Donald Trump tem conta bancária na China, diz New York Times

  • ECO
  • 21 Outubro 2020

O Presidente norte-americano tem contas bancárias em três países estrangeiros, a China, Grã-Bretanha e Irlanda, revelou a investigação do The New York Times.

Donald Trump tem uma conta bancária na China, controlada pela empresa Trump International Hotels Management, que pagou impostos no país entre 2013 e 2015. A notícia foi avançada pelo The New York Times (acesso, livre conteúdo em inglês), fruto de uma investigação aos negócios do presidente norte-americano.

A conta terá sido criada “para explorar o potencial dos negócios hoteleiros na Ásia”. Trump mantém uma conta bancária apenas em mais dois países estrangeiros, a Grã-Bretanha e a Irlanda, segundo a análise do NYT. Estas não estão listadas nos seus bens pessoais, já que estão sob nomes corporativos.

De sublinhar que as relações entre os Estados Unidos e a China são marcadas por tensões comerciais, sendo que o próprio Presidente norte-americano já fez várias críticas ao país asiático, nomeadamente incentivando empresas norte-americanas a sair da China. Para além disso, Trump tem também levantado questões sobre a posição do adversário Joe Biden em relação à China, nomeadamente pelos negócios do filho no país.

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Há riscos para a liquidez das empresas europeias no final do ano, avisa o FMI

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

O FMI considera ainda assim que se as medidas de política anunciadas pelos países para apoiar a economia forem totalmente implementadas, isso poderá "reduzir significativamente os riscos de liquidez".

O Fundo Monetário Internacional alertou que poderá haver falta de liquidez nas empresas europeias a partir do final deste ano, de acordo com as Perspetivas Económicas Regionais hoje divulgadas.

“O choque da covid-19 pode resultar em escassez de liquidez e ações no setor empresarial europeu no final de 2020”, pode ler-se no documento hoje divulgado.

No entanto, a instituição aponta que, se as medidas de política anunciadas pelos países para apoiar a economia forem totalmente implementadas, isso poderá “reduzir significativamente os riscos de liquidez“.

“Nas economias avançadas [como Portugal], em particular, as medidas de política anunciadas podem potencialmente reduzir a escassez de liquidez associada à covid-19 em quatro quintos, em média. Nos mercados emergentes, as simulações revelam que a escassez de liquidez permanece significativa”, de acordo com o documento.

O FMI alerta que a pandemia de covid-19 “pode pôr em risco os empregos em empresas insolventes totalizando mais de 8% da força de trabalho” na Europa, e 8% das empresas (quase três milhões) “que eram solventes antes da covid-19 tornar-se-iam insolventes mesmo que todas as medidas de política disponíveis fossem implementadas”.

A instituição sediada em Washington aponta para uma contração de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) de todo o continente europeu em 2020, e defende que há razões para “continuar com as várias políticas que subsidiam o emprego”.

“Estima-se que esses programas tenham chegado a cerca de 54 milhões de empregos, e reduzir a sua escala de forma prematura poderia levar a uma onda de falências e sofrimento social generalizado”, pode ler-se no documento.

O FMI defende que, “com o tempo, o apoio terá de ir passando para as pessoas e para os bens públicos, para fomentar transformações estruturais e a necessária reafetação de recursos para fora de atividades de elevado contacto”.

Como principais riscos, a instituição liderada por Kristalina Georgieva aponta a necessidade de maior distanciamento físico e novas ondas de infeção, mas em termos macroeconómicos teme “contágios vindos de uma fraca procura mundial”, que gerariam “um golpe forte para as economias europeias orientadas para a exportação”.

O FMI refere ainda potenciais vulnerabilidades nos mercados de capitais e ainda o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (conhecido como ‘Brexit’), cujo período de transição termina no final do ano, permanecendo “sem progresso significativo nas negociações” entre as partes para a existência de um acordo comercial.

Pelo contrário, o aparecimento rápido de uma vacina para a covid-19 ou melhoria das terapias poderia “acelerar a reabertura” das economias, mas também o impacto das medidas de política adotadas para fazer face à pandemia pode “tornar-se mais forte que o projetado”.

O FMI conclui ainda que a reabertura da economia efetuada ao longo do ano, depois dos confinamentos no continente europeu, “levou a uma muito necessária recuperação da atividade económica, mas com o custo de uma subida das infeções já em curso no mês de agosto”.

Ainda assim, “o indesejado aumento de casos de covid-19 logo após a fase de reabertura parece menos severo em termos de fatalidades face ao que foi sugerido em anteriores estudos sobre confinamentos”.

As conclusões do FMI sugerem que há “algum mérito em reabrir [a economia] gradualmente e começar num estádio mais tardio no ciclo infeccioso”.

“Certamente que o sucesso geral ao lidar com a pandemia à medida que as economias reabrem vai depender não só dos princípios gerais em termos de tempo e ritmo das medidas, mas também, crucialmente, do comportamento coletivo da população”, segundo o FMI.

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Governo propõe ao BE alargar acesso a apoio social e calendário para contratações no SNS

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

Com estas duas propostas, o Governo pretendeu responder a duas das exigências feitas pelo Bloco de Esquerda para viabilizar a proposta de Orçamento.

O Governo propôs ao Bloco de Esquerda (BE) um alargamento do acesso à nova prestação social e um calendário para a contratação de mais 4.200 profissionais de saúde, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte do executivo.

Estas duas propostas foram apresentadas pelo Governo ao BE numa reunião que terminou hoje de madrugada, por volta das 02:30, e que se destinou a procurar um acordo para a viabilização da proposta de Orçamento do Estado para 2021, cuja votação na generalidade está marcada para o próximo dia 28, na Assembleia da República.

“Na reunião de trabalho com o Bloco de Esquerda, o Governo avançou com a proposta para garantir que quem perder o subsídio de desemprego tem acesso à nova prestação social independentemente da condição de recursos. O Governo apresentou também um calendário de contratação de mais 4200 profissionais de saúde“, disse à agência Lusa fonte do executivo socialista.

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Tribunal de Justiça da UE confirma que BCE pode manter documentos confidenciais

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

O Banco Central Europeu (BCE) pode recusar o acesso à Espírito Santo Financial a documentos relativos a suas decisões que antecederam a queda do BES, confirmou um tribunal europeu.

O Tribunal de Justiça da União Europeia confirmou, num acórdão proferido esta quarta-feira, que o Banco Central Europeu (BCE) pode vedar o acesso a certos documentos internos que estiveram na base da liquidação do BES, em 2014.

No acórdão, o Tribunal de Justiça nega provimento ao recurso da sociedade luxemburguesa Espírito Santo Financial Group (uma das entidades através da qual o Grupo Espírito Santo assegurava o controlo do BES) que pedia a anulação da decisão do BCE de 31 de agosto de 2016, que recusou parcialmente o acesso a certos documentos relativos a decisões sobre o BES tomadas em reuniões do supervisor ocorridas em 28 de julho de 2014 e 01 de agosto de 2014.

O Tribunal de Justiça vem, assim, anular o acórdão de 13 de março de 2019 do Tribunal Geral da União Europeia, que tinha anulado a decisão do BCE de não conceder à Espírito Santo Financial Group (ESF) o acesso a determinados excertos das atas e das decisões tomadas nessas reuniões.

Estas atas reportam a reuniões do supervisor que limitaram a um determinado nível máximo o montante do crédito cedido ao BES, às suas sucursais e às suas filiais através das operações de crédito do Eurosistema (em 28 de julho de 2014) e acabaram, em 01 de agosto de 2014, por suspender totalmente o acesso do BES e das suas sucursais aos instrumentos de crédito da política monetária por razões de prudência, ordenando ao banco que devolvesse a totalidade do crédito concedido no âmbito do Eurosistema.

O processo remonta a abril de 2016, quando a Espírito Santo Financial Group pediu acesso à decisão de 01 de agosto de 2014 do Conselho do BCE, bem como a qualquer outra decisão ou documento emitido pelos órgãos do BCE, antes ou depois da referida decisão e às comunicações com o Banco de Portugal.

Em resposta, o BCE viria a conceder acesso, integral ou parcial, a alguns dos documentos solicitados, nomeadamente, um acesso parcial aos excertos das atas que registaram as decisões de 28 de julho e 01 de agosto de 2014, bem como às propostas apresentadas nessas reuniões.

Insatisfeita com esta decisão, a ESF voltou a reclamar o acesso aos montantes que tinham sido omitidos nos excertos das atas (designadamente o montante do crédito em causa e o nível máximo da cedência de liquidez de emergência suscetível de ser concedida pelo Banco de Portugal ao BES), assim como a certas informações que foram ocultadas nas propostas de 28 de julho e 01 de agosto de 2014 (nomeadamente dados relativos à solvência do BES, à estimativa da sua exposição indireta, à garantia concedida pela República de Angola ao Banco Espírito Santo Angola e às questões de estabilidade financeira).

Ainda solicitado pela ESF foi o acesso às informações relativas à criação do Novo Banco.

O BCE viria, contudo, a confirmar a recusa de conceder acesso a estas informações, tendo o Espírito Santo Financial Group recorrido desta decisão para o Tribunal Geral da UE, que a viria a anular num acórdão de 13 de março de 2019.

O BCE recorreu desta decisão do Tribunal Geral, que foi agora anulada pelo acórdão do Tribunal de Justiça, divulgado esta quarta-feira.

O Tribunal de Justiça considera, no essencial, que o Tribunal Geral cometeu um erro ao ter julgado que o BCE não tinha motivado a sua decisão de recusar à Espírito Santo Financial Group o acesso às informações requeridas.

Isto porque, segundo os estatutos do BCE, o teor dos debates é confidencial e, se o Conselho do BCE pode decidir tornar público o resultado das suas deliberações, trata-se de uma faculdade discricionária absoluta.

O Tribunal de Justiça lembra ainda que, como já tinha julgado no seu acórdão de 19 de dezembro de 2019 – num processo semelhante, mas que opunha o BCE ao Espírito Santo Financial (Portugal) – a confidencialidade do resultado das deliberações do Conselho do BCE está assim protegida, não sendo necessário que a recusa de acesso aos documentos que contêm esse resultado esteja sujeita à condição de a sua divulgação prejudicar a proteção do interesse público.

O Tribunal de Justiça salienta também que a fundamentação apresentada pelo BCE permitia à Espírito Santo Financial Group compreender que o supervisor invocava a confidencialidade de que beneficia o resultado das deliberações para recusar o acesso ao montante do crédito em causa e que se tratava de um documento que refletia esse resultado.

Dado que o recurso é julgado procedente e o litígio está em condições de ser julgado, o Tribunal de Justiça pode decidir definitivamente.

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Mais de metade dos portugueses não sabe o que está na fatura da luz

  • ECO
  • 21 Outubro 2020

A ERSE fez um estudo para avaliar a literacia dos consumidores domésticos e empresariais e concluiu que poucos são o que vem discriminado nas faturas.

Mais de metade dos consumidores de energia não sabe o que vem discriminado nas faturas. Esta é uma das conclusões de um estudo feito pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) com o objetivo de avaliar o grau de literacia dos portugueses no que diz respeito ao mercado de energia. Neste universo, o índice de literacia está pouco acima dos 40% no caso dos particulares e quase nos 50% no caso das empresas.

No momento em que a conta da luz, da água ou do gás chega a casa, apenas 42,2% dos clientes particulares e 54,8% dos profissionais consegue compreender o que vem discriminado na fatura no que diz respeito às “principais rubricas ou itens”. Ou seja, mas de metade dos particulares não sabe o que vem na fatura que é enviada pelas empresas do setor.

Olhando para aqueles que dizem saber identificar algum elemento nas faturas, são as taxas e os impostos são os itens mais facilmente identificados, de acordo com o inquérito da ERSE. Apenas 19,3% dos clientes domésticos e 26,8% dos profissionais identificam estes valores. Contudo, são poucos os que referem a presença do IVA: apenas 4% dos particulares e 8,6% dos domésticos.

O preço pago pela potência contratada é identificado por cerca de 14% a 15% dos clientes, uma percentagem que aumenta para entre os 15% e os 20% no que diz respeito à identificação da contribuição audiovisual (taxa da televisão) na fatura. Os consumos são percebidos por cerca de 14% dos clientes particulares e pouco mais de 10% das empresas.

O mesmo estudo mostra ainda que 64,4% dos consumidores domésticos e 80,5% dos empresariais têm noção de que existe um mercado regulado e um mercado liberalizado de eletricidade. Contudo, “a maioria tem dificuldades em distinguir produtores, distribuidores e comercializadores de eletricidade”, diz a ERSE.

Assim, de um modo geral, e “para melhor compreender o nível global de literacia dos consumidores particulares e empresariais”, a ERSE criou um índice de literacia, que varia entre 0 e 100 de acordo com o conhecimento sobre o setor energético. As contas mostram que este índice se situa entre 42,8% para os particulares e 49,7% para os empresariais.

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Bankinter, o banco certo como parceiro

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  • 21 Outubro 2020

Paulo Rodrigues, Diretor da Banca Comercial e membro da Comissão Executiva do Bankinter Portugal, explica porque é que o Bankinter está focado em fazer o que é essencial à sua atividade.

Nunca, como nesta altura de pandemia, as famílias e as empresas precisaram tanto de bancos com condições e capacidade para as apoiar na procura de soluções que lhes permitam enfrentar com mais confiança esta crise, de que ninguém estava à espera.

De facto, parece que estamos no momento mais crítico de uma década repleta de desafios para o setor financeiro, em Portugal e no mundo: crise dos mercados, taxas de juro historicamente baixas, um legado problemático ao nível de algumas carteiras de crédito, transformação digital e concorrência das fintechs, mudanças frequentes nas estruturas acionistas, reestruturações e consolidação do mercado e pressão regulatória global, são apenas algumas das constantes de um diagnóstico que é por demais conhecido e repetido.

Este legado, acentuado por uma crise pandémica a que se pode juntar uma crise económica, tem obrigado muitos bancos a dispersar a sua atenção do que é essencial na sua atividade: o foco no cliente e na inovação.

Paulo Rodrigues, Diretor da Banca Comercial e membro da Comissão Executiva do Bankinter PortugalBankinter

Felizmente, existem instituições bancárias que, graças à sua saúde e solidez, estão aptas a dar um contributo decisivo para o suporte e recuperação da economia e em condições de se focarem na prestação do melhor serviço aos seus clientes.

Foi esta posição privilegiada que permitiu ao Bankinter apresentar, ainda antes da obrigatoriedade desse tipo de soluções, um conjunto de moratórias e de outras medidas que vieram dar um novo fôlego às famílias, justamente quando mais precisavam.

De facto, neste momento tão crítico, o Bankinter e a sua equipa têm o privilégio de poder estar focados em melhor servir os seus clientes e responder às necessidades das famílias e das empresas.

"O Bankinter está em condições de poder concentrar a sua capacidade e a energia da sua equipa em fazer aquilo para que os bancos foram criados: apoiar as famílias e empresas a concretizarem os seus sonhos e projetos, mesmo nos momentos mais difíceis”

Paulo Rodrigues

Diretor da Banca Comercial e membro da Comissão Executiva do Bankinter Portugal

A título de exemplo, e fazendo jus à caracterização de Banco Universal, refira-se o facto de melhorarmos continuamente a oferta de Crédito Habitação com o spread mais competitivo do mercado; da nossa Conta Mais Ordenado ter sido reconhecida como a melhor do País com o Prémio Cinco Estrelas pelo terceiro ano consecutivo; de termos lançado a primeira SIGI em Portugal, naquele que é mais um exemplo da diferenciação da nossa oferta para os clientes Private; ou de termos lançado recentemente o Família Bankinter Premier, que nos permite apoiar as necessidades específicas das várias gerações que formam um mesmo agregado familiar.

De igual modo, nunca a proximidade com o cliente, seja ela presencial ou digital, assumiu uma relevância tão grande, pois só assim é que um banco pode ficar a conhecer as necessidades concretas daqueles que serve, possibilitando a entrega das soluções mais ajustadas de apoio ao serviço prestado pelos gestores aos seus clientes.

O Bankinter tem introduzido novas ferramentas que lhe permitem servir os seus clientes, mesmo que à distância, e novas soluções digitais que melhoram a experiência de relacionamento com o banco. E isto sem descurar uma presença geográfica abrangente e capilar, de que são exemplo o reforço das equipas de profissionais dedicados ao segmento Premier e Private, com formação certificada EFPA (European Financial Planning Association), que os clientes do Bankinter têm à sua disposição em Portugal Continental e Ilhas.

Fruto da sua larga experiência enquanto grupo bancário com mais de 50 anos na Península Ibérica e de uma estrutura bem organizada em Portugal, o Bankinter está em condições de poder concentrar a sua capacidade e a energia da sua equipa em fazer aquilo para que os bancos foram criados: apoiar as famílias e empresas a concretizarem os seus sonhos e projetos, mesmo nos momentos mais difíceis, enquanto trabalham com um banco sólido e que pensa no futuro dos seus clientes de forma responsável e sustentável.

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FMI: Portugal terá um dos estímulos orçamentais mais baixos da Europa

Pelas contas do Fundo Monetário Internacional, Portugal terá um dos estímulos orçamentais mais baixos entre as economias avançadas da Europa, inferior a 4% do PIB.

Portugal deverá ter um dos estímulos orçamentais mais baixos entre as economias avançadas da Europa no combate à crise pandémica. Os cálculos são do Fundo Monetário Internacional (FMI) e foram revelados esta quarta-feira no Regional Economic Outlook dedicado à Europa.

De acordo com as contas do FMI, o estímulo orçamental português deverá situar-se abaixo dos 4% do PIB, ficando apenas acima de países como a Eslovénia, França e Finlândia. Como mostra o gráfico, estão em causa 25 economias europeias avançadas. O ECO questionou o FMI sobre se os dados referem-se apenas a 2020 ou também incluem 2021, mas não obteve uma resposta até à publicação deste artigo.

No topo dos estímulos orçamentais está o Reino Unido, que já não faz parte da União Europeia, com quase 10% do PIB. Segue-se a Alemanha, a Áustria e a Letónia com valores superiores a 8% do PIB. Posteriormente, aparecem países como Israel, Grécia, Dinamarca e Suécia até chegar a Espanha, o último país do gráfico com um estímulo orçamental superior ao de Portugal (PRT).

Além disso, o estímulo orçamental português destaca-se por ser um dos que menos usa a descida da receita fiscal como uma ajuda à economia, tal como é o caso da Dinamarca e de Itália. Não é certo o que está a ser considerado pelo FMI uma vez que o Governo permitiu adiar vários impostos e há situações em que as empresas, por exemplo, nem terão de os pagar, como é o caso do pagamento por conta relativo às PME.

O estímulo orçamental de Portugal fica também aquém do estímulo de algumas economias emergentes (classificação do FMI), como é o caso da Polónia e da Croácia (ver barras a vermelho).

Numa análise ao estímulo orçamental agregado da Europa, os técnicos do Fundo concluem que “as autoridades nacionais avançaram com um estímulo orçamental sem precedentes“. A este pacote orçamental juntam-se os estabilizadores automáticos que já estão previstos.

Nas economias avançadas, a média do estímulo orçamental é de 6,2% do PIB, sendo tendencialmente superior nos países que tinham maior folga orçamental (e de endividamento) antes da crise. Nas economias emergentes, a média é de 3,1%.

O FMI atualizou na semana passada as previsões macroeconómicas para Portugal: o PIB deverá cair 10% em 2020 e recuperar 6,5% em 2021 ao passo que o défice deverá subir para os 8,4% do PIB e depois descer para 2,7%.

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Europa com novo recorde semanal de 927 mil novos casos

  • Lusa
  • 21 Outubro 2020

Europa registou na semana passada um novo recorde de infeções pelo novo coronavírus, segundo dados divulgados pela OMS. Rússia, República Checa e Itália registaram mais de metade dos novos casos.

A Europa registou na semana passada um novo recorde de infeções pelo novo coronavírus – 927.000 -, segundo dados divulgados esta quarta-feira pela secção europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A Europa registou nesse período uma subida de 25% dos casos confirmados e foi responsável por 38% dos novos casos em todo o mundo.

A Rússia, a República Checa e Itália registaram mais de metade dos novos casos na Europa.

O aumento mais significativo registou-se na Eslovénia, onde os novos casos aumentaram 150% em relação à semana anterior, elevando-se a 4.890 casos.

A OMS destacou também que o número de mortes associadas à Covid-19 na Europa “continua a subir”, tendo aumentado cerca de 30% em relação à semana anterior.

Identificado pela primeira vez em dezembro na China, o vírus SARS-Cov-2 já infetou mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, 1,12 milhões das quais morreram.

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BE e Governo continuam sem se entender na proibição dos despedimentos e Novo Banco

O líder parlamentar do BE adiantou que na reunião desta terça-feira não houve avanços sobre a proibição dos despedimentos e o financiamento do Novo Banco. O sentido de voto ainda está em aberto.

O Bloco de Esquerda e o Governo continuam sem se entender sobre a proibição dos despedimentos e o financiamento do Novo Banco, duas das áreas dadas como prioritários para os bloquistas no Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021). Quanto aos restantes temas, o Executivo apresentou na reunião desta terça-feira propostas de aproximação ao BE e o partido está a estudá-las. Para já, não há reuniões marcadas, mas a porta continua aberta para negociações até 25 de outubro, dia em que o Bloco deverá decidir o sentido de voto na generalidade.

Esta posição foi transmitida por Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, em declarações ao Fórum TSF esta quarta-feira de manhã. O bloquista assinalou que o “Governo não se sensibilizou em duas áreas“, a proibição dos despedimentos e o financiamento do Novo Banco, mas que tal “não impede o BE de continuar disponível para escutar o Governo”.

Na reunião desta terça-feira não houve aproximações entre o BE e o Governo nestes dois temas que têm sido dados como linhas vermelhas para os bloquistas. O Executivo recusa-se a proibir os despedimentos nas empresas com lucros que recebam algum tipo de apoio do Estado, tendo optado por uma penalização fiscal. No caso do Novo Banco, a solução encontrada passa por um empréstimo dos bancos ao Fundo de Resolução em vez de ser o Estado a emprestar, mas a exigência do BE é que não haja qualquer transferência do FdR para o banco, o que, segundo o Executivo, iria violar o contrato assinado com a Lone Star.

Apesar deste impasse nestes dois temas, Pedro Filipe Soares garante que não houve da parte do BE um “fecho da abertura que existia para reuniões”. Para já, o Bloco irá analisar a resposta do Governo às outras áreas identificadas pelo partido, como é o caso das contratações líquidas (entradas descontadas das saídas por reforma ou outro motivo) no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o desenho do novo apoio extraordinário aos trabalhadores, cuja versão atual tem sido alvo de críticas dos bloquistas.

O líder parlamentar do BE explicou que será feita uma análise das propostas do Governo desta terça-feira e, posteriormente, uma análise global da proposta do OE 2021 entregue pelo Executivo a 12 de outubro. “Quando tivermos essa análise concluída, daremos essa informação [o sentido de voto] ao país e ao Governo“, disse Pedro Filipe Soares, referindo que não estão marcadas mais reuniões até 25 de outubro — dia em que reúne-se a Mesa Nacional do partido que decidirá o sentido de voto na generalidade –, mas ainda pode haver novos encontros.

Os bloquistas têm mostrado alguns sinais de que querem atenuar a agressividade da oposição ao OE 2021. Desde logo, a 25 de setembro, José Manuel Pureza disse em entrevista ao Observador que “sem Orçamento não há crise política”, uma vez que “o país pode continuar com duodécimos”. Contudo, esta terça-feira, também em entrevista ao Observador, Catarina Martins disse que seria uma “irresponsabilidade” ter o Estado a duodécimos em 2021. “Espero que o primeiro-ministro não queira um país em duodécimos”, disse.

Ainda assim, na mesma entrevista, Catarina Martins sugeriu que “se não existir um Orçamento, o Governo pode apresentar outro”. Uma frase que caiu mal no PS que correu a reagir: “Causa estranheza que a poucas horas de retomar processo negocial, o BE consiga inventar a necessidade de encontrar um novo OE“, disse Ana Catarina Mendes, líder parlamentar dos socialistas, em reação à sugestão da líder do BE.

Esta quarta-feira o Público adianta que dentro do Governo já não se conta com a abstenção do BE, com a aposta a recair sobre o PAN e o PCP para a viabilização do OE na generalidade.

(Notícia atualizada às 12h01 com mais informação)

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Ordem dos Advogados diz que vai “passar a ser perigoso viver em Portugal” com a Estratégia do Governo contra a corrupção

A Ordem dos Advogados analisou o documento da Estratégia contra a corrupção e admite que "passará a ser perigoso viver em Portugal" face às propostas sobre o cibercrime e as buscas online.

A Ordem dos Advogados (OA) pronunciou-se sobre o documento “Estratégia Nacional de Combate à Corrupção” (ENCC) para os anos de 2020 a 2024 e encara-o com “muito ceticismo e descrença” e com a sensação que será mais um “pacote de combate à corrupção e de nenhuma eficácia”. Sobre as buscas online, Luís Menezes Leitão, bastonário, refere que “passará a ser perigoso viver em Portugal”.

A OA identificou “alguns laivos de prepotência processual que colocam claramente em causa princípios constitucionalmente consagrados” ao nível dos direitos, liberdades e garantias. Em específico, no que concerne às buscas digitais, a negociação de penas e figuras como a delação premiada.

Relativamente às propostas do domínio do cibercrime e da possibilidade de buscas online, a OA manifestou “enorme preocupação”, pois as mesmas representam “mais do que uma interceção telefónica em termos de intromissão na vida privada”. “Passará a ser perigoso viver em Portugal”, lê-se no documento.

A maior parte dos cidadãos, hoje em dia, descarrega toda a sua vida pessoal e profissional nos seus dispositivos eletrónicos, sejam computadores, telemóveis ou tablets, e maior parte dessa vida, em regra, não tem qualquer relevância para a investigação. E no entanto tudo é devassado, sem que saibamos”, refere.

Na análise feita a OA mostra-se ainda impressionada com o volume de produção legislativa que se tem assistido nos últimos 15 anos em Portugal sobre a corrupção. “Desde os denominados ‘Pacote Cravinho’ e ‘Pacote Anticorrupção’, em 2006, passando por vários e inúmeros diplomas que preveem medidas de combate à corrupção e à criminalidade conexa, tudo tem sido alvo da atenção do nosso legislador”, nota.

“Enquanto não forem implementadas com efetividade, no terreno, as diversas medidas legislativas já abundantemente existentes no nosso ordenamento jurídico, de nada adiantará continuar a produzir legislação em massa que apenas contribuirá para gerar mais confusão legislativa sem quaisquer resultados práticos“, explica o bastonário da OA na análise feita.

O reforço dos meios operacionais de prevenção, como os realizados pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, com ações de formação efetiva em toda a sociedade, mas de forma mais acentuada junto dos mais jovens, é uma das sugestões da OA.

Sobre os Canais de Denúncia e whistlebower, a Ordem sublinha que “o denunciante, profissional de uma organização, só porque denuncia o ilícito, não poderá ser prejudicado; mas também não será beneficiário de qualquer prémio”.

A OA apenas admite estes canais quando se destinar a proteger o whistleblower e a permitir que facilmente denuncie as práticas delituosas da organização, identificando-se cabalmente e podendo atuar sem receio de qualquer retaliação por parte da organização.

Não se entendem os motivos da criação deste Mecanismo (Agência) quando existe já, há cerca de 10 anos, junto do Tribunal de Contas, o Conselho de Prevenção da Corrupção, que tem produzido um excelente trabalho, apesar dos parcos recursos materiais e humanos de que dispõe”, refere a OA face à proposta governamental de criação do Mecanismo (ou Agência) de Prevenção da Corrupção.

A não implementação desta medida evitaria “a criação de um novo organismo com todas as dificuldades daí decorrentes”.

No que concerne aos chamados “megaprocessos”, a OA concorda com o princípio que aqueles “são causa de intoleráveis retardamentos processuais, com prejuízo para a realização da justiça e sobretudo para os ofendidos e arguidos”. Pelo que conclui que os “megaprocessos deverão constituir a exceção”.

No que se refere à documentação das declarações orais prestadas em inquérito e instrução através de registo áudio ou audiovisual, sublima que há anos que a OA vem defendendo esta prática processual. “Gravando perde-se um único tempo, não há dúvidas quanto a que foi declarado e não há a possibilidade de enganos ou erros”, defende.

Quanto à Delação Premiada, refere a OA que “a lei portuguesa não dispõe – nem a nosso ver, será esse o caminho a adotar – de um regime no sentido de permitir que, no início do processo ou em audiência de julgamento, o Estado e o agente do crime possam, de forma vinculada e formal, negociar a pena ou até a isenção da mesma”.

Dispõe, sim, de um sistema de direito premial que poderá, aqui ou ali, ser melhorado”, mas “não se adotando, em caso algum, qualquer negociação prévia de penas, sua atenuação, dispensa ou isenção”, nota.

O financiamento dos partidos políticos tem sido também um dos temas recorrentes de discussão. Na passada segunda-feira, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, abriu a possibilidade de este documento passar a constar este tópico, apesar de o mesmo não se pronunciar sobre isso. A OA refere que a ENCC é “claramente insuficiente” e de “modo muito preocupando” nesta matéria.

“É do conhecimento do Governo que a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos não dispõe do mínimo exigível em termos de recursos materiais e humanos, a ponto de não terem podido ser analisadas as contas anuais dos partidos políticos dos anos de 2010 e 2011 com gravíssimo risco de prescrição dos respetivos processos contraordenacionais”, refere.

Já na área da contratação pública, a Ordem dos Advogados tem sérias reticências quanto à proclamada transparência com vista a “reduzir os contextos facilitadores da corrupção”.

Depois de chamar a atenção para as alterações introduzidas no que se refere ao visto prévio do Tribunal de Contas, para a isenção de fiscalização prévia de diversas empreitadas prevista pelo Orçamento do Estado 2020, e para a introdução da norma que refere que “o regime das PPP não é aplicável aos municípios e regiões autónomas nem às entidades que estes tenham criado, atribuindo-se efeitos retroativos à entrada em vigor do DL 111/2012, portanto, a 7 anos antes”, a OA “aguarda os subsequentes desenvolvimentos com apreensão e cautela, mas sempre com muita atenção”.

O documento ENCC traça as principais linhas programáticas no combate à corrupção em Portugal, pretendendo cobrir matérias de prevenção, deteção e repressão desse fenómeno e de toda a criminalidade económico-financeira conexa.

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Lone Star escolhe espanhol Andres Baltar para liderar crédito às empresas no Novo Banco

Conselho geral vai nomear nova equipa de gestão do Novo Banco esta quinta-feira. Ramalho continua como CEO e Andres Baltar, do Barclays Bank, vai ser nomeado administrador com pelouro corporate.

Com o Novo Banco a marcar o andamento das negociações em torno do Orçamento do Estado para 2021, a Lone Star prepara-se para operar mudanças na administração executiva do banco para o novo ciclo. António Ramalho renovará o mandato como presidente executivo e Andres Baltar, até agora head of corporate banking Europe no Barclays, será administrador com o pelouro comercial do crédito às empresas.

O gestor está desde 2001 no Barclays Bank, e de acordo com a informação disponível na sua página de linkedin, foi diretor da área de empresas de Middle East, Espanha e Portugal e, desde fevereiro de 2018, é máximo responsável de corporate banking do Barclays para a Europa.

Esta quinta-feira haverá reunião do conselho geral e de supervisão (General and Supervisory Board), presidido por Byron Haynes, para escolher a nova equipa de gestão para o mandato 2021-2024. Nomeado há quatro anos, António Ramalho permanecerá como CEO de um elenco executivo que será mais reduzido, por opção do acionista maioritário americano (controla 75% do capital): passará a contar com seis elementos e não oito, como até agora. Saem três gestores, a pedido dos próprios: Vítor Fernandes, Jorge Freire Cardoso e José Eduardo Bettencourt, sendo que apenas o primeiro será substituído. É esse lugar que vai ser ocupado pelo gestor espanhol, apurou o ECO. Confrontado com esta informação, o Novo Banco não fez comentários.

Há outros quatro nomes que se vão manter no conselho de administração executivo do próximo quadriénio: Luísa Soares da Silva (legal e compliance), Rui Fontes (risco), Luís Ribeiro (retalho) e o irlandês Mark Bourke (administrador financeiro). Todas nomeações ainda estão sujeitas à aprovação por parte dos reguladores.

A reunião do conselho geral também aprovará o novo plano de negócios para uma nova fase da vida do banco que nasceu da resolução do BES, em 2014. As perspetivas mudaram-se nos últimos anos e, tudo indica, deixará de haver o acesso à garantia pública, já que foi vendida a quase totalidade da carteira de crédito tóxica. Para trás fica um plano de reestruturação exigente marcado pela redução drástica do legado tóxico e da dimensão do banco (venda de operações internacionais e outros negócios não core, saída de trabalhadores e fecho de balcões), tal como exigido por Bruxelas.

Há duas semanas, quando concluiu a venda de 25% na GNB Seguros ao Crédit Agricole Assurances, António Ramalho deu conta de dois marcos importantes que marcam o fim de um ciclo e o início de outro: com essa transação, cumpriu o último dos 33 compromissos previstos no plano de reestruturação assinado com a DG-Comp; por outro, antecipou o regresso aos lucros já para 2021, depois de anos de prejuízos.

Desde agosto de 2014 até ao primeiro semestre de 2020, o Novo Banco registou prejuízos de 7,5 mil milhões de euros, perspetivando agora uma inversão desta trajetória. Parte das perdas foi coberta pelo mecanismo de capital contingente do Fundo de Resolução, no valor de 3,9 mil milhões de euros, dos quais 900 milhões estão ainda por utilizar e que estão no centro do “jogo da corda” entre o Governo e o Bloco de Esquerda no que diz respeito ao Orçamento do Estado para o próximo ano.

Os bloquistas pretendem evitar uma nova injeção no Novo Banco antes de serem conhecidos os resultados da auditoria que o Parlamento pediu ao Tribunal de Contas e que vai escrutinar, entre outros, se os ativos tóxicos estavam devidamente avaliados quando foram incluídos no banco, em 2014, ou se houve negócios feitos com o fundo Lone Star. Catarina Martins acusou mesmo os americanos de estarem “provavelmente” a fazerem um assalto aos portugueses.

“Há indícios muito fortes de que a Lone Star está a vender ativos a preço de saldo e não se sabe muito bem a quem. Negócios que são muito estranhos feitos com muita proximidade entre quem vende e quem compra” disse a líder do Bloco em entrevista ao Observador.

Ainda que o Orçamento do Estado para 2021 não traga “mais um cêntimo” para o Novo Banco, tal como se comprometeu o Executivo, o banco vai continuar a pesar nas contas públicas: o Fundo de Resolução prevê injetar 476,6 milhões de euros, sendo que 275 milhões de euros serão despesa que terá de assumir por conta de um empréstimo bancário. Do ponto de vista líquido, a injeção no Novo Banco terá um impacto de 0,1% no défice público.

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  • 21 Outubro 2020

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