ao jornal “O Fracassado New York Times”, que “nunca recuperou do seu prognóstico errado sobre as eleições [presidenciais de 2016]”, retomando um argumento frequentemente utilizado.

“Eles usaram o conceito de ‘tempo é dinheiro’ e fizeram um artigo para me atacar com informação muito velha, chata e já publicada sobre mim”, escreveu hoje na rede social Twitter, um dia após a publicação da investigação que danifica a imagem do magnata do imobiliário que partiu do nada ou quase.

“No total, isso significa que 97% das histórias deles sobre mim são negativas”, acrescentou Trump, que sempre se recusou a divulgar as suas declarações de impostos durante a campanha presidencial, quebrando uma tradição solidamente instalada há décadas.

Citando declarações de impostos e documentos financeiros confidenciais, o diário nova-iorquino afirma que, desde muito jovem, o magnata do imobiliário beneficiou, como os seus quatro irmãos e irmãs, de receitas provenientes do império imobiliário do pai, Fred.

O montante total de tais rendimentos equivaleria atualmente a cerca de 413 milhões de dólares, segundo o New York Times, que sustenta que uma parte desse dinheiro foi obtido graças a evasão fiscal: o Presidente e os irmãos e irmãs criaram uma empresa fantasma com o único objetivo de dissimular o dinheiro dado pelos pais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Ronda liderada pela Viking Global avalia a Talkdesk em 1,2 mil milhões de dólares. Investimento vai servir para expansão comercial, desenvolvimento de produto e crescimento na Europa. Governo, autarquia e organização divulgaram esta quarta-feira alguns números do Web Summit. Portugal vai pagar 11 milhões por ano para manter o evento em Lisboa.

A Talkdesk é o mais recente unicórnio fundado por portugueses. Depois da Farfetch, em 2017, e da OutSystems, já este ano, a empresa fundada por Tiago Paiva e Cristina Fonseca fechou uma ronda de financiamento Series Bde 100 milhões de dólares e passa a estar avaliada em 1,2 mil milhões de dólares, o que a coloca na categoria de unicórnio.

“Ganhámos!”. Foi assim que Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, anunciou oficialmente esta manhã que o Web Summit fica em Lisboa nos próximos dez anos. Depois de meses de negociações, Lisboa venceu a concorrência, que contava com cidades como Madrid, Berlim, Valência, Londres e Paris.

Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, rejeitou as críticas do primeiro-ministro sobre o “comodismo” da banca na concessão de crédito à economia. António Costa criticou os bancos porque só estão interessados em emprestar dinheiro às famílias, esquecendo-se das empresas. Faria de Oliveira recusou qualquer discriminação e respondeu: “Tomara que o sistema bancário possa conceder muito mais crédito às empresas”.

Os países que foram mais rápidos a identificar e a resolver os problemas dos seus bancos sofreram menos com a crise financeira desencadeada nos EUA após a falência do Lehman Brothers, em 2008, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ficar hospedado no Porto ou em Lisboa custa quase o mesmo. Apesar de a capital continuar a ser mais cara, com uma noite em alojamento local a custar 101,9 euros, a diferença para o Porto é de apenas quatro euros. Essa diferença é bastante mais reduzida face ao ano passado, altura em que estes estavam separados por 30%, cerca de 20 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiras obras de expansão da FIL estarão prontas para o Web Summit de 2019

Web Summit fica em Lisboa até 2028 por 11 milhões de euros por ano e de uma remodelação no complexo da FIL. Primeiras obras arrancam nos próximos meses e estarão concluídas a tempo da edição de 2019.

Governo e autarquia fecharam acordo a dez anos com Web Summit.Web Summit

O acordo está feito: o Web Summit fica em Lisboa nos próximos 10 anos a troco de um fee anual de 11 milhões de euros, anunciou Fernando Medina, presidente da câmara de Lisboa, na manhã desta quarta-feira. Além do investimento anual, repartido entre o Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa e o Ministério da Economia, o autarca lisboeta adiantou que o acordo com a organização irlandesa inclui ainda uma remodelação do complexo da FIL, no Parque das Nações, “primeiro de forma temporária e, depois, de forma definitiva”, disse Medina.

“Queremos fazer de Lisboa uma capital da inovação, do empreendedorismo e do talento. (…) Este investimento vai permitir fazer crescer o Web Summit para 100 mil participantes, ou mais”, adiantou.

O complexo da FIL pertence à Fundação AIP desde 2011, e inclui, além dos quatro pavilhões da Feira Internacional de Lisboa — com um total de 40 mil metros quadrados de área –, a Praça Sony, nome que data da Expo 98. Além destes dois espaços, o Web Summit tem usado ainda o Altice Arena, antigo Pavilhão Atlântico, comprado pelo consórcio de Luís Montez, dono da produtora Música no Coração, e Álvaro Ramos, da Ritmos&Blues, em 2012. O Governo e a autarquia estarão alinhados com os dois proprietários privados para a remodelação do espaço pensada, segundo Fernando Medina, “não apenas para realizar o Web Summit como para atrair outros eventos internacionais” para um espaço que, até agora, não existe em Portugal.

O plano de expansão, sabe o ECO, inclui uma primeira fase de transformação e abertura dos pavilhões já existentes, de maneira a aproveitar o espaço vazio entre eles para, numa segunda fase, avançar com obras de construção, nos pavilhões já existentes e na própria Praça Sony.

A primeira fase de transformação deverá arrancar nos próximos meses, adianta a organização do evento, para estarem terminadas a tempo da edição de 2019, a primeira contratualizada neste novo acordo entre Portugal e o Web Summit.

“Adicionalmente, uma parte do acordo é duplicar o tamanho do Altice Arena e da FIL durante os próximos três anos, para responder aos planos de crescimento do Web Summit. O arranque da primeira fase de expansão do projeto vai começar nos próximos meses e estará concluído para o Web Summit de 2019″, explica o Web Summit em comunicado enviado às redações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Intelcia cria primeiro contact center em Portugal e reforça apoio à operação da Altice. Vai contratar 400 pessoas

Operacional a partir do fim 2018 e pronto para dar início às atividades no início de 2019, a Intelcia vai recrutar para este novo centro em Lisboa cerca de 400 colaboradores.

A Intelcia vai reforçar o crescimento na Europa com a abertura do seu primeiro centro de excelência em Portugal, localizado no centro da capital portuguesa. Operacional a partir do fim 2018, e pronto para dar início às atividades no início de 2019, a Intelcia vai recrutar 400 colaboradores em Lisboa. A empresa já está presente em países como França, Madagáscar, Senegal e Marrocos.

“A escolha de Portugal baseou-se na qualidade das competências e do talento, disponibilidade de perfis multilingue, a qualidade das infraestruturas, as telecomunicações e a proximidade cultural com empresas instaladas na União Europeia”, justificou a empresa em comunicado.

Esta é a segunda implementação do grupo na Europa — tendo sido a primeira em França — e pretende reforçar o apoio às operações da Altice em Portugal, tal como às empresas europeias que pretendam serviços de customer experiences, com o auxílio de equipas com experiência na área de Business Process Outsourcing (BPO) e equipas multilingue, cujo objetivo principal é proporcionar a melhor experiência de cliente.

“A abertura de um novo contact center em Portugal constitui um marco essencial na nossa expansão no mercado europeu e na nossa vontade de acompanhar os nossos clientes nas respetivas operações multicanal e multilingue”, afirma Karim Bernoussi, presidente e cofundador do Grupo Intelcia.

Com a forte aposta na presença internacional, a Intelcia espera ser um ator global na área de contact center e BPO. O crescimento tem sido estratégico, “com localização acessível a todos os clientes e colaboradores, beneficiando de condições ergonómicas de alta qualidade”, refere a empresa.

“A nossa experiência na criação de valor em cada etapa do percurso do cliente em todos os setores de atividade é uma das chaves do sucesso para o novo centro em Portugal, que irá desenvolver diversas atividades na área de customer service num ambiente de trabalho de excelente qualidade, de forma a proporcionar a melhor experiência aos clientes”, acrescenta o cofundador da Intelcia.

A direção do 26.º contact center da Intelcia “foi confiada a Carla Marques [country manager], cuja experiência de quase 20 anos na área de outsourcing permitirá garantir uma abordagem única e orientada para a excelência operacional”, lê-se no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.