SAG multiplica prejuízos para 186,8 milhões de euros em 2018

  • Lusa
  • 13 Maio 2019

O grupo automóvel SAG agravou os prejuízos de 13,8 milhões, em 2017, para 186,8 milhões, em 2018. Em abril, João Pereira Coutinho lançou uma OPA sobre a SAG.

O grupo automóvel SAG Gest teve prejuízos de 186,8 milhões de euros em 2018, o que representa 13 vezes mais do que os 13,8 milhões de euros negativos de 2017, segundo a informação que consta no Relatório e Contas divulgado esta segunda-feira.

A grupo diz ainda que, em base comparável, o volume de negócios consolidado foi de 535,1 milhões de euros, “o que representou uma redução de cerca de 13,7% em relação ao valor de 2017”, de acordo com o documento divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em 1 de maio, o empresário João Pereira Coutinho, que lidera a SAG GEST – Soluções Automóveis Globais, anunciou a intenção de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a SAG GEST, pagando uma contrapartida de 0,0615 euros por ação.

O empresário acordou ainda vender a maior empresa do grupo, a SIVA (que comercializa as marcas Volkswagen, Audi e Škoda), à Porsche (sociedade pertencente ao Grupo VW) por um euro. No âmbito deste processo, a SAG conseguiu um perdão de dívida de CGD, BCP, Banco BPI e Novo Banco.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regulador britânico investiga tarifas de renovações

  • ECO Seguros
  • 13 Maio 2019

A FCA mandou estudar as tarifas praticadas pelas seguradoras nas renovações dos contratos estão a ser investigadas. A par com o Brexit é uma das maiores preocupações da regulação

A Financial Conduct Authority, autoridade que supervisiona as cerca de 58 mil sociedades financeiras no Reino Unido, encomendou um estudo sobre as tarifas praticadas pelas seguradoras nas renovações automáticas face aos preços praticados por novos contratos para os mesmos riscos.

Os ramos que estão a ser observados por esta possível prática comercial são Automóvel e Habitação.

Esperando revelar no seu relatório de verão as conclusões deste estudo, a suspeita foi suscitada por uma associação de consumidores, estando a FCA e a autoridade de concorrência britânica associadas nesta investigação destinada a apurar a justiça dos preços para o seu valor de mercado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Sonaecom mais do que duplica no primeiro trimestre com venda da Saphety

  • Lusa e ECO
  • 13 Maio 2019

Nos primeiros três meses do ano, o lucro da Sonaecom atingiu os 11,1 milhões de euros. A venda da tecnológica portuguesa Saphety impulsionou os resultados.

O lucro da Sonaecom mais do que duplicou no primeiro trimestre, face ao período homólogo, fixando-se em 11,1 milhões de euros, foi esta segunda-feira comunicado ao mercado. Este resultado foi impulsionado pela venda da Saphety, uma empresa portuguesa de tecnologia.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, entre janeiro e março, a Sonaecom totalizou 11,1 milhões de euros de lucro, valor que compara com os 5,4 milhões de euros registados no primeiro trimestre de 2018.

Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 53,4%, em comparação com igual período do ano anterior, para 13,7 milhões de euros. Este foi “impulsionado pelo ganho de capital gerado na venda da Saphety”, indica a empresa.

A Sonae Investment Management (Sonae IM) vendeu a participação que tinha na Saphety aos membros da sua equipa de gestão, apoiados pela Oxy Capital. Esta operação insere-se na estratégia da Sonae IM de investir em empresas tecnológicas e, mais tarde, “vender para gerar mais-valias”.

A empresa revela também que, no período de referência, os custos operacionais avançaram 43,1% para 49,4 milhões de euros, com destaque para os custos com pessoal, que representaram 19 milhões de euros, o equivalente a uma subida de 34%.

Já o investimento (capex) operacional, excluindo investimentos financeiros, fixou-se em 6,9 milhões de euros, valor que compara com os 2,2 milhões de euros de igual trimestre de 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corrida à compra de casas gerou recorde de mil milhões de euros em IMT

É um recorde. No ano passado, o Estado recebeu 998 milhões de euros em Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), mais 20% do que no ano anterior.

O número de casas transacionadas tem vindo a aumentar e, consequentemente, aumenta também o valor dos impostos associados. Exemplo disso é o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) que bateu máximos dos últimos 23 anos. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado o Estado arrecadou quase 1.000 milhões de euros desta taxa.

No ano passado foram transacionadas 178.691 habitações, um número que disparou 16,6% face ao ano anterior. Em valor, foram investidos 24,1 mil milhões de euros, uma subida de 10% num ano, e o equivalente a um valor médio de 134 mil euros por imóvel.

Dessas transações, os investidores internacionais adquiriram 13% das casas vendidas na zona de Lisboa, investindo 675,6 milhões de euros, um valor que compara com os 375 milhões de euros verificados em 2017. A liderar estiveram os franceses, com 18% do total de transações. E foram mesmo os estrangeiros os principais responsáveis pelo aumento do boom que já se sentia, ao trazerem nos bolsos montantes bastante elevados para investir.

Estes números vêm comprovar (ainda mais) o momento positivo que o mercado imobiliário atravessa, no qual aumentam as vendas de casas e, claro, os valores das transações. Consequentemente, aumentam também os impostos associados a estes imóveis, como é o caso do IMT e do IMI. No ano passado, o Estado recebeu 998,4 milhões de euros em IMT, mais 20,2% do que no ano anterior. Recorde-se que este imposto é calculado a partir do valor da escritura ou do Valor Patrimonial Tributário (VPT).

Este valor é um máximo desde, pelo menos, 1995, ano em que começa a série do INE. E tem vindo a aumentar desde 2007, ano de crise económica, em que se fixou nos 972,7 milhões de euros, como se pode observar no gráfico seguinte.

Evolução da taxa do IMT

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

O mesmo desempenho verifica-se com o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que tocou máximos de oito anos. No ano passado, os cidadãos com imóveis no país pagaram 784,9 milhões de euros desta taxa, mais 6,2% do que no ano anterior. Este foi o valor mais alto desde 2010, ano em que se registaram 831,8 milhões de euros, e também reflete o dinamismo do mercado imobiliário nacional. O imposto é calculado através do Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel e de uma taxa fixada anualmente pelo município onde está localizado. Normalmente essa taxa fica entre os 0,3% e os 0,45%.

No ano passado, a carga fiscal disparou à boleia de um aumento de receita de quase todos os impostos. Portugal continua abaixo da média da União Europeia, mas o peso dos impostos indiretos continua a ser muito superior ao registado entre os países europeus.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chairman diz que João Bento traz “nova dinâmica” perante “múltiplos desafios” dos CTT

A mudança na liderança dos CTT vai dar à empresa uma "nova dinâmica de atuação" na empresa perante os "múltiplos desafios". Lacerda deixa empresa mais bem preparada para o mundo digital.

O chairman dos CTT CTT 1,80% considera que a nomeação de João Bento para substituir Francisco de Lacerda vai “possibilitar a criação de uma nova dinâmica de atuação face aos múltiplos desafios que os CTT têm pela frente”. Como o ECO noticiou em primeira mão, Francisco de Lacerda demitiu-se da presidência executiva da empresa na última sexta-feira.

Num email enviado aos trabalhadores, no mesmo dia em que se sabe que João Bento assumirá o cargo a 22 de maio, António Gomes Mota, presidente do Conselho de Administração dos CTT enaltece ainda o “currículo profissional” de João Bento. “Lidou com situações empresariais de grande exigência e complexidade” e “está bem preparado para responder com sucesso aos enormes desafios que os CTT têm pela frente”, lê-se na missiva a que o ECO teve acesso.

João Bento é atualmente administrador não executivo dos CTT, em representação do principal acionista, o Grupo Manuel Champalimaud, do qual é vice-presidente (vai deixar ambas as funções na próxima semana). Assim, o responsável máximo do board dos CTT considera que esta experiência “representa uma mais-valia importante ao possibilitar uma muito mais rápida integração, nestas novas funções, na realidade concreta em que a empresa atua”.

O Conselho de Administração tem a convicção de que esta mudança irá possibilitar a criação de uma nova dinâmica de atuação face aos múltiplos desafios que os CTT têm pela frente.

António Gomes Mota

Presidente do Conselho de Administração dos CTT

Noutro email enviado aos trabalhadores, na passada sexta-feira, a que o ECO teve acesso, António Gomes Mota agradece “vivamente” a Francisco de Lacerda “todo o trabalho desenvolvido” na companhia desde 2012. Destaca “o bem-sucedido processo de privatização da empresa”.

Além da privatização, o chairman também faz nota da “significativa transformação da organização assente numa acrescida racionalização das estruturas e ativos da empresa visando a melhoria da eficiência” e, ainda, “a definição estratégica das novas alavancas de crescimento”, como é o caso do Banco CTT e do negócio de Expresso e Encomendas.

“Os CTT estão hoje em melhores condições para enfrentar com sucesso o enorme desafio de um mundo cada vez mais digital”, refere este comunicado, com a data de 10 de maio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMS organiza conferência “Os Mitos da Arbitragem”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Maio 2019

A CMS Rui Pena & Arnaut organiza já no próximo dia 16, quinta feira, a Conferência "OS Mitos da Arbitragem", que reúne um painel de oradores nacionais e internacionais.

A Conferência terá lugar nas instalações da CMS Rui Pena & Arnaut (Rua Sousa Martins, nº10, 1050 – 218 Lisboa), entre as 9h30 e as 12h30. Confirmações de presença: [email protected]

O objetivo da conferência é o de proporcionar um espaço de reflexão conjunta sobre a arbitragem, focando, nomeadamente, temas como custos, alternativas de financiamento, celeridade decisória, transparência, consistência das decisões, maior ou menor adequação a determinados setores de atividade, perícias técnicas, composição do tribunal e flexibilidade.

Agenda
Sessão de boas-vindas

Rita Gouveia – Sócia de Resolução de Litígios da CMS Portugal

I Painel – Os Mitos da Arbitragem

Alexandre Lucena e Vale – Diretor Jurídico do BPI

Helder Neves – Diretor Financeiro da SIBS

Isabel Fernandes – Diretora Jurídica da Visabeira

Miguel Esperança Pina – Sócio de Resolução de Litígios da CMS Portugal

II Painel – Financiamento de Arbitragens

Luke Arbuthnot – Conselheiro jurídico da área de Resolução de Litígios do Goldman Sachs

Richard Bamforth – Sócio e coordenador da área de Arbitragem da CMS do Reino Unido

Nuno Pena – Sócio de Resolução de Litígios da CMS Portugal

Joaquim Shearman de Macedo – Sócio de Resolução de Litígios da CMS Portugal

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Funcionários públicos ameaçam fazer greve se Governo não der “respostas claras” às carreiras

A FESAP deixou claro, esta segunda-feira, que se o Governo não der "respostas claras" sobre os novos regimes das carreiras especiais, os funcionários públicos estão preparados para fazer greve.

Se o Executivo de António Costa não der “respostas claras” sobre os novos regimes das carreiras especiais, os funcionários públicos poderão avançar para a greve já este mês. A ameaça foi deixada, esta segunda-feira, pelo dirigente da Federação de Sindicatos de Administração Pública (FESAP). À saída de uma reunião com a secretária de Estado do Emprego Público, José Abraão sublinhou que, se o Governo “insistir” em tornar unicategoriais as carreiras que até agora eram pluricategoriais, os trabalhadores estão disponíveis para a “luta” já este mês e até ao final desta legislatura.

“Os trabalhadores estão dispostos a ir para a greve a qualquer momento, se o Governo insistir na manutenção dessas carreiras como unicategoriais, quando eram até agora pluricategoriais“, frisou o sindicalista, em declarações aos jornalistas.

Em causa está o projeto legislativo que, no caso das carreiras de inspeção da Função Pública, prevê uma nova carreira de 14 níveis e categoria única, substituindo as atuais cinco categorias, com quatro níveis. No total, o Executivo pretende reformular nove carreiras, mantendo apenas sem revisão as carreiras dos inspetores-adjuntos da Solidariedade e da Segurança Social, e da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

Este foi um dos pontos enfatizados por José Abraão, à saída da reunião com Fátima Fonseca, deixando mesmo claro que, se o Executivo não der “respostas claras” aos trabalhadores destas carreiras, poderá haver greve ainda este mês. “É preferível não alterar para não estragar”, deixou o recado Abraão.

Ainda que este tenha sido um dos pontos salientados pelo sindicalista, esta matéria não fez parte da reunião com a secretária de Estado do Emprego Público. O encontro foi, antes, marcado por dois outros temas: a dispensa de até três horas para os funcionários públicos acompanharem os seus filhos no primeiro dia de aulas e o novo curso de formação de técnicos superiores.

Sobre essa primeira medida, que já integrava o programa “3 em linha”, José Abraão explicou que se aplicará não só aos trabalhadores em funções públicas, mas também aos funcionários públicos em contrato individual de trabalho. O dirigente da FESAP considerou esta dispensa “insuficiente”, defendendo o seu alargamento. “Registamos abertura para considerar que as três horas eram manifestamente insuficientes para acomodar a familiar, parental e profissional”, avançou o sindicalista.

Já sobre o novo curso de formação de técnicos superiores, José Abraão adiantou que o número de vagas e a propina a pagar serão ainda fixadas em despacho, defendendo-se além disso que esta formação deve abranger não só os mil nos técnicos que serão recrutados, nos próximos tempos. “Deveria haver uma maior abertura para outros licenciados da Função Pública”, rematou o sindicalista.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP em ex-dividendo castiga Lisboa. CTT tocam mínimo histórico

A bolsa nacional viveu a pior sessão desde 22 de março, com o grosso dos títulos no vermelho. Em dia de ex-dividendo para a EDP, as suas ações deslizaram 4%. BCP e CTT também pressionaram.

A bolsa nacional entrou com o pé esquerdo na semana, com o PSI-20 a desvalorizar quase 2%, condicionado pela entrada em ex-dividendo das ações da EDP, mas também pelo recuo de 2% do BCP. O índice bolsista nacional liderou as perdas numa Europa marcada pelos receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os EUA e a China.

O PSI-20 recuou 1,81%, para os 5.070,37 pontos, naquela que foi a pior sessão desde 22 de março, enquanto na Europa, o Stoxx 600 deslizou 1,22%.

Quebras que ocorrem num momento de alta tensão na guerra comercial, depois de Pequim ter dito que planeia impor tarifas sobre 60 mil milhões de dólares de bens americanos, ou 5.140 produtos. É a resposta da China ao aumento das tarifas por parte dos EUA às importações chinesas que entraram em vigor na sexta-feira passada.

Por cá, a EDP esteve entre as cotadas que mais contribuíram para o deslize do PSI-20. As ações da elétrica desvalorizaram 4,04% para 3,157 euros, no dia em que os títulos descontaram o dividendo de 0,19 euros que será pago aos acionistas a partir de dia 15.

Ações dos CTT em mínimos de sempre

A pesar em Lisboa esteve ainda o BCP, cujos títulos perderam 2,15%, para os 24,58 cêntimos, mas também as retalhistas e a Galp Energia.

As ações da Sonae recuaram 2,74%, para os 92,45 cêntimos, enquanto as da Jerónimo Martins desceram 1,92%, para os 13,53 euros.

Por sua vez, a Galp Energia desvalorizou 1,33%, para os 13,71 euros por ação, em dia de queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais.

Os CTT também se destacaram pela negativa, com as suas ações a caírem 2,82%, para os 2,276 euros. Ou seja, para um novo mínimo histórico, o que acontece no dia em que a empresa dos Correios confirma que João Bento é o nome que se segue na presidência executiva dos CTT, na sequência da renúncia ao cargo por parte de Francisco de Lacerda. A mudança tem efeitos a partir de dia 22 deste mês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Mais antiga” locomotiva a vapor portuguesa vai ser restaurada

  • Lusa
  • 13 Maio 2019

Objetivo da intervenção "é assegurar a salvaguarda deste importante património nacional".

A “mais antiga” locomotiva a vapor portuguesa, a Andorinha, datada de 1856 e guardada em Vila Nova de Famalicão, vai ser alvo de uma “intervenção profunda de restauro”, anunciou a autarquia.

Em comunicado enviado à Lusa, a câmara de Famalicão explica que a Andorinha está em exposição na freguesia de Nine, desde 2002, e que agora “vai viajar” até ao até às instalações do Museu Nacional Ferroviário, onde “irá beneficiar de um processo de recuperação e restauro a efetuar pelos técnicos competentes”, abrigo de “uma posição conjunta” da autarquia, da Junta de Freguesia de Nine.

Segundo lembra o texto, “a Andorinha foi fabricada, em Inglaterra, no ano de 1856 por William Fairbaim&Sons, e adquirida em 1857 num lote de quatro locomotivas destinadas ao caminho-de-ferro do Leste (Lisboa-Elvas), teve entre outras funções, assegurar os primeiros serviços rápidos de Lisboa – Santa Apolónia a Vila Nova de Gaia e o apoio na construção das linhas do Minho e do Douro, tratando-se assim de um símbolo nacional, regional e local”.

O objetivo da intervenção, salienta a autarquia “é assegurar a salvaguarda deste importante património nacional”.

Após o restauro, a “Andorinha” regressará a Vila Nova de Famalicão, ficando guardada e exposta para visita no Museu Ferroviário de Lousado, num novo espaço a ser criado e com temática também alusiva à freguesia de Nine, nomeadamente no contexto da ferrovia.

Antes da anunciada intervenção, será ainda possível ver a Andorinha na “Automobilia”, um evento nacional que decorre em Aveiro, de 17 a 19 de maio, e que se destaca pela “promoção, divulgação e preservação histórica dos meios de transporte, nas suas diferentes vertentes (rodoviários, ferroviários aéreos e marítimos)”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Bento assume liderança dos CTT a 22 de maio

O nome de João Bento para novo presidente executivo dos CTT foi confirmado em comunicado enviado à CMVM. Gestor que substitui Francisco Lacerda vai assumir o cargo a partir de 22 de maio.

Está confirmado. João Bento é o nome que se segue na presidência executiva dos CTT CTT 1,80% , na sequência da renúncia ao cargo por parte de Francisco de Lacerda. A mudança tem efeitos a partir de dia 22 deste mês, confirmou a empresa numa nota enviada à CMVM.

Nessa data, João Bento também “deixará de exercer qualquer função no Grupo Manuel Champalimaud”, antiga Gestmin e a principal acionista da empresa de correios, da qual ainda é vice-presidente. Os “demais quatro membros da Comissão Executiva” dos CTT mantêm-se “em funções”.

“Esta designação, atento o perfil, experiência e conhecimento da empresa do CEO designado, bem como a manutenção dos quatro outro membros da equipa executiva, permite uma transição sólida e atempada da liderança da equipa executiva”, sublinham os CTT na mesma comunicação.

O ECO noticiou em exclusivo na última sexta-feira que Francisco de Lacerda se demitiu do cargo de presidente executivo dos CTT, antecipando a saída para permitir à nova gestão o início das negociações do novo contrato de concessão com o Estado.

Essa será agora a principal missão de João Bento, novo líder da empresa centenária, que também terá a responsabilidade de fazer crescer o Banco CTT e pôr o plano de reestruturação a dar frutos.

À semelhança dos pares europeus, os CTT têm enfrentado a pressão da queda do volume de correio endereçado. Esta segunda-feira, os títulos da empresa recuaram 2,82%, para 2,28 euros por ação.

(Notícia atualizada às 17h04 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Há muito tempo que a educação deixou de se fazer apenas na educação”, diz Paulo Azevedo

A Sonae, através da Sonae MC, investiu na criação de um centro de qualificação para investir na formação ao longo da vida. Mais de 270 pessoas já receberam o seu certificado e há 1.400 inscritos.

O centro de qualificação da Sonae MC quer contrariar os vários números que dão conta da lacuna de muitos portugueses no que toca ao nível de escolaridade. A empresa está a investir na formação dos seus colaborares, provando que a aprendizagem ao longo da vida é “fundamental”. “Há muito tempo que a educação deixou de se fazer apenas na infância”, começa por dizer Paulo Azevedo, presidente do conselho de administração da Sonae.

“Cada vez mais tenho noção do que não sei. A educação ao longo da vida é, por isso mesmo, absolutamente fundamental para conseguirmos atingir os objetivos pessoais e os objetivos das empresas”, continua, durante a sua intervenção na cerimónia de entrega de diplomas aos colaboradores da Sonae que participaram no centro de qualificação da Sonae MC.

Programa Qualifica Sonae MC - 13MAI19
Paulo Azevedo diz que a educação ao longo da vida é absolutamente fundamental.Hugo Amaral/ECO

“Quando Portugal decidiu iniciar este programa [Programa Qualifica], a Sonae não podia ter outra reação a não ser o empenho total. O objetivo nacional é aumentar a empregabilidade, para nós é ter equipas mais capacitadas e que consigam ir mais longe”, explica Paulo Azevedo.

Marcelo Rebelo de Sousa, que também marcou presença na cerimónia, felicitou a iniciativa da retalhista e os 277 trabalhadores que receberam, esta segunda-feira, o certificado. “Tenho um enorme orgulho de ser Presidente de portugueses e portuguesas assim (…) que não se resignaram, que perceberam a importância de aprender e ensinar toda a vida, desde que se nasce até que se parte. Parar nesse processo interrupto é perder futuro”, afirma o Presidente da República.

Programa Qualifica Sonae MC - 13MAI19
Marcelo Rebelo de Sousa também marcou presença na cerimónia de entrega dos certificadosHugo Amaral/ECO

Mas a Sonae quer continuar este caminho. “Há 33 mil pessoas na Sonae MC e um terço ainda se encontra abaixo do décimo segundo ano”, diz Luís Moutinho, CEO da Sonae MC. “Temos, ainda, muito que trabalhar, mas estamos comprometidos”, diz Isabel Barros, administradora da Sonae MC. “Apostamos no desenvolvimento pessoal e profissional e o Qualifica está a trabalhar nesse mesmo desenvolvimento”, continua.

Para já, a meta assumida pela empresa é, até 2020, aumentar em 5% o nível de qualificação dos seus colaboradores. Até agora, o Centro Nacional Sonae MC conta com 1.400 inscritos e já certificou 277 pessoas.

“Existe um défice muito elevado nas qualificações da população ativa”

O Programa Qualifica é uma iniciativa criada pelo Estado que tem como objetivo melhorar os níveis de educação e formação da população portuguesa e proporcionar melhores condições para a empregabilidade dos cidadãos. Miguel Cabrita, secretário de Estado do Emprego, afirma que o programa vai continuar a decorrer e que, inclusive, “vai haver mais centros Qualifica”.

“Quando lançámos o Programa Qualifica partimos de um estado muito grave de qualificação de adultos”, recorda João Costa, secretário de Estado da Educação. “Até há pouco tempo, metade dos alunos que estavam na escola desistiam antes de terminar a escolaridade obrigatória. Hoje temos um número mais baixo de abandono escolar, mas ainda não é ideal”, refere o secretário de Estado, acrescentado que a percentagem de abandono escolar ainda ronda os 11%.

Esses níveis de abandono escolar — mais acentuados há cerca de 20 anos — fazem perceber, agora, o “défice muito elevado nas qualificações da população ativa em Portugal”. João Costa salienta, ainda, que, apesar deste cenário, o país “tem correlações positivas muito fortes entre qualificação e emprego, qualificação e reemprego e qualificação e remuneração média”.

Miguel Cabrita relembra que, muitas vezes, a qualificação “muda a vida das pessoas em termos de salário, qualidade de vida e, também, autoestima”. “Para quem está desempregado é a luz ao fundo do túnel. Para quem está a trabalhar é a valorização e aprendizagem continua”.

Programa Qualifica Sonae MC - 13MAI19
Da direita para a esquerda: Isabel Barros, Miguel Cabrita, Filomena Cautela, João Costa e José FortunatoHugo Amaral/ECO

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.