5 coisas que vão marcar o dia

A AR discute hoje a proposta do CDS-PP sobre o processo de nomeações dos membros das entidades independentes. Já a norma para ASF avaliar Tomás Correia vai a Conselho de Ministros.

Esta quinta-feira, a Assembleia vai discutir a proposta apresentada pelo CDS-PP sobre o processo de nomeações dos membros das entidades independentes. Há, também, Conselho de Ministros, onde a norma para a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões avaliar o presidente da Mutualista Montepio vai ser debatida.

Norma para ASF avaliar Tomás Correia vai a Conselho de Ministros

A norma interpretativa para clarificar que cabe ao regulador dos seguros avaliar o presidente da Mutualista Montepio vai esta quinta-feira a Conselho de Ministro. O anúncio foi feito ontem pelo ministro do Trabalho, Vieira da Silva. “A norma que o Governo irá abordar na reunião de Conselho de Ministros é uma norma clarificadora, que especifica quais são todas as áreas que no chamado modelo de organização e administração das mutualistas passam a estar sob acompanhamento da ASF [Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões]”, disse.

Proposta do CDS-PP é debatida na Assembleia

No final do mês passado, o CDS-PP voltou a propor alterações ao processo de nomeações dos membros das entidades administrativas independentes, cujos membros dos órgãos de direção são escolhidos através de um processo tripartido que inclui a nomeação pelo Presidente da República sob proposta do Governo e após audição pública na Assembleia da República (AR). Agora, o Parlamento vai levar essa proposta a discussão. O debate tem início às 15h00 e no final há uma eventual votação.

Banco de Portugal publica atividade dos fundos de investimento

O Banco de Portugal (BdP) vai publicar novos dados estatísticos. Desta vez, a entidade liderada por Carlos Costa vai divulgar, no quadro A.23 do Boletim Estatístico e no BPstat, as estatísticas referentes à atividade dos fundos de investimento relativas ao passado mês de janeiro. Recorde-se que no final do ano de 2018, o valor líquido global das unidades de participação em circulação dos fundos de investimento foi de 25,3 mil milhões de euros, menos 1,2 mil milhões do que no final de 2017.

OPEP divulga relatório mensal do mercado de petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai divulgar, como habitualmente, o seu relatório do mercado de petróleo referente ao mês de março. Recorde-se que no mês passado, a OPEP propôs um novo corte de produção do petróleo para 2019, depois de rever em baixa a estimativa do consumo mundial e em alta a oferta da concorrência.

Deputados britânicos votam adiamento do Brexit

Depois de terem recusado a possibilidade de uma saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo, os deputados britânicos vão votar, esta quinta-feira, o adiamento desse divórcio. De notar que os parlamentares chumbaram, na quarta-feira, uma emenda à moção apresentada por Theresa May que previa exatamente o alargamento do prazo em causa. Ainda assim, a aprovação desse adiamento não está fora de hipótese, já que sem que tal aconteça o Executivo Tory tem apenas 15 dias para negociar com Bruxelas um novo acordo e aprovar esses termos no Parlamento. De acordo com May, caso tal não aconteça, poderá estar em causa um no deal Brexit, já que a decisão tomada pelos parlamentares não é vinculativa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cinco frases da comissão do Novo Banco que deixaram os deputados “perplexos”

O que dizem os membros da comissão que tem de fiscalizar os pedidos de fundos públicos do Novo Banco? Muito... e pouco, mas deixaram os deputados "perplexos".

José Rodrigues de Jesus e José Bracinha Vieira, da comissão de acompanhamento da venda do Novo Banco.ECO

Nenhum deputado ficou indiferente às explicações que José Rodrigues de Jesus deu no Parlamento a propósito do trabalho da comissão que fiscaliza os pedidos de fundos públicos do Novo Banco ao Fundo de Resolução, e que já estão no limiar dos dois mil milhões de euros. De um total de 3,89 mil milhões de garantia pública.

Paulo Sá, deputado do PCP, manifestou “perplexidade” com os esclarecimentos que ouviu do presidente da comissão de acompanhamento do contrato de venda do banco aos americanos e, se tinha dúvidas, aquela audição conseguiu desfazê-las: “O banco deveria ter sido nacionalizado”. Cecília Meireles, do CDS, disse mesmo estar “incrédula” com o “surrealismo” que estava a presenciar. Duarte Pacheco, do PSD, foi mais longe: falou em “fraude” e considerou-se “enganado” por pensar que havia uma entidade que estaria a proteger os interesses do Estado. “Isto parece conversa de café”, desabafou o deputado social-democrata.

Afinal, o que disse José Rodrigues de Jesus que deixou o Parlamento desconfiado em relação ao papel daquele órgão de fiscalização?

1. “Costumo perguntar se não são imparidades a mais. Há 15 dias, três semanas, perguntava isso à EY que disse: ‘Não, ainda há aqui mais imparidades que estamos a estudar registar'”

Confrontado pelos deputados sobre a possibilidade de o Novo Banco estar a registar mais imparidades do que precisa, o que tem explicado a dimensão dos prejuízos (1.412 milhões) e o recurso “expressivo” ao dinheiro do Fundo de Resolução através do mecanismo de capital contingente (1.115 milhões), José Rodrigues de Jesus tentou tranquilizar os deputados que fez exatamente essa pergunta aos auditores do banco.

“No ano passado questionámos a PwC sobre o modo como se fez o conjunto de imparidades que foram registadas em 2017, se houve alguma descontinuidade no tratamento dessas imparidades”, começou por explicar. “É normal uma pessoa como eu perguntar se estão todas as imparidades, mas neste caso costumo perguntar se não são imparidades a mais. Há 15 dias, três semanas, perguntava isso à EY [atual auditor] que disse: ‘Não, ainda há aqui umas [imparidades] que estamos a estudar registar”, explicou o responsável.

Mas “os critérios das provisões são os critérios dos auditores, do banco, e é usual perguntar se nas contas estão todas as imparidades, mas neste caso perguntei se não há imparidades a mais”. “Não tenho mais nada para lhe dizer a não ser esta objetividade”, sublinhou Rodrigues de Jesus.

Face a estas respostas, Mariana Mortágua disse que, sendo assim, não era preciso o trabalho de uma comissão de acompanhamento dado que os auditores já dão os seus pareceres nos relatórios e contas dos bancos. Duarte Pacheco diz apenas que a comissão não pode “simplesmente comer o que os auditores dizem” e lembrou o que diziam os auditores do BPN e BES.

2. “Há casos muito maus. Mesmo muito maus e tendem a piorar, estão a degradar-se. (…) Há casos em que é preciso ter coragem para os resolver”

José Rodrigues da Jesus revelou que grande parte dos prejuízos do Novo Banco vieram de imparidades que tiveram de ser registadas face aos ativos tóxicos do banco que estão no perímetro do Mecanismo de Capital Contingente. E não tiveram tanto a ver com vendas de carteiras de malparado e imobiliário.

Os deputados quiseram saber que tipo de ativos problemáticos ainda restavam no Novo Banco e porque razão não foram resolvidos antes. Encolhendo os ombros, o presidente da comissão de acompanhamento diz que também fez essas perguntas, revelando que há no banco casos “muito maus”, “mesmo muito maus”, que estão a degradar-se de dia para dia e que mais tarde ou mais cedo terão de ser resolvidos.

Estes “casos um dia terão de ser tratados” e “vai ser preciso coragem para tratar de alguns”. Porquê? “São casos que deviam estar resolvidos, que estão resolvidos, mas por serem mediáticos…”, disse.

Falou mesmo em “nomes de estimação” de grandes devedores que eram do BES e também são do Novo Banco, mas recusou-se a identificá-los, dizendo apenas que são comuns à Caixa Geral de Depósitos (CGD) e BCP — Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, ainda lançou alguns nomes como Joe Berardo ou grupo Lena. “Tenho de deixar algum enigma nisso”, respondeu o presidente da comissão de acompanhamento perante a insistência dos deputados.

José Rodrigues de Jesus, presidente da comissão de acompanhamento que fiscaliza injeções do Fundo de Resolução, deixou deputados em sobressalto esta manhã.ECO

3. “Eu não sei quem é o beneficiário efetivo. Em última instância, também eu posso ser sócio do Lone Star. Estou a brincar, mas no domínio do possível, podia ser. Mas podia estar a mentir neste momento”

José Rodrigues de Jesus tentava explicar aos deputados que a comissão de acompanhamento da venda do Novo Banco ao Lone Star não podia garantir a 100% a identidade dos compradores dos ativos problemáticos.

O argumento dos deputados era mais ou menos este. O Novo Banco poderia vender ativos ao desbarato a eventuais investidores com ligações ao Lone Star, que assim ganhava dinheiro de duas formas: primeiro, porque comprava ativos baratos que podia rentabilizar; e depois porque, detendo 75% do banco, recuperava o dinheiro da perda na venda porque o Fundo de Resolução era chamado a compensar. Segundo, o contrato de venda, o fundo Lone Star não pode comprar ativos ao Novo Banco.

“Estes contratos passam sempre pelo departamento de compliance do banco, que é muito rigoroso para analisar a questão do branqueamento de capitais. É preciso cuidado com os fundos que aparecem por aqui, mas também com as pessoas ligadas ao Lone Star. É uma preocupação nossa”, disse José Rodrigues de Jesus.

Já depois de o presidente ter brincado com o facto de ele próprio poder ser sócio do Lone Star — os deputados não acharam muita piada à brincadeira –, o vice-presidente José Bracinha Vieira demonstrou que esse tema era tão sensível que a comissão chegou a pensar em contratar uma equipa de detetives. “Foi dito que já havia sido contratada uma firma, mas não houve efeitos práticos”, revelou Bracinha Vieira, que também estava na mesma audição no Parlamento.

4. “Alguém vai ganhar dinheiro com isto”

Foi outro dos apontamentos que deixou os deputados em sobressalto. No meio das vendas de ativos tóxicos, “alguém vai ganhar dinheiro com isto”, disse José Rodrigues de Jesus.

Não foi preciso esperar muito pela resposta do deputado comunista Paulo Sá: “Podemos ter dúvidas sobre quem vai ganhar, mas sabemos quem já está a perder dinheiro: os contribuintes”.

Os outros deputados insistiram junto do presidente da comissão de acompanhamento sobre o que queria realmente dizer com aquela afirmação. José Rodrigues de Jesus tentou ser mais didático e esforçou-se por contextualizar: o Novo Banco não tem grande margem para valorizar o que tem no seu balanço, ao contrário dos investidores que compram estes ativos.

E deu o seguinte exemplo: “Vamos supor que eu tenho uma empresa em dificuldades. Não tenho mais hipótese de gerir, ninguém me financia, o meu banco já não financia. Muitos destes empreendimentos, muitas destas situações só se resolvem quando vem alguém de fora comprar”, contextualizou.

Por outro lado, lembrou que quem compra esses créditos, assume o risco, dificilmente recuperará o valor nominal do crédito. “Mas está vocacionada para isso, é esse o seu negócio. Essas entidades andam a telefonar à noite a tentar apanhar os devedores“, revelou.

5. “Sabia para o que vinha, sabia que era mau, não tinha ideia que fosse tão mau”

José Rodrigues de Jesus tentou transmitir a mensagem de que os deputados podem confiar no trabalho da comissão de acompanhamento da venda do Novo Banco. Garantiu mesmo que, apesar daquele órgão de fiscalização estar incompleto devido à saída de Athayde Marques por incompatibilidades, “nós chegámos para isto”. Mas já perto do final da audição, que durou cerca de três horas, deixou um desabafo: “Sabia para o que vinha, sabia que era mau, mas não tinha a ideia que fosse tão mau”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

E vão 15. Ministra do Trabalho de Theresa May demite-se por causa do Brexit

Esta é a 15ª baixa no Governo de Theresa May. Esta noite, depois de uma agitada votação da possibilidade de hard Brexit, a ministra do Trablho e das Pensões britânicas apresentou demissão.

Há mais uma baixa no Executivo de Theresa May. A ministra do Trabalho e das Pensões britânica apresentou, esta noite, a sua demissão, depois de ter desrespeitado as instruções dadas pela primeira-ministra de votar contra a emenda que retira de cima da mesa de forma definitiva a hipótese de no deal Brexit e se abster na votação da moção apresentada pelo Governo, avançam a BBC News e o The Guardian.

De acordo com estes jornais, Sarah Newton torna-se, deste modo, na 15ª baixa no Governo Tory por causa do divórcio do Reino Unido da União Europeia. Newton estava responsável pela pasta do Trabalho e das Pensões desde novembro de 2017.

No que diz respeito ao Brexit, a ministra defendia a continuação do Reino Unido no bloco comunitário, mas garantia que, enquanto governante, iria contribuir para uma saída “ordenada” e para uma “nova”, “mais próxima” e “especial” relação com Bruxelas.

Esta noite, os ministros de Theresa May tinham instruções para votaram contra a emenda que rejeita a possibilidade de uma saída sem acordo, sob qualquer circunstância e se absterem na votação da moção retificada, mas Newton contrariou as ordens e apresentou, na sequência, a sua demissão.

Recorde-se que, no final do ano passado, o Executivo de Theresa May foi alvo de uma série de demissões, após a aprovação do primeiro acordo entre Bruxelas e Londres. Entre essas baixas, estiveram Dominic Raab, antigo ministro britânico para o Brexit (que não concordava com os termos — que acabaram por ser chumbados pelo Parlamento britânico) e Sam Gyimah, ex-ministro dos Transportes. Ainda antes disso, durante o verão, Boris Johnson (antigo ministro dos Negócios Estrangeiros) e David Davis (ex-responsável pelas negociações para o Brexit) também decidiram sair dos seus cargos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Cofina sobe 31% em 2018 para 6,6 milhões de euros

  • Lusa
  • 13 Março 2019

A dona do Correio da Manhã viu o seu resultado líquido aumentar 31% para 6,6 milhões de euros, no ano passado face a 2017. As receitas totais deslizara, 0,5%.

O resultado líquido da Cofina subiu 31% no ano passado, face a 2017, para 6,6 milhões de euros, anunciou a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios, esta quarta-feira.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Paulo Fernandes adianta que as receitas totais deslizaram 0,5% para 89,2 milhões de euros. As receitas de circulação recuaram 6,1% para 43 milhões de euros e as de publicidade baixaram 5,3% para 28,1 milhões de euros.

Já as receitas de produtos de ‘marketing’ alternativo e outros, “onde se incluem as receitas de presença do canal Correio da Manhã TV (CMTV) nas plataformas de cabo”, aumentaram 27,6%, para 18,1 milhões de euros.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações consolidado (EBITDA) cresceu 12,2%, para 14,9 milhões de euros, e os custos operacionais diminuíram 2,7% para 74,3 milhões de euros. A Cofina recorda que em setembro de 2017 a revista mensal de moda Vogue deixou de incorporar o portfólio do grupo, “o que afeta a comparabilidade com o exercício de 2018”.

A dona da CMTV refere que, “considerando as perdas de imparidade em 2018 e os custos de reestruturação em 2017, o crescimento do EBITDA registado ascende a cerca de 30%”.

Na rubrica “resultados depois de impostos das operações descontinuadas” no ano passado, a Cofina adianta que tal se refere “ao impacto da alienação da operação que o grupo” tinha no Brasil, “através da subsidiária AdCommedia e da associada Destak Brasil”. Estes investimentos foram alienados no final do ano passado.

No final de 2018, a dívida líquida nominal da Cofina era de 39,7 milhões de euros, menos 9,9 milhões de euros face à dívida em igual período de 2017.

O canal CMTV, disponível nas plataformas pagas, “tem registado um desempenho muito positivo, tendo batido sistematicamente recordes de audiência”, segundo o comunicado. As receitas totais da CMTV atingiram 12,4 milhões de euros, mais 43% do que um ano antes, e “as receitas de publicidade atingiram quatro milhões de euros, mais 45%, e as receitas provenientes de ‘fees’ de presença e outros atingiram 8,3 milhões de euros, representando um crescimento de 42%”.

O EBITDA foi de 3,1 milhões de euros, mais do que triplicando (258%) em termos homólogos. No segmento da imprensa, as receitas totais atingiram 77 milhões de euros, menos 5% face a 2017, com as receitas de publicidade a diminuírem 11%, para 24 milhões de euros. Os custos operacionais diminuíram 5% e o EBITDA deste segmento caiu igualmente 5% para 11,9 milhões de euros.

A operação do Brasil era incluída neste segmento. “As receitas totais do segmento online têm vindo a aumentar, sendo a Cofina o grupo de media com maior quota neste mercado”, concluiu o grupo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo do grupo Blackstone quer comprar EDP Renováveis

  • Lusa
  • 13 Março 2019

A Bloomberg avança que há outras empresas do setor da energia estão também interessadas na EDPR, existindo a possibilidade de a Blackstone Infrastructure Partners se associar a estas.

O fundo de infraestruturas do grupo Blackstone está interessado na compra de parte ou da totalidade da EDP Renováveis (EDPR), em particular, no portfólio da empresa nos Estados Unidos, avançou esta quarta-feira a agência Bloomberg.

De acordo com a mesma fonte, o fundo de infraestruturas do grupo está ancorado no fundo soberano da Arábia Saudita, tendo assim intenções de adquirir a totalidade ou uma parte da empresa liderada por João Manso Neto.

Por outro lado, e apesar de não adiantar mais detalhes, a Bloomberg, citando fontes próximas, referiu que outras empresas do setor da energia estão também interessadas na EDPR, existindo a possibilidade de a Blackstone Infrastructure Partners se associar a estas. Porém, qualquer acordo vai também estar dependente da proposta da China Three Gorges (CTG) sobre a EDP.

Em maio de 2018, a CTG anunciou a intenção de lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária sobre o capital da energética, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por ação, cujo pedido foi registado junto do regulador, sem alterações ao preço oferecido inicialmente.

Preço que o fundo de investimento norte-americano Elliot, dono de 2,9% do capital da EDP, defendeu, em fevereiro, ser “excessivamente baixo”, acrescentando que este “subavalia significativamente” a empresa. Na sessão de hoje da bolsa, a EDP Renováveis subiu 0,99% para 8,64 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Altri mais do que duplica em 2018 para 195 milhões

  • Lusa
  • 13 Março 2019

No último ano, a Altri registou lucros de 195 milhões de euros, valor que compara com os 96 milhões contabilizados no período homólogo.

A Altri registou, em 2018, 195 milhões de euros de lucro, valor que compara com os 96 milhões de euros totalizados no ano anterior, foi anunciado esta quarta-feira. “O resultado líquido da Altri atingiu, no exercício de 2018, cerca de 195 milhões de euros, valor que compara com os 96 milhões registados um ano antes”, divulgou, em comunicado, a empresa.

Por sua vez, os resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) fixou-se em 292,7 milhões de euros, um crescimento de cerca de 53% face a 2017, tendo a sua margem atingido os 37,3%, mais 8,6 pontos percentuais.

Em 2018, as receitas totais da empresa que se dedica, sobretudo, à produção de pasta de eucalipto atingiram 784,8 milhões de euros, um aumento de cerca de 18% face a 2017, “em virtude da maior capacidade de produção demonstrada pela empresa em 2018, tendo ultrapassado 1.097 toneladas produzidas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Com Boeing a recuperar, Wall Street encerra em alta

Apesar da decisão e das declarações de Donald Trump sobre, respetivamente, a Boeing e o comércio com a China, Wal Street conseguiu terminar esta sessão no verde.

Apesar de Donald Trump ter decidido suspender todos os voos operados com Boeing 737 Max, as ações da fabricante de aviões norte-americana terminaram a terceira sessão da semana no verde. Os títulos da multinacional somaram 0,46% para 377,14 dólares, depois de terem recuado mais de 5% na segunda-feira e na terça-feira, na sequência do acidente que resultou na morte de mais de centena e meia de pessoas.

O índice industrial, o Dow Jones, escapou, assim, à pressão que tinha sentido no início da semana, tendo fechado em alta de 0,59%.

Por outro lado, a pressionar a praça nova-iorquina estiveram as declarações do Presidente norte-americano sobre as relações comerciais com a China. Donald Trump disse que “não há pressa” para firmar um acordo com Pequim, estando em cima da mesa reformas estruturais, nomeadamente ao nível da propriedade intelectual norte-americana. “O mercado interpretou [o comentário] como um sinal de que um acordo comercial ainda não está iminente”, explica Michael Antonelli, analista citado pela Reuters.

Ainda assim e à boleia do sentimento positivo despertado pelos dados da inflação (que ficaram em linha com que a posição mais “paciente” da Reserva Federal dos Estados Unidos sobre os futuros aumentos de juros), o índice de referência, o S&P 500, avançou 0,70%. Esta foi a terceira sessão consecutiva de ganhos do S&P 500. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq valorizou 0,69%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galamba: “À luz do mercado na altura, não houve rendas energéticas excessivas”

O secretário de Estado da Energia concorda com o antecessor e defendeu, na comissão de inquérito aos CMEC, que os contratos celebrados pelo Estado devem ser reavaliados, mas não "rasgados".

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, considera que o sistema de leilões concorrenciais de energia são o melhor mecanismo para substituir a subsidiação que esteve em vigor para impulsionar o recurso a renováveis. Na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade, afirmou que os contratos celebrados pelo Estado não são, no entanto, para rasgar.

“É importante clarificar o conceito de renda excessiva. À luz de hoje, há rendas excessivas, sim. Quando visto à luz do mercado na altura, então não”, disse Galamba sobre os contratos de Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). “Na transição entre um mercado e outro, é natural que se mantenham algumas rendas. Percebo que haja uma avaliação para ver os erros que foram cometidos no passado para não os voltar a cometer”.

O socialista defendeu que os leilões concorrenciais de energia elétrica são o melhor mecanismo de mercado de atribuição de licenças. O Governo anunciou, em janeiro, que vai lançar leilões para a construção de centrais solares fotovoltaicas em Portugal, a partir de junho e com o objetivo de serem dois por ano.

Agora, Galamba anunciou que haverá dois tipos de leilões: um com uma tarifa fixa de 45 euros por megawatt (mw) e outro com tarifa variável a partir de um limite mínimo. “Uma tarifa garantida não é um subsídio. No caso dos leilões, consideramos que a tarifa resultará num beneficio significativo para os consumidores e é também o instrumento mais adequado para garantir que o investimento é feito”.

Apesar de defender o novo modelo, o secretário de Estado concorda com o que o antecessor, Jorge Seguro Sanches, e o anterior ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disseram também na mesma comissão. “Não devemos rasgar contratos, não é uma forma de cortar nas rendas excessivas. Vamos pagá-lo com juros no longo prazo. Dentro dos contratos existentes, o que devemos fazer é ver se estão a ser completamente cumpridos. Queremos reduzir os custos da energia e estamos a fazê-lo”.

Devolução ao Estado de duplos apoios recebidos por produtores de renováveis será avaliado pela PGR

Os CMEC foram introduzidos em dezembro de 2004 pelo Governo de Pedro Santana Lopes — enquanto o atual CEO da EDP, António Mexia, era ministro das Obras Públicas. Na altura, a elétrica beneficiava de receitas de Contratos de Aquisição de Energia (CAE) que abrangiam a exploração de centrais elétricas no país e os CMEC compensavam a empresa pelo fim antecipado desses contratos de longo prazo, resultantes da liberalização do mercado em Portugal imposta por Bruxelas.

Além destes contratos, houve outros produtores de energia renovável que beneficiaram de incentivos públicos. O recebimento de apoios em duplicado estão a ser avaliados a pedido do Governo através de uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Sobre este assunto, João Galamba explicou que uma versão preliminar do relatório foi enviada à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) para contraditório legal.

“A DGEG recebeu e informou-me do conteúdo. Fez o contraditório e enviou à IGF que irá enviar às Finanças. Não foi ainda enviada a versão final”, avançou. “Assim que receber o relatório da IGF, pedirei à PGR [Procuradoria-Geral da República] que avalie a legalidade do corte de 140 milhões de euros”.

Os 140 milhões de euros em questão era o valor que tinha sido calculado pela DGEG, mas os dados preliminares da IGF apontam para 300 milhões de euros que foram recebidos através de dupla subsidiação. Os produtores poderiam ter de devolver ao Estado parte deste montante como correção. No entanto, o secretário de Estado explicou que o valor ainda terá de ser avaliado. “O que a IGF fez foi um levantamento de todos os produtores que receberam nalguma altura duplo apoio, mas não fez qualquer avaliação de legalidade”, rematou o socialista.

Aprovada a 11 de maio após proposta do Bloco de Esquerda, a comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade vai ser prolongada. A data inicial para o fim dos trabalhos era 16 de março, mas os deputados decidiram esta quarta-feira prolongar o prazo por 30 dias úteis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hard Brexit afastado. Deputados britânicos rejeitam saída da UE sem acordo

Os deputados britânicos recusaram a hipótese de um Brexit sem acordo. Face a esta decisão, segue-se agora a votação da possibilidade de adiamento do divórcio.

Está fora de hipótese uma saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo entre essas partes. A decisão foi tomada, esta quarta-feira, pelos deputados britânicos, que aprovaram uma emenda à moção apresentada por Theresa May que descarta a possibilidade de um hard Brexit, em qualquer circunstância. Votaram contra a hipótese de um divórcio sem acordo 312 deputados.

Depois de 391 parlamentares britânicos terem chumbado o novo acordo negociado por Londres e Bruxelas, a primeira-ministra conservadora apresentou uma moção que deixava claro a rejeição de uma saída da União Europeia sem acordo. “Esta Câmara recusa aprovar uma saída da União Europeia sem um acordo a 29 de março de 2019. A saída sem acordo mantém-se uma opção na lei britânica e comunitária a não ser que esta Câmara e a União Europeia ratifiquem um acordo“, lia-se no documento apresentado pela chefe do Executivo Tory.

A formulação desta moção não deixou os parlamentares satisfeitos, tendo sido apresentada uma emenda que estabelece a obrigatoriedade do divórcio ser acompanhado por um acordo. Foi essa proposta que acabou por ser aprovada, esta quarta-feira, tendo emendado a moção original de Theresa May. De sublinhar que a emenda por si não é vinculativa.

A versão emendada da proposta da primeira-ministra conservadora recebeu, por sua vez, 321 votos a favor e 278 votos contra. Os deputados britânicos disseram “não”, por outro lado, a uma emenda que previa o adiamento da data de saída da União Europeia para 22 de maio deste ano.

“Podemos negociar um acordo diferente, mas a União Europeia foi clara ao dizer que este é o único acordo possível“, sublinhou Theresa May, em reação a estes resultados. A chefe do Governo Tory frisou ainda que o resultado da votação desta tarde não impede que, por default, a saída aconteça sem acordo a 29 de março, caso não seja aprovado um acordo até lá. “A Câmara precisa de encarar as consequências da decisão”, acrescentou também a primeira-ministra, referindo-se à possibilidade de ser necessário que o Reino Unido participe nas eleições europeias.

Face à decisão tomada esta quarta-feira pelos deputados, fica marcada para quinta-feira uma nova votação. Desta vez, os parlamentares vão decidir se Theresa May deve ou não pedir mais tempo à União Europeia para negociar os termos de saída, já que a data de concretização do divórcio — 29 de março — aproxima-se a passos largos, deixando pouco tempo para chegar a um novo acordo.

Caso esse adiamento não seja, contudo, aprovado pelos deputados, colocam-se em cima da mesa duas opções: O Reino Unido fica na União Europeia e o Brexit fica suspenso ou há um novo referendo. É importante referir que qualquer uma dessas hipóteses tem de passar necessariamente pelo Parlamento britânico.

Do lado do bloco comunitário, há alguma disponibilidade para voltar a negociar o acordo de saída, mas os representantes europeus já deixaram claro que o impasse só pode ser resolvido por Londres. “As nossas preparações para uma saída sem acordo são mais importante do que nunca”, sublinhou mesmo o negociador-chefe da União Europeia, na terça-feira, em reação ao chumbo dos termos acordados com Bruxelas.

A propósito, Theresa May sofreu, na terça-feira, uma nova derrota parlamentar. Pela segunda vez, a chefe do Executivo conservador levou ao Parlamento um acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, tendo obtido em ambas as vezes o mesmo resultado: o chumbo. Face a estes resultados, há já quem duvide da sua competência política para continuar na liderança, mas Theresa May não mostra sinais de querer abandonar as rédeas do Governo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CCA lança Centro de Conhecimento e Inovação CCA ON

A Sociedade de Advogados CCA ONTIER acaba de lançar o CCA ON, um Centro de Conhecimento e Inovação que tem como principal objetivo unir sinergias na área da partilha do saber.

A sociedade de advogados CCA ONTIER acaba de lançar o CCA ON, um Centro de Conhecimento e Inovação que tem como principal objetivo unir sinergias na área da partilha do saber entre a CCA, Universidades, Empresas, Parceiros e Comunidade. Pretende-se aproveitar o know-how destas entidades para promover competências em áreas chave sejam elas a programação, o direito, a psicologia, a economia digital, as novas tecnologias, entre outras. O propósito do CCA ON é centralizar e diversificar o conhecimento e a investigação, através de um conjunto de parcerias como, por exemplo, a EBA (Emotional Business Academy) vocacionada a investigação e análise comportamental.

Para Rita Cruz, responsável pelo projeto, “CCA ON significa ligado e tem na sua base a ideia de uma plataforma inovadora apta a ligar quatro vetores fundamentais: advogados, estudantes, empresas e comunidade. Ligar os advogados às empresas, em especial as que operam no setor tecnológico ou as que viram os seus modelos de negócios alterados por via da evolução tecnológica, no sentido de se refletir e formar reciprocamente para as novas realidades e desafios que este século impõe. Ligar os estudantes de direito aos advogados e às empresas, reconhecendo que o futuro dos advogados já não passa unicamente pelas áreas tradicionais do direito, que a advocacia é também inovação, que são as novas tecnologias e que muito provavelmente o ‘advogado típico’ que conhecemos irá desaparecer num futuro próximo. Por fim, o CCA ON terá também uma componente forte de responsabilidade social, ligando advogados à comunidade, em especial a projetos do terceiro sector.”

Para Rui Mergulhão Mendes, Fundador e Diretor Pedagógico da EBA, “A parceria com o CCA ON pretende pensar nas novas competências na área da comunicação – o que é que o novo advogado necessita de saber. Destas competências destacamos: a análise da linguística, a análise do body language, da expressão facial – tudo aquilo que nos é comunicado. Acho essencial hoje em dia, na área da justiça, saber determinar tudo aquilo que nos é comunicado independentemente daquilo que nos é dito. Se há sector de atividade em que a descoberta da verdade é fundamental, o da justiça é um deles.”

O lançamento do CCA ON, que teve lugar no passado dia 12 de março na Universidade Nova de Lisboa. O primeiro evento está já agendado para maio e será em parceria com a ELSA Portugal (The European Law Students´Association).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Donald Trump suspende todos os voos Boeing 737 Max

Depois da União Europeia e da Índia terem suspendido todos os voos com Boeing 737 Max, também os Estados Unidos decidiram fazê-lo. Donald Trump contrariou, assim, as instruções dadas pelo regulador.

Depois da União Europeia e da Índia terem suspendido todos os voos com Boeing 737 Max, também os Estados Unidos decidiram fazê-lo, avança o The New York Times. Isto na sequência do acidente que resultou na morte de mais de centena e meia de pessoas. O regulador aéreo norte-americano tinha dado instruções para que se mantivesse a normalidade dos voos, mas Donald Trump escolheu reverter essa decisão e suspender todos os voos com o tipo de aviões referidos.

Há vários dias que a Administração Federal Aérea estava sob pressão para suspender os voos operados com Boeing 737 Max, seguindo a opção tomada pelos reguladores em mais de quatro dezenas de países, incluindo a União Europeia e a Índia. Ainda assim, a agência tinha dado instruções para que se mantivesse a normalidade das operações, já que não estavam em causa “problemas de desempenho sistémicos”.

Poucas horas depois do ministro dos Transportes canadiano ter divulgado dados que sugerem semelhanças entre o acidente deste domingo e o de outubro do ano passado, Donald Trump decidiu contrariar o regulador e suspender os voos em causa.

“A Boeing é uma empresa incrível. Eles estão a trabalhar arduamente para encontrar uma resposta, mas até que a tenham, os voos estão suspensos”, disse o presidente dos Estados Unidos. Face a estas declarações, os títulos da Boeing estão a recuar 1,31% para 370,51 dólares.

Em causa está a queda de um avião da Ethiopian Airlines, um Boeing 737-8 Max, que matou as 157 pessoas que seguiam a bordo. Esse acidente parace agora apresentar semelhanças sensíveis ao incidente de outubro último, com outro Boeing do mesmo modelo pertencente à Lion Air, uma companhia da Indonésia, que matou 189 passageiros e tripulação. Os dois incidentes levaram um número crescente de países a fechar o respetivo espaço aéreo.

(Notícia atualizada às 19h05).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Something went wrong”. Falha no Facebook e Instagram afeta milhares de utilizadores

São vários os utilizadores que estão a reportar problemas ao utilizar o Facebook e também o Instagram. A rede social fundada por Mark Zuckerberg já assumiu o problema e diz estar a resolvê-lo.

São vários os utilizadores do Facebook que estão a relatar problemas ao utilizar a rede social esta quarta-feira. De acordo com o site NewsFeed (conteúdo em inglês), a falha está também a afetar outras plataformas da empresa, como o Instagram.

Os utilizadores queixam-se de estarem a receber vários códigos de erro quando tentam utilizar a aplicação ou publicar algum post. Mas até há quem esteja a ter dificuldades em fazer login na rede social.

“Erros Code 1” ou “Error Code 2” são as mensagens mais frequentes que estão a aparecer, juntamente com “something went wrong” [algo deu errado]. A falha está a acontecer tanto no site como na aplicação do Facebook.

No site DownDetector, usado para reportar problemas, já são milhares os registos de problemas com a rede social fundada por Mark Zuckerberg.

“Estamos conscientes de que algumas pessoas estão a ter problemas em aceder às nossas aplicações do Facebook. Estamos a trabalhar para resolver o problema o mais rapidamente possível”, esclareceu um porta-voz do Facebook ao Newsweek.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.