São estes os gestores de muitos dos milhões da bazuca europeia

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

Autarcas e outros votarão nas eleições para as CCDR a 31 de outubro. A generalidade dos nomes de quem vai gerir o dinheiro vindo de Bruxelas foi acordada entre PS e PSD. Conheça-os.

O prazo para a apresentação de candidaturas às cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) termina esta quarta-feira. É a primeira vez que vão a eleições os presidentes e vice-presidentes destes organismos responsáveis pela aplicação dos fundos comunitários.

Este sufrágio chegou a ser apontado para setembro, mas a data foi chutada para o próximo 13 de outubro, a um ano das autárquicas. A nova orgânica surgiu pela mão do Governo, num processo de descentralização cujo apoio autárquico tem estado longe de ser unânime.

Na base da discórdia de alguns presidentes de câmara está o facto de a generalidade dos nomes já ter sido acordada entre PS e PSD, com apenas a CCDR do Alentejo a dar azo à escolha entre dois nomes. Em todas as demais, só há listas únicas.

Presidentes de câmaras municipais, presidentes de assembleias municipais, vereadores eleitos, deputados municipais e presidentes de juntas de freguesia são quem tem direito de voto. Cada CCDR passa a ter um presidente coadjuvado por dois vices — um deles escolhido pelo Governo — sendo elegíveis para os cargos todos os cidadãos maiores, eleitores e, no mínimo, licenciados:

  • Norte: Atualmente liderada por Fernando Freire de Sousa, marido da comissária europeia Elisa Ferreira, que tem a pasta da Coesão e Reformas, a CCDR Norte vai ser palco de mudanças. É António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho, o candidato a presidente. Célia Ramos, atual vice, mantém-se no cargo, enquanto o antigo presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, é o outro candidato a vice.
António Cunha, escolhido para a presidência da CCDR Norte.HUGO DELGADO/LUSA
  • Centro: Presidente da CCDR Centro desde janeiro, Isabel Damasceno, ex-presidente da Câmara Municipal de Leiria, é agora candidata a manter-se na posição. Jorge Brito e Eduardo Anselmo deverão ser eleitos vice-presidentes.
Isabel Damasceno, escolhida para a presidência da CCDR Centro.PAULO CUNHA / LUSA
  • Lisboa e Vale do Tejo: Nenhuma novidade ao nível da liderança na CCDR Lisboa e Vale do Tejo. Teresa Almeida, atual presidente, é agora candidata à presidência, devendo manter-se em funções. O vice-presidente da Câmara Municipal de Mafra, Joaquim Sardinha, é candidato a vice-presidente, e José Alho, ex-diretor regional das florestas de Lisboa, é o outro nome indicado para vice.
Teresa Almeida deverá manter-se na presidência da CCDR LVT.STR/HO
  • Alentejo: O caso da CCDR Alentejo é o único que pode permitir alguma surpresa. Há dois nomes na corrida à presidência. Roberto Grilo, presidente, apresentou-se como candidato independente. Candidato é também o socialista António Ceia da Silva. Para vices, estão na calha Aníbal Reis Costa, ex-presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, e Carmen Carvalheira, atual vice da CCDR.
Roberto Grilo, candidato à presidência da CCDR Alentejo.NUNO VEIGA/LUSA
António Ceia da Silva, candidato à presidência da CCDR Alentejo.Facebook
  • Algarve: É atualmente presidida por Francisco Serra, mas deverá deixar de o ser. José Apolinário deixou este mês a secretaria de Estado das Pescas e é candidato à liderança da CCDR Algarve. Elsa Cordeiro e José António Pacheco concorrem a vices.
José Apolinário (ao centro), candidato à presidência da CCDR Algarve.LUÍS FORRA / LUSA

Estes deverão ser os nomes que vão ficar encarregues de gerir a aplicação de fundos comunitários numa altura sem precedentes já que, por inerência do cargo os presidentes das CCDR são também os gestores dos Programas Operacionais das respetivas regiões. Entre os muitos milhões que virão de Bruxelas encontram-se mais de 15 mil milhões de euros que chegarão sob a forma de subvenções, a fundo perdido, e cuja distribuição exata foi conhecida esta semana.

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Depois das praias, Governo estuda semáforos nas zonas de maior risco de Covid-19

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

António Lacerda Sales diz que está a ser estudada a possibilidade de virem a ser colocados semáforos nas zonas de maior risco de Covid-19, à semelhança do que acontece nas praias.

O Governo descarta, para já, o uso generalizado de máscaras, mas admite que venha a ser implementado um sistema de semáforos para identificar as zonas de maior risco de Covid-19 em Portugal, à semelhança do que foi feito nas praias este verão.

Numa entrevista concedida à SIC Notícias (acesso livre), António Lacerda Sales diz que “estamos a estudar a possibilidade [de implementar estes semáforos] através de planos de mapas de risco epidemiológico e temos aprendido com alguns países nessa área”.

“A ideia também é desenvolver neste plano essa ideia em diferentes camadas. Numa primeira camada, fazer uma avaliação da evolução epidemiológica e de alguns indicadores nomeadamente na incidência cumulativa por 100 mil habitantes. Na segunda camada, utilizar um processo de semáforos, que ainda está em discussão a nível europeu“, disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

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Alemanha coloca Lisboa na lista de regiões de risco

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

Além de Lisboa, Alemanha incluiu na "lista vermelha" regiões de países como França, Dinamarca, Irlanda, Croácia, Países Baixos, Áustria, Roménia, Eslovénia, Hungria e República Checa.

A Alemanha acrescentou a Área Metropolitana de Lisboa à lista de regiões de risco devido ao aumento de infeções por Covid-19, revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros germânico.

Portugal figura na lista alemã para viajantes que regressem da região da Área Metropolitana de Lisboa.

Além da Área Metropolitana de Lisboa, capital de Portugal, o ministério incluiu na sua “lista vermelha” regiões de países como França, Dinamarca, Irlanda, Croácia, Países Baixos, Áustria, Roménia, Eslovénia, Hungria e República Checa, noticia a agência AFP.

Isto significa que os turistas que regressam destes territórios são obrigados a realizar teste à Covid-19 e permanecer em quarentena enquanto aguardam o resultado.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, em informação publicada no seu sítio na internet, desaconselha ainda “viagens turísticas não essenciais” àquelas regiões, onde o número de novas infeções ultrapassa o limite de 50 casos por 100 mil habitantes em sete dias.

As autoridades alemãs multiplicaram nas últimas semanas os avisos sobre viagens para países europeus, devido a esse aumento de casos.

Espanha, um dos destinos preferido dos turistas alemães, também está na lista de países a serem evitados.

Considerada um modelo na gestão da pandemia de Covid-19 na Europa, a Alemanha também está em alerta devido ao ressurgimento de novas infeções nas últimas semanas, que estão a ser ligadas ao regresso de turistas.

A região da Baviera está a ser particularmente afetada e já foram anunciadas restrições em Munique, onde o uso de máscara em parte do centro da cidade passa a ser obrigatório na quinta-feira.

O Instituto Robert Koch relatou hoje 1.769 novos casos nas últimas 24 horas e mais 13 mortes, registando-se agora um total de 9.409 vítimas mortais na Alemanha desde o início da pandemia.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.882 mortos, mais de 409 mil casos), seguindo-se Itália (35.758 mortos, mais de 302 mil casos), França (31.338 mortos, mais de 458 mil casos) e Espanha (31.034 mortos, mais de 693 mil casos).

Em Portugal, morreram 1.928 pessoas dos 70.465 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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PCP: Quatro anos da geringonça “não foram um tempo percorrido em vão”

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

PCP diz que nos quatro anos da geringonça “só não se foi mais além porque o PS continuou amarrado a opções que limitaram” outras e por não abandonar as "opções essenciais da política de direita".

O PCP faz um balanço positivo embora “limitado” dos anos da “geringonça”, um período de 2015 a 2019 que, embora complexo e “com contradições”, não pode ser usado para “branquear a política e ação do PS”.

O balanço e o aviso são feitos no projeto de resolução política, também conhecido por teses, hoje publicada pelo jornal Avante, na edição ‘on-line’ e em papel, em que os comunistas fazem um balanço desde o último congresso, em 2016, e os objetivos para os próximos quatro anos.

A “nova fase da vida política nacional” foi como o partido chamou aos anos em que o PS, PCP, Bloco de Esquerda e PEV tiveram um acordo que suportou o Governo minoritário de António Costa e que é analisado em quatro das 77 páginas das teses, que as estruturas partidárias vão discutir até ao XXI congresso nacional, marcado para 27, 28 e 29 de novembro.

Esses quatro anos “não foram um tempo percorrido em vão”, “fizeram-se ruir dogmas” e “extraíram-se lições”, conseguiu-se a “defesa, reposição e conquista de direitos” que tiveram no PCP “uma intervenção decisiva”.

No texto do projeto de resolução, os comunistas realçam que não foram força “de suporte ao Governo por via de qualquer acordo” e que o partido “manteve a sua total liberdade e independência” – uma expressão já usada no congresso de há quatro anos pelo dirigente Jorge Cordeiro.

Estes quatro anos resultaram em “conquistas”, ocupando os exemplos mais de meia página, como a reposição de salários à reversão da Carris e Metropolitano de Lisboa ou a gratuidade dos manuais escolares nos 12 anos de escolaridade obrigatória.

E “só não se foi mais além porque o PS continuou amarrado a opções que limitaram” outras decisões e por não abandonar as “opções essenciais da política de direita”.

Este período, de 2015 a 2019, tem de ser avaliado, concluem, pelo que “de facto expressou” e não por aquilo que “alguns lhe pretendem atribuir”, avisando contra “aproveitamentos para branquear e política e ação do PS” ou para tornar numa “base estrutural” uma “correlação de forças conjuntural” de uma maioria de esquerda na Assembleia da República.

A “nova fase da vida política nacional”, conclui-se nas teses, “não pode ser medida apenas pelo que se avançou e conquistou, mas também pelo que se interrompeu e impediu” da parte do Governo PSD/CDS.

O XXI congresso do PCP realiza-se em 27, 28 e 29 de novembro de 2020 no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, sob o lema “Organizar, Lutar, Avançar – Democracia e Socialismo”.

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Mais de metade da linha de apoio às microempresas de turismo já foi usada

Linha de Apoio a Microempresas do Turismo abrange atividades de alojamento turístico, restauração e bebidas, animação turística, agências de viagens e organização de eventos tem dotação de 90 milhões.

A Linha de Apoio a Microempresas do Turismo já aprovou 6.337 operações, que vão receber um financiamento de 50 milhões de euros. De acordo com o balanço feito pelo Ministério da Economia, ao ECO, isto significa que mais de metade da dotação da linha já foi utilizada (55%).

“A Linha de Apoio a Microempresas do Turismo, abrangendo, nomeadamente, as atividades de alojamento turístico, de restauração e bebidas, da animação turística, das agências de viagens e da organização de eventos passou a ter uma dotação orçamental de 90 milhões de euros”, recorda fonte oficial do Ministério da Economia.

O recurso a este apoio, assegurado por saldos de gerência do Turismo de Portugal, surge na sequência do forte impacto da pandamia. Em julho até houve uma recuperação face ao mês anterior, graças ao turismo interno, mas ainda assim houve uma quebra homóloga de 60%. Em julho, Portugal recebeu um milhão de hóspedes, responsáveis por 2,6 milhões de dormidas, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Não é pois de estranhar que o Turismo esteja entre os princiais setores que se candidataram aos apoios desenhados para a fase da retoma da economia: o incentivo à normalização da atividade empresarial e o apoio à retoma progressiva.

Esta linha, que é gerida diretamente pelo Turismo de Portugal, foi lançada em março, com uma dotação inicial de 60 milhões de euros, mas depois acabou por ser reforçada para 90 milhões, no final de agosto, tendo em conta a forte procura em virtude dos impactos da pandemia no setor. Foi, precisamante, para colmatar esses efeitos que a linha foi criada.

As 6.337 operações já aprovadas são levadas a cabo por empresas ou empresários em nome individual, com menos de dez postos de trabalho e cujo volume de negócios anual, ou balanço total anual, não exceda os dois milhões de euros. O apoio financeiro é calculado tendo em conta o número de trabalhadores existentes na empresa em fevereiro deste ano, multiplicando por 750 euros por cada trabalhador e pelo período de três mês, até ao montante máximo de 20 mil euros por cada empresa. Além disso, este apoio não vence juros e é reembolsado em três anos, com um período de carência de um ano.

O último balanço desta linha de tesouraria, para minimizar o impacto da redução da procura na atividade turística devido à Covid-19, dava conta de mais de 5.000 empresas que tinham recebido luz verde para obter este apoio, com um financiamento associado de cerca de 40 milhões de euros, no espaço de pouco mais de dois meses.

Esta linha é

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Costa e Ursula von der Leyen apresentam planos de recuperação juntos

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

Ursula von der Leyen terá um jantar de trabalho com Costa, antes de apresentar o plano de recuperação da UE. Irá, depois, estar presente na reunião do Conselho de Estado.

O primeiro-ministro, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, vão estar juntos na terça-feira, na Fundação Champalimaud, em Lisboa, para apresentarem respetivamente os planos de recuperação português e da União Europeia.

Fonte do Governo disse à Lusa que ainda antes desta sessão o primeiro-ministro e a presidente da Comissão Europeia farão uma visita ao Instituto Ricardo Jorge, valência que tem estado na primeira linha do combate à Covid-19.

Para a sessão de apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência, por António Costa, e do Plano de Recuperação da União Europeia, por Ursula Von der Leyen, foram convidados representantes das 27 comunidades intermunicipais, das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, da Associação Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação Nacional de Freguesias.

Nesta sessão, na Fundação Champalimaud, segundo o executivo, estarão também representantes das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, do Conselho dos Institutos Superiores Politécnicos, do Conselho de Reitores da Universidade Portuguesa, parceiros sociais e associações empresariais.

Na véspera, na segunda-feira, António Costa recebe Ursula Von der Leyen em São Bento, tendo depois com a responsável política alemã um jantar de trabalho.

Nesse jantar de trabalho, em análise, de acordo com fonte do Governo, estarão os temas da atualidade na União Europeia, com particular destaque para o combate à Covid-19, mas também a preparação da presidência portuguesa, que começa em 01 de janeiro do próximo ano.

Durante a sua presença em Portugal, Ursula von der Leyen, participa ainda na terça-feira, a convite do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na reunião do Conselho de Estado.

O Conselho de Estado debaterá a situação e o futuro da Europa e está marcado para o Palácio da Cidadela de Cascais, distrito de Lisboa.

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5 coisas que vão marcar o dia

Em dia de mais um Conselho de Ministros, vai ser conhecido o número de funcionários públicos e respetivas remunerações. E a evolução das rendas das casas no primeiro semestre.

É dia de Conselho de Ministros, com o prolongamento das moratórias bancárias a poder estar em cima da mesa. No mesmo dia, vai ser conhecido o número de funcionários públicos e a evolução das rendas no primeiro semestre.

Prolongamento das moratórias no Conselho de Ministros

Esta quinta-feira é dia de Conselho de Ministros. Em cima da mesa deverá estar a discussão sobre o prolongamento de medidas de apoio a empresas, trabalhadores e famílias. O ministro da Economia. Siza Vieira, assegurou em entrevista à TVI que as moratórias dos créditos para as empresas e famílias poderão continuar “a ser estendidas no tempo”. E também apontou para um alargamento das linhas de crédito para as empresas, bem como uma flexibilização do apoio à retoma, tendo em conta que é importante “conseguir continuar a apoiar as empresas num esforço de sobrevivência”.

Como evoluíram as rendas no primeiro semestre?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai publicar esta quinta-feira as estatísticas de rendas da habitação a nível local no primeiro semestre, que vão permitir perceber como evoluíram os valores exigidos pelos proprietários aos inquilinos pelas casas nos vários municípios e freguesias do país. No ano passado, as rendas subiram 10,8% em todo o país, com o metro quadrado a custar 532 euros. A Área Metropolitana de Lisboa liderou com os preços mais elevados do país.

Quantos funcionários públicos há? E quanto ganham?

Vai ser conhecido o número de pessoas que trabalhavam para o Estado no final do primeiro semestre do ano, bem como os salários médios que estes auferiam. Os dados vão ser adiantados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP). No final do ano passado havia 698.522 funcionários públicos, com um salário médio de 1.501,30 euros.

Autoeuropa reúne com trabalhadores

A Administração da Autoeuropa reúne-se com Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul. Em cima da mesa das negociações estará a não renovação de contratos a termo, ao fim de três anos. Esta situação de não renovação dos contratos deverá abranger entre 100 a 120 trabalhadores da fábrica de Palmela.

Segundo e último dia do Modtissimo, o maior salão têxtil do país

Encerra esta quinta-feira no Porto o 56.ª edição do Modtissimo, aquele que é “o maior salão têxtil português e o mais antigo de todo a Península Ibérica”. Aqui está reunida toda a fileira têxtil portuguesa, desde produtores de fio a confecionadores de vestuário, servindo de montra para um dos maiores clusters têxteis da Europa. Nesta edição será lançada uma nova plataforma online destinada a “facilitar a experiência de visitantes e expositores”.

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Pandemia gera maior défice nas contas públicas desde a resolução do BES

No segundo trimestre, o défice disparou para 10,5% por causa da crise pandémica. É o maior desde a intervenção no BES no verão de 2014, que levou o défice nesse trimestre para os 16%.

O défice orçamental subiu de 1,1% no primeiro trimestre para os 10,5% do PIB no segundo trimestre por causa da crise pandémica, refletindo o aumento da despesa e a queda da receita pública. Este é o maior défice num trimestre desde a resolução do BES no terceiro trimestre de 2014, a qual levou o saldo orçamental para os -16%.

No primeiro semestre, o défice ficou nos 5,4% do PIB, mas esta “média” entre janeiro e junho esconde dois períodos completamente distintos: o primeiro trimestre apenas parcialmente afetado pela pandemia, com um défice de 1,1%; e o segundo trimestre, completamente afetado pela crise pandémica, com um défice de 10,5% do PIB, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). No primeiro trimestre, o PIB contraiu 2,3%, seguindo-se uma queda de 16,3% no segundo trimestre.

O défice de 10,5% do PIB no segundo trimestre é o maior desde o terceiro trimestre de 2014, período marcado pela resolução do BES que implicou uma injeção de 3,9 mil milhões de euros por parte do Estado. Entre julho e setembro de 2014, o défice foi de 16%, o maior da série histórica do INE que arranca em 1999.

O segundo maior défice num trimestre, de 15,8% do PIB, tinha sido no quarto trimestre de 2010 quando registaram-se imparidades de 1,8 mil milhões de euros do BPN, após a nacionalização do banco, numa altura em que o défice já estava elevado por causa da crise financeira e da crise das dívidas soberanas da Zona Euro. Mais recentemente, no primeiro trimestre de 2017, a operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) obrigou a uma injeção de 3.944 milhões de euros por parte do Estado, o que elevou o défice entre janeiro e março para os 9% do PIB.

Défice do segundo trimestre é o maior desde a resolução do BES

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE).

Agora, este défice do segundo trimestre não traduz nenhuma injeção em bancos por parte do Estado, mas sim o impacto da crise pandémica. Segundo o INE, a receita pública registou uma queda homóloga de 10,5% e a despesa pública aumentou 6,5%.

“No lado da despesa, registou-se um crescimento de 5,8% da despesa corrente, resultante de acréscimos nas prestações sociais (1,9%), nas despesas com pessoal (2,6%), nos subsídios pagos (470,2%), traduzindo as medidas excecionais de apoio à atividade económica tomadas no contexto da pandemia Covid-19, e na outra despesa corrente (14,1%)”, explica o INE. A despesa com subsídios destaca-se claramente ao ser quase seis vezes superior face ao período homólogo.

Já do lado da receita, “o comportamento da receita corrente deveu-se a diminuições na maior parte das suas rubricas, nomeadamente nos impostos sobre a produção e importação (-18,7%), nas contribuições sociais (-7,7%), nas vendas (-21,7%) e na outra receita corrente (-18,2%), explicadas pelo impacto negativo da pandemia do Covid-19 sobre a economia”.

Contudo, os valores deste trimestre não deverão repetir-se na segunda parte do ano, a não ser que haja um confinamento semelhante ao de abril, o que não está na perspetiva do Governo. A expectativa é que o défice orçamental baixe no terceiro e no quarto trimestre, apesar de se manter mais elevado do que nos últimos anos. O Executivo espera alcançar um défice anual de 7% do PIB, mas esta previsão poderá mudar quando for entregue a proposta do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021).

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Medo catapulta poupança dos portugueses. Mas isso é bom ou mau?

Subida da taxa de poupança para máximos de sete anos poderá ser interpretado como sendo um sinal positivo, mas vista "à lupa" a realidade pode ser bastante diferente.

A poupança disparou em Portugal durante a pademia para níveis a que já não se assistia há vários anos. À primeira vista, este aumento poderia ser interpretado como um sinal positivo ao revelar a maior apetência dos portugueses para colocar dinheiro de parte. Mas, no contexto atual, uma análise mais cuidada pode revelar uma realidade bastante diferente.

A taxa de poupança das famílias situou-se nos 10,6% no segundo trimestre deste ano. Esse valor representa um disparo de 3,1 pontos percentuais face aos 7,5% registados no trimestre anterior. Para ver a taxa de poupança numa fasquia tão elevada em Portugal seria necessário recuar sete anos, até ao segundo trimestre de 2013, no seguimento da crise financeira que estalou no país em 2010.

Taxa de poupança dispara para máximos de 2013

Fonte: INE

“Esse aumento é fruto da pandemia, já que (em média móvel de quatro trimestres) o rendimento disponível aumentou 2,1% e a despesa de consumo final das famílias contraiu 2,2%, refletindo a forte contração observada no segundo trimestre, associada ao período de confinamento, em que as despesas das famílias ficaram limitadas às necessidades básicas”, diz Rui Constantino, economista-chefe do Santander Portugal, enquadrando assim o aumento da taxa de poupança observado naquele período.

Esta posição é secundada por Filipe Garcia, economista da IMF, que acrescenta ainda “o efeito de receio e de prudência quanto ao futuro” como sendo um fator determinante desse acréscimo da poupança. Mas lembra que apesar de a subida da taxa de poupança “em termos implícitos ser positivo, é por maus motivos”, acrescentando ainda que “esta média [da taxa de poupança] esconde grandes assimetrias”.

Quando se pergunta se é bom ou mau que a taxa de poupança esteja a subir, em termos implícitos é positivo, mas é por maus motivos.

Filipe Garcia

Economista da IMF

“A pandemia não atingiu toda a gente da mesma maneira. Houve pessoas que perderam mesmo as suas fontes de rendimento e como tal para elas nem se pode falar em diminuição da taxa de poupança. Há outras que não só conseguiram manter as suas fontes de rendimento, como até tiveram menos gastos e, portanto, pouparam mais”, esclarece.

Relativamente a estas, Rui Constantino explica que “um nível mais elevado de poupança é positivo, pois significa que as famílias estão a criar uma almofada, que lhes permite enfrentar um contexto económico ainda caracterizado por elevada incerteza, com riscos económicos enviesados em baixa, em especial em termos de emprego”. E adianta ainda que “o que é desejável é que o aumento da poupança esteja associado a um aumento mais moderado da despesa de consumo, relativamente à evolução do rendimento“.

o que é desejável é que o aumento da poupança esteja associado a um aumento mais moderado da despesa de consumo, relativamente à evolução do rendimento.

Rui Constantino

Economista-chefe do Santander Portugal

No que respeita à evolução futura da taxa de poupança, Filipe Garcia antecipa para que, no terceiro trimestre, ocorra uma descida da taxa de poupança, tendo em conta que houve o desconfinamento, o que não pode ser interpretado necessariamente como sendo mau. “Se houver mais confinamento vamos poupar mais, mas por maus motivos. Se regressarmos paulatinamente ao normal, e se por exemplo a época de natal vier com alguma normalidade, vamos poupar menos, o que não é obrigatoriamente mau sinal”.

Já Rui Constantino antecipa que a “taxa de poupança permaneça em níveis elevados” e que “refletirá dois efeitos de sinal contrário“. “No sentido da alta, tem-se o impacto de uma maior precaução por parte das famílias em termos das suas decisões de consumo, considerando que o desemprego poderá ainda aumentar, com o esgotamento progressivo das medidas temporárias de apoio”. “Esta é uma dinâmica normal, em períodos de incerteza”, acrescenta o economista. O próprio ministro das Finanças já alertou que o pior ainda está para vir em termos de desemprego, antecipando que a taxa se venha a situar entre os 9% e os 10%.

“No sentido de uma redução da poupança, temos a recuperação da despesa de consumo, fruto do desconfinamento e da progressiva normalização da atividade e gastos em atividades lúdicas e/ou outras”, remata Rui Constantino. Uma recuperação que se fez sentir na melhoria da atividade económica em julho, ainda que continue aquém dos níveis anteriores à crise pandémica. O Instituto Nacional de Estatística (INE) identificou uma “redução menos intensa da atividade económica”, dando destaque à indústria transformadora. Mas há outros sinais positivos ao nível vedas de carros, operações no multibanco, número de empresas em funcionamento e até mesmo uma ligeira recuperação do turismo, ainda que com uma quebra homóloga de 60%.

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Secil analisa ampliação da pedreira no Parque Natural da Arrábida

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

A ampliação será uma das hipóteses em estudo pela cimenteira. A Câmara de Setúbal já “tem conhecimento da intenção" da Secil neste processo.

A cimenteira Secil está a avaliar várias hipóteses para alterar a área de exploração das pedreiras detida pelo grupo no Parque Natural da Serra da Arrábida, sendo uma delas a ampliação, avança o Público (acesso pago). É nesta zona que se encontra também a fábrica de cimento do Outão, há mais de 100 anos.

A cimenteira ainda não avançou com pedidos oficiais às entidades que terão de se pronunciar sobre uma eventual alteração da configuração das duas pedreiras em causa, mas já terá feito contactos iniciais. Desta forma, a Câmara de Setúbal já “tem conhecimento da intenção de Secil de ampliar a área de exploração de pedreiras”, segundo adiantou fonte do gabinete da presidência ao jornal.

De acordo com a câmara, está em curso a realização do estudo de impacto ambiental para a ampliação. A autarquia adiantou já que “os diferentes instrumentos de gestão territorial em vigor no concelho de Setúbal – POPNA [Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Arrábida] e PDM [Plano Director Municipal] – não consideram o licenciamento de novas explorações de recursos geológicos e/ou a ampliação das existentes no Parque Natural da Arrábida.”

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Tecnologia pressiona Wall Street. Nasdaq cai 3%

Os receios dos investidores em relação à recuperação económica acabaram por ditar quedas em Wall Street. As gigantes tecnológicas lideraram as perdas.

Os principais índices de Wall Street voltaram às perdas nesta sessão, com as tecnológicas a pressionar. Os receios de uma recuperação económica mais lenta também penalizaram o sentimento, depois de serem conhecidos dados pouco animadores da atividade empresarial dos EUA e de continuar o impasse no Congresso sobre o novo pacote de estímulos.

A atividade empresarial nos Estados Unidos abrandou em setembro, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira. A recuperação da economia, após o impacto da pandemia, está a perder velocidade, à medida que a ajuda financeira do governo às empresas e aos desempregados vai chegando ao fim, nota a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

O industrial Dow Jones Average caiu 1,9%, para os 26.768,21 pontos, depois de ter arrancado a sessão a subir. Igual tendência foi sentida no S&P 500, que recuou 2,3% para os 3,237.25 pontos. Já o Nasdaq perdeu 3,06% para os 10.628,03 pontos.

Nas perdas, o destaque vai para o setor tecnológico. A Apple caiu 4,19% para os 107,12 dólares, a Amazon recuou 4,13% para os 2.999,86 dólares e a Alphabet, dona da Google, perdeu 3,45% para os 1.409,39 dólares.

Nota também para a Tesla, que afundou 10,34% para os 380,36 dólares, depois de a empresa de carros elétricos avançar com o processo sobre o Governo dos EUA para travar as tarifas da China.

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ASF: Conheça os conselheiros de Margarida Aguiar

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2020

Saiba quem são as personalidades que a presidente do supervisor de seguros ouve fora da estrutura. Representam consumidores, Estado, pares, empresas e distribuidores. E ainda há os senadores.

O conselho consultivo da ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões reuniu para comentar o Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado (RRSCM) relativo a 2019. A presidente Margarida Corrêa de Aguiar convoca este orgão consultivo da entidade supervisora para auscultar diferentes intervenientes no mercado dos seguros, sobre temas de que o Conselho de Administração da ASF quer ouvir opinião.

O conselho consultivo pronuncia-se sobre as grandes linhas de orientação estratégica relativas à coordenação dos setores de atividade sob supervisão da ASF, mas também aprecia os relatórios anuais e apresenta, por sua própria iniciativa, recomendações e sugestões à liderança da ASF.

A recente reunião terá tido como agenda a atividade seguradora em Portugal quanto a Atividade regulatória, como regulamentação da ASF e iniciativas regulatórias no plano da União Europeia, entendimentos em matéria de conduta de mercado, os atos de supervisão da conduta de mercado de empresas do setor e como se está a fazer a supervisão da mediação de seguros e novos canais. Ainda terá sido focado – estes encontros são privados – a atividade de supervisão da publicidade e comercialização à distância, como a ASF exerceu as competências sancionatórias, fez-se a análise das reclamações dirigidas a empresas do setor e das relações das empresas de seguros e fundos de pensões com consumidores. Também terão sido expostas iniciativas de formação financeira relevantes.

Nesta reunião participou pela primeira vez a DECO, enquanto associação de defesa dos consumidores, contribuindo para completar o grupo dos conselheiros de Margarida Corrêa de Aguiar e que são:

  • Os pares: Gabriela Figueiredo Dias é a presidente do Conselho de Administração da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Ana Paula Serra, administradora do Banco de Portugal. ASF, CMVM e Banco de Portugal são as três instituições que constituem o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) que tem competências de coordenação entre as autoridades de supervisão do sistema financeiro no âmbito da regulação e supervisão das entidades e atividades financeiras.
  • Os defensores dos consumidores são Ana Ferreira Fonseca, diretora-Geral da Direção-Geral do Consumidor e Vasco Colaço, presidente da Direção da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), como representante de uma das associações de defesa dos consumidores. Está por nomear um representante da Economia Social.
  • Os empresários. São ouvidos os representantes das companhias do mercado. José Galamba de Oliveira, presidente do Conselho de Direção da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), como representante das empresas de seguros, João Pratas, presidente da direção da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (AFIPP), em nome das gestoras de fundos de pensões, e David Pereira, presidente da direção da Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE), que representa os distribuidores.
  • Os Governantes: José de Sousa Rego, representa o Governo Regional dos Açores e está por nomear um representante do Governo Regional da Madeira.
  • Os Senadores: São João Tiago Mexia, professor jubilado da Universidade Nova, Luís Barbosa, que ocupou a direção de altos cargos públicos e esteve ligado à administração de seguradoras e Maria do Carmo Vieira da Fonseca, com longa carreira profissional nos seguros. Estas personalidades são designadas pelo ministro das Finanças.

Cada um dos membros do Conselho Consultivo tem um mandato de três anos e pode ser substituído, até ao termo do mandato, pela entidade que o designou. Os mandatos podem ser renovados.

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