A partir de 4.ª feira são marcadas faltas a todos os enfermeiros em greve

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2019

A partir de quarta-feira, deverão ser atribuídas faltas injustificadas a todos os enfermeiros que adiram à greve, esclareceu o Ministério da Saúde.

A aplicação de faltas aos enfermeiros em greve será feita caso a caso até esta terça-feira e, a partir de quarta-feira, devem ser atribuídas faltas injustificadas a todos os que adiram à greve. O esclarecimento foi feito pelo Ministério da Saúde.

“As faltas relativas ao exercício da greve até à publicação do parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República serão consideradas mediante uma análise que terá em conta a forma como cada enfermeiro exerceu a greve”, indica um esclarecimento do Ministério da Saúde.

Fonte oficial do gabinete da ministra explicou que esta análise mediante a forma de adesão se aplica até esta terça-feira, sendo que a partir de quarta-feira serão atribuídas faltas por adesão à greve a todos os grevistas que cumpram a paralisação dos enfermeiros em curso até ao fim do mês. “A partir de amanhã [quarta-feira], tendo em conta que este parecer da PGR representa uma interpretação oficial, serão atribuídas faltas por adesão à greve”, diz o esclarecimento.

Numa primeira resposta enviada à agência Lusa, o Ministério da Saúde tinha dito que “as faltas serão atribuídas mediante uma análise caso a caso, contemplando a forma como cada enfermeiro exerceu a greve”. “Tendo em conta que este parecer da PGR representa uma interpretação oficial, as faltas motivadas por adesão a uma greve ilícita serão consideradas a partir de amanhã”.

Contudo, nesta primeira resposta, o Ministério não esclarecia que a análise à forma como cada enfermeiro exerceu a greve valia apenas até quarta-feira.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) irá emitir uma circular informativa aos hospitais ainda hoje, com orientações relativas aos procedimentos a adotar para cumprimento do parecer, competindo aos hospitais afetados pela greve a posterior operacionalização”, acrescenta a tutela.

O esclarecimento do Ministério da Saúde surge na sequência do parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-geral da República, que considera a primeira “greve cirúrgica” dos enfermeiros como ilícita, por ter decorrido de um modo diferente do que constava no pré-aviso e devido à forma como foi feita a recolha de fundos para compensar os grevistas.

No comunicado, a tutela sublinha que o parecer da PGR representa uma interpretação oficial, diz acreditar que os enfermeiros “respeitarão o que está estabelecido no parecer” e considera positiva a suspensão da greve anunciada por uma das estruturas sindicais.

Depois de conhecer o conteúdo do parecer, que se refere à primeira greve dos enfermeiros nos blocos operatórios, que decorreu entre 22 de novembro e 31 de dezembro, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) pediu esta terça-feira que a greve fosse suspensa de imediato, face às ameaças de marcação de faltas injustificadas a quem adere à paralisação.

Num vídeo em direto no Facebook, a presidente da ASPE, Lúcia Leite, pediu aos enfermeiros que têm aderido à greve cirúrgica que “suspendam imediatamente a greve”, mas que “não abandonem a luta”.

“Entendemos que não é o caminho para os enfermeiros entrarem em batalhas judiciais desta natureza”, afirmou Lúcia Leite.

Posição diferente teve a outra estrutura sindical que convocou a paralisação – o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) -, que disse não abdicar do direito à greve e acrescentou que, se os enfermeiros forem notificados para prescindir desse direito, trabalharão sob protesto e vão apresentar uma queixa-crime contra o Governo.

“Se os enfermeiros forem notificados, por escrito, pelos conselhos de administração, para o facto de terem de prescindir desse direito e serem obrigados a trabalhar, irão trabalhar, mas vão preencher um documento a dizer que estão a ser coagidos e obrigados a trabalhar e a abdicar de um direito como é o direito a greve”, disse à Lusa Carlos ramalho, do Sindepor.

O sindicalista afirmou ainda: “Se formos obrigados, vamos trabalhar, sob protesto, e apresentar uma queixa-crime contra aqueles que nos estão a coagir e ameaçar ilegitimamente”.

No parecer publicado em Diário da República, a PGR considera a greve ilícita e sublinha que os trabalhadores que aderem a uma greve ilícita devem ter faltas injustificadas, sendo as ausências consideradas como infração disciplinar.

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Taxa turística do Porto rendeu mais de 10 milhões de euros

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2019

A taxa turística municipal do Porto entrou em vigor a 1 de março de 2018, com um valor de dois euros por dormida.

A Câmara do Porto angariou 10,4 milhões de euros em 2018 com a taxa turística que começou a ser cobrada em março e se aplicou a “mais de 5,2 milhões de dormidas”, revelou esta terça-feira o vereador da Economia.

Na reunião pública camarária, Ricardo Valente esclareceu que a execução financeira do ano económico de 2018 se traduziu em 8,8 milhões de euros de taxa turística, frisando que, “numa lógica mais real”, é preciso contabilizar os valores cobrados em janeiro, ainda respeitantes ao ano anterior, o que coloca a receita da taxa em 10,4 milhões de euros.

“Foi um ano francamente positivo, quer em termos de receitas, quer em termos de dormidas e hóspedes. O Porto e a região tiveram um crescimento de 4,3% de hóspedes e as receitas cresceram perto de 12%. No Porto tivemos, em 2018, mais de 5,2% de dormidas, o que é verdadeiramente extraordinário”, destacou o vereador.

A taxa turística municipal do Porto entrou em vigor a 1 de março de 2018, com um valor de dois euros por dormida, aplicado a hóspedes com mais de 13 anos, num máximo de sete noites seguidas.

De acordo com Ricardo Valente, a base de dados da autarquia apresenta atualmente “um grau de cobertura de 93%” relativamente aos alojamentos turísticos existentes no concelho, quando comparada com os registos do Turismo de Portugal. “É um grau de cobertura muito assertivo”, notou o vereador.

Quanto ao alojamento local, Ricardo Valente disse que a autarquia recebeu em 2018 um total de “três mil novos” pedidos. Com isto, o Porto tem, atualmente, um “total de 7.300” estabelecimentos de alojamento local, o que mostra um “desacelerar do crescimento” desta vertente de acolhimento turístico.

Quanto à execução financeira, o vereador esclareceu que a plataforma Airbnb “entregou [à autarquia] 1,8 milhões de euros”, montante que não inclui o mês de dezembro. A maior parte desta receita da plataforma registou-se no “primeiro trimestre”, desacelerando ao longo do ano, descreveu Ricardo Valente.

O vereador adiantou que a autarquia tem uma “comissão de cobrança” da taxa turística, entregando 2,5% da receita “aos agentes cobradores”. A câmara já lhes pagou “perto de 7,4 mil euros” e o vereador considera tratar-se de “um incentivo claro face ao trabalho administrativo” relacionado com a cobrança, que “compensa largamente face à receita recebida”.

Ricardo Valente notou que “o Porto tem mostrado uma resiliência muito grande relativamente ao desacelerar nítido dos fluxos turísticos de Portugal”. “O destino Porto e Norte tem mostrado capacidade de compensar as quebras no turismo do Norte da Europa, nomeadamente com novas rotas que têm trazido muitos turistas do Canadá ou do mercado asiático”, disse.

Em agosto, o valor da taxa turística cobrada pelo município do Porto rondava os 750 mil euros/mês, 50% acima do previsto pelo município, segundo disse à Lusa o vereador com o pelouro da Economia.

Segundo Ricardo Valente, até final de junho foram cobrados cerca de 2,2 milhões de euros de taxas turísticas, mas os dois primeiros meses, sobretudo o mês de março, foi muito “atípico”, porque o que foi faturado e recebido foram valores “muitíssimo abaixo” ao fluxo turístico real na cidade.

De acordo com o vereador, tal poderá ter estado relacionado com o facto de a plataforma ‘online’ de reservas de alojamento Airbnb só ter entrado em vigor a partir de 01 de abril. Em dezembro de 2017, o presidente da autarquia, Rui Moreira, indicava que a receita anual prevista da taxa turística era de seis milhões de euros, assegurando que serviria para “mitigar o impacto da pegada turística” na cidade e não para investir no setor.

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Sport TV garante totalidade dos direitos do Euro 2020, incluindo sinal aberto

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2019

É a primeira vez na história que a Sport TV adquire a totalidade dos direitos para o Euro, incluindo o sinal aberto.

A Sport TV adquiriu “a totalidade dos direitos” de transmissão televisiva do Euro 2020, que inclui “pela primeira vez” os direitos relativos ao sinal aberto, disse, esta terça-feira o presidente executivo da estação televisiva, Nuno Ferreira Pires, à Lusa.

Após um “trabalho de vários meses da equipa da Sport TV, em especial da equipa de programas de informação (…) no concurso UEFA para adquirir os direitos de transmissão do Euro 2020, a Sport TV anuncia que adquirimos a totalidade dos direitos para o Euro 2020“, afirmou o gestor.

A Sport TV será a televisão oficial do Euro 2020 e adquiriu a totalidade dos direitos de transmissão, incluindo o sinal aberto e o sinal fechado, e é a primeira vez na história da Sport TV” que a empresa “adquire a totalidade dos direitos para o Euro”, campeonato europeu de futebol, acrescentou.

Questionado pela Lusa sobre a razão pela qual também adquiriu os direitos de sinal aberto, Nuno Ferreira Pires explicou que o objetivo foi garantir que os portugueses tivessem acesso aos jogos da seleção de futebol portuguesa.

“Obviamente [que a Sport TV] iria garantir os direitos de transmissão que tem sempre e que tem renovado”, ou seja, a “promessa aos portugueses que em conteúdo nacional onde joga a seleção nacional e, em particular, numa competição desta magnitude que tem impacto mundial, a Sport TV estava no concurso para adquirir aquilo que sempre adquiriu”, disse.

“Neste caso em concreto, a UEFA entendeu que era fundamental haver uma segunda volta” no que respeita ao sinal aberto, uma vez que estes canais “não estavam a conseguir corresponder às exigências da UEFA, pelo que a Sport TV entendeu que tinha de dar um passo adicional“, prosseguiu.

O Euro 2020 irá ser disputado em vários locais do continente europeu, tendo 12 cidades-anfitriãs: Amesterdão (Holanda), Baku (Azerbeijão), Bilbau (Espanha), Bucareste (Roménia), Budapeste (Hungria), Copenhaga (Dinamarca), Dublin (Irlanda), Glasgow (Escócia), Londres (Inglaterra), Munique (Alemanha), Roma (Itália) e São Petersburgo (Rússia). A final e as meias-finais terão lugar em Londres.

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Benfica renova contrato com Bruno Lage até 2023

De solução temporária a treinador em definitivo: Bruno Lage vai ser técnico da equipa principal do Benfica até junho de 2023.

O Benfica anunciou esta terça-feira a renovação do contrato de trabalho com o treinador Bruno Lage até 30 de junho de 2023, isto após a sequência de resultados positivos que os encarnados estão a conseguir desde a saída de Rui Vitória em janeiro.

Bruno Lage, de 42 anos, foi oficialmente apresentado como treinador da equipa principal do Benfica no dia 14 de janeiro, depois de mais de uma década a treinar nos escalões inferiores do clube da Luz.

Na altura, foi apresentado como solução interina para substituir Rui Vitória, exercendo funções de técnico principal até final da presente temporada, mas os bons resultados que a equipa vem evidenciando — o Benfica está agora a apenas um ponto do líder da Liga, o FC Porto — convenceram a estrutura encarnada a prolongar o vínculo contratual com Bruno Lage.

Além da recuperação pontual no campeonato português, o Benfica de Bruno Lage está ainda envolvido noutras duas frentes: a Taça de Portugal e a Liga Europa. Na prova portuguesa, os encarnados levam vantagem de 2-1 para a segunda mão das meias-finais com o Sporting, a realizar em Alvalade. Quanto à competição europeia, o Estádio da Luz recebe esta quinta-feira os turcos do Galatasaray em partida a contar para segunda mão dos 16 avos de final. O Benfica trouxe da Turquia uma vitória de 2-1, que lhe abre as portas da fase seguinte da Liga Europa.

De acordo com a imprensa desportiva, Bruno Lage vai passar a ser representado pelo agente Jorge Mendes, da Gestifute, que também já trabalha com nomes como Cristiano Ronaldo.

(Notícia atualizada às 12h52)

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Centeno defende orçamento para Zona Euro complementar ao da UE

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2019

O presidente do Eurogrupo tem até o mês de junho para trabalhar numa proposta para esse instrumento orçamental próprio para a Zona Euro.

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, defendeu, esta terça-feira, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que o futuro instrumento orçamental para a convergência e competitividade na Zona Euro deve ser complementar ao quadro financeiro plurianual da União Europeia.

Discursando na “semana parlamentar europeia”, num debate sobre o semestre europeu, Centeno recordou que, no quadro do aprofundamento da União Económica e Monetária, recebeu, em dezembro passado, um mandato dos líderes europeus para trabalhar numa proposta para esse instrumento orçamental próprio para a Zona Euro, para apresentar em junho próximo.

Esta terça-feira, o presidente do fórum de ministros das Finanças da moeda única “desvendou” perante os eurodeputados algumas das ideias que defende para os moldes que esse orçamento pode vir a ter, enfatizando que o mesmo deve ser “complementar aos instrumentos já disponíveis para todos os Estados-membros da União Europeia”.

“Por outras palavras, não estamos a falar de uns retoques cosméticos nos instrumentos orçamentais da UE. Não se trata de dividir uma parte do quadro financeiro plurianual em dois – uma linha orçamental para a zona euro, outra para os países de fora do euro. Trata-se de criar um instrumento próprio para a zona euro”, defendeu.

Centeno reconhece que “há alguma ansiedade relativamente às fontes de financiamento e, sobretudo, à dimensão do instrumento”, e antecipou que, ao longo dos próximos meses, “alguns irão alegar que é demasiado grande para ser aceitável, e outros dirão que é demasiado pequeno para ser eficaz”.

“Não estou demasiado preocupado. Importa a quantidade de dinheiro consagrado à convergência e competitividade na zona euro? Claro, pois limita aquilo que podemos fazer. Mas não é o que mais importa. Precisamos de fazer com que o instrumento conte. Devemos encontrar a melhor forma de o utilizar, precisamos de demonstrar que pode contribuir para promover a convergência e melhorar a competitividade, disse.

No longo prazo, sustentou, o instrumento orçamental será aquilo que a Zona Euro puder fazer do mesmo. “E que não haja equívocos: vai ser importante”, garantiu.

Quanto à “governação” do instrumento orçamental para a Zona Euro, Mário Centeno observou que “os instrumentos existentes não dão suficiente margem e flexibilidade para responder às necessidades específicas da Zona Euro”, além de que têm poucos laços com o “semestre europeu” de coordenação de políticas económicas e orçamentais.

“A meu ver, o Eurogrupo deve ter uma palavra, regular e importante, sobre como os fundos deste novo instrumento são atribuídos e utilizados. Tal está em linha com a orientação dada pelos líderes. A declaração de dezembro mencionou claramente que o instrumento deve ser sujeito a critérios e orientação estratégica por parte dos Estados-membros da zona euro”, disse.

Segundo Mário Centeno, este instrumento também “deve representar um valor acrescentado ao que já há hoje e aumentar a atratividade de pertencer à zona euro”, e os seus “efeitos positivos irão encorajar os restantes Estados-membros a reforçar e acelerar os esforços para aderir à moeda única”.

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Bernie Sanders lança candidatura à presidência dos EUA em 2020

O senador do Vermont vai voltar a tentar entrar na corrida à Casa Branca, depois de ter sido batido por Hillary Clinton nas eleições primárias do Partido Democrata em 2016.

Depois de ter perdido as eleições primárias do Partido Democrata para concorrer às eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016, Bernie Sanders vai voltar a tentar entrar na corrida à Casa Branca. O anúncio foi feito, esta terça-feira, numa entrevista à rádio pública do estado de Vermont.

“O atual ocupante da Casa Branca é uma vergonha para o nosso país”, disse o atual senador independente do Vermont à rádio, citado pela Reuters. “É um mentiroso patológico, é racista, sexista, homofóbico, xenófobo, alguém que está a tentar ganhar pontos políticos ao atacar minorias, muitas vezes imigrantes sem documentação.

É perante este contexto que Bernie Sanders volta a apontar a uma candidatura à presidência dos Estados Unidos, numa tentativa de evitar um segundo mandato de Donald Trump como presidente da maior economia do mundo. O senador de Vermont já tinha concorrido nas últimas eleições, mas acabou por falhar a nomeação do Partido Democrata, conseguida por Hillary Clinton, que perdeu as eleições (ainda que tenha vencido o voto popular) para Donald Trump.

Desta vez, promete à mesma rádio, fará “uma campanha muito diferente”. A campanha já foi, entretanto, oficialmente lançada. Entre as bandeiras defendidas por Bernie Sanders, estão cuidados de saúde gratuitos para todos, um salário mínimo nacional de 15 dólares por hora e o fim das propinas no ensino superior público.

Bernie Sanders junta-se, assim, a uma lista já extensa de candidatos democratas às próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Para já, estão na corrida os senadores Cory Booker, Kamala Harris, Amy Klobuchar e Elizabeth Warren.

Notícia atualizada pela última vez às 12h14 com mais informação.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2019

No dia em que Donald Trump foi processado por 16 Estados norte-americanos, a Comissão Europeia aconselhou as empresas a preparem-se para um Brexit "caótico".

Donald Trump continua na ordem do dia. Agora são dezasseis estados norte-americanos que processam o presidente com o intuito de bloquear a declaração de emergência nacional para conseguir fundos para a construção do muro entre o México e os Estados Unidos. De resto, o mesmo Trump alertou os militares pró-Maduro de que podem perder tudo e convidou-os a juntarem-se a Juan Guaidó. Ainda nos Estados Unidos, a Apple aposta no futuro e prepara a vida pós iphone. Pela Europa, continua a saga do Brexit. A Comissão Europeia alerta as empresas para se prepararem para o cenário mais provável: o não acordo. A UE quer que as empresas evitem um “Brexit caótico”. Em Espanha, o presidente da Endesa deixa a elétrica ao fim de dez anos com uma indemnização de 13 milhões de euros.

Reuters

Dezasseis estados dos EUA processam Trump. Querem bloquear declaração de emergência nacional

Um coligação de 16 estados norte-americanos liderados pela Califórnia processaram esta segunda-feira o presidente Donald Trump e os principais membros da sua administração. A ideia é bloquear a decisão de Trump de declarar emergência nacional para conseguir os fundos com vista à construção de um muro ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/ conteúdo em inglês).

Expansion

Bruxelas aconselha empresas a preparem-se para um Brexit caótico

“Não há tempo a perder e estamos dispostos a ajudar com uma campanha de informação”. O alerta para as empresas é dado comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici e refere-se ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia. As declarações de Moscovici acontecem numa altura em que a UE publicou um documento em que aconselha as empresas a prepararem-se para a opção mais provável: o não acordo. A UE adverte para os passos a seguir para evitar um Brexit caótico.

El confidencial

Presidente da Endesa sai com uma indemnização de 13 milhões de euros

O percurso de Borja Prado à frente da Endesa chegou ao fim depois de dez anos O empresário vai arrecadar uma indemnização de 13 milhões de euros e sai depois da tensão com os italianos da Enel sobre o futuro da empresa espanhola. A estratégia de Roma de impedir que a Endesa possa fazer aquisições fora da Península Ibérica e a imposição de uma agressiva política de dividendos a favor de Itália terão levado a este desfecho. Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Washington Post

Trump avisa militares pró-Maduro de que vão perder tudo

O presidente norte-americano avisou os militares pró-Maduro de que “não vão ter locais para se refugiarem” e que “vão perder tudo”, caso continuem a apoiar o presidente da Venezuela. Trump, que falava em Miami, na Universidade Internacional da Florida, apelou mesmo aos militares para que se juntem a Juan Guaidó, o presidente autoproclamado. Leia a notícia completa no Washington Post (acesso livre/ conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Apple prepara vida pós iphone

A empresa norte-americana está apostada em diversificar as suas fontes de receita e reduzir a dependência face às vendas do iPhone. A empresa está a reordenar as prioridades devendo o futuro pode passar pelos serviços, numa combinação entre entretenimento, conteúdo e uso de tecnologias avançadas. Estas mudanças acontecem numa altura em que a Apple reportou uma quebra nas receitas, num cenário de queda da procura do iPhone. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

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Produção da azeitona para azeite cai 20%

Depois de um máximo histórico de produção de azeitona, vem aí uma campanha que terá um baixo rendimento em azeite. Quanto aos cereais de inverno, a área de cultivo continua a diminuir.

Adivinha-se um ano difícil para a produção de azeite. A campanha da azeitona para azeite deverá cair 20% em relação à anterior, segundo indicam as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois de um máximo histórico de produção, entra-se num ano em que a colheita afunda.

Com o ciclo a arrancar mais tarde e as ondas de calor em agosto a travarem o amadurecimento dos frutos, a maturação da azeitona está atrasada face ao habitual, aponta o INE. A colheita já está terminada, e o rendimento da azeitona em azeite deverá ficar abaixo do alcançado na última campanha, quando se registou um recorde.

Depois de um máximo histórico, a produção de azeitona caiINE

Já os cereais de outono inverno, como trigo e cevada, foram semeados “sem contratempos”, mas a área é reduzida. Já há seis anos que tem vindo a diminuir o espaço ocupado por estes cereais, sendo esta campanha a que regista menor área desde a adesão de Portugal à União Europeia. Por outro lado, a aveia deverá manter a produtividade.

O mês de janeiro arrancou com temperaturas mais frias do que o normal, que levaram à formação de geada, e seguiu com metade da precipitação habitual. Com estas condições, a maioria dos trabalhos agrícolas realizaram-se com normalidade, mas a vegetação para pastagem dos animais sofreu, ficando abaixo das necessidades de alimentação.

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“Efeito janeiro” faz desemprego tocar máximos de abril de 2018

Cumpriu-se a tradição. No primeiro mês do ano, o número de desempregados inscritos no IEFP aumentou 3,5% para 350.772 indivíduos. Em termos homólogos, registou-se um recuo de quase 16%.

No primeiro mês de 2019, o número de desempregados inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas subiu para 350.772. Tal valor representa um aumento em cadeia de 3,5%, o que se explica pelo chamado “efeito janeiro”, isto é, pela contração do emprego depois do dinâmico período do Natal. Por outro lado, na comparação homóloga, registou-se um recuo de 15,6%.

“O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês do 2018 e superior ao mês anterior”, explica o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), na nota mensal do mercado de emprego relativa a janeiro.

No mês de dezembro, estavam inscritos 339.035 desempregados, número que subiu para 350.772 indivíduos no primeiro mês de 2019. É preciso recuar até abril de 2018 para encontrar um número superior. Nessa ocasião, estavam inscritos 376.014 desempregados.

Ainda assim, é importante sublinhar o aumento em cadeia em causa segue o padrão observado habitualmente em janeiro, tendo sido registadas subidas semelhantes todos os anos das últimas três décadas (em média de 3,4%). Isto porque os últimos meses do ano costumam ficar marcados pelo aumento do emprego à boleia das comemorações natalícias, registando-se um recuo desse tipo de ofertas no início do ano seguinte.

Já no que diz respeito à evolução homóloga, o IEFP destaca que foram sobretudo os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os que inscritos há um ano ou mais, os que procuravam novos empregos e os que aqueles com apenas o 1.º ciclo básico como habilitação escolar que mais contribuíram para o recuo referido. Já quanto aos grupos profissionais que registaram um maior recuo do desemprego, destaque para os “trabalhadores não qualificados”.

As ofertas de emprego por satisfazer, no final de janeiro de 2019, totalizavam 14.293 nos Serviços de Emprego de todo o país. Este número corresponde a uma redução anual (-2.673; -15,8%) e a um aumento mensal (+1.977; +16,1%) das ofertas em ficheiro”, reforça, por fim, o IEFP.

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Associação Sindical de Enfermeiros suspende greve cirúrgica

  • Guilherme Monteiro
  • 19 Fevereiro 2019

Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) pede aos profissionais que "suspendam imediatamente a greve", mas que "não abandonem a luta".

Depois do parecer da Procuradoria-Geral da República que dá conta de que a greve cirúrgica é ilegal, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) suspendeu a greve. Pede para que os enfermeiros regressem aos blocos operatórios.

De acordo com um vídeo publicado pela presidente da ASPE, no Facebook, citado pelo Jornal de Notícias, Lúcia Leite entende “que não é o caminho para os enfermeiros entrarem em batalhas judiciais desta natureza”. Nesse sentido, pede que os enfermeiros que têm aderido à greve cirúrgica “suspendam imediatamente a greve”, mas que “não abandonem a luta”.

A decisão surge depois de ter sido conhecido o parecer da Procuradoria-Geral da República que considerou a greve dos enfermeiros ilegal, visto que correspondeu ao pré-aviso e também porque o fundo usado para compensar a perda de salário não foi constituído nem gerido pelos sindicatos que decretaram a paralisação.

No parecer complementar do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) publicado em Diário da República ficou ainda decidido que os enfermeiros que tenham participado nas greves cirúrgicas de novembro e dezembro apesar de terem paralisado de forma intercalada, devem perder o salário referente a todo o período da greve.

“Não deve ser admitida a desproporção entre os prejuízos causados à entidade patronal e as perdas salariais sofridas pelos trabalhadores em greve, pelo que os descontos salariais devem ter em conta não só o período efetivo em que cada trabalhador se encontrou na situação de aderente à greve, mas também os restantes períodos que, em resultado daquela ação concertada, os serviços estiveram paralisados”, refere documento.

Quanto ao financiamento colaborativo (crowdfunding) usado pelos enfermeiros, o parecer considera que “não é admissível que os trabalhadores aderentes a uma greve vejam compensados os salários que perderam como resultado dessa adesão através da utilização de um fundo de greve que não seja constituído, nem gerido pelos sindicatos que decretaram a greve”.

O primeiro-ministro terá considerado as conclusões do parecer da PGR “de extraordinária importância”, não só para o “setor da saúde, mas para todos os setores da Administração Pública”, avança o Público na edição desta terça-feira.

“A constituição de fundos de greve, quando promovida por entidades não sindicais, constitui uma ingerência não admissível na atividade de gestão da greve”, sublinha Costa no despacho do Conselho Consultivo da PGR.

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“Não te vistas para matar, veste-te para sobreviver”. Morreu Karl Lagerfeld, aos 85 anos

Morreu Karl Lagerfeld, designer e criador de moda, aos 85 anos. Era um dos mais icónicos designers do mundo.

“Não te vistas para matar, veste-te para sobreviver”, disse Karl Lagerfeld. A frase, inscrita no site oficial Karl, é considerada uma das mais emblemáticas do criador de moda.

Nasceu em setembro de 1933, em Hamburgo, Alemanha. Morreu esta terça-feira, em Paris. Karl Lagerfeld, um dos mais icónicos designers de moda do mundo, morreu aos 85 anos.

Conhecido por sempre mentir sobre a sua idade, dizendo que era mais novo do que realmente era, Karl Lagerfeld passou por casas de moda como a Chanel — onde adaptou o monograma CC, nos anos 80, para um padrão de tecido — e a Fendi, além de ter desenvolvido, ao longo dos anos, a marca com a sua assinatura.

Lagerfeld começou a sua carreira na moda depois de ter sido contratado como assistente de Pierre Balmain, na sequência da vitória num concurso de design da International Wool Secretaritat, em 1955. Três anos depois, mudou-se para a Jean Patou onde começou a trabalhar mais ativamente na alta-costura.

Nos anos 60, as suas saias foram as mais curtas apresentadas na coleção de primavera, em Paris. Passou pela Chlóe, em 1964, trabalhando nessa casa de moda como freelancer e, em 1965, colaborou com a Fendi desenhando peças em pele e acessórios.

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