Número de desempregados inscritos caem 11% em setembro e são quase metade de há quatro anos

  • Lusa
  • 21 Outubro 2019

O número de desempregados inscritos nos Serviços de Emprego caiu para 301,3 mil em setembro, quando comparado com o mês homólogo, o que representa quase metade do registado há quatro anos.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 11,1% em setembro face ao período homólogo, para 301,3 mil, o que representa quase metade do registado há quatro anos, segundo dados do IEFP divulgados esta segunda-feira.

Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em setembro, o número de desempregados inscritos caiu em 37,7 mil face ao mesmo mês do ano passado (11,1%) e desceu 1% face ao mês anterior, ou seja, menos três mil face a agosto.

Em setembro de 2019 havia menos 253.900 desempregados em Portugal do que em dezembro de 2015, ou seja, uma redução de 45,7%, destaca o IEFP.

Nos últimos quatro anos registou-se ainda uma descida de 53,3% no número de jovens desempregados inscritos nos centros de emprego, ou seja (menos 36.900), e uma queda de 49,7% nos desempregados de longa duração (menos 129.100).

O número de jovens desempregados (com idade inferior a 25 anos) foi de 32.333 em setembro, uma redução de 10,8% em termos homólogos, mas um aumento de 8,4% na comparação com o mês anterior.

Já os desempregados de longa duração, ou seja, inscritos há um ano ou mais nos centros de emprego, foi de 130.907 em setembro, uma queda de 17,6% em termos homólogos e de 1,3% em cadeia.

O IEFP realça que a taxa de cobertura das prestações de desemprego subiu para os 55,7%, o valor mais elevado em seis anos, sendo que quando se consideram apenas os desempregados à procura de novo emprego a taxa sobe para 62,2%.

A taxa de cobertura das prestações de desemprego tem vindo a manter-se acima dos 50% desde maio de 2018, tendo aumentado 9,0 pontos percentuais face ao início da legislatura, para 55,7%).

O instituto sublinha ainda que a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional voltou a aumentar em cadeia, fixando-se nos 26,5% no mês de setembro e 3,3 pontos percentuais acima do valor registado no mês homólogo (23,3%).

A taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu para os 16,8% e 2,4 pontos percentuais acima do valor registado no mês homólogo (14,4%).

Em relação ao início da legislatura, a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional subiu 5,7 pontos percentuais para 26,5% e a taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu 5,8 pontos percentuais para 16,8%.

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TAP cobra 30 mil euros a pilotos por cursos de formação

  • ECO
  • 21 Outubro 2019

A TAP está a obrigar os pilotos a quem deu formação a pagarem 30 mil euros, faseados em prestações mensais. No anúncio do concurso não havia referência ao pagamento. Sindicato fez queixa à ACT.

A TAP está a cobrar 30 mil euros aos pilotos a quem deu formação antes de serem contratatos pela companhia aérea. Os profissionais dizem-se surpreendidos com a exigência, já que na altura do anúncio não havia referência a qualquer pagamento. O Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC) fez queixa à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

Segundo avança o Correio da Manhã (acesso livre), o anúncio para o recrutamento de pilotos foi publicado em agosto do ano passado e estabelecia que os candidatos compensassem a TAP pelos encargos financeiros inerentes à formação mantendo-se na empresa “por um período nunca inferior a três anos”, mas sem nunca se fazer referência a qualquer pagamento.

No entanto, no momento da assinatura do contrato e já com as aulas em curso, foi exigido aos pilotos uma cobrança a ser paga em prestações mensais no valor de 833 euros, reduzindo para menos de dois mil euros o salário-base mensal dos profissionais. No seguimento desta situação, o SPAC contestou a cobrança, uma vez que considera não ser possível “exigir o pagamento de 30 mil euros devidos pela formação atento ao clausulado” no Acordo de Empresa (AE), cita o Correio da Manhã, e, por isso, avançou com uma queixa à ACT. Além disso, o sindicato estará ainda a ponderar seguir para tribunal.

Contactada pelo diário, a TAP refere que a situação “foi já objeto de esclarecimento fundamentado aos interessados“, acrescentando, que “está formalmente regulada em acordos escritos, livre e responsavelmente assinados por todos os candidatos, quer na fase de formação quer no momento da admissão“.

Por outro lado, garantiu a ACT ao mesmo jornal que a companhia aérea “tem sido alvo de acompanhamento regular pela ACT, sendo adotados os procedimentos inspetivos adequados às situações”.

Em setembro deste ano, o Grupo TAP chegou a acordo com cinco sindicatos para alargar as carreiras profissionais na empresa e integrar mais de 500 trabalhadores no AE. Na semana passada, o SPAC acusou a companhia aérea de fazer fazer bullying sobre os trabalhadores ao enviar emails a dar conta das suas faltas, sem diferenciar os motivos destas, e fazendo “comparações estatísticas” entre eles.

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Prémios Kaizen com candidaturas até ao final de outubro

  • ECO Seguros
  • 21 Outubro 2019

Empresas com Excelência na Produtividade, na Qualidade, no Sistema de Melhoria Contínua e na Estratégia de Crescimento devem concorrer a este prémio do Kaizen Institute Portugal.

As candidaturas aos Prémios Kaizen podem ser feitas até 31 de outubro. Em edições anteriores empresas ligadas à área dos seguros, a Arval Service Lease e a BNP Personal Finance, já venceram em duas categorias. A organização afirma “que faz sentido que empresas do setor dos seguros se candidatem, pois os Prémios Kaizen destinam-se a empresas de todos os setores e dimensões”, acrescentando que “os Prémios são dirigidos a projetos nacionais, o que significa que as empresas podem ser internacionais, desde que tenham sede em Portugal”.

A Arval venceu a categoria “Excelência na Qualidade” com o projeto “Ouvir e Agir em Equipa perante a voz do Cliente” e o BNP ganhou na categoria “Excelência no Sistema de Melhoria Continua” com o projeto “Melhoria Contínua praticada por todos, em todo o lado, em toda a hora”.

As categorias a concurso nos prémios Kaizen são Excelência na Produtividade, Excelência na Qualidade, Excelência no Sistema de Melhoria Contínua e Excelência na Estratégia de Crescimento. Desde 2011 que o Kaizen Institute Portugal distingue entidades nacionais que se destacam na implementação de processos de melhoria contínua com obtenção de resultados e ganhos de rentabilidade e crescimento.

A última edição do Prémio KAIZEN distinguiu a OGMA (Excelência na Produtividade), a Celbi (Excelência na Qualidade), a Amorim Cork Composites (Excelência no Sistema de Melhoria Contínua – Indústria), a Galp (Excelência no Sistema de Melhoria Contínua – Serviços) e a Unilabs (Excelência na Estratégia de Crescimento).

O Kaizen Institute Consulting Group é uma empresa multinacional que fornece serviços de consultoria e formação ao tecido empresarial e instituições públicas em mais de 35 países. A empresa atua em diferentes setores de atividade, suportando as organizações e desafiando os líderes a melhorarem a sua rentabilidade e a fazerem crescer o seu volume de negócios. Fundado em 1985, na Suíça, está em Portugal, com escritórios no Porto e em Lisboa, desde 1999.

Para António Costa, Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe, os Prémios KAIZEN vêm confirmar “a excelência do tecido empresarial que existe em Portugal e que contribui para o desenvolvimento do país”. Mais ainda, “representam o reconhecimento do esforço e do trabalho desenvolvido por empresas que já adotaram uma cultura de melhoria contínua no seu modelo de gestão”.

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Porsche Salzburg vai investir 20 milhões na Soauto em três anos

Depois da crise vivida nos últimos anos, com a compra da SIVA pela Porsche Holding Salzburg, vem a garantia de investimento. Só no negócio do retalho serão investidos 20 milhões nos próximos anos.

A Soauto, o braço de retalho automóvel da SIVA, empresa que foi vendida à Porsche Holding Salzburg por um euro, vai voltar a investir nos próximos três anos. A garantia foi dada pelo novo managing diretor da Soauto, Mario de Martino, que fará equipa com José Duarte, apontando para uma soma de mais de 20 milhões de euros.

“Queremos fazer um investimento de mais de 20 milhões de euros em três anos”, com foco em Lisboa e no Porto, anunciou De Martino na apresentação da estratégia da SIVA e da Soauto, depois da compra pela empresa austríaca. Esse investimento será feito na rede, procurando potencias as vendas das marcas que são representadas no mercado nacional: VW, Audi e Skoda.

“Estávamos limitados na nossa capacidade para investir nas marcas”, lembrou Pedro de Almeida, managing diretor da SIVA, remetendo para os últimos anos em que a empresa esteve nas mãos de Pereira Coutinho. Agora, essa limitação acaba, havendo margem para voltar a investir no negócio, procurando ajudar a SIVA a recuperar as vendas perdidas nos últimos anos.

“Queremos voltar a atingir a meta dos 30 mil veículos vendidos”, disse a Viktoria Kaufmann-Rieger, a outra managing diretor da SIVA. Ainda não há, no entanto, um plano concreto de futuro, podendo essa meta ser alcançada em 2021 ou 2022.

“Queremos desafiar os nossos concorrentes, voltando a ser o número três” no mercado automóvel nacional, acrescentou a nova responsável da SIVA no mercado nacional.

Pedro Almeida admite que para chegar a esse patamar a SIVA precisará das empresas, que “representam 40% do mercado”. E o rent a car, que representa 23% a 25% do mercado? “É um negócio que envolve risco”, isto porque “90% [dos automóveis] são recomprados passado um ano”.

A “visão que temos para o rent a car... vamos entrar nesse mercado de forma controlada. Não queremos fazer um maior volume de rent a car para além do que acreditamos que a nossa rede consegue vender. Grande poderio das nossas marcar é o valor residual, por isso temos de o potenciar”, rematou Pedro Almeida.

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“Governos não se medem em função do número de membros”, diz António Costa sobre os 50 secretários de Estado e 19 ministros

Depois de ter apresentado um Executivo com 50 secretários de Estado e 19 ministros, o primeiro-ministro referiu que o importante não é o número, mas sim que o Governo se ajuste às prioridades do país.

Depois de apresentar um Executivo com 50 secretários de Estado, António Costa lembra que “um Governo não se mede em função do número de membros” e que o importante é que estes sejam ajustados “às prioridades do país”. Em conferência de imprensa depois de ter apresentado a lista dos novos secretários de Estado, o primeiro-ministro antecipou ainda que neste Executivo não há relações familiares.

“Os Governos não se medem em função do número de membros. Devem ter uma orgânica ajustada ao programa do Governo e às prioridades do país”, começou por dizer António Costa, em declarações aos jornalistas esta segunda-feira.

Para o socialista, é “seguramente uma prioridade reforçar a coesão territorial e dar uma nova atenção à necessidade de valorização do interior”, continuou, ressalvando que “é importante haver uma elevação a ministério” para concretizar essa ambição, referindo-se à criação do Ministério da Coesão Territorial. Responsável por esta pasta ficará Ana Abrunhosa, uma “mulher que tem todas as condições para desempenhar plenamente as funções atribuídas”, disse António Costa.

Sobre a data em que os novos membros irão tomar posse, Costa explicou que isso está dependente da decisão do Tribunal Constitucional quanto à recontagem dos votos das eleições legislativas, pedida pelo PSD, que deverá ser tomada “entre hoje e amanhã”. “Foi visto com o Presidente da República que há agenda disponível para que a tomada de posse seja esta sexta-feira ou sábado“.

Questionado sobre a polémica de familygate no Governo, o primeiro-ministro começou por responder que aquilo que marcou o anterior Governo foi, entre outros, “a capacidade de assegurar a estabilidade política” e de “recuperar a credibilidade” do país. “Vi muita ficção jornalística e muito poucos casos concretos. O que sabemos é que não há no Governo qualquer tipo de relação familiar”, afirmou.

Sobre as relações políticas com os partidos de oposição, António Costa atirou que a vontade do país para os próximos quatro anos de legislatura é que haja estabilidade. “Há quatro anos houve uma rotura sobre o que era o relacionamento tradicional dos partidos em Portugal. Esta legislatura vai ser diferente, mas não vai ser nem vai voltar a ser como antes“, disse.

O primeiro-ministro rematou, afirmando que acredita — também com base nos contactos que tem mantido com os partidos de esquerda, inclusive com o Livre –, que “há todas as condições para um diálogo político que contribuirá para que haja estabilidade política nestes quatro anos”.

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Sérvulo reforça a área de financeiro & governance

A sociedade de advogados Sérvulo reforçou a área de financeiro & governance com a integração do sócio Francisco Barona e dos advogados Patrícia Costa Gomes e José Guilherme Gomes.

A sociedade de advogados Sérvulo reforçou a área de financeiro & governance, com a integração de um novo sócio, Francisco Barona, e de uma equipa de dois advogados, Patrícia Costa Gomes e José Guilherme Gomes.

Antes de ingressar na Sérvulo, Francisco Barona foi sócio na Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, onde liderava o departamento de bancário e financeiro. Patrícia Gomes transita da PLEN e conta com cerca de quinze anos de experiência profissional. A advogada ingressa na sociedade enquanto sénior.

“Estas contratações vêm, em particular, reforçar as competências transacionais do departamento em causa e, de modo geral, contribuir para a continuação do crescimento francamente positivo que a sociedade tem vivido nos últimos anos”, nota Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo.

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Nuno Artur Silva, da administração da RTP a secretário de Estado de António Costa

O nome de Nuno Artur Silva, fundador da "Produções Fictícias" e ex-administrador da RTP, foi uma surpresa na lista dos novos secretários de Estado do Governo de António Costa.

Se houve surpresas na lista dos novos secretários de Estado do próximo Governo de António Costa, uma delas foi protagonizada por Nuno Artur Silva. Amplamente conhecido no setor dos media, vai assumir a liderança da nova secretaria de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, enquadrada no Ministério da Cultura, que continua a ser conduzido por Graça Fonseca.

Nuno Artur Silva fundou a “Produções Fictícias” em 1993, uma empresa focada nos conteúdos humorísticos e que esteve envolvida em projetos como o Herman Enciclopédia, os Gato Fedorento, os Contemporâneos e Inspector Max. Mas celebrizou-se como apresentador do programa de análise política O Eixo do Mal, emitido pela SIC Notícias e protagonizado por Clara Ferreira Alves, Pedro Marques Lopes, Daniel Oliveira e Luís Pedro Nunes.

Em 2015, Nuno Artur Silva chegou ao Conselho de Administração da RTP, a estação pública de rádio e televisão. Foi substituído n’O Eixo do Mal por Aurélio Gomes, o apresentador até aos dias de hoje, assumindo na RTP o pelouro dos conteúdos.

Deixou o board da empresa pública no ano passado, depois de um diferendo espoletado pela Comissão de Trabalhadores. Em causa, o facto de Nuno Artur Silva manter-se proprietário da “Produções Fictícias” mesmo depois de ter prometido vender a posição quando assumiu o cargo na administração, algo que não chegou a fazer.

Face a isto, o Conselho Geral Independente da RTP não reconduziu Nuno Artur Silva para um novo mandato de três anos, uma decisão justificada pelo órgão com uma incompatibilidade provocada pela “irresolução do conflito de interesses entre a sua posição na empresa e os seus interesses patrimoniais privados”.

Largos meses depois, Nuno Artur Silva entra novamente em cena. Desta vez, no Governo, com a pasta da secretaria de Estado responsável pelo cinema, pelo setor audiovisual e pelos media.

E Nuno Artur Silva já avançou que pretende vender a sua quota nas Produções Fictícias antes de assumir o cargo de secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media no novo Governo de António Costa. “No momento em que tomar posse como secretário de Estado, já não serei accionista das Produções Fictícias e consequentemente do Canal Q”, garantiu ao Público.

(Notícia atualizada às 19h15 com informação avançado pelo Público)

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Primeiro-ministro apresenta equipa com 22 novos secretários de Estado

  • Lusa
  • 21 Outubro 2019

O primeiro-ministro indigitado apresentou esta segunda-feira a lista dos 50 secretários de Estado que vão integrar o Governo, quase metade dos quais são novos.

O primeiro-ministro apresentou esta segunda-feira ao chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, uma equipa de Governo com 22 novos secretários de Estado, de acordo com uma nota publicada no portal da Presidência da República.

Entre as 22 entradas no executivo, regista-se o regresso de Jorge Seguro Sanches, que, até 2018, desempenhou as funções de secretário de Estado da Energia, e passa a agora a assumir o lugar de secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional.

Na equipa de secretários de Estado sob a dependência do ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, são “caras novas” Rita Marques (Turismo, em substituição da agora ministra Ana Mendes Godinho) e André de Aragão Azevedo (Transição Digital).

No Ministério dos Negócios Estrangeiros entra Berta Ferreira Nunes para a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, substituindo José Luís Carneiro, que sai para desempenhar funções partidárias como secretário-geral adjunto do PS.

A novidade no Ministério da Presidência, além de André Moz Caldas (Presidência do Conselho de Ministros), nome já apresentado por António Costa na terça-feira, é a criação de uma Secretaria de Estado para a Integração e as Migrações, que será ocupada por Cláudia Pereira.

A equipa do Ministério das Finanças não sofre qualquer mudança, mas o mesmo não acontece com o Ministério da Defesa, com João Gomes Cravinho a ter como secretários de Estado Jorge Seguro Sanches e Catarina Sarmento Castro (Recursos Humanos e Antigos Combatentes) – uma nova Secretaria de Estado.

No Ministério da Administração Interna a equipa é toda nova: Antero Luís (Adjunto e da Administração Interna) e Patrícia Gaspar (Administração Interna). No Ministério da Justiça, entra Mário Belo Morgado (Adjunto e da Justiça).

No novo Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, tutelado por Alexandra Leitão, vão estrear-se José Couto (Administração Pública) e Jorge Botelho (Descentralização e da Administração Local).

No Ministério da Cultura, a novidade é Nuno Artur Silva como secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media.

Na equipa do Ministério da Educação de Tiago Brandão Rodrigues, regista-se a entrada da vice-presidente da bancada socialista Susana Amador para secretária de Estado Adjunta e da Educação.

Já no elenco do Ministério do Trabalho e Segurança Social, de Ana Gomes Godinho, há dois novos elementos: Gabriel Bastos (secretário de Estado da Segurança Social, em substituição de Cláudia Joaquim) e Rita da Cunha Mendes (Ação Social).

A ministra da Saúde, Marta Temido, mudou totalmente a sua equipa, chamando dois deputados do PS: Jamila Madeira (Adjunta e da Saúde), que foi cabeça de lista do socialista no círculo eleitoral de Faro e antiga líder da JS, e António Sales (Saúde).

No Ministério do Ambiente e da Ação Climática, são “caras novas” Inês dos Santos Costa (Ambiente), Eduardo Pinheiro (Mobilidade).

No novo Ministério da Coesão Territorial, a ministra Ana Abrunhosa terá como secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, com o anterior responsável pela Secretaria de Estado das Autarquias, Carlos Miguel, a assumir funções como Adjunto e do Desenvolvimento Regional.

Na Agricultura, a nova ministra Maria do Céu Albuquerque, terá Nuno Tiago Russo como secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural.

Não se registam alterações, além do caso da equipa de Mário Centeno nas Finanças, nos Ministérios da Ciência e das Infraestruturas.

O secretário de Estado José Mendes, que tinha a pasta da Mobilidade no Ministério do Ambiente, transita agora para o Ministério do Planeamento liderado por Nelson de Souza.

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Alexandra Leitão escolhe ex-chefe de gabinete para lidar com a Função Pública

Ministério que será liderado por Alexandra Leitão vai trabalhar com três secretários de Estado. Dois deles são estreias. A terceira transita do Governo anterior, onde trabalhava com Centeno.

O novo ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública vai trabalhar com três secretários de Estado, sendo que dois deles são estreias no Governo. Maria de Fátima de Jesus Fonseca é a única secretária de Estado que transita do Executivo anterior, mas deixa de estar na alçada de Mário Centeno, nas Finanças, e passa para o ministério liderado por Alexandra Leitão. A governante promoveu também o seu anterior chefe de gabinete.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, vai trabalhar com:

  • Maria de Fátima de Jesus Fonseca, Secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa;
  • José Couto, Secretário de Estado da Administração Pública; e
  • Jorge Botelho, Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local.

A lista de secretários de Estado do próximo Governo foi entregue pelo primeiro-ministro esta segunda-feira ao presidente da República. Marcelo de Rebelo aprovou a lista de 50 nomes, que se juntam aos 19 ministros que já tinham sido conhecidos no XXII Governo Constitucional.

No ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, Maria de Fátima Fonseca é a única se mantém. Passa de secretária de Estado da Administração e do Emprego Público (que pertencia ao ministério das Finanças) no anterior Governo, para secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa.

Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa e mestre em Administração e Políticas Públicas, Fátima Fonseca foi, de 2011 a 2017, Diretora Municipal de Recursos Humanos na Câmara Municipal de Lisboa. Anteriormente, passou pela Câmara Municipal de Amadora e foi advogada, consultora, formadora e participou no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado.

Já a Administração Pública passa para as mãos de José Couto, que é uma das estreia no Executivo. Licenciado em Direito, pós-graduado em Direito e Prática da Contratação Pública, em Ciência da Legislação e Legística. Não é, no entanto, totalmente desconhecido das lides governativas já que desempenhou funções como Chefe de Gabinete de Alexandra Leitão. Será Couto que ficará responsável por negociar com os sindicatos da Função Pública.

Por outro lado, Luís Goes Pinheiro, que esteve responsável pela secretaria da Modernização Administrativa nos últimos quatro anos, abandona o Executivo.

Outra estreia é a de Jorge Botelho, que será o novo secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local. Licenciado em Direito e pós-graduado em Gestão Empresarial, foi inspetor de Segurança Social, Diretor Distrital de Segurança Social de Faro e, mais recentemente, presidente da Câmara Municipal de Tavira entre 2009 e outubro de 2019.

No anterior Governo, era Carlos Soares Miguel que tinha a pasta das Autarquias Locais (no ministério da Administração Interna). Esta secretaria deixou de existir e Soares Miguel passou a secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional sob a alçada da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

O ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública será liderado por Alexandra Leitão. Esta não é uma cara nova no Governo, mas ganhou mais poder no novo Executivo de António Costa. De secretária de Estado Adjunta e da Educação, na alçada de Tiago Brandão Rodrigues, onde enfrentou a contestação dos professores, passa a ministra. “Rouba” a Função Pública às Finanças de Mário Centeno, assumindo as rédeas de negociações que se preveem tensas com os trabalhadores do Estado.

(Notícia atualizada às 13h com biografias dos secretários de Estado)

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Presidente da Portugal Ventures é a nova secretária de Estado do Turismo. CTO da Microsoft fica com Transição Digital

Rita Marques (Portugal Ventures) é a nova secretária de Estado do Turismo, substituindo Ana Mendes Godinho. André de Aragão Azevedo (Microsoft) é secretário de Estado da Transição Digital.

Há novidades na composição do ministério tutelado por Pedro Siza Vieira. A nova secretária de Estado do Turismo é Rita Marques, há uma nova secretaria de Estado da Transição Digital encabeçada por André de Aragão Azevedo e desaparece a secretaria de Estado da Valorização do Interior (porque passa para o novo Ministério da Coesão Territorial).

Rita Marques, que ocupa atualmente o cargo de presidente do Conselho de Administração da Portugal Ventures, vai substituir Ana Mendes Godinho no cargo de secretária de Estado do Turismo, na medida em que esta última vai assumir o cargo de nova ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, como já era sabido.

“Com experiência em gestão e uma forte base académica, incluindo um MBA, tenho conduzido alterações estratégicas, operacionais e financeiras em organizações tanto do setor privado como do setor público. Com um forte foco no cliente e sólidas capacidades de comunicação, tenho confiança na influência e negociação ao mais alto nível”, resume a própria, na sua página profissional no LinkedIn.

Rita Baptista Marques, até aqui líder da Portugal Ventures, vai assumir o cargo de secretária de Estado do Turismo.Bruno Barbosa/ECO

Também era público que, no novo Governo, Pedro Siza Vieira, até aqui ministro Adjunto e da Economia, foi promovido a ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital. Na sequência deste reforço de funções, esta última pasta ganha autonomia mediante a criação de uma nova secretaria de Estado da Transição Digital, que vai ser liderada por André de Aragão Azevedo, que era, até aqui, administrador tecnológico (CTO) da Microsoft Portugal.

André de Aragão Azevedo está há mais de sete anos na Microsoft, tendo assumido o lugar no board da tecnológica em setembro de 2017. Antes, entre fevereiro de 2008 e junho de 2011, foi chefe de gabinete do Ministério da Saúde, tendo formação base no setor do Direito.

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André de Aragão Azevedo, até aqui administrador tecnológico da Microsoft Portugal, vai assumir o cargo de secretário de Estado da Transição Digital.Hugo Amaral/ECO

Outra novidade é que o ministério tutelado por Siza Vieira perde a secretaria de Estado da Valorização do Interior, que era liderada por João Catarino. Esta passa para a tutela do novo Ministério da Coesão Territorial, encabeçado por Ana Abrunhosa (e também muda de rosto: João Catarino é substituído por Isabel Ferreira).

Para fechar a composição da equipa de Pedro Siza Vieira, uma nota final para a promoção de João Neves. Até aqui secretário de Estado da Economia, passa, no próximo Governo, a ser secretário de Estado Adjunto e da Economia.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h19)

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Um quarto dos deputados do PS salta para o novo executivo

  • Lusa
  • 21 Outubro 2019

A lista completa do novo executivo mostra que um quarto dos 108 deputados eleitos pelo PS nas últimas eleições legislativas vai transitar da Assembleia da República para o Governo.

Um quarto dos 108 deputados eleitos pelo PS nas últimas eleições legislativas (27) vai em breve transitar da Assembleia da República para o XXII Governo Constitucional, de acordo com a lista completa do novo executivo divulgada esta segunda-feira.

Na legislatura que está a terminar, também cerca de um quarto dos membros do Grupo Parlamentar do PS, 21 num total de 86, foram exercer funções de ministro ou de secretário de Estado no XXI Governo Constitucional.

Além do primeiro-ministro indigitado, António Costa, há mais 26 casos de transição do parlamento para o executivo, com destaque para os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, de Estado e das Finanças, Mário Centeno, da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Da lista de deputados eleitos, vão ainda ser em breve empossados como ministros Alexandra Leitão (Modernização Administrativa e Administração Pública), Graça Fonseca (Cultura), Tiago Brandão Rodrigues (Educação), Ana Mendes Godinho (Trabalho e Segurança Social), Marta Temido (Saúde), João Pedro Matos Fernandes (Ambiente e Ação Climática), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas e Habitação) e Maria do Céu Albuquerque (Agricultura).

Já os deputados eleitos que vão tomar como secretários de Estado são os seguintes: João Neves (Adjunto e da Economia), João Torres (Transição Digital), Eurico Brilhante Dias (Internacionalização), Ricardo Mourinho Félix (Adjunto e das Finanças), Maria de Fátima Fonseca (Administração Pública), José Mendes (Planeamento), Susana Amador (Adjunta e da Educação), João Paulo Rebelo (Desporto), Ana Sofia Antunes (Inclusão das Pessoas com Deficiência), Jamila Madeira (Adjunta da Saúde), António Sales (Saúde), João Galamba (Adjunta e da Energia) e José Apolinário (Pescas).

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PLMJ promove 13 advogados a associados

A PLMJ conta agora com 13 novos associados. "A nomeação de novos associados reflete um ano de muito sucesso e constitui o reconhecimento do mérito profissional", diz o managing partner.

A sociedade de advogados PLMJ promoveu 13 advogados a associados, decisão que reforça a “procura por pessoas interessadas, com vontade de fazer o amanhã acontecer hoje, que sejam agentes da mudança”, afirma Luís Pais Antunes, managing partner da PLMJ.

Alexandre Hierro (Ccorporate M&A), Isabel Miranda Alves (fiscal), Leonor Melo Bento (corporate M&A), Rui Vasconcelos Pinto (corporate M&A), David Pratas Brito (imobiliário, urbanismo e turismo), Henrique Soares Santos (contencioso financeiro e societário), Inês Crispim Ribeiro (bancário e financeiro), João Carminho (tecnologia e privacidade), João Prata Rodrigues (europeu e concorrência), Miguel Paquete (imobiliário, urbanismo e turismo), João Gil Antunes (arbitragem), Maria do Mar Carmo (bancário e financeiro) e Mariana Nunes Martins (contencioso) são os 13 novos associados, recentemente nomeados.

“A nomeação de novos associados reflete um ano de muito sucesso e constitui o reconhecimento do mérito profissional, assim como uma aposta no crescimento orgânico das nossas equipas que, além de arrojadas nas soluções jurídicas que encontram, são verdadeiras transformative legal experts”, nota Luís Pais Antunes.

A PLMJ conta agora com 57 sócios, 28 associados coordenadores e 48 associados sénior, num total de cerca de 300 advogados, reforçando a sua posição como uma das maiores sociedades de advogados nacionais.

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