COSEC assina acordo de resseguro com EKF da Dinamarca

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2019

O acordo abre às empresas portuguesas e dinamarquesas a possibilidade de beneficiarem dos seguros de crédito dos dois países, podendo assim trabalhar em projectos conjuntos em países de maior risco.

A COSEC, Companhia de Seguro de Créditos, assinou com a sua homóloga dinamarquesa, a EKF, um acordo quadro de resseguro que vai facilitar a participação conjunta de empresas dos dois países em várias áreas, em projetos conjuntos em mercados externos.

“Este acordo vem permitir projetos maiores e em mercados mais diversificados. Torna possível, por exemplo, que uma empresa portuguesa procure uma empresa parceira na Dinamarca para desenvolver um projeto noutros países. A COSEC segura a parte portuguesa do projeto; a EKF, a parte dinamarquesa”, explica a presidente do conselho de administração da COSEC, Maria Celeste Hagatong, citada num comunicado da seguradora.

O acordo foi assinado durante a conferência internacional que a COSEC organizou esta semana, em Lisboa, para assinalar os 50 anos. Maria Celeste Hagatong explicou à Lusa que ele “dá a possibilidade de trabalhar em projetos conjuntos em países de maior risco”.

O acordo permite a uma empresa portuguesa e outra dinamarquesa juntarem-se e beneficiar dos seguros de crédito fornecidos pelos dois países, tornando-se assim possível concorrer a projetos mais ambiciosos e com montantes mais avultados.

“Havendo um projeto grande, uma parte [das garantias] é dada pela ECA (Export Credit Agency) portuguesa, a ECA dinamarquesa dará à empresa do seu país, e haverá outras agências que poderão juntar-se porque este tipo de projetos geralmente envolve uma parte de construção, e é costume as agências internacionais juntarem-se” nestas condições, acrescentou Celeste Hagatong.

O acordo “permite às empresas poderem ter acesso a seguros de crédito de forma muito mais fácil” e, concluiu a responsável, é vantajoso para as empresas nacionais porque “muitas das empresas dinamarquesas não têm uma dimensão muito grande e são complementares aos setores que temos em desenvolvimento”.

A celebração deste entendimento segue-se a outros do mesmo formato já assinados pela COSEC com as suas homólogas de Itália, Espanha, Alemanha e Noruega.

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📹 João Félix protagoniza a transferência mais cara da liga portuguesa. Veja o top 10

O cheque de 120 milhões recebido pelo Benfica pelo passe de João Félix torna-o na transferência mais cara de sempre de um clube português.

A ida de João Félix para o Atlético Madrid entra diretamente para o topo da lista das transferências mais caras do futebol português. O valor pago pelo emblema de Madrid (120 milhões de euros) é mais do dobro do “cheque” passado pelo Real Madrid (50 milhões de euros) por Éder Militão ao FC Porto, a transferência mais cara até agora.

Segundo o site Transfermarkt, os 45 milhões de euros pagos pelo Mónaco ao FC Porto na época 2013/14, dão ao colombiano James Rodríguez o título de terceira transferência mais cara de um clube português.

Ederson, João Mário, Hulk, Axel Witsel e Falcao são os seguintes na lista, todos negociados por 40 milhões de euros.

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Inventário das obras de arte do Estado tem de estar fechado até final do ano

A DGPC deve apresentar uma nova solução tecnológica para a inventariação e gestão da coleção de obras de arte do Estado.

O Estado tem uma extensa coleção de obras de arte. Tão grande que não sabe onde estão algumas dessas peças, entre elas obras de nomes como Júlio Pomar, Helena Almeida, Vieira da Silva e Abel Manta. Por isso, a ministra da Cultura determinou, por despacho, que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) tem até ao final do ano para rever todo o inventário.

O Expresso revelou, no início de junho, que havia 170 obras de arte da denominada “Coleção SEC”, pertencente ao Ministério da Cultura, cujo paradeiro era desconhecido. Graça Fonseca, a ministra da Cultura, reconheceu que algumas obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela “precisam de uma localização mais exata”, mas rejeitou que estivessem desaparecidas.

“Ao longo dos anos houve uma política de empréstimos a diferentes instituições, normalmente públicas, e o trabalho que a DGPC está a fazer é, local a local, identificar as obras que não estão em determinados locais mais centrais”, disse, à data, a ministra, que agora dá um prazo para que esse trabalho seja concluído.

Num despacho publicado em Diário da República, Graça Fonseca determina que a DGPC deve, até ao final do ano de 2019, “concluir as ações de conferência e de revisão do inventário da coleção de obras de arte do Estado”, bem como “efetuar uma avaliação dos protocolos existentes e uma proposta de atualização dos mesmos, tendo em vista, nomeadamente, incluir novas obrigações relativas à sua implementação, bem como preparar as decisões relativas às respetivas renovações e vigências”.

A DGPC deve ainda “apresentar uma nova solução tecnológica para a inventariação e gestão da Coleção de obras de arte do Estado, bem como para a sua disponibilização online”, refere o mesmo despacho em que pede que seja apresentada “uma proposta para a escolha de um responsável pela programação e curadoria”.

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Cliente da Monese? Agora, vai poder ligar a sua conta à aplicação do PayPal

  • ECO
  • 4 Julho 2019

Os utilizadores do PayPal e do banco digital Monese vão poder interligar as duas aplicações a partir desta quinta-feira. Novidade chega ao Reino Unido, mas estará disponível em breve na Europa.

O banco digital Monese e o PayPal anunciaram uma parceria que vai permitir aos utilizadores usarem os dois serviços “em conjunto”. Os clientes da Monese vão ter acesso a “novas funcionalidades” para gerirem o dinheiro que têm no PayPal através da aplicação da Monese, ao mesmo tempo que poderão usar os serviços da Monese na aplicação de pagamentos do PayPal.

“Os clientes da Monese poderão adicionar facilmente um cartão à sua carteira digital PayPal para que possam enviar dinheiro ou comprar junto dos 277 milhões de consumidores e comerciantes mundiais do PayPal”, informou a Monese num comunicado. Vão também poder “selecionar facilmente a Monese como a sua forma de pagamento preferencial na sua carteira digital do PayPal e podem gerir o saldo e o histórico de transações no PayPal através da Monese”, explica a empresa.

Para já, esta interligação entre as duas aplicações só está disponível para os clientes no Reino Unido, mas a empresa promete que as novidades vão estar à disposição dos utilizadores “nos restantes países europeus nos próximos meses”. O objetivo é dar às pessoas a “liberdade financeira de ter acesso bancário em qualquer lugar do mundo” e “aumentar o acesso a ferramentas financeiras”.

A Monese é um dos quatro bancos digitais a operar no mercado português, permitindo a criação de contas de forma fácil e gratuita e disponibilizando um cartão bancário. Outras alternativas no mercado são a Revolut, o N26 e a aplicação Lydia.

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Saco azul do BES financiou Cavaco Silva com 253 mil euros

  • ECO
  • 4 Julho 2019

Dez altos quadros do GES são suspeitos de financiamento ilegal à candidatura de Cavaco às Presidenciais, escreve a Sábado. DCIAP já investiga. Crime de financiamento ilegal dá 1 a 3 anos de prisão.

Dez altos responsáveis do Grupo Espírito Santo são suspeitos de terem combinado um esquema de financiamento ilegal à candidatura de Cavaco Silva, nas Presidenciais de 2011, noticia esta quinta-feira a revista Sábado (acesso pago). Este esquema teria como objetivo contornar a lei portuguesa sobre o financiamento de campanhas eleitorais, que só permite donativos até um certo valor e concedidos por pessoas individuais, nunca por empresas ou entidades coletivas.

Segundo a investigação da revista aos fluxos financeiros da ES Entreprises, o chamado “saco azul” do Banco Espírito Santo, a Sábado identificou vários casos em que aqueles gestores do BES deram donativos em nome individual à candidatura do antigo primeiro-ministro e antigo Presidente da República, donativos esses, que todavia, eram de uma entidade coletiva: os gestores foram reembolsados pela ES Entreprises até ao último cêntimo de cada doação.

Atualmente, o DCIAP encontra-se a investigar este esquema, suspeitando que os gestores do BES envolvidos tenham incorrido no crime de financiamento ilegal de campanhas eleitorais, crime cuja moldura penal varia entre um e três anos de prisão.

Ao todo, estão em causa 253 mil euros em doações a Cavaco Silva assinadas por Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo Silva, Rui Silveira, Joaquim Goes, António Souto, Amílcar Morais Pires, Pedro Fernandes Homem, Manuel Fernando Espírito Santo Silva e António Ricciardi.

A investigação da Sábado refere que em alguns casos os valores dos cheques de cada gestor atingiram os 25.600 euros, valor máximo permitido por lei para estas doações individuais, e que noutros casos o montante foi arredondado para os 25 mil euros certos. Ao todo, o clã dos Espírito Santo deu 253.360 euros a Cavaco Silva, quase metade dos donativos previamente orçamentados pela campanha do ex-líder do PSD.

Seguindo o rasto ao dinheiro, a revista identificou então que em causa estava um esquema que serviu para ocultar que o real “benemérito” de Cavaco Silva era uma entidade coletiva, e logo aquela que é hoje conhecida como o “saco azul” do BES, a ES Entreprise. A Sábado aponta que os gestores do BES, depois de entregarem os donativos foram ressarcidos pelo exato valor pela ES em valor idêntico, e em alguns casos através de offshores, num esquema preparado pelo próprio Ricardo Salgado.

Ouvido pela Sábado, José Manuel Espírito Santo admitiu ter avançado com donativos para campanhas eleitorais, mas recusou a ideia de ter participado em qualquer “esquema” que resultasse em ser reembolsado por cada contribuição. A revista tentou ouvir Cavaco Silva, tanto por telefone como por email, mas o ex-Presidente não respondeu até ao fecho da edição.

A ES Entreprises é a sociedade referenciada nos processos Operação Marquês e no caso EDP como tendo sido a origem do dinheiro oferecido por Ricardo Salgado a Zeinal Bava, José Sócrates ou Manuel Pinho. No ano da candidatura de Cavaco Silva em causa, 2011, o BES registou prejuízos de 109 milhões de euros, mas Cavaco ganhou.

(Atualizada às 11h40 com mais informações)

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Dona da Zara vai dar bónus de 540 euros aos funcionários que cumprirem objetivos

O prémio começa nos 270 euros, nos casos em que os objetivos sejam parcialmente cumpridos. Para os colaboradores que consigam alcançar a totalidade dos objetivos, o valor passa a 540 euros.

A Inditex, dona de marcas como Zara ou Massimo Dutti, vai passar a pagar um prémio anual que pode chegar aos 540 euros aos funcionários que cumpram as metas de vendas. Esta medida, avançada pelo Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol), faz parte do novo modelo de retribuição implementado pela empresa espanhola.

O montante a atribuir começa nos 270 euros, nos casos em que os objetivos sejam apenas parcialmente cumpridos. Já para os colaboradores que consigam alcançar a totalidade dos objetivos, o valor sobe para os 540 euros. O prémio, que é anual, será entregue aos trabalhadores com mais de dois anos na empresa, tanto para os funcionários das lojas, como dos armazéns, fábricas ou serviços centrais.

Mas, se para quem trabalha em loja, os objetivos são metas de vendas, para os trabalhadores nos armazéns, fábricas e serviços centrais o bónus de 540 euros aparece nas suas contas bancárias caso o lucro anual consolidado da empresa cresça 5% ou mais no final do ano. Se essa percentagem não for alcançada, estes colaboradores recebem, também, 270 euros.

Esta medida faz parte do novo plano de incentivos aos empregados, que irá substituir o plano de participação dos funcionários no crescimento da empresa, que estava em vigor desde 2015. Pablo Isla, presidente da Inditex, já tinha anunciado, em março, que o grupo espanhol estava a passar por um processo de alteração do modelo de retribuição dos funcionários.

A grande diferença em relação ao modelo anterior é que, até 2015, a Inditex repartia 10% do aumento anual dos lucros pelos trabalhadores com mais de dois anos de antiguidade na empresa. No ano passado, graças a este plano de retribuições, a dona da Zara distribuiu 4.136 milhões de euros pelos colaboradores.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 4 Julho 2019

Enquanto Osborne está de olho no lugar de Lagarde no FMI, o fundador da Huawei antecipa a próxima batalha que Trump vai lançar contra a empresa chinesa. Já a Boeing procura antecipar indemnizações.

O “jogo das cadeiras” a nível europeu abriu a porta a um dos cargos mais apetecidos da finança mundial e o primeiro candidato já se apresentou: George Osborne quer o lugar de Christine Lagarde no Fundo Monetário Internacional, a francesa que ele próprio apoiou para suceder a Dominique Strauss-Khan em 2011.

E enquanto o ex-chanceler do Tesouro britânico procura lançar-se rapidamente na corrida ao FMI, o fundador da Huawei está a procurar antecipar o próximo ‘ataque’ de Trump à empresa chinesa, antevendo que os EUA concentrem baterias contra os avanços que a fabricante chinesa está a registar na internet of things. Ainda nos EUA, é notícia o pagamento das primeiras indemnizações por parte da Boeing, enquanto em Espanha as notícias de esta quinta-feira abordam sociedades imobiliárias e os prémios pagos pela Inditex.

Financial Times

George Osborne de olho no lugar de Lagarde no FMI

O antigo Chanceler do Tesouro do Reino Unido, George Osborne, acredita ter apoios suficientes para suceder a Christine Lagarde como diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI). Osborne liderou o tesouro britânico entre 2010 e 2016 e foi um dos primeiros e principais apoiantes na escolha de Christine Lagarde para o FMI, em 2011.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Financial Times

Fundador da Huawei prevê próxima batalha dos EUA: internet of things

Ren Zhengfei, fundador da Huawei, antecipou que a próxima batalha que os Estados Unidos vão ‘lançar’ contra a empresa chinesa visará o avanço desta pela internet ofthings (IoT). A Huawei está na linha da frente do desenvolvimento de chips e software para fomentar a conectividade de empresas, fábricas e linhas de produção, o que a deixa em excelente posição de definir os standards que, posteriormente, acabam adotados pelo resto do mundo. “Vão lutar contra a IoT. Eles que venham”, disse Ren Zhengfei, citado pelo Financial Times.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Boeing vai pagar 100 milhões de dólares a vítimas

A fabricante de aviões Boeing vai pagar 100 milhões de dólares às vítimas e às comunidades afetadas pelos dois acidentes com o B737 Max, que vitimaram 346 pessoas. A empresa norte-americana foi alvo de dezenas de processos de judiciais no seguimento dos acidentes e, se no caso do avião da Lion Air que caiu ao largo da Indonésia, conseguiu chegar a acordo com os familiares das vítimas, o mesmo ainda não conseguiu com o acidente da Ethiopian Airlines.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Metade das sociedades imobiliárias da Zona Euro são espanholas

No final do primeiro trimestre deste ano, Espanha contava com 72 sociedades de investimento e gestão imobiliária (SIGI), o que representava mais de metade das 141 destas sociedades existentes na Zona Euro. Apesar deste forte peso em termos de volume, o caso muda radicalmente de figura no campo do valor: as SIGI espanholas respondem por apenas 19% da capitalização total das SIGI da moeda única, que ascende a 140 mil milhões, diz o El País.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Inditex vai pagar 540 euros aos funcionários que cumprirem objetivos

A Inditex, dona de marcas como Zara ou Massimo Dutti, vai pagar um prémio até 540 euros por ano aos funcionários que cumpram as metas de vendas. O montante a atribuir começa nos 270 euros, nos casos em que os objetivos sejam apenas parcialmente cumpridos. O prémio será entregue a trabalhadores com mais de dois anos na empresa e faz parte do novo plano de incentivos aos empregados, que irá substituir o plano de participação dos funcionários no crescimento em vigor desde 2015.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre e conteúdo em espanhol).

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Trump acusa China e Europa de manipulação de moeda

  • Lusa
  • 4 Julho 2019

China e a Europa estão a fazer um grande jogo de manipulação de moeda, acusa Trump. Defende que os EUA devem fazer o mesmo.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a China e a Europa de jogarem “um grande jogo de manipulação da moeda” para competirem com o seu país, salientando que os norte-americanos devem igualar esse esforço.

Numa mensagem na rede Twitter, Donald Trump frisa que os Estados Unidos devem agir.

“A China e a Europa estão a fazer um grande jogo de manipulação de moeda e a injetar dinheiro nos seus sistemas para competirem com os Estados Unidos. Temos de igualar ou continuar a ser totós que se sentam e olham educadamente enquanto outros países continuam a jogar seus jogos, como fizeram durante tantos anos”, refere na mensagem.

O Departamento do Tesouro norte-americano referiu, em maio, que nenhum país corresponde aos critérios para ser rotulado como manipulador de moeda, embora o relatório tenha colocado a China e outros oito países numa lista de observação.

Enquanto candidato nas eleições de 2016, Trump acusou repetidamente a China de manipular a sua moeda.

No entanto, depois de assumir o cargo, o Departamento do Tesouro emitiu cinco relatórios sobre o assunto, exigidos por lei a cada seis meses. Em cada relatório é dito que nenhum país cumpriu os critérios para ser rotulado como manipulador de moeda.

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Sócrates: “Não é verdade que alguma vez tenha pressionado Campos e Cunha para mudar administração da CGD”

  • ECO
  • 4 Julho 2019

As respostas do antigo primeiro-ministro às questões dos deputados sobre o banco público vão chegar esta quinta-feira ao Parlamento. Sobre a saída do Ministro das Finanças, nega qualquer pressão.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates rejeita ter pressionado o ministro das Finanças Luís Campos e Cunha para mudar a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Clarifica, pela primeira vez, que o ministro saiu por ser contra uma lei que lhe iria reduzir os rendimentos.

“É chegada a hora de responder às provocações desse senhor e às mentiras que ao longo dos anos foi espalhando em público e contar a verdadeira historia da sua demissão”, escreve Sócrates, nas respostas a cerca de 90 questões colocadas por escrito pelos deputados do PS, PSD e Bloco de Esquerda na comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da CGD, a que a TVI teve acesso.

O documento irá chegar ainda esta quinta-feira ao Parlamento, mas Sócrates decidiu cedê-lo em antecipação à TVI porque também as perguntas chegaram primeiro às notícias do que às mãos do socialista. Campos e Cunha foi ministro das Finanças durante apenas quatro meses e teria saído após pressão de Sócrates para mudar a administração da Caixa, uma questão que os deputados colocaram.

“Finalmente quero desmenti-lo. Não é verdade que alguma vez o tenha pressionado para mudar a Administração da CGD. Isso nunca passou de uma miserável falsidade e de uma pobre e lamentável encenação para justificar a sua saída do Governo”, referiu.

A verdadeira razão, segundo Sócrates, terá sido um diploma que ficou como lei de um terço, da qual o então ministro discordava, mas que acabou por aprovar, que determinava que funcionários públicos aposentados teriam de escolher entre receber um terço do salário e a totalidade da pensão ou o contrário. “O ministro estava justamente nessa situação. Esta foi a verdadeira razão da sua saída, razão essa que é conhecida por todos os que estavam no Governo na altura“, garantiu Sócrates.

O político disse ainda que foi Campos e Cunha a querer substituir Vítor Martins à frente do banco público. “Dei-lhe carta-branca. Nunca lhe sugeri nenhum nome. O que aconteceu foi que o Ministério das Finanças não fez nada. A situação da instituição apodrecia. Vários membros do Governo chamaram à atenção. É a isso que o antigo ministro chama, maliciosamente ‘pressões’“.

Sócrates lembrou ainda que o próprio sucessor de Campos e Cunha, Fernando Teixeira dos Santos, disse na mesma comissão parlamentar de inquérito que tinha escolhido a liderança da CGD. O socialista, que se recusou a ir responder presencialmente aos deputados, criticou ainda o Parlamento por ter sido o único antigo primeiro-ministro a ser chamado à comissão.

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Ex-gestor do BPN acusado de burla em negócio de 17 milhões com obras de Miró

  • ECO
  • 4 Julho 2019

Os 41 quadros de Miró comprados pelo BPN em 2003 custaram 17 milhões, mas os vendedores apenas receberam 5,1 milhões. O restante valor diria respeito a comissões, mas o MP acusa agora ex-BPN de burla.

O antigo Banco Português de Negócios (BPN) comprou 41 quadros de Joan Miró, em 2003, por 17 milhões de euros, mas os vendedores das obras apenas receberam 5,1 milhões, com o restante valor a ser distribuído como comissões por várias pessoas. Mas este negócio deu agora origem a duas acusações do Ministério Público, com um ex-responsável do banco e um dos intermediários do negócio a serem acusados de burla.

Conforme escreve o Público esta quinta-feira, José Viamonte de Sousa, que foi diretor-geral do departamento de private banking do BPN, foi quem representou o BPN no negócio, tendo tratado do mesmo junto de dois intermediários espanhóis, da empresa Meridonal. Mas apenas um destes intermediários, Julian Cierva la Calle, intermediou a transação junto dos proprietários da coleção de Miró, e através de uma outra empresa, a Negotrade.

Todas as partes concordaram em executar o negócio através de uma offshore detida pelo BPN e, apesar da venda ter sido faturada diretamente ao BPN, a fatura foi emitida pela Negotrade, com o Ministério Público a avaliar que os proprietários da coleção receberam 5,13 milhões de euros da Negotrade, mas que esta empresa enviou também perto de cinco milhões de euros para contas detidas por outras empresas. Segundo o MP, o beneficiário último destas contas era Cierva la Calle que, acusa, acabou por se apropriar de 5,541.425 euros neste negócio.

Já depois de fechada a compra, o BPN colocou as obras à venda através de outros dois intermediários, tendo assinado um contrato de exclusividade com os mesmos, cuja rescisão obrigaria o banco a pagar-lhes 2,5 milhões em indemnização.

Os dois intermediários tinham uma empresa, Meridional Gestion de Activos, que pouco depois iria contrair créditos junto do BPN, numa operação autorizada por Viamonte de Sousa, apesar de não ter poderes para o fazer. Este crédito chegou a um total de 8,7 milhões de euros e nunca foi pago pela Meridional, que hoje deve mais de 12 milhões de euros à Parvalorem.

Só pela autorização deste crédito, Viamonte de Sousa terá recebido ‘luvas’ de 450 mil euros, de acordo com a acusação do MP citada pelo Público.

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BCP dá força à bolsa, Félix anima Benfica

Lisboa mantém a tendência positiva, acompanhando o ganhos das restantes praças europeias. O BCP, que ganha 1%, está a ser determinante para a subida do PSI-20.

A bolsa nacional continua a valorizar, acompanhando a tendência positiva das restantes praças europeias desde que foi revelado que Christina Lagarde vai suceder a Mario Draghi no Banco Central Europeu. O BCP está a ser determinante no desempenho do PSI-20, enquanto fora do índice principal é a transferência de João Félix a puxar pelos títulos do Benfica.

O índice de referência nacional, o PSI-20, avança 0,2% para os 5.190,99 pontos, um desempenho em linha com o que se verifica na generalidade dos mercados do Velho Continente. O Stoxx 600, que agrega as maiores empresas da região, segue a valorizar 0,09%, enquanto o FTSE MIB, de Itália, está em recorde, depois da suspensão do Procedimento por Défices Excessivos.

Em Lisboa, o BCP volta a destacar-se. à boleia de várias notas de “research” positivas, que colocam o preço-alvo dos títulos acima da fasquia dos 30 cêntimos, o banco soma 0,93% para 28,31 cêntimos, tendo chegado a ganhar mais de 1% durante esta sessão.

Mota-Engil e Ibersol apresentam as valorizações mais expressivas, acima de 1%, mas a ajudar o BCP a puxar pela bolsa estão as papeleiras. A Galp Energia também sobe, enquanto a EDP e a EDP Renováveis, bem como a REN, estão em queda, impedindo uma maior subida da bolsa. A liderar as descidas está, contudo, a Jerónimo Martins que cai 0,43% para 13,94 euros.

Fora do índice principal, nota para o desempenho positivo do Benfica. As ações da SAD encarnada seguem a valorizar 1,94% para 3,15 euros, depois de ter sido confirmada a transferência de João Félix para o Atlético de Madrid por 120 milhões de euros, fazendo desta a maior transferência de sempre do futebol português.

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Hoje nas notícias: Miró, IRS e queixas na aviação

  • ECO
  • 4 Julho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A três meses das eleições legislativas, a política domina as manchetes dos jornais. O PS quer aumentar as deduções fiscais no IRS para incentivar a natalidade, o ministro Capoulas Santos fala da necessidade de o partido conseguir maioria absoluta e o líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, propõe medidas para reduzir a abstenção. As queixas na aviação e a acusação de burla no BPN são também notícia esta quinta-feira.

Ex-gestor do BPN acusado de burla em negócio de 17 milhões com obras de Miró

O antigo Banco Português de Negócios (BPN) comprou 41 quadros de Joan Miró, em 2003, por 17 milhões de euros, mas chegaram apenas 5,1 milhões aos proprietários das pinturas, com o restante valor a ser distribuído como comissões por várias pessoas. Contudo, e de acordo com uma acusação com que o Ministério Público agora avançou, também José Viamonte de Sousa, que foi diretor-geral do departamento de private banking do BPN, e um dos intermediários espanhóis do negócio, Julian Cierva la Calle, terão ficado com parte das verbas para si próprios. No caso do diretor do BPN, podem estar em causa 1,2 milhões de euros e no caso de Cierva la Calle mais de 5 milhões, de acordo com o MP. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

PS quer aumentar deduções fiscais no IRS para o segundo filho

O partido do primeiro-ministro António Costa propõe o aumento das deduções fiscais no IRS em função do número de filhos. Esta é uma das medidas presentes no projeto de programa eleitoral do PS, não estará dependente dos rendimentos do agregado familiar e resultam da convenção sobre demografia que o PS realizou em Portalegre este sábado. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

“Um Governo que tem uma maioria absoluta é menos constrangedor”

Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, assume que o Governo quer a maioria absoluta nas próximas eleições legislativas. É a primeira vez que um ministro de António Costa reconhece publicamente esta vontade e justifica que, com maioria absoluta, o PS não precisaria de “contornar ou torcer” ideias em função dos parceiros de governação. Sobre o que fica por fazer, Capoulas Santos reconhece que falhou por não ter conseguido aprovar o banco de terras. Leia a entrevista completa na Renascença (acesso livre).

Santana Lopes sugere eleições à quinta-feira para combater abstenção

O líder do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, defende que a realização das eleições a uma quinta-feira (em vez de domingo) poderia ajudar a diminuir os elevados níveis de abstenção em Portugal. Considera também que os mandatos de deputados e vereadores devem ter limitação máxima. Quanto a subsídios e impostos, fala do rendimento social de inserção, cujos beneficiários devem prestar serviço à comunidade, e também do IRS, que acredita deve ser reduzido em função do número de filhos. Leia a entrevista completa do I (link indisponível).

Aviação recebe 38 queixas por dia

Todos os dias, há 38 pessoas a registarem queixas relacionadas com aviação. No total, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), registou 6.895 reclamações contra companhias aéreas, portuguesas e estrangeiras a operar em Portugal, prestadores de assistência em escala e aeroportos, no segundo semestre de 2018. O número representa uma diminuição de 0,9% face ao período homólogo. O cancelamento de voos, os atrasos e as perdas de ligação são as razões mais comuns para as reclamações dos clientes das companhias aéreas. Entre as várias empresas de aviação, a portuguesa TAP a que acumula mais queixas, a par da Portway e da Ryanair. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

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