Facebook quer separar a empresa da rede social. Tem um novo logótipo

A empresa Facebook tem um novo visual, mas a rede social vai ficar igual. O novo logótipo vai figurar nas outras apps que fazem parte do grupo, como o Instagram.

O Facebook tem um novo logótipo, mas não vai mudar nada na rede social. É o Facebook enquanto empresa-mãe que terá um visual diferente, que será replicado nas marcas do grupo, como o Instagram e o WhatsApp. O objetivo é distinguir visualmente o grupo da app, e unir as diferentes marcas.

As pessoas deviam saber que empresas fabricam os produtos que usam”. É assim que a empresa liderada por Mark Zuckerberg explica esta mudança e a aposta em colocar o nome da empresa junto das aplicações que detém, num post publicado no blog do Facebook.

O novo logótipo é apresentado em diferentes cores, correspondentes a cada aplicação.Facebook

Olhando para o ícone da rede social no telemóvel, é a letra “f” em minúsculo que representa o Facebook. Por contraste, o novo logótipo é todo em maiúsculas, e com uma tipografia diferente e personalizada. Em junho, a empresa começou a incluir a frase “do Facebook” em todas as aplicações, sendo que, nas próximas semanas, é a nova marca que se irá ver quando abrir as redes.

A cor do logótipo será adaptada consoante a app usada. No exemplo apresentado pelo Facebook, os ecrãs de entrada e das definições do Instagram, uma das marcas do grupo, vão figurar o logótipo da empresa com as mesmas cores que a própria app, o que neste caso é amarelo, laranja e rosa.

O ecrã de entrada do Instagram vai ter a nova imagem do Facebook.Facebook

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FLRP nomeia novo sócio de contencioso, laboral e societário

A sociedade Ferreira Leite, Rua, Pontes & Associados conta agora com Gonçalo Tavares Gomes como sócio. "Visa reconhecer o contributo que tem dado à FLRP", refere o managing partner.

A sociedade de advogados Ferreira Leite, Rua, Pontes & Associados (FLRP) nomeou Gonçalo Tavares Gomes como sócio. O advogado, que integra a sociedade desde 2011, centra a sua área de prática em contencioso, laboral e societário.

Com a promoção de Gonçalo Tavares Gomes, “a sociedade continua a apostar na sua política de crescimento, contando agora com quatro sócios”, segundo comunicado do escritório.

“A atribuição do estatuto de ‘sócio’, não só tem como objetivo premiar o trabalho que tem vindo a desenvolver na sua área de atuação, como visa reconhecer o contributo que tem dado à FLRP”, refere Nuno Ferreira Leite Rua, managing partner da sociedade.

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“Temos de continuar vigilantes” para um Brexit sem acordo, alerta Michel Barnier no Web Summit

O negociador-chefe da União Europeia (UE) para o Brexit esteve no palco principal do Web Summit, no qual fez um aviso à navegação: está tudo em aberto sobre o futuro da relação com o Reino Unido.

Michel Barnier no palco principal do Web Summit esta terça-feira.David Fitzgerald/Web Summit/Flickr

Uma mensagem de esperança para o futuro, mas também um alerta à navegação. O homem forte da União Europeia (UE) nas negociações do Brexit esteve no palco principal do Web Summit para dizer que está tudo em aberto para a era pós-Brexit.

“O risco de um precipício mantém-se e todos devemos continuar vigilantes para esse resultado possível [de um divórcio sem acordo]”, avisou. No entanto, Barnier mantém-se focado nas negociações do acordo até não haver outra alternativa: “Se conseguirmos chegar a acordo, as futuras gerações vão olhar para ele de forma positiva”, apontou.

São já vários anos de conversações com um Reino Unido que já foi representado por várias caras, desde David Cameron, passando por Theresa May e, agora, com Boris Johnson aos comandos. Na Altice Arena, Bernier soltou um desabafo: “O Brexit é uma escola de paciência. É uma escola de persistência.”

O Brexit é uma escola de paciência. É uma escola de persistência.

Michel Barnier

Negociador-chefe da UE para o Brexit

O político francês também aproveitou a palestra para lembrar que o Brexit “não é só sobre o divórcio entre a UE e o Reino Unido”. “Há muitas outras consequências. É sobre a criação de uma nova parceria que dê estabilidade ao continente”, indicou. São vários os objetivos na agenda europeia neste processo, como é o caso da manutenção da paz e a proteção do mercado único — um fator crítico para o “respeito” conquistado pela UE junto “de Washington e Pequim”, disse Barnier.

Em cerca de 25 minutos, Barnier ainda teve tempo para dirigir uma palavra final talhada à medida dos empreendedores presentes neste evento em Lisboa. “Se a UE não agir agora”, disse, o nosso futuro tecnológico “será decidido” nos EUA e na China.

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Direção do PSD vai propor diretas a 11 de janeiro. Congresso será a 7, 8 e 9 de fevereiro

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Até agora, há três candidatos à presidência do PSD: o atual líder, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

A secretaria-geral do PSD vai propor ao Conselho Nacional que as diretas para eleger o presidente do partido se realizem em 11 de janeiro e o congresso em 7, 8 e 9 de fevereiro, disse à Lusa José Silvano.

De acordo com o secretário-geral do PSD, uma eventual segunda volta realizar-se-ia no sábado seguinte à primeira data das eleições diretas, em 18 de janeiro.

O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se na sexta-feira em Bragança e tem na ordem de trabalhos a análise da situação política, a marcação da data das eleições para o presidente da Comissão Política Nacional e a aprovação do respetivo regulamento, bem como a convocação do 38.º Congresso Nacional do PSD.

Até agora, há três candidatos à presidência do PSD: o atual líder, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

De acordo com os estatutos do PSD, é eleito presidente da Comissão Política Nacional o candidato que obtenha “a maioria absoluta dos votos validamente expressos”.

“Não se verificando esta condição, haverá lugar a uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados que se realizará no prazo máximo de dez dias a contar do dia seguinte ao primeiro sufrágio, mantendo-se os mesmos cadernos eleitorais”, referem ainda os estatutos.

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Indústria petrolífera vai precisar de 9,5 biliões de euros para satisfazer procura

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Estimativas da OPEP apontam para que a indústria petrolífera precise do equivalente a cerca de 9,5 biliões de euros para satisfazer a procura mundial até 2040.

A indústria petrolífera precisará de cerca de 10,6 biliões de dólares (cerca de 9,5 biliões de euros) para satisfazer a procura mundial até 2040, um objetivo, contudo, em risco devido aos incertos efeitos da luta contra o aquecimento global.

Esta estimativa foi avançada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no relatório anual “Previsões Mundiais de Petróleo 2019” (WOO nas siglas em inglês), que atualiza as perspetivas a médio e longo prazo.

“O que está claro é que o mundo vai precisar de muita mais energia nas próximas décadas“, indica o documento do secretário-geral da OPEP, Mohamed Barkindo.

Esta visão baseia-se, entre outros, no esperado aumento da população mundial – de 1.600 milhões de pessoas em pouco mais de duas décadas (de 7.600 milhões em 2018 para 9.200 milhões em 2040) – e na estimativa de que a economia mundial “se duplicará no mesmo período”.

Mais, ainda hoje há mais de 1.000 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade e 3.000 milhões sem combustíveis limpos para cozinhar, refere a OPEP.

A OPEP estima que a procura energética primária aumentará 25% entre 2018 e 2040, e se bem que as fontes alternativas serão as que registarão maiores acréscimos percentuais, o petróleo e o gás ainda serão necessários para cobrir cerca de metade das necessidades de energia no final do período.

“Contudo, na frente política, a indústria está preocupada agora com as políticas que podem ter impactos negativos nos investimentos“, entre as que se destacam as relacionadas com as alterações climáticas, adverte o secretário-geral da organização.

Se bem que os países membros da OPEP “estejam totalmente comprometidos para fazer os investimentos necessários para manter os consumidores bem abastecidos”, devem simultaneamente diversificar as suas economias, um difícil desafio dada a elevada dependência das receitas do petróleo.

“É importante enfatizar que a OPEP está totalmente comprometida e apoia o Acordo de Paris, mas também acreditamos que a indústria petrolífera deve ser parte da solução do desafio das alterações climáticas”, indica a organização.

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Agência Portuguesa do Ambiente garante monitorização sem falhas de rios internacionais

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Depois de o ministro do Ambiente ter dito que a gestão espanhola do ano hidrológico 2018/19 "não é aceitável", a APA garantiu que mede em tempo real a afluência dos rios, nomeadamente do Tejo.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) garantiu esta terça-feira que acompanha diariamente os caudais dos rios internacionais com Espanha, afirmando que “não existe falha de monitorização do lado português”.

Os dados sobre o caudal dos rios sujeitos à Convenção de Albufeira chegam pelas “estações automáticas das redes de monitorização”, que medem em tempo real a afluência de água, nomeadamente ao rio Tejo, objeto de queixas de Portugal sobre a gestão que Espanha fez dos caudais.

Em declarações ao jornal “Público” de domingo, o Ministério do Ambiente e Ação Climática Português afirmou que a gestão espanhola durante o ano hidrológico 2018/19 “não é aceitável” por causa da média de 14 milhões de metros cúbicos libertados da barragem de Cedilho em setembro para que Espanha cumprisse o volume anual integrado estabelecido na Convenção de Albufeira.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a APA afirma que “Portugal acompanha em permanência o cumprimento do regime de caudais por parte de Espanha” e declara que “o país vizinho tem cumprido com o estipulado da convenção de Albufeira”.

Mas a agência ressalva que em Espanha ainda faltam “importantes investimentos em matéria de estações tratamento de água residual no rio Tejo, facto que motivou a Comissão Europeia a lançar procedimento de infração ao Estado Espanhol, no âmbito da Diretiva das Águas Residuais Urbanas”.

No artigo do “Público de domingo”, a tutela portuguesa afirma já ter dito “de forma clara a Espanha que vai reforçar a sua atitude na próxima reunião plenária da CADC (Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção de Albufeira) propondo o incremento de mecanismos de controlo que permitam evitar no futuro situações desta natureza”.

s anos a esta parte, na sequência da ‘crise de 2018’ e do projeto ‘Tejo Limpo'”.

“A monitorização existe” e é acompanhada com vigilância, que motiva “com regularidade alertas e trocas de impressões com as autoridades espanholas”, acrescenta a APA.

Ao “Público”, o ministério afirma que “nunca se tinha atingido uma situação em que o diferencial do escoamento acumulado em junho para o integral tivesse uma diferença tão significativa, mesmo nos anos em que se verificaram condições de exceção” no rio Tejo.

A APA defende que o regime de caudais dos rios internacionais ibéricos “deve passar para a regulação de caudais mais regulares” e refere que “decorrem desde há cerca de um ano, conversações técnicas conduzidas pela APA sobre as questões de qualidade da água no rio Tejo e matérias conexas com a do regime de caudais”, por “iniciativa e liderança” do ministro, João Pedro Matos Fernandes.

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Idade média dos europeus vai em 43,1 anos. Em Portugal é de 45

No ano passado, a média de idades na UE situava-se nos 43,1 anos. Em Portugal, a média dos portugueses tinha cerca de 45 anos e o país é apenas ultrapassado por Itália (46,3 anos) e Alemanha (46).

O envelhecimento da população continua a ser um dos fatores mais preocupantes do Velho Continente. Em 2018, a idade média da população na Europa situava-se nos 43 anos. Portugal está ligeiramente acima da média europeia, com a média dos portugueses a terem cerca de 45 anos e apenas ultrapassados por italianos e alemães.

No ano passado a idade média na Europa era de 43,1 anos, segundo os dados divulgados pelo Eurostat esta terça-feira. Em Portugal, a média dos portugueses tinha em 2018 cerca de 45 anos, sendo que 21,5% tinha mais de 65 anos.

Na União Europeia, abaixo dos 40 anos está apenas a Irlanda, o Chipre, Luxemburgo, onde a idade média mais baixa situava-se nos 37,7 anos.

Idade média da população da União Europeia em 1990, 2018 e previsões para 2050, segundo o EurostatD.R:

 

Por outro lado, entre os 28 estados-membros e acima de Portugal está a Alemanha, com a média da população a ter 46 anos, e Itália com 46,3 anos.

É expectável que a idade média dos cidadão dos vários países da União Europeia suba cerca de 3,8 anos nas próximas três décadas, com a média a fixar-se nos 46,9 anos em 2050. As previsões do Eurostat para Portugal superam estes números, com o gabinete de estatísticas da EU a prever que nessa altura quase metade da população portuguesa (47,1%) tenha cerca de 55 anos. O mesmo acontecerá com cerca de 45% dos italianos, búlgaros, lituanos e croatas.

Em contrapartida, o Eurostat prevê que os perfis etários da Dinamarca, Bélgica, França, Alemanha e Suíça evoluam a um ritmo mais lento, projetando que cresçam menos do que 3 anos no período em consideração.

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Só 20% dos portugueses sabe com exatidão o valor das suas despesas mensais

Se poucos sabem o valor das despesas, 29% dos inquiridos no Observatório Cetelem Literacia Financeira afirmaram saber com exatidão o valor do seu rendimento mensal.

Controlar o orçamento familiar é um passo fundamental para ter as finanças pessoais sobre controlo. Contudo, há muitos portugueses a falharem nesse domínio, tanto do ponto de vista dos rendimentos como das despesas.

De acordo com o Observador Cetelem Literacia Financeira, apenas 20% sabe com exatidão o valor das suas despesas mensais, uma situação que se degradou face ao inquérito realizado no ano passado. No mesmo inquérito realizado em 2018, 27% dos inquiridos diziam saber exatamente quanto gastavam por mês.

Apesar dessa quebra, ainda assim há boas notícias do lado das despesas, com a proporção de consumidores a revelar desconhecer os seus encargos mensais a baixar. “A percentagem de pessoas que desconhece o montante das suas despesas mensais desceu de 2018 para 2019, passando de 18% para 13%”, revelam as conclusões do estudo.

Já do lado dos rendimentos, 29% dos inquiridos afirmam saber com exatidão o valor do rendimento mensal, o que representa menos 19 pontos percentuais face aos dados de 2018 que apontavam para uma proporção de 48%. Do total de inquiridos, 13% revelaram ainda desconhecer o valor dos rendimentos do agregado familiar.

A sondagem realizada pelo Cetelem revelou ainda que numa análise geográfica, são os inquiridos no Norte do país que maior conhecimento têm dos seus rendimentos (35%) e das despesas (24%).

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“Melhor altura para lançar a Libra foi há três anos. A segunda melhor é agora”, diz responsável pela moeda do Facebook

Kevin Weil, um dos responsáveis da subsidiária do Facebook que está a criar a moeda Libra, admitiu que a empresa perdeu a primeira onda da euforia das criptomoedas.

Kevin Weil, CPO da Calibra (Facebook), no palco central do Web Summit a 5 de novembro.David Fitzgerald/Web Summit via Sportsfile

O Facebook aproveitou o palco principal do Web Summit para justificar a decisão de criar uma moeda virtual universal, à qual chamou de Libra. Kevin Weil é vice-presidente de produto da Calibra, a subsidiária que está a desenvolver a criptomoeda. Esteve esta terça-feira na Altice Arena para garantir que o momento para lançar a divisa é “agora”… mas que só o fará quando tiver “todas as autorizações regulatórias” necessárias.

Já houve um momento melhor para lançar a Libra. O fenómeno das criptomoedas ganhou popularidade mundial no final do ano de 2017, o que levou Kevin Weil a confessar que o Facebook perdeu a primeira onda desta tendência: “A melhor altura para lançar a Libra foi há três anos. A segunda melhor altura é agora“, justificou o responsável.

Depois, o responsável da empresa do grupo Facebook também explicou o que deverá ser a moeda virtual do Facebook. A Calibra é apenas a carteira virtual da Libra que está a ser criada pelo Facebook e a ideia é que qualquer empresa interessada possa criar a sua própria carteira para a rede Libra, indicou Kevin Weil.

A empresa tenciona lançar o produto até ao final do primeiro semestre de 2020, mas tem vindo a reiterar que a Libra só vai ver a luz do dia quando todas as dúvidas das autoridades estiverem esclarecidas: “Só vamos lançar a Libra quando tivermos todas as autorizações regulatórias. Estamos comprometidos com isso”, assumiu o vice-presidente da Calibra do Facebook.

Só vamos lançar a Libra quando tivermos todas as autorizações regulatórias. Estamos comprometidos com isso.

Kevin Weil

Vice-presidente de produto da Calibra (Facebook)

Sobre as dúvidas em torno da privacidade da Libra, Kevin Weil disse que o Facebook dará uma justificação aos utilizadores sempre que lhes pedir dados pessoais e que estes terão o poder de decidir transferir os seus dados para outros fornecedor de serviços na rede da Libra. “É a vantagem da interoperabilidade deste sistema”, disse o responsável.

Kevin Weil falou ainda do processo de decisão no Facebook que levou ao lançamento da Libra. “O Mark [Zuckerberg] é incrivelmente guiado por um sentido de missão. Quando surgem oportunidades destas, ele pergunta: qual é a missão? Podemos aumentar o acesso a serviços financeiros em todo o mundo? Nós, no Facebook, estamos numa posição única para gerar impacto nesta área. É este o início da decisão. Quando o Mark se compromete, ele compromete-se”, apontou.

A Calibra é um dos elos do consórcio de mais de duas dezenas de empresas que está a trabalhar no desenvolvimento da Libraincluindo a luso-britânica Farfetch. No Web Summit, o responsável da Libra prometeu que o Facebook não vai ter o controlo da criptomoeda, mas sim todo o ecossistema de parceiros em conjunto, através de um sistema de votação.

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Governo quer aumento do SMN já e adia acordo de rendimentos

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

A reunião desta quarta-feira entre Governo e parceiros sociais será apenas sobre a subida do salário mínimo nacional. O Executivo decidiu adiar a negociação do acordo de rendimentos.

O Governo de António Costa vai sentar-se à mesa com os parceiros sociais esta quarta-feira para debater apenas os aumentos futuros do salário mínimo nacional. O Executivo decidiu separar um aumento de curto prazo da remuneração mínima garantida da discussão sobre um acordo de médio prazo para o aumento generalizado de rendimentos, evitando que o primeiro fique dependente da assinatura do segundo, avança o Público (acesso condicionado), esta terça-feira.

No discurso da tomada de posse, o primeiro-ministro defendeu a subir do salário mínimo para 750 euros até 2023, começando a ouvir a esse respeito os parceiros sociais, esta quarta-feira. Além de aumentar o salário mínimo, António Costa quer ver uma subida generalizada dos rendimentos, no curso desta legislatura, mediante um acordo plurianual negociado em Concertação Social.

Antes de passar para essa segunda etapa, o Governo vai, contudo, focar-se apenas na subida da remuneração mínima garantida, evitando que tal fique dependente da assinatura do acordo referido e facilitando a sua passagem pelo Parlamento.

É que, diz o Código do Trabalho, o Executivo tem de ouvir os parceiros sociais quanto à trajetória do salário mínimo nacional, mas não precisa de receber “luz verde” na Concertação Social. Já o acordo sobre os rendimentos exigirá um trabalho de negociação mais profundo e provavelmente algumas contrapartidas negociadas com patrões e sindicatos.

Por outro lado, mesmo que os partidos mais à esquerda defendam um aumento superior do SMN àquele que acabar por ficar determinado pelo Governo, não deverão à partida chumbar essa subida. Ou seja, isolar a remuneração mínima garantida é também vantajoso nessa área.

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Alemanha vai dar 6.000 euros a quem comprar carro elétrico. É o dobro do apoio em Portugal

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Valor do apoio à compra de um veículo elétrico que custe menos de 40 mil euros vai passar dos atuais 4.000 para os 6.000 euros. "Cheques" vão estar em vigor até 2025.

Numa altura em que a Volkswagen, o maior fabricante de automóveis alemão, arranca a produção do seu primeiro modelo elétrico, o ID.3, a Alemanha anuncia um acordo com a indústria automóvel para fomentar a compra destes veículos 100% elétricos. Em conjunto, o Estado e as fabricantes vão “passar cheques” até 6.000 euros.

No âmbito do acordo alcançado, o valor do apoio à compra de um veículo elétrico que custe menos de 40 mil euros vai passar dos atuais 4.000 para os 6.000 euros, um valor que compara com o “cheque” de 3.000 euros que o Estado português apresentou, este ano, para quem comprasse um destes veículos (embora o apoio seja aplicado a carros com valor superior).

Além dos modelos totalmente elétricos, vai existir também um apoio à compra de veículos híbridos plug-in, neste caso de 4.500 euros, acima dos 3.000 euros atuais, considerando o valor máximo de aquisição de 40 mil euros.

O aumento do incentivo financeiro vai entrar em vigor já este mês, devendo manter-se até 2025 — prazo terminava em 2020. Apesar de haver um aumento do apoio, acabará o “cheque” para veículos “amigos do ambiente” de valores mais elevados, já considerados automóveis de luxo. Todos os carros com um preço acima de 60 mil euros ficam fora deste acordo.

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Nos souvenirs do Web Summit, há uma camisola de lã que custa 850 euros

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Há recordações para todos na loja oficial do Web Summit, desde garrafas térmicas a camisolas. Mas os preços não são para todos os bolsos e podem chegar aos 850 euros.

Para os fãs do Web Summit, que não se contentam com a ida ao evento, a organização tem souvenirs adaptados a todos os gostos… e carteiras. São camisolas e há quem as veja como uma oportunidade de ficar parecido com Paddy Cosgrave, o organizador do Web Summit. A opção mais barata custa 25 euros, mas há camisolas especiais, feitas de lã, com preços a rondarem os 800 euros.

Por 25 euros pode levar de recordação uma t-shirt oficial do Web Summit, “100% de algodão e produzidas com materiais sustentáveis”, lê-se na Swag Shop.

Depois há uma edição especial feita de lã, igual à que Paddy Cosgrave usa. Pela primeira vez, há 50 destas camisolas à venda, feitas à mãos por artesãs locais da Irlanda. É uma “edição super limitada”. Quanto custa? 780 euros.

Edição especial e limitada de 50 camisolas de lã, feitas por artesãs irlandesas, à venda por 780 euros na loja oficial do Web Summit.

Mas saiba que esta não é a recordação mais cara da Swag Shop. Há uma edição ainda mais especial, pensada para “celebrar as raízes irlandesas”. Estas camisolas são feitas totalmente de lã e tricotadas por artesãs locais da costa noroeste da Irlanda. Demoram até 40 horas a ser feitas e podem demorar até cinco semanas até que estejam prontas a ser enviadas. O preço? 850 euros.

Paddy Cosgrave já aproveitou para falar sobre estas camisolas. No Twitter, o fundador do Web Summit referiu estas recordações especiais por serem feitas por artesãs da Irlanda.

Na loja oficial do Web Summit há ainda à venda garrafas térmicas por 30 euros e camisolas para crianças a 240 euros.

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