Gestor de Isabel dos Santos queixa-se a reguladores sobre contrato falso da Sonangol em 2005

  • Lusa
  • 23 Setembro 2020

Mário Leite da Silva pede aos reguladores que seja efetuada uma "averiguação reforçada" e urgente "às circunstâncias que dão contexto ao surgimento do contrato".

O antigo assessor da empresária Isabel dos Santos na Sonangol, Mário Leite da Silva, queixou-se junto de reguladores internacionais sobre um “contrato falso” que terá lesado a petrolífera angolana em 193 milhões de euros em 2005.

“Este contrato é falso e foi levado ao conhecimento oficial pelo Ministério Público de Angola num processo judicial de arresto contra as pessoas de Isabel dos Santos e seu marido Sindika Dokolo e contra a minha pessoa”, escreve Mário Leite da Silva, na denúncia dirigida a reguladores internacionais, entre os quais o Banco de Portugal, a que a agência Lusa teve esta quarta-feira acesso.

O gestor português, que foi presidente do conselho de administração do Banco de Fomento Angola quando a empresária controlava a instituição, afirma ter tido conhecimento do “contrato falso” pela análise de documentos que fez após ter sido alvo de um processo cível interposto pela justiça angolana.

Em causa está o acordo da Sonangol – então liderada por Manuel Vicente, que viria a ser vice-presidente de Angola, sob a presidência de José Eduardo dos Santos – com a Amorim Energia para entrada no capital da Galp. Para tal, a Sonangol constituiu com a Exem Energy, de Isabel dos Santos, a ‘joint-venture’ Esperaza, cabendo 60% à petrolífera e os restantes 40% à empresária. Posteriormente, a Esperaza detém 45% do capital da Amorim Energia, holding que tem uma posição de 33,34% na petrolífera portuguesa. Indiretamente, os angolanos controlam assim 15% da Galp.

Segundo a justiça angolana, o capital inicial da Esperaza, no valor de 193 milhões de euros, foi investido na totalidade pela petrolífera angolana, que reclama judicialmente o valor em dívida que corresponderia à parte da empresária.

Leite da Silva acusa o Ministério Público de Angola de atuar “em sub-rogação” dos interesses da Sonangol no sentido de obter, “como conseguiu”, o arresto dos bens de Isabel dos Santos, do marido da empresária, o congolês Sindika Dokolo, e dele próprio.

A sociedade Esperaza foi adquirida em 2006 mas o contrato para entrada na ‘joint-venture’, que Mário Leite Silva diz ser falso, “tem data do dia 30 de novembro de 2005” e terá permitido a retirada dos 193 milhões de euros da Sonangol.

“As pessoas que surgem a assinar o referido ‘contrato’ em representação da Esperaza (Fernando Santos, à data responsável jurídico da Sonangol e Francisco Lemos José Maria, à data, administrador financeiro da Sonangol que posteriormente foi designado presidente do Conselho de Administração desta empresa estatal) não tinham vínculo laboral e/ou poderes de representação conferidos pelo ABN AMRO Special Corporate Services B.V., na Esperaza à data de 30 de novembro de 2005 ou em qualquer data anterior a 30 de janeiro de 2006″, escreve Mário Leite da Silva, referindo-se ao momento em que a Sonangol entrou no capital social da Esperaza.

“Uma vez que no contrato de suprimentos falso consta a assinatura das pessoas que assinaram em representação da Esperaza – não se incluindo o nome das mesmas no local das respetivas assinaturas (Fernando Santos e Francisco Lemos José Maria) conseguimos comprovar que foram estes que assinaram comparando as assinaturas do alegado ‘contrato’ de suprimentos com outros documentos que os mesmos assinaram”, acrescenta o gestor.

No mesmo documento, o gestor sublinha que o “contrato” em causa “integra o crime de falsificação de documento e uso de documento falso” e indicia a “retirada ilícita de fundos públicos da Sonangol” e a prática de crimes de apropriação – peculato, abuso de confiança ou burla – participação económica em negócio, “bem como o branqueamento dos respetivos valores”.

“Nunca tive conhecimento, direto ou indireto da existência do referido contrato (…) tomei conhecimento em 2020 da existência deste documento”, escreve. A denúncia refere ainda que os desembolsos previstos no contrato em causa “cujo valor ascende a 193.465.406,23 euros” foram “integralmente” realizados mas que “não foi junto ao processo de arresto (…) a evidência dos movimentos bancários subjacentes ao mesmo”.

Na carta enviada aos reguladores, Leite Silva afirma ter liderado pelo lado da Amorim Holding II SGPS S.A. a venda da Esperaza aos acionistas angolanos em 2006.

A carta de 19 páginas assinada por Mário Leite da Silva foi enviada de Lisboa no passado dia 11 de setembro para o Banco de Portugal, Banco Nacional de Angola, De Nederlandsche Bank, Banco Central Europeu, ABN AMRO Bank, Banco Comercial Português, Bank of America, Standard Chartered Bank e para o Parlamento Europeu.

O queixoso pede aos reguladores que seja efetuada uma “averiguação reforçada” e urgente “às circunstâncias que dão contexto ao surgimento do referido ‘contrato’, de modo a apurar atos de natureza ilícita e quem foram os responsáveis”. A carta inclui mais de uma dezena de documentos em anexo, entre os quais o contrato entre a Sonangol e a Esperaza que Mário Leite da Silva diz ser “falso”.

A Lusa tentou obter mais explicações do gestor, mas Mário Leite da Silva preferiu não fazer comentários.

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MP instaura inquérito criminal contra presidente da Câmara de Pedrógão Grande

  • Lusa
  • 23 Setembro 2020

Procuradoria-Geral da República confirmou que já foi instaurado um inquérito criminal contra Valdemar Alves sobre as responsabilidades no grande incêndio de 2017.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta quarta-feira que já foi instaurado um inquérito criminal contra o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, sobre as responsabilidades no grande incêndio de 2017.

“Confirma-se a instauração de inquérito. O mesmo encontra-se em investigação”, afirmou a Procuradoria-Geral da República, em resposta à agência Lusa.

O Tribunal da Relação de Coimbra tinha decidido não pronunciar Valdemar Alves no processo sobre as responsabilidades do grande incêndio de Pedrógão Grande, que junta dez arguidos, por este ter sido constituído arguido a partir do requerimento de uma assistente que não o poderia fazer.

No recurso apresentado pelo Ministério Público à Relação de Coimbra, a procuradora Ana Simões questionava a legitimidade daquele requerimento pela assistente, mas assumia que havia indícios suficientes que permitiam responsabilizar criminalmente Valdemar Alves.

Após a decisão da Relação de Coimbra de não pronunciar o autarca, o Ministério Público anunciou em julho a intenção de abrir um inquérito contra o presidente da Câmara de Pedrógão Grande.

Na altura, a Procuradoria Regional de Coimbra referia que “o Ministério Público decidiu promover a extração de certidão, com vista à instauração, oportunamente, de inquérito criminal com esse objeto”.

A PGR confirma agora a instauração do inquérito contra Valdemar Alves, que, caso o processo não seja arquivado, será julgado então num processo autónomo.

No outro processo, vão a julgamento os então presidentes dos municípios de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, Fernando Lopes e Jorge Abreu (que se mantém no cargo), respetivamente; o na altura vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, José Graça, e a então engenheira florestal do município Margarida Gonçalves; o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut; o subdiretor da área comercial da EDP, José Geria, e o subdiretor da área de manutenção do Centro da mesma empresa, Casimiro Pedro; e três responsáveis com cargos na Ascendi Pinhal Interior: José Revés, António Berardinelli e Rogério Mota.

O incêndio, em junho de 2017, provocou a morte de 66 pessoas.

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5G: Nos acusa Dense Air de estar a ser “injustificadamente beneficiada”. Atividade é “ilegal” em Portugal

  • Lusa
  • 23 Setembro 2020

"Esta situação causa enorme perplexidade à Nos, uma vez que a atividade da Dense Air em Portugal é ilegal", disse fonte oficial da Nos.

A Dense Air “está injustificadamente a ser beneficiada” no mercado, prejudicando “de forma grave” a implementação do 5G, e a sua atividade em Portugal “é ilegal”, disse esta quarta-feira à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações Nos.

O ministro das Infraestruturas afirmou hoje que o 5G é uma tecnologia que abre um “conjunto amplo de oportunidades” de diversos setores e a Dense Air vai operar no mercado grossista e dar “grande contributo” ao desenvolvimento.

A operadora de telecomunicações Nos “tomou conhecimento que se realizou” hoje, em Lisboa, “uma cerimónia de demonstração do 5G em Portugal, situação que qualquer uma das operadoras móveis nacionais já realizou no passado, levada a efeito pela Dense Air e com a participação do senhor ministro das Infraestruturas e da Habitação e do presidente da Anacom”, começou por referir fonte oficial da Nos, em declarações à Lusa.

“Esta situação causa enorme perplexidade à Nos, uma vez que a atividade da Dense Air em Portugal é ilegal”, salientou a mesma fonte. A Dense Air “está injustificadamente a ser beneficiada, sem que se entenda a legalidade e a racionalidade desse benefício, uma vez que tal prejudica de forma grave a implementação da tecnologia 5G em Portugal e configura uma clara perda de receita para o Estado, havendo uma empresa a quem é dado, ilegalmente, espectro sem ter de o disputar num leilão competitivo”, criticou a Nos.

Fonte oficial recordou que a Dense Air recebeu o espectro em 2010 e, “por força da licença, tinha de explorar esse espectro e fazer o lançamento comercial em 2012″, mas “nunca lançou comercialmente os seus serviços, em flagrante incumprimento da sua licença”. Ora, o regulador e o Governo “têm conhecimento disso” e “os relatórios da Anacom ao longo dos anos atestam-no e a própria Dense Air confessou abertamente que nunca lançou comercialmente os seus serviços”.

No ano passado, a Anacom, apontou a NOS, “em flagrante violação da lei, decidiu manter a licença da Dense Air até 2025, ao invés de, como era sua obrigação, recuperar o espectro da Dense Air e colocá-lo desde já no mercado para imediata utilização”. A Nos salientou que esta situação “provocou ações em tribunal por parte de vários operadores e levou o Governo a manifestar publicamente o seu desacordo perante a atuação da Anacom”.

Aliás, “o ministério disse que a Anacom deveria ter recuperado o espectro atribuído à Dense Air e que tinha expectativa de que a situação fosse corrigida”, acrescentou a mesma fonte. Em 22 de julho último, o então secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, que, entretanto, saiu do ministério, tinha criticado no parlamento o regulador Anacom por não ter revogado a licença da Dense Air, cuja faixa é importante para o 5G, e disse esperar que a situação ainda pudesse “ser corrigida”.

Para a NOS, “a manutenção deste espectro na posse da Dense Air é ilegal e ameaça também o regulamento do 5G”, pelo que, “perante este enquadramento, o apoio do senhor ministro Pedro Nuno Santos causa ainda maior estranheza e perplexidade”. A Dense Air, “apesar de dispor de espectro há mais de 10 anos, não entregou qualquer valor ao país”. “Mais, os planos que tem apresentado, nomeadamente ao regulador, são vagos e de caráter experimentalista, não têm abrangência nacional e limitam-se a nichos de mercado”, referiu fonte oficial da Nos.

“Não é conhecido nenhum país em que exista um modelo grossista de acesso móvel assente em ‘small cells’. E tal é assim porque este tipo de modelo é ineficiente e não tem, nem terá procura efetiva, nem em Portugal, nem na Europa”, considerou, assinalando que “não será por acaso que a Dense Air ainda não implementou na prática este modelo nem em Portugal, nem em país nenhum”.

Afirmando não perceber “como alguém acha que esse mercado vai agora ser impulsionado”, fonte oficial da Nos observou que esta situação “é profundamente discriminatória face aos demais interessados, os operadores móveis nacionais, que estão presentes em Portugal há mais de 20 anos e que investiram desde 2011 mais de nove mil milhões de euros” no país.

A Dense Air Portugal, operadora que fornece serviços de extensão e densificação de redes móveis, tem uma licença da faixa 3,5 Gigahertz (GHz), obtida em 2010, que é necessária para o desenvolvimento do 5G, tendo o regulador Anacom proposto a reconfiguração e relocalização desta faixa.

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Supervisor britânico intervém contra renovações mais caras do que novo seguro

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2020

Seguradoras recorrem a práticas pouco transparentes nas renovações de apólices e retenção de clientes. Em resultado, os mais fiéis pagam bastante mais do que os novos clientes de seguros..

A Financial Conduct Authority (FCA), organismo de supervisão de seguros do Reino Unido, examinou os preços praticados na venda de seguros gerais e encontrou diferenças acentuadas entre os valores pagos por novos clientes e outros, bastante mais elevados, cobrados aquando da renovação das apólices.

Ao fim de dois anos de análise aos preços praticados no mercado supervisionado, a FCA apresentou um relatório final revelando que as seguradoras prejudicam os clientes mais fiéis, ao penalizarem as renovações comparativamente com o prémio cobrado a novos clientes num mesmo tipo de apólice. Mas não só. A renovação automática é também um recurso utilizado por forma a dificultar a mudança para uma seguradora concorrente, concluiu o estudo de mercado.

Segundo a FCA, quando em outubro de 2019 foram anunciados resultado preliminares do inquérito, cerca de seis milhões de titulares de seguros pagaram preços elevados. Se pagassem o preço médio devido pelos riscos cobertos teriam poupado 1,2 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 1,3 mil milhões de euros ao câmbio corrente), nota a informação do organismo de supervisão.

“Apesar da indústria tomar algumas medidas para responder às preocupações sobre as práticas de preços, acreditamos que a intervenção da FCA é necessária para abordar os danos que identificámos neste mercado“, afirma a FCA em documento que resume conclusões de um extenso trabalho de análise a milhares de apólices e consultas junto do público e da indústria seguradora.

Mais de 10 milhões de apólices do espectro abrangido no estudo (automóvel e habitação) correspondem a clienes com, pelo menos, cinco anos d permanência na mesma seguradora. Segundo constatou o supervisor, a diferença entre preços pagos por “novos” clientes e os cobrados nas renovações chega a rondar os 150% (por exemplo, no seguro do recheio da casa). O cliente que deveria merecer prémio de fidelização, obtém penalização enquanto “fidelizado”.

Fonte: FCA. Tratamento ECO Seguros

Na perspetiva da FCA, as companhias de seguros (distribuidores e intermediários) deverão ser forçadas a oferecer, na renovação produtos de seguros, o mesmo preço que oferecem para os novos contratos. Com este objetivo, as companhias de seguro dispõem de um prazo, até 25 de janeiro de 2021, para reagirem às propostas do regulador, fixou a FCA.

A solução proposta visa pôr fim a esta “andança de preços”, em que os clientes – particularmente nos ramos automóvel e habitação – são penalizados com o pagamento de prémios mais elevados aquando da renovação. A FCA pretende que o preço de renovação “não seja superior ao preço equivalente do novo negócio para esse cliente através do mesmo canal de vendas.

O pacote de medidas em preparação visa impedir as empresas de, no futuro, aumentarem sistematicamente os preços dos seguros para osclientes fiéis. No documento, a FCA salienta preocupação particular com clientes vulneráveis que são vítimas destas práticas e, em simultâneo, mostra-se disposta a acabar com o uso desonesto da renovação automática, amiúde utilizada como barreira para os clientes mudarem de seguradora.

Em lugar do recurso a estas práticas, que distorcem a concorrência e penalizam consumidores e empresas, “é importante que os mercados de seguros gerais funcionem bem e produzam bons resultados para todos os consumidores“, defende a FCA.

No quadro das propostas delineadas pelo organismo de supervisão comportamental para discipinar as companhias, as seguradoras terão de fornecer dados sobre os preços estabelecidos e praticados, comprovando que atuam com equidade e justiça. Ainda, de acordo com a mesma fonte, a pandemia (Covid-19) parece ter tido impacto positivo ao nível dos preços mas, no fundamental, pouco mudou ao nível do que é preocupante na questão dos preços.

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Médis lança podcast de meditação para 21 dias

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2020

A Ageas Portugal, através da subsidiária especialista em serviços pessoais de saúde, associa-se ao evento Wanderlust explicando que, mais do que nunca, "a saúde mental é uma prioridade."

A Médis criou um programa, em formato de podcast, com meditações diárias de áudio e mensagens motivacionais, aberto a todos os interessados em aproveitar os benefícios da meditação.

O conceito, inspirado na ideia de que “em 21 dias se cria um hábito”, vai contar com a participação da apresentadora, Fátima Lopes, e da professora de meditação, Rute Caldeira, anunciou empresa do grupo Ageas especialista em serviços pessoais de saúde.

 

Filipa Campos Alves, Diretora de Marketing da Médis nota: “A Médis une-se ao Wanderlust porque no momento atual, mais do que nunca, a saúde mental é uma prioridade. A Médis, como Serviço Pessoal de Saúde, quer ajudar os Portugueses a encontrar novos hábitos e rotinas que melhorarem o seu equilíbrio, previnam e fomentem uma boa saúde física e mental.”

O podcast, “21 Dias de Positividade,” vai estar disponível a partir de dia 27 de setembro, dia do Wanderlust 108 Lisboa, e durante três semanas, para todos os sistemas operativos.

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Howden compra A-Plan e cria 5ª maior corretora de seguros do Reino Unido

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2020

A corretora londrina e internacional Howden acordou a aquisição do A-Plan Group, uma operação que cria uma das mais poderosas corretoras de seguros no mercado britânico.

O grupo resultante da fusão será um dos maiores no setor de corretagem de seguros no Reino Unido, gerindo mais de 4 000 milhões de libras esterlinas (cerca de 4,35 mil milhões de euros) de prémios brutos e uma carteira com mais de 1,5 milhões de clientes, acompanhados através de mais uma centena de escritórios.

A aquisição anunciada, cujos detalhes financeiros não foram divulgados, está ainda sujeita a aprovação das autoridades. Em resultado da combinação, o Hyperion Insurance Group (empresa-matriz da Howden Broking e que também responde pela RKH Specialty, adquirida em 2015), ascende ao quinto lugar no ranking das corretoras que são propriedade dos próprios empregados no Reino Unido.

“Continuamos a construir um negócio onde o talento empresarial possa prosperar, com a crença de que, o nosso pessoal, por sua vez, fará grandes coisas pelos nossos clientes Ao juntarmo-nos ao A-Plan Group mantemo-nos fiéis à nossa história, associando-nos a uma empresa que partilha verdadeiramente a nossa visão e os nossos valores. A conclusão deste negócio permite-nos alcançar 7 000 milhões de libras de volume bruto de prémios,” afirma José Manuel González, presidente executivo do grupo Howden.

A-Plan, com meio século de atividade, e a Howden, que acumula 26 anos de negócio, comungam desse mesmo atributo, são corretoras cujo capital social é detido pelos funcionários. Enquanto a A-Plan é líder entre os distribuidores britânicos de linhas comerciais e seguros pessoais (que comercializa através de rede própria e da Endsleigh), a Howden é experiente no resseguro e linhas de especialidade, beneficiando também de consolidada experiência internacional.

Ainda, em resultado da operação de fusão-aquisição (que a imprensa estima em 700 milhões de libras), a Hyperion será o quinto maior empregador entre as sociedades corretoras, empregando 8 mil funcionários, 4 500 dos quais no Reino Unido, quantifica a informação divulgada pela compradora.

No
mesmo comunicado, o Howden Broking Group, cuja operação internacional é extensa, indica que Carl Shuker continuará na liderança executiva do grupo A-Plan, reportando ao CEO da Howden, José Manuel González.

A Howden opera em dezenas de mercados internacionais. José Manuel González iniciou a sua carreira na Hyperion, como CEO de Howden Iberia (onde mantém funções de vice-presidente), ajudando a representação a ascender ao quarto lugar da corretagem em Espanha. Como responsável regional do grupo também contribuiu para o crescimento da Howden na América Latina.

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Banco Montepio esconde plano de reestruturação à espera do Governo

Banco informou trabalhadores que quer reformas antecipadas este ano. Não deu mais detalhes sobre o plano, mas garante que não está à espera de decisão sobre estatuto de empresa em reestruturação.

A Comissão de trabalhadores e sindicatos ainda não tiveram todas as informações relativas ao plano de reestruturação que o Banco Montepio está a preparar. Na reunião desta quarta-feira, estas estruturas de trabalhadores apenas foram informadas pela comissão executiva de que o banco vai avançar este ano saídas através de reformas antecipadas e com o fecho de mais de 30 balcões. Sobre o resto do plano, pouco mais foi adiantado. A instituição está à espera da decisão do Governo em relação ao pedido de estatuto de empresa em reestruturação.

A reunião era aguardada com expectativa, depois de o ECO ter revelado que o Banco Montepio está preparar um plano que prevê a saída de 800 trabalhadores. Aliás, para levar a cabo boa parte destas saídas, o banco da mutualista tem um pedido ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) relativo ao estatuto de empresa em reestruturação.

Porém, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO, a comissão executiva liderada por Pedro Leitão não divulgou todas as informações do plano que tem em mente. Num segundo esclarecimento enviado ao ECO, já esta quinta-feira, o banco garante que não está a esconder o plano, mas não revela quaisquer detalhes, e assegura que “não está à espera que o Governo decida o pedido de estatuto de empresa em reestruturação”, mas também não esclarece porque é que esses números não são revelados.

Esta quarta-feira, numa primeira nota de esclarecimento, o banco informou já depois da publicação deste artigo que Pedro Leitão não disse, em qualquer uma das reuniões tidas esta tarde, que seriam dispensados 800 colaboradores. “O número 800 foi apenas referido a título indicativo, no âmbito do esclarecimento feito àquelas estruturas sobre o requerimento formal dirigido às autoridades competentes para efeito de alargamento de quota para subsídio de desemprego”, disse fonte oficial do banco.

Confirmou ainda “um plano que prevê a saída de pessoas por reforma antecipada e rescisão por mútuo acordo e que é parte integrante do plano de ajustamento, otimização e reorganização em curso, bem como a consulta sobre beneficios e medidas de flexibilização de relações de trabalho que estão, neste momento, a ser equacionadas pela instituição”.

Para já, isto é, até final do ano, o banco deverá avançar com um programa de reformas antecipadas, tendo sido identificados 160 trabalhadores elegíveis. Isto além das cerca de quatro dezenas de agências redundantes geograficamente que fecharão portas.

Quanto às saídas através de rescisões por mútuo acordo, o banco não adiantou qualquer número, até porque se encontra dependente da decisão do Governo em relação ao estatuto de empresa em reestruturação. Trata-se de um mecanismo que flexibiliza a quota de que dispõe (em função da sua dimensão) para acordos com trabalhadores com vista a uma rescisão amigável, mantendo estes o direito ao subsídio de desemprego.

Para fazer este pedido, uma empresa tem de apresentar um projeto que demonstre que a dimensão da reestruturação, necessária à viabilidade económica e financeira da empresa, obriga a ultrapassar aqueles limites. Caberá depois ao MTSSS decidir se aprova ou não, e em que dimensão, sendo ainda consultado o Ministério da Economia e os parceiros sociais sobre a situação económica e do emprego no setor em causa.

Neste momento, comissão de trabalhadores e sindicatos aguardam que a comissão executiva envie documentos sobre o plano para que possam começar a sentar-se à mesa das negociações.

Após a reunião, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o Sindicato Independente da Banca (SIB) e o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) afirmaram em comunicado que irão analisar com detalhe o plano apresentado” que for apresentado e “alertaram que não irão tolerar qualquer forma de pressão junto dos trabalhadores para que aceitem reformas antecipadas ou rescisões por mútuo acordo, se essa não for a sua livre vontade”.

O Banco Montepio fechou o primeiro semestre do ano com prejuízos de mais de 50 milhões de euros devido à pandemia, embora já venha enfrentando há mais tempo desafios do ponto de vista da rentabilidade, de geração de capital e da limpeza do malparado. Por outro lado, o acionista Associação Mutualista Montepio Geral, que nos últimos anos tem vindo a injetar dinheiro no banco, também se encontra numa situação particularmente desafiante, como sublinharam os auditores da instituição.

Pedro Leitão é o CEO do Banco Montepio desde fevereiro, após um longo período de indefinição na liderança do banco. Vai agora perder Dulce Mota, administradora responsável pelo da rede comercial, estando de saída para a sociedade gestora de fundos do Montepio.

(Notícia atualizdada às 22h03 com esclarecimento do banco)

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Especialistas IBM ensinam empresas a emergirem mais fortes após o Covid-19

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

"Emerge Stronger & Smarter" foi o tema do webinar realizado na passada terça-feira pela IBM e que contou com um painel de especialistas nacionais e internacionais de várias áreas.

A pandemia do COVID veio acelerar a transformação digital dos negócios e da sociedade, tendo como principais impulsionadores tecnológicos a inteligência artificial e a cloud híbrida.

As empresas estão a repensar a forma como utilizam a tecnologia para reavaliar e re-imaginar modos de consumo, abastecimento, interação e produtividade, e estão também a procurar respostas para resolver os principais problemas que a COVID-19 trouxe à superfície.

Algumas das questões envolvem saber como uma organização pode proteger a sua infraestrutura de Tecnologias da Informação (TI), incluindo trabalho remoto, como se proteger e recuperar de novas ameaças e ciberataques, como ter um plano de continuidade de negócio que evolua e se adapte à mudança dos tempos, como enfrentar os desafios de resiliência dos novos ambientes multicloud híbridos.

Foi este o mote do webinar “Emerge Stronger & Smarter” realizado pela IBM na passada terça-feira e que reuniu vários especialistas nacionais internacionais, com dois grandes objetivos: ajudar as empresas a protegerem-se contra riscos de segurança cibernética e a melhorar a resiliência das TI e a continuidade do seu negócio.

José Eduardo Fonseca, Global Technology Services Leader da IBM Portugal foi o host da sessão com António Bacalhau, senior sales Security Specialist, IBM Portugal; Naveen Kaul, associate partner Security Services, IBM UK; Helder Carreira, managing consultant IBM Portugal; Felicity March, Security & Resiliency director, Europe IBM Services, e Jørgen Floes, chief architect for KMD Account, membro da IMB Academy of Technology, IBM Dinamarca.

O chef Vítor Sobral, fundador do Grupo Vítor Sobral, Henrique Guapo, chief information security officer da Tranquilidade, e Luis Gama, head of acquiring and infrastructures information technology, Unicre, foram os restantes oradores convidados do webinar.

Se não teve oportunidade de acompanhar em direto, registe-se e reveja o webinar.

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Comissão de trabalhadores lança manifesto “por uma TAP pública”

  • Lusa
  • 23 Setembro 2020

O manifesto da Comissão de Trabalhadores da TAP defende que “é preciso que o poder político não ceda perante os grandes interesses e que assuma o desenvolvimento da empresa”.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP anunciou esta quarta-feira que vai lançar na quinta-feira um manifesto a exigir ao Governo “uma postura conforme a defesa de uma TAP pública ao serviço do país”.

“É preciso que o poder político não ceda perante os grandes interesses e que assuma o desenvolvimento da empresa”, pode ler-se no manifesto intitulado “Por uma TAP pública ao serviço do país” que será apresentado na quinta-feira numa conferência de imprensa na qual a CT indica que irá anunciar “outras ações planeadas no âmbito de defesa” da companhia aérea.

Numa nota à imprensa, a CT sublinha que a transportadora aérea “está a viver mais um importante momento de decisão do seu futuro”, prevendo-se no plano de reestruturação “imposto pela União Europeia” uma “nova redução de trabalhadores”.

“Pelos perigos que podem aí vir para esta empresa estratégica, para os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores, coloca-se a pertinência da dinamização de um manifesto de defesa da TAP, pela importância que tem para o país e pela necessidade de defender quem lá trabalha”, afirma a CT numa nota assinada por Cristina Carrilho.

Para a CT, “é necessário impedir que a TAP siga o caminho de se tornar numa pequena sucursal de uma grande multinacional, assim como é preciso integrar todo o Grupo TAP numa estratégia mais ampla de desenvolvimento do país”. “A TAP faz falta ao país e é estratégica do ponto de vista económico e social, tal como afirma este manifesto”, realça a CT.

De acordo com a nota, são subscritores do manifesto “vários trabalhadores da TAP e de várias empresas do setor aéreo, membros de organizações representativas de trabalhadores e diversas personalidades que reconhecem a importância que a TAP tem para o país”. A CT adianta que na quinta-feira o manifesto poderá transformar-se num abaixo-assinado “para chegar a todos aqueles que têm interesse em defender a TAP”.

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Marcelo vê Orçamento viabilizado à esquerda. Bloco central “não é solução duradoura”

O Presidente da República vê como "natural" que o Orçamento do Estado passe com os votos da esquerda, rejeitando um bloco central.

A cerca de dois meses da votação final global, o Presidente da República reitera que a sua maior preocupação é que o Orçamento do Estado seja viabilizado. Para Marcelo Rebelo de Sousa, é “natural” que seja viabilizado à esquerda, defendendo mesmo que um bloco central “não é solução duradoura”.

“O que é natural é que [o Orçamento] seja viabilizado à esquerda e não por outra solução, até porque é de considerar que o bloco central nem é solução duradoura nem é boa solução para equilíbrio do sistema político português”, argumentou Marcelo, em declarações aos jornalistas, transmitidas pelas televisões.

Marcelo recorda que já teve esta visão no Orçamento anterior, voltando assim a esperar um documento viabilizado pelos parceiros da última legislatura, sendo nomeadamente o que “resulta da posiçao do líder da oposição”. Esta é a esperança do Presidente, que leva a que exista “um Orçamento para entrar em vigor a 1 de janeiro do próximo ano”.

O Chefe de Estado considera que para o sistema político nacional estar em equilíbio, é “bom que haja uma solução de esquerda e uma alternativa de direita”, contexto que “evita radicalismos e extremismos”. Esta configuração, sublinhou, permite ter a “noção de que se uma solução conhecer dificuldades, há outra alternativa”.

Marcelo salientou ainda que é “fundamental” que o Orçamento seja viabilizado porque o Plano de Recuperação e Resiliência e o Quadro Financeiro Plurianual estão ligados a este documento. Quanto ao Plano, que esteve esta quarta-feira em discussão no Parlamento, o Presidente reitera que não se pode “correr o risco de perder dinheiro porque não é utilizado a tempo ou porque é mal utilizado”.

Já sobre a ideia sugerida pelo presidente do PSD, Rui Rio, de o Tribunal de Contas (TdC) realizar uma auditoria ao Novo Banco, Marcelo Rebelo de Sousa, recusou pronunciar-se. “Não me pronuncio sobre questões concretas. Sobretudo porque há outras soluções em cima da mesa que estão relacionadas com o Parlamento, comissões parlamentares de inquérito e com outras formas de auditoria, isso serão os senhores deputados, será a Assembleia da República e o Governo a ponderar e decidir”, disse.

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Administrador executivo da Efacec demite-se

  • ECO e Lusa
  • 23 Setembro 2020

Rui Lopes vai deixar a empresa, que está atualmente em processo de reprivatização. Fonte oficial da Efacec diz que a saída de colaboradores "faz parte da normalidade da vida e das empresas".

O administrador executivo Rui Lopes demitiu-se da Efacec esta semana, segundo noticia o jornal Expresso (acesso livre). O gestor tem participado no processo de preparação da empresa para a reprivatização, após a nacionalização realizada em julho na sequência dos Luanda Leaks.

Rui Lopes, que era membro da administração da Efacec desde novembro de 2017, confirmou ao semanário que apresentou demissão aos acionistas da Efacec. Não explicou, no entanto, quais as razões para a saída. O ex-administrador já não esteve presente na última reunião da comissão executiva nem do conselho de administração.

Esta saída foi entretanto confirmada à Lusa pela própria Efacec, ressalvando que a mesma “em nada altera” o foco na liderança. “Esta saída em nada altera o foco da liderança da empresa, que prossegue a sua estratégia e compromisso para a entrega de resultados e para a consolidação do valor económico-social da Efacec em Portugal e no mundo”, afirmou fonte oficial da Efacec, acrescentando que a entrada e saída de colaboradores “faz parte da normalidade da vida das empresas em mercados competitivos e dinâmicos”.

A Efacec ainda não tem novos órgãos sociais, que serão nomeados pela Parpública e estão dependentes da marcação de uma Assembleia Geral, pelo acionista Estado. Em simultâneo, está também a decorrer o processo de avaliação da empresa para que será definido o valor de uma eventual indemnização a pagar pelo Estado aos acionistas, como obriga a lei das nacionalizações.

(Notícia atualizada às 19h48 com reação da Efacec)

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BCP chega a acordo com sindicatos para aumentos de 0,3% em 2020

Próximo vencimento, a ser processado esta sexta-feira, refletirá já a nova tabela salarial, englobando ainda a "devida retroação a 1 de janeiro deste ano", diz fonte do banco.

O BCP e os sindicatos chegaram a um entendimento relativamente à atualização da tabela salarial de 2020, que estabelece aumentos de 0,3%. Os trabalhadores vão receber o próximo vencimento — que será processado esta sexta-feira — já de acordo com a nova tabela, assim como a devida retroação a 1 de janeiro deste ano.

“O Millennium bcp alcançou o entendimento com todos os sindicatos subscritores dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) do Grupo BCP referente à revisão da tabela salarial de 2020, a qual abrangerá todos os colaboradores do Banco, bem como reformados e pensionistas”, adianta fonte oficial do banco.

“Assim, no processamento dos salários e pensões a ocorrer dia 25 de setembro, todos os colaboradores do Grupo BCP irão receber o vencimento já de acordo com a nova tabela salarial, bem como a devida retroação a 1 de janeiro do presente ano: a remuneração base será aumentada em 0,3%, o subsídio de almoço em 1,04% e o subsídio de apoio a natalidade em 50 euros, para 800 euros“, acrescenta a mesma fonte.

O banco liderado por Miguel Maya registou lucros de 76 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que traduz uma redução de 55,3% face ao mesmo período do ano passado. A descida nos resultados deveu-se à pandemia.

Trabalhavam no BCP 7.154 pessoas no final de junho deste ano.

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