Miguel Oliveira conquista Grande Prémio de Portugal no MotoGP

  • ECO e Lusa
  • 22 Novembro 2020

"O trabalho não está feito e agora há que fechar com chave de ouro", disse o português. O piloto gastou 41.48,163 minutos para cumprir as 25 voltas ao traçado algarvio.

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) venceu este domingo o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, naquela que foi a 14.ª e última prova do campeonato, disputada no Autódromo Internacional do Algarve.

O piloto luso gastou 41.48,163 minutos para cumprir as 25 voltas ao traçado algarvio, deixando o australiano Jack Miller (Ducati) na segunda posição, a 3,193 segundos, e o italiano Franco Morbidelli (Yamaha) em terceiro, a 3,298 segundos, somando a segunda vitória da temporada.

Conseguir a primeira pole position em Portugal tem um significado especial, mas o trabalho não está feito e agora há que fechar com chave de ouro”, disse Miguel Oliveira, em declarações à SportTV.

Com estes resultados, Miguel Oliveira subiu à 9.ª posição de um campeonato ganho pelo espanhol Joan Mir (Suzuki), que hoje desistiu com problemas mecânicos na sua mota, sagrando-se campeão com apenas uma vitória esta época, enquanto a Ducati venceu o campeonato de construtores.

O Presidente da República já deu os parabéns a Miguel Oliveira, considerando que representou uma alegria para os portugueses em tempos de sacrifício. Numa mensagem transmitida à Lusa, Marcelo Rebelo de Sousa parabenizou o piloto “pela sua extraordinária vitória de hoje, em Portimão, em Portugal”, felicitando também todos os portugueses “por este momento de alegria no meio de tantos meses de sacrifício e de sofrimento”.

O desporto português, desta vez no motociclismo, demonstra ser do melhor do mundo. O Presidente da República agradece ao nosso campeão nesta prova tão simbólica o contributo que deu e dá para o reforço da vontade de triunfar em tantos outros domínios da vida nacional”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 15h32 com mais informação)

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Há 4.788 novos casos de Covid-19. Morreram mais 73 pessoas

  • ECO
  • 22 Novembro 2020

Nas últimas 24 horas foram identificados 4.788 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 172.919.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 4.788 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 260.758 o número de infetados desde o início da pandemia. O número total de vítimas mortais subiu para 3.897, após terem sido registadas mais 73 mortes nas últimas 24 horas.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 3.151 (+126) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 491 (+6) nos cuidados intensivos. Há mais de 81 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

Desde que foi detetado em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte a 3.897 pessoas, 73 das quais nas últimas 24 horas. O número de recuperados está atualmente nos 172.919, mais 3.540 pessoas face ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 22 de novembro

Como se tem observado nos últimos dias, a região do Norte tem concentrado a maioria das novas infeções. Dos 4.788 novos casos registados nas últimas 24 horas, 3.091 foram nesta região: 65% do total do país.

O Norte voltou a ultrapassar Lisboa no número de casos, com 135.363 pessoas infetadas e 1.822 mortes. Atrás aparece a região de Lisboa e Vale do Tejo (88.983 casos de infeção e 1.421 mortes), à frente do Centro (25.013 casos e 499 mortes), do Algarve (4.679 casos e 42 mortes) e do Alentejo (5.169 casos e 96 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 779 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 772 pessoas infetadas e regista duas vítimas mortais.

(Notícia atualizada às 14h41 com mais informação)

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Reino Unido alivia medidas no Natal para facilitar reuniões familiares

  • Lusa
  • 22 Novembro 2020

O primeiro-ministro britânico vai aliviar as medidas restritivas de combate à pandemia no Natal para facilitar as reuniões familiares.

O primeiro-ministro britânico vai aliviar as medidas restritivas de combate à pandemia no Natal para facilitar as reuniões familiares, numa altura em que se anuncia um reforço de três mil milhões de libras para o serviço de saúde.

O alívio das restrições foi confirmado por Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro britânico, adiantou a EFE. Boris Johnson deve detalhar na segunda-feira o seu plano para voltar a instaurar um sistema de três níveis de restrições a partir de 2 de dezembro, o término das medidas de confinamento decretadas em Inglaterra a 5 de novembro.

O novo plano prevê uma pausa em algumas das limitações de cariz social entre 22 e 28 de dezembro, ainda que isso esteja pendente de um acordo para um calendário semelhante com os restantes países do Reino Unido, devendo Boris Johnson entender-se com os Governos autónomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, de acordo com a televisão Sky News, citada pela EFE.

Boris Johnson, que permanece em isolamento depois de ter estado em contacto com um deputado que testou positivo, vai explicar como “vão poder ver os seus entes queridos no Natal”, deixando claro que “esta não será uma época festiva normal”, adiantou um porta-voz do executivo. Fora do período natalício, as restrições nas regiões mais afetadas serão mais duras do que as que tinham sido impostas em outubro em Inglaterra.

“Os esforços de todos durante as atuais restrições a nível nacional ajudaram a ter o vírus sob controlo, diminuir a sua expansão e baixar a pressão sobre o sistema público de saúde”, afirmou o porta-voz governamental, acrescentando, no entanto, que o vírus continua presente e que não aplicar restrições regionais poderia levar a um novo descontrolo da situação antes de as vacinas e os testes em massa fazerem efeito.

Entretanto, o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, anunciou um reforço suplementar do financiamento do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) de três mil milhões de libras (3,36 mil milhões de euros) para ajudar o serviço público de saúde a ultrapassar o impacto da pandemia, alertando para o “choque económico” que o país atravessa. Um terço da verba será afeta à recuperação dos atrasos em exames e cirurgias não relacionadas com a covid-19.

De acordo com o ministério, o número de pessoas que aguardavam tratamento há mais de um ano passou de 1.500 em fevereiro para 140 mil em setembro. Centenas de milhões de libras vão ser afetas à saúde mental para “financiar novos serviços para os jovens, recuperar o atraso nos cuidados aos adultos e acelerar o acesso a um apoio psicológico para patologias como a depressão e a ansiedade”, detalhou o comunicado.

Rishi Sunak deve apresentar na próxima semana um plano de despesa para recuperar as finanças nacionais depois da crise, entre os quais o financiamento suplementar ao NHS e um investimento de 100 mil milhões de libras em infraestruturas. Em entrevista ao Sunday Times, o ministro das Finanças alertou, no entanto, que estas somas avultadas terão de ser pagas, pelo que o país “não pode continuar indefinidamente a gastar a este nível”.

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SIC e Eleven disputam Champions. TVI à espreita

Está em causa a liderança de audiências em sinal aberto. A SIC está a concorrer à compra dos direitos televisivos da Champions, em concorrência com a Eleven. Decisão na segunda-feira.

A SIC está a apostar forte no concurso para comprar os direitos televisivos da Champions League e da Liga Europa para os próximos três anos (épocas 2021/2022 até 2023/2024), uma estratégia para segurar a liderança de audiências em sinal aberto na luta com a TVI, e terá feito uma oferta competitiva para ganhar a competição mais importante de clubes na Europa (e a Liga Europa por atacado), mas o canal por subscrição Eleven também está na corrida, e está a fazer um esforço de última hora para garantir a manutenção da Liga dos campeões.

A estratégia da SIC é ousada, e tem um enquadramento de fundo. O canal da Impresa continua a liderar as audiências de forma consecutiva há 21 meses, mas a TVI tem vindo a aproximar-se de forma consistente há pelo menos seis meses, portanto, até antes da chegada de Cristina Ferreira. E antecipa-se um ano de 2021 que vai ditar o líder de mercado. Como dizia ao ECO outro operador de mercado, o que está em causa neste concurso, nos direitos de futebol em sinal aberto, é a liderança das audiências e isso tem um prémio de mercado por parte dos investidores comerciais. Mais ainda quando o mercado publicitário está sob pressão.

Contactada oficialmente, a Impresa, dona da SIC, afirmou ao ECO que “há um concurso a decorrer para a transmissão das ligas europeias e a SIC está a avaliar se deve avançar, tendo em conta fatores como o enquadramento dos custos no seu exercício orçamental e o retorno expectável gerado”. Uma fonte de mercado disse ao ECO que a SIC terá feito uma proposta em torno dos seis milhões de euros milhões de euros por época para as duas competições, 18 milhões para um contrato de três anos, mas a mesma fonte oficial garantiu que essa informação não corresponde à verdade. Ainda assim, segundo uma outra fonte que conhece as negociações, os seis milhões de euros são mesmo o valor de referência que está em discussão nesta espécie de ‘leilão’ entre a SIC e a Eleven. E o anúncio da decisão de venda das duas ligas europeias está por horas, poderá mesmo ser conhecida esta sexta-feira ou o mais tardar na segunda-feira. A Eleven não esteve disponível para contactos.

Assim, a TVI está na expectativa. Em processo de transformação, a TVI não se apresentou ao concurso de compra de direitos da Champions em sinal aberto, mas estará a aguardar o desfecho do concurso entre a Impresa e a Eleven. Contactada, a TVI também não se mostrou disponível para fazer comentários.

Em jogo estão a Champions (18 jogos) e a Liga Europa em sinal aberto, mas também os direitos de transmissão no cabo. Nesta época, por exemplo, a Eleven tem os direitos televisivos da Liga dos campeões e fez, posteriormente, um acordo com a TVI para a transmissão de alguns jogos em sinal aberto. A SIC, por seu turno, está a transmitir a Liga Europa, enquanto a Sport TV, a marca líder de desporto na televisão, apostou tudo na Liga Nos e tem a Liga Europa em sinal fechado (subscrição). Já a RTP não tem direitos de futebol internacional e, neste concurso, voltou a não concorrer.

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Vêm aí mais restrições à circulação. Estas são as 15 exceções

Nas próximas duas semanas volta a haver restrições à circulação na via pública durante a semana, fins de semana e feriados para os concelhos acima de risco elevado. Mas há exceções.

Nas próximas duas semanas vão continuar a existir restrições, nomeadamente restrições à circulação na via pública dentro de certos períodos do dia. Dependendo do nível de risco de cada concelho, mas medidas podem ser mais ou menos apertadas. Contudo, estão previstas 15 exceções que permitem aos portugueses sair à rua nas horas consideradas proibidas. Saiba quais são.

Para os concelhos de risco elevado, muito elevado e extremamente elevado (deixando de fora os de risco moderado), ou seja, com mais de 240 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, o Governo decretou a proibição de circular na via pública entre as 23h e as 5h durante a semana.

Além disso, para os concelhos de risco muito elevado e extremamente elevado está também prevista a proibição de circular na via pública aos fins de semana e feriados de 1 e 8 de dezembro entre as 13h e as 5h.

Estas regras entram em vigor à meia-noite de terça-feira, 24 de novembro. Contudo, o Governo criou 15 exceções que permitem aos cidadãos sair à rua dentro destas horas. Exceções essas que foram publicadas este domingo num decreto em Diário da República. Assim, o artigo 35.º deste decreto diz que os cidadãos só podem circular em espaços e vias públicas nas seguintes situações:

  • Deslocações para desempenho de funções profissionais ou equiparadas, conforme atestado por declaração emitida pela empresa ou pelo próprio (no caso de trabalhadores independentes ou empresários em nome individual) ou compromisso de honra (no caso de trabalhadores do setor agrícola, pecuário e pescas);
  • Deslocações no exercício das respetivas funções ou por causa delas, sem necessidade de declaração emitida pela empresa, no caso de profissionais de saúde e trabalhadores de instituições de saúde e de apoio social, agentes de proteção civil, forças e serviços de segurança, militares e pessoal civil das Forças Armadas e inspetores da ASAE, titulares dos órgãos de soberania, dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos com assento parlamentar, pessoas portadoras de livre-trânsito, ministros de culto e pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal (desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais);
  • Nos concelhos de risco muito elevado e extremamente elevado são permitidas deslocações a mercearias e supermercados e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais, e deslocações para acesso a eventos, com menos de 200 metros quadrados e porta direta para rua;
  • Deslocações por motivos de saúde, designadamente para aquisição de produtos em farmácias ou obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados ou dádiva de sangue;
  • Deslocações para acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos, bem como de crianças e jovens em risco, por aplicação de medida decretada por autoridade judicial ou Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, em casa de acolhimento residencial ou familiar;
  • Deslocações para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos, progenitores, idosos ou dependentes;
  • Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;
  • Deslocações no apoio/assistência a animais, nomeadamente por parte de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-veterinária urgente, de cuidadores de colónias reconhecidas pelos municípios, de voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e de equipas de resgate de animais para assistência urgente;
  • Deslocações necessárias ao exercício da liberdade de imprensa;
  • Deslocações pedonais de curta duração, para efeitos de fruição de momentos ao ar livre, desacompanhadas ou na companhia de membros do mesmo agregado familiar que coabitem;
  • Deslocações pedonais de curta duração para efeitos de passeio dos animais de companhia;
  • Às deslocações de menores e seus acompanhantes para estabelecimentos escolares, creches e atividades de tempos livres, bem como às deslocações de estudantes para instituições de ensino superior ou outros estabelecimentos escolares;
  • Por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível, desde que se demonstre serem inadiáveis e sejam devidamente justificados;
  • Retorno ao domicílio no âmbito das deslocações admitidas ao abrigo das alíneas anteriores;
  • É admitida a circulação de veículos particulares na via pública, incluindo o reabastecimento em postos de combustível, exceto no âmbito de passeios pedonais ou de animais de companhia;

No mesmo decreto, assinado por António Costa, lê-se ainda que “as deslocações admitidas nos termos dos números anteriores devem ser efetuadas preferencialmente desacompanhadas e devem respeitar as recomendações e ordens determinadas pelas autoridades de saúde e pelas forças e serviços de segurança, designadamente as respeitantes às distâncias a observar entre as pessoas”.

(Notícia atualizada com a exceção das deslocações a mercearias e supermercados com menos de 200 metros quadrados nos concelhos de risco muito elevado e extremamente elevado)

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G20 promete não desistir de nenhum esforço para garantir acesso à vacina

  • Lusa
  • 22 Novembro 2020

"Não desistiremos de nenhum esforço para garantir o acesso acessível e equitativo (às vacinas, testes e tratamentos) para todos", escreveram as 20 maiores potências económicas mundiais.

Os dirigentes do G20 prometeram este domingo “não desistir de nenhum esforço” para garantir o acesso equitativo às vacinas contra o coronavírus, de acordo com um rascunho da declaração final da cimeira, num tom consensual, mas pobre em anúncios concretos.

“Não desistiremos de nenhum esforço para garantir o acesso acessível e equitativo [às vacinas, testes e tratamentos] para todos”, está escrito no texto consultado pela agência France-Presse (AFP).

A cimeira das 20 maiores potências económicas mundiais realiza-se, este ano, num formato virtual que retira muito do seu brilho, e acontece sob a presidência da Arábia Saudita, o que suscitou críticas das organizações da defesa dos direitos humanos. Com início no sábado, por videoconferência seguida com mais ou menos assiduidade — Donald Trump, por exemplo, deixou rapidamente o debate para ir jogar golfe — a reunião está prevista terminar hoje com a publicação desta declaração final.

Enquanto a pandemia continuar a alastrar, com mais de 12 milhões de casos nos EUA, os chefes de Estado e de Governo optaram por um tom resolutamente consensual. Eles dizem “apoiar totalmente” os mecanismos postos em prática pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir que as futuras vacinas não sejam reservadas para os países prósperos e prometem “atender às necessidades de financiamento ainda existentes”.

“Mesmo que a concorrência seja inevitável aqui, devemos guiar-nos, acima de tudo, pelo aspeto humanitário”, disse no sábado o presidente russo, Vladimir Putin.

Os laboratórios dos estados do G20 competem por anunciar a vacina, seja a Pfizer (EUA), a BionTech (Alemanha) ou a sociedade americana Moderna, as experiências massivas na China ou as pesquisas realizadas em ritmo acelerado na Rússia. Mas o G20 não menciona explicitamente o montante de 28 mil milhões de dólares (23,6 mil milhões de euros), incluindo 4,2 mil milhões em emergência reclamados por organismos internacionais para fazer face a uma doença que já matou mais de 1,3 milhões de pessoas.

Outro assunto sobre o qual era esperada uma reviravolta do G20: a dívida dos países pobres que está a aumentar devido ao cataclismo económico causado pela pandemia. Os dirigentes do G20 “prometem implementar” a suspensão do serviço da dívida (ISSD/DSSI). Através deste mecanismo, 29 dos estados mais favorecidos vão permitir que os países pobres que estão em dívida para com eles suspendam o pagamento de juros da dívida até junho de 2021.

Enquanto as Nações Unidas esperavam que este período fosse alargado até ao final de 2021, o G20 conta com os seus ministros das Finanças para “examinar” esta questão na próxima primavera.

Também não mencionam outra ação solicitada pela ONU, e por muitos países em desenvolvimento: o recurso a direitos especiais de saque, espécie de moeda criada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), para apoiar países em dificuldade.

Além da pandemia, este rascunho da declaração final destaca um tom mais harmonioso nas questões conflituosas dos últimos anos como o clima e o comércio, os cavalos de batalha favoritos de Donald Trump, atualmente mais ocupado em contestar a sua derrota nas eleições presidenciais dos EUA.

Sobre o meio ambiente, saiu, por exemplo, o parágrafo que os EUA inseriram no texto da conclusão da reunião do G20 no ano passado, em Osaka, para marcar claramente a diferença nesta matéria. Assim, as grandes potências do G20, sob a presidência saudita, prometem “enfrentar os desafios ambientais mais prementes”.

O resto da declaração diferencia cuidadosamente entre os signatários do Acordo de Paris e os outros e, portanto, os EUA, embora o presidente eleito, Joe Biden, tenha prometido trazer o seu país de volta ao sistema. O comércio permanece, depois de a administração Trump iniciar um confronto aberto com a China sobre esta questão, mas também com os seus parceiros europeus. É mais importante do que nunca apoiar um sistema comercial multilateral” e garantir “condições equitativas”, escrevem os líderes do G20.

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Ricardo Mexia ao ECO: “É difícil resolver o problema apenas com restrições”

O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública diz que "é difícil perceber se as últimas medidas foram ou não bem-sucedidas", mas que a solução não passa apenas por restrições.

O Governo anunciou este sábado novas medidas para as próximas duas semanas, mas o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANSMP) diz que ainda não foi possível perceber os efeitos que as últimas medidas tiveram. Em declarações ao ECO, Ricardo Mexia alerta, contudo, que não basta aplicar restrições para acabar com o aumento do número de casos.

“Não sabemos bem ainda os resultados das últimas medidas. Aparentemente não estamos a conseguir infletir a curva [do número de casos], o crescimento desacelerou um pouco, mas estamos a acumular um número elevado de novos casos”, diz o médico de saúde pública, sublinhando que “é difícil perceber se as últimas medidas foram ou não bem-sucedidas”.

Ricardo Mexia diz que é preciso esperar para perceber os verdadeiros resultados, mas salienta que “uma abordagem estritamente baseada em restrições leva ao insucesso”, referindo-se às restrições de circulação que foram anunciadas pelo primeiro-ministro. “É difícil resolver o problema [do aumento do número de casos de infeções] apenas com restrições”, sublinhou.

Assim, o presidente da ANSMP defendeu outras medidas mais concretas, que não passam por aplicar restrições à população, tais como a “introdução clara” dos dados sobre as cadeias de transmissão e o reforço das equipas de saúde pública nos inquéritos epidemiológicos. Caso contrário, notou: “isso pode comprometer a nossa intervenção”.

Por último, Ricardo Mexia reiterou ainda a importância da comunicação por parte do Governo, que “tem de ser mais clara e dar soluções mais objetivas às pessoas”. “Devem pôr-se as pessoas do lado da solução e dar indicações claras dos objetivos que temos para diminuir o risco de transmissão”, rematou.

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Meo limita tráfego de dados fixos sem custos adicionais. O que dá para fazer com 500 GB?

O pacote base de 3P da Meo prevê um limite de tráfego fixo de dados de 500 GB sem custo adicional, apontou a Anacom. O que dá para fazer com este limite em tempos de pandemia?

O que faria com meio milhar de gigabytes? Se for cliente da Meo e tiver contratado recentemente o pacote base de triple play da empresa, este número deve estar na sua mente. Trata-se do limite de tráfego de dados fixos imposto pela operadora aos novos e alguns dos atuais clientes deste pacote, notou a Anacom na segunda-feira.

Num comunicado onde dá conta do aumento das mensalidades do serviço “3P” em um euro pela Meo, Nos e Vodafone, o regulador aponta ainda que “dois dos prestadores, Meo e Nos, impuseram igualmente limites mensais de tráfego de dados fixos (500 GB e 600 GB, respetivamente)”. Segundo a Anacom, a Nos “retirou entretanto” esse limite.

Mas o ECO confirmou no site da Meo que, efetivamente, o pacote base de triple play permite que os clientes enviem ou recebam apenas 500 GB de dados na internet lá de casa, sendo cobrados os consumos adicionais por cima do valor da fatura. Não foi possível apurar a forma exata de contabilização desses mesmos consumos.

Há vários anos que os portugueses estão habituados a limites no tráfego de dados nos tarifários dos smartphones, mas há muito que não se viam tráfegos limitados na rede fixa. Por exemplo, em meados da década de 2000, o serviço SAPO ADSL, um dos mais populares na altura, já permitia ter tráfego ilimitado com a adesão à fatura eletrónica e débito direto.

A Anacom reconhece isso também. Na nota de imprensa desta segunda-feira, refere: “Trata-se de uma alteração substancial da configuração de produto tendo como referência, pelo menos, a última década.” Por isso, a pergunta que se impõe é: o que dá para fazer com 500 GB, sobretudo num período atípico de pandemia?

125 filmes em FHD, 208 horas de reuniões

Tendo por referência um tamanho médio de 4 GB, o limite definido pela Meo permite assistir a cerca de 125 filmes em Full HD por mês. E numa altura em que uma parte relevante do país está em teletrabalho, com muitas reuniões virtuais à mistura, se tivermos em conta uma utilização de 2,4 GB de dados por cada hora de reunião em grupo, o limite da Meo deverá dar para 208 horas de reuniões no Zoom.

Estes são apenas números redondos para uma comparação generalizada. Vale também, por isso, olhar para dados mais concretos. Segundo o mais recente relatório da Anacom sobre o serviço de comunicações eletrónicas fixo, o regulador calcula um tráfego médio mensal de 185,2 GB por acesso de banda larga fixa.

Significa que, em média, as famílias portuguesas consomem apenas 37% do limite imposto agora pela Meo, pelo que este não terá efeitos na grande generalidade dos portugueses.

Mesmo assim, importa ter em conta que este limite é imposto numa altura em que a internet residencial suporta uma parte importante da economia, com milhares de empresas a optarem pelo teletrabalho para mitigarem o risco de contágio por Covid-19 dos colaboradores.

Além disso, a média de tráfego mensal tem vindo a subir a olhos vistos. Os 185,2 GB de tráfego médio no primeiro semestre de 2020 comparam com os 120,5 GB do primeiro semestre de 2019. Representam, por isso, um aumento de 53,6% em termos homólogos.

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Jerónimo admite continuar líder dos comunistas

  • Lusa
  • 22 Novembro 2020

"Continuo com mais projeto do que memória", disse Jerónimo de Sousa. O líder do PCP deu ainda o exemplo do Presidente da República, que tem "praticamente" a sua idade.

Jerónimo de Sousa admitiu, implicitamente, continuar como secretário-geral do PCP no congresso de Loures, afirmando que ainda é cedo para escrever as suas memórias.

“Eu hoje não estaria em condições de escrever um livro de memórias. Continuo a pensar que o meu futuro, seja como secretário-geral seja como membro do comité central ou como militante, é ainda a olhar para frente. Continuo com mais projeto do que memória“, afirmou Jerónimo de Sousa numa entrevista à Lusa, questionado sobre os 16 anos de liderança, desde que sucedeu a Carlos Carvalhas, em 2004.

Aos 73 anos, o líder dos comunistas afirma, com um sorriso, que, apesar das leis da vida, se tem “aguentado muito bem”, mas remete a decisão quanto à escolha do secretário-geral para o comité central a eleger no XXI congresso nacional, em 27, 28 e 29 de novembro, em Loures, distrito de Lisboa.

Jerónimo não revelou o que pensa, pessoalmente, e realçou que “a vontade maior deve ser do próprio partido” quanto à escolha do secretário-geral. Com um sorriso, comentou ser “curioso” que o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem “praticamente” a sua idade [71 anos], e prepara-se para eventual candidatura para mais cinco anos. “E ninguém questiona a questão da sua idade. E bem”, disse.

A primeira vez que admitiu não se recandidatar à liderança, porque “é da lei da vida”, foi numa entrevista à Lusa em março de 2019, embora frisando não ir “calçar as pantufas”, mas em setembro aconselhou “uma tripla” sobre o seu futuro, “sair, ficar ou ficar mais um bocadinho”.

Passados 16 anos, destacou o facto de o partido ter escolhido um “operário metalúrgico” para líder recordou, também, quando teve de enfrentar o preconceito, devido à sua “origem social”, depois de ser eleito, em 1975, para a Assembleia Constituinte. E emocionou-se ao recordar palavras de pessoas na rua quando lhe dão palavras de incentivo, apesar de admitirem “não sou do seu partido” ou até quem lhe diga: “Deus o guarde.”

O XXI congresso nacional do PCP realiza-se em 27, 28 e 29 de novembro de 2020 no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, distrito de Lisboa, sob o lema “Organizar, Lutar, Avançar – Democracia e Socialismo”.

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Vodafone acusa Anacom de “discurso populista” para denegrir setor

  • ECO
  • 22 Novembro 2020

"Usa-se um discurso muito populista" à volta dos preços das telecomunicações em Portugal, diz o CEO da Vodafone. Mário Vaz adianta que empresa ainda não decidiu se vai entrar nos leilões de 5G.

Numa altura em que os leilões de 5G e os preços das telecomunicações têm sido temas discutidos, o CEO da Vodafone tece duras críticas à Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), acusando-o esta entidade de prejudicar a imagem do setor. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, Mário Vaz adianta que a Vodafone ainda não sabe se vai entrar nos leilões de 5G.

“Passo por um momento muito triste ao ver a forma como este setor é criticado todos os dias pelo regulador”, diz o presidente executivo da Vodafone, acusando a Anacom de ter um “discurso populista”, sobretudo no que diz respeito aos preços das telecomunicações no país. Tenho a sensação que é uma causa perdida, porque se usa um discurso muito populista à volta deste tema” e “é muito difícil comparar preços de telecomunicações”, disse.

Mário Vaz falou ainda dos leilões de 5G, afirmando que a Vodafone ainda “não tem uma opção tomada”. O prazo de candidatura a estes leilões termina a 27 de novembro e o CEO diz que uma decisão será tomada até esse dia. Admitindo ter interesse em participar, apesar da “litigância” do concurso, afirma, contudo, que não sabe se essa será a vontade do acionista, que é quem decide.

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Despesa com a contratação de pessoal na Saúde aumentou 6%

Valor do investimento executado no SNS em novembro ainda não chega a metade (49%) do orçamentado no Orçamento Suplementar, apesar de estar acima dos valores executados em todo o ano de 2019.

O Governo garante que duplicou o investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e aumentou a despesa devido ao maior número de profissionais de saúde. Em antecipação da execução orçamental de outubro, o Ministério das Finanças tenta assim rebater as críticas de que o Governo não tem investido na Saúde e que houve uma perda significativa de médicos.

Desde o início da epidemia, em março, o SNS perdeu 842 médicos, até outubro, avançou o Público este sábado, sendo que 476 saíram por limite de idade ou reforma antecipada.

A falta de médicos e de enfermeiros tem obrigado os profissionais a cumprir longas horas de trabalho, levando as respetivas Ordem a apontar o cansaço extremo em que muitos se encontram. Uma situação tenderá a piorar devido ao agravamento da pandemia que levou várias unidades de saúde a anunciarem a suspensão de férias para os profissionais de saúde pelo menos até ao fim do ano.

A ministra da Saúde reconhece que esta é uma decisão difícil, mas necessária tendo em conta a situação epidemiológica do país. No entanto, Marta Temido tem desvalorizado a falta de profissionais, garantindo que a diminuição do total de especialistas desde o início do ano ia ser compensada pelos concursos para a contratação de médicos que acabaram o internato em outubro.

Até outubro, as despesas com pessoal aumentaram 212,3 milhões de euros, ou seja 6,1%, “em resultado do crescimento muito elevado do número de profissionais de saúde comprando com o período homólogo”, explica ao ECO fonte oficial das Finanças.

O Ministério de João Leão revela ainda que a despesa do SNS, acumulada até outubro, registou um crescimento de 5,8 % (mais 502,8 milhões de euros), “atingindo máximos históricos”. Já a despesa só do mês de outubro aumentou 9% em termos homólogos. “Este forte crescimento da despesa é explicado pela aceleração das despesas com pessoal, com o forte aumento do número de profissionais de saúde e aceleração do investimento no SNS”, sublinha fonte oficial das Finanças.

Os dados da execução orçamental até outubro revelam ainda um aumento de 2,8% da despesa com aquisições de bens e serviços num acréscimo de 135,7 milhões de euros.

Quanto ao investimento no SNS voltou a acelerar por causa da pandemia, atingindo 216,8 milhões de euros – em setembro era de 187 milhões – tendo já nesse mês superado o valor total executado em 2019 (156 milhões de euros). O valor executado é agora quase metade (49%) do orçamentado no Orçamento Suplementar.

De sublinhar que o défice das contas públicas agravou-se em 7.767 milhões de euros até setembro face ao período homólogo, totalizando 5.179 milhões de euros, de acordo com a última execução orçamental.

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De moderado a extremamente elevado, veja aqui em que nível de risco está o seu concelho

Há quatro níveis de risco para classificar os concelhos, consoante o número de casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Veja onde está o seu município.

O Governo anunciou novas medidas para as próximas duas semanas e uma delas foi a criação de novos níveis de risco para os concelhos, passando assim a haver quatro escalões, definidos de acordo com o número de novos casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. E, dependendo do nível de risco, cada concelho terá medidas específicas. Saiba em que nível está o seu concelho.

“É em função destes níveis que iremos modelando as medidas a adotar” para travar o aumento do número de casos de Covid-19, disse o primeiro-ministro este sábado, durante a conferência de imprensa onde anunciou as novas medidas desta nova fase do estado de emergência, que entram em vigor na terça-feira.

65 concelhos em risco moderado

É o nível mais baixo de todos. Para estar neste escalão, os concelhos têm de ter registado menos de 240 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, como explicou António Costa.

Aqui estão os 65 concelhos, dos quais 17 caíram de risco elevado. Contudo, António Costa sublinhou que “deixar de estar na lista de risco elevado não significa que o risco tenha desaparecido”.

Estes são os concelhos:

  1. Aljezur
  2. Alvito
  3. Mértola
  4. Moura
  5. Mourão
  6. Portel
  7. Sernancelhe
  8. Vidigueira
  9. Alcoutim
  10. Almodôvar
  11. Alvaiázere
  12. Arraiolos
  13. Castelo de Vide
  14. Castro Marim
  15. Góis
  16. Ourique
  17. Pinhel
  18. Santiago do Cacém
  19. Vendas Novas
  20. Vila de Rei
  21. Aguiar da Beira
  22. Alandroal
  23. Aljustrel
  24. Alpiarça
  25. Alter do Chão
  26. Avis
  27. Barrancos
  28. Beja
  29. Bombarral
  30. Borba
  31. Caldas da Rainha
  32. Carrazeda de Ansiães
  33. Carregal do Sal
  34. Castanheira de Pêra
  35. Castro Verde
  36. Ferreira do Alentejo
  37. Ferreira do Zêzere
  38. Figueiró dos Vinhos
  39. Fornos de Algodres
  40. Fronteira
  41. Golegã
  42. Gouveia
  43. Loulé
  44. Lourinhã
  45. Mação
  46. Marvão
  47. Moimenta da Beira
  48. Monchique
  49. Óbidos
  50. Odemira
  51. Olhão
  52. Oliveira do Hospital
  53. Pedrógão Grande
  54. Santa Comba Dão
  55. São Brás de Alportel
  56. Sertã
  57. Silves
  58. Sousel
  59. Tábua
  60. Tabuaço
  61. Tavira
  62. Vila Flor
  63. Vila Real de Santo António
  64. Vila Velha de Ródão
  65. Vouzela

86 concelhos em risco elevado

É o segundo nível mais baixo. Para estar neste escalão, os concelhos têm de ter registado entre 240 a 480 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, como explicou António Costa. No que diz respeito às medidas a cumprir, está previsto:

  • Proibição de circulação na via pública entre as 23h e as 5h;
  • Ação de fiscalização do cumprimento de teletrabalho obrigatório;
  • Encerramento dos estabelecimentos comerciais às 22h;
  • Encerramento dos restaurantes e equipamentos culturais às 22h30.

Aqui estão 86 concelhos:

  1. Albufeira
  2. Alcácer do Sal
  3. Alcobaça
  4. Alcochete
  5. Alenquer
  6. Almeida
  7. Almeirim
  8. Anadia
  9. Ansião
  10. Arronches
  11. Arruda dos Vinhos
  12. Barreiro
  13. Batalha
  14. Benavente
  15. Cadaval
  16. Campo Maior
  17. Castelo Branco
  18. Castro Daire
  19. Chamusca
  20. Coimbra
  21. Condeixa-a-Nova
  22. Cuba
  23. Elvas
  24. Entroncamento
  25. Estremoz
  26. Évora
  27. Faro
  28. Gavião
  29. Grândola
  30. Idanha-a-Nova
  31. Lagoa
  32. Lagos
  33. Leiria
  34. Lousã
  35. Mafra
  36. Marinha Grande
  37. Melgaço
  38. Mesão Frio
  39. Mira
  40. Miranda do Douro
  41. Moita
  42. Monção
  43. Monforte
  44. Montalegre
  45. Montemor-o-Novo
  46. Montemor-o-Velho
  47. Montijo
  48. Mortágua
  49. Nelas
  50. Palmela
  51. Paredes de Coura
  52. Penalva do Castelo
  53. Penedono
  54. Peniche
  55. Peso da Régua
  56. Ponte da Barca
  57. Ponte de Sor
  58. Portimão
  59. Porto de Mós
  60. Redondo
  61. Ribeira de Pena
  62. Rio Maior
  63. Salvaterra de Magos
  64. Santarém
  65. São João da Pesqueira
  66. Sardoal
  67. Serpa
  68. Sesimbra
  69. Sobral de Monte Agraço
  70. Soure
  71. Terras de Bouro
  72. Tomar
  73. Tondela
  74. Torres Novas
  75. Torres Vedras
  76. Trancoso
  77. Viana do Alentejo
  78. Viana do Castelo
  79. Vila do Bispo
  80. Vila Nova da Barquinha
  81. Vila Nova de Cerveira
  82. Vila Nova de Poiares
  83. Vila Viçosa
  84. Vimioso
  85. Vinhais
  86. Viseu

80 concelhos em risco muito elevado

É o terceiro nível de risco. Para estar neste escalão, os concelhos têm de ter registado entre 480 a 960 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, como explicou António Costa. No que diz respeito às medidas a cumprir, está previsto:

  • Proibição de circulação na via pública e encerramento dos estabelecimentos comerciais aos fins de semana e feriados entre as 13h00 e as 5h00;
  • Encerramento dos estabelecimentos comerciais nas vésperas dos feriados — 30 de novembro e 7 de dezembro — a partir das 15h00.

Aqui estão 80 concelhos:

  1. Abrantes
  2. Águeda
  3. Albergaria-a-Velha
  4. Alijó
  5. Almada
  6. Amadora
  7. Arcos de Valdevez
  8. Arganil
  9. Armamar
  10. Aveiro
  11. Azambuja
  12. Baião
  13. Boticas
  14. Bragança
  15. Cabeceiras de Basto
  16. Cantanhede
  17. Cartaxo
  18. Cascais
  19. Chaves
  20. Constância
  21. Coruche
  22. Covilhã
  23. Esposende
  24. Estarreja
  25. Figueira da Foz
  26. Fundão
  27. Guarda
  28. Ílhavo
  29. Lamego
  30. Lisboa
  31. Loures
  32. Macedo de Cavaleiros
  33. Mangualde
  34. Mealhada
  35. Mêda
  36. Miranda do Corvo
  37. Mirandela
  38. Mogadouro
  39. Mondim de Basto
  40. Mora
  41. Murça
  42. Murtosa
  43. Nazaré
  44. Nisa
  45. Oeiras
  46. Odivelas
  47. Oleiros
  48. Oliveira de Frades
  49. Oliveira do Bairro
  50. Ourém
  51. Pampilhosa da Serra
  52. Penacova
  53. Penamacor
  54. Penela
  55. Pombal
  56. Ponte de Lima
  57. Proença-a-Nova
  58. Reguengos de Monsaraz
  59. Resende
  60. Sabrosa
  61. Sabugal
  62. Santa Marta de Penaguião
  63. São Pedro do Sul
  64. Sátão
  65. Seia
  66. Seixal
  67. Setúbal
  68. Sever do Vouga
  69. Sines
  70. Sintra
  71. Tarouca
  72. Torre de Moncorvo
  73. Vagos
  74. Valpaços
  75. Vila Franca de Xira
  76. Vila Nova de Foz Côa
  77. Vila Nova de Paiva
  78. Vila Pouca de Aguiar
  79. Vila Real
  80. Vila Verde

47 concelhos em risco extremamente elevado

É o nível de risco mais elevado. Para estar neste escalão, os concelhos têm de ter registado mais de 960 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, como explicou António Costa. No que diz respeito às medidas a cumprir, está previsto:

  • Proibição de circulação na via pública e encerramento dos estabelecimentos comerciais aos fins de semana e feriados entre as 13h00 e as 5h00;
  • Encerramento dos estabelecimentos comerciais nas vésperas dos feriados — 30 de novembro e 7 de dezembro — a partir das 15h00.

Aqui estão 47 concelhos:

  1. Alcanena
  2. Alfândega da Fé
  3. Amarante
  4. Amares
  5. Arouca
  6. Barcelos
  7. Belmonte
  8. Braga
  9. Caminha
  10. Castelo de Paiva
  11. Celorico da Beira
  12. Celorico de Basto
  13. Cinfães
  14. Crato
  15. Espinho
  16. Fafe
  17. Felgueiras
  18. Figueira de Castelo Rodrigo
  19. Freixo de Espada à Cinta
  20. Gondomar
  21. Guimarães
  22. Lousada
  23. Maia
  24. Manteigas
  25. Marco de Canaveses
  26. Matosinhos
  27. Oliveira de Azeméis
  28. Ovar
  29. Paços de Ferreira
  30. Paredes
  31. Penafiel
  32. Portalegre
  33. Porto
  34. Póvoa de Lanhoso
  35. Póvoa de Varzim
  36. Santa Maria da Feira
  37. Santo Tirso
  38. São João da Madeira
  39. Trofa
  40. Vale de Cambra
  41. Valença
  42. Valongo
  43. Vieira do Minho
  44. Vila do Conde
  45. Vila Nova de Famalicão
  46. Vila Nova de Gaia
  47. Vizela

(Notícia atualizada às 20h14 com mais informação)

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