A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Luís Leite Ramos diz que não vai permitir que deputados usem comissão da CGD para “ajustes de contas”. E estabelece linha vermelha: Parlamento não vai avaliar idoneidade do governador.

Mário Centeno diz que não há dinheiro para aumentar a despesa. E António Costa? Concorda. Diz que é uma “realidade constatável”. O ministro das Finanças disse o “óbvio”.

Provedoria de Justiça recebeu 920 reclamações relacionadas com atrasos na atribuição das pensões da Segurança Social.

A gestora da Media Capital, Rosa Cullell, não sabe se a Prisa ainda está a tentar vender a empresa, mas reconheceu que nenhum acionista “desiste de vender ativos”. Também deixa recados à concorrência.

A “Fatura Amiga” é um site que visa ajudar os consumidores a compreender melhor faturas de eletricidade e motivar para um consumo sustentável, com benefícios para o orçamento das famílias e ambiente.

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Companhias aéreas com multas até 100 mil euros se não derem registo dos passageiros à polícia

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2019

As transportadoras aéreas passam a ser obrigadas a transferir para a polícia os dados dos passageiros. Quem não o fizer pode ser multado até 100 mil euros.

As companhias aéreas incorrem em multas até 100 mil euros, por cada viagem, se violarem a obrigação, criada esta segunda-feira por diploma, de transferirem para a polícia dados dos passageiros aéreos, como contactos, modalidades de pagamento e itinerário.

A lei publicada em Diário da República, depois de ter sido aprovada pelo parlamento a 07 de dezembro, altera a Lei de Segurança Interna e regula a transferência, pelas transportadoras aéreas, dos dados dos registos de identificação dos passageiros, bem como o tratamento desses dados.

O diploma cria o Gabinete de Informações de Passageiros (GIP), como unidade nacional de informações de passageiros, no Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional (PUC-CPI), passando as transportadoras aéreas a transferir para a base de dados deste gabinete os dados dos passageiros dos voos extra-UE e intra-EU.

Este registo de identificação dos passageiros, que a lei denomina PNR, a sigla inglesa de Passenger Name Record, contém as informações de reservas feitas pelas transportadoras aéreas relativamente a cada viagem reservada por uma pessoa ou em seu nome, quer o registo conste dos sistemas de reserva, dos sistemas de controlo das partidas, utilizado para efetuar o controlo dos passageiros embarcados nos voos, ou de sistemas equivalentes que ofereçam as mesmas funcionalidades.

Entre os dados que vão constar dessa base de dados, segundo estabelece o diploma, estão o número de telefone, o endereço de correio eletrónico, todas as informações sobre as modalidades de pagamento (incluindo o endereço de faturação), o itinerário completo, informação de passageiro frequente, a agência/agente de viagens e a situação do passageiro, incluindo confirmações, situação do registo, não comparência ou passageiro de última hora sem reserva.

Da base de dados vão constar ainda observações gerais, designadamente todas as informações disponíveis sobre menores não acompanhados com idade inferior a 18 anos, o número do lugar, informações relativas às bagagens, número e outros nomes de passageiros que figuram no PNR e ainda todas as informações prévias sobre os passageiros que tenham sido recolhidas, incluindo número de voo, datas e horas de viagens e aeroportos.

Se as companhias violarem as novas obrigações impostas às transportadoras aéreas quanto à transferência dos dados PNR, ou se as transmitirem de forma incorreta, incompleta, falsificada ou após o prazo, “são punidas, por cada viagem, com coima de 20 mil euros a 100 mil euros”.

se a transferência de dados for efetuada em formato diferente do requerido no diploma, a transferência é punível com coimas de 10 mil euros a 50 mil euros pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Os dados PNR são transferidos, segundo o diploma, 24 a 48 horas antes da hora programada da partida do voo, e “imediatamente após o encerramento” do voo, logo que os passageiros se encontrem a bordo do avião preparados para partir e já não seja possível o embarque ou desembarque.

A lei especifica as finalidades do tratamento dos dados pelo GIP, entre as quais avaliar os passageiros a fim de identificar as pessoas que, pelo facto de poderem estar implicadas numa infração terrorista ou numa forma de criminalidade grave, devam ser sujeitas a medidas de polícia.

O fim também pode ser o de “responder, caso a caso, aos pedidos devidamente fundamentados, baseados em motivos suficientes, apresentados pelas autoridades” e para disponibilizar os resultados desse tratamento de dados, se for caso disso, à Europol.

O objetivo pode ainda ser analisar os dados com o objetivo de atualizar ou criar novos critérios a utilizar no tratamento de dados “a fim de identificar pessoas que possam estar implicadas em infrações terroristas ou em formas de criminalidade grave.

“Se os dados transferidos incluírem dados distintos dos enumerados […] na presente lei, o GIP apaga imediata e definitivamente esses dados assim que os receber”, lê-se no diploma.

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Hipotético adiamento do Brexit até 2021 é “pura especulação”, diz Bruxelas

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2019

"Vi notícias na imprensa, mas trata-se de pura especulação", disse Mina Andreeva, porta-voz da Comissão Europeia, sobre um possível adiamento do Brexit até 2021.

A Comissão Europeia classificou esta segunda-feira como “pura especulação” as notícias sobre um possível adiamento do Brexit até 2021, reiterando que está a trabalhar no pressuposto de que a saída do Reino Unido se concretizará em 29 de março próximo.

Vi notícias na imprensa, mas trata-se de pura especulação. Já dissemos várias vezes nesta sala de imprensa que uma extensão (do prazo de saída) requer, antes de mais, um pedido do Reino Unido, e, em segundo lugar, exige que a União Europeia (UE) a 27 acorde de forma unânime com tal extensão. Nenhuma destas duas (condições) aconteceu até ao momento”, sublinhou a porta-voz do executivo comunitário Mina Andreeva.

A porta-voz respondia a questões sobre a notícia avançada no domingo pelo jornal britânico The Guardian, segundo o qual a UE está aberta a permitir o adiamento do Brexit até 2021, caso o Governo de Theresa May continue a não conseguir fazer passar um acordo de saída na Câmara dos Comuns. Mina Andreeva escusou-se a “especular” sobre tal cenário, pois, sustentou, a UE a 27 continua a “trabalhar no pressuposto de que o Brexit acontecerá em 29 de março e de que o mesmo vai acontecer nos termos do Acordo de Saída” acordado entre Londres e os 27 no final do ano passado.

“E penso que o presidente (da Comissão, Jean-Claude) Juncker foi muito claro no Parlamento de Estugarda na passada terça-feira, quando disse que é o Reino Unido que decide sozinho quando é que sai, e eles notificaram-nos que saem em 29 de março. E este continua a ser o nosso pressuposto de trabalho”, disse.

Relativamente ao encontro bilateral entre Juncker e May, em Sharm el-Sheikh, Egito, à margem da cimeira entre UE e Liga Árabe, a porta-voz indicou que a reunião foi “construtiva”, tendo sido feito um balanço positivo do “trabalho feito nos últimos dias” pelas duas equipas de negociadores. “Foram registados bons progressos”, apontou. Segundo Mina Andreeva, Juncker e May “concordaram na necessidade de concluir este trabalho antes do Conselho Europeu de 21 e 22 de março”.

No domingo, a primeira-ministra britânica anunciou que o acordo de saída do Reino Unido da UE será votado novamente no Parlamento britânico “até 12 de março”, garantindo que ainda é possível ao Reino Unido “sair da UE em 29 de março” e é isso que o seu Governo planeia fazer. May, que falou à imprensa britânica durante o voo que a levou até Sharm el-Sheikh, insistiu que adiar a data de saída do Reino Unido do bloco comunitário, como defendem alguns membros do seu Governo, “não resolve o problema”, antes adia apenas “o momento de tomar uma decisão”. “Vai sempre haver um ponto no qual teremos de decidir se aceitamos o acordo que negociámos ou não”, sustentou.

Questionada esta segunda-feira na conferência de imprensa diária da Comissão sobre se, a tão curta distância da data agendada para o Brexit, é sequer exequível o processo ainda ser concluído atempadamente — dado o acordo ter de ser aprovado não só pelo Parlamento britânico, mas também a nível da UE –, a porta-voz do executivo comunitário observou que as instituições da UE “são muito bem capazes de agir rapidamente e tomar decisões rapidamente quando tal é necessário”, corroborando assim que o Brexit pode concretizar-se dentro de cinco semanas.

Mina Andreeva confirmou que o negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier, receberá, em Bruxelas, “uma equipa da primeira-ministra May”, para prosseguirem as discussões.

O Governo britânico precisa de uma maioria de votos no Parlamento para ratificar um acordo que garanta uma saída ordenada do bloco europeu, mas o texto acordado com Bruxelas foi rejeitado em 15 de janeiro por uma margem de 230 votos, incluindo de 118 deputados do partido Conservador. O principal ponto de discórdia é o mecanismo de salvaguarda, comummente designado por backstop, inscrito no acordo de saída, que tem por missão evitar o regresso de uma fronteira física entre a República da Irlanda, Estado-membro da UE, e a província britânica da Irlanda do Norte.

Este mecanismo só seria ativado caso a parceria futura entre Bruxelas e Londres não ficasse fechada antes do final do período de transição, que termina a 31 de dezembro de 2020 e que poderá ser prolongado uma única vez por uma duração limitada. O backstop é contestado pelos parlamentares britânicos que temem que este mecanismo deixe o país indefinidamente numa união aduaneira e que mandataram May a substituí-lo por “disposições alternativas”, uma hipótese rejeitada liminarmente pelos líderes europeus.

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Pessoal não docente em greve a 21 e 22 de março. Vão parar nas escolas de todo o país

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

A paralisação, que irá acontecer em março nas escolas nacionais, foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas.

O pessoal não docente, de escolas de todo o país, vai fazer greve a 21 e 22 de março. A paralisação foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas, avança a SIC Notícias.

Depois de várias escolas terem apresentado queixas por não terem trabalhadores suficientes para satisfazer as necessidades das escolas, a secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão, anunciou que vão ser contratados mais mil assistentes operacionais para as escolas nacionais.

Para além desta medida, o Ministério da Educação vai também criar uma bolsa que permitirá às escolas recrutarem assistentes operacionais de modo a colmatarem as falhas decorrentes das baixas médicas prolongadas.

No início de janeiro, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) avançou que estavam em falta, pelo menos, 811 assistentes operacionais, para que as escolas funcionassem com normalidade. De acordo com Filinto Lima, a falta desses trabalhadores estava mesmo a ameaçar “gerar instabilidade” nos estabelecimentos, no segundo período letivo.

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Se Mário Nogueira “mantiver a intransigência, não vejo que tenhamos muito a avançar”, diz Costa

Mário Nogueira disse ao ECO que só haverá acordo com o Governo se se contabilizarem os nove anos congelados. Em resposta, António Costa diz que com "intransigência" não se avança.

As declarações do secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) caíram mal junto do Executivo de António Costa. Em entrevista ao ECO, Mário Nogueira garantiu que os docentes não estão disponíveis para perder um dia que seja dos nove anos, quatro meses e dois dias congelados. Em resposta, o primeiro-ministro disse: Se os sindicatos mantêm essa posição de intransigência, não vejo que tenhamos muito a avançar.

Em declarações aos jornalistas à saída da cimeira da União Europeia com a Liga Árabe, o líder do Governo confessou algum “pessimismo” face à posição do sindicalista e atirou: “Essas declarações deixaram-nos pouca esperança de que a postura negocial seja diferente daquela intransigência que tem caracterizado a postura sindical”.

Quase dois meses depois de o Presidente da República ter vetado o diploma do Executivo que previa a recuperação de apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos nove anos congelados, as negociações entre os professores portugueses e o Ministério da Educação são retomadas, esta segunda-feira.

Do lado dos docentes, há abertura para discutir o “prazo e o modo” de contabilizar esses nove anos, mas não para negociar o tempo a ser efetivamente recuperado. Do lado do Executivo, a posição é diferente. “O Orçamento do Estado diz que, por um lado, temos de negociar, mas também fixou qual a despesa que temos disponível para fazer”, avisou António Costa.

O primeiro-ministro sublinhou ainda que espera essa postura sindical evolua a bem da resolução desta matéria, referindo que tal como com a proposta dos dois anos, nove meses e 18 dias o Governo deu um “passo”, os sindicatos devem “avançar de forma construtiva”.

Ao ECO, Mário Nogueira deixou claro que os avanços possíveis terão de acontecer no que diz respeito “ao modo e ao prazo” da contabilização do tempo congelado e não quanto ao tempo efetivamente recuperado. “Se não contarem os nove anos, os professores só chegam ao topo aos 43 anos de serviço, ou seja, já para lá de terem a carreira contributiva completa. Mesmo que só contem os dois anos, a carreira passa a ter mais de 40 anos. Portanto, isto está fora de hipótese, não há acordo possível com menos de nove anos“, rematou o secretário-geral da Fenprof.

Sobre a reunião desta segunda-feira, o sindicalista adiantou ainda: “Se eles acham que marcar a reunião negocial é uma maneira de lavar as mãos, bem podem tomar banho, porque ainda que a negociação seja indispensável e obrigatória por lei, o que vai contar é o que de lá sair“.

Na terça-feira, depois das estruturas sindicais se terem reunido, Mário Nogueira deverá anunciar que medidas de luta tomarão os professores. Em cima da mesa, está uma manifestação ainda no segundo período letivo.

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Media Capital à venda? Rosa Cullell desconhece, mas “nenhum acionista desiste de vender ativos”

A gestora da Media Capital, Rosa Cullell, não sabe se a Prisa ainda está a tentar vender a empresa, mas reconheceu que nenhum acionista "desiste de vender ativos". Também deixa recados à concorrência.

A presidente executiva da Media Capital MCP 0,00% desconhece os contactos da principal acionista da empresa para a venda da dona da TVI. Mas admite que existam.

Rosa Cullell disse que não tem recebido informações sobre o dossiê e garantiu que as instalações em Queluz de Baixo não têm sido visitadas por interessados. Mas não escondeu admitir que os espanhóis da Prisa continuem a tentar negociar a venda do ativo: “Não conheço nenhum acionista que desista de vender ativos. Nunca desistem”, afirmou a gestora num encontro com jornalistas.

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Foi a resposta da líder executiva do maior grupo de media português à notícia de que a Prisa abordou a Record e a dona do Correio da Manhã para tentar vender a Media Capital. Isto depois de falhada a operação fechada em 2017 com operadora Meo, da Altice Portugal, por 440 milhões de euros. E numa altura em que, como avançou o ECO Insider na última sexta-feira, a Cofina, de Paulo Fernandes, se encontra mesmo a avaliar o negócio.

“Não se compra a liderança”

Falar de televisão é também falar de audiências. E o negócio tem estado mais dinâmico do que nunca, desde que Cristina Ferreira, que já foi uma das estrelas das manhãs da TVI, decidiu ir para a estação concorrente no início deste ano, com um programa próprio no qual é apresentadora a solo.

A transferência foi notícia pelos valores envolvidos, numa aposta de força da Impresa para tentar derrubar a liderança da Media Capital, que se verifica há vários anos. E tem resultado: a SIC, da Impresa, está cada vez mais próxima da TVI em audiências gerais e já superou a estação de Queluz de Baixo no horário da manhã em dias úteis. No entanto, Rosa Cullell disse que vê a liderança de uma outra perspetiva.

Sem nunca referir a concorrência — mas numa mensagem clara para o seu homólogo, Francisco Pedro Balsemão –, a gestora da Media Capital afirmou: “Não se compra a liderança. Constrói-se. Tem de se conquistar a liderança. E nós conquistámos a liderança há muitos anos”, disse. “Espero muito que consigamos mantê-la”, frisou.

Rosa Cullell também alertou que, de um ponto de vista financeiro, a liderança tem de ser feita com “sustentabilidade” e que é um caminho longo, que se prepara durante anos. “Pode-se ganhar amanhã e não ganhar a liderança. Pode-se perder um dia, pode-se perder o mês, mas pode-se ganhar o ano”, avisou a líder do grupo que detém a TVI.

A Media Capital apresentou lucros de 21,6 milhões de euros relativos ao ano de 2018 esta segunda-feira, um crescimento de 9% face ao exercício de 2017. Rosa Cullell aproveitou para fez um balanço positivo da recuperação do mercado assistida nos últimos anos e prometeu que a TVI tem novidades preparadas para fazer frente à concorrente SIC já “a partir de março”.

Ações da Media Capital deslizam 3%

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Empresas têm 3,5 biliões em dívida para reembolsar até 2021. Alerta é da OCDE

A colocação de novas obrigações empresariais caiu 41% no ano passado. OCDE sublinha, no entanto, que desde 2000 que a emissão de títulos em grau especulativo não era negativa.

As empresas não financeiras globais têm quatro biliões de dólares (mais de 3,5 biliões de euros) em dívida por reembolsar ou refinanciar, até 2021. Apesar da diminuição nas novas emissões, em 2018, um relatório publicado esta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) alerta para os desafios das empresas muito endividadas nos próximos três anos.

A OCDE aponta para “elevados riscos e vulnerabilidades associados ao atual stock de dívida empresarial” no relatório sobre o mercado de obrigações empresariais em tempos de política monetária não convencional. “Primeiro, há preocupações sobre o crescimento económico global”, afirma, sublinhando que empresas altamente endividadas irão enfrentar dificuldades em gerir as dívidas no caso de uma inversão económica. Por outro lado, a diminuição no investimento e taxas mais elevadas de incumprimento poderiam amplificar os efeitos dessa mudança na economia.

Em segundo lugar, a OCDE lembra que os maiores bancos centrais do mundo (incluindo a Reserva Federal norte-americana, mas também em menor escala o Banco Central Europeu) alteraram recentemente o uso de medidas extraordinárias. Apesar de no caso do BCE ainda ser uma mudança ligeira, o futuro da política monetária afeta as dinâmicas de dívida empresarial. Por último, a organização antecipa que a emissão de dívida pública pelos Estados globais atinja um novo recorde em 2019.

“Qualquer desenvolvimento nestas áreas irá acontecer numa altura em que as empresas não financeiras terão de reembolsar ou refinanciar cerca de quatro biliões de obrigações”, alerta a OCDE. Para pôr o montante em perspetiva, explica que este se aproxima do total da folha de balanço da Reserva Federal dos EUA. Em termos geográficos, o valor divide-se por 2,9 biliões de dólares (2,4 biliões de euros) em economias avançadas e 1,3 biliões de dólares (1,1 biliões de euros) em economias emergentes.

Desde a crise financeira, as empresas globais aumentaram “dramaticamente” o recurso a esta forma de financiamento, devido aos programas de compra de ativos dos bancos centrais, bem como incentivos regulatórios, de acordo com o relatório. A média das novas colocações atingiu, assim, os 1,7 biliões de dólares (quase 1,5 biliões de euros) por ano, o que compara com uma média anual de 864 mil milhões de dólares (760 mil milhões de euros) antes da crise.

Ainda assim, em 2018, a emissão global de obrigações empresariais diminuiu 41%, face ao ano anterior, atingindo o valor mais baixo desde 2008. Entre as várias regiões, os EUA mantiveram o lugar de maior mercado de dívida não financeira, com o Japão, o Reino Unido, França, Coreia e China a aumentarem o peso deste tipo de financiamento.

“Importa notar que a emissão líquida de obrigações em grau especulativo tornou-se negativa em 2018, indicando um reduzido apetite de risco entre os investidores. O único outro ano em que isto aconteceu foi há duas décadas, em 2008”, alerta, apontando para as cicatrizes da crise no rating das empresas: no caso da Europa, a média está três níveis abaixo de 2000. As revisões em baixa dos rating em países europeus como Grécia, Portugal, Espanha, Itália, Irlanda, Bélgica e França, durante a crise das dívidas soberanas também contribuiu para este declínio já que os ratings soberanos são determinantes significativos para os ratings das empresas”.

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Centeno diz que não há margem para mais despesa. “É uma realidade constatável”, reconhece Costa

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

Mário Centeno diz que não há dinheiro para aumentar a despesa. E António Costa? Concorda. Diz que é uma "realidade constatável". O ministro das Finanças disse o "óbvio".

A meio das negociações com enfermeiros, professores e funcionários públicos, Mário Centeno veio assumir que “não há margem nenhuma para acomodar novos aumentos de despesa”. E António Costa concorda. Para o primeiro-ministro, o que o ministro das Finanças veio afirmar “é uma realidade constatável”.

As verbas que o Estado tem para gastar este ano foram as que foram aprovadas pelo Parlamento no Orçamento do Estado”, disse Costa, em declarações transmitidas pela RTP3, à saída da Cimeira UE-Liga Árabe, em Chipre. O OE autoriza a cobrança de receita e fixa um limite de despesa”, lembrou.

Costa acrescentou que só cumprindo com o que está no OE em termos de receitas e de despesa se consegue “cumprir as metas” que estão no OE, apontando para o défice sem, contudo, o referir. A meta do Governo para este ano é de um défice de 0,2%, sendo que Centeno quererá fazer melhor. Marques Mendes falou num brilharete a meio do ano, com défice 0% ou mesmo um excedente.

“Centeno não acrescentou nada a não ser o que é obvio”, rematou Costa, mostrando-se totalmente alinhado com o seu ministro das Finanças — não corroborando a tese do “polícia mau” e “polícia bom” defendida pelo comentador da SIC.

Este alerta para a ausência de margem para mais despesa surge numa altura em que o Governo está a tentar negociar com os enfermeiros, tendo já dado resposta a uma das principais reivindicações, a da criação da carreira de enfermeiro especialista, mas também com os professores. Neste caso, estão em causa os mais de nove anos de serviço congelados que não estão a contar para as progressões.

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Estes óculos querem mudar a “forma como o trabalho é feito”. São os novos HoloLens

A Microsoft quer "democratizar a tecnologia, para que todos possam beneficiar dela". Os HoloLens querem ser a chave para mudar a forma como se trabalha.

Os HoloLens já existem há alguns anos. Mas, agora, a Microsoft decidiu melhorar a primeira versão destes óculos de realidade aumentada que, espera, possam vir a mudar “a forma como o trabalho é feito” hoje em dia. A gigante tecnológica confirmou, assim, que está um passo à frente no que toca à realidade mista.

De acordo com o Business Insider (acesso livre, conteúdo em espanhol), as empresas são o principal mercado para o equipamento desenvolvido pela tecnológica liderada por Satya Nadella. No Twitter, Nadella escreveu que a Microsoft está nada mais do que a “democratizar a tecnologia para que todos possam beneficiar dela”.

Um dos objetivos dos óculos de realidade aumentada tem a ver com o uso em contexto profissional. Em qualquer que seja o setor em que trabalhem — desde a área da saúde até à engenharia — as pessoas vão poder colocar no rosto os óculos HoloLens e, como resultado, serão mais rápidas na execução de tarefas complexas. Em parte, graças ao técnico remoto que está a ver, ao mesmo tempo, o que a própria pessoa vê e a oferecer soluções rápidas e eficazes.

Na segunda versão do HoloLens, os hologramas são mais realistas, o campo de visão é mais amplo e o próprio equipamento é mais cómodo quando colocado. Além disso, a forma como se interage com os hologramas é mais direta e natural. Graças ao maior número de sensores no aparelho, é possível, através de gestos, manipular os hologramas.

Agora, em vez de mover os dedos para tocar nos ícones virtuais, a Microsoft diz que, para manipular os hologramas, se podem utilizar movimentos mais “intuitivos”. O objetivo é movê-los tal como se fossem objetos físicos.

À semelhança da primeira versão do HoloLens, de 2016, trata-se de uns óculos que são capazes de projetar imagens sobre o mundo real, uma tecnologia que a Microsoft chama de realidade mista e outras empresas, como o Facebook, por exemplo, chamam de realidade aumentada. Mas, terminologias à parte, o que é certo é que grandes tecnológicas — da Microsoft à Google ou ao Facebook — estão a apostar neste tipo de gadgets como a próxima grande tendência.

Os HolonLens 2 vão ter um preço de 3.500 dólares, o equivalente a quase 3.100 euros euros, e vão estar disponíveis no final deste ano para clientes empresariais.

Veja o vídeo e saiba como funcionam os HoloLens 2:

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Metro dos Olivais vai para obras. Só reabre daqui a um ano

Há mais uma estação do metro de Lisboa em obras. Desta vez, será a estação de Olivais o alvo da intervenção de reabilitação, um projeto que só deverá ficar concluído no primeiro trimestre de 2020.

A partir desta semana, há mais uma estação da rede metropolitana da capital em obras. A estação de Olivais (na linha vermelha) vai ser alvo de uma intervenção de reabilitação e remodelação, que exigirá um investimento de 3,5 milhões de euros e só deverá estar concluída no final do primeiro trimestre do próximo ano.

De acordo com o Metropolitano de Lisboa, as obras implicarão o encerramento alternados dos vários acessos ao cais e ao átrio da estação em causa durante o horário de funcionamento normal deste serviço de transporte. Ainda assim, a empresa assegura que serão “sempre permitidos os movimentos de entrada e saída da estação”.

“Os trabalhos previstos decorrerão a nível de tratamento das infiltrações, substituição de iluminação ao nível do cais e outras zonas da estação, modernização de escadas mecânicas e dos elevadores, tratamento e limpeza profunda do espaço (pavimento, teto, superfícies vidradas, equipamentos, entre outros) e pintura do espaço“, explica ainda o Metropolitano, em comunicado.

Esta intervenção enquadra-se no plano de investimento cujo objetivo é “modernizar e melhorar as acessibilidades” da rede metropolitana.

Recorde-se que a estação de Arroios, na linha verde, também está em obras. Na sexta-feira, foi publicada em Diário da República uma portaria que autoriza o Metropolitano de Lisboa a lançar um novo contrato da empreitada de ampliação e reformulação dessa estação. Isto depois da rescisão por incumprimentos do contrato assinado em 2017 para a mesma empreitada. “Por incumprimento contratual do adjudicatário, o Município de Lisboa viu-se obrigado a resolver o contrato, concretamente por atraso na execução da empreitada”, sublinhou o Executivo, no diploma que entrou em vigor no sábado.

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Nova ferramenta integra realidade virtual na programação de robôs industriais

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2019

Equipa de investigadores de Coimbra desenvolveu uma ferramenta para integrar a realidade virtual na programação de robôs industriais, que pode “revolucionar a robótica industrial”.

Uma equipa de investigadores de Coimbra desenvolveu uma ferramenta para integrar a realidade virtual na programação de robôs industriais, que pode “revolucionar a robótica industrial” e que representa um novo conceito de interação homem-máquina.

A inclusão da realidade virtual na robótica, especialmente na robótica industrial, pode ser muito vantajosa, de acordo com um estudo inédito realizado na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), afirma este estabelecimento, numa nota enviada esta segujnda-feira à agência Lusa.

O estudo, coordenado por Norberto Pires, foi feito na sequência de um desafio lançado pela DOLL Engineering, empresa alemã que desenvolve sistemas robóticos para a indústria, adianta a faculdade.

Com recurso a dispositivos de realidade mista – como a usada no Microsoft HoloLens – óculos que juntam objetos de realidade virtual (hologramas) e de realidade aumentada – um grupo de investigadores do Laboratório de Robótica Industrial da FCTUC desenvolveu uma ferramenta robótica que tem tudo para “revolucionar a robótica industrial, designadamente a programação de robôs, porque estamos perante um novo conceito de interação Homem-máquina”, sustenta Norberto Pires.

Qualquer técnico vai poder programar um robô sem saber nada sobre ele”, acrescenta o investigador da FCTUC e coordenador do projeto.

Basicamente, partindo do potencial do equipamento HoloLens da Microsoft, que projeta hologramas – imagens tridimensionais [3D] – no ambiente real onde é utilizado, “o sistema desenvolvido permite que o utilizador extraia informação visual da peça real, por exemplo, do projeto em 3D dessa peça realizado numa ferramenta CAD [desenho assistido por computador], e a explore e manipule (visualmente em ambiente real) de acordo com a aplicação pretendida, através de simples gestos com as mãos”, explicita Norberto Pires.

“De seguida, transmite essa informação ao robô, que por sua vez a assimila e gera o código necessário para a realização das operações definidas, as quais podem incluir a produção da própria peça (por impressão 3D, por exemplo)”, adianta o cientista da FCTUC.

Assim, a nova ferramenta torna a programação de um robô “acessível a qualquer pessoa, uma vez que o programador deixa de ter de saber o código específico de cada máquina, como é que se programa um determinado robô, isto é, os seus detalhes, a linguagem específica usada, as características do robô, etc., ou seja, tudo isso pode ser escondido do programador, o qual se concentra somente nos aspetos operacionais”, sublinha, citado pela FCTUC, Norberto Pires.

A equipa acredita que o sistema desenvolvido, em colaboração com a DOLL Engineering, terá “um vasto campo de aplicação num futuro próximo, mudando radicalmente a forma de programar robôs industriais”.

Em consequência, “irá reduzir significativamente o tempo de projeção e de fabrico dos produtos, diminuindo os custos associados”, acentua o investigador.

A “integração da tecnologia de realidade virtual nos sistemas robóticos industriais atuais é, sem dúvida, um ponto de viragem na redução da complexidade para os utilizadores finais”, conclui Norberto Pires, salientando que “a atual tecnologia de robôs ainda requer especialização avançada na programação”.

O estudo foi publicado recentemente na revista internacional Industrial Robot, da editora Emerald.

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Pinterest vai para bolsa. Quer avaliação de 12 mil milhões

Depois de ter encerrado o ano passado com um forte crescimento das suas receitas, a rede social está agora à procura de uma avaliação de 12 mil milhões de dólares no mercado de capitais.

A notícia não deixou Wall Street particularmente surpreendido. Depois de ter encerrado o ano passado com um forte crescimento das suas receitas, o Pinterest está a tentar entrar em bolsa. A rede social procura uma avaliação de 12 mil milhões de dólares no mercado de capitais, escreve o El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

O Pinterest terá entregue ao regulador do mercado norte-americano — a Securities and Exchange Commission (SEC) — os documentos necessários para avançar com uma oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) das suas ações. O requerimento terá sido preenchido confidencialmente, à semelhança do que aconteceu com a Uber e a Lyft, estando a rede social à procura de uma avaliação de 12 mil milhões de dólares, o equivalente a cerca de 10.500 mil milhões de euros.

O interesse em entrar na bolsa surge depois de, no ano passado, a empresa ter registado um aumento de 58% das suas receitas. Apresentou uma faturação de cerca de mil milhões.

Desde o seu lançamento, em 2010, que o Pinterest tem crescido a um ritmo acelerado. Conta, atualmente, com cerca de 250 milhões de utilizadores ativos todos os meses e possibilita a criação de álbuns com imagens, catalogados por tema ou por localização, por exemplo.

De acordo com o presidente executivo da empresa, o Pinterest “pretende ser um lugar seguro e feliz para quem está à procura de inspiração, autoaperfeiçoamento ou uma boa receita de biscoitos de caramelo”.

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