M Contabilidade, visão Empresário

  • ECO + Millennium bcp
  • 1 Julho 2019

M Contabilidade, onde os Empresários e Contabilistas se encontram! O M Contabilidade é um serviço de integração do seu Banco com o TOConline, ferramenta da Ordem dos Contabilistas.

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Feedback para o desenvolvimento

  • Conteúdo Patrocinado
  • 1 Julho 2019

Joana Gonçalves Rebelo, EY Manager, People Advisory Services, fala sobre gestão emocional de quem dá feedback é essencial para melhorar a experiência de todos os envolvidos.

As conversas de desempenho que tanta relevância assumem, tanto para os colaboradores como para a organização, devem acontecer ao longo do ano, de forma regular e constante. No entanto, por ocasião de fim de ciclo avaliativo, as mesmas assumem uma maior relevância e urgência, razão pela qual os fins de ciclo são por norma uma altura do ano bastante marcante nas organizações.

Sendo a avaliação de desempenho um processo cujo cerne se deve centrar no desenvolvimento da pessoa, em alguns casos é muito focado na avaliação e não no desenvolvimento. Ora se, em determinados processos de avaliação, como na escola, existem métricas quantitativas como os testes, nas organizações trabalhamos, muitas vezes, com dados qualitativos e ambíguos. Temos ainda de lidar com as expectativas dos colaboradores, bem como com diferentes visões sobre determinados eventos e ações. Não é por isso de estranhar o desconforto existente para quem vai transmitir o feedback, sobretudo quando se trata de um desempenho que não vai ao encontro das expetativas.

As Direções de Pessoas usualmente iniciam o processo de Avaliação de Desempenho com um ciclo de formações dedicadas à explicação do processo, em que, habitualmente, encontramos apresentações que incluem os seus intervenientes e timings, bem como as técnicas de feedback. Estas técnicas são importantes sobretudo quando endereçam um tema fundamental que são as emoções de quem dá feedback como forma de melhorar toda a experiência tanto para o recetor como também para aquele que o emite. Ou seja: se aquele que for dar feedback “estiver OK”, quem estiver do outro lado “estará OK” (Harris, T. A. (1967). I’m ok – You’re ok. Estados Unidos: Harper).

Assim, para que a experiência possa ser positiva existe um conjunto de passos que podem ser adotados como ponto de partida.

Em primeiro lugar quem dá feedback tem de “estar ok”. Para tal o seu foco deve centrar-se na forma como poderá ajudar o seu interlocutor a atingir o seu melhor. O objetivo da preposição é focar no desenvolvimento do individuo tirando a tónica do processo avaliativo, libertando pressão para as duas partes.

Em segundo lugar, deve ser assumido que dar feedback de desenvolvimento é, na realidade, dar uma oportunidade ao colaborador de poder modificar os seus comportamentos e atitudes, potenciando uma boa performance. A consequência de não dar feedback de desenvolvimento é negar a possibilidade de o colaborador poder melhorar a sua performance, podendo levar a um caminho sem retorno. Assim, se o gestor de desempenho encarar que uma conversa difícil é na realidade dar uma oportunidade de mudança, tudo será mais fácil!

Por outro lado, quanto ao colaborador que recebe o feedback, se este compreender que a informação que lhe está a ser dada tem em vista o seu melhor interesse, mais fácil é aceitá-la, havendo assim um ponto de encontro positivo e de convergência entre as partes.

Em terceiro lugar, é preciso compreender que os planos de desenvolvimento desenhados são uma co-construção entre o colaborador e a sua chefia direta. A construção do plano de desenvolvimento deve ser suportada por alguns aspetos essenciais: primeiro tem que haver um compromisso de apoio, reforçando assim a ideia de que o feedback é uma forma de ajudar o colaborador a estar no seu melhor; seguidamente deve ser focado e claro, com objetivos bem definidos e relevantes, detalhando a forma como se podem atingir, isto é, o caminho a seguir.

Naturalmente, cada caso é um caso e todas as técnicas apresentadas devem ser utilizadas de forma adaptada à realidade e contexto vivido. Não são um remédio que todos os males cura. Mas a verdade é que quando os trabalhadores sentem que há alguém que se preocupa com o seu desempenho – e consigo! – muito mais fácil é aceitarem qualquer tipo de feedback pois sabem que é no seu melhor interesse.

E o seu feedback potencia o desenvolvimento da sua equipa?

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Empresas da construção já podem aceder a 100 milhões de euros em garantias, diz COSEC

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

"Para exportar pequenos equipamentos e garantir financiamento ao importador temos uma linha de crédito de 100 milhões de euros" já está em vigor e que deverá ser anunciada em julho, disse Hagatong.

A linha de crédito de 100 milhões de euros para pequenos equipamentos e financiamento aos importadores na área da construção já está operacional, disse a presidente da Companhia de Seguros de Créditos (COSEC), Celeste Hagatong, à Lusa. “Para exportar pequenos equipamentos e garantir financiamento ao importador temos uma linha de crédito de 100 milhões de euros que já está em vigor e que deverá ser formalmente anunciada no próximo mês”, afirmou, a propósito da comemoração dos 50 anos de atividade da primeira agência de seguros de crédito em Portugal.

Esta linha tem um interesse muito grande porque o financiamento externo é mais barato em Portugal que nos países de destino. É mais barato os importadores financiarem-se em Portugal, uma vez que a taxa de juro cá não se compara à de lá [que é mais alta]”, acrescentou a responsável, referindo-se essencialmente a países africanos, e apontando que “uma proposta fica mais competitiva se houver um banco em Portugal, e com garantia do Estado, do que se for com financiamento de um banco angolano”, por exemplo.

O lançamento desta linha é um dos vários projetos que a COSEC tem em curso ou já implementados, como a COSEC €xpress, lançada a 3 de abril e vocacionada “para as pequenas empresas com faturação entre 80 mil e cinco milhões de euros”, aponta Celeste Hagatong, lembrando que o mercado dos seguros de crédito teve um crescimento muito rápido na última década não só pela crise económica em Portugal, mas também pela difícil situação dos bancos no princípio da década.

“Houve um crescimento muito rápido nos seguros de crédito não só pelas dificuldades bancárias, mas também porque a existência de um seguro baixa o risco do investimento, e estas duas características, juntas, levaram a um crescimento muito grande do mercado”, lembra.

Questionada sobre se a COSEC é mais útil às pequenas ou às grandes empresas, Celeste Hagatong responde que é importante para todas e lembra o grande papel que a companhia tem na relação entre Portugal e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

As grandes empresas precisam imenso de nós, primeiro porque tomamos o risco e depois porque gerimos o crédito que, se não for pago, a cobrança será acompanhada por nós”, diz, vincando que o facto de a COSEC “trabalhar com a base de dados da Euler Hermes, a maior companhia de seguros de crédito do mundo, dá informação às empresas, em tempo real, de qualquer ameaça e sinistro de qualquer empresa, em qualquer parte do mundo, que tenha uma relação com a empresa segurada, e faz parte da rede internacional de recuperação de créditos”.

A COSEC tem um capital social de cerca de 46,5 milhões de euros e segura anualmente transações que equivalem a 10% do PIB português, lê-se no livro lançado para assinalar os 50 anos da companhia, no qual se escreve que “em 2018 foi atingido o valor mais alto em termos de exposição ao risco, de 13 mil milhões de euros, e de transações comerciais cobertas de cerca de 20 mil milhões de euros”.

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Daniel Proença de Carvalho retira-se da advocacia no final do ano

  • ADVOCATUS
  • 1 Julho 2019

O atual presidente da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, com 77 anos, anunciou na festa de verão do escritório, que decorreu na sexta-feira, que se retira da advocacia no final do ano.

Daniel Proença de Carvalho anunciou — na festa de verão da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que decorreu na passada sexta-feira — que no final do ano deixará de exercer advocacia e, por essa razão, cessará também as funções de presidente do escritório a que esteve ligado durante dez anos.

“Há mais de 50 anos que exerço a honrosa profissão de advogado, numa longa carreira com momentos muito marcantes da vida de Portugal. Eu próprio fui dando conta que vou fazer 78 anos e que mereço ainda um tempo para realizar alguns projetos pessoais. Tinha-me comprometido para quatro anos e acabei por ficar dez anos”, segundo explica o próprio, em comunicado enviado à Advocatus por fonte oficial do escritório.

O advogado destacou ainda “o êxito” que tem sido o percurso da Uría Menéndez – Proença de Carvalho (UMPC), afirmando-se “como um escritório de referência no mercado português e estando convicto que a fusão do seu escritório com a Uría Menéndez em 2010 foi uma das melhores decisões da sua carreira profissional onde as equipas que o acompanharam se integraram com sucesso” segundo o mesmo comunicado.

Luis de Carlos e Salvador Sánchez-Terán, respetivamente presidente e sócio-diretor da Uría Menéndez realçaram “a importância que um dos mais notáveis advogados portugueses teve na afirmação do projeto desta firma ibérica em Portugal”. Nesse sentido, Daniel Proença de Carvalho prosseguirá com as suas funções de patrono da Fundação Professor Uría.

Daniel Proença de Carvalho assumiu as funções de presidente da UM-PC em março de 2010, através da fusão da sociedade de advogados Proença de Carvalho & Associados com a Uría Menéndez. A par da sua atividade como advogado, desempenhou vários cargos, tendo sido ministro da Comunicação Social no quarto Governo Constitucional presidido por Mota Pinto (1978/79), presidente da RTP (1980/83) e presidente do Conselho de Administração da Fundação Arpad Szènes-Vieira da Silva (1993/2007). É atualmente presidente da Assembleia Geral do Instituto Português de Corporate Governance, desde junho de 2010. E ainda presidente do Conselho de Administração da Global Media, grupo que detém títulos como o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.

Foi admitido na Ordem dos Advogados, em 1968.

Proença de Carvalho exerce funções em instituições de utilidade pública sem fins lucrativos, designadamente, preside o Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud. Como advogado, tem atuado em todas as áreas de prática profissional, litigiosa e extralitigiosa, acompanhando todo o tipo de processos judiciais. Interveio em vários processos arbitrais, quer como advogado de parte, quer como árbitro. Além da área de contencioso, tem experiência nas áreas económica, comercial e fusões e aquisições, representando empresas nacionais e estrangeiras.

Advogado de sempre de António Champallimaud, protagonizou o caso da Herança Sommer, nos finais dos anos 60 Foi ainda advogado de Leonor Beleza, nos anos 90, no famoso caso dos hemofílicos. A seguir ao 25 de abril de 1974 defendeu vários empresários no PREC, incluindo os irmãos José e Agostinho da Silva, fundadores da Torralta. Foi ainda advogado de vários empresários portugueses como o comendador Rui Nabeiro (Delta Cafés), António Mota (Mota Engil) e Paulo Fernandes (Cofina). Daniel Proença de Carvalho nasceu na Soalheira, concelho do Fundão, a 15 de setembro de 1941.

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JPMorgan sobe preço-alvo do BCP. Vê banco a valer cinco mil milhões de euros na bolsa

Banco de investimento norte-americano subiu o preço-alvo das ações do banco liderado por Miguel Maya. Incluiu o BCP na lista de favoritos.

O BCP volta a estar em entre as ações preferidas do JPMorgan. O banco de investimento norte-americano incluiu a instituição financeira portuguesa na lista de top picks depois de ter elevado o preço-alvo das ações para 0,33 euros, avaliação que confere ao banco um potencial de valorização superior a 20%.

Caso as ações atinjam os 0,33 euros, o banco poderá atingir uma capitalização de mercado de 4,98 mil milhões de euros, tendo em conta os 15 mil milhões de ações do banco. O valor significaria um aumento de quase 900 mil euros face ao valor atual.

Na última sessão, os títulos do BCP fecharam nos 0,2719 euros, pelo que o novo preço-alvo confere às ações um potencial de subida de 21,4%. Esta segunda-feira, o BCP reage em alta à nota do JPMorgan e segue a ganhar 0,99% para 0,2746 euros, numa altura em que o PSI-20 avança 0,80% e o índice pan-europeu do setor Stoxx Banks soma 1,40%.

BCP brilha em bolsa com preço-alvo do JPMorgan

O BCP já tinha estado na lista de top picks do JPMorgan em janeiro do ano passado, mas tinha entretanto abandonado a lista. Ao longo desse tempo, o banco liderado por Miguel Maya consolidou a recuperação após a crise, com lucros de 301,1 milhões de euros no ano passado. 10% desse valor foi usado para o regresso ao pagamento de dividendos (apesar de terem sido de apenas 0,002 euros por ação), uma década depois de ter cortado a remuneração acionista.

A média dos preços-alvos das ações dos analistas que seguem o BCP aponta para que as ações atinjam os 0,32 euros, segundo dados compilados pela Reuters. Seis recomendam a compra, enquanto três analistas sugerem a manutenção das ações em carteira e apenas um a venda.

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Livre comércio em África vai beneficiar as empresas portuguesas de sucesso, defende COSEC

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

A presidente da COSEC considera que o tratado que estabelece a zona de livre comércio em África "vai ser bom para as empresas portuguesas que já tenham feito um bom trabalho em Angola".

A presidente da Companhia de Seguros de Crédito (COSEC) defendeu esta segunda-feira que o tratado que estabelece a zona de livre-comércio em África é uma boa oportunidade para as empresas portuguesas capitalizarem a reputação positiva. “Vai ser bom para as empresas portuguesas que já tenham feito um bom trabalho em Angola, por exemplo, e que são convidadas a replicar a experiência noutros países africanos”, disse Celeste Hagatong, em entrevista à Lusa, a propósito dos 50 anos da COSEC, que se assinalam este ano.

“Há a possibilidade de muitos empresários partirem para outros países a partir do reconhecimento que tiveram em Angola, e isso pode facilitar muito a posição das empresas portuguesas em África”, vincou a responsável.

Questionada sobre se a perceção de risco sobre o continente africano é exagerada quando é analisada por entidades não africanas, como defendem vários governantes e banqueiros do continente, Celeste Hagatong lembrou que os critérios são iguais para todos e os resultados variam em função disso.

“O risco dos países é medido todo da mesma maneira, se as regras não são exatamente aquelas, a perceção não é tão positiva”, explicou, exemplificando que “Angola e Moçambique são países que têm capacidade de gerar, a médio prazo, volumes importantes de riqueza para o próprio país, com as reservas petrolíferas, mineiras e de agricultura, mas não é de hoje para amanhã, e a curto prazo têm um risco”.

As seguradoras, continuou, “não vão pôr o capital em risco em países que de um momento para o outro podem ter uma convulsão, ao passo que as agências de crédito à exportação podem esperar a força política de dois governos para chegarem a um acordo de reescalonamento ou revisão de condições, estão numa posição diferente”, concluiu.

O acordo de livre-comércio pretende estabelecer um enquadramento para a liberalização de serviços de mercadorias e tem como objetivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos. O Acordo de Livre-Comércio Continental Africano (AfCFTA, na sigla em inglês) permitirá criar o maior mercado do mundo, uma vez que pretende envolver os 55 membros da União Africana, com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2,5 biliões (milhões de milhões) de dólares (cerca de dois biliões de euros).

Os países podem implementar a redução de tarifas durante um período prolongado no caso das mercadorias sensíveis ou manter as tarifas existentes para os restantes 10% de produtos. O AfCFTA, que visa criar, em várias fases, um mercado único de produtos e serviços entra em vigor oficialmente a 7 de julho – durante a cimeira da União Africana em Niamey, no Níger – nos 25 países que o ratificaram, já incluindo São Tomé e Príncipe, que entregou os instrumentos de ratificação esta semana.

O acordo não foi assinado pela Nigéria (a maior economia do continente), Benim e Eritreia, mas entre os países que o ratificaram contam-se potências comerciais como a África do Sul, Quénia ou Egito.

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Pedrógão Grande: PJ finaliza investigação e propõe acusação por burla nos subsídios para habitações

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

O inquérito às alegadas irregularidades na atribuição de subsídios para a reconstrução ou reabilitação de habitações destruídas pelo fogo de 2017 em Pedrógão Grande tem 44 arguidos, anunciou a PJ.

O inquérito às alegadas irregularidades na atribuição de subsídios para a reconstrução ou reabilitação de habitações destruídas pelo fogo de 2017 em Pedrógão Grande tem 44 arguidos, anunciou a Polícia Judiciária esta segunda-feira, que já encerrou a investigação e propôs acusação.

Em comunicado, a Polícia Judiciária indica que, através da Diretoria do Centro, “finalizou e remeteu ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, com proposta de acusação, o inquérito no âmbito do qual se investigaram eventuais crimes de burla qualificada, entre outros, referentes à atribuição de subsídios para a reconstrução ou reabilitação de habitações permanentes que teriam sido afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande”, localizadas em Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos.

A informação esclarece que os “apoios requeridos respeitavam sobretudo a verbas afetas ao Fundo Revita, constituídas por donativos, assim como verbas geridas por outras entidades, nomeadamente IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social]”.

De acordo com a PJ, a “investigação revelou-se de elevada complexidade, decorrente dos inúmeros casos que houve necessidade de analisar”, sendo o processo composto por oito volumes, 89 apensos e 21 anexos.

“No âmbito das diligências investigatórias realizadas, procedeu-se designadamente à realização de buscas, recolha de prova documental e pessoal, tendo sido inquiridas 115 testemunhas e constituídos e interrogados 44 arguidos”, diz ainda a PJ. A 7 de junho, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tinha anunciado a existência de 43 arguidos neste inquérito.

“Existe um inquérito onde se investigam irregularidades relacionadas com a reconstrução e reabilitação dos imóveis afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande. Este inquérito tem, neste momento, 43 arguidos constituídos, encontra-se em investigação e está em segredo de justiça”, referiu então a PGR, em resposta escrita enviada à Lusa.

Fonte judicial disse à Lusa, na mesma ocasião, que o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, é um dos arguidos neste inquérito. O autarca é também arguido no processo que visa apurar responsabilidades nos incêndios naquela região que, em junho de 2017, mataram 66 pessoas e feriram mais de duzentas.

No processo em que se investigam irregularidades no apoio à reconstrução de casas, eram quatro os arguidos constituídos em setembro de 2018, número que subiu para dez, em novembro, sendo todos, à data, “requerentes de apoios”, no âmbito do inquérito, explicou a PGR, naquela ocasião.

De acordo com a nota publicada, em setembro de 2018, pelo DIAP de Coimbra, estão em causa “factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, de participação económica em negócio, de burla qualificada e de falsificação de documento”.

Na origem do inquérito estiveram denúncias feitas por duas reportagens, uma da Visão e outra da TVI, que aludiam a situações eventualmente ilegais na atribuição de fundos para a reconstrução de habitações afetadas pelo incêndio. As duas reportagens referiam que as casas que não eram de primeira habitação foram contempladas com obras em detrimento de outras mais urgentes e também que casas que não arderam foram reconstruídas com fundos solidários.

À data, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, disse não ter dúvidas sobre os procedimentos formais, mas, ainda assim, enviou para ao Ministério Público 21 processos para análise. O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, Valdemar Alves, também negou, nessa ocasião, as acusações, mas enviou igualmente para análise um conjunto de processos.

O Conselho de Gestão do Fundo Revita revelou, em outubro de 2018, que, das 259 casas de primeira habitação selecionadas para reconstrução, sete processos iriam ser alvo de “reavaliação por parte dos municípios”.

O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.

Num outro caso, dez pessoas vão ser julgadas no processo que investiga as responsabilidades no incêndio de 2017 com início em Pedrógão Grande, disse à agência Lusa fonte judicial, a 21 de junho.

Dos 13 arguidos do processo, seguem para julgamento os presidentes dos municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande em funções à data dos factos: Fernando Lopes, Jorge Abreu e Valdemar Alves, respetivamente.

Na sequência do debate instrutório, o tribunal decidiu ainda levar a julgamento a então engenheira florestal no município de Pedrógão Grande Margarida Gonçalves; o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut; o subdiretor da área comercial da EDP José Geria; o subdiretor da área de manutenção do Centro da mesma empresa, Casimiro Pedro; e três arguidos com cargos na Ascendi Pinhal Interior: José Revés, António Berardinelli e Rogério Mota.

O comandante distrital de operações de socorro de Leiria à data dos factos, Sérgio Gomes, o segundo comandante distrital, Mário Cerol, e José Graça, então vice-presidente do município de Pedrógão Grande, ficam de fora do julgamento.

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Linha de crédito às exportações para Angola ainda tem 700 milhões de euros

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

A linha de crédito para investimentos em Angola garantida pelo Estado português tem ainda 700 milhões de euros disponíveis, garantiu a presidente da COSEC.

A linha de crédito para investimentos em Angola garantida pelo Estado português tem 700 milhões de euros disponíveis, disse a presidente da Companhia de Seguros de Créditos (COSEC), Celeste Hagatong. “Neste momento, a linha tem 1,5 mil milhões de euros, não está totalmente utilizada ainda, mas é uma linha que tem fomentado imenso a internacionalização da atividade da construção e obras públicas”, afirmou, em entrevista à agência Lusa, no âmbito dos 50 anos da COSEC, que se assinalam este ano.

“Na sequência da visita do primeiro-ministro [António Costa] a Angola, no ano passado, a maturidade da linha foi aumentada de 7 para 10 anos e foi uniformizado o contrato-tipo para essa linha, o que facilita bastante a sua utilização; desses 1,5 mil milhões, 500 milhões já foram utilizados e reembolsados, havendo 800 milhões utilizados e em reembolso, e o remanescente em fase de definição de prioridades pelo Governo de Angola, que é quem define a prioridade e o enquadramento, havendo 700 milhões por utilizar“, apontou a responsável.

Questionada sobre se há falta de apetência das empresas portuguesas por Angola, Celeste Hagatong rejeitou a ideia, explicando que a existência de valores disponíveis e não utilizados tem a ver com a situação específica da economia de Angola, ainda a recuperar de vários anos de recessão e com um alto nível de endividamento, que o Fundo Monetário Internacional (FMI), com quem o país assinou um acordo em dezembro, coloca em cerca de 90% em 2018.

“Isto é dívida pública e as coisas não têm estado a sair com a velocidade que gostaríamos porque Angola tem restrições de dívida pública, mas está a analisar as operações, algumas estão no ‘pipeline’, mas há plafonds de endividamento, como Portugal tinha há uns anos”, explicou, desdramatizando a existência de valores não usados e disponíveis para segurar os investimentos de empresas portuguesas em Angola, o quinto maior destino das exportações nacionais.

“A procura por parte de Angola de produtos portugueses, como de outras importações, está a diminuir, mas não se deve às empresas portuguesas não quererem exportar, mas sim a restrições na situação que Angola tem relativamente às importações, tem dificuldades cambiais e aumentado a dívida que tem de restringir as importações”, explicou a presidente da COSEC, lembrando que “Portugal também fez isso há uns anos”.

Sobre a linha, Celeste Hagatong detalha que “quem define o projeto a utilizar esta linha é o Governo de Angola, que propõe ao Governo português, que por sua vez avalia se aquele investimento faz sentido e se a empresa é credível, porque tem que se garantir que a empresa é tecnicamente capaz de fazer a obra, e depois há uma verificação cá e lá sobre se o investimento é prioritário e se faz sentido apoiar essa empresa”.

A relação com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) é um dos esteios da atividade da COSEC, diz a presidente, vincando que, do ponto de vista da análise de crédito, e apesar de serem um mercado tradicional para as empresas portuguesas, “todos os PALOP são de elevado risco e ninguém faz exportações sem um seguro de crédito ou alguma outra forma equivalente”.

Ainda assim, acrescenta, “nunca houve atrasos nesta linha de 1,5 mil milhões de euros com Angola”, o mesmo acontecendo com a linha de 300 milhões de euros assinada em 2011 e que terminou este ano com a disponibilização de 30 milhões de euros para acabar obras em infraestruturas e estradas.

Moçambique, aliás, é um país olhado “com muita atenção porque com o desenvolvimento do setor do gás há oportunidades que se levantam, e as empresas portuguesas têm toda a capacidade para estar presentes e não vão deixar fugir esta oportunidade”, conclui.

A COSEC tem um capital social de cerca de 46,5 milhões de euros e segura anualmente transações que equivalem a 10% do PIB português, lê-se no livro lançado para assinalar os 50 anos da companhia, no qual se escreve que “em 2018 foi atingido o valor mais alto em termos de exposição ao risco, de 13 mil milhões de euros, e de transações comerciais cobertas de cerca de 20 mil milhões de euros”.

Dividida em duas grandes áreas – seguros de crédito às exportações e gestão das linhas de crédito do Estado, a COSEC foi criada em 1969 e tem uma quota de mercado que ronda os 50%.

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PLMJ assessora Minor International na maior transação hoteleira em Portugal

  • ADVOCATUS
  • 1 Julho 2019

A PLMJ foi responsável pela assessoria jurídica à Minor International na venda de três hotéis localizados em Lisboa, o Tivoli Avenida da Liberdade, Tivoli Oriente Lisboa e o AVANI Avenida da Liberdade

A PLMJ foi responsável pela assessoria jurídica à Minor International na venda de três hotéis localizados em Lisboa, o Tivoli Avenida da Liberdade, Tivoli Oriente Lisboa e o AVANI Avenida da Liberdade à Invesco Real Estate, numa transação avaliada em 313 milhões de euros, o que representa a maior transação hoteleira da história em Portugal.

A PLMJ foi também assessora da subsidiária do grupo Minor, o NH Hotel Group, que irá arrendar e operar os hotéis por um período inicial de 20 anos, numa operação designada por Sale and Lease Back – caracterizada pela possibilidade de transferir a propriedade de um imóvel, continuando o vendedor a usufruir do mesmo, por um período determinado.

A equipa da PLMJ foi coordenada por Francisco Lino Dias, sócio na área de Imobiliário, Urbanismo e Turismo, e integrou Abel de Barbosa Mendonça, associado coordenador da mesma área de prática e Guilherme Seabra Galante, associado sénior na área de Corporate M&A.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 1 Julho 2019

Banca domina as manchetes. Bancos espanhóis vão criar marca de cartões para rivalizar com Visa e na Alemanha aguarda-se pela reestruturação do Deutsche Bank. HSBC quer salvar imagem na China.

O mobile banking deverá ultrapassar o recurso aos balcões tradicionais a partir de 2021, isto quando os bancos espanhóis estão a ponderar criar uma rede de cartões de pagamento para concorrer com a Visa e a MasterCard. Na Alemanha é o futuro plano de reestruturação do Deutsche Bank que continua a centrar as atenções. Já mais a Oriente, destaque para a ofensiva de lobby lançada pelo HSBC para tentar ficar bem visto junto das autoridades chinesas.

Cinco Días

Banca espanhola lança marca de cartões em outubro para concorrer com Visa e MasterCard

Os bancos espanhóis uniram-se para criar uma nova rede de cartões de pagamento. O projeto a nível nacional, que pretende concorrer com gigantes internacionais, como a Visa ou a MasterCard, será lançado no último trimestre do ano e o plano é começar com testes já em outubro. Caso o plano seja bem-sucedido, a expectativa do setor é que signifique uma alteração considerável no negócio do setor financeiro em Espanha, incluindo nos resultados já que poderão deixar de pagar comissões a estas empresas.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Financial Times

HSBC tenta convencer chineses que não é responsável por prisão de executivo da Huawei

O HSBC lançou uma campanha de lobby para convencer o governo chinês que não teve responsabilidades no processo que levou à prisão do diretor financeiro da Huawei. O HSBC foi uma das empresas que ajudou as autoridades norte-americanas a montar um caso contra Meng Wanzhou, CFO da Huwaei e filha do fundador da empresa, que atualmente está no Canadá a tentar travar uma eventual extradição para os EUA, onde enfrentará acusações de fraude bancária e eletrónica. Segundo o FT, o HSBC tem defendido junto das autoridades chinesas que não tinha qualquer alternativa a não ser colaborar com as autoridades, especialmente porque desde 2017 que é acompanhado de muito perto pelo Departamento de Justiça dos EUA por ter apoiado cartéis mexicanos a “lavar” várias centenas de milhões de dólares.

Leia a notícia completa no FinancialTimes (acesso pago/conteúdo em inglês)

The Guardian

Banca eletrónica vai ultrapassar visitas a balcões bancários

O recurso à banca via internet ou smartphone vai ultrapassar as idas a balcões tradicionais dos bancos nos próximos dois anos, estima um estudo revelado pelo The Guardian. O ponto de viragem será atingido em 2021, segundo as conclusões da consultora Caci, ano em que o total de clientes regulares em balcões será inferior aos clientes regulares das aplicações de bancos ou fintechs. Só no Reino Unido, em 2018 mais de dois terços dos adultos já usava online banking, percentagem que cai para 48% se se considerar apenas o recurso ao mobile banking — número que compara com os 41% de 2017, segundo a associação bancária do Reino Unido.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Deutsche Bank pretende cortar até 20 mil postos de trabalho

Christian Sewing, CEO do Deutsche Bank há pouco mais de um ano, pode estar a preparar um corte de até 20 mil postos de trabalho a implementar no grupo bancário alemão. O gestor está a ultimar um plano de reestruturação para a instituição financeira que deverá ser apresentado até 8 de julho, escreve a Bloomberg. “O Deutsche Bank está a preparar medidas para acelerar a sua transformação e melhorar a sua rentabilidade sustentável. Atualizaremos os stakeholders se e quando necessário”, comentou fonte oficial da instituição. O banco alemão contava com 91.500 trabalhadores no final de março, menos quatro mil do que em abril de 2018, altura em que Sewing ascendeu a CEO.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre/conteúdo em inglês)

Bloomberg

Disputa financeira entre UE e Suíça atinge níveis sem precedentes

Nestlé, Swatch ou Novartis. Comprar ou vender ações de qualquer uma destas gigantes suíças ficou mais difícil a partir desta segunda-feira, dia em que entrou em vigor uma interdição à negociação de títulos deste mercado por parte de investidores da União Europeia. É mais um capítulo na disputa entre a UE e a Suíça desencadeada com a entrada em vigor da diretiva DMIF II — que veio reforçar o quadro regulatório aplicável aos instrumentos financeiros, com o intuito de aumentar a transparência, reforçar a confiança e proteção dos investidores, especialmente os não profissionais. A DMIF II implicou revogar algumas equivalências antes concedidas às bolsas suíças, tendo Berna respondido com o bloqueio.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Petróleo supera os 60 dólares em Nova Iorque com corte de produção da OPEP

  • Lusa e ECO
  • 1 Julho 2019

Vladimir Putin combinou com a Arábia Saudita prolongar o acordo de corte da produção de petróleo, para suster as cotações da matéria-prima.

O preço do petróleo ultrapassou os 60 dólares nos EUA, após o anúncio de um acordo entre a Rússia e a Arábia Saudita para limitar a produção da matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado no mercado norte-americano, segue a valorizar quase 3% para os 60,20 dólares, um máximo de maio. Deste lado do Atlântico, o Brent, negociado em Londres, soma 2,95% para os 66,66 dólares.

WTI supera os 60 dólares, Brent avança

No domingo o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que combinou com a Arábia Saudita prolongar o acordo de corte da produção de petróleo, para suster as cotações do crude da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

“Colocamo-nos de acordo. Vamos prolongar este acordo, a Rússia como a Arábia Saudita. Durante que período? Vamos refletir. Por seis ou nove meses. É possível que vá até aos nove meses”, declarou Putin aos jornalistas, à margem da cimeira do G20 que decorreu em Osaka, Japão.

O prolongamento deverá ser oficializado na terça-feira em Viena, durante uma reunião entre os ministros dos 14 Estados membros da OPEP, incluindo a Arábia Saudita, e os outros 10 parceiros liderados pela Rússia, que assinaram o acordo para cortar a produção de petróleo, para suster as cotações do barril de crude no mercado internacional.

A OPEP e os 10 aliados, que representam metade da produção mundial de petróleo, decidiram em dezembro cortar a atividade em 1,2 milhões de barris por dia e a estratégia funcionou, já que o preço do barril subiu cerca de 30% no primeiro trimestre, antes de estabilizar.

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Banca espanhola lança marca de cartões em outubro para concorrer com Visa e MasterCard

  • ECO
  • 1 Julho 2019

Novo projeto une as instituições financeiras em Espanha. O objetivo é que o novo cartão nacional entre em fase de testes já em outubro.

Os bancos espanhóis uniram-se para criar uma nova rede de cartões de pagamento. O projeto a nível nacional, que pretende concorrer com gigantes internacionais, será lançado no último trimestre do ano e o plano é começar com testes já em outubro, de acordo com o jornal espanhol Cinco Días (conteúdo em espanhol e acesso livre).

A principal novidade é que os novos cartões não vão precisar de estar dependentes de grandes marcas norte-americanas que operam em Espanha, como a Visa ou a MasterCard. Caso seja bem-sucedido, a expectativa do setor é que signifique uma alteração considerável no negócio do setor financeiro em Espanha, incluindo nos resultados já que poderão deixar de pagar comissões a estas empresas.

“Pela primeira vez, o futuro cartão não dependerá das marcas americanas”, afirmou o responsável por um dos bancos líderes de mercado em Espanha ao Cinco Días. Não é, no entanto, ainda possível quantificar o potencial impacto financeiro para as contas dos bancos até porque serão necessários acordos.

O novo cartão terá de ser compatível com a Visa e a MasterCard para operar fora das fronteiras espanholas dado que os sistemas técnicos destas gigantes norte-americanas são aprovados em todo o mundo. Neste caso, as taxas a pagar poderão vir a ser menores do que as atuais, uma vez que será limitado a operações internacionais, acrescentaram as mesmas fontes do setor ao jornal espanhol.

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