José Avillez é o único português na lista dos 100 melhores chefs do mundo

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

José Avillez conquistou a 70.ª posição na lista dos 100 melhores chefs do mundo, cujo primeiro lugar foi atribuído a René Redzepi. Henrique Sá Pessoa estava nomeado, mas não integrou a lista final.

O português José Avillez alcançou a 70.ª posição na lista dos 100 melhores chefs do mundo, cujo primeiro lugar foi atribuído ao dinamarquês René Redzepi (‘Noma’, Copenhaga, duas estrelas), anunciou esta quarta-feira a organização dos ‘The Best Chef Awards’.

José Avillez, ‘chef’ do ‘Belcanto’, duas estrelas Michelin, em Lisboa, e de cerca de uma dezena de outros restaurantes em Portugal e no Dubai, conquistou a 70.ª posição, um lugar atrás do austríaco Hans Neuner (‘Ocean’, duas estrelas Michelin, Porches, Algarve).

O português Henrique Sá Pessoa (‘Alma’, Lisboa, duas estrelas), estava nomeado, mas não integrou a lista final.

O título de Melhor Cozinheiro foi atribuído ao dinamarquês René Redzepi, seguido de Björn Frantzén (‘Frantzén’, Estocolmo, três estrelas), que tinha sido o vencedor da edição do ano passado.

Em terceiro lugar ficou o norte-americano Dan Barber (‘Blue Hill at Stone Barns’, Tarrytown, duas estrelas, e ‘Blue Hill’, Nova Iorque, uma estrela).

Também com restaurantes em Portugal, os espanhóis Martin Berasategui (‘Fifty Seconds’, Lisboa, uma estrela) e Eneko Atxa (‘Eneko Lisboa’) ficaram, respetivamente, em 37.º e 17.º lugares.

A edição deste ano foi realizada em formato virtual, com a organização a divulgar os distinguidos ao longo do dia, através das redes sociais.

A distinção, criada pelo italiano Cristian Gadau e pela empresa TBC MediaCorp, pretende dar destaque ao cozinheiro em detrimento do restaurante, e a seleção dos nomeados parte de “parceiros independentes” da plataforma.

O prémio ‘Lenda’ foi atribuído ao francês Michel Bras, do restaurante ‘Le Suquet’, que conquistou três estrelas Michelin em 1999 e que saiu do guia, em 2018, a pedido do filho, Sébastien Bras.

O brasileiro Rafa Costa e Silva (‘Lasai’, Rio de Janeiro, uma estrela), venceu o prémio ‘Followers’ (‘Seguidores’ nas redes sociais), enquanto a conterrânea Manu Bufarra (‘Manu’, Curitiba) recebeu a distinção ‘Rising Star’ (‘estrela em ascensão’).

O prémio relativo à Ciência, destinado ao cozinheiro que se destaque na investigação, técnicas experimentais e transformação, foi para o ‘chef’ Rasmus Munk (‘Alchemist’, Copenhaga, duas estrelas).

A votação coube aos cozinheiros do ranking do ano passado e aos novos candidatos deste ano, somando-se ainda os votos de “uma seleção de profissionais culinários, fotógrafos e amantes da cozinha”.

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Por causa da Covid-19, sorteios do Euromilhões passam a poder ser eletrónicos

Governo decidiu "criar as condições que permitam que o sorteio também se possa realizar através de aplicação informática, garantindo a sua fiscalização por entidade independente".

A Covid-19 provocou vários condicionamentos à vida das empresas e das famílias. Até o Euromilhões foi afetado pela pandemia, tendo sido registadas dificuldades na realização dos sorteios que, até agora, têm de ser feitos de forma presencial. O Governo decidiu que, daqui para a frente, pode haver sorteios de forma eletrónica.

“As restrições em matéria de circulação e contactos entre pessoas, se bem que essenciais, adequadas e necessárias ao combate à epidemia, tiveram impacto na forma como se procede aos sorteios dos jogos sociais do Estado, nomeadamente do Euromilhões“, refere a portaria que altera o regulamento deste jogo social.

Como “não se pode inteiramente afastar a possibilidade de, no futuro, ser necessário fazer frente a desafios semelhantes aos que se viveram nestes últimos meses”, e de forma a antecipar eventuais constrangimentos ao sorteio do Euromilhões, o Governo decidiu “criar as condições que permitam que o sorteio também se possa realizar através de aplicação informática, garantindo a sua fiscalização por entidade independente”.

Assim, foi feita uma alteração que passa a prever que “os sorteios de cada concurso do Euromilhões realizam-se de forma física ou, em situações excecionais, através de aplicação informática, em dia hora e local determinados e oportunamente anunciados pelo Departamento de Jogos”.

Esta possibilidade, que em nada altera o jogo para os jogadores, passa a estar disponível a partir já desta sexta-feira, dia em que o Euromilhões apresenta um jackpot de 130 milhões de euros. “A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação”, lê-se no Diário da República.

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Descida do IVA da luz já foi publicada no Diário da República. Taxa de 13% chega a 1 de dezembro

A baixa do IVA da luz para os primeiros 100 kWh consumidos vai entrar em vigor a 1 de dezembro, tendo já sido publicada no Diário da República.

A descida do IVA da luz para consumos mais baixos já foi publicada em Diário da República. O decreto-lei que baixa para 13% a taxa aplicada aos primeiros 100 kWh consumidos por um período de 30 dias, mas somente nas potências contratadas até 6,9 kVA, entra em vigor a 1 de dezembro.

“Esta medida complementa o caminho iniciado em 2019 com a redução da taxa de IVA aplicada à componente fixa das tarifas de acesso às redes nos fornecimentos de eletricidade cuja potência contratada não ultrapasse 3,45 kVA, assegurando que a redução do IVA da eletricidade se faz de maneira ambientalmente sustentável, socialmente justa e com um impacto financeiro comportável”, lê-se no decreto-lei emitido pelo Governo.

No caso das famílias numerosas — isto é, agregados familiares compostos por cinco ou mais pessoas –, está prevista uma majoração para os primeiros 150 kWh. Este aspeto da lei, contudo, entra apenas em vigor a 1 de março de 2021.

Considerando para efeitos de cálculo os contratos no mercado regulado, a poupança anual pode chegar aos 18,5 euros para um casal com dois filhos, ou mesmo aos 27,8 euros para as famílias mais numerosas.

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Trump não se compromete com transição pacífica de poder

Instado a comprometer-se com uma transição pacífica de poder caso perca as eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump disse que "não vai haver uma transferência", mas sim "uma continuação".

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA) recusou comprometer-se com uma transição pacífica de poder caso venha a perder as eleições de 3 de novembro. Donald Trump diz que “não vai haver uma transferência”, mas sim “uma continuação”.

Instado a comprometer-se com uma transição pacífica, o chefe de Estado foi claro: “Francamente, não vai haver transferência. Vai haver uma continuação”, disse durante a conferência de imprensa desta quarta-feira na Casa Branca, citado pelo The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

Esta questão tem ganhado relevância na política norte-americana. Donald Trump tem vindo a levantar dúvidas infundadas sobre a fiabilidade do sistema eleitoral, concretamente o voto por correspondência, suscitando receios de que uma eventual derrota não seja aceite e provoque um choque democrático. “Sabem que eu sou completamente contra o voto por correspondência, e estes votos são um desastre”, reiterou.

Esta tomada de posição por parte do presidente norte-americana tem suscitado preocupação por parte dos democratas, que temem que Donald Trump não aceite os resultados se perder. Mas não só. Horas depois destas declarações, Mitt Romney senador republicano de Utah, expressou a sua preocupação na rede social Twitter. “É fundamental para a democracia a transição pacífica; sem isso existe a Bielorrússia”, apontou, acrescentando que “qualquer sugestão de um presidente não poder respeitar essa garantia constitucional é impensável e inaceitável”.

As eleições norte-americanas estão agendadas para 3 de novembro de 2020 e vão colocar “frente-a-frente” Donald Trump, atual presidente dos EUA e na corrida pelos republicanos, e Joe Biden, pelos democratas.

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Justiça espanhola vê relação laboral entre Glovo e estafetas

O Supremo Tribunal de Espanha declarou que a relação existente entre estafetas e plataformas como a Glovo é de natureza laboral. A decisão pode ameaçar o modelo de negócio destas empresas.

O Supremo Tribunal de Espanha declarou pela primeira vez que a relação que existe entre plataformas como a Glovo e os seus estafetas é de natureza laboral. Foi também declarado que os estafetas são falsos trabalhadores autónomos, avança o CincoDías.

A análise do tribunal é particularmente relevante, pois significa o reconhecimento pela justiça de que estas plataformas eletrónicas não são meros intermediários no negócio, tendo responsabilidades de cariz laboral sobre quem distribui os bens adquiridos através das mesmas.

A decisão judicial poderá trocar as voltas ao negócio destas empresas no mercado espanhol e abrir um precedente mundial, numa altura em que o Governo de Espanha pretende clarificar a situação laboral dos estafetas, um assunto polémico no país. Estas plataformas têm estado envolvidas numa batalha judicial em Espanha para protegerem o seu modelo de negócio.

De acordo com o CincoDías, esta é a primeira vez que um desses casos chega a um tribunal superior, visto que a generalidade dos processos tem tramitado em instâncias inferiores. Em causa, a relação concreta de um estafeta com a plataforma espanhola Glovo, que também opera em múltiplas cidades em Portugal.

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TikTok pede suspensão de ordem para proibir o seu descarregamento nos EUA

  • Lusa
  • 24 Setembro 2020

ByteDance alega que a proibição de descarregamento da aplicação não estaria em conformidade com a Constituição dos EUA.

A TikTok pediu a um tribunal nos Estados Unidos a suspensão de uma ordem da administração Trump que visa proibir o descarregamento da aplicação naquele país, a partir de domingo.

Na moção, apresentada num tribunal em Washington, a rede social, subsidiária da empresa chinesa ByteDance, alegou que a proibição não estaria em conformidade com a Constituição dos EUA, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

Uma audiência num tribunal federal em Washington está agendada para esta quinta-feira, às 15h00 de Lisboa.

O Governo dos Estados Unidos anunciou no sábado que ia adiar, pelo menos até 27 de setembro, a aplicação de medidas contra a TikTok, depois de Donald Trump ter dado “luz verde” a um acordo envolvendo as multinacionais norte-americanas Oracle e Walmart para poder continuar a operar nos Estados Unidos.

O acordo prevê também que as duas empresas possam comprar até 20% da TikTok Global, que será responsável pela prestação de serviços aos utilizadores nos EUA e “à maioria dos utilizadores no resto do mundo”.

O compromisso estipula ainda que a TikTok Global “será detida maioritariamente por investidores americanos, incluindo a Oracle e a Walmart“, e que será uma empresa norte-americana independente, sediada nos EUA, com quatro norte-americanos entre os cinco membros do Conselho de Administração.

A Oracle terá acesso de segurança ao código fonte da aplicação TikTok, embora o acordo não inclua a transferência de algoritmos ou outras tecnologias.

A empresa-mãe, ByteDance, informou na quarta-feira, em comunicado, que apresentou um “pedido de autorização” ao Ministério do Comércio chinês para exportar tecnologia.

A iniciativa poderá estar relacionada com o algoritmo utilizado pela aplicação, que a China recusa que caia nas mãos dos Estados Unidos.

Em 28 de agosto, o Ministério do Comércio chinês incluiu os algoritmos na lista de tecnologias de inteligência artificial que teoricamente não podem ser exportadas.

Na segunda-feira, a Bytedance anunciou o lançamento de uma oferta pública de ações da TikTok Global.

Em comunicado, a empresa tecnológica chinesa informou que a TikTok Global realizará uma ronda antes da Oferta Pública Inicial (OPI), que deixará a companhia chinesa com uma participação de 80% na nova empresa.

No mesmo dia, Trump reiterou a ameaça de retirar o aval à TikTok Global e de impedir o uso da aplicação nos EUA, caso a nova empresa continue sob controlo chinês.

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Nas notícias lá fora: Covid, Glovo e Trump

A Covid-19 está a provocar problemas cardíacos em doentes recuperados há meses. A Glovo pode ser forçada a reconhecer os estafetas como seus funcionários.

A ciência continua a dar passos no conhecimento da Covid-19, uma doença que, apesar de amplamente propagada, ainda representa um mistério em diversos aspetos. Na imprensa internacional, destaque ainda para a notícia de que a justiça espanhola declarou que há relação laboral entre os estafetas e plataformas como a Glovo. Conheça estes e outros assuntos que marcam o dia lá fora.

The Wall Street Journal

Doentes “Covid-19” com problemas cardíacos meses depois

Apenas detetada no final de 2019, a doença Covid-19 é agora globalmente conhecida. Pelo contrário, o vírus que a induz continua a ser, em grande medida, um mistério para a ciência. Uma investigação recente notou que algumas pessoas que foram infetadas e recuperaram da doença vieram a apresentar problemas cardíacos meses depois da recuperação, mesmo em casos de infeção pouco severos. A descoberta pode ajudar a explicar o facto de alguns pacientes apresentarem problemas como falta de ar, dor no peito e palpitações mesmo depois de dados como curados da Covid-19, um fenómeno que tem vindo a ser apontado pelos médicos mas que ainda não tem cura nem justificação. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

CincoDías

Justiça declara existir relação laboral entre Glovo e estafetas

O Supremo Tribunal de Espanha declarou pela primeira vez que a relação que existe entre plataformas como a Glovo e os seus estafetas é de natureza laboral, uma decisão que poderá trocar as voltas ao negócio destas empresas. A justiça espanhola declarou ainda que os estafetas são falsos trabalhadores autónomos. A análise do tribunal é particularmente relevante, pois significa o reconhecimento pela justiça de que estas plataformas eletrónicas não são meros intermediários no negócio, tendo responsabilidades laborais sobre quem distribui os bens adquiridos através das mesmas. Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The New York Times

Trump recusa compromisso com transição pacífica de poder

Donald Trump, presidente dos EUA, recusou comprometer-se com uma transição pacífica de poder caso venha a perder as eleições de 3 de novembro. Instado a apresentar esse compromisso, o chefe de Estado respondeu apenas: “Francamente, não vai haver transferência. Vai haver uma continuação.” Esta questão tem ganhado relevância na política norte-americana. Trump tem vindo a levantar dúvidas infundadas sobre a fiabilidade do sistema eleitoral, concretamente o voto por correspondência, suscitando receios de que uma eventual derrota não seja aceite e provoque um choque democrático. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago).

CincoDías

BCE estuda criar uma “Amazon” para o crédito malparado

O BCE está a tentar antecipar-se a problemas no setor financeiro do euro por causa da pandemia do novo coronavírus. Tem dado o seu apoio às fusões no setor, procurando bancos mais fortes para enfrentar a crise, mas tem outros “truques” na “manga”. Um deles poderá passar pela criação de um “banco mau” digital, uma espécie de “Amazon” de malparado para facilitar a venda destes créditos tóxicos por parte dos bancos. Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Guardian

Fabricantes automóveis processam EUA por causa das tarifas à China

Vários grupos fabricantes de automóveis, onde se inclui nomes como Tesla, Volto, Ford e Mercedes, colocaram vários processos contra a Administração Trump, alegando que alguns impostos aplicados sobre a importação de certas componentes vindas da China é “ilegal”. Concretamente, a Tesla considera que essas tarifas de 25%, onde se incluem produtos como os terminais, são “arbitrárias” e “caprichosas”. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Lisboa acompanha Europa pintada de vermelho. Galp e BCP destacam-se nas quedas

A bolsa nacional acompanha as perdas registadas pelas pares europeias. Recua pela sexta sessão consecutiva.

A bolsa de Lisboa está no “vermelho”, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias, numa altura em que os investidores estão receosos quanto à evolução de novos casos de Covid-19 no Velho Continente, que poderá vir a ditar uma recuperação económica mais lenta. Galp Energia e BCP pressionam a praça nacional, ao registarem quedas na ordem dos 2% para novos mínimos.

Na Europa, o Stoxx 600 desvaloriza 1,2%, enquanto o francês CAC 40 perde também 1,2%, o britânico FTSE 100 recua 1,3% a par com o espanhol IBEX 35, enquanto o alemão DAX cede 1%. Lisboa acompanha os receios vividos na Europa, negociando abaixo da “linha de água” pela sexta sessão consecutiva. O PSI-20 desvaloriza 0,65% para 4.060,310 pontos.

Na praça nacional, a Galp Energia é o título que mais pesa no desempenho negativo do PSI-20, ao ceder 2,05% para os 8,112 euros. Pressão adicional é também exercida pelo BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya desvalorizam 1,55%, para os 8,26 cêntimos, um novo mínimo histórico.

Entre os “pesos pesados”, destaque negativo ainda para a Jerónimo Martins, cujos títulos recuam 0,43% para os 13,75 euros, ao mesmo tempo, a Nos cai 0,53% para os 2,994 euros.

Também as papeleiras sobressaem pela negativa. É o caso da Navigator cujas ações recuam 1,2% para os 2,128 euros, da Semapa com uma queda de 1,07% para os 7,43 euros, e da Altri que perde 2,46%, para os 3,8120 euros.

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Há 18 milhões de euros em multas nos transportes por cobrar

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

Três anos desde a alteração do regime sancionatório, o incumprimento continua sem punição. Finanças não estão a fazer a cobrança coerciva das coimas.

Há 17,68 milhões de euros de multas por pagar nos transportes públicos, coimas essas que ninguém está a cobrar. Valor em falta corre o risco de prescrição, revela o Jornal de Notícias (acesso pago).

Os autos de contraordenação foram passados pelos fiscais das empresas de transporte, mas nem todos os utilizadores pagam. Os operadores de transportes públicos só recebem o dinheiro das multas de quem paga de forma voluntária, sendo o resto alvo de cobrança coerciva.

Por lei, a obrigação é das Finanças, mas três anos desde a alteração do regime sancionatório, o incumprimento continua sem punição, já que essa cobrança coerciva não está a ser realizada. E os valores em falta estão perto de prescrever.

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BCE estuda criar uma “Amazon” para o crédito malparado

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

Mercado digital poderá contar com carteiras de valores de 10 milhões de euros, que podem atrair outro tipo de investidores, permitindo a que sejam vendidas com descontos menores.

O Banco Central Europeu (BCE) está a tentar antecipar-se a problemas no setor financeiro do euro por causa da pandemia do novo coronavírus. Tem dado o seu apoio às fusões no setor, procurando bancos mais fortes para enfrentar a crise, mas está também a estudar formas de permitir vendas de ativos tóxicos de forma mais cómoda, digital e com menores custos para o setor.

A instituição liderada por Christine Lagarde tem, na “caixa de ferramentas” para enfrentar a crise a criação de um “banco mau” digital, uma espécie de “Amazon” de malparado para facilitar a venda destes créditos tóxicos por parte dos bancos, diz o CincoDías (conteúdo em espanhol/acesso livre).

“A ideia é abrir o mercado a compradores de pequenas carteiras, ao estilo do que se faz na Amazon ou no eBay. Isto pode fazer com que o mercado mexa”, explica Edward O’Brien, fonte oficial do BCE envolvida no desenho desta plataforma. A ideia é de que possam vir a ser colocadas neste mercado carteiras de valores de 10 milhões de euros, que podem atrair outro tipo de investidores, permitindo a que sejam vendidas com descontos menores.

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Desconto em venda do Novo Banco em França gera queixa. Banco diz que foi a “preço de mercado”

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

Novo Banco vendeu com um desconto de mais de 68% o ativo BES Vénétie ao fundo Cerberus. Banco diz que operação conduzida pelo Intesa Sanpaolo foi feita a "preço de mercado".

A venda da subsidiária francesa do Novo Banco no final de 2018 foi feita com um desconto de 68,2% face ao preço de balanço, facto que, a par com uma acusação de conflito de interesses, também originou uma queixa junto das autoridades europeias. A notícia é avançada pelo Público (acesso condicionado) e já mereceu resposta da parte do banco, que assegura que a venda “foi realizada a preço de mercado”.

Em causa está a alienação do BES Vénétie, ativo herdado do falido BES, ao fundo norte-americano Cerberus. Byron Haynes, atual chairman do Novo Banco, foi presidente executivo de um banco detido por esse fundo, que veio então a comprar ao Novo Banco esse ativo com um desconto significativo, explica o jornal.

O Novo Banco, em comunicado, assegura que a venda do Novo Banco em França “foi realizada a preço de mercado, por um rácio price-to-book de 0,28, valor que compara positivamente, por exemplo, com o atual valor de transação do único banco cotado português”.

O Novo Banco assegura também que “o BES Vénétie foi um banco vendido através de um processo organizado e competitivo”, que foi “conduzido e concluído em coordenação com o então parceiro e acionista minoritário italiano Intesa Sanpaolo”.

“Este processo foi iniciado em final de 2014, tendo sido concluído em 2018, após autorização pelos reguladores franceses ACPR (Autorité de Contrôle Prudentiel et de Résolution) e AMF (Autorité des Marchés Financiers), bem como pelo BCE, responsável pela apreciação de idoneidade do comprador, onde se inclui a avaliação de conflito de interesses”, acrescenta.

Além disto, a empresa portuguesa assegura que este ativo “não faz, nem nunca fez parte do mecanismo de capital contingente, pelo que não implicou qualquer custo para o Fundo de Resolução”. A venda puxou pelo rácio de capital do Novo Banco, assegura a instituição, “pelo que foi uma fonte de autofinanciamento das perdas ocorridas nos ativos protegidos pelo” dito fundo do Estado, diz o banco presidido por António Ramalho.

(Notícia atualizada às 9h56 com reação do Novo Banco)

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Hoje nas notícias: Novo Banco, multas e semáforos

  • ECO
  • 24 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Novo Banco continua a marcar a atualidade nacional. Sabe-se agora que a venda da subsidiária francesa, BES Vénétie, no final de 2018, também deu origem a uma queixa junto das autoridades europeias. Ainda no plano económico, desde setembro de 2017 que o Fisco tem 18 milhões de multas nos transportes públicos por cobrar, sendo que muitas delas prescrevem brevemente. Ao mesmo tempo, a diferença entre homens e mulheres no mercado laboral está a encurtar e é de apenas 28 mil. No plano da pandemia, o Governo admite que Portugal venha a utilizar um sistema de semáforos para identificar zonas de maior risco de transmissão da Covid-19.

Desconto de 68% na venda do BES Vénétie origina queixa às autoridades europeias

O Novo Banco salta novamente para a atualidade com a notícia de que a venda da subsidiária francesa, BES Vénétie, no final de 2018, também deu origem a uma queixa junto das autoridades europeias. Os motivos ter-se-ão prendido com o facto de a operação ter sido fechada com um desconto de 68,2% face ao preço de balanço e num quadro de alegados conflitos de interesse envolvendo Byron Haynes, atual chairman da instituição e que, até julho de 2017, era CEO de um banco detido pela Cerberus, comprador desse ativo do Novo Banco herdado do falido BES em França. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

“Em momentos-chave de conflito, Marcelo nunca pendeu para o lado dos mais desprotegidos”

João Ferreira, candidato às Presidenciais apoiado pelo PCP, considera que o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “nunca pendeu para o lado dos mais desprotegidos” em “momentos-chave de conflito”. Ferreira diz ser candidato para “enfrentar interesses poderosos que têm limitado o desenvolvimento do país e que hoje dominam a economia nacional”, e frisa que “ruiu” a “ideia” de que “não é possível” melhorar a vida das pessoas em simultâneo com os rendimentos. Leia a entrevista completa no Público / Renascença (acesso livre).

Diferença entre homens e mulheres no mercado laboral é de apenas 28 mil

A diferença entre homens e mulheres na população empregada é de 28,3 mil pessoas. A aproximação nunca foi tão pequena, mas é uma questão de tempo até que as mulheres superem os homens. Na população ativa o cenário é idêntico, sendo que a diferença é ainda menor: 21 mil. Contudo, no que toca aos salários homens e mulheres continuam distantes. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

18 milhões de euros em multas nos transportes públicos em risco de prescrição

Desde setembro de 2017, a Autoridade Tributária tem por cobrar 18 milhões de euros nos transportes públicos. Por lei, a obrigação é das Finanças, mas após três anos da alteração do regime de sanções os incumprimentos continuam sem punição, sendo que há algumas das multas que prescrevem a partir deste mês. Pagamento voluntário dá descontos, mas poucos o fazem. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

Portugal pode vir a ter semáforos que medem o risco de contágio da Covid-19

O Governo admite que venha a ser implementado um sistema de semáforos para identificar as zonas de maior risco de Covid-19 em Portugal. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, a medida pode vir a ser incluída no plano para responder à pandemia no período do outono/inverno. “A ideia também é desenvolver neste plano essa ideia em diferentes camadas. Numa primeira camada, fazer uma avaliação da evolução epidemiológica e de alguns indicadores nomeadamente na incidência cumulativa por 100 mil habitantes. Na segunda camada, utilizar um processo de semáforos, que ainda está em discussão a nível europeu”, disse o governante. Veja a entrevista completa na SIC Notícias (acesso livre).

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