EDP investe 3,5 milhões de euros em central fotovoltaica flutuante no Alqueva até 2020

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

A EDP vai avançar com um projeto no Algarve que tem "uma escala industrial", estando previstos 11 mil painéis solares. A energética aponta 2020 para a instalação da central fotovoltaica.

A EDP pretende investir 3,5 milhões de euros numa central fotovoltaica flutuante no Alqueva, com 11.000 painéis e uma produção estimada de 6.000 MWh, replicando em escala industrial o projeto da barragem do Alto Rabagão (Montalegre).

Em declarações à agência Lusa, o presidente da EDP Produção, Rui Teixeira, afirmou que o projeto piloto da central fotovoltaica flutuante no Alto Rabagão, em teste desde novembro de 2016, “superou as expectativas”, com uma produção 6% acima do previsto desde o seu arranque e uma eficiência maior do que as soluções similares em terra.

Por isso, a EDP pretende agora avançar para um novo projeto no Alentejo, mas com maior escala e complexidade, uma vez que o Alqueva é uma central hídrica com sistema de bombagem, que permite a reutilização da água para geração de eletricidade.

“Começámos a pensar em escalar esta solução [do Alto Rabagão], aproveitando outras albufeiras que temos em Portugal. E o Alqueva é uma das zona com melhor radiação solar no país e permite a instalação dos painéis sem ter muitas sombras”, explicou o administrador da EDP à Lusa.

O projeto para o Alqueva tem “uma escala industrial”, adiantou, referindo que estão previstos 11.000 painéis solares – que compara com 840 na barragem transmontana – e uma estimativa de produção anual de 6.000 MWh (face aos 300 MWh do piloto no Alto Rabagão), o equivalente ao consumo de um quarto da população de Portel e de Moura.

Esta central fotovoltaica flutuante servirá ainda para testar duas novas possibilidades: acoplar aos painéis solares baterias de iões de lítio para acumular energia e ser utilizada nas horas em que não há produção solar e otimizar o sistema, aproveitando a existência de bombagem.

“Um segundo teste é o conceito da hibridização do solar flutuante com a hídrica com bombagem”, disse, explicando que, tendo em conta o que acontece em outros mercados com forte produção solar, como a Alemanha, “faz sentido ter capacidade de produção solar para alimentar a bombagem”.

Em declarações à Lusa, Rui Teixeira enquadrou este novo investimento da empresa na “posição de liderança que a EDP tem assumido na transição energética”, através da “capacidade de antecipação em investir em novas tecnologias”.

Neste momento, o projeto está em consulta pública, tendo depois que ser apreciado pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). De acordo com o responsável, se forem obtidas as autorizações, “o objetivo é em 2020 instalar o projeto”, com um investimento estimado de 3,5 milhões de euros.

Já o projeto do Alto Rabagão continuará com “características de piloto”, servindo como “uma laboratório vivo para testar tecnologia pioneira a nível europeu” por testar a complementaridade entre a energia solar e hídrica.

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DBRS tira BCP do “lixo”, sobe rating da CGD

Agência de notação financeira canadiana elevou o rating do banco liderado por Miguel Maya para "BBB" (baixo). Ao mesmo tempo, melhorou classificação da CGD.

Boa notícia para a banca portuguesa. A DBRS reviu em alta a notação atribuída ao banco liderado por Miguel Maya, retirando o BCP do nível de “lixo”. Passou para “BBB” (baixo), o primeiro nível de investimento de qualidade, isto ao mesmo tempo que elevou a classificação atribuída à CGD para “BBB”.

“A revisão em alta do rating do BCP reflete o progresso que o banco tem feito na melhoria da qualidade dos ativos através da redução do stock de Non-Performing Exposures (NPEs), bem como da melhoria da rentabilidade no mercado doméstico“, diz a agência de notação financeira canadiana, tendo essa mesma nota já sido dada pelo BCP em comunicado enviado à CMVM.

“A rentabilidade em 2018 foi suportada pela melhoria dos resultados em Portugal e uma sólida contribuição das operações internacionais”, nota a DBRS, lembrando os lucros de 301 milhões de euros alcançados pela instituição em 2018. Lucros que levaram o banco a regressar ao pagamento de dividendos.

Apesar da melhoria, a agência nota que o baixo rating do banco continua a refletir o “ainda elevado custo do risco e um elevado stock de NPE que, apesar de estar a melhorar, continua abaixo dos pares europeus”. Ainda assim, diz a agência, o “banco está bem posicionado para alcançar o objetivo de reduzir os NPE para três mil milhões em 2021”.

A menor exposição a créditos não produtivos, mas também a rentabilidade, explicam também a revisão em alta feita pela DBRS ao banco público, a CGD. “A melhoria da notação para ‘BBB’ tem em conta os progressos feitos, particularmente em termos da redução do crédito malparado e na rentabilidade”, refere a DBRS.

Mesmo com todos os esforços, a agência diz que a classificação da CGD “continua a refletir o ainda elevado stock de crédito malparado, bem como os desafios ao crescimento das receitas, especialmente ao aumento da margem financeira” num contexto de taxas negativas por parte do BCE.

(Notícia atualizada às 9h44 com mais informação)

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18 anos depois, a Apple vai “desligar” o iTunes. Mas há mais novidades a caminho

A Apple prepara-se para anunciar o fim do iTunes. Será substituído por três aplicações para música, TV e podcasts.

O iTunes vai ser “partido” em três aplicações diferentes, segundo a Bloomberg.Pixabay

A Apple deverá anunciar o fim do iTunes, 18 anos depois do seu lançamento. O serviço acabou por centralizar outros conteúdos para além da música, como é o caso da televisão e dos podcasts, e até incorporou algumas funcionalidades importantes de gestão dos dispositivos.

O iTunes deverá ser substituído por três novas aplicações separadas: uma para a música, outra para a TV e uma terceira totalmente dedicada aos podcasts. A notícia foi avançada pela Bloomberg (acesso condicionado), assinada por Mark Gurman, o jornalista conhecido pelas fontes que tem na marca liderada por Tim Cook.

Esta informação é conhecida no mesmo dia em que a Apple promove em São Francisco mais uma edição da conferência anual de programadores WWDC — sigla para Worldwide Developers Conference. Entre as novidades esperadas estão também:

  • Maior independência no Apple Watch. A Apple não quer que as vendas do smartwatch estejam totalmente dependentes das vendas do iPhone, pelo que terá preparado alterações no sistema para que o Apple Watch possa enviar mensagens sem o iPhone e até tenha uma loja de aplicações própria.
  • iPad atira o PC para a reforma. O iPad é hoje um potente computador portátil, mas o software ainda fica aquém e não é tão prático como o dos computadores Mac. Por isso, a empresa deverá anunciar novidades que farão do iPad uma alternativa totalmente viável ao computador, de acordo com a Bloomberg.
  • Novas aplicações para Saúde. O iPhone deverá receber novas aplicações na área da Saúde, tais como uma app para controlar o ciclo menstrual das mulheres e outra para garantir que os utilizadores não se esquecem de tomar os comprimidos.

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Facebook quer lançar moeda digital. Já falou com o regulador

Uma moeda digital que permita aos utilizadores fazerem pagamentos e comprar produtos é um dos projetos que o Facebook quer levar para a frente. Para tal, tem estado em conversações com a CFTC.

A maior rede social do mundo está a levar a sério os planos para lançar uma “criptomoeda” que permita aos utilizadores fazerem pagamentos entre si e comprarem produtos nas principais aplicações do grupo, incluindo o WhatsApp e o Instagram. Para tal, já iniciou conversações com o regulador norte-americano.

O presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) confirmou estar em “conversações muito preliminares” com responsáveis do Facebook sobre a ideia de lançar uma moeda digital, adianta o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

O plano de Mark Zuckerberg deverá ser o de lançar uma stablecoin, que é uma criptomoeda cujo valor está intrinsecamente ligado ao valor de uma divisa real, como o dólar. A ligação desta moeda, cujo nome poderá ser GlobalCoin, a instrumentos financeiros como futuros torna necessária a colaboração com a CFTC.

Para além desta comissão, o Facebook tem também contactado com outras autoridades, como bancos centrais, para perceber como poderá avançar com este projeto. Isto porque a maioria das autoridades do setor ainda não delineou as regulações concretas para este tipo de moeda.

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Dívida portuguesa brilha na Europa este ano. Juros podem continuar a cair

Dívida portuguesa é a mais rentável entre os países do euro, este ano. Está a beneficiar das sucessivas revisões em alta por parte das agências de notação financeira.

A dívida portuguesa está a brilhar. Apesar de ser uma das maiores do mundo, tem apresentado um comportamento sem igual entre os pares do euro nos mercados. É a mais rentável, este ano, beneficiando das sucessivas revisões em alta por parte das agências de notação financeira. E os analistas acreditam que há margem para que este bom desempenho continue.

Mesmo ascendendo a cerca de 250 mil milhões de euros, a dívida portuguesa tem captado o interesse de muitos investidores. Prova disso é a valorização de 2,9% apresentada pelas obrigações do Tesouro desde o início do ano. É o melhor registo na Zona Euro, de acordo com o Bloomberg Barclays Global Aggregate Index.

A rentabilidade da dívida nacional bate o ganho oferecida pelos títulos espanhóis, que valorizaram 2,2%, isto num período em que a dívida italiana gera perdas. Esta valorização das obrigações tem levado a uma queda dos juros, registando-se também uma compressão do diferencial de taxas face a Espanha e até à Alemanha. O spread face à dívida espanhola está em apenas nove pontos, estando a 100 pontos das Bunds alemãs.

Este movimento levou a taxa de referência a dez anos a tocar no valor mais baixo de sempre, de 0,798%, mínimo histórico “patrocinado” por mais uma avaliação positiva, desta vez da Fitch. A agência de notação financeira não mexeu no rating, mas abriu a porta a isso mesmo. Melhorou a perspetiva para “positiva”, podendo melhorar a classificação da dívida nacional depois das legislativas de outubro.

"Há pouco ruído político em Portugal. Num contexto de baixo rendimento e baixa volatilidade, estamos convencidos de que o diferencial de taxas de juro [face à dívida de outras países europeus] vai continuar a encolher.”

Isabelle Vic-Philippe

Responsável pela estratégia de obrigações europeias da Amundi

A melhoria da classificação atribuída pelas agências de notação financeira, reflexo tanto do crescimento económico apresentado pelo país, mas também pela descida expressiva do défice, que alimenta a expectativa de redução da dívida pública, tem ajudado à descida das taxas exigidas pelos investidores nos mercados internacionais. A política monetária também ajuda à queda do custo de financiamento do Estado.

De acordo com a Bloomberg, mesmo depois desta forte valorização das obrigações, levando à queda dos juros, os analistas acreditam que há margem para que o movimento continue. “Esta história positiva tem margem para continuar”, diz Mauro Vittorangeli, responsável pela estratégia de investimento da Allianz, à Bloomberg.

“As obrigações portuguesas continuam atrativas”, diz Isabelle Vic-Philippe, responsável pela estratégia de obrigações europeias da Amundi, salientando que Portugal oferece “uma história de crescimento económico”. “Há pouco ruído político em Portugal. Num contexto de baixo rendimento e baixa volatilidade, estamos convencidos de que o diferencial de taxas de juro [face à dívida de outras países europeus] vai continuar a encolher”, remata.

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Revista de imprensa internacional

O fim do iTunes e os planos do Facebook para lançar uma criptomoeda são notícia na imprensa internacional esta segunda-feira. No plano da guerra comercial, a Huawei começa a vender ativos importantes.

Depois dos ataques do Presidente Trump, é tempo de vender ativos. A Huawei terá assinado um acordo para vender o negócio de cabos submarinos a outra companhia chinesa. No campo da tecnologia de consumo, a Apple deverá anunciar hoje o fim do iTunes. Estas e outras notícias estão em destaque na imprensa internacional.

Reuters

Huawei vai vender o negócio de cabos submarinos

“Apanhada” no meio da guerra comercial entre EUA e China, a chinesa Huawei tem planos para vender o negócio dos cabos submarinos, uma infraestrutura crítica e essencial ao funcionamento da internet. A empresa assinou um acordo para vender uma posição de 51% nesta infraestrutura a outra companhia de telecomunicações chinesa, a Hengtong Optic-Electric, que opera no negócio da fibra ótica. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Facebook já disse ao regulador que quer lançar uma moeda digital

A maior rede social do mundo está a levar a sério os planos para lançar uma “criptomoeda” que permita aos utilizadores fazerem pagamentos entre si e comprarem produtos nas principais aplicações do grupo, incluindo o WhatsApp e o Instagram. O último desenvolvimento é o início das conversações com um regulador norte-americano, que confirmou estar em “conversações muito preliminares” com responsáveis da empresa sobre a ideia de lançar uma moeda digital. O plano de Mark Zuckerberg deverá ser o de lançar uma stablecoin, que é uma criptomoeda cujo valor está intrinsecamente ligado ao valor de uma divisa real, como o dólar. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Adeus, iTunes

18 anos depois, a Apple deverá anunciar esta segunda-feira o encerramento do iTunes e o lançamento de três aplicações diferentes para música, podcasts e televisão. Outrora, o iTunes foi considerado como o possível salvador da indústria musical, numa era ainda anterior ao surgimento dos serviços de streaming de conteúdos, como o Spotify. A medida surge numa altura em que a Apple está a reposicionar o negócio para um foco maior nos conteúdos e serviços, em detrimento dos novos produtos, como o iPhone. A empresa promove esta segunda-feira mais uma conferência anual, a WWDC, dedicada aos programadores. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Não está fácil angariar 100 mil milhões de dólares

O multimilionário japonês Masayoshi Son quer criar um segundo fundo de 100 mil milhões de dólares para investir em novas tecnologias. Mas, desta vez, a tarefa não vai ser pera doce. O dono do SoftBank estará a encontrar sérias dificuldades no novo projeto, com os dois principais parceiros do fundo anterior a recusarem participar novamente numa aventura do mesmo género. As negas terão surgido do lado do fundo soberano da Arábia Saudita e de um fundo de pensões gigante com sede no Canadá, que aplicaram 45 mil milhões de dólares no primeiro fundo de tecnologia do SoftBank. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Voar entre Sidney e Londres vai ser ainda pior do que parece

Se um voo de três horas dentro dentro da União Europeia já pode ser desconfortável q.b., a ligação aérea de 20 horas entre Sidney e Londres, que estará a ser planeada pela Qantas Airways, tem tudo para ser um pesadelo. No entanto, o conceito ficou ainda mais desagradável tendo em conta que a companhia aérea australiana abandonou o plano para incluir beliches, camas, um ginásio e uma creche nas aeronaves usadas na ligação. O conceito foi substituído por espaços mais amplos para esticar as pernas e beber água, disse o presidente executivo da empresa. Isto se o voo chegar alguma vez a descolar. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Energia pinta bolsa de vermelho na primeira sessão de junho

Depois das fortes quedas em maio, junho não está a ser melhor. Primeira sessão do mês está a ser marcada por quedas nas bolsas do Velho Continente. Lisboa segue a tendência.

As bolsas europeias arrancam a primeira sessão do mês pintadas de vermelho. Em Lisboa o sentimento também é negativo, e prolongam-se as perdas. Na praça nacional o destaque vai para a queda dos títulos do setor da energia, nomeadamente da Galp Energia, que recua mais de 1%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, começa o mês a cair 0,51% para os 5.018,35 pontos, depois de ter caído mais de 6% em maio. Queda que se sente também na generalidade das praças do Velho Continente, onde o Stoxx 600 recua 0,5%. O francês CAC 40 e o alemão DAX registam perdas em torno dos 0,60%.

Por cá, a bolsa é penalizada pela queda dos títulos do setor da energia, nomeadamente da Galp Energia e da família EDP. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva cai 1,41% para os 13,29 euros, numa sessão de queda para os preços do petróleo, enquanto a EDP recua 0,61% para os 3,23 euros e a EDP Renováveis perde 0,56% para os 8,85 euros.

Nas perdas, destaque ainda para o setor do papel, que foi o mais penalizado no mês de maio. Os títulos das empresas da área arrancam a sessão em queda, nomeadamente a Altri, que recua 2,47% para os 5,93 euros. Também a Navigator cai, 1,25% para os 3,16 euros, acompanhada pela holding que a detém, a Semapa, que perde 0,80% para os 12,34 euros.

Já em terreno verde encontra-se a Jerónimo Martins. A retalhista é uma das cotadas que consegue resistir à maré vermelha, ao avançar 0,48% para os 13,69 euros.

(Notícia atualizada às 8h30)

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Hoje nas notícias: BES, dívida e condutores perigosos

  • ECO
  • 3 Junho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Grande parte dos antigos gestores envolvidos na insolvência do BES fazem parte da lista de credores reconhecidos pela comissão liquidatária da instituição. Para a nova líder do Conselho das Finanças Públicas, a dívida pública deve ser o foco do país. Os condutores que andam pela estrada não têm cumprido as ações necessárias depois de cometer infrações graves, nomeadamente frequentar ações de formação. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Gestores acusados da queda do BES reclamam 24 milhões

A esmagadora maioria dos ex-gestores que foram considerados responsáveis pela insolvência do Banco Espírito Santo (BES) estão entre os quase 5.000 credores reconhecidos pela comissão liquidatária do banco falido, reclamando um montante total superior a 24 milhões de euros. Só o antigo presidente da instituição, Ricardo Salgado, exige ser ressarcido em 9,9 milhões de euros, segundo a lista de credores que deu entrada no Tribunal de Comércio de Lisboa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal podia ter ido “mais além na consolidação orçamental”, diz presidente do CFP

A nova líder do Conselho das Finanças Públicas (CFP) considera que “o processo de consolidação orçamental não se pode considerar concluído” e que agora é tempo de fazer incidir os holofotes sobre a dívida pública. “Pode-se considerar que agora temos uma menor exigência no défice, mas, ainda assim, ela é determinada em vista daquilo que é atualmente o objetivo essencial que é a redução da dívida pública”, disse Nazaré Costa Cabral, em entrevista ao Público.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Segurança Rodoviária perdeu o rasto a 1.342 condutores perigosos

A maioria dos condutores portugueses que cometeu contraordenações graves no ano passado acabaram por não enfrentar as consequências. Quem é apanhado em infrações como excesso de velocidade, álcool e condução perigosa pode optar por frequentar uma ação de formação, para evitar ter de entregar a carta. Mas dos 2.589 condutores perigosos que cometeram uma destas contraordenações, 1.342 não entregaram a carta nem fizeram a formação.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Autarcas de Lisboa e Porto defendem regionalização

Fernando Medina e Eduardo Vítor Rodrigues querem um avanço mais marcado na regionalização. O presidente da Câmara de Lisboa defende que esta pasta “deve avançar na próxima legislatura”, bem como ser inscrita no programa eleitoral do Partido Socialista, em entrevista ao Jornal de Notícias. Os autarcas apontam também para um referendo sobre o tema na próxima legislatura.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Lucro da ANA cresceu para 282 milhões

A empresa concessionária dos aeroportos nacionais teve lucros de 282 milhões de euros no ano passado, um valor que se traduz num aumento de 13% em relação a 2017. O volume de negócios da ANA – Aeroportos de Portugal chegou aos 782 milhões de euros, mais 10% do que no ano anterior. Passaram no total 55 milhões de passageiros e 41 mil aviões nas infraestruturas desta empresa, detida pela Vinci, no ano passado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Ricardo Salgado e outros ex-gestores reclamam mais de 24 milhões de euros ao BES

  • ECO
  • 3 Junho 2019

O antigo presidente do BES e outros 11 ex-administradores reclamam mais de 24 milhões de euros ao bando falido. Estão entre os 5.000 credores da instituição.

A esmagadora maioria dos ex-gestores que foram acusados pela insolvência do Banco Espírito Santo (BES) estão entre os quase 5.000 credores reconhecidos pela comissão liquidatária do banco falido, reclamando um montante total superior a 24 milhões de euros.

Só antigo presidente da instituição, Ricardo Salgado, exige ser ressarcido em 9,9 milhões de euros, escreve o Jornal de Negócios (acesso pago), citando a lista de credores que deu entrada no Tribunal de Comércio de Lisboa. Além de Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires exige o pagamento de 5,6 milhões de euros, enquanto Manuel Espírito Santo Silva e José Maria Ricciardi reclamam cerca de 2,5 milhões cada. Ricardo Abecassis pede 1,4 milhões.

Manuel Fernando Espírito Santo Silva, Joaquim Goes, Rui da Silveira, António Souto, Jorge Martins, Pedro Mosqueira do Amaral, Stanislas Ribes e João Freixa reclamam, cada um, créditos inferiores a um milhão de euros. Dos antigos administradores do BES, só José Manuel Espírito Santo Silva é que não apresentou qualquer reclamação de crédito, segundo o mesmo jornal.

A comissão liquidatária é a mesma que classificou a falência do BES como culposa, com 13 responsáveis, que são os nomes indicados acima e reconhecidos, igualmente, como credores. Todos eles também contestam na Justiça a qualificação da auditoria da comissão, com base no argumento de que não se pode considerar que omitiram a situação de insolvência do BES porque também investiram montantes avultados em instrumentos financeiros do banco.

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Portugal podia ter ido “mais além na consolidação orçamental”

  • ECO
  • 3 Junho 2019

A nova presidente do CFP, Nazaré Costa Cabral, ainda via margem para Portugal ir "mais além na consolidação orçamental". Depois do défice, é tempo de mudar o foco para a dívida pública.

A nova líder do Conselho das Finanças Públicas (CFP) considera que “o processo de consolidação orçamental não se pode considerar concluído” e que agora é tempo de fazer incidir os holofotes sobre a dívida pública.

“Pode-se considerar que agora temos uma menor exigência no défice, mas, ainda assim, ela é determinada em vista daquilo que é atualmente o objetivo essencial que é a redução da dívida pública”, disse Nazaré Costa Cabral, em entrevista ao Público (acesso pago).

Para a presidente do CFP, “temos de continuar cautelosos nessa matéria”, porque, “não obstante os progressos que foram efeitos”, a dívida pública portuguesa “ainda se mantém a níveis elevados, um dos mais altos da Europa”.

Considerando que se podia ter ido “mais além na consolidação orçamental”, Nazaré Costa Cabral afirmou que esta só “é sustentável quando, por um lado, é duradoura e, por outro lado, cria margens de segurança necessárias para acomodar as vicissitudes do ciclo económico”.

“Temos de evoluir do ponto de vista da reforma da gestão orçamental, criando mecanismos para tornar a despesa pública mais eficiente”, sublinhou a economista.

Neste campo, e evitando tecer comentários acerca da “opção política” de descongelar carreiras na função pública, Nazaré Costa Cabral reconheceu que “efetivamente tem havido uma revisão em alta da despesa com pessoal”, pelo que “é preciso ter cautela”. “É uma despesa que, quando vem, vem para ficar”, concluiu.

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Mais passageiros, mais aviões. ANA aumenta lucros

  • ECO
  • 3 Junho 2019

A ANA - Aeroportos de Portugal, detida pela Vinci, registou em 2018 um lucro de 282 milhões de euros.

A ANA – Aeroportos de Portugal aumentou os lucros. Ganhou 282 milhões de euros no ano passado, fruto do aumento da atividade nos aeroportos nacionais. Registou um crescimento do número de passageiros, bem como de aviões num ano em que novas companhias aéreas passaram a voar para o país.

De acordo com dados citados pelo Jornal de Negócios (acesso pago), a empresa detida pelos franceses da Vinci apresentou um aumento de 13% nos resultados líquidos face a 2017. Este aumento dos lucros traduziu-se também num aumento das contribuições fiscais que ascenderam a 139 milhões em 2018.

Este resultado reflete o aumento do número de passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais, numa altura em que continua a aumentar o turismo no país. Foram 55 milhões de passageiros em resultado de um total de 418 mil aviões.

O Negócios aponta o aumento do número de companhias aéreas a voar tanto de e para o país como explicação para este aumento dos resultados. Nos cinco aeroportos geridos pela ANA, Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Madeira houve um aumento de 30 destinos, levando as receitas a crescerem 10% para 782 milhões de euros.

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Operação “Teia”: Joaquim Couto renuncia à Câmara de Santo Tirso e aos cargos públicos e políticos

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

Decisão surge um dia depois de o Ministério Público ter pedido prisão preventiva para o autarca e para a mulher, a empresária Manuela Couto.

Joaquim Couto renunciou à presidência da Câmara de Santo Tirso bem como a todos os cargos públicos e políticos que ocupa no Partido Socialista na sequência do seu envolvimento na operação “Teia”.

A decisão do autarca do distrito do Porto foi comunicada à Lusa pelo advogado Nuno Brandão, um dia depois de o Ministério Público ter pedido prisão preventiva para o autarca e para a mulher, a empresária Manuela Couto.

Detido desde quarta-feira nos calabouços da Polícia Judiciária do Porto, Joaquim Couto e Manuela Couto, tal como o presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e o ex-presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, conhecerão na segunda-feira as medidas de coação aplicadas pelo juiz de instrução Artur Guimarães.

Eleito pela primeira vez como presidente da Câmara de Santo Tirso em 1982, Couto foi sucessivamente reeleito até 1999. No segundo Governo de António Guterres, foi nomeado governador civil do Porto, mantendo-se nesse posto até 2002.

Em 2013, voltou a candidatar-se e a ganhar a liderança da autarquia de Santo Tirso, tendo sido reeleito quatro anos mais tarde.

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