Millennium bcp assina compromisso “Global Compact” das Nações Unidas

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

Esta declaração de compromisso foi assinada por mais de 1200 CEO, oriundos de mais de 100 países.

O Millennium bcp anunciou esta quinta-feira que o CEO do banco, Miguel Maya, assinou a declaração internacionalStatement from Business Leaders for Renewed Global Cooperation”, que tem como objetivo demonstrar o “compromisso com uma liderança ética, assente em boas práticas de governance, materializada através de valores, estratégia, políticas, operações e relações de proximidade e envolvimento com todos os stakeholders”.

Esta declaração de compromisso foi assinada por mais de 1200 CEO, oriundos de mais de 100 países.

“Na transição para um mundo mais sustentável temos – cidadãos, empresas e instituições – a responsabilidade de promover as alterações aos nossos comportamentos, individuais e coletivos, de modo a implementar modelos de desenvolvimento económico e social que fomentem a prosperidade, a criação de emprego, a valorização das pessoas e o respeito pela biodiversidade. O Millennium bcp quer ser um protagonista ativo da mudança que se pretende efetuar, e assume o compromisso de partilhar com as comunidades que servimos, divulgando, os objetivos a que nos propomos e as metas que alcançamos. A subscrição desta declaração de compromisso é disso um exemplo, mas também o expresso no relatório que esta semana publicámos no site do Banco, relativo aos contributos do Millennium bcp para os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas”, disse Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, citado em comunicado.

O banco é membro do Global Compact desde 2005, tendo também assumido o compromisso de contribuir para a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

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Doentes gastam quase 5,5 horas e mais de 14 euros para levantar medicação no hospital

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

Os doentes gastam, em média, quase cinco horas e meia e mais de 14 euros por cada ida ao hospital para levantar medicação, revela um estuda da NOVA Information Management School.

Os doentes gastam, em média, quase cinco horas e meia e mais de 14 euros por cada ida ao hospital para levantar medicação, indica um estudo divulgado esta quinta-feira.

O Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido anualmente pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), analisou este ano pela primeira vez a dinâmica da dispensa de medicamentos em farmácia hospitalar e concluiu que os doentes gastam cerca de 185 milhões de euros por ano para levantar medicamentos em farmácia hospitalar (36 milhões de euros em deslocações e 149 milhões representam o valor económico do tempo despendido).

De acordo com o estudo, cerca de 89,8% dos inquiridos tomaram medicamentos no último ano. Desses 66,5% fazem terapêutica regular. Dos doentes que fazem terapêutica regular, 6,4% dependem de medicamentos de dispensa exclusiva em farmácia hospitalar.

“A maioria dos doentes que depende de medicamentos de dispensa hospitalar (85,7%) levanta os medicamentos no mesmo hospital onde tem consultas, 14,3% levantam num outro hospital”, refere o estudo, que indica que, em média, os doentes fazem mais de sete deslocações ao hospital por ano para levantamento dos medicamentos.

Para cada uma dessas idas ao hospital, o doente gasta, em média, 14,30€ e cinco horas e 27 minutos (quatro horas e 10 minutos em deslocações e uma hora e 17 minutos em tempo de espera no hospital).

Os hospitais, por seu lado, gastam 14 milhões de euros por ano com a dispensa dos medicamentos em farmácia hospitalar (valor económico do tempo despendido por parte do hospital considerando apenas a entrega de medicamentos e 30 minutos por entrega).

No total, contabilizando os custos de utentes e hospitais, a dispensa de medicamentos em farmácia hospitalar representa um custo anual de 199 milhões de euros.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, diz que o valor do tempo que os doentes demoram para levantar medicamentos nos hospitais (deslocações e tempo de espera na unidade hospitalar) foi o que mais o surpreendeu.

“Muitas pessoas vivem em localidades muito longe do hospital onde têm de fazer o levantamento. Por outro lado estas pessoas muitas vezes têm fragilidades (…) e houve vários casos de pessoas que dizem que para fazer o levantamento do medicamento no hospital vão de véspera”, afirmou, lembrando que algumas das experiências feitas na pandemia, como a entrega destes medicamentos ao doente em casa ou através da farmácia de comunidade, permitem flexibilizar as atividades e retirar os doentes do hospital quando tal não é necessário e devem manter-se.

Se há alguma de bom ficar da pandemia é esta aprendizagem para podermos tornar o sistema mais flexível”, acrescentou.

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Governo estende moratórias no crédito até setembro de 2021

A extensão por mais 6 meses na moratória pública do crédito aplica-se apenas ao capital na globalidade dos casos. Nos empréstimo às famílias é válida tanto para a componente do capital como dos juros.

As famílias e as empresas afetadas pela crise e que pedirem uma suspensão temporária nos empréstimos dos bancos só voltarão a ter de pagar as prestações depois de 30 de setembro de 2021. O Governo aprovou uma extensão da moratória no crédito por mais seis meses, para além do final de março do próximo ano.

“As medidas excecionais de proteção dos créditos das famílias, empresas, instituições particulares de solidariedade social, e demais entidades da economia social, passam a vigorar até 30 de setembro de 2021”, diz o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

“Prorroga-se a moratória de prestações de capital até 30 de setembro de 2021”, explicou o ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira, durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, referindo-se às “suspensões de pagamento de capital que estavam a vigorar até 31 de março”.

“A partir de 30 de março, suspende apenas o reembolso de capital na generalidade dos casos, até 31.09.2021”, explicou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia, adiantando ainda que o regime, “no caso do crédito à habitação e do crédito ao consumo para formação, suspende o reembolso de capital e os juros até 30.09.2021″.

Ou seja, as famílias continuam a beneficiar da suspensão tanto do pagamento da parcela respeitante ao capital em dívida como dos juros do empréstimo enquanto durar a moratória.

Siza Vieira adiantou ainda durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros que “eelativamente a um conjunto de setores particularmente afetados — turismo, cultura e social — acrescentam-se duas matérias particulares: são suspensas as prestações de juros que as empresas nestes setores têm de pagar; em segundo lugar, estende-se por mais 12 meses o prazo em que as obrigações de capital devem ser cumpridas”.

Trata-se da segunda vez que o Governo estende o prazo desta medida de apoio, desde o anúncio no final de março da disponibilização de uma moratória no crédito para ajudar as famílias e empresas a fazer face às quebras de rendimento resultantes da pandemia.

(Notícia atualizada às 14h00)

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Uría Menéndez – Proença de Carvalho e Garrigues na transação de compra e venda do Lagoas Park

A Uría Menéndez - Proença de Carvalho e a Garrigues prestaram assessoria jurídica na venda do Lagoas Park em Oeiras pela Kildare Partners à Henderson Park Capital Partners.

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho e a Garrigues prestaram assessoria jurídica na venda do Lagoas Park em Oeiras pela Kildare Partners à Henderson Park Capital Partners. Trata-se da maior transação do mercado imobiliário de escritórios concluída em 2020.

A equipa da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que assessorou a Kildare Partners envolveu os sócios Duarte Garin, Francisco Brito e Abreu e Francisco da Cunha Ferreira e incluiu também o counsel Gonçalo Reino Pires e o Associado Principal José Maria Rodrigues.

A Garrigues assessorou o comprador Henderson Park Capital Partners e contou com os sócios Jorge Salvador Gonçalves, Diogo Leónidas Rocha e Miguel Menezes da Silva e com o Associado Principal Vasco Rodrigues.

O Lagoas Park é um dos maiores parques empresariais do país, sendo composto por 15 edifícios com escritórios, um business hotel de quatro estrelas, centros de conferências e eventos, um ginásio, restaurantes, lojas de comércio e 5.700 lugares de estacionamento. Conta ainda com um hub tecnológico que acolhe mais de 100 empresas, entre elas a Google, a Cisco, a Oracle, a SAP e a Dell.

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Governo prolonga estado de contingência até 14 de outubro

O Conselho de Ministros decidiu alargar até às 23h59 de 14 de outubro a situação de estado de contingência "em todo o território nacional".

O Conselho de Ministros decidiu prolongar até às 23h59 de 14 de outubro a situação de estado de contingência “em todo o território nacional”. A informação foi transmitida pelo Governo em comunicado, numa altura em que a situação pandémica no país continua a evoluir desfavoravelmente.

Nesse sentido, continuarão em vigor as diversas medidas criadas pelo Executivo para tentar controlar a pandemia de Covid-19 e que entraram em vigor a 15 de setembro. Entre elas, a limitação dos ajuntamentos a dez pessoas, metade do que era permitido antes, exceto no caso das famílias em coabitação.

“Mantêm-se todas as medidas de contingência, sem nenhuma alteração”, explicou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa após a reunião.

Assim, o horário de abertura de estabelecimentos comerciais mantém-se nunca antes das 10 horas da manhã, exceto as pastelarias, cafés, cabeleireiros e ginásios, até ao intervalo entre as 20h e as 23h, conforme definido por cada autarquia.

As refeições de grandes grupos também continuam proibidas nas zonas de restauração dos centros comerciais, onde apenas podem estar sentados grupos de quatro pessoas no máximo. Nos restantes restaurantes, o limite é de dez pessoas por grupo.

Continua também a medida especial criada para restaurantes, cafés e pastelarias que se localizem a menos de 300 metros das escolas, que só poderão atender grupos com quatro pessoas.

Há ainda outras medidas que visam travar a propagação da pandemia e que continuam em curso. É o caso da limitação à lotação dos transportes nos dois terços, a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos fechados e transportes, e as várias restrições ao consumo de bebidas alcoólicas.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h12)

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Investimento no SNS permitiu retorno de 5,4 mil milhões para a economia

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

Segundo os dados do Índice de Saúde Sustentável, o investimento no SNS em 2019 permitiu um retorno de 5,4 mil milhões para a economia, tendo em conta o impacto no absentismo e na produtividade.

O investimento no Serviço Nacional de Saúde em 2019 permitiu um retorno de 5,4 mil milhões para a economia, tendo em conta o impacto dos cuidados de saúde no absentismo e na produtividade, conclui um estudo divulgado esta quinta-feira.

Segundo os dados do Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (NOVA-IMS), mais de metade do valor investido no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2019 acabou por voltar para a economia no mesmo ano.

De acordo com os dados do estudo, a que a agência Lusa teve acesso, a maioria dos portugueses faltou pelo menos um dia ao trabalho em 2019 por motivos de saúde. No entanto, a prestação de cuidados de saúde através do SNS permitiu evitar a ausência laboral de 2,8 dias, representando uma poupança de 1,1 mil milhões de euros.

O SNS permitiu ainda evitar 6,4 dias de trabalho perdidos em produtividade, resultando numa poupança de 2,5 mil milhões de euros. No total, somando o impacto no absentismo e na produtividade, o SNS permitiu uma poupança global de 3,6 mil milhões de euros.

Considerando o impacto dessa poupança por via dos salários e a relação entre produtividade/remuneração (valor referência do INE), o estudo conclui que os cuidados prestados pelo SNS permitiram um retorno para a economia de 5,4 mil milhões.

Os dados indicam também que o SNS está menos sustentável, pois o índice de sustentabilidade baixou dos 102,9 pontos para os 101,7 no ano passado, uma descida explicada pelo aumento da despesa (6,1%), “muito superior ao aumento da atividade do sistema, que se manteve estável face ao ano anterior”, referem os autores.

Apesar da descida do índice de sustentabilidade do SNS, o estudo realça o aumento significativo da qualidade dos serviços de saúde percecionada pelos cidadãos (+4,6 pontos face ao ano anterior), depois de anos em que se manteve estabilizada. Como pontos positivos são ainda destacados a diminuição da dívida vencida (-20%) e do deficit (-8,5%).

Em declarações à agência Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, sublinha que a tendência do Índice de Saúde Sustentável “tem sido positiva” desde 2014, estando agora com 101,7 pontos, o que é “claramente acima [da base estabelecida], ou seja, [o SNS] tem melhor sustentabilidade”.

O trabalho, desenvolvido pela NOVA-IMS em colaboração com a AbbVie, avalia não só a evolução da sustentabilidade do SNS, mas também o SNS do ponto de vista do utilizador. Identifica pontos fracos e fortes, bem como possíveis áreas prioritárias de atuação, além de procurar compreender os contributos económicos e não económicos do SNS, nomeadamente no que diz respeito ao estado de saúde dos portugueses e participação no mercado laboral.

De acordo com os resultados, o estado de saúde dos portugueses melhorou e a maioria dos inquiridos faz uma avaliação positiva do seu estado de saúde: 59,2% consideram-no “bom” ou “muito bom”, uma percentagem superior à registada no ano anterior (57,9%).

Numa escala de 1 a 100, os portugueses classificam o seu estado de saúde com 74,2 pontos. Sem o contributo do SNS, o índice do estado de saúde ficaria pelos 62,8 pontos (+11,4 pontos do que em 2018), segundo o estudo.

Os profissionais de saúde continuam a ser o ponto mais forte do SNS na ótica dos utentes (80,4 pontos numa escala de 0 a 100) e aquele que mais merece ser valorizado.

Por outro lado, a facilidade de acesso aos cuidados (60,8 pontos) e os tempos de espera entre a marcação e a realização de atos médicos (54,5 pontos) são encarados como os dois aspetos mais negativos.

“Quando pomos dinheiro no sistema, e a despesa tem vindo sempre a subir, é importante ver se esse investimento é capitalizado e só pode ser capitalizado em duas coisas: ou em qualidade ou em atividade”, afirmou o coordenador do estudo, sublinhando que, de acordo com os dados recolhidos, a atividade (em 2019) estabilizou, mas a qualidade subiu, fazendo com que “o sistema esteja a cumprir o que é a sua função”.

Um dos maiores desafios – defendeu o especialista – “vai ser decidir como medir o índice de sustentabilidade para 2020”.

“Sabemos que este ano o sistema foi dominado pela covid-19, e é muito importante saber como o sistema foi capaz de responder à covid, mas também perceber que se ressentiu noutros domínios. Por um lado, porque foram desviados recursos para a covid, por outro porque todos sabemos que muitos resolveram adiar exames, tratamentos, cirurgias e consultas com medo do contágio”, afirmou.

O estudo da NOVA-IMS indica ainda que cerca de um em cada quatro (23,6%) inquiridos consideram o valor das taxas moderadoras inadequadas, mas avisa que “os utentes têm uma perceção do valor das taxas moderadoras que é superior ao valor real”.

Segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 3,3% das consultas externas ou de especialidade não se realizaram devido aos custos associados (de transporte ou taxas moderadoras) para os utentes, mas, em comparação com o ano anterior, “o custo perdeu impacto na atividade realizada, com exceção das consultas com médico de clínica geral”. Subiu também de 8,9 para 13,5 a percentagem de utentes que, por questões financeiras, não compraram algum dos medicamentos prescritos pelo médico.

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Crise pode agravar divergências entre Estados-membros, avisa o Tribunal de Contas Europeu

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

Tribunal de Contas Europeu considera que apesar das melhorias ocorridas no seguimento das últimas crises, a atual crise é mais forte e pode aprofundar as divergências entre Estados-membros.

O Tribunal de Contas Europeu considera que a resposta às últimas crises tornou a arquitetura europeia mais resistente, mas que são necessárias mais medidas, porque a atual crise é mais forte e pode aprofundar as divergências entre Estados-membros.

O Tribunal de Contas Europeu publicou esta quinta-feira um documento de análise sobre a evolução da arquitetura económica e financeira da União Europeia (UE) após as crises da última década, nomeadamente no âmbito das crises 2008-2012, e refletindo sobre o que foi feito e o que falta fazer.

Segundo a entidade, em resultado das medidas que tiveram de ser tomadas como resposta a essas crises, houve melhorias no quadro institucional e regulamentar da UE, desde logo na supervisão e regulação, na adequação dos instrumentos políticos, na arquitetura da zona euro, na coordenação económica (caso do semestre europeu), no apoio aos Estados-membros e nas medidas para romper a interdependência entre os bancos e a dívida soberana (o que designa de “espiral infernal”) e na redução de défices e dívidas públicos.

“Estas medidas regulamentares e institucionais, juntamente com um apoio financeiro e económico significativo aos bancos e aos Estados-membros em dificuldade, criaram uma economia da UE com maior capacidade de resistência”, considera o Tribunal de Contas Europeu.

Contudo, afirma que persistem muitos problemas e fragilidades, caso de um sistema bancário com baixa rentabilidade e elevado nível de crédito malparado, da falta de conclusão da União Bancária e de desenvolvimento da União dos Mercados de Capitais, do fraco ritmo de convergência económica e do enfraquecimento da resiliência orçamental dos Estados-membros.

Além disso, a maioria das decisões fundamentais continua a ser tomada ao nível dos Estados-membros, considera.

Neste quadro, surgiu a crise desencadeada pela covid-19, que segundo o Tribunal de Contas Europeu será “muito superior ao das crises financeiras de 2008-2012, quer na dimensão dos efeitos económicos quer na escala da resposta pública”.

Apesar de a UE ter tomado várias medidas (como isenções temporárias às regras em matéria de auxílios estatais, flexibilização do défice), considera o Tribunal de Contas Europeu que a situação de cada país tem “uma influência significativa na capacidade de desenvolvimento de políticas e, portanto, no impacto económico da pandemia”, sendo pior para aqueles com elevada dívida pública.

Assim, defende, “será necessário aplicar reformas graduais, principalmente nos Estados-Membros com baixo crescimento económico potencial e/ou uma dívida elevada” ou “a crise causada pela Covid-19 poderá aprofundar as divergências económicas na UE”.

O Tribunal de Contas Europeu estima que o efeito da crise em cada país “será influenciado por fatores como a evolução da crise sanitária, a dimensão do setor do turismo e a margem para respostas discricionárias em matéria de política orçamental, que poderão distorcer o mercado interno”, pelo que é preciso “mais respostas institucionais e políticas” a nível europeu.

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Consumo de combustíveis sobe 2,7% em “recuperação lenta”

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

Entre julho e agosto, o consumo de combustíveis em Portugal subiu 2,7%, dado que evidencia uma recuperação, mas "lenta", aponta a ENSE.

O consumo de combustíveis aumentou 2,69% em agosto face a julho, evidenciando “alguma recuperação, mas ainda lenta”, face às “quedas abruptas” entre março e maio devido à pandemia, divulgou a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

“O total de introduções ao consumo [registos efetuados, para efeitos fiscais, pelos comercializadores grossistas de combustível] registou uma subida em agosto face ao mês anterior de 15.658 toneladas (+2,69%), apesar de continuar uma descida homóloga negativa de 22,98% face ao mesmo período do ano anterior”, refere a ENSE em comunicado.

Segundo diz, estes dados revelam “alguma recuperação, mas ainda lenta, depois das quebras abruptas registadas entre março e maio devido aos confinamentos provocados pela crise pandémica”.

No que diz respeito à gasolina (categoria A), registou em agosto uma subida de 7.276 toneladas (+8,29%) face ao mês anterior, mas uma redução homóloga de 14,49%.

“Já no que diz respeito ao gasóleo de aviação (Jet), registou-se uma subida face ao mês anterior de 20 467 toneladas (+50,43%), mostrando uma recuperação gradual, mas constante, no setor da aviação, apesar de continuar a registar-se uma descida homóloga de 61,27% face ao mesmo período de 2019”, avança.

Nos restantes gasóleos, o consumo recuou 1,71% em agosto face a julho (-6.939 toneladas) e caiu 11,45% em termos homólogos. Na categoria C (GPL e Fuel) registou-se uma descida de 5.147 toneladas (-10,63%) relativamente a julho e uma diminuição homóloga de 24,95% face a agosto de 2019.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela AFP. Em Portugal morreram 1.928 pessoas dos 70.465 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

Para Portugal, a Comissão Europeia prevê que a economia recue 9,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, uma contração acima da anterior projeção de 6,8% e da estimada pelo Governo português, de 6,9%. O Governo prevê que a economia cresça 4,3% em 2021, enquanto Bruxelas antecipa um crescimento mais otimista, de 6%, acima do que previa na primavera (5,8%).

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Esperança de vida à nascença em Portugal aumentou para 80,93 anos

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

De acordo com o INE, a esperança média de vida à nascença voltou a aumentar, fixando-se agora nos 80,93 anos. As mulheres continuam a poder esperar viver durante mais tempo.

A esperança de vida à nascença em Portugal aumentou para 80,93 anos para o total da população, sendo de 77,95 anos para os homens e de 83,51 anos para as mulheres no triénio 2017-2019, segundo estimativas divulgadas esta quinta-feira.

Estes resultados significam um aumento de 1,78 anos e de 1,32 anos, respetivamente, em relação aos valores estimados para 2008-2010”, segundo as Tábuas de Mortalidade em Portugal divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A esperança de vida à nascença continua a ser superior para as mulheres, mas a diferença para os homens tem vindo a diminuir, sendo agora de 5,56 anos (tinha sido 6,02 em 2008-2010).

Nos últimos nove anos registaram-se melhorias na esperança de vida à nascença em todas as regiões, mas o maior aumento ocorreu na Região Autónoma da Madeira, onde a esperança de vida à nascença passou de 76,13 anos para 78,36 anos, o que significa que as pessoas podem esperar viver à nascença, em média, mais 2,23 anos do que em 2008-2010.

As maiores diferenças de longevidade entre homens e mulheres observaram-se nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e as menores na Área Metropolitana de Lisboa, adiantam os dados do INE.

Por região NUTS (Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins estatísticos) II, foi no Norte que se verificaram os valores mais elevados para a esperança de vida à nascença, para o total da população (81,33 anos) e para homens (78,44 anos), e no Centro para mulheres (83,87).

Por região NUTS III, as maiores esperanças de vida à nascença foram observadas no Cávado (81,96 anos), na Região de Coimbra (81,58 anos) e em Viseu Dão-Lafões e na Região de Leiria (ambas com 81,45 anos).

Segundo o INE, a esperança de vida aos 65 anos atingiu 19,61 anos para o total da população, no triénio 2017-2019. Os homens com esta idade podem esperar viver, em média, mais 17,70 anos e as mulheres mais 21 anos, o que representa um ganho de 0,96 e de 0,97 anos, respetivamente, em relação a 2008-2010.

A diferença entre a longevidade aos 65 anos de homens e mulheres em 2017-2019 foi 3,30 anos, precisam os dados.

Por região NUTS II, os valores mais elevados de esperança de vida aos 65 anos verificaram-se na Área Metropolitana de Lisboa, tanto para homens (18,00 anos) como para mulheres (21,48 anos).

A nível de região NUTS III, as populações que apresentaram a maior longevidade aos 65 anos foram as residentes nas regiões Região de Coimbra (20,27 anos), Terras de Trás-os-Montes (20,22 anos) e Região de Leiria (20,13 anos)

Na construção das tábuas completas de mortalidade para Portugal os quocientes de mortalidade são estimados com base nos dados de óbitos observados em três anos consecutivos e na estimativa da respetiva população exposta ao risco de óbito.

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Managing partner da PLMJ reconhecido pelo Financial Times Innovative Lawyers

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, é o único português entre os seis líderes mais inovadores da Europa. Este ano, o ranking não atribui prémios individuais. Resultados serão conhecidos dia 1.

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, é o único português entre os seis líderes mais inovadores da Europa reconhecidos pelo Financial Times Innovative Lawyers, ranking de prémios atribuído ao setor jurídico.

A distinção agora atribuída ao managing partner Bruno Ferreira “é o justo reconhecimento pelos resultados de uma enorme e inovadora transformação pela qual a PLMJ tem passado ao longo dos últimos dois anos”, explica fonte oficial do escritório à Advocatus.

Em causa estão mudanças significativas centradas em três pilares, segundo a mesma fonte: “aposta no nosso talento, inovação tecnológica e integração da sustentabilidade no centro da estratégia do escritório. Além destas apostas, a PLMJ fez uma importante mudança geracional – Bruno Ferreira é o líder mais novo à frente de um escritório com a dimensão da PLMJ e também o board integra já vários membros da geração mais nova da sociedade”. Atualmente, este cargo é dividido com Luís Pais Antunes, sócio da PLMJ.

O evento de anúncio dos FT innovative Lawyers Awards é transmitido online no dia 1 de outubro e neste âmbito Bruno Ferreira vai participar num painel de discussão ao lado dos outros lideres de sociedades de advogados que foram considerados os mais inovadores pelo FT. Os FT Innovative Lawyers representam uma análise única ao setor, avaliando o poder de inovação dos advogados para com os clientes mas, também, na gestão das suas próprias atividades.

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“Dia de Cristina” vence a manhã, mas TVI perde para SIC à tarde

As audiências da estreia do novo programa de Cristina Ferreira na TVI estão a surpreender. "Dia de Cristina" venceu a manhã, mas perdeu para Júlia Pinheiro na SIC à tarde.

A estreia do novo programa de Cristina Ferreira na TVI liderou as audiências televisivas na manhã desta quarta-feira. Contudo, o “Dia de Cristina” perdeu para o programa de Júlia Pinheiro na SIC durante a tarde, mostram dados da CAEM a que o ECO teve acesso.

O “Dia de Cristina”, emitido pela TVI durante a manhã, foi o programa que conquistou o maior share de audiências. Mais concretamente, Cristina Ferreira conseguiu uma quota de 31%, contra os 22,8% registados pelo programa “Casa Feliz” da rival SIC.

Mas o cenário muda por completo. Emitido a partir das 16h14, o bloco da tarde do programa “Dia de Cristina” perdeu para a rival SIC. Cristina Ferreira conseguiu 18,5% de share, mas foi ultrapassada por Júlia Pinheiro, que conseguiu um share de 22,4%.

Ainda assim, as novidades que têm sido apresentadas pela estação de Queluz de Baixo estão a dar alguns frutos. O quarto canal venceu o dia com um share de 20,7%, uma distância de 0,3 pontos percentuais da SIC.

Já analisando as audiências por rating, o “Dia de Cristina” aparece apenas na 13.ª posição da lista, alcançando uma audiência média na ordem dos 603 mil telespetadores durante a manhã e 519 mil à tarde.

O ECO contactou fonte oficial da Media Capital, no sentido de obter um comentário aos resultados da estreia da apresentadora. Encontra-se a aguardar resposta.

Cristina Ferreira regressou à TVI este ano, depois de ter transitado para a concorrente SIC no final de 2018. A apresentadora está também em vias de comprar 2,5% do grupo Media Capital à Prisa.

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Comissão Europeia cria primeira legislação sobre criptomoedas para “mitigar riscos” na UE

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

As criptomoedas são ativos armazenados digitalmente através da tecnologia ‘blockchain’. O executivo comunitário divulgou esta quinta-feira o novo Regulamento sobre Mercados em Criptomoedas.

A Comissão Europeia propôs esta quinta-feira a primeira legislação comunitária sobre ativos digitais, mais conhecidos como criptomoedas, esperando “agarrar oportunidades e mitigar riscos” com esta tecnologia ao nível da União Europeia (UE), até agora não regulada.

Em causa está o novo Regulamento sobre Mercados em Criptomoedas, hoje proposto pelo executivo comunitário, que visa “impulsionar a inovação, preservando simultaneamente a estabilidade financeira e proteger os investidores de riscos”, ao mesmo tempo que introduz “clareza e certeza jurídica aos emissores e utilizadores de criptomoedas”, segundo a informação divulgada pela instituição.

As criptomoedas são ativos armazenados digitalmente através da tecnologia ‘blockchain’, dita como mais segura por ser descentralizada. Embora não sejam emitidas por entidades oficiais (como os Estados), estas moedas digitais podem ser usadas como o dinheiro físico para transações financeiras diretas, sem recorrer a intermediários (como bancos). A criptomoeda mais conhecida é a Bitcoin, mas existem muitas mais, tendo um valor estipulado por cada unidade, como as ações do mercado financeiro.

Como estas moedas digitais ainda não são reguladas na UE, os investidores em criptomoedas não estão, até ao momento, protegidos nas transações ou investimentos que realizem, sujeitando-se sempre à volatilidade destes capitais, situação que Bruxelas quer mudar com as novas regras.

Em concreto, a Comissão Europeia propõe salvaguardas na nova legislação, como a criação de “requisitos de capital, tutela para os ativos e ainda um procedimento obrigatório para apresentação de queixas ao dispor dos investidores e direitos do investidor contra o emissor”. Acresce que, para operar, os operadores terão de ser autorizados pelos respetivos Estados-membros, podendo depois “prestar os seus serviços em toda a UE”.

Bruxelas pretende, também, que “os emitentes de ativos significativos de criptomoedas”, isto é, com maior capitalização, “estejam sujeitos a um procedimento mais rigoroso” em termos regulatórios. Este novo regulamento faz parte de um pacote sobre finanças digitais que a Comissão Europeia hoje apresenta, pretendendo uma “nova e ambiciosa abordagem para encorajar a inovação responsável em benefício dos consumidores e das empresas” a nível europeu.

“As medidas de hoje serão cruciais para apoiar a recuperação económica da UE, uma vez que irão desbloquear novas formas de canalizar o financiamento para as empresas europeias, desempenhando ao mesmo tempo um papel fundamental no Pacto Ecológico e na Nova Estratégia Industrial para a Europa”, frisa o executivo comunitário.

Tornando as regras mais seguras e mais favoráveis ao digital para os consumidores, a Comissão pretende impulsionar a inovação responsável no setor financeiro da UE, especialmente para ‘startups’ [empresas com potencial de crescimento] digitais altamente inovadoras, atenuando ao mesmo tempo quaisquer riscos potenciais relacionados com o investidor proteção, branqueamento de capitais e cibercriminalidade”, acrescenta.

Relativamente a esta última questão, a instituição propõe uma nova Lei de Resiliência Operacional Digital, para “assegurar que todos os participantes no sistema financeiro disponham das salvaguardas necessárias para mitigar os ciberataques e outros riscos”, isto numa altura em que as tecnológicas prestam cada vez mais serviços às empreas financeiras.

“A legislação proposta exigirá que todas as empresas assegurem que possam resistir a todos os tipos de perturbações e ameaças”, introduzindo assim “um quadro de supervisão para os fornecedores tecnológicos, tais como os fornecedores de serviços de computação”.

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