Governo escolhe incêndios para tema do debate quinzenal de quinta-feira

  • Lusa
  • 14 Março 2018

A “prevenção estrutural e gestão integrada de incêndios” é o tema escolhido para o debate quinzenal que acontece no dia em que termina o prazo para os proprietários limparem os terrenos.

O Governo escolheu esta quarta-feira para tema do debate quinzenal com o primeiro-ministro de quinta-feira a “prevenção estrutural e gestão integrada de incêndios”, no dia em que termina o prazo para os proprietários limparem os terrenos.

Até 15 de março, os proprietários têm de limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e, em caso de incumprimento, ficam sujeitos a contraordenações, com coimas que variam entre 280 e 120.000 euros.

Perante o incumprimento dos proprietários deste prazo, as Câmaras Municipais têm de garantir, até 31 de maio, a realização de todos os trabalhos. De forma a assegurarem o pagamento das despesas dos trabalhos de limpeza de terrenos, os municípios podem aceder, até 30 de setembro, a uma linha de crédito de 50 milhões de euros.

Logo pela manhã, antes do debate quinzenal, o primeiro-ministro e o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses fazem uma declaração sobre “a necessidade de limpeza de mato”.

Depois da intervenção inicial de António Costa na Assembleia da República, o PSD será o primeiro partido a interpelar o chefe do executivo, no segundo debate quinzenal do líder parlamentar Fernando Negrão.

Há quinze dias, Fernando Negrão dedicou todo o seu tempo de intervenção à eventual entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do Montepio, manifestando a oposição do PSD e admitindo até uma comissão de inquérito sobre o tema.

Seguem-se, por esta ordem, intervenções do BE, CDS-PP, PCP, PEV, PAN e PS.

O debate quinzenal acontece poucos dias depois do Congresso do CDS-PP, no qual a líder democrata-cristã, Assunção Cristas, defendeu que o seu partido é a única alternativa ao atual Governo socialista.

A limpeza das florestas já dominou parte da discussão com o primeiro-ministro há quinze dias no parlamento, com António Costa a salientar, então, que as obrigações legais de limpeza de mato existem desde 2006, criticando os que, “a nível local e ministerial (…), lavaram as mãos” do seu cumprimento.

A legislação laboral e a saúde têm sido outros dos temas presentes nos últimos debates quinzenais, com o presidente do PSD, Rui Rio, a anunciar hoje que o partido irá marcar um debate de urgência sobre o estado da saúde em Portugal.

Também hoje, o ministro das Finanças admitiu, no parlamento, que possa haver situações de má gestão no Serviço Nacional de Saúde e que, nesse caso, têm de ser avaliadas, adiantando que foi criada uma unidade de missão para avaliar a dívida na Saúde.

“Pode seguramente haver má gestão, na verdade, e temos de olhar para ela”, disse Mário Centeno, na comissão parlamentar de Trabalho.

A seguir ao debate quinzenal, está prevista a discussão preparatória do Conselho Europeu, também com a presença do primeiro-ministro, com tempos conjuntos com o debate sobre as prioridades da presidência da Bulgária no Conselho da União Europeia.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O ministro das Finanças garante que a lei foi cumprida na atribuição do crédito fiscal à Associação Mutualista Montepio Geral e frisou que é necessário ter um sistema financeiro forte. Ainda que Costa mantenha o Governo estável, uma intervenção na banca poderá por em causa essa estabilidade. The Economist critica o abrandamento da implementação das reformas estruturais.

“Estamos num Estado de direito onde se aplicam aplicam as leis”. Foi assim que o ministro das Finanças respondeu aos jornalistas quando questionado sobre a atribuição de um crédito fiscal superior a 800 milhões de euros à dona do Montepio.

A situação política em Portugal é vista como “estável”, pelos analistas da The Economist Intelligence Unit. Ainda assim, este cenário de acalmia pode ser abalado pela banca, caso seja necessária uma nova intervenção estatal no setor.

Não são boas notícias para a Pharol. O Superior Tribunal de Justiça brasileiro suspendeu a decisão da Câmara de Arbitragem do Mercado que punha um travão no aumento de capital da Oi. Tinha sido uma vitória para a cotada nacional, mas que fica em suspenso com esta decisão vinda de uma instância superior da Justiça.

A taxa de juro que os bancos podem cobrar nos cartões de crédito sofreu um novo corte, com esta a fixar-se abaixo dos 16%. O novo teto foi fixado pelo Banco de Portugal nos 15,9%, taxa de juro que se aplica no segundo trimestre deste ano, e que é a mais baixa em termos históricos.

O Jumbo recuperou o título de supermercado campeão dos preços baixos a nível nacional, depois de ter perdido este lugar em outubro do ano passado. Apesar de ter “roubado” o título ao Continente, continua a ficar atrás da cadeia de supermercados a nível distrital: o Jumbo é o mais barato em oito distritos, enquanto o Continente fica à frente com 12.

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Guindos no BCE passa no Parlamento Europeu, mas por pouco

Os eurodeputados socialistas insurgiram-se contra a ida de Luis de Guindos para o Banco Central Europeu na votação em plenário. Ainda assim, o espanhol virá a ser o vice-presidente do BCE.

Luis de Guindos deverá substituir Vítor Constâncio enquanto vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), mas o processo não foi fácil. Apenas 25 votos, em 755 eurodeputados, fizeram com que o espanhol passasse no crivo do Parlamento Europeu.

Depois de na comissão dos assuntos económicos do PE ter enfrentado uma dura audição, os eurodeputados socialistas decidiram votar contra a sua nomeação esta quarta-feira em plenário reunido em Estrasburgo. A decisão final será tomada pelos chefes europeus na cimeira da próxima semana.

A luz verde foi dada, mas com várias luzes amarelas pelo meio. O ex-ministro da Economia recebeu 331 votos favoráveis, 306 contra e 64 abstenções. A contestação chegou da parte dos socialistas europeus do S&D que, além de estarem preocupados com o processo em si, criticaram a falta de equilíbrio entre homens e mulheres, assim como a independência política do próprio BCE.

Na comissão, depois da audição, os eurodeputados socialistas já se tinham abstido e mostrado reservas quanto ao processo. Também internamente, em Espanha, o PSOE, que faz parte da família do S&D, já tinha dito que era contra a nomeação de De Guindos.

Os eurodeputados sugeriram às instituições europeias, nomeadamente ao Conselho Europeu, que tem a palavra final neste processo, para que se iniciasse um diálogo de forma a melhorar o processo de seleção de candidatos para este tipo de cargos técnicos.

Entretanto, o ex-ministro da Economia espanhol já foi substituído no Governo por um quadro do Banco de Investimento Europeu (BEI), Roman Escolano, que já esteve presente na reunião do Eurogrupo desta segunda-feira em Bruxelas.

O jornalista viajou para Estrasburgo a convite do Parlamento Europeu.

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Centeno e Carlos Costa vão ao Parlamento explicar possível nova injeção no Novo Banco

  • Lusa
  • 14 Março 2018

Em causa está um relatório da Comissão Europeia que dá conta de que o Estado ainda poderá injetar mais dinheiro no capital da instituição bancária.

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram, esta quarta-feira, a audição do ministro das Finanças, Mário Centeno, e do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, sobre o Novo Banco. Em causa está um relatório da Comissão Europeia que dá conta de que o Estado ainda poderá injetar mais dinheiro no capital da instituição bancária.

As audições de Mário Centeno e de Carlos Costa requeridas pelo CDS-PP não têm ainda data marcada, apesar de terem sido pedidas com “alguma urgência”, disse à Lusa a deputada centrista Cecília Meireles.

Os democratas-cristãos requereram estas audições para, por um lado, esclarecerem a possibilidade de o Estado entrar com mais capital no Novo Banco, isto além dos 3,89 mil milhões de euros que o Fundo de Resolução bancário (na dependência do Banco de Portugal) ainda poderá injetar.

Por outro lado, o CDS-PP quer conhecer a visão do Banco de Portugal sobre a gestão do Novo Banco, depois de recentemente ter sido conhecido um relatório da Comissão Europeia (aquando da venda do Novo Banco ao fundo de investimento Lone Star) em que dizia que este mantinha ainda em 2016 práticas erradas de concessão e gestão de crédito.

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UCP do Porto reúne Doutorandos e Recém-Doutorados em Arbitragem

A comissão cientifica é constituída por Joao Loreto Ilhão Moreira, da Universidade de Oxford ,Marta Vicente da Universidade Católica Portuguesa e pelos Professores Agostinho Guedes e Manuel Fontaine.

O primeiro Encontro de Doutorandos e Recém-Doutorados em Direito da Arbitragem é organizado pela UCP do Porto e cuja comissão cientifica é constituída por João Loreto Ilhão Moreira, da Universidade de Oxford, Marta Vicente da Universidade Católica Portuguesa e pelos Professores Agostinho Guedes e Manuel Fontaine. António Pedro Pinto Monteiro (Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e advogado PLMJ) estará presente como orador e José Miguel Júdice, sócio fundador de PLMJ Arbitragem, fará o discurso de abertura do encontro, numa intervenção subordinada ao tema “O estado da Arbitragem nos países lusófonos”.

O evento pretende reunir estudantes de doutoramento de países de Língua Portuguesa e Espanhola e contará com três painéis que irão abordar temas como “Investigação interdisciplinar em Direito da Arbitragem”, “Investigação em Arbitragem e direito da União Europeia” e “Investigação em Arbitragem comercial”.

Os painéis contarão com oradores como Bruno Guandalini (Faculdade de Direito da Universidade de Nice), João Ilhão Moreira (Faculdade de Direito da Universidade de Oxford), Cláudia Saavedra Pinto (Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra), Marta Vicente (Faculdade de Direito, Escola do Porto da UCP – FDUC), Sílvia Bessa Venda (Faculdade de Direito, Escola do Porto da UCP), André Martins (Faculdade de Direito, Escola do Porto da UCP) e André Luís Monteiro (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Para além dos dois advogados PLMJ referidos.

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Nos estreia-se com rating de investimento pela S&P e Fitch

Foi atribuída à telecom a primeira notação de rating de crédito de longo prazo, com a atribuição de uma notação de investment grade de BBB- pela Standard & Poor's e de BBB pela Fitch.

A Nos estreou-se na avaliação da Standard & Poor’s e da Fitch com uma classificação de grau de investimento, em linha com a notação financeira atribuída ao rating da República.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários, a empresa liderada por Miguel Almeida informa que a Standard & Poor’s atribui uma classificação de BBB- à dívida da Telecom, enquanto a Fitch a coloca em BBB, com outlook estável por parte de ambas.

Para a Standard & Poor´s esta classificação resulta da “liderança na TV por Subscrição e posição número dois na Banda Larga Fixa e serviços móveis pós-pagos, graças ao nível de investimento nas redes e a uma marca forte, que resultaram num forte crescimento orgânico” da Nos, cita a telecom no comunicado enviado ao regulador. A Standard & Poor’s acrescenta ainda que “a Nos tem um balanço sólido, uma política financeira conservadora, e uma geração de free cash flow robusta”.

Já a Fitch considera que a notação da Nos “tem em conta a sua forte posição de mercado” e que esta tem “desenvolvido estratégias comerciais e de rede, bem como políticas financeiras, consistentes com o rating de BBB”. Esta agência acrescenta ainda que “O cash flow sólido e a política consistente de remuneração acionista suportam as métricas financeiras alinhadas com o rating de BBB”, explica a empresa liderada por Miguel Almeida.

São boas notícias para a Nos, sendo que apenas a REN e a Brisa concessões rodoviárias também merecem a atribuição de um rating de qualidade.

Ao obter o rating de crédito de longo prazo de Investment Grade pela Standard & Poor´s e pela Fitch, a Nos reforça as condições para diversificar ainda mais as suas fontes de financiamento, estender a maturidade média da sua dívida e continuar a diminuir o custo médio da dívida.

A Nos chegou ao final do ano passado com uma dívida de cerca de mil milhões de euros, com um custo médio de 1,9%. A empresa liderada por Miguel Almeida fica com a porta aberta agora para ir ao mercado emitir a um preço mais baixo e proceder ao respetivo rollover.

“É com orgulho que vemos reconhecida pela S&P e pela Fitch, a robustez financeira da Nos. Este reconhecimento vem confirmar a confiança da comunidade financeira na empresa, na sua estratégia e no seu sucesso futuro“, comentou Miguel Almeida no seguimento dessa melhoria de rating.

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BCP empurra PSI-20 para o vermelho. Banco quebra mais de 1%

O índice nacional cede a novas perdas do BCP, respeitando a tendência verificada na Europa. As energéticas previnem maiores perdas.

O PSI-20 cedeu aos resultados negativos do banco liderado por Nuno Amado, que registou perdas de mais de 1% na sessão. Foram as energéticas a impedir maiores perdas num dia negativo entre as praças europeias.

O principal índice nacional fechou alinhado com os restantes pares europeus. A praça lisboeta recuou 0,10% para os 5420 pontos, com o Stoxx 600 a cair na mesma medida. O índice francês e espanhol deslizaram 0,18% e 0,82%, respetivamente.

O BCP impactou os resultados do PSI-20 com uma queda de 1,68%, colocando o valor das ações nos 28,61 cêntimos. Outro dos “pesos pesados” do PSI-20, a Jerónimo Martins, contribuiu com uma descida de 0,59% para os 15,11 euros.

A nota positiva vai para as energéticas. A EDP sobe uns ligeiros 0,07% para os 3,05 euros, com a sua participada EDP Renováveis a disparar 1,34% para os 7,55 euros. As subidas acontecem num dia em que o diretor financeiro, Nuno Alves, manifestou a intenção de reforçar a participação na empresa de energias renováveis. “Tornou-se um negócio tão importante que queremos ter a maioria, se não mesmo 100%“, afirmou, em entrevista à Bloomberg.

Também a Galp trava maiores perdas para a bolsa nacional, com ganhos de 0,20%. O desempenho positivo das energéticas aparece em contraciclo com os mercados de petróleo, nos quais o barril de Brent está a desvalorizar 0,23% para os 64,51 dólares.

Após o recuo de 8,49% no valor das ações registado na sessão anterior, a Mota-Engil recuperou 3% para os 3,61 euros. A quebra, agora a inverter, aconteceu depois de o Santander ter reduzido a sua recomendação de “comprar” para “manter” com um preço‐alvo para final do ano de 4,35 euros. “As ações da construtora são geralmente influenciadas pela apetência dos investidores ao risco (considera‐se que a ação tem um risco superior ao do mercado)”, relembram os analistas do BPI.

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Immochan quer expandir em Portugal. Dois centros comerciais na calha

Immochan, imobiliária do Grupo Auchan, pretende criar de raiz dois novos centros comerciais, em cinco anos, na região da Grande Lisboa.

A Immochan concluiu recentemente a compra de três centros comerciais em Portugal, mas pretende alargar a sua presença em Portugal. A empresa imobiliária do Grupo Auchan, pretende construir de raiz dois novos centros comerciais, nos próximos cinco anos, que se irão juntar à carteira de 13 que já dispõe. A Grande Lisboa é o local escolhido.

A intenção foi revelada por Mário Costa, diretor-geral da Immochan Portugal, num encontro com jornalistas nesta quarta-feira. “O mercado em Portugal é maduro, mas temos em pipeline dois projetos desenvolvidos de raiz que dentro de cinco anos podemos ter no mercado”, afirmou o responsável da Immochan Portugal, citado pela Reuters.

Mário Costa, adiantou que “são dois ativos na região da Grande Lisboa que estão a ser estudados com as autoridades locais e tendo em conta as necessidades da população local”, escusando-se contudo a referir valores de investimento.

O diretor-geral da Immochan Portugal explicou que são “projetos que integram retalho, serviços e outras funcionalidades que podem ser escritórios, serviços, habitação, hotelaria“. No entanto, frisou que estes projetos ainda estão numa fase de estudo e planeamento com as autarquias.

As metas estabelecidas pelo grupo que detém o Jumbo surgem depois de a Immochan ter adicionado recentemente três novos centros comerciais aos dez que já detinha em Portugal. A empresa francesa adquiriu os centros comerciais Fórum Montijo, Fórum Sintra e Sintra Retail Park ao fundo norte-americano Blackstone por 411 milhões de euros.

Estas aquisições permitiram à empresa tornar-se a número dois do ranking de proprietárias e gestoras de centros comerciais em Portugal, a seguir à Sonae Sierra, dona do centro Comercial Colombo ou do CascaiShopping.

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Georges Kern no cockpit

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 14 Março 2018

O lançamento da “nova” Breitling ocorreu num jantar de gala, em Zurique, com a presença de 600 convidados.

A Breitling, desde sempre famosa pelos seus cronógrafos e pelos laços fortes à aviação, tem na nova colecção Navitimer 8 a primeira assinatura da equipa liderada por Georges Kern. O CEO da Breitling foi buscar Guy Bove (ex-IWC, ex-Chopard) para Director Criativo. Bove inspirou-se no departamento criado em 1938 por Willy Breitling, o Huit Aviation Department, para a produção de relógios de cockpit e de pulso. O nome “huite”, oito em francês, aludia à autonomia para 8 dias dos relógios para os painéis de instrumentos dos aviões da altura. Nasce, assim, a nova linha de aviação – a Navitimer 8. Já com um novo logótipo – as asas desaparecem.

No evento esteve presente o coleccionador Fred Mandelbaum, especialista em cronógrafos. Ele escolheu 60 peças do seu acervo, que ficaram expostas durante a gala e foram no dia seguinte mostrados em mais pormenor aos jornalistas.

A Breitling foi adquirida em Abril de 2017 pelo fundo de investimento CVC Capital Partners, com sede no Luxemburgo. A família Schneider, antiga proprietária, conservou 20 por cento do capital.

Georges Kern, responsável pela Divisão de Relojoaria do Richemont Group, foi convidado para a direcção da Breitling, sendo seu CEO desde Julho de 2017. Foi-lhe dada participação no capital da Breitling (20 por cento das acções).

Georges Kern explicou a nova estratégia da marca. A Breitling deixa de estar tão dependente de modelos de aviação. Passa a ter linhas dedicadas ao Ar, Mar e Terra. Privilegia a tradição de relógios que são “instrumentos para profissionais”. Mas quer entrar no mercado do relógio feminino.

Quanto à presença na Baselworld, este deverá ser o último ano em que a Breitling estará presente. E o seu famoso aquário gigante já não estará no stand da marca. Georges Kern e a sua equipa irão privilegiar o sistema de road-shows iniciado em 2018 em vez de se fixarem na tradicional feira mundial do sector. Mais um golpe para aquela que ainda é a maior feira de relojoaria do mundo mas que se debate com uma crise profunda.

Georges Kern falou de um “futuro lendário” reservado à Breitling. Quando anunciou, no Verão passado, a ida para a marca de que passou a ser accionista, escreveu na sua conta do Twitter: “Navigating my way to new horizons. Contrary to popular belief, the sky is NOT the limit; it is merely the beginning of something bigger”.

As boutiques mono-marca Breitling e os espaços nos pontos de venda multi-marca sofrem também alterações. O amarelo não é tão berrante, o ambiente é mais abrangente de um estilo vintage e menos ligado à aviação. Os espaços próprios deixam de ser boutiques e passam a chamar-se “lofts”. Os embaixadores deixam de ser individuais, privilegiando-se mais a ideia de “squad”, de grupos de pessoas, empenhadas numa missão comum.

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Caso dos créditos fiscais ao Montepio: “Estamos a aplicar a lei”, diz Mário Centeno

  • Juliana Nogueira Santos
  • 14 Março 2018

O ministro das Finanças garante que a lei foi cumprida na atribuição do crédito fiscal à Associação Mutualista Montepio Geral e frisou que é necessário ter um sistema financeiro forte.

“Estamos num Estado de direito onde se aplicam aplicam as leis”. Foi assim que o ministro das Finanças respondeu aos jornalistas quando questionado sobre a atribuição de um crédito fiscal superior a 800 milhões de euros à dona do Montepio.

Assim, à margem de uma conferência organizada pelo The Economist, Mário Centeno assegurou que o Governou limitou-se a cumprir a lei: “Estamos num Estado de direito e aplicam-se a lei. Só
aplicámos o enquadramento legal para estas situações, outra coisa não se podia esperar outra coisa do Governo português.

O ministro das Finanças avançou para a questão da banca nacional, tal como já tinha feito no encerramento da conferência The Lisbon Summit dizendo que o Governo tem “de trabalhar na estabilização do sistema financeiro” para que o país tenha “um crescimento económico robusto”. Questionado ainda se esta foi uma maneira de maquilhar as contas da Associação Mutualista Montepio Geral, a dona da Caixa Económica Montepio Geral, Centeno afirmou: “não me parece que maquilhar as contas seja a função do Governo”.

Ainda no seu discurso no evento, Mário Centeno sublinhou o sistema financeiro como um dos desafios para os próximos anos de governação, juntando-se também os transportes, para “terminar as ligações à Europa e aproveitar a localização estratégica”, e o próximo quadro de apoio europeu. Neste último caso, “o desafio será fazer mais, na melhor das hipóteses” com o mesmo.

Sobre o futuro da economia, o ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo deixou ainda claro que tem “a visão que as reformas necessitam de tempo, têm de amadurecer“, mas, por agora, Portugal está “a beneficiar o que este período já longo de reformas trouxe”.

Questionado sobre a carta enviada esta quarta-feira pelo vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta do Euro, Valdis Dombrovskis, e pelo comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, onde o Executivo português é encorajado a “continuar no caminho das reformas”, uma vez que os ‘stocks’ de dívida pública, privada e externa “continuam altos” e são necessários “mais esforços” para corrigir, de forma sustentada, estes desequilíbrios, Centeno apenas sublinhou que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e o Plano Nacional de Reformas serão entregues em Bruxelas até 30 de abril. “Estamos a preparar esses documentos, que serão tornados públicos ao longo do mês de abril, e nesses documentos vamos dar resposta a esses desafios que reconhecemos conjuntamente e que o Governo tem estado a trabalhar neles”, disse Mário Centeno.

Má gestão na saúde? “Alguém tirou algumas palavras da minha frase”

Já à margem do evento, o ministro das Finanças quis esclarecer a notícia que circulou esta quarta-feira e que dava conta de que este tinha assumido que existiam casos de má gestão na saúde, uma explicação para a elevada dívida do setor. “Alguém tirou algumas palavras das minhas frases, nunca é uma coisa bonita de se ver quando são retiradas palavras de uma frase que tinha um sentido”, apontou Centeno.

O endividamento da saúde atingiu os 627 milhões de euros, mas o governante afirmou que a despesa é normal quando há investimento, e que ainda que já se tenham melhorado as condições, há dimensões a melhorar. Para tal, o Ministério das Finanças e da Saúde vão trabalhar em proximidade para “repensar a forma como essa dívida é acumulada”, assegurou Centeno.

(Notícia atualizada às 17h15 com mais informação)

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Proteção Civil registou 445 ocorrências até às 14 horas devido ao mau tempo

  • Lusa
  • 14 Março 2018

Quedas de árvores e inundações são as principais ocorrências registadas até às 14 horas, sendo os distritos do Porto, Coimbra e Leiria os mais afetados.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou 445 ocorrências, entre as 00h00 e as 14h00 de hoje, como quedas de árvores e inundações, sendo os distritos do Porto, Coimbra e Leiria os mais afetados.

Fonte da ANPC disse à agência Lusa que foram registadas “445 ocorrências”, desde “a meia noite, altura em que entrou em vigor o alerta amarelo, e até às 14:00”.

As ocorrências “tiveram especial desenvolvimento nas últimas três horas”, sendo que “durante a noite não existiram praticamente ocorrências”, acrescentou a mesma fonte.

O Porto é o distrito mais afetado, seguindo-se Coimbra e Leiria, e as “maiores incidências são quedas de árvores (190), inundações (109) e quedas de estruturas (105)”.

Questionada sobre feridos, a ANPC referiu que só há feridos a registar na sequência do desabamento de parte da estrutura do telhado da Porto Editora, na Maia (distrito do Porto), que “afetou três colaboradores”.

No concelho de Lisboa foram registadas 67 ocorrências desde as 08h00 até às 15h00, em consequência do mau tempo, sem registo de qualquer dano humano, avançou fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) à agência Lusa.

Das 67 ocorrências, 12 são quedas de árvores, 25 são quedas de estruturas (como vidros, placas, estores ou antenas) e nove são inundações – sete em espaço privado e duas na via pública, que, segundo a fonte do RSB, não causaram constrangimentos de maior.

O RSB apontou ainda que há apenas a registar alguns danos materiais, na sequência da queda de árvores em cima de algumas viaturas.

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Jumbo é o supermercado mais barato no país. E no seu distrito?

  • ECO
  • 14 Março 2018

O Jumbo recuperou o título de campeão dos preços baixos, depois de o ter perdido para o Continente no ano passado. Isto a nível nacional. E no seu distrito? Qual é o supermercado mais em conta?

O Jumbo recuperou o título de supermercado campeão dos preços baixos a nível nacional, depois de ter perdido este lugar em outubro do ano passado. Apesar de ter “roubado” o título ao Continente, continua a ficar atrás da cadeia de supermercados a nível distrital: o Jumbo é o mais barato em oito distritos, enquanto o Continente fica à frente com 12.

No ranking nacional aparecem o Continente e o Continente Modelo (antigos líderes) em segundo lugar, com uma média de preços 2% mais cara para um mesmo cabaz de produtos. Já no último lugar do pódio, fica o Pingo Doce, que consegue assim subir um lugar na tabela.

Segundo a Deco, Lisboa, Porto e Setúbal são os distritos onde é possível obter poupanças mais significativas, escolhendo o supermercado certo. Para uma família que gaste 150 euros mensais no supermercado, a poupança anual pode chegar aos 250 euros.

Mas e no seu distrito? Qual é o supermercado mais barato? O ECO consultou através da Deco as cinco grandes superfícies mais baratas de todos os distritos de Portugal Continental e das ilhas. Veja, na fotogaleria, o que fica mais em conta no seu.

Veja qual é o supermercado mais barato na sua região

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