Tem uma ideia para Lisboa? Orçamento Participativo tem 2,5 milhões de euros

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

No ano passado, houve 15 projetos vencedores, entre 128 que foram a votação. O mais votado ganhou 500 mil euros.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prevê lançar em julho o Orçamento Participativo (OP) de Lisboa de 2018. Serão disponibilizados 2,5 milhões de euros para os projetos vencedores, disse à Lusa o vereador João Paulo Saraiva.

O vereador responsável pelas pastas dos Recursos Humanos, Finanças e Sistemas de Informação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e que tutela o OP da capital afirmou à agência Lusa que a autarquia ainda está a “fazer alguns ajustes” e a “alargar as parcerias”, para que, “em princípio, em julho” esteja lançado o concurso.

A CML vai disponibilizar 2,5 milhões de euros para os projetos que vencerem a 11.ª edição, montante igual ao do ano passado.

Há um ano, houve 128 projetos a votação no OP de Lisboa, que recolheram um total de 37.673 votos, de acordo com a informação disponibilizada pela autarquia em 27 de novembro.

O concurso contou com 15 vencedores, tendo os projetos mais votados sido a criação do “Polo Cultural de Carnide, estrutura para apresentação e formação em diferentes linguagens expressivas e performativas“, que contou com 5.922 votos, e “Portugal em Lisboa, Turismo e Criatividade“, que recolheu 4.114 votos.

Ambos os projetos estão inseridos na categoria “Estruturante”, sendo que ao primeiro foi atribuída uma verba de 500 mil euros e ao segundo 93 mil euros.

Ainda na categoria “Estruturante”, os cidadãos deram a vitória à aquisição de uma ambulância e equipamento de emergência veterinária para socorro animal, que recolheu 2.504 votos, com uma verba arrecadada de 150 mil euros. Na mesma categoria, um projeto referente à requalificação da piscina do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa foi premiado com 500 mil euros e recebeu 1.418 votos.

Na categoria de “Projetos Locais” saíram vencedores 11 projetos, distribuídos entre as zonas do centro histórico, centro, norte, ocidental e oriental da cidade.

Ao longo dos 10 anos de OP, foram apresentadas mais de 62 mil candidaturas, que resultaram em 7.500 propostas e 105 projetos vencedores.

De acordo com a informação disponibilizada pela página do município de Lisboa, o Orçamento Participativo é uma das “formas de participação dos cidadãos na governação da cidade de Lisboa” e que dá “efetivo poder de decisão sobre uma parcela do Orçamento Municipal de Lisboa”.

“Os cidadãos apresentam propostas para a cidade, e os cidadãos votam os projetos que querem ver incluídos no Plano de Atividades e Orçamento da Câmara Municipal de Lisboa, no ano seguinte”, pode ler-se.

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CEO da Qatar Airways diz que só um homem pode liderar a companhia

  • ECO
  • 5 Junho 2018

É um cargo com muitos desafios para ser feito por uma mulher, afirmou Akbar Al Baker, presidente executivo da Qatar Airways numa conferência de imprensa em Sidney, na Austrália.

O CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, afirmou que o seu trabalho não podia ser feito por uma mulher. As declarações foram feitas numa conferência de imprensa, em Sidney, na reunião anual da IATA (International Air Transport Association).

Depois de se tornar presidente do conselho de administração da IATA, perguntaram-lhe o que poderia ser feito para melhorar a representação de mulheres na aviação no Médio Oriente. “Claro que [a companhia] tem de ser liderada por um homem, porque é um cargo com muitos desafios”, foi a resposta do CEO, que mereceu algumas manifestações de desaprovação da sala.

No dia anterior, o tema de um dos painéis da reunião foi exatamente o desequilíbrio de género na indústria.

Mais tarde, depois da conferência, o CEO clarificou a sua afirmação à Bloomberg TV, dizendo que se referia apenas a um indivíduo, não ao staff em geral, no qual mais de 33% são mulheres.

"Claro que [a companhia] tem de ser liderada por um homem, porque é um cargo com muitos desafios.”

Akbar Al Baker

CEO da Qatar Airways

Akbar Al Baker é CEO da Qatar Airways, parceira e companhia aérea oficial da FIFA, há mais de 20 anos, desde a sua fundação. A frota da companhia chega quase aos 200 aviões.

No conselho de administração da IATA apenas se encontra uma mulher entre 26 homens. É Christine Ourmières-Widener, CEO do britânico Flybe Group Plc.

O Qatar tem-se debatido com o boicote de quatro países, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito, por acusações de apoio ao terrorismo. Mesmo assim em 2017 teve o maior PIB per capita do mundo, no valor de 124.900 dólares.

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Valência apresenta candidatura para organizar Web Summit a partir de 2019

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

Duas entidades comprometeram-se a investir 2,5 milhões de euros na conferência internacional de inovação e empreendedorismo. Portugal investiu 3,9 milhões.

A cidade espanhola de Valência apresentou uma candidatura para ser, a partir de 2019, sede da Web Summit, um dos maiores encontros de empresas tecnológicas que se realiza em Lisboa, pelo menos, até este ano.

O anúncio foi feito na segunda-feira ao fim do dia pelo presidente da Comunidade Valênciana, Ximo Puig, e pelo presidente da Câmara Municipal de Valência, Joan Ribó.

Cada uma destas duas entidades comprometeu-se a investir 2,5 milhões de euros na conhecida conferência internacional de inovação e empreendedorismo e esperam que o Governo central espanhol também contribua, da mesma forma que o faz no caso de eventos idênticos realizados noutras cidades do país.

O Governo irlandês pagou 700.000 euros para ter a sede do Web Summit durante três anos em Dublin e Portugal 3,9 milhões para a ter em Lisboa até 2018.

A candidatura de Valência começou a ser desenhada a partir de fevereiro deste ano com os primeiros contactos entre a autarquia e a direção da conferência, que já visitou aquela que é a terceira maior cidade espanhola, depois de Madrid e Barcelona, e fica situada junto ao Mar Mediterrâneo na parte oeste de Espanha.

A terceira edição do Web Summit realiza-se entre 05 e 08 de novembro de 2018 em Lisboa, onde são esperadas mais de 70 mil visitantes de 170 países, segundo a organização, que tem referido que o valor estimado do evento é de 300 milhões de euros por ano para Lisboa e a sua economia local.

Segundo a organização da conferência tecnológica, na segunda edição do evento em Portugal, em 2017, participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, duas mil startups, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.

(Notícia atualizada às 12h03 com a correção da Lusa no terceiro parágrafo, que substituiu “mil mlhões” por “milhões”)

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Sporting cai mais de 3% após rescisões de Patrício e Podence

Não foi nada positiva a reação dos investidores às rescisões de Patrício e Podence. As ações do Sporting estão a cair mais de 3%.

A volatilidade continua a tomar conta das ações da SAD do Sporting, no meio de uma crise diretiva sem precedentes na história dos leões e que ameaça a estabilidade do clube. Na primeira sessão depois das rescisões dos jogadores Rui Patrício e Daniel Podence, os títulos leoninos protagonizaram novo tombo na bolsa.

As ações da SAD de Alvalade, que negoceiam por chamada, cederam 3,57% para 0,675 euros, o valor mais baixo desde 17 de maio. Foi a primeira reação dos investidores ao novo capítulo da instabilidade que se vive na SAD e clube: o guarda-redes Patrício e o avançado Podence apresentaram as suas cartas de rescisão por justa causa na passada sexta-feira, abrindo caminho para que outros jogadores avancem no mesmo sentido.

De acordo com o site especializado Transfermarkt, Rui Patrício, e cuja transferência estava a ser negociada para os ingleses do Wolverhampton, tem uma avaliação de mercado de 16 milhões de euros. Já Daniel Podence está avaliado em 4,5 milhões de euros. Ambos estão agora sem clube.

Ações recuam mais de 3%

Fonte: Reuters

Mas não serão os únicos. A imprensa desportiva avançou que mais seis jogadores podem rescindir com justa causa caso o presidente Bruno de Carvalho permaneça à frente do clube. São eles Gelson, Bas Dost, William Carvalho, Bruno Fernandes e os argentinos Battaglia e Acuña. Estes jogadores estão avaliados em 115 milhões de euros, correspondente a 63% do valor de todo o plantel leonino.

Entretanto, o treinador Jorge Jesus também está na porta de saída. O técnico deverá assinar pelos sauditas do Al-Hilal, tendo já na sua posse um acordo de rescisão amigável com o Sporting.

Foram cerca de 200 títulos que trocaram de mãos na primeira chamada desta terça-feira — a SAD do Sporting voltará a negociar às 15h30.

(Notícia atualizada às 11h10 com mais informação)

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Governo britânico vende participação no RBS. Perde 2,1 mil milhões

O Governo britânico acaba de concluir a venda de uma fatia de 7,7% do maior banco escocês. Com esta operação, arrecadou 2,5 mil milhões, mas acabou por perder 2,1 mil milhões de libras.

O Governo britânico concluiu a venda de parte da sua posição no Royal Bank of Scotland (RBS). Alienou uma “fatia” de 7,7% do maior banco escocês, a um valor de 2,71 libras por ação, o que reflete um desconto de 3,5% face à cotação de fecho da última sessão, adianta o Financial Times (acesso pago). Perdeu milhares de milhões.

Esta transação valeu ao Executivo britânico 2,5 mil milhões de libras (cerca de 2,85 mil milhões de euros), o que representa uma perda de 2,1 mil milhões de libras (perto de 2,4 mil milhões de euros) para os contribuintes britânicos face ao que tinham pago, em 2008, quando foi assumido o controlo público do banco.

Com esta venda, o Estado fica agora com uma participação de 62,4% no RBS. De acordo com o ministro das Finanças britânico, o capital arrecadado deverá servir para reduzir a dívida pública. “Esta é a decisão acertada para os contribuintes, no que diz respeito à construção de uma economia que se encaixe no futuro”, sublinhou Phillip Hamond.

“Estou feliz, porque o Governo decidiu que este é o momento certo para começar o processo de vendas as ações”, salientou, por sua vez, o líder executivo do RBS. Segundo Ross McEwan, este é um passo importante no sentido da privatização do banco e reflete o “progresso” conseguido na simplificação e reforço da segurança da instituição.

O desconto registado nesta operação foi mais expressivo do que aquele aplicado em 2015, o que pode indicar falta de entusiasmo por parte dos investidores. Uma fonte próxima do processo defende, contudo, que esse não foi o caso: os títulos do RBS já estavam bastante desvalorizados ainda antes da venda ter sido anunciada, fruto da instabilidade política vivida, nos últimos tempos, em Itália.

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Após ultimato do Governo, BE chama ministro da Educação ao Parlamento

  • ECO e Lusa
  • 5 Junho 2018

Governo ameaçou não contabilizar para efeitos de progressão dos professores nenhum do tempo de serviço durante o período de congelamento, isto caso não aceitem a proposta em cima da mesa.

O Bloco de Esquerda quer ouvir no Parlamento o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, na sequência das notícias de segunda-feira, que dão conta de um impasse nas negociações entre Governo e sindicatos. A informação é avançada pela deputada Joana Mortágua, em declarações à TSF.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ameaçou os professores de não contabilizar para efeitos de progressão na carreira nenhum do tempo de serviço concluído pelos docentes durante o período de congelamento, caso os professores não aceitem a proposta do Governo. Esta posição do Governo foi transmitida a Mário Nogueira, líder da Fenprof, durante uma reunião que decorreu no Ministério da Educação.

A proposta do Governo implica contar apenas dois anos, nove meses e 18 dias para efeitos de descongelamento de carreira. Já os professores exigem a recuperação de nove anos, quatro meses e dois dias.

À TSF, Joana Mortágua diz que não aceitável que o Governo faça “chantagem” com os professores. O Bloco de Esquerda quer, por isso, ouvir as explicações do ministro no Parlamento. “A forma como o ministro sai destas negociações é lamentável e inaceitável”, considera a deputada.

“Não estamos a falar de uma impossibilidade orçamental; é uma teimosia do Governo, que entrou numa negociação com uma proposta inaceitável, com base em chantagem, e agora quer culpar e castigar todos os professores pelo facto de não querer negociar com o sindicato uma recuperação faseada mas integral do tempo de serviço dos professores”, refere ainda à mesma rádio.

CDS acusa Governo de conduta “errática, inconsistente e desonesta”

Já o CDS acusou o Governo de ter uma “conduta errática, inconsistente e desonesta” no diálogo com os professores e prometeu questionar já esta terça-feira o primeiro-ministro sobre a contagem do tempo de serviço.

“Depois ter aprovado no Orçamento do Estado uma abertura para determinar o tempo e a forma como ia ser calculado o descongelamento, depois de o PS aprovar um projeto de resolução dos Verdes a dizer que todo o tempo seria contado (…), o ministro que disse que defenderia radicalmente os professores é o mesmo ministro que retira a proposta em cima da mesa”, criticou a deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa, em declarações aos jornalistas no Parlamento, citada pela Lusa.

Para o CDS-PP, a forma como o Governo geriu estas negociações “deixa muitas preocupações e torna muito pouco credível a sua palavra”, alertando para a instabilidade que a ameaça de greves poderá ter nos exames nacionais e no acesso ao ensino superior. “Não deixaremos de questionar o ministro da Educação e o primeiro-ministro já hoje no debate quinzenal”, assegurou Ana Rita Bessa, criticando a facilidade com que o ministro Tiago Brandão Rodrigues “deu o dito por não dito”.

PS pede aos sindicatos dos professores para darem sinal de diálogo

O Partido Socialista, por seu turno, coloca a tónica nos sindicatos pedindo-lhes que deem “um sinal de que não querem deixar morrer as negociações” com o Governo sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, afirmou o deputado socialista, Porfírio Silva, em declarações à Lusa. O deputado rejeita que o Governo esteja a desrespeitar compromissos do Orçamento do Estado para contar o tempo do congelamento em futuras progressões na carreira.

O Governo “começou por fazer o que estava no seu programa, o descongelamento das carreiras” e os docentes “estão a sentir e vão continuar a sentir o efeito [positivo] desse descongelamento”, explicou Porfírio Silva. Depois, surgiu “uma questão nova”, a recuperação do tempo de serviço, que “não estava no programa de Governo e em nenhum acordo”, e que é preciso negociar, “até ao momento” sem acordo.

O Executivo, disse ainda o deputado do PS, “propôs a recuperação de quase três anos de tempo de serviço, que não estava em nenhum compromisso e não estava em nenhum plano orçamental”. Da parte dos sindicatos, alertou, não se viu “nenhum sinal de aproximação” nem foi dado qualquer “passo substantivo que dê uma resposta positiva”. “Vemos até uma certa rigidez”, comentou.

PSD acusa Governo de discriminar e defraudar professores

O PSD acusou o Governo de defraudar e discriminar os professores em relação aos restantes funcionários públicos no descongelamento de carreiras, dizendo que os sociais-democratas defendem que esta se fizesse de forma gradual, mas para todos.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, a vice-presidente do PSD Margarida Mano salientou que foi assumido um compromisso entre Governo e sindicatos em 18 de novembro para a contagem do tempo de serviços dos professores que “foi determinante para a aprovação do Orçamento do Estado pelos partidos que apoiam o Governo”.

“Da parte do Governo, há o assumir de que o compromisso assinado e que determinou a votação do Orçamento do Estado não será respeitado”, criticou.

O PSD, numa nota enviada à imprensa, acusa mesmo o Ministro da Educação e o Governo de “enganar e defraudar os professores”.

“Este governo, depois de criar expectativas relativamente à contagem de tempo e reposições, discrimina os professores em relação aos restantes funcionários públicos. O descongelamento das carreiras não é igual para todos. O tempo para os professores conta de forma diferente”, criticam os sociais-democratas.

Questionada sobre o que defende o PSD nesta matéria, Margarida Mano sublinhou que, relativamente ao descongelamento, os sociais-democratas mantêm a posição de princípio: “Os descongelamentos deveriam ser feitos respeitando princípios de equidade e universidade” e, por outro lado “de forma gradual”, para não pôr em causa a sustentabilidade das contas públicas.

Quanto à reivindicação dos professores de que seja contado todo o tempo de serviço desde que se iniciou o descongelamento, Margarida Mano concordou, mas alertou que “não há varinhas mágicas”.

“O PSD não é Governo, não tem na sua posse elementos para saber quais os valores em causa”, disse, defendendo que “qualquer processo tem de passar pelo diálogo”.

Segundo a nota de imprensa do PSD, a posição do partido seria fazer “uma contabilização ao longo de um tempo mais alargado para, de forma gradual, garantir que daí não resultariam desequilíbrios para as contas públicas”.

(Notícia atualizada com as reações do CDS e PS)

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Há mais um unicórnio português. OutSystems já vale mais de mil milhões

  • Juliana Nogueira Santos
  • 5 Junho 2018

A empresa de low code OutSystems ultrapassou os mil milhões de dólares de avaliação com os investimentos do KKR e do Goldman Sachs.

E como por magia, apareceu outro unicórnio em Portugal. A startup OutSystems transformou-se nesta criatura mítica ao ultrapassar os mil milhões de dólares de avaliação, depois de o fundo de investimento KKR e o banco Goldman Sachs terem investido 360 milhões de dólares na empresa.

O feitiço foi avançado esta segunda-feira pelo Financial Times e confirmado pela empresa em comunicado. “A OutSystems anuncia o levantamento de 360 milhões de dólares numa ronda de investimento por parte do KKR e do Goldman Sachs”, pode ler-se no documento. “O valor do financiamento coloca a empresa bem acima dos mil milhões de dólares e vai ser utilizado para acelerar a expansão do negócio e novos avanços em I&D em software de automação”.

A empresa conta com 700 funcionários e opera em 52 países, sendo líder no mercado do desenvolvimento rápido de aplicações. Ainda que anuncie receitas de 100 milhões de euros e um crescimento anual superior a 70%, o FT afirma que, segundo fontes próximas da empresa, a OutSystems ainda não é lucrativa.

Paulo Rosado é o CEO da OutSystems.DR

“Estamos a combater um dos maiores problemas que as empresas enfrentam atualmente – a falta de velocidade e agilidade do desenvolvimento tradicional de software que está a dificultar as iniciativas de transformação digital em todo o mundo”, afirma Paulo Rosado, o presidente da empresa em comunicado.

Já o diretor do fundo de investimento KKR, Stephen Shanley, considera que a OutSystems se encaixa “perfeitamente na estratégia da KKR em apoiar os melhores empreendedores de tecnologia na sua ambição de construírem líderes globais em grandes mercados”. Kirk Lepke, do Goldman afirmou que o banco conseguiu encontrar nos principais setores da indústria clientes da OutSystems “entusiasmados e leais”.

A OutSystems junta-se assim à Farfetch, a outra startup portuguesa que ultrapassou a valorização de mil milhões de dólares. O feitiço foi aplicado à empresa liderada por José Neves e, no ano passado, passou a valer já três mil milhões de euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h36)

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Revista de imprensa internacional

Pedro Sánchez começa a formar o novo executivo espanhol. No Brasil, o governo resiste à contestação e recusa interferir na política de preços dos combustíveis.

A semana continua a ser de desenvolvimentos relevantes para a política espanhola. Pedro Sánchez começa a formar o executivo que irá suceder ao de Mariano Rajoy, depois de o ex-primeiro-ministro ter caído com uma moção de censura. No Brasil, aumenta a tensão em torno dos preços dos combustíveis, mas o governo brasileiro recusa interferir. Nos Estados Unidos, poderá haver um novo candidato à Casa Branca: o chairman da Starbucks, que abandonou a empresa e diz querer assumir um cargo político.

Reuters

Citi, Deutsche Bank e ANZ acusados de formarem cartel

A autoridade da concorrência australiana acusou o Australia and New Zealand Banking Group (ANZ), uma unidade local do Citigroup e o Deutsche Bank de cartelização. A acusação diz respeito a uma emissão de títulos, que decorreu em 2015 e que atingiu os 2,3 mil milhões de dólares (perto de 2 mil milhões de euros). Os três bancos negam práticas fraudulentas e já garantiram que vão recorrer da decisão do regulador. A acusação pode levar a multas pesadas e a penas de prisão de 10 anos para os responsáveis dos três bancos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

El Mundo

Pedro Sánchez começa a formar executivo

Ainda não está marcada uma data para a apresentação da composição do governo espanhol que irá governar nos próximos meses, até que sejam convocadas eleições antecipadas, mas já são conhecidos alguns nomes. O novo governo terá apenas um cargo de vice-presidência, assumido por Carmen Calvo, de 61 anos e antiga ministra da Cultura do governo de Zapatero, que será também ministra da Igualdade neste novo executivo. O ministro dos Negócios Estrangeiros será Josep Borrell, enquanto Teresa Ribero ficará à frente do Ministério da Energia, Ambiente e Alterações Climáticas. Margarita Robles, até aqui porta-voz dos socialistas no Congresso espanhol, também integrará o Governo, embora ainda não seja conhecido em que pasta. María Jesús Montero, atual conselheira para os assuntos financeiros na Andaluzia, será a próxima ministra das Finanças. Leia a notícia completa no El Mundo (acesso gratuito / conteúdo em castelhano).

Folha de S. Paulo

Governo brasileiro recusa interferir na política de preços dos combustíveis

O preço médio da gasolina vendida no Brasil disparou 7,7% só durante a paralisação dos camionistas, entre 27 de maio e 2 de junho, naquele que é o maior aumento desde que este registo é feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A contestação no Brasil aumenta, mas o governo recusa intervir. “O governo não interfere na política de preços da Petrobras. Ponto”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Diminuir o preço da gasolina só com a política de preços da Petrobras. O petróleo e o dólar caíram hoje, então, esses são os fatores que vão determinar a variação”, acrescentou. Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso gratuito / conteúdo em português).

Bloomberg

Chairman da Starbucks deixa empresa. Pode seguir-se a Casa Branca

Howard Schultz está de saída do posto de chairman executivo da Starbucks, ao final de 36 anos à frente da empresa que transformou na maior cadeia de café do mundo. A despedida, em carta enviada aos trabalhadores do grupo de Seattle, vem aumentar a especulação em torno do seu futuro. Uma possível candidatura à presidência dos Estados Unidos já era falada pela imprensa norte-americana, e a carta de Schultz vem abrir a porta a essa hipótese: “Vou pensar numa série de opções para mim próprio, desde a filantropia ao serviço público, mas estou longe de saber o que o futuro me reserva”, escreveu o empresário de 64 anos. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Financial Times

Governo britânico perde 2 mil milhões com venda de participação no Royal Bank of Scotland

O governo britânico concluiu a venda de participações do Royal Bank of Scotland, a primeira em dois anos, depois de ter anunciado, na segunda-feira, que pretende relançar a privatização do banco. A venda de uma participação de 7,7% foi concluída a 2,71 libras por ação, o que representa um desconto de 3,5% face à cotação de fecho da última sessão. O governo britânico arrecadou, assim, 2,5 mil milhões de libras, o que representa uma perda de 2,1 mil milhões de libras (perto de 2,4 mil milhões de euros) para os contribuintes britânicos, face ao que pagaram em 2008, quando foi assumido o controlo público do banco. O Estado reduziu agora a participação no RBS para 62,4%. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

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Portugal Ventures vende mais uma. Biotecnológica Lymphact foi comprada pela GammaDelta

Participada da Portugal Ventures e da Busy Angels foi comprada pela GammaDelta.

A startup portuguesa de biotecnologia Lymphact foi comprada pela GammaDelta, anunciou a empresa em comunicado. A Lymphact era participada da Portugal Ventures e da Busy Angels, sendo este mais um desinvestimento a juntar-se aos quatro já anunciados pela gestora de capital de risco portuguesa nos últimos oito meses.

“Esta transação representa um marco no setor da biotecnologia em Portugal. (…) Estamos a confirmar o valor científico da investigação biomédica realizada em Portugal. Ao mesmo tempo, estamos também a dar um sinal claro de que o empreendedorismo português está ciente do potencial do setor das ciências da vida e está a conseguir desenvolvê-lo“, explica Diogo Remechido Anjos, cofundador e CEO da Lymphact.

A startup nasceu de uma investigação do laboratório de Bruno Silva-Santos no Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, em parceria com o processo de Doutoramento de Daniel Correia, que descobriu as DOT-Cells, um novo tipo de linfócitos com capacidade de matar células tumorais. A empresa baseada neste conhecimento nasceu depois, em 2013.

Em declarações ao ECO, Lurdes Gramaxo, da Busy Angels, diz que o negócio marca um “momento fundamental para as startups de biotecnologia” em Portugal. Já Rita Marques, presidente da Portugal Ventures, afirma que com esta operação “estamos a projetar Portugal para o mundo, exportando conhecimento e tecnologia nacionais, com impacto socioeconómico relevante.”

"Acreditamos que este caso de sucesso irá alavancar outros casos no futuro, podendo assistir-se a um efeito multiplicador de projetos de Ciências da Vida e da Saúde originados em Portugal, que continuarão a despertar o interesse dos agentes económicos internacionais em inovação tecnológica.”

Rita Marques

Presidente da Portugal Ventures

“Acreditamos que este caso de sucesso irá alavancar outros casos no futuro, podendo assistir-se a um efeito multiplicador de projetos de Ciências da Vida e da Saúde originados em Portugal, que continuarão a despertar o interesse dos agentes económicos internacionais em inovação tecnológica”, sublinha a presidente da Portugal Ventures.

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Durão Barroso, Paula Amorim e Isabel Mota vão estar no “clube secreto” de Bilderberg. Veja a lista completa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 5 Junho 2018

Enquanto Barroso é repetente, as duas gestoras estreiam-se na edição deste ano dos encontros deste "clube secreto", a acontecer em Turim.

Estes são os três portugueses presentes na edição deste ano do encontro de Bilderberg.DR

Durão Barroso, Paula Amorim e Isabel Mota são as personalidades portuguesas a marcarem presença em mais um encontro de Bilderberg, que este ano será em Turim. Enquanto Barroso é repetente, as duas gestoras estreiam-se neste “clube secreto”.

Os nomes, que tinham já sido apontados esta segunda-feira pelo Observador, fazem parte da lista oficial dos 128 convidados de 23 países, que foi revelada esta terça-feira. Para além destes, vão estar presentes quatro espanhóis, entre os quais Sáenz de Santamaría, vice- primeira-ministra do governo de Rajoy, que entretanto saiu do poder.

Em maior número estão os norte-americanos, sendo eles 37. Fazem ainda parte da lista 21 CEO, 27 chairmans, quatro primeiros-ministros, um ex-primeiro-ministro e dois vice-presidentes — sendo que um deles já não o é.

Todas estas altas personalidades vão estar reunidas para discutir os doze temas centrais: populismo na Europa, o desafio da desigualdade, o futuro do trabalho, inteligência artificial, os Estados Unidos antes das eleições intercalares, comércio livre, a liderança mundial dos EUA, Rússia, computação quântica, Arábia Saúdita e Irão, o mundo da “pós-verdade” e temas da atualidade.

Na edição do ano passado, os escolhidos de Barroso para representar a comitiva portuguesa no “clube secreto” de Bilderberg foram o gestor da EDP, António Mexia, e o ex-ministro e sócio do escritório de advogados CMS Rui Pena & Arnaut, José Luís Arnault. No entanto, o primeiro não esteve presente visto ter sido constituído arguido no caso dos CMEC após o convite.

Nomes confirmados em Bilderberg

  • Achleitner, Paul M. (DEU), Chairman Supervisory Board, Deutsche Bank AG; Treasurer, Bilderberg Meetings
  • Agius, Marcus (GBR), Chairman, PA Consulting Group
  • Alesina, Alberto (ITA), Nathaniel Ropes Professor of Economics, Harvard University
  • Altman, Roger C. (USA), Founder and Senior Chairman, Evercore
  • Amorim, Paula (PRT), Chairman, Américo Amorim Group
  • Anglade, Dominique (CAN), Deputy Premier of Quebec; Minister of Economy, Science and Innovation
  • Applebaum, Anne (POL), Columnist, Washington Post; Professor of Practice, London School of Economics
  • Azoulay, Audrey (INT), Director-General, UNESCO
  • Baker, James H. (USA), Director, Office of Net Assessment, Office of the Secretary of Defense
  • Barbizet, Patricia (FRA), President, Temaris & Associés
  • Barroso, José M. Durão (PRT), Chairman, Goldman Sachs International; Former President, European Commission
  • Beerli, Christine (CHE), Former Vice-President, International Committee of the Red Cross
  • Berx, Cathy (BEL), Governor, Province of Antwerp
  • Beurden, Ben van (NLD), CEO, Royal Dutch Shell plc
  • Blanquer, Jean-Michel (FRA), Minister of National Education, Youth and Community Life
  • Botín, Ana P. (ESP), Group Executive Chairman, Banco Santander
  • Bouverot, Anne (FRA), Board Member; Former CEO, Morpho
  • Brandtzæg, Svein Richard (NOR), President and CEO, Norsk Hydro ASA
  • Brende, Børge (INT), President, World Economic Forum
  • Brennan, Eamonn (IRL), Director General, Eurocontrol
  • Brnabic, Ana (SRB), Prime Minister
  • Burns, William J. (USA), President, Carnegie Endowment for International Peace
  • Burwell, Sylvia M. (USA), President, American University
  • Caracciolo, Lucio (ITA), Editor-in-Chief, Limes
  • Carney, Mark J. (GBR), Governor, Bank of England
  • Cattaneo, Elena (ITA), Director, Laboratory of Stem Cell Biology, University of Milan
  • Cazeneuve, Bernard (FRA), Partner, August Debouzy; Former Prime Minister
  • Cebrián, Juan Luis (ESP), Executive Chairman, El País
  • Champagne, François-Philippe (CAN), Minister of International Trade
  • Cohen, Jared (USA), Founder and CEO, Jigsaw at Alphabet Inc.
  • Colao, Vittorio (ITA), CEO, Vodafone Group
  • Cook, Charles (USA), Political Analyst, The Cook Political Report
  • Dagdeviren, Canan (TUR), Assistant Professor, MIT Media Lab
  • Donohoe, Paschal (IRL), Minister for Finance, Public Expenditure and Reform
  • Döpfner, Mathias (DEU), Chairman and CEO, Axel Springer SE
  • Ecker, Andrea (AUT), Secretary General, Office Federal President of Austria
  • Elkann, John (ITA), Chairman, Fiat Chrysler Automobiles
  • Émié, Bernard (FRA), Director General, Ministry of the Armed Forces
  • Enders, Thomas (DEU), CEO, Airbus SE
  • Fallows, James (USA), Writer and Journalist
  • Ferguson, Jr., Roger W. (USA), President and CEO, TIAA
  • Ferguson, Niall (USA), Milbank Family Senior Fellow, Hoover Institution, Stanford University
  • Fischer, Stanley (USA), Former Vice-Chairman, Federal Reserve; Former Governor, Bank of Israel
  • Gilvary, Brian (GBR), Group CFO, BP plc
  • Goldstein, Rebecca (USA), Visiting Professor, New York University
  • Gruber, Lilli (ITA), Editor-in-Chief and Anchor “Otto e mezzo”, La7 TV
  • Hajdarowicz, Greg (POL), Founder and President, Gremi International Sarl
  • Halberstadt, Victor (NLD), Chairman Foundation Bilderberg Meetings; Professor of Economics, Leiden University
  • Hassabis, Demis (GBR), Co-Founder and CEO, DeepMind
  • Hedegaard, Connie (DNK), Chair, KR Foundation; Former European Commissioner
  • Helgesen, Vidar (NOR), Ambassador for the Ocean
  • Herlin, Antti (FIN), Chairman, KONE Corporation
  • Hickenlooper, John (USA), Governor of Colorado
  • Hobson, Mellody (USA), President, Ariel Investments LLC
  • Hodgson, Christine (GBR), Chairman, Capgemini UK plc
  • Hoffman, Reid (USA), Co-Founder, LinkedIn; Partner, Greylock Partners
  • Horowitz, Michael C. (USA), Professor of Political Science, University of Pennsylvania
  • Hwang, Tim (USA), Director, Harvard-MIT Ethics and Governance of AI Initiative
  • Ischinger, Wolfgang (INT), Chairman, Munich Security Conference
  • Jacobs, Kenneth M. (USA), Chairman and CEO, Lazard
  • Kaag, Sigrid (NLD), Minister for Foreign Trade and Development Cooperation
  • Karp, Alex (USA), CEO, Palantir Technologies
  • Kissinger, Henry A. (USA), Chairman, Kissinger Associates Inc.
  • Kleinfeld, Klaus (USA), CEO, NEOM
  • Knot, Klaas H.W. (NLD), President, De Nederlandsche Bank
  • Koç, Ömer M. (TUR), Chairman, Koç Holding A.S.
  • Köcher, Renate (DEU), Managing Director, Allensbach Institute for Public Opinion Research
  • Kotkin, Stephen (USA), Professor in History and International Affairs, Princeton University
  • Kragic, Danica (SWE), Professor, School of Computer Science and Communication, KTH
  • Kravis, Henry R. (USA), Co-Chairman and Co-CEO, KKR
  • Kravis, Marie-Josée (USA), Senior Fellow, Hudson Institute; President, American Friends of Bilderberg
  • Kudelski, André (CHE), Chairman and CEO, Kudelski Group
  • Lepomäki, Elina (FIN), MP, National Coalition Party
  • Leyen, Ursula von der (DEU), Federal Minster of Defence
  • Leysen, Thomas (BEL), Chairman, KBC Group
  • Makan, Divesh (USA), CEO, ICONIQ Capital
  • Mazzucato, Mariana (ITA), Professor in the Economics of Innovation and Public Value, University College London
  • Mead, Walter Russell (USA), Distinguished Fellow, Hudson Institute
  • Michel, Charles (BEL), Prime Minister
  • Micklethwait, John (USA), Editor-in-Chief, Bloomberg LP
  • Minton Beddoes, Zanny (GBR), Editor-in-Chief, The Economist
  • Mitsotakis, Kyriakos (GRC), President, New Democracy Party
  • Mota, Isabel (PRT), President, Calouste Gulbenkian Foundation
  • Moyo, Dambisa F. (USA), Global Economist and Author
  • Mundie, Craig J. (USA), President, Mundie & Associates
  • Netherlands, H.M. the King of the (NLD)
  • Neven, Hartmut (USA), Director of Engineering, Google Inc.
  • Noonan, Peggy (USA), Author and Columnist, The Wall Street Journal
  • O’Leary, Michael (IRL), CEO, Ryanair D.A.C.
  • O’Neill, Onora (GBR), Emeritus Honorary Professor in Philosophy, University of Cambridge
  • Osborne, George (GBR), Editor, London Evening Standard
  • Özkan, Behlül (TUR), Associate Professor in International Relations, Marmara University
  • Papalexopoulos, Dimitri (GRC), CEO, Titan Cement Company S.A.
  • Parolin, H.E. Pietro (VAT), Cardinal and Secretary of State
  • Patino, Bruno (FRA), Chief Content Officer, Arte France TV
  • Petraeus, David H. (USA), Chairman, KKR Global Institute
  • Pichette, Patrick (CAN), General Partner, iNovia Capital
  • Pouyanné, Patrick (FRA), Chairman and CEO, Total S.A.
  • Pring, Benjamin (USA), Co-Founder and Managing Director, Center for the Future of Work
  • Rankka, Maria (SWE), CEO, Stockholm Chamber of Commerce
  • Ratas, Jüri (EST), Prime Minister
  • Rendi-Wagner, Pamela (AUT), MP; Former Minister of Health
  • Rivera Díaz, Albert (ESP), President, Ciudadanos Party
  • Rossi, Salvatore (ITA), Senior Deputy Governor, Bank of Italy
  • Rubesa, Baiba A. (LVA), CEO, RB Rail AS
  • Rubin, Robert E. (USA), Co-Chairman Emeritus, Council on Foreign Relations; Former Treasury Secretary
  • Rudd, Amber (GBR), MP; Former Secretary of State, Home Department
  • Rutte, Mark (NLD), Prime Minister
  • Sabia, Michael (CAN), President and CEO, Caisse de dépôt et placement du Québec
  • Sadjadpour, Karim (USA), Senior Fellow, Carnegie Endowment for International Peace
  • Sáenz de Santamaría, Soraya (ESP), Deputy Prime Minister
  • Sawers, John (GBR), Chairman and Partner, Macro Advisory Partners
  • Schadlow, Nadia (USA), Former Deputy National Security Advisor for Strategy
  • Schneider-Ammann, Johann N. (CHE), Federal Councillor
  • Scholten, Rudolf (AUT), President, Bruno Kreisky Forum for International Dialogue
  • Sikorski, Radoslaw (POL), Senior Fellow, Harvard University; Former Minister of Foreign Affairs, Poland
  • Simsek, Mehmet (TUR), Deputy Prime Minister
  • Skartveit, Hanne (NOR), Political Editor, Verdens Gang
  • Stoltenberg, Jens (INT), Secretary General, NATO
  • Summers, Lawrence H. (USA), Charles W. Eliot University Professor, Harvard University
  • Thiel, Peter (USA), President, Thiel Capital
  • Topsøe, Jakob Haldor (DNK), Chairman, Haldor Topsøe Holding A/S
  • Wahlroos, Björn (FIN), Chairman, Sampo Group, Nordea Bank, UPM-Kymmene Corporation
  • Wallenberg, Marcus (SWE), Chairman, Skandinaviska Enskilda Banken AB
  • Woods, Ngaire (GBR), Dean, Blavatnik School of Government, Oxford University
  • Yetkin, Murat (TUR), Editor-in-chief, Hürriyet Daily News
  • Zeiler, Gerhard (AUT), President, Turner International

(Notícia atualizada às 9h40 com mais informação)

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Rumo ao IPO, Sonae vende retalho como “proposta de investimento sólida” com muito para crescer em Portugal

A Sonae quer colocar o negócio do retalho em bolsa. E está a fazer apresentações a potenciais investidores, defendendo a empresa como uma "proposta de investimento sólida".

A Sonae quer colocar mais uma empresa em bolsa. Está a preparar a oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) do negócio do retalho, estando já a realizar contactos com investidores. Numa das apresentações, enviada à CMVM, a empresa co-liderada por Paulo Azevedo aponta este negócio como uma “proposta de investimento sólida”. Valoriza a liderança em Portugal, mas diz também que há muito para crescer.

É uma “oportunidade única de obter exposição direta ao mercado de retalho alimentar português”, defende a Sonae na apresentação disponibilizada aos investidores, através do site do regulador. E salienta a posição de liderança que este negócio tem em Portugal, com “uma quota de mercado de 22%”. É “um dos mercados com maior crescimento na Europa”, tendo uma “taxa de penetração abaixo da média”.

A “ampla rede de formatos de retalho alimentar em localizações urbanas, complementada por plataforma digital diferenciadora [com uma quota de mercado de 70%]”, é outro dos pontos fortes utilizados pela empresa para atrair investidores. São, ao todo, 697 lojas geridas pela Sonae, em que mais de 40% dos ativos imobiliários são detidos pela Sonae MC”.

Além disso, é uma empresa com um “perfil financeiro sólido”. Conta com receitas de cerca de 4,1 mil milhões de euros, bem como um EBITDA de cerca de 303 milhões, refere a Sonae, notando que as margens geradas pelo negócio estabilizaram após anos de fortes investimentos. E apesar de sublinhar que existe um forte plano de expansão, mostra que o investimento está a abrandar.

Por último, a empresa co-liderada por Paulo Azevedo salienta a estratégia de crescimento bem delineada, sendo esta “executada por uma equipa de gestão extremamente experiente”, como um atrativo para os potenciais investidores neste negócio que em breve será colocado em bolsa através de uma operação destinada exclusivamente a institucionais. Ou seja, não haverá oferta para pequenos investidores.

(Notícia atualizada às 8h51 com mais informação)

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BCP sobe pela quinta sessão consecutiva. Lisboa contraria quedas da Europa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 5 Junho 2018

Com um avanço de quase 3%, o banco liderado por Nuno Amado soma já ganhos de 14% em cinco sessões. O PSI-20 vai atrás.

O BCP continua a recuperar em bolsa, colocando o índice nacional em contramão face às quedas das principais praças europeias. Com um avanço de quase 3%, o banco que vai ser liderado por Miguel Maya soma já 14% em cinco sessões.

Na Europa, os principais índices abriram em queda, com destaque para o agregador Stoxx 600, que caía 0,11% e o italiano MIB, que perdia 0,30%. Já em Portugal, o PSI-20 avançava 0,26% no arranque da sessão para os 5.598,63 pontos.

O destaque vai para o BCP que, com um avanço de 2,84%, está a negociar nos 27,48 cêntimos, elevando para 13,8% a subida acumulada nas últimas cinco sessões, depois de um ciclo de fortes quedas que atiraram as ações para o valor mais baixo desde setembro.

A Sonae, que ganha 0,96% para 1,05 euros, também dá o seu contributo para a subida do índice. Esta valorização acontece numa altura em que a Sonae dá passos na preparação para colocar uma das suas áreas de negócio em bolsa, apresentando-a como “proposta de investimento sólida”. A Sonae MC, braço retalhista da empresa co-liderada por Paulo Azevedo, está já a fazer apresentações a potenciais investidores.

Em sentido contrário segue a outra retalhista em bolsa, a Jerónimo Martins, que após ter sido noticiado pela Bloomberg que a empresa tinha ganho a corrida à compra da polaca Piotr i Pawel, desliza 0,58% para 13,61 euros.

Juntam-se nas quedas as empresas do grupo EDP que estão sob o efeito da OPA dos chineses da China Three Gorges. Enquanto a EDP perde 0,44% para 3,40 euros, a EDP Renováveis desliza 0,43% para 8,13 euros. Recorde-se que os chineses oferecem 3,26 e 7,33 euros por ação, respetivamente.

A Galp Energia, por seu lado, valoriza 0,44% para 16,12 euros. A petrolífera nacional segue em linha com o preço da matéria-prima que sobe 0,71% em Nova Iorque e 0,33% em Londres.

(Notícia atualizada às 8h36 com mais informação.)

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