Grupo RSA avalia proposta de compra por 7,9 mil milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 10 Novembro 2020

A companhia londrina com raiz tricentenária na atividade seguradora confirmou que recebeu proposta de um consórcio disposto a formalizar oferta conjunta de aquisição do grupo britânico.

O RSA Insurance Group Plc confirmou abordagem conjunta da canadiana Intact Financial Corporation (Intact) e a dinamarquesa Tryg A/S (Tryg), associadas em consórcio, para uma possível oferta de aquisição da RSA, tendo como contrapartida pagamento em dinheiro, revela carta e outra comunicação distribuídas pela administração do grupo britânico, respetivamente, a acionistas e investidores.

Com base nos termos preliminares, a eventual transação seria realizada por um montante estimado de 7,1 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 7,9 mil milhões de euros ao câmbio corrente), sendo que a Intact pagaria 3 mil milhões e a Tryg cerca de 4,2 mil milhões de libras, detalha a RSA. Em resultado da aquisição conjunta, a Intact ficaria com as operações da RSA (antiga Royal Sun & Alliance) no Canadá, Reino Unido e a divisão internacional. Por seu lado, a Tryg tomaria as atividades do grupo britânico na Suécia e na Noruega, enquanto as operações na Dinamarca, onde o negócio da RSA representa mil milhões de dólares de prémios anuais, passariam a ser detidas conjuntamente pela Tryg e a Intact.

De acordo com a informação divulgada pela RSA, a eventual transação fortaleceria a posição da Intact no mercado canadiano de P&C, reforçando também perspetivas da norte-americana em linhas comerciais e de especialidade nos mercados britânico e internacional.

No caso, a Tryg, além do reforço de quota nos mercados escandinavos, a companhia dinamarquesa poderia gerar sinergias estimadas em 900 milhões coroas dinamarquesas, em termos anualizados.

O anúncio da RSA não constitui garantia de que o processo resulte em acordo para uma oferta vinculativa de aquisição, adverte o grupo segurador britânico que tem a liderança executiva entregue a Stephen Hester, CEO nomeado em 2014. Mas, de acordo com a imprensa, as proponentes já iniciaram procedimentos de due diligence, e a administração da RSA inclina-se para recomendar a aceitação dos termos da potencial oferta de aquisição. Ainda, segundo informação da companhia alvo de potencial OPA, e à luz dos regulamentos, os interessados dispõem de um prazo, até 3 de dezembro, para formalizarem oferta firme.

Segundo números compilados pela Bloomberg, o valor global das operações de fusão e aquisição (MA) envolvendo companhias de seguros cresceu perto de 50% este ano, face a 2019, aproximando-se dos 130 mil milhões de dólares e a beneficiar dos 30 mil milhões envolvidos na combinação entre as corretoras e consultoras de risco Aon e a Willis Towers Watson (WTW).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OE 2021 subestima crise e é insuficiente para emprego e empresas, diz o Conselho Económico e Social

  • Lusa
  • 10 Novembro 2020

A proposta foi "aprovada com amplo consenso" na reunião plenária deste conselho, que se realizou na Assembleia da República, tendo registado "apenas cinco abstenções".

A proposta de parecer do Conselho Económico e Social (CES) sobre o Orçamento para 2021, aprovada esta terça-feira em plenário, considera que o Governo “subestima” e dimensão da crise e apresenta respostas insuficientes nos planos social e económico.

“O CES não pode deixar de alertar para a insuficiência nas respostas de apoio ao emprego, às pessoas e às empresas. No que respeita à proteção social e ao apoio ao rendimento, registando o CES a inclusão da proposta de Orçamento de um importante conjunto de medidas, estas são insuficientes e não configuram a necessária estratégia de valorização dos rendimentos, nomeadamente de salários e pensões“, lê-se no documento aprovado.

Neste sentido, o CES concluiu que a proposta de Orçamento do Estado para 2021 “subestima a dimensão da crise e não contempla, quer na dimensão, quer na natureza dos mesmos, os apoios de que, na atual situação de emergência, necessitam as empresas à beira do colapso e as famílias com maiores perdas de rendimento”. De acordo com o parecer, “seria desejável um Orçamento mais atuante no combate à crise e que não ficasse tão dependente de uma recuperação natural da economia em 2021“.

No seu parecer, o CES considera também que proposta de Orçamento para 2021, embora não reconduzaaos orçamentos de austeridade dos tempos da troika, configura um Orçamento mais ou menos neutro em relação ao ciclo económico e de continuidade nas orientações políticas“, já que apresenta “uma significativa redução do défice em 2021 de três pontos percentuais, o que coloca o pais com o quarto défice mais baixo no próximo ano”. Ou seja, identifica-se uma opção “por uma forte e acelerada redução do défice, numa perspetiva plurianual”.

O CES exprime ainda dúvidas sobre a “consistência do programa de investimentos e das respetivas fontes de financiamento” e “alerta para a subida da dívida pública”, com previsões que a mantêm acima dos 100% do PIB até 2031. “No seguimento de pareceres anteriores, o CES considera que a elevada dívida pública continua a constituir um constrangimento que visivelmente condicionou a preparação da proposta de Orçamento do Estado”, acrescenta-se.

No que respeita ao investimento público estimado para 2020, esta entidade presidida pelo ex-eurodeputado socialista Francisco Assis, refere que “é metade do realizado em 2010 e que Portugal, mesmo executando o valor previsto em 2020, continuará a ser o país da União Europeia com pior rácio de investimento público no PIB“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Allianz sobe lucros 6% e bate estimativas de analistas no 3º trimestre

  • ECO Seguros
  • 10 Novembro 2020

O resultado de janeiro a setembro sofreu forte impacto da Covid-19. O grupo segurador alemão anuncia que desiste de concluir programa anual de recompra de capital próprio.

A Allianz registou resultados líquidos de 2,06 mil milhões de euros (descontando interesses minoritários) no terceiro trimestre de 2020, apontando incremento de 5,9% face ao lucro de um ano antes e a superar largamente estimativas antecipadas por diversas casas financeiras, anunciou a gigante germânica.

O volume de negócios consolidado diminuiu 6,1%, para 31,4 mil milhões de euros, com o resultado operacional a descer 2,6%, para 2,9 mil milhões e a refletir declínio no resultado gerado pelos seguros P&C e pelo negócio de gestão de ativos. O rácio combinado (indicador de eficiência que toma como referência a área Property & Casualty) deteriorou-se em 0,2 pontos, para se situar nos 94,5%.

No entanto, o negócio P&C (Propriedade e Danos) gerou resultado operacional (-2,4% para 1,31 mil milhões) superior ao dos ramos Life & Health (Vida e Saúde), que gerou 1,12 mil milhões de euros, a crescer 3,4% em variação homóloga.

Os números da Allianz SE para o conjunto dos primeiros nove meses de 2020 indicam receita total a descer 1,9%, mas próxima dos 105 mil milhões de euros, descendo 5% nos ramos Life/Health, para 53,1 mil milhões e a subir 1,4%, para 46,7 mil milhões de euros em P&C, suportado pelo desempenho atribuído à Allianz Partners, à subsidiária Euler Hermes e à operação em Itália. O lucro operacional recuou 14,6%, para cerca de 7,78 mil milhões, enquanto o resultado líquido (atribuível) caiu 17,6%, para 4,99 mil milhões de euros.

A quebra no resultado operacional reflete sobretudo o impacto negativo da pandemia de Covid-19, que a companhia fixa em 1,3 mil milhões de euros no termo dos primeiros nove meses do exercício. A evolução do lucro operacional foi ainda influenciada pela diminuição do resultado na atividade de subscrição e do fraco desempenho no investimento, explica o grupo segurador alemão.

No mesmo comunicado em que a Allianz informa que o programa anual de recompra de capital (share buyback), até agora suspenso devido às incertezas geradas pela pandemia, é definitivamente descontinuado (quando faltava completar por um montante de 750 milhões de euros), Oliver Baete, CEO da Allianz SE, comenta: “Apresentámos resultados sólidos num ambiente que se mantém desafiante.”

No fecho de setembro, o rácio combinado piorou 1,9%, elevando-se aos 96,0%, enquanto o rácio de capitalização (Solvência II) desnivelou 20%, sendo calculado em 192%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alves Monteiro sai da liderança da Media Capital. Cunha Velho é CEO interino

  • ECO
  • 10 Novembro 2020

Alves Monteiro será substituído por Luís Cunha Velho que assumirá as funções de CEO da Media Capital de forma interina, até que seja encontrada uma solução definitiva.

Manuel Alves Monteiro vai deixar de ser o presidente executivo da Media Capital. Meses depois de ter assumido o cargo, será substituído por Luís Cunha Velho até que seja encontrada uma solução definitiva.

A Assembleia Geral da Media Capital elege, no próximo dia 24 de novembro, os novos órgãos sociais, designadamente o novo Conselho de Administração. “Manuel Alves Monteiro não o vai integrar e deixa, nessa data, de ser CEO do Grupo”, refere o comunicado do grupo de media.

Em abril passado, “Manuel Alves Monteiro foi escolhido pela Prisa para ser administrador não executivo e, posteriormente, para ser CEO do Grupo da Media Capital”, cargo que agora abandona, assim como os restantes cinco membros do Conselho de Administração indicados pelo anterior acionista maioritário.

Alves Monteiro será substituído por Luís Cunha Velho que assumirá as funções de forma interina. Cunha Velho foi, nos últimos meses, assessor do Conselho de Administração, por acumulação com as funções de Vogal do Conselho de Administração da TVI.

Antigo diretor-geral da TVI “vai assumir, transitoriamente, o lugar de CEO do Grupo Media Capital, dando tempo para que a nova estrutura acionista proceda à escolha de uma solução de gestão executiva definitiva”.

Estas mudanças surgem numa altura em que ficou concluída a saída da Prisa do capital da Media Capital, após a venda da posição a um conjunto de acionistas.

Com a saída de cena dos espanhóis, o empresário Mário Ferreira, através da Pluris Investments, detém agora a maior “fatia” das ações, seguindo-se uma holding fundada pelo empresário Paulo Gaspar, filho do presidente do grupo Lusiaves. Há também novos rostos nos mercados de capitais, como a apresentadora Cristina Ferreira e o cantor Tony Carreira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europ Assistance alia-se à DECO na oferta de plano de saúde

  • ECO Seguros
  • 10 Novembro 2020

A parceria afirma introduzir serviços inovadores em saúde assentes na tecnologia de informação e no apoio domiciliário, a custo tendencialmente mais baixo face às ofertas existentes no mercado.

A Europ Assistance, companhia líder em serviços de assistência, e a DECO Proteste, organização que se posiciona como maior organização portuguesa de defesa dos consumidores, aliaram-se para desenvolver o Plano Cuida Mais, uma solução que, entre outras valências, disponibiliza consultas médicas por videochamada, apoio psicológico, assistência informática e reparações ao domicílio.

Em resposta a uma solicitação de ECO Seguros, a Europ Assistance afirma que “a parceria com a DECO, a maior associação portuguesa de defesa dos consumidores, reforça o compromisso da nossa companhia com o mercado português”.

Numa altura em que “ficar em casa é uma das melhores formas de ajudar a combater a pandemia e as ferramentas digitais são fundamentais para manter a sociedade a funcionar, a Europ Assistance e a DECO propõem um conjunto de serviços inovadores no âmbito dos cuidados de saúde assentes na tecnologia de informação e no apoio domiciliário”, explicou a ECO Seguros João Horta e Costa, Diretor Comercial da Europ Assistance Portugal.

A parceria “com uma das instituições de referência da sociedade portuguesa é para nós um reconhecimento da competência das nossas equipas e da nossa forma de estar no mercado”, complementou o responsável da companhia especialista em serviços de assistência.

Relativamente a outras ofertas existentes no mercado, os valores definidos por serviço “são tendencialmente mais baixos. Sem custos de adesão, os utilizadores só pagarão pela utilização do serviço que pretenderem”, explica um comunicado distribuído conjuntamente com a associação de defesa dos consumidores.

Com base nas conclusões de um estudo recente da própria organização, a DECO Proteste refere que, em agosto, os montantes cobrados por uma vídeo consulta com um médico de família oscilavam entre 45 e 95 euros. “No Plano Cuida Mais o utilizador só terá de pagar 18 euros, ou seja, menos de metade do que é cobrado por um serviço idêntico”, lê-se em comunicado.

De acordo com a mesma fonte, a adesão ao Plano Cuida Mais “é muito simples”, bastando aceder à página eletrónica do produto (www.planocuidamais.pt), “e pedir o cartão DECO+”. Para usufruírem do plano, os subscritores devem contactar a Europ Assistance.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD queria isentar parquímetros em Lisboa, mas Medina não deixou

  • Lusa
  • 10 Novembro 2020

O PSD queria a suspensão temporária da aplicação das tarifas nos parquímetros e conseguiu o apoio do CDS-PP, PEV, MPT, PPM, mas os votos contra do PS e de oito independentes chumbaram a proposta.

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) rejeitou terça-feira, com os votos contra do PS e de oito deputados independentes, uma recomendação do PSD para suspender o pagamento de parquímetros na cidade devido à pandemia de covid-19.

O documento, apreciado na reunião plenária da AML, realizada por videoconferência, mereceu ainda a abstenção de PCP e BE e os votos favoráveis do PSD, CDS-PP, PEV, MPT, PPM e de dois deputados municipais independentes.

Atendendo ao facto de que “as pessoas sentem a necessidade de recorrer mais ao transporte individual para se protegerem a si e às suas famílias de possíveis correntes de contágio” e que as deslocações dos cidadãos estão mais limitadas, o PSD solicitou à autarquia, liderada pelo PS, “a suspensão temporária da aplicação das tarifas no âmbito do Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública do Município de Lisboa”.

Na ótica do partido, “professores, profissionais de saúde, elementos das forças de segurança e outros profissionais declarados como essenciais terão de manter as suas deslocações casa/trabalho, devendo ter a oportunidade de se resguardarem de potencial contágio nessas deslocações”.

Ainda assim, referia a recomendação dos sociais-democratas, a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa – EMEL deveria “continuar a fiscalizar o estacionamento para assegurar que não existe estacionamento abusivo ou que perigue a segurança rodoviária e/ou pedonal”.

Em outubro, o CDS-PP na AML também pediu, durante o debate sobre o estado da cidade, que a cobrança de estacionamento na via pública voltasse a ser suspensa, proposta que não mereceu qualquer comentário por parte do presidente da câmara, Fernando Medina.

A cobrança do estacionamento na via pública pela EMEL foi suspensa em Lisboa, devido à pandemia de covid-19, em 16 de março e retomada em 11 de maio. Os veículos de residentes com dístico válido (e a todos a quem já tinha sido garantido acesso) puderam continuar a estacionar gratuitamente nos parques de estacionamento da EMEL até 30 de junho.

A única medida que ainda continua em vigor, até dezembro, é a gratuitidade de estacionamento para as equipas de saúde das unidades do Serviço Nacional de Saúde “mais diretamente envolvidas no combate à pandemia”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Keep Warranty lança seguro para casa com a Fidelidade Assistance

  • ECO Seguros
  • 10 Novembro 2020

Um seguro planeado para a vida caseira a que a Covid passou a obrigar é o 6º produto lançado pela mediadora digital desde que arrancou em março.

Tem um custo de 5,95 euros por mês o novo seguro lançado pela Keep Warranty e contrata-se através da app da mediadora 100% digital. A oportunidade surgiu devido à “situação socioeconómica vivida mundialmente devido à pandemia causada pela Covid-19”, afirma empresa concluindo que a mudança “fez com que a nossa casa se tornasse o local de permanência por obrigação, tornando-se assim no nosso escritório, restaurante, ginásio, café, cinema, e até estádio de futebol”.

Perante a nova situação a Keep Warranty juntou-se à seguradora Fidelidade Assistance e desenharam o Keep Casa , um produto que “é um serviço completo que garante a segurança da casa, já disponível na APP da Keep Warranty”, afirma a empresa.

A nova solução da mediadora digital de seguros assegura Serviços de Assistência ao Lar, com assistência para serviços urgentes como Entupimentos Graves, Falhas de Energia, Problemas de Canalizações de Água e Gás, Abertura de Portas e Substituição de Vidros; Assistência Tecnológica e Reparação de Eletrodomésticos.

O seguro, que é anual e pago de uma só vez, é de assistência e apesar de não existir um limite de utilização de seguros (reporte de sinistros) existem algumas limitações e exclusões.

A apólice garante, sem limite de utilização anual, serviços urgentes (Roturas em canalizações, Fugas em canalizações de Gás, substituição urgente de vidros, Abertura da porta, Falhas de energia e Entupimentos graves), serviços de reparação e conservação, com totalidade de custos de deslocação e materiais cobertos e uma hora de mão-de-obra, deixando os custos associados a peças e ao excedente de mão-de-obra ao encargo do cliente. Bricolagem, Assistência Tecnológica, Reparação de Eletrodomésticos com a totalidade dos custos de deslocação e mão-de-obra cobertos, mas com peças e materiais e cargo dos clientes.

O Seguro Keep Casa é o 6º seguro da Keep Warranty, e segue o lançamento do Seguro Vida Crédito, lançado em Agosto, quando a Keep Warranty se lançou no Ramo Vida dos Seguros. Em março deste ano tinham tido início os seguros de Extensão de Garantias, Seguro para Telemóvel, Seguro para Computador Portátil e Seguro para Tablet quando a Keep Warranty se iniciou como mediadora de seguros, disponibilizando a contratação de seguros na sua aplicação móvel.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo de associados quer plano para sanear contas do Montepio. Pede eleições antecipadas

Grupo de associados do Montepio defende plano de saneamento da instituição e exige eleições antecipadas, pois atual gestão está "esgotada". Governo e reguladores também são chamados a ajudar.

A situação do Montepio é “dificílima” mas é “reversível” e, por isso, um grupo de associados que pertenceram a listas da oposição a Tomás Correia quer mobilizar a comunidade da mutualista para começar a preparar um plano de saneamento da instituição, juntamente com o Governo e reguladores, que acusam de se alhearem dos problemas. Também pretende a realização de eleições antecipadas, dado que a atual gestão de Virgílio Lima já “esgotou”.

Para já não há propostas no papel, apenas ideias. Até porque o movimento que subscreve a declaração “É urgente salvar o Montepio” quer mobilizar associados em busca de soluções e chamar a atenção dos poderes públicos em relação à gravidade da situação do grupo, explicou João Costa Pinto, ex-presidente da comissão de auditoria do Banco de Portugal e atual conselheiro da mutualista.

Costa Pinto é um dos subscritores da declaração, cuja apresentação decorreu esta terça-feira e junta mais três dezenas de associados, incluindo Fernando Ribeiro Mendes (ex-administrador do Montepio e candidato derrotado nas últimas eleições), Eugénio Rosa (ex-dirigente do Montepio) e João Proença (ex-líder da UGT).

A dimensão do desafio financeiro é tal que não é viável a conceção e aprovação de um programa de reequilíbrio em tempo útil para resolver os desequilíbrios sem o papel do Governo“, adiantou Costa Pinto, defendendo um plano a médio e longo prazo dado o desafio de reequilíbrio a fazer no grupo Montepio.

No entender deste grupo de associados, haverá dois níveis de ação: na Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), com mais de 600 mil associados, e no Banco Montepio, que é controlado pela primeira.

Sem cálculos precisos, Eugénio Rosa indicou que o desequilíbrio financeiro na mutualista será da ordem dos 500 milhões de euros. “Se retirarmos os ativos fictícios –, os ativos por impostos diferidos –, chegamos à conclusão que esses ativos são inferiores ao passivo, àquilo que a AMMG deve, em cerca de 500 milhões de euros”, disse o economista que já pertenceu aos órgãos da instituição.

Em relação ao Banco Montepio, o desafio é diferente. Eugénio Rosa explicou que o banco precisa de mais capital para conceder empréstimos, que é o que está na base do negócio bancário.

Neste ponto, Costa Pinto acrescentou que a solução para o banco poderá passar por uma espécie de “bad bank”, isto é, um veículo que ficasse a gerir e a maximizar com tempo os ativos problemáticos (crédito malparado e imóveis) do banco. Isto permitiria libertar capital necessário para aumentar o negócio. O conselheiro também sugeriu a abertura do capital do banco a outras entidades através de aumentos de capital, salvaguardando-se o controlo da mutualista. Mas sem grandes pormenores.

O Governo e os reguladores também são chamados. E se forem precisos recursos públicos, porque não? “O ex-ministro das Finanças Mário Centeno disse há algum tempo que se o governo fosse chamado a ajudar o Montepio que estaria disponível”, lembrou Mário Valadas, outro dos subscritores presentes na conferência de imprensa.

Para já não há negociações com o Governo, embora este grupo tivesse já realizado alguns contactos, mas com respostas insatisfatórias. “O que tem acontecido é um passar de responsabilidades uns para os outros ou um lacónico estamos a acompanhar a situação”, lamentou Manuel Ferreira, conselheiro da AMMG que também subscreve a declaração. Este dirigente disse não acreditar que Governo e reguladores possam “estar a fazer coisas à margem” dos associados.

Assim, à espera de mais contributos, o próprio grupo de subscritores fará as suas propostas. Foi abordada a possibilidade de criação de um fundo de garantia mutualista para proteger as poupanças dos associados, tal como existe um fundo de garantia de depósitos bancário.

Mas uma coisa é certa: este plano não inclui a atual administração liderada por Virgílio Lima, cuja capacidade de ação se encontra esgotada. Quais as diferenças entre a atual gestão e este grupo de associados? “Desde logo reconhecer os problemas e tirar as consequências para que a situação não se prolongue e agrave nesta situação de pandemia”, disse Costa Pinto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Museus mudam horários ou encerram ao fim-de-semana até 23 de novembro

  • Lusa
  • 10 Novembro 2020

A direção da Associação Portuguesa de Museologia vai recomendar aos seus associados a redução de horário ou o encerramento, perante as novas regras de confinamento em vigor.

Alguns museus de Lisboa e do Porto anunciaram esta terça-feira que decidiram reduzir o horário ou encerrar totalmente, nos fins de semana, em resposta às novas regras de confinamento em vigor até 23 de novembro para combater a pandemia covid-19.

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Belém, Lisboa, optou por encerrar totalmente nos dois próximos fins de semana – dias 14 e 15, e 21 e 22 de novembro -, mas durante a semana mantém o horário diário das 11:00 às 19:00, indicou fonte da Fundação EDP, contactada pela agência Lusa.

O Museu Gulbenkian, nos dois próximos fins de semana, estará aberto das 09:30 às 12:00, em vez das habituais 10:00/18:00, indicou também fonte da Fundação Calouste Gulbenkian. As exposições temporárias “Esculturas Infinitas” e “René Lalique e a Idade do Vidro” podem ser vistas durante o mesmo horário.

Quanto ao Museu Coleção Berardo, em Belém, vai encerrar aos sábados e domingos, às 13:00, com última entrada às 12h:30, e as atividades para adultos e famílias, previstas para esses fins de semana, passam a ser realizadas em novos horários indicados no sítio ‘online’ do museu.

O Museu do Dinheiro também estará encerrado ao público nos fins de semana de 14 e 15 e de 21 e 22 de novembro, face às restrições de circulação em espaços e vias públicas, mas permanecerá aberto de quarta-feira a sexta-feira, entre as 10:00 e as 18:00. No Porto, o parque e museu da Fundação de Serralves também só estarão abertos durante a manhã, nos fins de semana do confinamento.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), João Neto, indicou que a direção da entidade vai recomendar aos seus associados a redução de horário ou o encerramento, “para seguir as recomendações do plano de prevenção” anti-covid-19 do Governo.

“Consideramos que os museus devem avaliar se vale a pena estarem abertos só de manhã, ou, se não se justificar, ou se puder afetar a segurança dos visitantes e funcionários, será mesmo de encerrar totalmente nesses dias”, declarou.

João Neto disse ainda que a direção da APOM defende que as atividades já programadas devem ser distribuídas por outros dias, “tendo em atenção que os grupos de visitantes não devem ultrapassar as cinco pessoas, e, no caso de serem familiares, até ao limite de dez”.

“Afinal, deve imperar uma boa avaliação das situações de cada museu e, sobretudo, o bom senso. Conciliar visitas e atividades com segurança para proteger a saúde de todos”, defendeu o presidente da APOM, acrescentando que, desde sexta-feira, têm recebido dezenas de telefonemas dos museus associados de todo o país a pedir esclarecimentos sobre as novas regras de confinamento.

Também em resposta a um contacto da Lusa, a presidente do comité português do Conselho Internacional dos Museus (ICOM-Portugal), Maria de Jesus Monge, considerou que o encerramento dos museus, “que se encontram nas zonas a vermelho [da pandemia], deverá ser obrigatório”, para proteger visitantes e funcionários. “Estamos ainda a avaliar o impacto que estas novas regras vão ter nos museus do país”, acrescentou a responsável.

A Lusa contactou a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) para saber se há novas orientações sobre os horários dos museus, monumentos, palácios e sítios patrimoniais por si tutelados, no âmbito das novas regras anti-covid-19, e aguarda uma resposta.

Nos 121 municípios mais afetados pela pandemia vigora, até 23 de novembro, o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00, de segunda a sexta-feira, assim como “limitação da liberdade de circulação” nos fins de semana de 14 e 15 de novembro, e de 21 e 22 de novembro, de acordo com as novas regras de confinamento decretadas pelo Governo.

Nos fins de semana, a “limitação da liberdade de circulação” vigorará entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e as 13:00 de domingo, e as 05:00 de segunda-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Britânicos pagam 20 milhões por três edifícios de escritórios em Oeiras

A Signal Capital Partners fez mais uma aquisição em Portugal, passando, assim, a contar com 15 edifícios de escritórios no seu portefólio.

Os britânicos da Signal Capital Partners fizeram mais uma compra em Portugal. Desta vez compraram três edifícios de escritórios na Quinta da Fonte, em Paço de Arcos, num investimento que superou os 20 milhões de euros, apurou o ECO junto de fontes do mercado imobiliário.

Foram três os edifícios de escritórios deste office park que mudaram recentemente de mãos. A operação foi assessorada pela Altamira Portugal e pela CBRE que, em comunicado, referem que esta ficou fechada por um valor 7% acima do valor de avaliação dos imóveis.

As consultoras referem que o negócio se concretizou por mais de 20 milhões de euros e que o comprador se trata de um “investidor internacional, já presente no mercado português”, sem adiantar o nome.

Contudo, o ECO sabe que se trata da Signal Capital Partners, que soma, assim, 6.400 metros quadrados de área bruta locável à sua carteira, passando a deter 15 edifícios neste office park. No final de 2018, a Signal Capital Partners adquiriu um portefólio de nove edifícios de escritórios à Oaktree Capital, também na Quinta da Fonte.

Em comunicado, a CBRE e a Altamira referem que esta operação “vem reforçar a relevância incontornável do corredor oeste que, em 2020, foi a zona de escritórios com maior captação de investimento do país — cerca de metade do investimento total neste setor — tornando-se claro o seu potencial para investidores nacionais e estrangeiros”.

Para Eduardo Cerqueira, CEO da Altamira, “esta transação ‘três em um’ representou um desafio especial”, dado que “foi o trabalho de conjugação e alinhamento dos interesses das partes vendedora e compradora que permitiu o pré-arrendamento de um dos edifícios e a venda conjunta dos três”.

Por sua vez, Nuno Nunes, senior director de capital markets da CBRE, salienta que “além do poder de atração de investimento, esta zona destaca-se pelo seu dinamismo nos arrendamentos”. “Novos inquilinos, nacionais e internacionais, e outros que expandiram, fazem com que esta zona tenha demonstrado uma dinâmica ímpar em 2020”.

A Signal Capital Partners foi assessorada pelo escritório de advogados pbbr, numa equipa composta por Pedro Pinto, Isabel Brazão de Castro, António Brochado Teixeira, André Marcos, Alexandre Jardim e Patrícia Goldschmidt.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores desprotegidos vão começar a receber apoio este mês, garante Mendes Godinho

O novo apoio criado pelo Orçamento Suplementar para os trabalhadores em desproteção social deverá começar a ser pago ainda este mês, garante Ana Mendes Godinho.

Desde julho que está previsto um novo apoio social para os trabalhadores que estejam em situação de desproteção social, mas até agora não foi paga qualquer ajuda aos beneficiários. Esta terça-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social lembrou que a regulamentação que faltava para por em prática essa medida só ficou pronta em outubro e adiantou que o pagamento do apoio deverá ser feito “até ao final de novembro”. Ana Mendes Godinho detalhou que cerca de 13 mil pessoas já pediram essa ajuda.

O Orçamento Suplementar que entrou em vigor no final de julho criou um novo apoio extraordinário destinado aos trabalhadores em situação de desproteção económica e social, nomeadamente os trabalhadores informais, os trabalhadores independentes sem descontos, os trabalhadores independentes com descontos mas que tenham esgotado o apoio extraordinário que estavam a receber ou no caso desse último ser mais baixo, mas também os advogados, os solicitadores, os trabalhadores do serviços doméstico e os demais trabalhadores inseridos noutros sistemas que não a Segurança Social.

Em causa está uma prestação no valor do Indexante dos Apoios Sociais, isto é, 438,81 euros mensais, que deveria ter sido paga entre julho e dezembro deste ano. Apesar de a Segurança Social ter disponibilizado o formulário de acesso a este apoio no início de setembro, só em outubro foi publicada a regulamentação que estava em falta. Resultado: ainda não foi paga qualquer ajuda aos beneficiários.

Ana Mendes Godinho garante agora que esse pagamento será feito ainda este mês. “Neste momento, estamos a operacionalizar de forma a que este apoio seja pago até ao final de novembro”, disse a ministra do Trabalho, na audição na especialidade do Orçamento do Estado para 2021.

A governante detalhou que 13 mil pessoas já pediram este apoio e salientou que, destas, só 200 não receberam as ajudas extraordinárias que já estavam previstas antes do Orçamento Suplementar (que eram, regra geral, mais baixas do que a prestação em causa).

Para ter acesso a esta medida, o trabalhador tem de comprovar ter perdido rendimentos do trabalho por causa da pandemia e fica obrigado a permanecer “fidelizado” à Segurança Social por, pelo menos, 30 meses, findo o prazo da concessão do apoio.

Também esta terça-feira e depois de ter sido questionada insistentemente pelo PSD, a ministra do Trabalho avançou que a flexibilização do acesso ao subsídio de desemprego — medida que está prevista desde julho no Orçamento Suplementar, mas que só recentemente só regulamentada“está a ser operacionalizada para ser paga este mês”.

O Orçamento Suplementar determinou que, nos casos em que a perda do posto de trabalho tenha acontecido durante o estado de emergência ou calamidade, deve ser exigido um período mínimo de 180 dias de descontos (e não de 360 dias) para aceder ao subsídio de desemprego.

Para ter acesso a estas condições especiais, é preciso entregar um novo pedido à Segurança Social, isto é, não está a ser feito um apuramento oficioso para determinar que pedidos passaram a poder ser deferidos à luz das novas regras.

Ministra diz que um quarto da população já recebeu apoios

Ana Mendes Godinho indicou, esta terça-feira, que os apoios extraordinários criados em resposta à pandemia de coronavírus já abrangeram 2.231.575 pessoas. “Estamos a falar de quase 25% da população portuguesa, que teve algum deste tipo de apoios criados”, salientou a ministra do Trabalho.

A governante reforçou que, por exemplo, o lay-off simplificado cobriu 895 mil trabalhadores e avançou que as medidas que sucederam esse regime — o incentivo à normalização da atividade e o apoio à retoma progressiva — já chegaram a 485 mil trabalhadores, entre agosto e o presente.

Até agora, os empregadores que saiam do lay-off simplificado tinham de escolher entre voltar à “normalidade” e pedir o incentivo referido ou continuar com os horários cortados e aderir ao apoio à retoma progressiva. Ou seja, estas medidas eram mutuamente exclusivas. O Governo aprovou, contudo, uma alteração que permitirá aos empregadores que pediram o incentivo à normalização seguir para o apoio à retoma, sem devolver a primeira ajuda.

Ainda no que diz respeito a apoios, o secretário de Estado da Segurança Social esclareceu, esta terça-feira, que no dia 6 de novembro foram já pagas aos sócios-gerentes as prestações retroativas que estavam em falta face à revisão recente das regras do apoio à redução de atividade, que ditou o pagamento de uma ajuda mais robusta. No total, foram transferidos para os sócios-gerentes este mês 47 milhões de euros, indicou Gabriel Bastos.

O secretário de Estado do Trabalho avançou, por sua vez, que até outubro a formação do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) já abrangeu 260 mil pessoas, “apesar de em vários meses as condições operacionais terem sido muito limitadas”. Miguel Cabrita disse que o IEFP tem inovado nas respostas, nomeadamente através de uma aposta no digital. “Hoje em dia 40% da formação é feita à distância ou em modelos mistos”, detalhou.

O mesmo responsável adiantou também dados sobre a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), tendo frisado que foi feito um reforço dos recursos humanos e das competências desta entidade este ano. Até ao momento, foram então “iniciados mais de 19 mil processos inspetivos e feitas mais de 21 mil visitas inspetivas, das quais 7 mil decorrentes de denúncias de trabalhadores e sindicatos”. Este trabalho deu origem a “2.700 autos de contraordenação só ao longo destes meses”, sublinhou o secretário de Estado.

(Notícia atualizada às 21h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo de Trump está a dificultar transição de poder para Biden

  • Lusa
  • 10 Novembro 2020

A administração de Donald Trump está a dificultar a transição de poder para o Presidente eleito, Joe Biden, enquanto o Partido Republicano continua a dar cobertura às acusações de fraude eleitoral.

A administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, está a dificultar a transição de poder para o Presidente eleito, Joe Biden, enquanto o Partido Republicano continua a dar cobertura às acusações de fraude eleitoral.

Vários líderes republicanos, incluindo o líder da maioria no senado, Mitch McConnell, apoiam os esforços de Donald Trump para contestar os resultados das eleições presidenciais que deram a vitória ao democrata Joe Biden.

Poucos líderes no Partido Republicano reconhecem a vitória de Biden ou condenam as ações que Trump está a levar a cabo na Casa Branca, apesar de ter sido derrotado, como a demissão do secretário de Defesa, Mark Esper.

Por outro lado, o procurador-geral, William Barr, autorizou o Departamento de Justiça a investigar as alegações de fraude eleitoral, enquanto Mitch McConnell se refere a esta situação como normal. “As nossas instituições foram criadas para isso”, disse McConnell, acrescentando que o “sistema em vigor deve considerar as preocupações apresentadas pelo Presidente Trump, que está totalmente no seu direito de querer investigar as alegações de irregularidades”.

O líder democrata no senado, Chuck Schumer, respondeu a esta posição dos republicanos, dizendo que a recusa em aceitar os resultados eleitorais era “extremamente perigosa, extremamente venenosa para a democracia” norte-americana. “Joe Biden venceu as eleições de forma justa”, disse Schumer.

Ao mesmo tempo, a equipa de Biden que prepara a transição de poder está a ver os seus esforços dificultados pela administração de Trump, que adiou o início formal dessa fase, impedindo que as equipas do Presidente eleito tenham acesso às agências federais.

Os responsáveis federais alegam que ainda não foi determinado um vencedor das eleições presidenciais, explicando que há recontagens de votos em curso e contestações legais de resultados, pelo que a transição de poder não pode ser iniciada.

Funcionários da Casa Branca têm dado instruções aos responsáveis das agências federais para não colaborarem com o planeamento da transição de poder, até que haja resultados oficiais das eleições, de acordo com fontes citadas pelos media norte-americanos.

Um alto funcionário do Governo disse que o diretor de staff presidencial, John McEntee, que foi assessor pessoal do Presidente, está a enviar mensagens aos departamentos de Estado dizendo que devem afastar os assessores nomeados que estejam a procurar novos empregos, antecipando a transição de poder.

Contudo, alguns funcionários de departamentos estão a mobilizar-se para que Biden assuma o poder em 20 de janeiro, criando condições para que o Presidente eleito possa trabalhar nessa transição.

Os serviços secretos dos EUA e a Administração Federal de Aviação estenderam uma restrição de voos sobre a residência pessoal de Joe Biden, em Wilmington, Delaware, até ao dia da posse e o destacamento de segurança de Biden também foi reforçado com agentes da Divisão de Proteção Presidencial.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.