Aeroportos portugueses ultrapassam os 50 milhões de passageiros em 2017

Os dez aeroportos operados pela ANA em Portugal registaram um tráfego recorde superior a 50 milhões de passageiros no ano passado.

Só até outubro, o aeroporto de Lisboa já tinha ultrapassado o número de passageiros registado no total do ano de 2016. Feitas as contas, em 2017, o maior aeroporto português recebeu mais quatro milhões de passageiros face ao ano anterior. Esse aumento foi determinante para que, no seu conjunto, os dez aeroportos operados pela ANA (Aeroportos de Portugal) em Portugal ultrapassassem — pela primeira vez na sua história — os 50 milhões de passageiros.

51,8 milhões de passageiros. Foi este o número atingido em 2017 pelos aeroportos de Lisboa, Porto, Beja, Faro, Madeira, Porto Santo, Santa Maria, Ponta Delgada, Horta e Flores. Segundo a informação do site da Vinci Airports, a dona da ANA, o aumento foi de 16,5% face a 2016, o que se traduz em mais sete milhões de passageiros. Ao todo, transitaram em Portugal 141.900 passageiros por dia, o que equivale à capacidade de lugares sentados de 166 Airbus A380.

Só Lisboa contribuiu com mais de metade: quatro milhões, ou seja, um aumento de 18,8% no tráfego do Aeroporto Humberto Delgado. No total passaram pelo aeroporto da capital portuguesa 26,7 milhões de passageiros.

Todos os aeroportos atingiram recordes no tráfego anual: 10,7 milhões de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (15%), 8,7 milhões em Faro (+14,4%), 3,3 milhões no Aeroporto do Funchal (7,8%) e 2,2 milhões nos Aeroportos dos Açores (+18,7%).

A Vinci destaca o mercado brasileiro que “retomou o seu crescimento”, além da aceleração do mercado norte-americano devido à criação de novas rotas para os Estados Unidos no verão de 2017.

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Wall Street abre em terreno positivo à espera da paralisação do Governo

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Janeiro 2018

Ainda que se tema uma paralisação, os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão desta quinta-feira em terreno positivo.

Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão desta quinta-feira em terreno positivo, ainda que esteja pendente a gestão que será feita em Washington para evitar uma paralisação parcial das operações do Governo federal.

O índice Dow Jones abriu a valorizar 0,01% para 26.020,54 pontos, enquanto o Nasdaq, que agrupa os mais importantes grupos tecnológicos, subia 0,24% para 7.313,58 pontos. O índice alargado S&P 500 somava 0,20% para 2.803,62 pontos.

Em destaque seguem as ações da Amazon, que valorizam mais de 1% para 1.304,60 dólares, após a empresa ter anunciado um aumento dos preços das mensalidades dos seus serviços de entrega, e as da Nike, que avançam 2% para os 64,21 euros depois de verem o seu outlook revisto em alta.

Wall Street espera assim pela decisão que tem de ser tomada em Washington até à meia-noite desta sexta-feira para conseguir aprovar um orçamento provisório até meados de fevereiro de forma a evitar um encerramento parcial do Governo a partir da meia-noite. Este foi apresentado pelos republicanos como a solução ao impasse que existe na produção do orçamento final para 2018, atrasado quatro meses.

O projeto de financiamento temporariamente já foi aprovado pela Câmara dos Representantes, mas agora terá de ser votado pelo Senado, onde os republicanos têm dificuldade em conseguir os 60 votos necessários. Para além dos votos dos conservadores, são precisos 12 votos dos democratas.

Ainda assim, o impacto nos mercados não é assim tão forte. “Naturalmente há preocupações. O Congresso tem um acordo e o Senado poderá ter um problema. Mas os investidores estão a apostar que alguma coisa boa vai ser feita para evitar o shutdown“, apontou Andre Bakhos, analista da New Vines Capital, à Reuters.

Uma análise história diz que, nas 18 paralisações anteriores, os índices caíram uma média de 0,6%. No entanto, a volatilidade dos mercados aumenta significativamente, fazendo transparecer a incerteza dos investidores em relação à incerteza que também se vive em Washington.

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Tripulantes de cabine da TAP fazem greve entre 9 e 11 de fevereiro

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2018

Vai haver também uma paragem parcial em março.

Os tripulantes de cabine da TAP vão fazer greve entre 9 e 11 de fevereiro e planeiam paralisações parciais em março, por estarem esgotadas “todas as possibilidades” para um consenso com o Governo e com a companhia. Segundo uma moção aprovada esta sexta-feira em assembleia-geral do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a que a agência Lusa teve acesso, os protestos levam ainda em conta “os constantes atropelos ao AE [Acordo de Empresa] e a degradação das condições de trabalho dos tripulantes de cabine”.

Na reunião magna extraordinária ficou decidido que a direção do SNPVAC apresente de “imediato um pré-aviso de greve para os dias 9, 10 e 11 de fevereiro de 2018”, altura de Carnaval. A direção vai ainda “apresentar mensalmente um pré-aviso de greve até três dias, caso a TAP Air Portugal continue a manter a mesma postura intransigente e de má-fé”, referem.

Foram ainda aprovadas paralisações a iniciar no dia 28 de março. Uma diz respeito a “todos os serviços de voo a realizar nos equipamentos A330-300 até ao integral cumprimento do “Protocolo operação equipamentos A330-300”, que se relaciona com condições e horários de trabalho. Outra paralisação será em “voos de médio curso, sempre que a hora de despertar (hora local) ou a apresentação, fora da base, se incluir no período crítico do ritmo circadiano (ciclo metabólico diário), e o tripulante efetuar um tempo máximo de período de serviço de voo superior a seis horas”.

Qualquer tripulante que seja hoje contratado para a TAP aufere apenas mais 13 euros do que o salário mínimo nacional estipulado para 2018.

Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil

Moção

A terceira greve, a partir de 28 de março, diz respeito a “serviços de voo de longo curso, operados em equipamento NB e nos voos de médio curso equivalentes (‘Block time’ igual ou superior a 3h30 em qualquer dos percursos) em regime de ida e volta e que incluam no todo ou em parte o período crítico circadiano (2h00 – 6h00), que sejam planeados para além do 4.º dia de utilização após o último período de folga”.

Na moção lê-se que na base dos protestos está o “tratamento discriminatório que o Governo impõe aos tripulantes de cabine” da TAP, por desrespeito do compromisso de não denúncia do acordo de empresa e porque a companhia aérea nacional “perpetua uma postura de má-fé ao continuar a incumprir o “protocolo operação equipamentos”, que diz respeito a condições de trabalho.

A TAP é ainda alvo de críticas porque “não cumpre a lei relativamente aos direitos da parentalidade”, “não reconhece os acidentes de trabalho que afetam os tripulantes de cabine” e por a gestão executiva “fazer valer as suas intenções de destruir os direitos e garantias existentes”.

A assembleia-geral repudiou ainda as afirmações do ainda presidente executivo da empresa, Fernando Pinto, sobre o AE ser “abusivo e desajustado face à realidade” e recordou que a TAP propôs “um insultuoso 1% de aumento” salarial. “Qualquer tripulante que seja hoje contratado para a TAP aufere apenas mais 13 euros do que o salário mínimo nacional estipulado para 2018”, lê-se na moção.

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EDP Brasil aposta em humanizar a digitalização do trabalho

  • ECO + EDP
  • 19 Janeiro 2018

Conceitos ligados à digitalização trarão maior produtividade, redução de custos e mais eficiência, acreditam os especialistas.

Economia digital, digitalização da economia, transformação digital, inteligência artificial, robotização dos processos, automatização dos procedimentos. Tudo conceitos que, dizem os especialistas, vão levar a uma maior produtividade, redução de custos e eficiência empresarial que deverão resultar em competitividade e ganhos materializados em receitas.

E numa época em que tecnologicamente tudo nos parece possível, é o lado “humano” desta transformação digital que agora começa a ser debatido quase em caráter de responsabilidade social. A EDP Brasil anunciou recentemente o seu compromisso face a esta procura, numa altura em que está a investir 2,2 milhões de euros em inteligência artificial.

A empresa controlada pelo grupo EDP Energias de Portugal assinou, recentemente um pacto empresarial por aquilo que apelidou de “digitalização humanizada do trabalho”. Em parceria com a EY Brasil, a Faculdade de Informática e Administração Paulista – FIAP e a Korn Ferry, o objetivo anunciado deste acordo é “sensibilizar os gestores para o desenvolvimento da robotização de processos com enfoque no ser humano”.

Miguel Setas, presidente da EDP Brasil, eleito pela revista Forbes como um dos melhores presidentes executivos do país em 2017, explica ao ECO que esta plataforma de debate e troca de melhores práticas sobre o processo de transformação digital no ambiente corporativo quer “mobilizar as lideranças empresariais brasileiras num movimento humanizador da digitalização do trabalho, envolvendo toda a sociedade e partes interessadas”.

Assim, estas quatro empresas definiram um conjunto de princípios orientadores para a digitalização do trabalho, com o ser humano no centro da tomada de decisão. O denominado “Pacto Empresarial Brasileiro pela Digitalização Humanizada do Trabalho” estabelece dez princípios fundamentais que vão desde a humanização à liderança passando pela integração, inclusão ou segurança.

Alexandre de Botton, Sócio da Korn Ferry, Luiz Sérgio Vieira, CEO da EY Brasil, Gustavo Gennari, CEO da FIAP e Miguel Setas, Presidente da EDP Brasil.

Além da estruturação e fundação deste pacto, as quatro companhias anunciaram ainda a realização do primeiro “Summit” desta parceria, um evento que está previsto ser realizado no primeiro trimestre deste ano e reunirá executivos e especialistas em debates sobre a digitalização de processos e os impactos da utilização de sistemas robóticos na sociedade e nas empresas.

Pioneiros na transformação digital

A EDP afirma ter sido pioneira no setor elétrico brasileiro a lançar um “Centro de Excelência em Robotização”, implantado na cidade de São Paulo e constituído por profissionais capacitados para programação de sistemas robóticos.

Agora, Miguel Setas diz que a companhia quer estar na linha de frente na adoção de um quadro de melhores práticas na introdução das tecnologias de digitalização do trabalho. “A EDP entende que a digitalização não deve ser vista apenas como um instrumento de eficiência e produtividade, mas deve servir essencialmente para ampliar as capacidades humanas. Nesse sentido, compromete-se com princípios que definem as fronteiras e estabelecem os vetores norteadores dessa evolução tecnológica no ambiente de trabalho”.

A empresa controlada pelo grupo EDP Energias de Portugal é a primeira do setor elétrico a desenvolver a robotização de processos, tem já em funcionamento mais de 15 robôs de primeira geração e está atualmente a trabalhar na implementação de mais 23 robôs, o equivalente a 36 mil horas robotizadas por ano. A meta é atingir mais de 100 robôs até o final de deste ano, “o que permite libertar as pessoas para atividades mais analíticas e criativas”, explicou o executivo, adiantando que o foco inicial desta digitalização de processos foi a área de serviços partilhados. Até ao final deste ano, as unidades de negócio que englobam a produção, distribuição, comercialização e serviços e corporativo, também deverão usufruir desta digitalização.

Investimento de 2.2 milhões em IA

De resto, este é já o resultado dos compromissos assumidos no pacto, uma vez que a EDP e a EY, juntamente com a Universidade de São Paulo (USP), deram início a um projeto de pesquisa & desenvolvimento para sistemas de inteligência artificial (IA) aplicados à área de distribuição de energia. Com investimento de 2.2 milhões de euros ao longo de 18 meses, o projeto estudará os impactos da automação de processos com robôs de última geração.

“Através do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento, a EDP pretende dar mais um passo relevante no setor elétrico, através do desenvolvimento de robôs de terceira geração e superior, com o uso de inteligência artificial, capazes de aprender a identificar padrões e tomar decisões”, ilustrou Miguel Setas. Estes sistemas deverão ser aplicados aos processos de negócio da distribuição, como por exemplo, para combate à fraude, gestão de dívida de clientes, gestão operacional de redes, entre outros processos.

O executivo garante que com a introdução de robôs nos processos de trabalho, a EDP registrou uma redução expressiva no tempo necessário para a execução de atividades repetitivas. “Em alguns processos e atividades administrativas do Centro de Serviços Partilhados chegamos a reduzir em mais de 80% o seu tempo de execução”, salientou. E garantiu que “a introdução da digitalização nos processos de trabalho permitirá atingir níveis superiores de eficiência e a concentração do trabalho humano em funções de maior valor acrescentado”.

Tempos de mudança digital

A transformação digital já está a produzir alterações profundas nos modelos de negócio das empresas da chamada “Indústria 4.0”. E Miguel Setas admite que esta transformação está a alterar a maneira como as pessoas trabalham, se relacionam e vivem. “As organizações também já estão a passar por essas mudanças. Naturalmente, algumas funções deixarão de ser realizadas por seres humanos, no entanto, surgirão novas funções que até hoje não existiam nas empresas”.

Segundo este responsável, a EDP entende que as tecnologias digitais devem ser aplicadas para potenciar as capacidades humanas e para permitir às pessoas envolvidas em tarefas mais repetitivas a concentração em trabalhos de maior valor acrescentado. “Para além da produtividade e eficiência, é crucial que as mudanças potencializem as capacidades humanas”.

Ao subscrevermos este pacto a empresa assume querer incentivar um movimento das empresas brasileiras para que a introdução destas novas tecnologias siga um conjunto de melhores práticas, que considerem sempre o fator humano na tomada de decisão. “Dessa forma, entendemos que a transição para este novo paradigma organizacional se fará de forma mais humanizada”. Para terminar, o presidente da EDP Brasil acrescenta que será também uma oportunidade para requalificação e obtenção de novas capacidades. “No prazo de três a cinco anos, pretendemos que todos os nossos colaboradores passem por formação que promova a sua inclusão digital”.

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Techstars a recrutar em Lisboa. Anda à procura de startups de retalho

Líder do programa de retalho da aceleradora alemã esteve pela primeira vez em Lisboa para recrutar startups com características para integrar mais uma edição do Techstars, a arrancar em abril.

A aceleradora internacional Techstars está em Lisboa para recrutar startups cujas soluções se dediquem ao negócio do retalho. A vinda a Lisboa integra uma série de visitas que a aceleradora está a fazer em parceria com o grupo alemão Metro, dono da Makro em Portugal.

“Estamos aqui por duas razões fundamentais: tivemos startups portuguesas no último programa e aproveitamos a oportunidade para as visitar. Lisboa deu-nos muito bons empreendedores e acreditamos que isso se pode repetir, que há outros tantos. Visitamos e demonstramos, explica Jag Singh, responsável pelo programa, ao ECO.

"O Paddy veio para cá com o Web Summit, e acho que há muito entusiasmo e hype neste momento e de potencial. Somos investidores, andamos à procura de boas oportunidades.”

Jag Singh

Techstars

Depois das reuniões de entre 20 a 30 minutos com startups portuguesas de todo o país, a equipa parte para Istambul naquela que é uma missão em cinco países da Europa para recrutar startups que queiram e tenham características para participar na aceleradora.

“Há muito dinheiro para startups em rondas posteriores mas o poder de moldar uma startup que ainda esteja em early stage e que, dentro de cinco anos pode estar a mudar qualquer coisa. E é isso que fazemos na Techstars”, esclarece Jag. “O que procuro são startups de alta qualidade, que são disruptivas em qualquer momento do canal de retalho. Gestão, blockchain. Tivemos candidaturas de todo o mundo, algumas direcionadas para o canal de distribuição, outros em blockchain. O que procuro são startups com qualidade que possam ser parceiros de grandes grupos retalhistas”, enumera.

Techstars e Metro são parceiros há cinco anos na procura de startups de retalho e acomodação.

“Há duas ou três que já chamam a minha atenção há algum tempo e estou muito curioso para as conhecer melhor”, explica o norte-americano, a viver em Londres há mais de oito anos.

Lisboa é um sítio central e pivô nesta tarefa de encontrar membros do ecossistema neste momento: o Paddy veio para cá com o Web Summit, e acho que há muito entusiasmo e hype neste momento e de potencial. Somos investidores, andamos à procura de boas oportunidades”, explica o responsável pelo programa, em entrevista ao ECO. “Podemos mostrar startups de todo o país e dar-lhes acesso às nossas redes combinadas — Techstars e Metro. Se fizermos isso, já fizemos algo bom neste mundo”.

 

As candidaturas para a aceleração Metro by Techstars, para startups cujo negócio é direcionado para o retalho, estão abertas até 2 de fevereiro. O programa, criado em 2015, arranca depois, a 23 de abril, com dez startups, e termina a 12 de julho com o Demo Day.

“Portugal é uma das cinco cidades onde estamos a recrutar: fazemos office hours e eventos, em que as startups que já participaram contam as experiências e explicam o que lá viveram. Ou podemos fazer também jantares com parceiros, para colocar em contacto atores do ecossistema”, explica Sylvia Dudek, diretora do programa de aceleração do Metro powered by Techstars. Além do programa direcionado para o setor do retail, a Metro e a Techstars têm outro, que acelera ideias na área da hospitalidade.

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Centeno altera estrutura da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2018

As medidas avançadas esta sexta-feira visam reforçar as competências nas áreas da gestão orçamental, a que se alia a criação de uma unidade de controlo interno.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, extinguiu as direções de serviços de Gestão de Recursos Humanos e Financeiros e de Arquivos e Documentação, criando as direções de serviços de Coordenação e Gestão Orçamental e de Auditoria e Controlo Interno.

As alterações à estrutura nuclear da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças foram publicadas esta sexta-feira em Diário da República e visam reforçar as competências nas áreas da gestão orçamental, a que se alia a criação de uma unidade de controlo interno, conforme se lê no documento.

“São alterações que se avalia poderem representar um importante impacto no pleno cumprimento do quadro legal em que se molda o regime da administração financeira do Estado, na salvaguarda da economia, eficiência e eficácia dos serviços prestados, enfim, na credibilidade e confiança no modelo de partilha de atividades comuns e na consolidação orçamental e de prestação de contas que lhe subjaz”, explica a tutela.

À Direção de Serviços de Coordenação e Gestão Orçamental (DSCGO) compete apresentar mensalmente a projeção de despesa para o conjunto do programa, incluindo a validação das previsões mensais dos respetivos organismos, analisar os desvios de execução orçamental, os respetivos riscos para o conjunto do ano, elaborando para o efeito um relatório mensal de análise do programa, nos termos definidos pela Direção-Geral do Orçamento.

Compete também à nova direção definir os indicadores de economia, eficiência e eficácia do programa, nomeadamente os respetivos objetivos e metas, avaliar o grau de realização dos objetivos do programa, incluindo as respetivas medidas de política, atividades e projetos, bem como produzir os relatórios de acompanhamento e controlo da execução financeira e material, entre outras competências.

À Direção de Serviços de Auditoria e Controlo Interno (DSACI) compete propor anualmente um plano de atividades de auditoria e controlo interno na secretaria-geral que, em função dos fins a alcançar e da avaliação do risco, possa incidir na atividade de qualquer unidade orgânica da mesma.

Realizar igualmente ações de auditoria e controlo nos domínios operacional, contabilístico, financeiro, patrimonial, informático e de recursos humanos, visando, em conjunto com as demais unidades orgânicas, promover uma cultura de rigor, segurança e qualidade, de acordo com a especificidade das áreas de atividade prosseguidas.

Compete ainda elaborar um relatório sobre cada auditoria ou verificação realizadas, apresentando recomendações para a correção de procedimentos considerados incorretos, ineficazes ou ilegais, tendo em vista a melhoria do funcionamento dos serviços e a acompanhar a implementação das recomendações apresentadas.

A DSACI analisará a salvaguarda dos ativos, desde o seu registo contabilístico até à verificação física e o processo de utilização dos fundos e o cumprimento dos limites legais à assunção de encargos, entre outras competências.

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Comissão reconhece progressos, mas pede “reforço do ímpeto reformista”

  • Margarida Peixoto
  • 19 Janeiro 2018

Na sétima avaliação pós programa de assistência financeira, a Comissão Europeia reconhece que o país tem feito progressos. No entanto, pede um "reforço do ímpeto reformista". E há desafios na banca.

Na sétima avaliação pós programa de assistência financeira — que estará em debate na próxima reunião do Eurogrupo, a primeira presidida pelo ministro português Mário Centeno — a Comissão Europeia reconhece que o país tem feito progressos. No entanto, pede um “reforço do ímpeto reformista”. E há desafios na banca que é preciso resolver. O relatório com a análise dos peritos foi publicado esta sexta-feira.

O documento aprofunda as conclusões fundamentais que já tinham sido publicadas a 7 de dezembro, logo no dia seguinte ao fim da missão. Tal como no final do ano passado, Bruxelas reconhece a melhoria da atividade económica e da situação financeira do país, bem como “progressos importantes na abordagem aos riscos de curto prazo” que se colocam ao país.

Mas agora trata-se de ir mais longe: “São essenciais reformas ambiciosas que promovam o crescimento e uma consolidação orçamental sustentada para melhorar a resiliência da economia a choques e às perspetivas de crescimento de médio prazo”, frisa o relatório. É que no curto prazo o crescimento económico chega para ajudar a baixar o défice, mas já há sinais de que a economia tenda a crescer mais devagar no médio prazo, o que pode não ser suficiente para manter o défice baixo e continuar a reduzir a dívida.

As mensagens da Comissão Europeia

Emprego melhora mas é pouco qualificado

Bruxelas reconhece que o mercado de trabalho tem vindo a melhorar e nota que esta é uma recuperação “rica em emprego” — ou seja, não está a ser conseguida porque as pessoas estão a desistir de procurar trabalho, está antes a ser sustentada pela criação de mais empregos na economia — tal como o Governo tem vindo a sublinhar. Ao mesmo tempo, os salários estão genericamente contidos, o que ajuda a evitar uma recuperação da atividade económica demasiado suportada no consumo interno ou que seja acompanhada por uma subida dos preços.

Contudo, nem tudo são sinais positivos, defende Bruxelas. A melhoria do mercado de trabalho tem estas características porque “a maioria dos empregos é criada em setores de baixas qualificações e salários abaixo da média.” O ECO já tentou testar este argumento, mas não há dados públicos disponíveis suficientes para confirmar — ou desmentir — esta avaliação.

Comissão admite défice abaixo de 1,4% em 2017, mas não acredita no OE/2018

Tal como o Governo já adiantou — e como foi recentemente validado pelo Conselho de Finanças Públicas — a Comissão Europeia admite que a execução orçamental “melhor do que o esperado nos meses recentes” resulte num défice “abaixo de 1,4% do PIB” em 2017.

Contudo, mantém as dúvidas sobre o Orçamento do Estado para 2018. Apesar de o ministro das Finanças, Mário Centeno, estar comprometido com um corte no défice para 1% (que com as alterações orçamentais introduzidas no Parlamento subiu para 1,1% do PIB) a Comissão não antevê qualquer redução: projeta uma manutenção em 1,4%.

“A diferença de 0,4% do PIB resulta em 0,1% de menor receita indireta de impostos e 0,3% do PIB de pressões mais elevadas na despesa”, dizem os peritos. Do lado da despesa, a cautela justifica-se sobretudo pelos salários dos funcionários públicos e pelas transferências sociais, adiantam.

O resultado desta discordância é a repetição do aviso de “desvio significativo” das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, no âmbito das quais o país está comprometido a cortar o défice estrutural a um ritmo de 0,6% por ano, até atingir o objetivo de médio prazo, que é um excedente de 0,25% do PIB potencial. O cumprimento desta regra é importante porque o país mantém um nível de endividamento excessivo, apesar do caminho de redução projetado para o período de 2017 a 2019.

Falta uma abordagem sistemática às empresas públicas

A Comissão reconhece que o âmbito do exercício de revisão da despesa — cujo objetivo é gerar poupanças estruturais — “está a alargar”, o que é um ponto positivo. Contudo, frisa que as medidas adotadas no âmbito da saúde não garantem que o problema da acumulação dos pagamentos em atraso se resolva e nota que “ainda é precisa uma abordagem sistemática das transferências orçamentais para as empresas públicas.”

Há progressos palpáveis na banca, mas é preciso continuar

A melhoria da notação de crédito por parte das agências de rating beneficiou o sistema financeiro português, reconhece a Comissão, que identifica “progressos palpáveis”. Ainda assim, persistem problemas: baixa rentabilidade, almofadas de capital limitadas e rácios de malparado ainda elevados, embora estejam a diminuir.

É nesse sentido que Bruxelas pede que se mantenha “o ímpeto na redução do malparado”, bem como na reestruturação dos empréstimos das empresas.

Financiamento soberano não é problema

No relatório, Bruxelas diz que o financiamento do Estado “não é uma razão de preocupação neste momento”, embora lembre que os mercados continuam vulneráveis e que a dívida está elevada.

Faltam melhorias no sistema judicial

A Comissão reconhece os esforços reformistas em várias áreas, como é o caso das políticas ativas de emprego que se estão a tornar “mais eficazes”, ou da simplificação de procedimentos administrativos. No entanto, para haver “melhorias na competitividade é necessário mais esforço, como por exemplo uma melhoria generalizada do sistema judicial, nomeadamente através de procedimentos mais curtos em tribunal ou uma redução nas restrições dos serviços”, diz o relatório. Do mesmo modo, a competitividade do país também beneficiaria de um esforço maior para promover a qualificação da população adulta.

Governo sublinha “estratégia de equilíbrio”: rigor nas contas e crescimento económico

Perante os resultados da avaliação da Comissão Europeia, o Governo entende que os avanços reconhecidos “estão intimamente ligados à estratégia de equilíbrio seguida desde o início da legislatura, aliando o rigor na gestão das contas públicas com o estímulo ao crescimento económico”, lê-se no comunicado enviado pelo Ministério das Finanças às redações.

O gabinete de Mário Centeno destaca as várias mensagens positivas da Comissão, como o reconhecimento da aceleração do crescimento económico e do emprego, a melhoria das contas públicas ou os desenvolvimentos positivos no setor financeiro. Contudo, passa ao lado do aviso de um risco de desvio significativo no défice de 2018.

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“Volto já”. O que significa o shutdown do Governo norte-americano?

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Janeiro 2018

Esta sexta-feira, cerca de 800 mil trabalhadores podem não ter de ir trabalhar para a próxima semana e a economia pode perder 20 mil milhões de dólares por um impasse entre partidos.

A imigração está no centro deste impasse. O Governo federal poderá ter de escrever “Volto Já” nas portas.Ana Raquel Moreira/ECO

Na próxima semana, mais de 800 mil funcionários públicos norte-americanos podem ver os seus serviços paralisados, sendo obrigados a tirar licença sem vencimento, porque os congressistas ainda não conseguiram chegar a um consenso em relação ao financiamento federal para 2018. Parece-lhe um cenário bizarro? Nada disso, já aconteceu 18 vezes na história dos Estados Unidos.

O orçamento do Governo federal relativo a 2018 deveria ter entrado em vigor no dia 1 de outubro de 2017, mas o partido que detém a maioria no Congresso norte-americano ainda não chegou a um projeto-lei capaz angariar a maioria absoluta dos votos. O republicano Paul Ryan, presidente da Câmara dos Representantes, conseguiu encontrar três soluções nos últimos quatro meses para evitar a paralisação do Governo federal — em inglês, um shutdown –, mas poderá não encontrar uma quarta.

Em setembro, mesmo antes de o orçamento anterior expirar, os republicanos aprovaram uma extensão temporária do financiamento que permitiu aos serviços do Estado continuarem a trabalhar e a gastar sem qualquer restrição. O mesmo aconteceu no princípio e no fim do mês de dezembro, quando o Congresso deu luz verde, pelas duas vezes, às despesas extraordinárias.

Assim, e depois de quase meio ano a empurrar o planeamento de despesas com a barriga, dando como justificação a urgência de ver aprovados projetos-leis mais impactantes, como a nova estratégia para o sistema de saúde nacional ou a tão prometida reforma fiscal, as hipóteses passaram a ser: consenso ou paralisação.

Mas o Governo para mesmo?

Quando o plano de financiamento anual expira sem um substituto, a lei prevê que os setores não essenciais do Governo fechem temporariamente para evitarem gastos não programados. Os norte-americanos chamam-lhe um spending gap, ou seja, um hiato nas despesas.

Neste período, os parques naturais, os museus públicos, os monumentos, os jardins zoológicos e até certos departamentos como o do comércio, ou o da justiça ficam de portas fechadas e a maioria, ou até a totalidade, dos seus trabalhadores é enviada para casa, sem vencimento, até que haja um acordo em Washington.

Os cidadãos deixam de poder tirar ou renovar documentos de identificação, veem os seus voos atrasados e podem até ter problemas nos bancos, por estes não conseguirem ter acesso aos dados fiscais dos seus clientes.

No entanto, as consequências mais graves são para os militares e as empresas. Os membros da polícia, dos bombeiros, do exército, do FBI e até as patrulhas de fronteira são considerados trabalhadores essenciais, ou seja, não podem ser dispensados. No entanto, e tal como todos os outros funcionários públicos, deixam de receber durante o período de paralisação.

No caso das empresas, todas aquelas que têm no Estado um cliente direto não recebem pagamentos. Também os bancos veem a sua atividade diminuída por não terem esse acesso aos dados. Os cálculos dos analistas apontam para perdas na economia que podem ascender até aos 20 mil milhões de dólares.

E nos mercados? Analisando os 18 shutdowns que já aconteceram em território norte-americano — e que aconteceram tanto com presidentes republicanos como com democratas –, os impactos nos mercados não são assim tão fortes. Segundo uma análise do Marketwatch, os índices caíram uma média de 0,6% nessa altura. Ainda assim, a volatilidade dos mercados aumenta significativamente, fazendo transparecer a incerteza dos investidores em relação à incerteza que também se vive em Washington.

E quem é que continua a ganhar salário durante essa altura? Os congressistas e todos os senadores, os membros da Casa Branca e até o Presidente. Parece um incentivo pouco forte para resolver este impasse.

O jogo das culpas

A travar o acordo bipartidário estão questões relacionadas com a imigração. Os democratas garantem que não vão votar em nenhum projeto-lei que não inclua fundos para proteger os imigrantes sem documentos que chegaram ao país menores de idade — os Dreamers — e que viram o DACA, o programa criado por Obama, cessado pela administração atual.

Por outro lado, os republicanos — leia-se o presidente — insistem não só no financiamento para o muro que poderá vir a dividir a fronteira entre os EUA e o México, mas também que o alargamento por seis anos do CHIP, o programa de saúde dedicado às crianças que permite o acesso aos cuidados por parte de mais nove milhões, é a cedência suficiente às exigências dos democratas.

Divergências à parte, e até à semana passada, o acordo parecia atingível, com o presidente a mostrar abertura para discutir este tópico quente com os democratas. Mas como coerência não é algo a que Trump nos tenha acostumado, explodiu um escândalo. Um democrata afirmou que na reunião na Casa Branca dedicada a essa discussão, o presidente questionou-se porque é que os EUA continuam a acolher imigrantes de “países de merda”, referindo-se ao Haiti e a El Salvador.

Estas declarações, consideradas por muitos racistas e nada presidenciais, deitaram por terra quaisquer possibilidades de chegar a um consenso. Entretanto, os dois partidos têm conseguido bater recordes no jogo da ‘batata quente’, ou seja, de passarem as responsabilidades de um lado para o outro. Até o presidente já se envolveu, não como árbitro, mas como reforço de peso para os republicanos.

No Twitter, Trump tem chamado à atenção para a necessidade de resolver este impasse, impondo como principais lesados as forças militares do país. Já no serão desta quinta-feira, argumentou que “uma paralisação do Governo será devastadora para os militares… algo com o qual os democratas se preocupam pouco”. Por outro lado, em ano de eleições intercalares que se avizinham esperançosas para os democratas, estes também não querem ficar com as culpas.

Republicanos preparam o plano D

Com este cenário pouco seguro, são muitos os que já apontam o shutdown governamental como uma certeza. Os críticos — onde se inclui o presidente — afirmam que já não há margem para continuar a empurrar estes temas com a barriga sob a pena de os setores saírem prejudicados. As soluções apresentadas até então, todas temporárias, não podem ser seguidas por falta de estabilidade.

À falta de solução, os republicanos já têm o plano na manga, o de adiar a paralisação — e consequentemente a discussão entre azuis e vermelhos — para 16 de fevereiro. Esta quarta extensão já foi aprovada na Câmara dos Representantes e passa agora para o Senado, também controlado pelos conservadores. Ainda assim, são necessários 12 votos do lado dos democratas, algo não é já dado como certo.

As horas vão passando e o financiamento vai acabando. Cerca de 800 mil trabalhadores podem não ter de ir trabalhar para a próxima semana e a economia pode perder 20 mil milhões de dólares por este impasse. Por agora, está tudo nas mãos do Senado.

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Alunos do 1.º ciclo de Lisboa terão fichas de apoio gratuitas

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2018

A Câmara Municipal de Lisboa vai também reembolsar as famílias pelos manuais escolares dos alunos do segundo e terceiro ciclos que frequentem as escolas da capital.

As famílias dos alunos do primeiro ciclo que frequentem as escolas públicas de Lisboa irão ser reembolsadas pela Câmara Municipal pela compra das fichas de apoio aos manuais escolares, informou a autarquia. Numa nota divulgada no seu ‘site’, a Câmara da capital refere que “os alunos do 1º ciclo, matriculados nos agrupamentos de escolas da rede pública da cidade de Lisboa terão direito ao reembolso das fichas de apoio dos manuais escolares referente ao ano letivo 2017/2018”.

O município elenca que esta medida tem o “intuito de aliviar as famílias deste encargo financeiro” e que este auxílio económico proporciona “uma melhor escola pública para todos, bem como uma dinâmica mais próxima entre a autarquia e todos os agentes educativos”. “O pedido deverá ser efetuado através da entrega, na secretaria da escola sede do agrupamento a que o aluno pertence, do comprovativo de aquisição das fichas de apoio aos manuais escolares obrigatórios (faturas), em nome do aluno ou do encarregado de educação até ao dia 31 de janeiro”, explica a nota.

A nota salienta ainda que “as fichas de apoio dos manuais escolares constituem uma ferramenta fundamental para a aprendizagem das crianças durante o seu período escolar“. A Câmara Municipal de Lisboa vai também reembolsar as famílias pelos manuais escolares dos alunos do segundo e terceiro ciclos que frequentem as escolas da capital.

Os encarregados de educação que queiram reaver o valor gasto na aquisição dos manuais escolares para alunos que frequentem o segundo e terceiro ciclos deverão manifestar esse interesse no estabelecimento escolar até 28 de fevereiro. Para tal, os encarregados devem preencher o formulário que já se encontra disponível no ‘site’ da Câmara Municipal e entregar a fatura, com a descrição dos manuais adquiridos e o número de identificação fiscal do aluno ou do encarregado de educação.

Esta medida consta no acordo para a governação da cidade de Lisboa, firmado entre o PS e o BE no início do mandato, e abrangerá perto de 25 mil alunos neste ano letivo, número que deverá duplicar no próximo, com o alargamento da medida ao ensino secundário.

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Será esta a maior onda da Nazaré? Foi surfada por um português

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Janeiro 2018

Os dias do recorde de McNamara parecem estar contados. Nau surfou uma onda na Nazaré que muitos apontam para que tenha 35 metros.

Em 2011, Garrett McNamara selou a sua entrada para o livro do Guinness ao surfar uma onde de quase 24 metros na Nazaré. Mas os dias desse recorde nacional parecem estar contados.

Esta quinta-feira, Hugo Vau, surfista português, entrou no Atlântico e acabou a desafiar a “Big Mama”, aquela que é considerada a maior onda a formar-se na Praia do Norte, na Nazaré. Contas não oficiais apontam para os 35 metros, mais nove do que a surfada por McNamara.

O momento foi gravado pela World Surf League (WSL), que a colocou diretamente na lista de nomeados a ganhar o prémio de “Ride of the Year 2018”.

No vídeo, pode ver-se a silhueta de Nau, por entre uma mistura de nevoeiro e água. A onda vai subindo, imponente, até criar uma parede que muitos apontam que chegue para destronar McNamara.

"Tinha perfeita noção que pela formação que ela estava a ter ia ser uma onda muito poderosa e com uma forma de rebentar muito peculiar.”

Hugo Nau

Surfista, em declarações à SIC

À SIC, o desportista contou que são precisas condições atmosféricas específicas para que ondas deste tipo se formem. Os avisos de ventos fortes e ondas gigantes levaram os amantes do surf para a icónica praia do Oeste, que tem atraído centenas de desportistas nacional e internacionais e milhares de espetadores.

“Tinha perfeita noção que pela formação que ela estava a ter ia ser uma onda muito poderosa e com uma forma de rebentar muito peculiar”, contou o surfista à televisão, afirmando que a sua equipa esteve cerca de três horas à espera para que as condições se formassem.

Esta vai agora ser analisada pela WSL, que vai fazer a medição, e provavelmente pelo comité dos recordes do Guinness.

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Portuguesa Indie Campers quer contratar 150 pessoas

Fundada em 2013, a startup portuguesa vai quase triplicar o número de colaboradores para áreas como finanças, apoio ao cliente, marketing e operações.

Indie Campers, fundada em 2013 em Portugal, está a contratar.Indie Campers

A startup portuguesa Indie Campers está a crescer e tem abertas 150 vagas para novos colaboradores “mais atenciosos do mundo”, anunciou a startup nas redes sociais. Entre as vagas disponíveis, fazem parte lugares em Lisboa, Zurique, Sardenha, Florença, Dusseldorf, Munique, Zurique e Croácia, entre muitas outras.

Atualmente, a empresa conta com mais de 80 trabalhadores e procura cerca de mais centena e meia, para áreas como operações, apoio ao cliente, marketing e financeiro. “A empresa está a crescer de uma forma rápida e precisamos de dar resposta a essas necessidades através do crescimento da equipa”, explica fonte da Indie Campers ao ECO.

“O sucesso desta empresa deve-se às nossas pessoas. São elas que, independentemente da sua função, acompanham e cuidam do cliente durante toda a viagem, para que este tenha uma experiência ‘worry free‘. E fazem-no sempre com um sorriso na cara, porque aqui têm toda a liberdade para serem elas próprias, sem guiões nem discursos formatados. É este o espírito Indie e é isto que nos dá um excelente ambiente de trabalho e um tratamento personalizado para cada cliente, proporcionando-lhe uma experiência única e memorável”, esclarece Hugo Oliveira, fundador e CEO da Indie Campers, em comunicado.

Considerada uma das mais prometedoras startups portuguesas da atualidade, a Indie Campers aluga carrinhas que podem transitar e ser entregues em vários países da Europa. As contratações deverão estar fechadas dentro de dois ou três meses.

O sucesso desta empresa deve-se às nossas pessoas. São elas que, independentemente da sua função, acompanham e cuidam do cliente durante toda a viagem, para que este tenha uma experiência ‘worry free’.

Hugo Oliveira

CEO da Indie Campers

Desde 2015, ano em que a Portugal Ventures investiu na Indie Campers, a empresa tornou-se a maior empresa de aluguer de autocaravanas e camper vans em Portugal e uma das maiores da Europa. Com uma frota de mais de 450 veículos, a Indie Campers opera em mais de 70 localizações em quatro países (Portugal, Espanha, França e Itália) e prepara-se para estar presente em mais dez países no próximo ano.

Em outubro, a Portugal Ventures vendeu a sua participação na empresa, justificando o desinvestimento como uma ‘missão cumprida’. “Após dois anos e meio, a Portugal Ventures cumpre a sua missão de levar as empresas da fase seed (semente) à internacionalização, permitindo ao FCR Dinamização Turística alienar a sua participação com sucesso”, anunciou a Portugal Ventures em comunicado.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 19 Janeiro 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A manhã desta sexta-feira ficou marcada pela notícia de que os funcionários públicos não deverão ver já o salário subir através das progressões na carreira. Soube-se também que Portugal vai estar em análise, no primeiro teste que Mário Centeno vai enfrentar como presidente do Eurogrupo, na reunião agendada para 22 de janeiro.

O novo presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, vai estrear-se na condução das reuniões dos ministros das Finanças da Zona Euro na próxima segunda-feira, em Bruxelas, num encontro cuja agenda inclui uma análise à situação portuguesa.

Os funcionários públicos começam a receber esta sexta-feira, mas não deverão ver já o salário subir através das progressões na carreira. Já esta semana tinha sido noticiado que há serviços que não vão conseguir processar o acréscimo salarial em janeiro, porém, esta quinta-feira o Jornal de Negócios diz mesmo que esta será a situação da maioria.

A elétrica subiu o preço da luz no mercado liberalizado em 2,5%, em média, nesta quinta-feira. Já no regulado há uma descida este ano. Tendo em conta estas alterações, impõe-se a questão: compensa regressar ao mercado regulado ou mudar de fornecedor?

A Associação Mutualista quer financiar-se em 970 milhões de euros através de produtos que, não sendo tradicionais, são vendidos aos balcões do Montepio. O montante é considerado demasiado elevado.

A Volkswagen comprometeu-se a proceder à reparação de todos os veículos afetados pelo escândalo de emissões poluentes, assegurando que seria um processo totalmente sem custos para os proprietários. No entanto, com as reparações feitas, os condutores dizem estar insatisfeitos com as implicações que advêm dessas reparações, para além dos custos que têm agora de suportar.

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