Trump tenciona participar no debate com Biden a 15 de outubro

  • Lusa
  • 6 Outubro 2020

Depois de ter alta esta segunda-feira, Donald Trump anunciou esta terça-feira na rede social Twitter, que se sente bem e está pronto para o debate com o adversário democrata Joe Biden.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tenciona participar no debate eleitoral com o candidato democrata na corrida à Casa Branca, Joe Biden, no próximo dia 15, depois de ter tido alta do internamento por Covid-19.

“Estou ansioso para (participar) no debate da noite de quinta-feira, 15 de outubro, em Miami. Vai ser ótimo!”, escreveu Trump na sua conta pessoal da rede social Twitter, apontando que será “fantástico”.

Apesar de o seu médico pessoal, Sean Conley, ter que ainda não estava fora de perigo, depois de ter sido internado no hospital militar Walter Reed Port por ter testado positivo a Covid-19, na passada sexta-feira, Trump teve alta na segunda-feira e saiu do hospital.

O Presidente deverá agora recuperar na Casa Branca, onde o alcance do surto que infetou os mais altos escalões do Governo ainda está a ser investigado pelas autoridades de saúde.

A um mês das eleições presidenciais e ainda com dois debates televisivos para realizar, nos dia 15 e 22 de outubro, Trump esclarece que está pronto para enfrentar o seu adversário democrata e que a sua situação de saúde está estável.

Na segunda-feira, minutos antes de ter alta e ter abandonado o Walter Reed, Trump já tinha dito que poderia ter saído do hospital mais cedo e que as pessoas não deveriam temer a pandemia de covid-19.

“Não tenham medo. Vocês vão vencê-lo (o novo coronavírus). Temos o melhor equipamento médico, temos os melhores medicamentos”, escreveu o Presidente no Twitter, numa mensagem muito criticada pelos seus opositores, que usaram as redes sociais para lembrar que nem todos os norte-americanos têm acesso aos cuidados médicos do Presidente.

“Muitas pessoas todos os anos, às vezes mais de 100.000 e apesar da vacina, morrem de gripe”, disse o Presidente numa das várias mensagens no Twitter, onde voltou a desvalorizar a pandemia, aproveitando para criticar a candidatura de Joe Biden, que acusa de querer voltar a fechar o país para controlar a crise sanitária. “Vamos fechar o nosso país? Não. Aprendemos a conviver com isto”, concluiu o presidente.

Mas esta mensagem de Trump acontece quando o seu Governo tem encorajado os norte-americanos a tomar precauções para controlar a pandemia, à medida que os casos de contaminação avançam de forma volumosa, com dezenas de milhares de casos novos diários e mais de 200.000 mil mortes registadas.

A mensagem desta terça-feira de Trump relança a polémica sobre a gestão da pandemia por parte do Governo dos EUA, que tem sido um dos temas principais desta campanha presidencial, devendo continuar a ser uma das divergências entre Trump e Biden nos próximos debates.

Ainda por esclarecer está a questão das regras dos dois debates restantes, após um primeiro confronto muito criticado por ter permitido que os candidatos se interrompessem constantemente.

A comissão responsável pela gestão dos debates já anunciou que está a negociar novas regras com as direções de campanha do Partido Republicano e do Partido Democrata, mas Donald Trump já disse que não aceitará uma remodelação do modelo.

“Por que havia eu de aceitar alterações para os próximos debates, se ganhei o primeiro, de longe?”, interrogava Trump, na sua conta de Twitter.

Trump já “não apresenta qualquer sintoma

O médico de Donald Trump, Sean Conley, disse esta terça-feira que o presidente dos EUA teve uma noite repousada e “não apresenta qualquer sintoma” de covid-19, depois ter tido alta de um internamento de três dias após ter testado positivo.

Num comunicado, Sean Conley disse que o Presidente teve uma “noite repousante” e que já “não apresenta qualquer sintoma” de covid-19, acrescentando que Trump “no global, se encontra bem”, um dia depois de ter tido alta, quando a equipa de médicos do hospital militar Walter Reed declarou que ele estava “fora de perigo”.

(Notícia atualizada às 19h13 com mais informação)

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Comércio: estará o seu negócio preparado para o futuro?

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  • 6 Outubro 2020

Descubra os novos desafios e as tendências do setor do comércio e saiba como apanhar o comboio da revolução digital sem ficar para trás.

É certo que a pandemia da Covid-19 afetou as mais diversas frentes da economia mundial, mas também é verdade que o setor do Comércio e Serviços foi dos mais impactados. Se tem um negócio nesta área, deverá ter sentido que as relações tradicionais de proximidade com o cliente ficaram seriamente comprometidas.

Falamos de um setor que em muitos casos impacta as necessidades mais essenciais dos consumidores, como a alimentação ou o vestuário, e contribui com uma larga fatia para a economia nacional. O volume de negócios anual deste setor, composto por cerca de 220 mil empresas de comércio, ultrapassa os 145 mil milhões de euros, de acordo com dados recentes do INE.

O que também ficou comprovado nestes últimos tempos foi a preponderância da tecnologia na reinvenção do setor, que precisa mais do que nunca do poder da inovação para enfrentar os desafios que tem pela frente.

Pessoas e dados – os grandes desafios

Com um mundo em constante mudança, um dos desafios que terá pela frente como empresário neste setor é a alteração de comportamentos dos consumidores, nomeadamente as novas gerações. O que compram, como, onde e quando compram o seu produto ou como consomem o seu serviço mudou, em alguns casos de forma profunda.

A relação com o cliente é cada vez mais online, tanto na compra de produtos, como na pesquisa ou divulgação de campanhas de publicidade. O cliente hoje está em todo o lado e está cada vez mais informado, por via de múltiplos canais: sites, blogs, redes sociais.

O relatório “100 Dias de Pandemia – Retrato das Alterações nos Hábitos de Consumo dos Portugueses”, realizado pela SIBS, dá conta de uma queda de 50% nas compras físicas durante o confinamento, face a janeiro e fevereiro. No caso das compras digitais, a queda foi de apenas 17%.

A necessidade de processar e analisar a enorme quantidade de dados que são hoje gerados pelos consumidores, a adaptação das redes logísticas e a formação dos trabalhadores são outros desafios que as empresas de comércio e serviços enfrentam, de acordo com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

As tendências inevitáveis

A economia digital está em grande expansão e nenhum setor pode ficar para trás, correndo o risco de perder competitividade e valor. “As competências digitais irão moldar o futuro da humanidade e terão impacto nas sociedades, organizações e pessoas”, refere a investigadora da Universidade Europeia Maria José Sousa, no trabalho “Investigação Recente e Tendências da Economia Digital”, para o Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia.

A ideia é reforçada por Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas e Distribuição (APED) num artigo sobre “Tendências para o futuro das empresas”, da última edição da revista Indústria, da CIP: “O investimento no digital é uma inevitabilidade e trará oportunidades com benefícios para o consumidor e para as empresas”.

No caso do setor do comércio e serviços, a tendência mais incontornável é a do comércio eletrónico (e-commerce). De acordo com o estudo da SIBS citado acima, “o peso do e-commerce no total de compras passou de 9% no período antes da pandemia, para 14% no período de maior confinamento e situa-se agora nos 11%”.

Já desenvolveu a sua loja online? As compras online estão e vão continuar a crescer em Portugal e a presença digital de um negócio terá de ir além de um site. É necessário incluir diferentes formas de o cliente adquirir produtos e serviços, com rapidez, tornando também a experiência de atendimento mais ágil, nomeadamente a digitalização de processos e burocracias.

O desenvolvimento dos negócios no setor do comércio estão dependentes da forte aposta na conectividade, na mobilidade, na segurança e, sobretudo, no contacto multicanal com os seus clientes – site, email, telefone, SMS, redes sociais.

A sustentabilidade é outra área a que nenhum setor ficará indiferente. A necessidade de as empresas contribuírem para equilibrar o ecossistema do planeta tem de seguir lado a lado com os objetivos económicos. Também aqui a digitalização assume um papel crucial, trazendo vantagens na redução do impacto ambiental. Um exemplo disso são soluções com aplicações na nuvem que garante eficiência e sustentabilidade.

Em termos de tecnologias emergentes, é preciso ficar de olho sobretudo nestas seis: a Inteligência Artificial, a Big Data e Analytics, a Internet of Things, a Realidade Aumentada e Realidade Virtual, o Mobile e os Robots e Drones. Uma (ou várias) delas irá, muito provavelmente, acelerar o seu negócio e colocá-lo um passo à frente da concorrência.

Passar a ação

Mas como fazer parte desta revolução digital e integrar todas estas mudanças rápidas a tempo de acompanhar o mercado? Os estudos indicam que essa necessidade é para ontem se o objetivo é continuar a fazer crescer o negócio.

De acordo com o Estudo Anual da Economia e da Sociedade Digital (2019), realizado pelo ACEPI e IDC, as principais barreiras à implementação de iniciativas de transformação digital nas empresas portugueses são a falta de pessoas necessárias (64%) e a falta de conhecimento sobre as novas tecnologias (36%), entre outras.

Neste sentido, um dos primeiros passos para “apanhar o barco” da digitalização deverá ser encontrar um parceiro tecnológico que o ajude a enfrentar os inúmeros desafios. Para além do conhecimento do mercado, da experiência, é importante a capacidade de oferecer soluções tecnológicas que integre várias componentes.

No caso da Altice Empresas, muitas destas soluções são adaptadas à medida das necessidades de cada cliente e incluem uma oferta diversificada, desde telecomunicações a serviços digitais.

Para os empresários do comércio, estão disponíveis, entre outras, o Smart Marketing Pack – uma ferramenta para a execução de campanhas de marketing direto, software de faturação e até uma solução de desenvolvimento de e-commerce – o Go-Online.

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Bolsa de Lisboa volta a ganhar mais de 1% pela segunda sessão seguida

PSI-20 está em máximos de três semanas depois de nova sessão a subir mais de 1% à boleia da Galp e BCP. Lisboa destacou-se numa Europa que fechou o dia com ganhos mais tímidos.

A bolsa de Lisboa subiu mais de 1% pela segunda sessão consecutiva, à boleia dos bons desempenhos da Galp e do BCP, num dia em que as pares europeias tiveram desempenhos mais modestos.

O PSI-20, o principal índice português, somou esta terça-feira 1,14% para 4.182,97 pontos, o nível mais elevado das últimas três semanas. Já no feriado desta segunda-feira a bolsa havia conseguido uma subida de cerca de 1,2%.

Apenas três cotadas fecharam abaixo da linha de água: Ibersol (-1,52%), Sonae Capital (-0,86%) e EDP (-0,71%). As restantes ações — à exceção ainda da Semapa, que fechou o dia com uma variação nula — registaram uma sessão positiva, com a Corticeira Amorim a liderar os ganhos (+4,54% para 11,06 euros).

Cruciais para o registo bastante positivo do PSI-20 foram os desempenhos dos pesos pesados Galp e BCP. A petrolífera somou 2,40% para 8,434 euros e o banco ganhou 2,53% para 0,0809 euros. Também a Jerónimo Martins e EDP Renováveis, outras duas empresas com grande preponderância no índice de referência nacional, fecharam em alta de 1,68% e 1,36%, respetivamente.

Galp volta a dar força ao PSI-20

Lisboa obteve um dos melhores desempenhos entre os pares europeus, apenas superado pela bolsa de Madrid: o IBEX-35 ganhou 1,35%. De Paris a Frankfurt, passando por Milão, os ganhos situaram-se entre 0,5% e 0,8%. O índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, somou 0,03%.

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Agência Portuguesa do Ambiente cobra 600 taxas. Ministro do Ambiente admite simplificar sistema

  • Lusa
  • 6 Outubro 2020

João Pedro Matos Fernandes sugeriu a simplificação do sistema de taxas, depois de um estudo dar conta que só a Agência Portuguesa do Ambiente pratica 600 taxas.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, sugeriu a simplificação do sistema de taxas, depois de um estudo dar conta que a Agência Portuguesa do Ambiente pratica 600 taxas.

Num estudo realizado para a Confederação Empresarial de Portugal, partir de um cálculo do peso da carga fiscal das empresas considerando os impostos pagos sobre o volume de negócios, “600 são unicamente, da competência da Agência Portuguesa do Ambiente”.

Confrontado hoje com o número à margem da inauguração das obras de beneficiação da Fábrica de Água de Beirolas, em Lisboa, Matos Fernandes, reconheceu “não saber exatamente se existe ou não esse número de taxas”, salientando igualmente que desde que está no Governo não foi criada nenhum para a APA”.

“Há taxas que são diferentes, pode simplificar-se o sistema de taxas. Já existe o LUA – Licenciamento Único Ambiental – que torna tudo mais simples, todo o licenciamento das atividades económicas em Portugal”, afirmou Matos Fernandes.

O estudo para a CIP revelou que Portugal subiu, em nove anos, da 16.ª para a 11.ª posição entre os Estados-Membros da União Europeia em matéria de peso dos impostos no volume de negócios das empresas, representando em 2017 20%.

Em 2008, Portugal ocupava a 16.ª posição tendo entretanto subido no ranking, apresentando a 5.ª maior subida, adiantou a CIP, num comunicado.

Segundo o estudo, “foi possível concluir pela cobrança total de mais de 4.300 taxas, das quais 2.900 se revelam da competência das entidades analisadas no âmbito da Administração Central do Estado e 600, unicamente, da competência da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., o que reflete a dimensão da realidade em causa”.

O estudo encontrou “diversas dificuldades” no “processo de recolha de informação” como “a falta de transparência sobre as taxas cobradas, a dificuldade para identificação da base legal aplicável (não sendo, por vezes, possível a sua determinação), a falta de uniformização e consequente dispersão e incompletude da informação, a complexidade da estrutura de cobrança e alocação de receita das taxas, a competência cumulativa de diversas entidades sobre diferentes aspetos de uma mesma taxa, e, inclusivamente, tornou-se evidente o desconhecimento, por parte de algumas entidades, de parte das taxas cobradas por si próprias”, indicou a CIP.

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Powell alerta para riscos “trágicos” da falta de apoio orçamental à economia

O presidente da Fed endureceu o discurso para avisar que há riscos "trágicos" se a Casa Branca e o Congresso não acordarem novas medidas de apoio orçamental às famílias e empresas.

A economia norte-americana enfrenta riscos “trágicos” se a Casa Branca e o Congresso continuarem em desacordo sobre apoios adicionais às famílias e empresas na sequência da pandemia. O alerta é de Jerome Powell, presidente da Fed, que endureceu o discurso para apelar a mais estímulos orçamentais perante as capacidades já limitadas do banco central.

Num discurso preparado para uma conferência virtual, Powell avisa que “a expansão” económica “ainda está longe de estar completa”. “Nesta fase, diria que os riscos da intervenção política ainda são muito assimétricos. Muito pouco apoio levaria a uma recuperação fraca, gerando dificuldades desnecessárias”, avisa o presidente da Fed, de acordo com informações avançadas pela imprensa norte-americana.

Ao mesmo tempo que dramatiza a falta de apoio económico proveniente da ala política, Powell considera, em contrapartida, que um apoio demasiado generoso representa um risco bem menor para o país: “Mesmo se as ações políticas acabem por se mostrar maiores do que o necessário, não será um desperdício”, considera o presidente.

Assim, para o líder do banco central dos EUA, “ainda há um longo caminho a percorrer” na recuperação dos efeitos da crise pandémica.

As palavras de Jerome Powell surgem numa altura em que republicanos e democratas estão num impasse que dura há meses em torno de novas medidas de suporte à economia. Não há acordo sobre a extensão de apoios sociais aos norte-americanos, entre os quais o subsídio de desemprego. Este impasse e a falta de medidas está a deixar desamparadas as famílias, empresas, cidades e governos no país.

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País está “saturado” com impostos, diz a presidente do CFP

  • ECO
  • 6 Outubro 2020

A presidente do Conselho das Finanças Públicas diz que há "uma saturação" e uma "exaustão" das fontes comuns de receita fiscal.

Nazaré Costa Cabral sublinhou, esta terça-feira, que o país vive hoje uma “saturação” e uma “exaustão” das fontes comuns de receita fiscal. A presidente do Conselho das Finanças Públicas avisou também que Portugal é um dos países mais problemáticos, num mundo que ficará ainda mais endividado no pós pandemia de coronavírus, avança o Observador (acesso pago).

A responsável esteve a participar, esta manhã, num evento promovido pela Confederação Empresarial de Portugal para apresentar um estudo sobre o peso da carga fiscal na atividade das empresas. Durante a apresentação, Costa Cabral sublinhou, sobre o financiamento dos custos da crise: “Empresas e famílias não teriam, neste quadro de quebra económica súbita e profunda, condições para suportar qualquer tipo de novo agravamento fiscal“.

A líder do CFP frisou também que existe, em Portugal e noutros países, uma “exaustão” das bases de incidência fiscal tradicionais, já não havendo “muito mais por onde tributar”.

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PAN “disponível” para negociar. “Bola está do lado do Governo”

O PAN diz estar disponível para negociar o Orçamento do Estado para 2021, mas afirma que o documento "tem de ser mais ambicioso".

O PAN afirma a disponibilidade que tem para negociar com o Governo o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), referindo que “está tudo em aberto neste momento”. Contudo, o partido nota a “dificuldade” e a “resistência” por parte do Executivo nestas negociações, sublinhando que o documento tem de ser “mais ambicioso” para dar resposta à crise sanitária, socioeconómica, mas também ambiental.

“O contexto em que estamos marca um OE mais complexo e que tem tornado mais difíceis as negociações”, diz Inês de Sousa Real ao ECO, depois de se ter reunido com o ministro das Finanças e com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, no dia em que o Governo está a apresentar aos partidos as linhas gerais do OE2021. “Tem havido alguma dificuldade e o Governo tem mostrado alguma resistência”, acrescentou.

Enumerando algumas das propostas pelas quais o PAN se tem debatido, a líder parlamentar do PAN começou por destacar o novo apoio social, cujo valor ainda não está fechado. “O que tinha sido anunciado era de entre dois IAS até 501 euros. Há aqui uma margem que ainda não está fechada, mas existe um sinal verde para a sua criação. Isso é bastante positivo“, notou.

Entre o reforço do valor para os centros de recolha oficial de animais e a criação de hospitais veterinários públicos, Inês de Sousa Real sublinhou que a proposta do OE2021 “tem de ser mais ambiciosa”. “Temos de ser mais ambiciosos para dar resposta a uma crise sanitária e socioeconómica, mas também ambiental”, afirmou ao ECO, referindo que o “país precisa de uma maior participação política e cidadã”.

“Continuamos disponíveis para negociar”, adiantou, referindo que “a bolsa está do lado do Governo”. Rematou afirmando que o Governo “tem de estar disponível para se comprometer” com as propostas que o partido apresentou e que, por isso, “está tudo em aberto neste momento”.

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Galp tem a melhor equipa de IR da Europa na energia

  • ECO
  • 6 Outubro 2020

Foi a quinta vez que a equipa de Investor Relations da Galp conquistou o prémio de melhor IR Team na Europa, depois das distinções obtidas em 2014, 2015, 2016 e 2018.

A Galp GALP 0,69% foi distinguida com o prémio de melhor Investor Relations no setor energético na Europa em 2020, uma distinção atribuída anualmente pela revista IR Magazine para premiar as melhores práticas nas relações com os investidores.

“Num ano como este, ver a equipa da Galp destacada como líder entre os seus pares no relacionamento com o mercado tem um significado ainda mais especial”, refere Otelo Ruivo, diretor de Relações com Investidores da petrolífera portuguesa.

“É uma distinção que reflete, por um lado, o esforço contínuo e a dedicação desta equipa para manter a dinâmica e a qualidade informativa junto dos mercados, mesmo nos momentos mais difíceis. Por outro lado, é o reconhecimento de que as soluções encontradas permitiram colocar a Galp como uma referência mesmo quando comparadas com empresas de muito maior dimensão”, acrescentou o mesmo responsável em comunicado.

Foi a quinta vez que a equipa de Investor Relations da Galp conquistou o prémio de melhor IR Team na Europa, depois das distinções obtidas em 2014, 2015, 2016 e 2018.

O prémio teve por base uma análise aprofundada às principais empresas e seus profissionais e um estudo de perceção conduzido anualmente junto de profissionais de referência no mercado de capitais.

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Wall Street com subida tímida à espera de estímulos

Apenas o tecnológico Nasdaq cede perante a pressão em torno das big tech. Bolsas americanas respiram de alívio depois de Donald Trump ter regressado à Casa Branca.

Com Trump já instalado de novo na Casa Branca, após ter sido hospitalizado devido à infeção por Covid-19, Wall Street volta a subir, ainda que de forma ligeira, na sessão desta terça-feira, com os investidores à espera de desenvolvimentos em relação a uma nova ronda de estímulos.

Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Representantes, falou por telefone esta segunda-feira com o secretário de Estado do Tesouro, Steven Mnuchin, a propósito de novas medidas de alívio para as famílias e empresas e ambos deverão voltar a entrar em contacto esta terça-feira.

“Os investidores estão mais esperançosos com um acordo com os deputados em torno de um novo pacote de estímulos”, disse Art Hogan, da National Securities, citado pela agência Reuters.

Neste cenário, o S&P 500 está a subir cerca de 0,09% para 3.411,54 pontos e o industrial Dow Jones ganha 0,27%. Em sentido contrário, o tecnológico Nasdaq apresenta uma queda de 0,13%.

As grandes tecnológicas como Amazon, Apple e Facebook, que têm dominado a recuperação em Wall Street nas últimas semanas, cedem entre 0,8% e 1%.

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STE diz que “há falta de compromisso” do Estado com os seus trabalhadores

  • Lusa
  • 6 Outubro 2020

Após uma reunião com Governo em que não foi apresentada uma proposta de atualização salarial, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado criticou a falta de compromisso com os funcionários públicos.

A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) defendeu que “há falta de compromisso” do Estado com os seus trabalhadores, depois de uma reunião negocial em que o Governo não apresentou proposta de atualização salarial.

Há falta de compromisso por parte do Governo com os seus trabalhadores, essa foi a questão que notámos”, afirmou Maria Helena Rodrigues, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião desta terça-feira onde estiveram presentes o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, e o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, em Lisboa, no âmbito da primeira ronda de reuniões para a negociação coletiva geral anual.

Segundo a dirigente sindical, a posição do Governo é a de que, podendo a taxa de inflação prevista situar-se em 0%, sendo assim, “não haverá atualizações salariais”, acrescentando esperar que o Governo reconsidere, “para que não haja perda de rendimento”.

No entanto, segundo o STE, o Governo prevê a contratação de novos trabalhadores na saúde e educação e algumas medidas especiais, como a recuperação de tempo de carreira, não tendo ainda o executivo esclarecido para que setores.

“Para a educação, foi-nos referido que havia recuperação do tempo de carreira, mas, para a generalidade dos trabalhadores, não haverá atualização remuneratória [consequente da recuperação do tempo de carreira], foi a sensação com que ficámos”, adiantou Maria Helena Rodrigues.

Num esclarecimento enviado aos jornalistas, o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública afirma que o articulado da PLOE [proposta de lei de Orçamento do Estado] 2021 em discussão com os sindicatos não contempla uma nova recuperação do tempo de quaisquer carreiras na administração pública, não tendo este assunto sido discutido nas reuniões com as estruturas sindicais desta manhã”.

O Governo estima que, em 2021, haja um aumento de “cerca de 3% da massa salarial”, decorrente, porém, de “medidas já legisladas em anos anteriores”, como as “progressões, as alterações de escalão, as novas contratações e a recuperação de tempo em algumas carreiras”, lê-se ainda na nota do Governo.

O STE enviou ao Governo uma proposta que previa a atualização salarial de 1% aos trabalhadores da administração pública, por considerar que impede a perda de rendimentos.

“Se continuarmos a ter uma política de baixas remunerações, não estamos com certeza a investir e serviços de qualidade”, considerou a dirigente sindical.

O sindicato abordou ainda, nesta reunião, a regularização dos trabalhadores com vínculos precários, que, no caso de “vários institutos e laboratórios do Estado”, ainda não viram os seus processos concluídos.

Segundo o STE, o Governo falou ainda sobre a reabertura de estágios na administração pública, tendo a estrutura sindical advertido que alguns casos de trabalhadores com vínculos precários remontam aos últimos estágios realizados.

O Governo e os sindicatos da função pública iniciaram hoje a ronda de reuniões para a negociação coletiva geral anual, com os representantes dos trabalhadores a exigirem aumentos salariais em 2021.

Durante a manhã, decorreram reuniões com a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e com o STE e, da parte da tarde, decorre uma reunião com a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap).

Além do encontro desta terça-feira, a convocatória enviada aos sindicatos prevê uma segunda reunião, a realizar em 9 de outubro, a poucos dias de o Governo entregar na Assembleia da República a proposta do OE2021.

No projeto de proposta de lei das Grandes Opções do Plano (GOP) para 2021 aprovado dia 10 pelo Conselho de Ministros, o executivo mantém as prioridades para a Administração Pública, nomeadamente a “alteração da política de baixos salários, reposição da atualização anual dos salários e valorização da remuneração dos trabalhadores de acordo com as suas qualificações e reconhecimento do mérito”.

As atualizações anuais dos salários na função pública foram retomadas em 2020, após dez anos de congelamento, com aumentos generalizados de 0,3%, mas o Governo já admitiu que, devido à pandemia de covid-19, poderá não ser cumprido o compromisso anteriormente assumido de acréscimos de 1% em 2021.

No projeto das GOP, o Governo volta também a manifestar a intenção de “implementar políticas ativas de pré-reforma nos setores e funções que o justifiquem, contribuindo para o rejuvenescimento dos mapas de pessoal e do efetivo”.

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Mais de metade dos portugueses não têm capacidade financeira de poupar para a reforma

  • Lusa
  • 6 Outubro 2020

De acordo com o estudo europeu de pensões da Insurance Europe, os portugueses são os que têm mais interesse em poupar para a reforma, mas a incapacidade financeira atual está acima da média europeia.

Mais de metade dos portugueses (53%) não têm capacidade de poupar para a reforma, de acordo com o estudo da Insurance Europe, que sinaliza que Portugal está acima da média europeia entre os que não poupam para a reforma.

Segundo os resultados do estudo europeu de pensões da Insurance Europe, divulgado esta terça-feira, os portugueses são os que têm mais interesse em poupar para a reforma, mas não dispõem de capacidade financeira.

Adicionalmente, a amostra revela que os portugueses que não estão a poupar para a reforma, está acima da média europeia.

Os resultados do inquérito, realizado a mais 10.000 indivíduos (1.013 participantes de Portugal), em 10 países europeus, revelam que Portugal supera a média europeia em vários indicadores.

Mais precisamente, 53% dos portugueses afirmaram que têm interesse em começar a poupar para a reforma, embora não tenham condições financeiras no momento.

“Com este percentual Portugal assume a liderança neste ranking, que conta com uma média europeia de 42%. Adicionalmente cerca de 45% dos inquiridos indicaram que não estavam a realizar poupanças privadas para a reforma, um valor também à cima da média da Europa de 43%”, refere.

De sublinhar que 35% dos inquiridos a nível nacional revelaram que planeiam poupar para a reforma num futuro próximo, sendo “um percentual de relevo, tendo em conta que a média europeia para este indicador é de 20%”, refere.

Destaque ainda para os parâmetros relacionados com a segurança do investimento realizado, com resultados para Portugal também acima das médias europeias.

Segundo o estudo, 76% dos portugueses afirmaram que preferem receber pelo menos o total do valor investido e possivelmente um pouco mais, já a nível europeu, este percentual é de 73%.

Em sentido contrário, apenas 36% da amostra nacional revela estar disposta a pagar por uma proteção, caso viva mais anos do que inicialmente esperado.

Portugal é o país com menor frequência para este indicador e posiciona-se no final da tabela dos 10 países analisados, na qual a média europeia é de 43%.

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Governo espanhol agrava previsões. Economia vai contrair 11,2%

  • Lusa
  • 6 Outubro 2020

Para o próximo ano, prevê uma recuperação do PIB de 7,2%, enquanto a taxa de desemprego irá diminuir para 16,9%.

O Governo espanhol piorou em 2,1 pontos percentuais a queda do PIB em 2020, para -11,2%, devido à crise provocada pela Covid-19, segundo o novo quadro macroeconómico aprovado hoje pelo Conselho de Ministros.

Apesar de agravar ainda mais a diminuição da criação de riqueza, Madrid melhora em 1,9 pontos percentuais a taxa de desemprego para o corrente ano, para 17,1%.

Para o próximo ano, prevê uma recuperação para 7,2%, enquanto a taxa de desemprego irá diminuir para 16,9%.

A vice-presidente e Ministra da Economia e da Transformação Digital, Nadia Calvino, alertou durante a conferência de imprensa em que estes números foram apresentados que “o exercício de fazer previsões económicas é especialmente complicado num ambiente como o atual, marcado por uma elevada incerteza”.

“Até 2022 poderemos voltar aos níveis pré-pandémicos”, afirmou Calvino, assegurando que a recuperação económica está em marcha.

Esta maior contração da economia em 2020 fará com que a dívida pública seja três pontos superior ao previsto em julho último, para 118% do PIB no final do ano.

O Governo espanhol também deu luz verde a um novo teto de despesas, avançando com um aumento sem precedentes de mais de 50%, para 196 mil milhões de euros.

Este é o limite máximo previsto por Madrid de despesas não financeiras que podem ser feitas pelos ministérios governamentais.

O número aumentou graças à ajuda da União Europeia, que prevê um nível de apoio de 140 mil milhões nos próximos anos, dos quais Madrid estima que mais de 20 mil milhões vão chegar em 2021.

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