Mais ricos em dificuldades. Crescimento da riqueza desacelerou em 2018

Após dois anos de crescimento estável, 2018 foi um ano de desafios para os gestores de riqueza. Nos próximos cinco anos, fortunas poderão aumentar 5% ao ano com a ajuda dos emergentes.

Os mais ricos enriqueceram menos em 2018. A riqueza gerida por wealth managers a nível global aumentou 4% para 70 biliões de dólares em 2018. Apesar do elevado montante, o ritmo de crescimento foi mais lento que em anos anteriores e foi nos países desenvolvidos que a desaceleração foi maior, enquanto os emergentes suportaram o setor.

Após dois anos de crescimento estável nos preços dos ativos, 2018 foi um ano de desafios para os gestores de riqueza, responsáveis pelas maiores fortunas do mundo, segundo revela o relatório anual da consultora Oliver Wyman, em parceria com o Deutsche Bank. Os três últimos meses foram especialmente difíceis com os mercados acionistas globais, medidos através do índice MSCI World, a caírem 9%.

Em termos regionais, os emergentes cresceram acima da média (entre 7% e 8%) e os desenvolvidos abaixo (entre 2% e 3%). A Europa foi especialmente penalizada, em comparação com os EUAonde a forte valorização do dólar compensou os efeitos negativos da guerra comercial –, devido a incerteza política com Brexit, eleições em Itália, coletes amarelos em França e a aproximação do fim da era Merkel na Alemanha.

O menor crescimento dos ativos, o aparecimento de mercados mais exigentes e a contínua compressão das taxas levaram a uma queda nas avaliações dos negócios de gestão de riqueza de mais de 20%. Face a esta queda, a consultora alerta que pressão sobre a receita destaca a “vulnerabilidade” dos modelos operacionais do setor.

Acrescenta que a recuperação dos mercados no primeiro trimestre de 2019 é uma oportunidade para as gestoras aumentarem a eficiência até porque as estimativas indicam uma continuação da tendência. A Oliver Wyman e o Deutsche Bank antecipam que a riqueza cresça, em média 5% ao ano, até 2023 e que a divergência entre mercados desenvolvidos e em desenvolvimento continue a aumentar.

Riqueza global poderá atingir os 91 biliões de dólares em cinco anos

Fonte: Relatório Global Wealth Managers: Out Of The Pit Stop – Into The Fast Lane da Oliver Wyman e do Deutsche Bank

Emergentes deverão suportar crescimento da riqueza

“Para obter um crescimento acima da média, não será suficiente olhar apenas para os mercados desenvolvidos”, referiu Kai Upadek, head of wealth management da Oliver Wyman, no relatório. “Os mercados emergentes serão o motor do crescimento no futuro, à medida que a indústria continua a enfrentar o peso das taxas e as pressões dos custos nos mercados desenvolvidos“.

Caso a riqueza gerida por wealth managers cresça ao ritmo de 5% ao ano, poderá atingir 91 biliões de dólares em 2023. A expectativa da consultora e do banco é que os mercados emergentes contribuam para mais de metade deste crescimento, apesar de atualmente estes países representarem apenas um terço da riqueza global.

“A principal vantagem dos gestores virá da alavancagem do mecanismo de crescimento da região Ásia-Pacífico. Neste contexto, estima-se um crescimento líquido de 8% ao ano nos mercados emergentes, mais do que o dobro do crescimento dos mercados desenvolvidos“, sublinhou Kinner Lakhani, head of european equity research and european banks strategist do Deutsche Bank.

Graças às mudanças estruturais na China e à diminuição das obrigações regulatórias, a consultora e o banco veem forte potencial de crescimento no mercado onshore de gestão de riqueza no país. Apesar de considerarem que este é o momento certo para avaliar a entrada neste mercado, também alertam que a abordagem deverá ser de médio e longo prazo devido aos desafios económicos e à possibilidade de perdas a curto prazo.

A riqueza financeira na China poderá crescer 10% ao ano entre 2018 e 2023, segundo as estimativas. Quanto aos mercados offshore de Hong Kong e Singapura, apontam para o desafio de ganhar escala. Sobre outras geografias, a Oliver Wyman e o Deutsche Bank acrescentam os gestores devem concentrar-se em resolver desafios técnicos e regulatórios na América Latina e optar por estratégias de investimento mais sofisticadas e por uma melhor compreensão do risco.

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Quer contratar e reter millennials? Há uma formação para isso

  • Ricardo Vieira
  • 27 Maio 2019

Vem aí uma formação para acabar com a dificuldade em gerir, satisfazer e reter talento da geração millennial. Há datas para o Porto e para Lisboa.

Eram adolescentes nos anos 2000 e, quando chegaram ao mercado de trabalho, foram revolucionando o setor da gestão das pessoas. Dizem os especialistas que estes jovens profissionais são inconformados, desassossegados, hábeis, diligentes, muito cientes dos seus direitos (e dos outros), sequiosos por conhecimento, por inovação, por reconhecimento, por causar impacto e muito focados no (seu) propósito. São, assim, difíceis de gerir, de satisfazer e de reter.

A pensar nisto, mas também no facto de representarem a maior fatia dos trabalhadores no mercado – e porque em 2025 vão representar cerca de 75% da força de trabalho mundial –, há uma formação sobre “A Adaptação das Organizações à Geração Millennials – Gerir os millennials – atrair, envolver e reter”.

Este workshop, dirigido a profissionais que trabalham a gestão de pessoas, vai explicar o porquê desta geração ser como é, as suas causas, valores, crenças e objetivos, dando a conhecer estratégias para trabalhar a atração dos melhores talentos millennial.

Nesta formação, dada por Pedro Branco, diretor departamento comercial Vantagem+ (empresa que organiza o evento), os participantes vão ainda compreender as motivações destes profissionais criando estratégias de motivação e retenção, de modo a tirar o maior proveito destes profissionais em função dos objetivos de cada organização.

No Porto, a formação é no dia 4 de junho e, em Lisboa, no dia 6.

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(Re)programar a carreira. “Acertar o Rumo” da Critical Software está de volta

  • Ricardo Vieira
  • 27 Maio 2019

Formação quer responder à carência de mão-de-obra especializada na área das TI, formando pessoas para uma nova carreira.

“O défice de recursos especializados nas tecnologias da informação é um problema que afeta vários mercados e Portugal, por se estar a posicionar como um hub de empreendedorismo e tecnologia na Europa, também enfrenta este desafio. Estima-se que, em 2020, existirão 15 mil postos de trabalho por preencher no país. O “Acertar o Rumo” pretende ajudar a responder a esta necessidade das empresas e a dar novas oportunidades a profissionais de outras áreas”, é com base nesta explicação de Paula Gomes Costa, da Critical Software, que a mesma empresa retoma em setembro o programa.

Mais 25 pessoas, além das 150 já formadas em edições anteriores, vão ter a oportunidade de mudar o percurso profissional e ingressar na área das tecnologias da informação. O programa formativo, que vai capacitar novos profissionais, é composto por três trimestres de fase letiva, lecionada pelos docentes do departamento de engenharia informática da Universidade de Coimbra, seguindo-se um estágio remunerado de 12 meses numa das várias empresas parceiras, como a Present Technology, a Everis e a AIRC.

“A Critical Software assume a liderança deste projeto, por acreditar que também as empresas podem ajudar a resolver os desafios da sociedade. Assim, além de colmatar esta lacuna no mercado, quisemos dar uma alternativa a profissionais que não conseguiram ou não quiseram prosseguir com as carreiras nas suas áreas, para que pudessem explorar uma oportunidade num setor muito promissor”, acrescenta Paula Gomes da Costa.

Pessoas com formação superior concluída, no mínimo licenciatura (independentemente da área da formação), com conhecimentos Tecnologias de Informação na ótica do utilizador e de inglês podem candidatar-se até 17 de junho.

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Católica organiza business talks na Fnac

  • Ricardo Vieira
  • 27 Maio 2019

As Fnac Business Talks arrancaram em 2018 e põem à conversa um convidado do mundo empresarial com um especialista da Católica.

A Católica Porto Business School vai voltar a juntar especialistas para uma conversa sobre “O paradigma do sindicalismo português na atualidade”. Ana Lourenço, docente da Católica e André Oliveira Correia, advogado na Garrigues, são os convidados de mais uma Fnac Business Talks, resultado de uma parceria que as duas organizações estabeleceram em 2018.

A 30 de maio, pelas 19h00, na Fnac do Norteshopping, tal como tem acontecido uma vez por mês desde o início do ano, o ciclo de conversa centra-se num tema específico, com o objetivo de partilhar conhecimentos técnicos e de desenvolvimento de competências pessoais. “Este fórum mensal assume-se como um espaço de conversas informais sobre o mundo dos negócios, entre um professor da Católica Porto Business School e uma personalidade convidada do mundo empresarial”, explica a organização.

As conversas retomaram em janeiro com Joe Santos, cofundador da Vencer Autismo e Raquel Campos Franco, da Católica, numa talk sobre “Fazer para 35 ou fazer para 15.000? Os desafios do impacto social e o caso da Vencer Autismo”. Em fevereiro foi a vez de João Barros, CEO e fundador da Veniam estar à conversa com o docente João Meneses sobre “Como criar e fazer crescer uma empresa de base tecnológica”, e em março a Católica tinha juntado Nuno Rocha, cofundador da 2 Venture e o docente Nuno Côrte-Real à volta do tema “Internacionalização de empresas: o desfio dos bens de consumo”.

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UE dá ‘luz verde’ à Comissão para negociar novas regras para comércio ‘online’

  • Lusa
  • 27 Maio 2019

Este é o passo que faltava para que Bruxelas inicie negociações em nome da UE, num processo que visa “estabelecer regras internacionais que incentivem o comércio eletrónico a nível mundial".

O Conselho da União Europeia (UE) autorizou esta segunda-feira a Comissão Europeia a propor novas regras para o comércio eletrónico no âmbito das negociações multilaterais com os outros membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em comunicado, o Conselho da UE, onde estão representados os Estados-membros, informa que “adotou hoje um mandato de negociação que permite à Comissão participar em negociações multilaterais sobre o comércio eletrónico”.

Este era o passo que faltava para o executivo comunitário iniciar as negociações em nome da UE, num processo que visa “estabelecer regras internacionais que incentivem o comércio eletrónico a nível mundial, facilitem as operações das empresas – em particular das pequenas e médias -, reforcem a confiança dos consumidores no ambiente digital e criem novas oportunidades para promover o crescimento e o desenvolvimento inclusivos e sustentáveis”, aponta o Conselho da UE na nota.

Em causa está a proposta da Comissão Europeia relativa à posição da UE para o setor, divulgada no final de abril no seguimento das negociações iniciadas em janeiro deste ano pela OMC no Fórum Económico de Davos.

Esta proposta – que foi debatida juntamente com outras de outros membros da OMC em discussões informais realizadas em meados deste mês em Genebra, na Suíça – visa a criação de regras para o setor do comércio eletrónico que passam por garantir a validade dos contratos e das assinaturas ‘online’ e por fortalecer a confiança e segurança dos consumidores na internet.

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Oficial: PS garante nove deputados no Parlamento Europeu. CDU elege dois, tantos quanto BE

Dados oficiais do MAI dão como certo resultados das eleições europeias, mesmo sem ter a informação completamente fechada. O PS elege nove deputados, enquanto a CDU e o Bloco garantem dois.

O PS conseguiu eleger o maior número de deputados para o Parlamento Europeu, nove no total, mais um do que no mandato anterior, de acordo com dados oficiais acabados de divulgar pelo Ministério da Administração Interna. Já o PSD manteve os seis eurodeputados e o CDS garantiu um.

O Bloco de Esquerda passou de um para dois eurodeputados, enquanto a coligação CDU perdeu um, elegendo apenas dois. Os parceiros de coligação do Governo ficam assim com o mesmo número de eurodeputados. Já o PAN elegeu pela primeira vez um deputado para o Parlamento Europeu.

Nota do Ministério da Administração Interna.Com esta configuração ficam distribuídos os 21 mandatos correspondentes a Portugal no Parlamento Europeu. Estes dados surgem numa altura em que ainda não estão apurados os votos de todos os consulados, mas em que “é possível concluir pela certeza da distribuição dos mandatos a atribuir na plataforma às candidaturas”, indica o Ministério da Administração Interna no site oficial.

Nas últimas eleições, em 2014, o PS saiu vencedor com 31,46% dos votos, o que correspondeu a oito eurodeputados. Em segundo lugar, ficou a coligação PSD/CDS, com 27,71%, o equivalente a sete eurodeputados. Neste ano, os socialistas subiram para 33,38% dos votos, e os sociais-democratas, já sem o CDS, garantiu 21,94% das votações.

Em 2014, o PCP ficou na terceira posição com 12,68% (três eurodeputados), o MPT de Marinho e Pinto conseguiu 7,14% dos votos com dois eurodeputados e o Bloco de Esquerda ficou-se pelas 4,56% dos votos, o equivalente a um eurodeputado. Nas eleições deste domingo, o Bloco subiu para o terceiro lugar, com 9,82% dos votos, ultrapassando o PCP que, coligado com o PEV, obteve 6,88% dos votos.

O CDS caiu para a sexta posição nestas europeias, conquistando 6,19% dos votos. É seguido pelo PAN, partido estreante que não tinha participado nas últimas eleições, que conseguiu 5,08% dos votos, garantindo um eurodeputado.

(Notícia atualizada às 14h00)

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O PS venceu as eleições europeias. O PSD teve uma derrota histórica e o Bloco é a terceira força política. Sete leituras que se podem fazer das eleições deste domingo.

O novo grupo seria detido em 50% pelos acionistas da fabricante ítalo-americana e em 50% pelos da Renault.

As famílias portuguesas são aquelas que fazem o maior esforço para pagar a fatura da luz. Carregar um Tesla para andar durante um ano custa 450 euros, enquanto na Finlândia não passa dos 219 euros.

Importações subiram 14,7% em 2018, para 2,35 mil milhões de euros. Em sentido contrário, as exportações caíram 21,9% para 657,8 milhões, agravando o défice para o valor mais elevado de que há registo.

Os portugueses trocaram no ano passado 48.902 notas de escudo, no valor global de 768 mil euros. Em circulação ainda estão o equivalente a 96,3 milhões de euros em escudos.

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Rainha de Inglaterra está a contratar especialista em comunicação digital

O candidato selecionado vai trabalhar no Palácio de Buckingham, receber 34 mil euros por ano, desfrutar de 33 dias de férias e almoçar gratuitamente.

A Rainha de Inglaterra, Isabel II, está a contratar um especialista em comunicação digital. Trabalhar para a família real, no Palácio de Buckingham e ganhar um salário anual de 30 mil libras — o equivalente a 34 mil euros — são algumas das condições que a rainha oferece ao candidato selecionado.

De acordo com a CNN (acesso livre, conteúdo em inglês), o especialista em comunicação digital escolhido vai receber cerca de 2.429 euros por mês, consoante a experiência, e terá um contrato de trabalho permanente. Além disso, entre as regalias estão o direito a 33 dias de férias anuais, almoços gratuitos e formação contínua.

O especialista em comunicação digital do Palácio de Buckingham fica encarregue da gestão das respetivas plataformas de redes sociais, tal como do site da realeza britânica. “Criará conteúdo para redes sociais e plataformas digitais, incluindo o site, além de pesquisar e escrever artigos”, lê-se na descrição das funções.

“Quer esteja a cobrir uma visita de Estado, uma cerimónia de prémios ou um matrimónio real, [o candidato selecionado] tem de assegurar que os nossos canais digitais despertem interesse de forma consoante e alcancem um leque de audiências”, explica o Palácio de Buckingham.

Condições e funções à parte há também alguns requisitos que os candidatos devem cumprir. Entre eles está a experiência anterior na área da comunicação digital, bem como o conhecimento de sistemas de gestão de conteúdo, plataformas de redes sociais e ferramentas de análise.

No fundo, o Palácio de Buckingham pretende alguém que apresente e apoie novas ideias, para aumentar a presença nas redes sociais. O anúncio pede uma pessoa “inovadora” e “criativa”, com habilidades na área da escrita e de imagem, nomeadamente fotografia e produção de vídeo.

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Cruzeiro Seixas homenageado no Instituto Miguel Galvão Teles

O artista vai ser o rosto do evento, que conta com a parceria da galeria Rasto e da Artview e organização do advogado Rui Patrício. A ministra da Cultura vai estar na abertura.

O Instituto Miguel Galvão Teles vai homenagear o artista e mestre Cruzeiro Seixas, em parceria com a galeria Rasto e a Artview, esta terça-feira. A abrir o evento vai estar Graça Fonseca, ex-secretária da Modernização Administrativa e atualmente ministra da Cultura. A abertura conta ainda com uma apresentação da obra do artista pelo advogado Rui Patrício, coordenador do Instituto Miguel Galvão Teles.

Para o sócio da Morais Leitão a homenagem revela “um triplo objetivo”: por um lado, “revelar a sua abertura à sociedade e às várias áreas do saber”, por outro lado “contribuir para realçar a importância da cultura e da arte na formação dos advogados” e, por último, “contribuir para que a sociedade portuguesa dê a devida atenção e preste homenagem a um artista marcante”. Cruzeiro Seixas, afirma Rui Patrício, trata-se de “um nome cimeiro da cultura ao longo de décadas, e que continua ativo”.

O surrealista Cruzeiro Seixas, de 98 anos de idade, condecorado em 2009 com a Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, é um dos mais notáveis artistas do século XX português, tendo sido contemporâneo e íntimo de nomes como Mário Cesariny e Júlio Pomar.

Rui Patrício, que é responsável pela formação da Morais Leitão, destaca o empenho da sociedade “na formação e em iniciativas culturais e cívicas”, como um “caminho que tem seguido nos últimos anos quer sob a égide do Instituto Miguel Galvão Teles, quer também da sua Comissão de Responsabilidade Social”.

O evento decorrerá pelas 18h30 desta terça-feira, no auditório João Morais Leitão, na rua Castilho, em Lisboa. Pode fazer pré-inscrição em [email protected].

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Portugueses ainda têm 96,3 milhões de euros em escudos “debaixo do colchão”

Os portugueses trocaram no ano passado 48.902 notas de escudo, no valor global de 768 mil euros. Em circulação ainda estão o equivalente a 96,3 milhões de euros em escudos.

Apesar de o escudo já ter deixado de circular há cerca de vinte anos, os portugueses ainda mantêm debaixo do colchão perto de 100 milhões de euros em escudos. Os dados constam do relatório da Emissão Monetária relativo a 2018 divulgado pelo Banco de Portugal nesta segunda-feira.

De acordo com a entidade liderada por Carlos Costa, os portugueses trocaram no ano passado 48.902 notas de escudo, no valor global de 768 mil euros. Apesar disso, em posse do público ainda estão 11,5 milhões de notas de escudo passíveis de serem trocadas.

Esse número de notas tem associado um valor global equivalente a 96,3 milhões de euros. Segundo revela o Banco de Portugal, mais de um terço desse valor dizia respeito a notas de cinco mil escudos.

Os escudos que os portugueses têm em mãos podem ser trocados por euros junto do Banco de Portugal. No entanto, essa troca tem um prazo limite. Apenas será possível efetuá-la até ao dia 28 de fevereiro de 2022.

Banco de Portugal produz 211 milhões de notas

Estes números são conhecidos numa altura em que se preparam para começar a circular as últimas notas da nova geração dos euros. Depois da de 5, 10, 20 e 50 euros, chega a vez das novas notas de 100 e 200 euros, sendo esta última a denominação de maior valor após o fim da de 500 euros.

Estas novas notas não serão produzidas em Portugal. Na Valora, no Carregado, são produzidas notas de 5 e 20 euros, tendo o total produzido no ano passado encolhido face a 2017. O Banco de Portugal produziu 211 milhões de notas, uma quebra face aos 219 milhões que tinham sido produzidos no ano anterior.

Relativamente à distribuição por valores faciais, 139 milhões foram de notas de 20 euros. Os restantes 72 milhões foram em notas de 5 euros.

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Irlanda quer saber se Google cumpre RGPD. Abre investigação à gigante tecnológica

O regulador irlandês quer saber se a plataforma publicitária da Google está a cumprir todos os aspetos previstos no RGPD. Em janeiro, a tecnológica já foi multada pelo regulador francês em 50 milhões.

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda iniciou uma investigação à Google para averiguar se a plataforma publicitária da gigante tecnológica está a cumprir todos os aspetos previstos no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD), as regras que entraram em vigor há sensivelmente um ano.

De acordo com o El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol), os reguladores irão analisar se o procedimento de dados pessoais, levados a cabo em cada uma das etapas das transações publicitárias, cumpre todas as regras do RGPD. Assim, o organismo irlandês vai estudar as “práticas de retenção [de dados]” da Google, bem como se a empresa liderada por Sundar Pichai cumpre os princípios de transparência.

Em abril, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda iniciou um procedimento semelhante contra o Facebook. Na mesma altura, a entidade informou, também, que estava a realizar 51 investigações de grande escala, 17 das quais estavam relacionadas com empresas tecnológicas, como o Twitter, LindedIn e Apple.

De acordo com o previsto no RGPD, os reguladores nacionais de proteção de dados podem impor multas às empresas até 20 milhões de euros ou até 4% da sua receita global.

Recorde-se que, em janeiro, o regulador francês já aplicou à Google uma multa recorde de 50 milhões de euros, para garantir que a lei da privacidade dos dados é aplicada devidamente. A multa decorreu de uma investigação que acusava o gigante norte-americano de não informar os utilizadores sobre o uso dos dados pessoais.

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Há 30 anos que o défice comercial de Portugal com a China não era tão elevado

Importações subiram 14,7% em 2018, para 2,35 mil milhões de euros. Em sentido contrário, as exportações caíram 21,9% para 657,8 milhões, agravando o défice para o valor mais elevado de que há registo.

As relações comerciais entre Portugal e China estão cada vez mais fortes, mas o desequilíbrio a favor do gigante asiático não era tão grande há, pelo menos, 30 anos. O défice atingiu, em 2018, quase 1,7 mil milhões de euros devido à conjugação do crescimento das importações de produtos chineses para Portugal e da diminuição das exportações portuguesas para a China.

Foram importados 2,35 mil milhões de euros de produtos da China para Portugal, em 2018. O montante representa um crescimento de 14,7% face a 2017, ano em que as importações tinham ultrapassado pela primeira vez os dois mil milhões de euros, segundo revelam dados do Eurostat publicados esta segunda-feira.

Em sentido contrário, as exportações de Portugal em direção à segunda maior economia do mundo caíram 21,9% ao longo do ano passado, para 657,8 milhões de euros. Desde 2013 que empresas portuguesas não exportavam tão pouco para a China. Assim, o défice da balança comercial entre os dois países situou-se em 1.692.368.887 euros, o valor mais elevado de que há registo pelo Eurostat, cujos dados são reportados desde 1988.

Há vários anos que as relações entre os dois países tem sido reforçadas, com crescimento do investimento e comércio. Ainda no mês passado o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realizou uma visita oficial ao país em que falou de “uma empatia” ao mais alto nível político nas relações luso-chinesas e pediu aos empresários que aproveitem este momento para “ir mais longe e ir mais depressa” nos negócios.

No entanto, a balança comercial tem pendido cada vez mais a favor do gigante asiático. O défice entre Portugal e China ultrapassou os mil milhões de euros pela primeira vez em 2008 e o último máximo de que havia registo tinha acontecido em 2010, quando se situou em 1.345.194.186 euros.

Fonte: Eurostat

A nível europeu, a China foi o segundo maior parceiro da União Europeia em termos de exportações de bens (11% do total para da UE) e o maior parceiro no que diz respeito a importações (20% do total). Nos últimos dez anos, o défice comercial entre UE e China variou entre 130 mil milhões e 190 mil milhões de euros, tendo-se fixado em 185 mil milhões, no ano passado.

Maquinaria e veículos, bem como químicos e outros produtos industriais são os segmentos dominantes. Os dados do Eurostat revelam ainda que a Holanda foi o maior importador de bens vindos da China (85 mil milhões de euros) entre os países da UE, enquanto a Alemanha foi o maior exportador (94 mil milhões de euros), em 2018.

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