Tajani não encontrou novidades no discurso de May na cimeira dedicada ao Brexit

  • Lusa
  • 17 Outubro 2018

O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, disse que não viu nada de sustancialmente novo no discurso da primeira-ministra britânica, Theresa May, perante os líderes dos 27 Estados-membros.

O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, afirmou não ter constatado nada de substancialmente novo no discurso da primeira-ministra Theresa May perante os líderes europeus, no arranque de uma cimeira dedicada ao Brexit, em Bruxelas.

“Não constatei novidades substanciais no conteúdo do discurso”, disse Tajani, referindo-se à intervenção da primeira-ministra britânica, que apresentou aos restantes 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia o ponto de vista de Londres relativamente às negociações ainda em curso sobre a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Tajani, que ainda assistiu na sede do Conselho Europeu à intervenção de May, antes do início formal do Conselho Europeu dedicado ao Brexit, apenas a 27, acrescentou que a primeira-ministra britânica mostrou “boa vontade política” em conseguir chegar a um acordo para a saída ordenada do Reino Unido da UE, mas insistiu que o essencial do seu discurso “não mudou”.

À entrada para o Conselho, May defendera que um acordo para a saída ordenada do Reino Unido da UE ainda é possível, mostrando-se confiante de que o entendimento poderá ser alcançado se ambas as partes trabalharem intensamente nas próximas semanas.

Os chefes de Estado e de Governo da UE iniciaram esta quarta-feira, em Bruxelas, cerca das 19h30 locais (18h30 de Lisboa) uma cimeira de dois dias condenada a não ser “o momento de verdade”, como era apresentada, já que as negociações para a saída do Reino Unido do bloco comunitário chegaram a um impasse nas vésperas do Conselho Europeu que era suposto “selar” o acordo.

No arranque dos trabalhos da cimeira, na qual Portugal está representado pelo primeiro-ministro, António Costa, a primeira-ministra britânica dirigiu-se aos restantes líderes para apresentar a avaliação que o seu Governo faz das negociações.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, havia dito que esperava que Theresa May avançasse “propostas concretas” para desbloquear o impasse nas negociações, o que, de acordo com a leitura de Tajani, não sucedeu.

Já sem a primeira-ministra britânica na sala, os 27 decidirão esta quarta-feira à noite como conduzir as negociações a partir deste momento, com base numa recomendação do negociador-chefe da UE, Michel Barnier, que já reconheceu que é necessário “mais tempo” para tentar chegar a um acordo.

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Investidores temem subida dos juros. Wall Street recua

A Fed está convicta de que ainda há margem para novas subidas da taxa diretora. As minutas da última reunião não animaram os investidores, numa sessão em que os principais índices registaram quedas.

As bolsas norte-americanas registaram perdas esta quarta-feira, depois de a Reserva Federal ter sinalizado que vai continuar a aumentar a taxa diretora nas minutas da última reunião. Depois dos fortes ganhos alcançados na sessão anterior, superiores a 2%, o dia foi de correções nos três principais índices, que acompanharam a tendência negativa também registada na generalidade das praças europeias.

O S&P 500 fechou a cair 0,03%, para 2.809,07 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,04%, para 7.642,87 pontos. O industrial Dow Jones foi o que mais derrapou, tendo caído 0,36%, para 25.704,55 pontos.

Como noticiou o ECO, as minutas da última reunião da Fed mostram que os responsáveis estão preocupados com a subida da inflação, pelo que há margem para novas subidas. Na reunião, também se discutiu a possibilidade de colocar o preço do dinheiro nos EUA em “território de restrição”. Desta forma, a Fed não dá sinais de abrandar na subida dos juros.

“Isto é consistente com a retórica da Fed de que vai continuar a subir os juros gradualmente. Tem de acontecer muita coisa para que a Fed decida não subir os juros novamente em dezembro”, disse à Reuters Ryan Sweet, chefe de research em política monetária da Moody’s Analytics na Pensilvânia.

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Al Gore vai ao Porto em março para falar de alterações climáticas

  • Lusa
  • 17 Outubro 2018

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, é o orador principal da conferência Climate Change Leadership Porto, que vai abordar o impacto das alterações climáticas na indústria do vinho.

O Prémio Nobel e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, é o orador principal da conferência Climate Change Leadership Porto que vai decorrer ente 5 e 7 de março de 2019.

Segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira, “este evento pretende dar continuidade à conferência realizada em julho (deste ano), na qual o orador principal foi o ex-Presidente Barack Obama”, desta vez focada nos desafios que as alterações climáticas representam para a indústria mundial do vinho.

“Com o Prémio Nobel e ex-vice-presidente dos EUA Al Gore como orador principal, a conferência internacional Climate Change Leadership – Solutions for the Wine Industry será um fórum onde a indústria poderá discutir e partilhar experiências pessoais e soluções práticas de curto e longo prazo para mitigar os impactos de um clima em mudança”, lê-se no comunicado.

A conferência, que pretende reunir cerca de 700 delegados de mais de 50 países, permitirá, segundo o comunicado, que todos os setores da indústria do vinho trabalhem em conjunto para garantir um futuro seguro e sustentável, compreendendo melhor o papel da ação humana nas alterações climáticas e reduzindo o impacto coletivo.

“As alterações climáticas estão definitivamente a afetar as regiões produtoras, que estão muito vulneráveis e expostas às mudanças de padrão de clima, com perdas significativas de produção”, adianta o comunicado.

“Como produtores de uvas, somos especialmente sensíveis e vulneráveis aos múltiplos impactos de um clima cada vez mais imprevisível. Tempestades violentas causam erosão e inundações. O ar instável pode causar granizo destrutivo. Seca prolongada enfraquece as nossas videiras, desseca as colheitas e baixa os rendimentos. Mas estes efeitos podem ser diminuídos se todos fizerem a sua parte”, sublinham os organizadores da conferência.

“O objetivo da conferência Climate Change Leadership é discutir ideias concretas, partilhar experiências reais e fornecer soluções efetivas, que foram testadas e funcionam independente da escala. Concentrar-se-á em exemplos reais que as empresas estão a aplicar para mitigar as alterações climáticas”, refere Adrian Bridge, CEO da Taylor’s, o principal organizador do evento.

Para o Presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, “a participação de uma personalidade da dimensão global de Al Gore confirma a Climate Change Leadership como evento de referência no campo das alterações climáticas.” O evento decorre entre 5 e 7 de março de 2019, no Centro de Conferências da Alfândega e no Coliseu do Porto.

Climate Change Leadership Porto – Solutions for the Wine Industry Porto 2019 também contará com uma área de exposição onde patrocinadores e expositores poderão expor os seus produtos e serviços, assim como iniciativas de mitigação e adaptação às alterações climáticas.

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Por que é que o Governo acha que 50 milhões para a Função Pública não é pouco. A resposta passa pela Autoeuropa

O Governo cedeu nos aumentos da Função Pública, mas resiste a dar mais. Com o OE no Parlamento, o Executivo engorda o argumentário para justificar que 50 milhões de euros não é pouco.

Foi há pouco tempo que o Governo abriu a porta a uma atualização salarial em 2019 para os funcionários públicos e, agora, resiste a subir a verba orçamental que guardou para o efeito. São 50 milhões de euros postos de lado para acabar com um congelamento que dura há dez anos.

Com o Orçamento do Estado para 2019 já no Parlamento, o Executivo constrói um argumentário para explicar que a verba não pode ser considerada curta:

  • Para defender que 50 milhões não é pouco, fonte do Executivo explica ao ECO que a receita fiscal gerada por quatro fábricas da Autoeuropa a funcionar em pleno durante um ano rende 150 milhões de euros. Em Portugal só há uma fábrica, em Palmela, e, por isso, aquela fonte de receita baixa para cerca de 50 milhões.
  • Outro dos argumentos mais usados tem sido o dos ganhos previstos para os funcionários públicos com as progressões nas carreiras. Segundo as contas do Governo, o descongelamento das progressões nas carreiras vai resultar num aumento médio dos salários de 121 euros. Este cálculo junta as progressões de 2018 e 2019.
  • Na lista das razões do Executivo entra também o impacto orçamental do conjunto de medidas. Contabilizando já o aumento de 50 milhões de euros, o Orçamento do Estado para o próximo ano prevê uma subida nos gastos com pessoal de 800 milhões de euros. Esta é uma despesa estrutural, ou seja, veio para ficar. Este é o “maior incremento salarial” na última década, justificou Mário Centeno na apresentação do Orçamento do Estado para 2019.
  • Os 50 milhões de euros já foram incluídos na rubrica de despesas com pessoal o que lhe dá um caráter mais definitivo. Até 2009, o último ano em que houve aumentos, os governos recorriam à dotação provisional — uma verba do Orçamento do Estado que serve para pagar despesas imprevistas –, dando a ideia de que o valor guardado para o efeito era negociável. Agora, o Governo passa a ideia de que a negociação com os sindicatos assenta apenas na forma como os 50 milhões de euros vão ser distribuídos.
  • A necessidade de fazer contratações para a Função Pública é também invocada pelo Executivo — e entra nas contas dos 750 milhões de euros. Este era, aliás, um dos argumentos apresentados pelo primeiro-ministro para nem dar aumentos.

As negociações entre o Governo e os sindicatos da Função Pública vão prosseguir em paralelo com o debate do Orçamento do Estado na Assembleia da República. O Executivo defende que os 50 milhões devem ser apenas para os salários mais baixos, mas os sindicatos e os parceiros de esquerda têm preferido que sejam distribuídos por todos.

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Itália adverte que está sem margem para alterar proposta de OE 2019

  • Lusa
  • 17 Outubro 2018

"Diria que não temos nenhuma margem para modificar”, afirmou Giuseppe Conte antes do início do Conselho Europeu, admitindo vir a receber “observações críticas” por parte da Comissão Europeia.

O primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte, advertiu hoje que o seu executivo não tem qualquer margem para alterar a proposta de seu orçamento para 2019, enviada segunda-feira para avaliação de Bruxelas.

“Eu diria que não temos nenhuma margem para modificar”, afirmou Conte, questionado pelos jornalistas em Bruxelas, antes do início do Conselho Europeu, admitindo vir a receber “observações críticas” por parte da Comissão Europeia.

O comissário europeu Valdis Dombrovskis, responsável pela pasta do Euro, indicou terça-feira que a Comissão Europeia tem duas semanas para pedir uma revisão do plano orçamental de Itália, caso conclua que se mantém o “desvio significativo” das regras europeias.

Relativamente à posição do executivo comunitário sobre o plano orçamental italiano, que prevê um défice de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), Valdis Dombrovskis recordou a troca de correspondência entre ambas as partes.

“O Governo italiano escreveu-nos uma missiva na qual nos informava da alteração dos objetivos fiscais anteriormente fixados, incluindo a meta do défice de 2,4% do PIB. Numa primeira avaliação, observámos um desvio significativo das metas das regras europeias, e pedimos que o Governo italiano fizesse ajustamentos na sua proposta. Agora, quando terminarmos a nossa avaliação, daremos uma opinião formal”, disse.

Também terça-feira, o presidente da Comissão Europeia lembrou, num encontro com jornalistas italianos, que Itália deve respeitar os seus compromissos.

Caso a Comissão Europeia avance para o pedido de revisão da proposta orçamental italiana, seria a primeira vez que um orçamento era “chumbado” desde a criação do “semestre europeu”.

O executivo de coligação populista, que inclui o Movimento Cinco Estrelas (M5S) e a Liga, enviou na noite de segunda-feira a Bruxelas um plano orçamental em que prevê um défice de 2,4% do PIB para 2019.

O “orçamento do povo”, como foi batizado pelo governo, inclui 37 mil milhões de euros de despesas extras e uma redução de impostos, o que elevará o défice a 22 mil milhões de euros.

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De olho na inflação, Fed prepara novas subidas de juros nos EUA

A Fed vai mesmo continuar a aumentar os juros. Mesmo com as críticas de Trump, os responsáveis admitem novas subidas da taxa diretora. E podem levá-la para "território de restrição".

A Reserva Federal dos EUA vai continuar a aumentar a taxa diretora. Nas minutas da última reunião, os responsáveis pela política monetária norte-americana demonstraram preocupação com a subida da inflação, sinalizando que há margem para novas subidas. Inclusivamente, houve debate em torno da possibilidade de colocar o preço do dinheiro na maior economia do mundo em “território de restrição”.

Mesmo com todas as críticas que lhes têm sido dirigidas por parte de Donald Trump, o presidente dos EUA, a Fed não dá sinais de abrandar. Assim, na reunião em que aumentou a taxa diretora pela terceira vez este ano, os responsáveis mostraram-se favoráveis a aumentar os juros novamente. A expectativa é de que essa nova subida acontece em dezembro, elevando os juros dos atuais 2% a 2,25%.

Na base da perspetiva da Fed está a inflação. Apesar dos perigos que a guerra comercial fomentada por Trump coloca à economia, o banco central norte-americano vê uma economia robusta, com uma taxa de inflação a acelerar. E vê riscos de que os preços no consumidor possam acelerar de forma expressiva, superando aquela que é a meta do banco liderado por Jerome Powell. E perante esse risco, há mesmo quem defenda uma postura mais agressiva por parte da Fed.

De acordo com as minutas da última reunião, alguns responsáveis aventaram a possibilidade de a Fed elevar a taxa diretora para “território de restrição”. Depois de anos com uma política acomodatícia, marcado pela expansão do seu balanço para ajudar à recuperação da economia, a Fed prepara-se para uma inversão total da sua política, procurando também travar os riscos de excessos nos mercados financeiros.

(Notícia atualizada às 19h25 com mais informação)

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Galamba e Carlos Pereira confrontados com termos técnicos na energia. O ECO fez um glossário

Carlos Pereira e João Galamba foram escolhidos pelo Governo para cargos no setor energético, mas estão debaixo de fogo pela alegada falta de conhecimentos técnicos da área. O ECO fez um glossário.

João Galamba e Carlos Pereira estão debaixo de fogo. Partidos põem em causa o conhecimento técnico dos dois nomes nomeados pelo Governo para desempenharem funções no setor da energia.

Carlos Pereira e João Galamba, duas personalidades nomeadas pelo Governo para exercerem funções no setor da energia, têm estado debaixo de fogo na última semana. Carlos Pereira foi escolhido para vogal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), enquanto João Galamba foi escolhido para o cargo de secretário de Estado da Energia. Nas duas situações, os partidos têm posto em causa os conhecimentos técnicos que ambos terão para desempenharem os respetivos cargos para os quais foram apontados.

Esta quarta-feira, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o deputado social-democrata Emídio Guerreiro não hesitou quando perguntou a Carlos Pereira se sabe “o que é um watt”, se sabe “a diferença entre megawatt elétrico e megawatt térmico” e se conhece “a diferença entre energia e potência”. Carlos Pereira, que é deputado do PS, não respondeu diretamente às perguntas, defendendo que, “naquilo que são as funções de um administrador de uma entidade reguladora, o que é verdadeiramente essencial e determinante é poder fazer uma avaliação do mercado e definir os modelos regulatórios”.

Quanto a João Galamba, deputado do PS e ex-porta-voz do partido, foi alvo de questões semelhantes vindas do vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro. As questões surgem numa publicação do social-democrata no Facebook: “Saberá o novo secretário de Estado da Energia a diferença entre um quilowatt, um quilowatt-hora, um joule e um cavalo-vapor? E conhecerá a 1.ª Lei da Termodinâmica? Ou o que é a Termodinâmica? Não creio.”

Face a estas questões, o ECO foi à procura de respostas e elaborou um glossário de energia para principiantes. Abaixo, poderá ficar a saber mais um pouco acerca do setor energético.

Glossário da energia para principiantes

  • O que é um watt (W)? O watt é a unidade básica de potência do Sistema Internacional de Unidades. Representa a quantidade de energia em joules que é usada, convertida ou dissipada num segundo (1 W = 1 J/s).
  • O que é um quilowatt (kW)? Um quilowatt são 1.000 watts (1 kW = 1.000 W).
  • O que é um megawatt (MW)? Um megawatt são 1.000 kW, ou seja, um milhão de watts (1 MW = 1.000 kW = 1.000.000 W).
  • O que é um cavalo-vapor (cv)? É uma unidade de medida de potência, mas que não integra o Sistema Internacional de Unidades e, por isso, é menos usada no meio científico (1 cv = 735,49875 W).
  • O que é um joule (J)? O joule é a unidade básica de energia do Sistema Internacional de Unidades. Representa a energia despendida ao exercer a força de um newton (N) pela distância de um metro (1 J = 1 N x 1 m).
  • Energia vs. potência: São duas grandezas físicas. A energia é a capacidade de um corpo em produzir trabalho e mede-se em joules. A potência é a quantidade de energia despendida por unidade de tempo.
  • O que é um watt-hora (Wh)? Um watt-hora é uma unidade de energia. Por exemplo, se tiver uma lâmpada com uma potência de 11 watts e quiser saber quanta energia é consumida se a mantiver ligada durante duas horas, deve multiplicar a potência pelo tempo. Ou seja, essa lâmpada consome 22 Wh. Para saber o consumo em quilowatts-hora, basta fazer a conversão (dividir por 1.000): ou seja, 0,022 quilowatts-hora.
  • Megawatt elétrico vs. megawatt térmico: Existem vários tipos de energia: a elétrica, a mecânica (movimento), a térmica (calor), e por aí em diante. O megawatt elétrico (MWe) é um múltiplo do watt elétrico (We) e corresponde à capacidade de produção de energia elétrica. Já o megawatt térmico (MWt) é um múltiplo do watt térmico (Wt) e corresponde à capacidade de produção de energia térmica, ou seja, mede a quantidade de energia libertada de forma térmica numa central termoelétrica. Por exemplo, uma central termoelétrica de 2.000 megawatts térmicos, que tenha um rendimento de 50%, tem a capacidade de produzir 1.000 MW de potência elétrica.
  • O que é a termodinâmica? A termodinâmica é um ramo da física. Estuda as leis que regem as relações entre trabalho, calor e energia térmica.
  • O que é a 1.ª Lei da Termodinâmica? É também chamada de lei da conservação da energia. Diz que um sistema não é capaz de criar ou consumir energia, mas apenas de a armazenar ou de a transferir ao meio, sob a forma de trabalho. Em termos técnicos, a 1.ª Lei da Termodinâmica indica que “a energia total transferida para um sistema é igual à variação da sua energia interna”. Explica ainda que, num sistema isolado, a energia é constante.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O juiz Carlos Alexandre vai ser alvo de um inquérito disciplinar. Em causa estão as dúvidas sobre a transparência do sorteio informático, que colocou nas mãos de Ivo Rosa a responsabilidade pela instrução criminal da Operação Marquês. O Chefe do Estado-Maior do Exército apresentou a demissão esta manhã. A decisão da exoneração cabe agora ao Governo. Rovisco Duarte invoca razões pessoais.

O juiz Carlos Alexandre vai ser alvo de um inquérito disciplinar, segundo apurou o ECO. Em causa as dúvidas levantadas pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal sobre a transparência do sorteio informático que colocou nas mãos de Ivo Rosa a responsabilidade pela instrução criminal da Operação Marquês. Em entrevista à RTP, que passa hoje à noite, Carlos Alexandre diz que “há uma aleatoriedade que pode ser maior ou menor” de acordo com o número de processos atribuídos a cada juiz.

Dois dias depois da tomada de posse do novo ministro da Defesa, o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) demite-se. Segundo foi avançado pela TVI 24 e confirmado pela nota publicada no site da Presidência da República, o general Rovisco Duarte apresentou, esta quarta-feira de manhã, o pedido de demissão ao Presidente da República, que entretanto já remeteu o pedido para o Governo. Será agora ao Executivo que caberá propor a exoneração.

Quem ganha mais com o Orçamento do Estado? E quem perde? A análise da despesa total consolidada por cada ministério permite perceber quem vai ter mais dinheiro para trabalhar no próximo ano, assim como quem viu o orçamento encolher.

O Governo lançou um site (www.oe2019.gov.pt) para explicar as medidas do Orçamento do Estado (OE). Para além de tópicos para ajudar à compreensão da proposta do Executivo para 2019, é também disponibilizado um vídeo do primeiro-ministro António Costa, sobre o impacto e as motivações do OE.

O PSD perguntou, esta quarta-feira, ao deputado socialista escolhido para vogal da Entidade Reguladora do Setor Energético (ERSE), Carlos Pereira, “qual a diferença entre Megawatt (MWh) elétrico e térmico” e foi criticado pelo PS, que falou numa situação inédita.

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Esta quinta há greve no Metro. Comboios circulam a partir das 10 horas

  • Lusa
  • 17 Outubro 2018

A greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, que reivindicam aumentos salariais superiores aos propostos, afeta a operação entre as 06h00 as 09h30 desta quinta-feira.

O Metropolitano de Lisboa anunciou hoje que prevê iniciar o serviço de transporte na quinta-feira a partir das 10h00 devido à greve parcial dos trabalhadores, que reivindicam aumentos salariais superiores aos propostos pela administração.

A previsão de início do serviço de transporte às 10h00 foi anunciada pelo metro, em comunicado, devido à greve da generalidade dos trabalhadores da empresa e que afeta a operação entre as 06h00 as 09h30, a que se juntam os trabalhadores administrativos entre as 10h00 e as 12h30.

Os representantes dos trabalhadores justificam a greve parcial com a discordância com a proposta de atualização salarial plurianual de 24,50 euros para os anos de 2018 e 2019, apresentada aos representantes sindicais na quarta-feira pelo Conselho de Administração da empresa.

Os sindicatos defendem que o aumento proposto de 24,50 euros deverá valer apenas para 2018, com retroativos a 01 de janeiro.

“Obviamente que as organizações sindicais não podem aceitar este aumento salarial para dois anos, porque na prática isto corresponde a um aumento de ‘zero’ para 2019”, argumentaram os sindicatos em comunicado conjunto.

Os trabalhadores já estão a realizar, desde o dia 9, uma greve ao tempo extraordinário.

Na terça-feira, o Conselho Económico e Social (CES) anunciou a decisão de o tribunal arbitral não decretar serviços mínimos para a circulação no metropolitano.

O tribunal arbitral considerou que “existem outros meios de transporte através dos quais os cidadãos em causa poderão exercer o seu direito de deslocação, sem por isso comprimirem o direito de greve daqueles trabalhadores”, apontando também a “curta duração” da paralisação.

Por outro lado, o tribunal considerou serem necessários serviços mínimos para os trabalhos de segurança e de manutenção de equipamento e de instalações, tal como solicitado pela empresa.

O pré-aviso de greve foi subscrito pelo STRUP – Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, STTM – Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano de Lisboa, SINDEM – Sindicato Da Manutenção, SITRA – Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes, STMETRO – Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e SITESE – Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo.

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Carris Metropolitana vai servir os 18 concelhos da AM Lisboa

  • Lusa
  • 17 Outubro 2018

A nova empresa, com um mapa único de rede e novos autocarros amarelos, vai operar nos 18 concelhos da AML e vai centrar a bilhética e o tarifário.

O presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Fernando Medina, anunciou esta quarta-feira a criação de uma empresa única de transportes em todos os concelhos, com a marca “Carris Metropolitana”, que terá passes únicos com o custo máximo de 40 euros.

O passe social único estará disponível já a partir de abril do próximo ano, mas o funcionamento integrado dos autocarros da empresa ocorrerá em 2020. Quanto ao preço, custará no máximo 40 euros e deverá funcionar em todos os meios de transporte da Área Metropolitana de Lisboa.

As crianças até aos 12 anos não pagam transporte e, por família, o pagamento total máximo será de 80 euros (dois passes sociais). Dentro do município de Lisboa, os passes vão custar um máximo de 30 euros.

A nova empresa, com um mapa único de rede e novos autocarros amarelos, vai operar nos 18 concelhos da AML e vai centrar a bilhética e o tarifário, atualmente assumidos pela empresa OTLIS.

O mapa de rede deverá ser definido nos próximos meses com o contributo das autarquias abrangidas e terá em conta carreiras que vão ligar os concelhos e outras que farão rotas dentro de cada município.

O novo passe permitirá que, por exemplo, um utente venha de Sesimbra até Lisboa pelo máximo de 40 euros, o mesmo preço que pagará quem se desloque de Vila Franca de Xira, de Almada ou do Montijo para a capital, eliminando-se os cerca de dois mil tipos de passe que existem atualmente.

A partir do início de 2019, a AML vai abrir concursos em lotes para que os operadores privados possam concorrer a operar em determinadas zonas, mas terão de o fazer sob a marca “Carris Metropolitana”.

“As referências dos autocarros são únicas, mas depois as empresas operadoras poderão ser diferentes”, explicou Fernando Medina.

Nos próximos meses, segundo Fernando Medina, decorrerão negociações para que o novo sistema abranja operadores como a CP e a Fertagus.

Fernando Medina destacou que estas medidas aprovadas esta quarta-feira “por unanimidade e aclamação” pelos 18 presidentes das câmaras da AML foram permitidas pela proposta do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), apresentada na segunda-feira.

Na proposta do OE2019, o Governo propõe-se financiar a progressiva redução do preço dos passes dos transportes públicos em todo o país com 83 milhões de euros.

O relatório da proposta de lei do OE2019 explica que, desse valor, “será destinado, num mínimo de 60%, a aplicar à redução dos tarifários aplicados, nomeadamente a redução do preço dos passes, a criação de passes família e a gratuitidade do transporte para menores de 12 anos, devendo a parte remanescente ser destinada à melhoria da oferta e à extensão da rede pública”.

Fernando Medina estimou que, para as áreas Metropolitanas (Lisboa e Porto), “a transferência do Governo deve andar na casa dos 50 milhões de euros”.

De acordo com Medina, os concelhos da AML acordaram investir 30 milhões na melhoria do sistema de transportes, distribuídos ponderadamente consoante critérios, como o número de população, a área e as necessidades.

O autarca considerou que as medidas hoje aprovadas são “históricas”, “inéditas”, e agradeceu ao Governo pela “medida revolucionária” para a mobilidade da AML.

A AML é composta pelos concelhos de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

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Governo trava pensões antecipadas

  • ECO
  • 17 Outubro 2018

A partir de outubro, só poderá reformar-se antecipadamente quem aos 60 anos de idade já conte com 40 de contribuições.

As condições de acesso às pensões antecipadas vão mudar, a partir de outubro do próximo ano. De acordo com ministro do Trabalho, a partir dessa altura, só poderá reformar-se antecipadamente quem aos 60 anos de idade já conte com 40 de contribuições.

“A condição de acesso ao novo regime de reformas antecipadas por flexibilização da idade de reforma passará a ter a exigência dupla de aos 60 anos de idade ter 40 anos de carreira contributiva”, sublinhou, esta quarta-feira, Vieira da Silva, citado pelo Dinheiro Vivo.

Com esta nova alteração, uma pessoa que queira reformar-se antecipadamente aos 61 anos, contando com 40 anos de descontos, não poderá fazê-lo, já que aos 60 não contava com os 40 anos exigidos (tinha apenas com 39 anos).

O regime atualmente em vigor é mais flexível do que este que será implementado no final do ano, permitindo o acesso às pensões antecipadas a todos aqueles que tenham 60 anos de idade e 40 de descontos, isto é, não exige a coincidência temporal de ambas condições. Nesse caso, aos 61 anos, com 40 anos de descontos, ainda é possível pedir reforma antecipada.

Esta mudança é anunciada pelo Executivo de António Costa dois dias depois de ter sido apresentada na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

No documento que Mário Centeno entregou a Ferro Rodrigues, estão incluídas duas outras novidades relativas às pensões antecipadas: tanto a segunda como a terceira fases do regime de acesso às pensões das longas carreiras contributivas serão concretizadas em 2019.

Assim, a partir de janeiro, será eliminado o fator de sustentabilidade para quem se reforme com 63 anos de idade (e que aos 60 já tinha 40 de descontos). O mesmo alívio do corte que tira 14,5% às pensões chegará, depois, em outubro, aos pensionistas com 60 anos e 40 de descontos. No total, esta duas fases custarão 66 milhões de euros aos cofres do Estado.

Recorde-se que, este ano, o Executivo já tinha posto em prática uma solução intermédia: extinguiu o fator de sustentabilidade dos pensionistas com 46 anos de contribuições que tenham começado a trabalhar aos 16 anos.

O fator de sustentabilidade foi criado pelo ministro Vieira da Silva, no Governo de José Sócrates, tendo começado a ser aplicado em 2008. Nesse ano, o corte era de 4,78%, mas foi crescendo a partir daí: foi em 2014 que se deu o maior salto, de 4,78% em 2013 para 12,34% em 2014.

(Notícia em atualizada às 17h56).

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Altice Portugal negoceia com dois bancos para lançar serviços financeiros

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, disse à Reuters que a empresa está em negociações com dois bancos para lançar uma oferta de serviços financeiros de nova geração.

A Altice Portugal está a “discutir ativamente” com dois bancos nacionais para avançar com a oferta de serviços financeiros já em 2019, adiantou o presidente executivo Alexandre Fonseca, em entrevista à Reuters.

A Altice Portugal está a falar com duas instituições financeiras nacionais sobre a possibilidade de expandir a sua oferta para a área de serviços financeiros. É natural que no próximo ano talvez possamos assistir de facto ao continuar do alargamento do nosso portefólio de produtos e serviços também à área financeira”, afirmou o gestor.

Desde 2017 que é conhecida a intenção do grupo Altice de lançar o Altice Bank, um banco digital. Em julho deste ano, fonte oficial da Altice Portugal reforçou a ambição: “A entrada da Altice em Portugal no negócio financeiro continua a merecer a nossa atenção e temos projetos em curso nesse sentido”, disse. Nessa altura, já admitia recorrer aos “parceiros adequados” para lançar o Altice Bank.

Em entrevista à Reuters, Alexandre Fonseca assume o alargamento do portefólio do grupo no país. “Vamos continuar a trabalhar na lógica de melhorarmos os nossos serviços e sermos disruptivos, não apenas naquilo que oferecemos na área tradicional, mas também aparecermos em áreas que não seriam tão suspeitas”, disse.

O líder da empresa que detém a Meo revelou também que o grupo não está a trabalhar neste projeto com a banca tradicional. Ou seja, os contactos estão a ser mantidos “não com a banca de retalho tradicional, mas com os seus canais digitais de serviços de nova geração na área financeira, que em Portugal ainda estão pouco evoluídos e podem ser exponenciados com sinergias com uma entidade como uma telecom“.

Por isso, para Alexandre Fonseca, “estas parcerias ou sinergias com o setor financeiro terão de ser feitas com instituições financeiras com credibilidade, com espaço firmado, de preferência instituições nacionais, que são as que conhecem melhor o mercado”.

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