Inapa tem “luz verde” da Alemanha para comprar a Papyrus

Cumpridas todas as condições a que se encontrava sujeito o contrato de compra e venda assinado em outubro, empresa prevê fechar a operação nos próximos 30 dias.

A Inapa já tem “luz verde” das autoridades alemãs para a avançar com a aquisição da Papyrus Deutschland, negócio que tinha anunciado em outubro. Espera, agora, concluir o negócio que fará do grupo líder na Alemanha, França e Portugal no prazo de um mês.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa revela que a “autoridade da concorrência alemã aprovou sem restrições a aquisição pela Inapa da Papyrus Deutschland GmbH & Co KG, subsidiária da OptiGroup AB dedicada à distribuição de papel para os segmentos gráfico e de escritório na Alemanha”.

“Neste momento, mostram-se cumpridas todas as condições a que se encontrava sujeito o contrato de compra e venda assinado em 24 de outubro de 2018 pelo que se estima que o fecho da transação ocorra nos próximos 30 dias”, sublinha.

“Esta operação reforçará a posição da Inapa no mercado, aumentando o volume de faturação do Grupo em mais de 50%, tornando-o assim no principal distribuidor de papel da Europa Ocidental. “Grupo passará a ter uma posição de liderança na Alemanha, França e Portugal“, remata.

A transação será paga parcialmente através da emissão de obrigações convertíveis pela Inapa. “No momento da emissão, os títulos serão, em caso de conversão total, convertíveis em 23% de todas as ações e direitos de voto na Inapa. “O valor final da aquisição está dependente das contas do mês de fecho da transação”, conclui a empresa.

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PS quer mais deduções fiscais no IRS para o segundo filho

  • ECO
  • 4 Julho 2019

Ideia do partido passa, por isso, por “aumentar os valores das deduções atuais”. Pode dar resposta, acredita, à necessidade de aumento da natalidade em Portugal.

O Partido Socialista (PS) está preocupado com a demografia. Defende “a necessidade de aumentar a natalidade”, sendo que para esse objetivo avança com algumas propostas, sendo que a principal passa por propor mais deduções fiscais no IRS para o segundo filho, independentemente dos rendimentos do agregado.

“O PS quer incentivar o aumento do número de filhos, sobretudo do primeiro para o segundo e do segundo para o terceiro”. É nestes níveis que “existe o principal bloqueio”, diz João Tiago Silveira responsável pelo gabinete de estudos do PS e coordenador do programa eleitoral, ao Público (acesso condicionado).

A ideia do partido passa, por isso, por “aumentar os valores das deduções atuais”, uma alteração que, acredita, “pode dar resposta pública no domínio do aumento da natalidade”. Existe, atualmente, uma dedução de 600 euros para cada filho abaixo dos três anos e de 726 para cada filho acima dos três anos.

Esta proposta é apresentada num pacote em que constam também medidas no sentido de promover “a redução da precariedade no emprego”, o “combate à precariedade na habitação”, a “necessidade de recebermos bem quem quer trabalhar e viver em Portugal”, não esquecendo o envelhecimento da população. Nesse sentido, João Tiago Silveira aponta para o reforço do Serviço Nacional de Saúde.

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Fundação Champalimaud alvo de ataque informático sem precedentes

  • ECO
  • 4 Julho 2019

"A privacidade dos doentes da fundação não foi violada", diz a fundação que, garante, “não cedeu a qualquer exigência dos atacantes”.

A Fundação Champalimaud foi alvo de um ataque informático sem precedentes, mas conseguiu ultrapassar a situação sem ceder a qualquer exigência dos atacantes, divulgou a instituição.

“A Fundação Champalimaud foi alvo de um ataque informático sem precedentes”, refere um comunicado divulgado hoje pela instituição.

O consultor de comunicação da fundação, Vitor Cunha, disse à Lusa que o ataque iniciou-se há cerca de 48 horas e a instituição “não cedeu a qualquer exigência dos atacantes”.

De acordo com a nota, “numa atuação conjunta com apoio da Altice Portugal, que para o efeito disponibilizou todos os seus meios técnicos e operacionais, foi possível ultrapassar a situação e garantir de imediato o funcionamento da instituição praticamente na sua plenitude”.

O comunicado referiu ainda que, neste momento, a situação encontra-se totalmente ultrapassada e todos os sistemas foram integralmente restabelecidos em 44 horas.

“A Fundação pode assegurar que os mecanismos de mitigação e proteção existentes para situações como a detetada permitiram evitar qualquer violação dos dados pessoais dos doentes”, sublinhou o comunicado.

Vítor Cunha acrescentou que “a privacidade dos doentes da fundação não foi violada, visto que este tema é muito importante nomeadamente na área da saúde”.

As autoridades judiciárias competentes já foram notificadas da ocorrência, segundo a fundação.

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Quer investir nas obrigações da SIC? Acaba hoje o prazo para subscrever

Os resultados da emissão de obrigações para o retalho da estação de televisão (e quantas obrigações foram atribuídas a cada investidor) serão conhecidos esta sexta-feira.

Se quer investir nas obrigações da SIC já tem pouco tempo. O prazo de subscrições dos títulos, que têm três anos de maturidade e oferecem uma taxa de juro de 4,50%, termina esta quinta-feira. No total, serão 51 milhões de euros emitidos pela estação de televisão detida pelo grupo Impresa para se financiar junto de investidores de retalho.

Esta é uma oferta pública de distribuição de obrigações e destina-se ao público em geral, “tendo especificamente como destinatários pessoas singulares ou coletivas residentes ou com estabelecimento em Portugal”, como explica o prospeto da operação. Cada obrigação custa 30 euros, mas o investimento mínimo é de 50 obrigações, ou seja, 1.500 euros.

A partir dos 1.500 euros, o montante das ordens deve ser expresso em múltiplos de 30 euros (uma obrigação). Em contrapartida, o investidor receberá um juro bruto anual de 4,5%, pagos semestralmente a 10 de janeiro e a 10 de julho de cada ano, exceto o último pagamento de juros, que terá lugar na data de reembolso, ou seja, a 11 de julho de 2022. Mas os ganhos não são garantidos já que estão associadas ainda despesas com impostos e comissões.

Quem colocar ordens ainda esta quinta-feira poderá, no entanto, já não conseguir comprar a totalidade das obrigações que pretende. Quando aumentou o valor da oferta (do objetivo inicial de 30 milhões de euros para os atuais 51 milhões de euros), há duas semanas, a SIC anunciou que a razão para o fazer era a forte procura. Na altura, já tinha ultrapassado os 86 milhões de euros.

Assim, é quase certo que a procura supere a oferta pelo que as obrigações irão ser atribuídas de acordo com três critérios de rateio. O primeiro é a atribuição de 3.000 euros (ou menos, se o investidor colocar uma ordem inferior). Se o total não chegar para todos os pedidos, irão receber os investidores que tiverem colocado as ordens primeiro.

O segundo critério de rateio é atribuição do montante restante de acordo com a data de colocação e o terceiro é a atribuição sucessiva de mais 30 euros por investidor até ser atingida a totalidade. Se, pelo contrário, a oferta não atingir o montante máximo, a SIC emite o valor das ordens pedidas, mas não cancela a operação. Tendo em conta os dados provisórios da procura, este cenário é muito improvável.

Os resultados — e quantas obrigações foram atribuídas a cada investidor — serão conhecidos esta sexta-feira, com uma sessão especial de bolsa que terá lugar no edifício da Impresa em Paço de Arcos. O pagamento das obrigações que forem atribuídas será feito a 10 de julho, data em que também terá lugar a liquidação e a admissão à negociação na bolsa de Lisboa dos novos títulos.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o Parlamento debate o projeto de lei do PS sobre o caso "familygate", termina o prazo de subscrição das obrigações da SIC.

No dia em que o Parlamento vai discutir o projeto de lei do PS sobre o familygate, Pedro Siza Vieira é ouvido no âmbito da tragédia da Estrada de Borba, no ano passado. Ainda esta quinta-feira o INE vai publicar a Conta Satélite da Saúde referente ao ano de 2018, enquanto termina o prazo de subscrição das obrigações da SIC. Além disso, comemora-se o Independence Day, nos Estados Unidos.

Parlamento debate projeto do PS sobre familygate

O Parlamento vai debater esta quinta-feira o projeto dos socialistas sobre o familygate, a rede de ligações familiares no Governo. Esta quarta-feira, o PS admitiu alterar o seu projeto de lei sobre regras de nomeações para os gabinetes governamentais e superar as dúvidas de constitucionalidade levantadas pelo PSD, no debate do diploma na comissão eventual para a transparência. O PSD voltou a acusar os socialistas de estarem “a branquear” as responsabilidades do Governo nas nomeações políticas e levantou dúvidas quanto à competência constitucional do Parlamento legislar sobre a organização interna do executivo.

Audição Regimental de Siza Vieira sobre a tragédia em Borba

Esta quinta-feira é dia de o ministro Pedro Siza Vieira ser ouvido no âmbito da tragédia que ocorreu no ano passado na Estrada de Borba, onde o deslizamento e o colapso de um troço dessa estrada provocou a morte de cinco pessoas e a queda de vários veículos. Em dezembro do ano passado, o Parlamento aprovou por unanimidade os requerimentos do PEV, Bloco de Esquerda e PCP para ouvir o ministro Adjunto e da Economia e ainda o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.

INE publica conta satélite da saúde 2018

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta quinta-feira a conta satélite da saúde referente ao ano passado. De acordo com os dados referentes ao período entre 2015 e 2017, a despesa corrente em saúde atingiu os 17.344,8 milhões de euros em 2017, o que representa um aumento de 3%, em termos nominais, um valor inferior ao do PIB, que cresceu 4,1%. “Contrariamente ao que sucedeu em 2016, em que a despesa corrente em saúde cresceu mais do que o PIB (+1,2 pontos percentuais), em 2015 e 2017 a despesa corrente em saúde apresentou um crescimento inferior”, referiu o INE.

Fim do prazo de subscrição das obrigações da SIC

Termina esta quinta-feira o prazo de subscrição das obrigações da SIC. Não satisfeita em entrar todos os dias pelos televisores dos portugueses, a estação televisiva decidiu entrar também pelas poupanças. A estação de Paço de Arcos, detida pela Impresa, começou a 17 de junho a financiar-se junto de pequenos investidores, com o objetivo de obter 30 milhões de euros através de uma emissão de obrigações com uma taxa de juro de 4,5% por títulos de dívida que têm maturidade a três anos. A emissão foi entretanto alargada para 51 milhões e os resultados serão conehcidos sexta-feira.

Independence Day nos Estados Unidos. Bolsas fechadas

Esta quinta-feira celebra-se o Dia da Independência dos Estados Unidos, considerado feriado nacional em território norte-americano. Este dia remete para o ano de 1776 e é o feriado mais festejado pelos norte-americanos, ao ponto de os mercados estarem encerrados em forma de celebração. As bolsas dos Estados Unidos fazem uma pausa neste dia, retomando as negociações esta sexta-feira.

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“Câmara de Lisboa não deve ter uma posição tão forte como senhorio”, diz presidente da Associação Lisbonense de Proprietários

Proprietários defendem que a "solução correta" para resolver o problema do arrendamento em Lisboa deve ser dada pelo setor privado e não pela Câmara, que tem 25% dos arrendatários da cidade.

A recente iniciativa da Câmara de Lisboa (CML), que promete rendas mais acessíveis na cidade, continua a não ser a melhor maneira de resolver a crise de arrendamento, defendem os proprietários. Para o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), a resposta a esse problema tem de ser dado pelos privados e não pelas autarquias. Além disso, a quantidade de pessoas a viver em Lisboa que são arrendatários da câmara é demasiado elevada, apontou.

“Todo este sistema que está a ser feito, quer a nível do Estado, quer a nível da CML, não é a forma correta de resolver o problema da habitação no nosso país e em Lisboa”, começou por dizer ao ECO Luís Menezes Leitão, presidente da ALP. “A solução correta é o arrendamento pelos privados, e é isso que deveria ter sido feito”, acrescentou, explicando que o arrendamento pelos privados “permite rendas mais acessíveis, basta que se aumente a oferta”.

Salientando que “os privados continuam com muita desconfiança em arrendar”, o representante dos proprietários explicou que é “precisamente por isso que aparecem as entidades públicas”. Embora reconheça que isso é positivo porque coloca no mercado casas para arrendar, defende que não é “muito adequado que tenhamos uma cidade com uma percentagem de população tão elevada de arrendatários da Câmara”.

“A CML já tem imensos arrendatários em Lisboa”, afirmou, esclarecendo que “com todos os arrendamentos que existem, temos uma situação em que 25% da população que vive em Lisboa é arrendatária da Câmara”. Uma percentagem que, na sua opinião, é demasiado elevada.

"Não achamos que a Câmara deva ter uma posição tão forte como senhorio numa cidade. No fundo vamos pôr a câmara a ser eleita com os votos dos seus próprios inquilinos, não é um fator muito benéfico.”

Luís Menezes Leitão

Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários

Para Menezes Leitão, “o normal é que sejam os privados a disponibilizar o arrendamento”, não as entidades públicas. “Não é o setor público que deve ter uma intervenção tão grande no âmbito do arrendamento, isso é apenas para os casos mais carenciados que o arrendamento social deve existir. De resto, o setor privado deve dar essa resposta. É isso que acontece em quase todos os mercados”.

Para o presidente da ALP, o Programa de Renda Acessível (PRA) da autarquia só vem agravar o problema. “Não achamos que a Câmara deva ter uma posição tão forte como senhorio numa cidade. No fundo vamos pôr a câmara a ser eleita com os votos dos seus próprios inquilinos, não é um fator muito benéfico“, afirmou, acrescentando que, se o arrendamento tivesse sido liberalizado, “hoje teríamos muitas mais casas a arrendar e as rendas estariam a baixar”.

“Continua a ser insuficiente. Mas é positivo”, dizem inquilinos

Já do lado dos inquilinos, a solução apresentada pela autarquia é positiva, mas continua a ser insuficiente para resolver o problema da crise de habitação. “Isso está mais consentâneo com os rendimentos das famílias portuguesas”, começou por dizer ao ECO Romão Lavadinho, presidente da Associação de Inquilinos Lisbonense (AIL).

“É evidente que a questão que se coloca é que, em parte, será a propriedade pública que será publicada no mercado de arrendamento e não a propriedade privada, mas são valores compatíveis com os rendimentos das famílias e isso é de louvar“, continuou. Contudo, embora admita que é uma solução positiva, acredita que as 6.000 casas prometidas por Fernando Medina “são insuficientes para as necessidades” de quem mora em Lisboa.

Depois de o próprio presidente da CML ter afirmado que o Programa de Arrendamento Acessível (PAA) do Governo não “encaixava” na situação de Lisboa, e que o seu daria uma melhor resposta, Romão Lavadinho opinou nesse sentido e sublinhou que “o programa do Governo está muito aquém do programa da CML”, que é uma solução “mais de acordo com os rendimentos das famílias portuguesas”, disse.

Certo é que a iniciativa da autarquia “vai ser muito mais positiva, embora sejam poucas as casas que vão ser colocadas no mercado”. Nesse sentido, Romão Lavadinho acredita que, a continuar assim, “dentro de alguns anos” Lisboa pode estar numa melhor situação do que está hoje. “O que existem hoje são rendas especulativas que as pessoas não podem pagar”, rematou.

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No quinto aniversário da Uber em Portugal, pode ganhar cinco anos em viagens

Para celebrar o quinto aniversário em Portugal, a Uber vai ter ofertas e passatempos no serviço de transportes, entrega de comida e bicicletas elétricas.

Foi há cinco anos que a Uber chegou a Portugal. Para comemorar a data, a plataforma de transportes vai oferecer cinco anos em viagens a um utilizador. Os outros serviços do grupo, a Uber Eats e as bicicletas Jump, também vão ter direito a celebrações. Os motoristas também estarão de parabéns.

Quem viajar pela Uber entre os dias 4 e 15 de julho pode ganhar um prémio de 6.500 euros em créditos, o que corresponde a cinco viagens de cinco euros por semana durante cinco anos. Mas não basta fazer a viagem, já que terá também de publicar uma “story” no Instagram a completar a frase “Com 5 anos de viagens gratuitas, eu…”. Os detalhes do passatempo estão disponíveis no regulamento.

Nesta quinta-feira quem preferir escapar ao trânsito pode viajar gratuitamente com as bicicletas elétricas JUMP em Lisboa durante todo o dia até 20 minutos, das 7h00 às 24h00. Já para aqueles que quiserem encomendar comida não pagam a taxa de entrega de pedidos da Uber Eats durante o período de jantar, das 19h às 23h, em toda a cobertura do serviço em Portugal, com o código UBERPT5ANOS.

Cinco anos depois, a Uber quer “continuar a trabalhar com as cidades portuguesas”, diz a diretora de comunicação da Uber em Portugal, Mariana Ascenção, citada em comunicado. A operação no país “não teria sido possível sem uma vasta comunidade de motoristas, parceiros de entrega e restaurantes”, acrescenta.

Os motoristas, que já são oito mil em Portugal, não são assim esquecidos. Aqueles que “viajam desde 2014 com a aplicação de mobilidade vão receber créditos Uber como reconhecimento”. E há alguns que correm o país de lés a lés. A viagem mais longa foi de 800 quilómetros, começou em Lisboa, teve uma paragem pelo Algarve e terminou no Porto.

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61% das empresas portuguesas não tem presença online

Apenas 39% das empresas portuguesas estão online. Para o presidente da Associação de Economia Digital, Portugal tem um "défice muito grande a nível de competências digitais, principalmente das PME".

Mais de 60% das empresas portuguesas não tem qualquer presença online e um quarto das empresas do norte ainda não aderiu ao comércio eletrónico. Em comparação à média europeia, onde 77% das empresas já vendem produtos ou serviços online, Portugal ainda tem um “grande caminho a percorrer”, diz o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, à margem da conferência “Qualificar as PME para a economia digital”.

“Estamos a assistir a uma revolução digital profunda e quem não está na internet não tem visibilidade, não existe”, evidencia o secretário de Estado. Já o presidente da Associação de Economia Digital (ACEPI), Alexandre Nilo Fonseca, alerta que Portugal continua a ter um “défice muito grande a nível de competências digitais, principalmente das PME e microempresas”. Referiu ao ECO que um dos principais objetivos é “acelerar a transformação digital e capacitar os gestores”.

Quando questionado sobre as soluções para este atraso, o secretário de Estado referiu que a grande aposta será “dotar Portugal de uma rede 5G, que vai alcançar velocidades 100 vezes superiores, latências 50 vezes inferiores e uma conectividade muito maior, o que vai permitir capacitar mais e melhor as empresas”, refere.

Apesar de existirem em Portugal dois milhões de pessoas que nunca usaram a internet, em 2017, 40% do PIB português centrou-se no comércio eletrónico. O presidente da Associação de Economia Digital está confiante que “este número continue a aumentar – prevendo que se aproxime dos 70%, em 2025″.

Moda foi o setor que mais cresceu em Portugal em vendas online

O vestuário e os acessórios de moda continuam a ser os setores onde se registam mais vendas online. Para o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, a “percentagem de pessoas que compra online continua baixa mas a crescer a um bom ritmo”. Em 2017, os portugueses gastaram 4,6 mil milhões de euros em compras online.

Alexandre Nilo Fonseca alerta que “mesmo sendo um valor significativo, mais de 60% das compras online feitas pelos portugueses são feitas a outros países”. Destacando que um dos objetivos é que a “oferta portuguesa entusiasme os compradores portugueses e também os estrangeiros”. A China, seguido do Reino Unido e Espanha são os destino onde os portugueses gastam mais dinheiro online.

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“Amante do Vaticano” de Velázquez leiloado por 2,8 milhões de euros

  • Lusa
  • 3 Julho 2019

Ao fim de quase três séculos em paradeiro desconhecido, a "Amante do Vaticano" será uma das poucas obras de Diego Velázquez na posse de privados.

O quadro “Amante do Vaticano”, da autoria do pintor espanhol Diego Velázquez, que esteve durante quase três séculos em paradeiro desconhecido, foi vendido esta quarta-feira por 2,495 milhões de libras (cerca de 2,8 milhões de euros), anunciou a leiloeira britânica Sotheby’s.

A tela, que retrata Olimpia Maidalchini, cunhada e amante do Papa Inocêncio X, estava avaliada entre os 2,2 e os 3,3 milhões de euros, tendo sido leiloada por cerca de 2,8 milhões de euros, revela a Sotheby’s, que foi responsável pelo leilão.

Olimpia Maidalchini, nascida em 1591, foi uma das figuras mais influentes da corte papal, tendo-se casado e enviuvado duas vezes, a última delas do irmão mais velho do Papa Inocêncio X.

Diego Velázquez pintou este retrato em 1650, durante a sua segunda viagem a Roma, um momento de “genialidade” deste artista espanhol, que foi responsável por algumas obras de arte célebres, nomeadamente o “Retrato de Inocêncio X”.

O último registo desta pintura datava de 1724, quando fazia parte da coleção do cardeal Pompeo Aldrovandi, de Bolonha e Roma.

A “Amante do Vaticano” acabou por tornar-se numa das poucas pinturas de Velázquez que permaneceram na posse de privados.

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Cristas admite que posição do CDS sobre professores “foi um erro”

  • Lusa
  • 3 Julho 2019

Em entrevista à Visão, Assunção Cristas admite que o CDS "errou" na questão da devolução do tempo de serviço congelado aos professores porque não soube explicar a sua posição.

A presidente do CDS-PP admite, em entrevista à Visão (acesso livre), que “foi um erro” a posição do partido na questão da devolução do tempo de serviço congelado aos professores, que poderá ter contribuído para o fraco resultado nas europeias.

[Nas europeias, o CDS] pode ter sido penalizado por muitas coisas. Também pode ter sido pela questão dos professores, onde a nossa mensagem não foi claramente percebida e, portanto, tenho de concluir que foi um erro porque não a conseguimos explicar. E se não a conseguimos explicar, não a poderíamos ter feito. Em política, é mesmo assim”, assume Assunção Cristas numa entrevista à revista Visão que estará nas bancas na quinta-feira.

A líder centrista assume a responsabilidade pela derrota nas europeias, realçando que “um líder é líder para o bem e para o mal” e insistindo que o voto do CDS ao lado do PCP, BE e PSD na questão dos professores “não podia existir”.

Cristas argumenta que, nas europeias de maio, “não havia como definir um objetivo inferior”, até porque o CDS-PP tinha um eurodeputado e pretendia crescer, sobretudo depois do resultado de 21% alcançado em Lisboa nas autárquicas, que criou “uma dinâmica muito positiva”.

Quando questionada sobre os objetivos para as legislativas de 06 de outubro, a presidente do CDS não se compromete com qualquer resultado concreto, limitando-se a responder: “O resultado foi definido no congresso de 2018: queremos crescer. Quanto? Tudo aquilo que pudermos. Partimos de 6% em europeias e de 18 deputados. Se considerarmos que estamos a partir de 6%, dará para aí uns nove deputados…”

Depois de reafirmar que os centristas querem ser “parte de uma alternativa ao Governo socialista”, Assunção Cristas assume: “a dúvida é se partimos dos 18 deputados [das últimas legislativas] ou dos 6% [das europeias].”

“Crescer a partir dos 6% certamente que sim”, sublinha de seguida, na entrevista em que aproveita para garantir que, “de forma alguma”, se sente fragilizada ao ler os artigos em que já se apontam potenciais sucessores na liderança do partido.

Confrontada com a polémica iniciada com a sua pergunta ao primeiro-ministro no parlamento, se condenava a violência de moradores do Bairro da Jamaica contra a polícia, ao que António Costa questionou se era por causa da cor da pele que lhe estava a colocar a questão, responde agora na entrevista: “Fiquei estupefacta com a intervenção do primeiro-ministro, que não tinha nada a ver com o que estávamos a falar. Eu estava com um tom particularmente tranquilo… O primeiro-ministro não faz uma afirmação daquelas sem ter sido pensada. Ele terá as suas razões, mas não acredito em espontaneidade naquele assunto”.

De resto, Cristas situa as divergências com Costa “no plano absolutamente político”. “Não tenho nada contra a pessoa António Costa, até o acho bastante simpático. Não tenho nenhuma questão pessoal com ele. Incomoda-me é que o debate, às vezes, não seja assente em factos e que as coisas sejam muito distantes da realidade do país”.

Na entrevista, a presidente do CDS distancia-se do novo partido liderado por André Ventura, recordando que já quebrou uma coligação em Loures por achar que “não era o caminho”, e vai mais longe: “Há posições do Chega que não me permitem enquadrá-lo na direita democrática e liberal”. Esta posição surge depois de o então candidato e eurodeputado Nuno Melo ter considerado que o partido espanhol Vox não pode ser enquadrado na extrema-direita.

Assunção Cristas antecipa que o CDS-PP terá no seu programa eleitoral propostas de baixa de impostos e mostra-se para discutir a limitação do mandato dos deputados à Assembleia da República.

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Fed dá brilho a Wall Street. Bolsas americanas fecham em novo máximo

Investidores acreditam que banco central norte-americano vai baixar juros no final do mês. Os três principais índices americanos encerram a sessão mais cedo. E pulverizaram recordes do dia anterior.

Foi novo dia de recordes em Wall Street. A sessão foi mais curta do que o habitual, por causa do feriado de 4 de julho. Mas nem por isso as bolsas deixaram de brilhar. Atingiram novos máximos históricos com os investidores crentes de que a Reserva Federal norte-americana vai baixar os juros na reunião do final do mês.

O S&P 500 somou 0,77% para 2.995,8 pontos, e voltou a fixar um novo ponto mais alto. O tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones não ficaram atrás: o primeiro avançou 0,75% para 8.170,23 pontos e também está onde nunca esteve; o segundo valorizou 0,67% para atingir o valor mais elevado na sua história, nos 26.966 pontos.

Se houve entusiasmo nos mercados acionistas, o dia também ficou marcado pelo recuo das taxas de juros das obrigações um pouco por todo o mundo. Do outro lado do Atlântico, a yield das treasuries a 10 anos tocou o valor mais baixo desde novembro de 2016. Na Zona Euro, com a indicação de Christine Lagarde para o Banco Central Europeu (BCE), os juros soberanos também caíram para mínimos históricos, caso de Portugal.

“Certamente que o mercado de obrigações vai continuar a atingir mínimos, é a mensagem de que há definitivamente um abrandamento da economia e os bancos centrais vão continuar a cortar os juros. Os mercados acionistas estão a dizer que vai correr tudo bem”, referiu Thomas Martin, da Globalt Investments, citado pela Reuters.

Entre os operadores da bolsa, há uma probabilidade de 30% de a Fed baixar os juros em 0,5 pontos na reunião de política monetária agendada para 30 e 31 de julho. Dão como certa uma descida de 0,25 pontos.

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Matos Fernandes diz que problemas da Transtejo e Soflusa não são os mesmos da CP

  • Lusa
  • 3 Julho 2019

"É público que os constrangimentos na CP são por ausência de material circulante, mas não é isso que se coloca na Soflusa", referiu Matos Fernandes no Parlamento.

O ministro do Ambiente e da Transição Energética defendeu, no parlamento, que os problemas da Transtejo e da Soflusa não são os mesmos que são verificados na CP – Comboios de Portugal.

“As situações são diferentes. É público que os constrangimentos na CP são por ausência de material circulante, mas não é isso que se coloca na Soflusa”, referiu esta quarta-feira João Pedro Matos Fernandes, durante uma audição na Comissão de Economia.

O governante respondia assim ao deputado do CDS Hélder Amaral, que confrontou Matos Fernandes com o plano de investimento de 45 milhões de euros para recuperar o material circulante e contratar 187 trabalhadores para a CP e para Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), anunciado em junho.

Este plano vai decorrer entre 2019 e 2022, sendo que a primeira fase se estende por 18 meses, a partir do segundo semestre deste ano, e tem em vista a reparação de cerca de 70 unidades, entre carruagens, automotoras e locomotivas.

O responsável pela pasta do Ambiente e da Transição Energética sublinhou que estão a ser adquiridas embarcações para a Soflusa e Transtejo com o financiamento do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), “que não financia a CP”.

João Pedro Matos Fernandes vincou ainda que estas empresas vão ter um contrato de serviço público, que explicou ser necessário no âmbito das candidaturas a programas operacionais.

“Não há volta a dar. Para que possamos celebrar um contrato em função da candidatura ao POSEUR tem que existir um contrato de serviço público”, concluiu.

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