“É fortemente provável” que CTT continuem a ser parceiros do Estado

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

"CTT são a única empresa que têm uma estrutura capaz de dar resposta às necessidades do serviço universal", diz o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda.

O secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, afirmou esta sexta-feira que “é fortemente provável” que os CTT venham a ser “parceiros do Estado” na nova concessão do serviço postal universal.

O governante falava no final da inauguração das novas máquinas de tratamento de correio adquiridas pelos CTT no âmbito da modernização da operação de tratamento de correio, em Cabo Ruivo, Lisboa.

“É fortemente provável que os CTT venham a ser parceiros do Estado na nova concessão do serviço postal universal”, disse Alberto Souto de Miranda, salientando que serão respeitadas as regras de contratação pública que existem.

Em resposta aos jornalistas, o secretário de Estado referiu que “é sabido que em Portugal os Correios são a única empresa que têm uma estrutura capaz de dar resposta às necessidades do serviço universal em todo o território”.

“Já foi assim no passado, o que sabemos que aconteceu no país leva-nos a perceber que pode acontecer isso com fortes probabilidades no futuro [CTT ficarem com a nova concessão], mas há regras de contratação pública para respeitar e vamos cumpri-las para que não fique nenhuma nuvem, nenhuma sombra sobre a lisura de todos os procedimentos”, sublinhou o governante.

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Marcelo admite participação da Índia na produção de aeronaves KC-390

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

O chefe de Estado, que se encontra em visita de Estado à Índia, teve um encontro com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que considerou ter sido "muitíssimo positivo" e "muito útil".

O Presidente da República anunciou esta sexta-feira, em Nova Deli, que a Índia poderá juntar-se ao contrato de produção de aeronaves KC-390 e disse que empresários indianos lhe transmitiram vontade de investir em Portugal. O chefe de Estado, que se encontra em visita de Estado à Índia, falava no Museu Nacional, em Nova Deli, após ter tido um encontro com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que considerou ter sido “muitíssimo positivo” e “muito útil”, com a assinatura de “vários acordos”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, na agenda deste encontro estavam “objetivos muito concretos, objetivos em termos económicos, e aí significando a abertura aqui no mercado da Índia a empresas portuguesas, sobretudo de infraestruturas, construção, tecnologia mais avançada, telecomunicações, águas”.

“Depois, também colaboração, cooperação no domínio da Defesa, porventura no domínio concreto, a três, com o Brasil, no caso, de um contrato já celebrado para o fornecimento do KC-390, e da eventual junção da Índia em termos de produção naquilo que é um encontro entre Portugal e o Brasil”, acrescentou.

Relativamente ao setor das águas, afirmou que se espera “que o acordo de Goa se multiplique por vários outros pontos do país”, adiantou, referindo-se ao contrato que será assinado no sábado, na sua presença, entre o grupo Águas de Portugal e o Departamento de Obras Públicas do estado de Goa.

O Presidente da República referiu que “também foi estudada a intervenção em países de língua oficial portuguesa, em que há ligações da Índia já antigas — é o caso de Moçambique, por exemplo”. Por outro lado, revelou que também teve um “ou outro encontro empresarial, mais discretos” – um deles foi com o grupo industrial Tata – durante o dia de hoje, dos quais disse que “já resultou uma vontade de investir em Portugal”.

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Centeno abre a porta a melhorar previsões para o PIB de 2020 em abril

O ministro das Finanças disse esta sexta-feira que o desempenho da economia em 2019 é "uma boa notícia" e deixou a possibilidade de a refletir nas previsões do Programa de Estabilidade em abril.

Mário Centeno não pára de somar boas notícias. Depois de na semana passada ter crescido a possibilidade de fechar 2019 com resultado orçamental melhor do que o previsto, esta sexta-feira ficou a saber-se que o PIB cresceu no ano passado mais do que o Governo previa. O ministro das Finanças abre agora a porta a rever em alta as previsões para a economia que tem de apresentar em abril, quando enviar para Bruxelas o Programa de Estabilidade.

“Quando em abril apresentarmos o Programa de Estabilidade vamos refletir toda a informação que temos. Esta é uma atualização positiva no sentido ascendente do crescimento e vai ser refletida nesses números”, disse Mário Centeno numa conferência de imprensa transmitida pelas televisões para reagir aos dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No Orçamento do Estado para 2020, que entregou no Parlamento a 16 de dezembro, o Governo tinha previsto que o PIB crescesse este ano 1,9%, o mesmo que em 2019. O crescimento do ano passado superou a meta de Centeno, que pode agora melhorar a projeção para 2020.

O ministro das Finanças destacou o comportamento da economia portuguesa na reta final do ano passado bem como a convergência face à zona euro e a União Europeia. No quarto trimestre de 2019, o PIB cresceu 0,6% face aos três meses anteriores, “seis vezes mais do que na Zona Euro”, sublinhou o governante, salientando que também na comparação das taxas de variação homólogas Portugal cresceu acima do observado no espaço do euro e da UE.

Mário Centeno notou o “resultado muito forte das exportações no quarto trimestre” e chamou a atenção para o facto de esta evolução acontecer “num contexto difícil de tensões comerciais a nível mundial”. “As exportações cresceram muito mais do que as importações”, disse Mário Centeno.

O ministro das Finanças diz que “é preciso recuar a início de 2018” para encontrar crescimentos mais fortes do que os registados na reta final do ano passado. “É um bom dia para a economia portuguesa”, disse o governante.

Mário Centeno desdramatizou a travagem observada no ano passado. “Sabíamos que 2019 seria de desaceleração”, afirmou, mas lembrou o “aumento da convergência face aos parceiros”. “Portugal está no pódio do crescimento no final de 2019 no contexto europeu”, o que “mostra a “robustez de toda a trajetória da economia”. “Portugal permite-se estar numa situação confortável face à trajetória externa. Estamos no bom caminho. Vamos continuar a convergir nos próximos anos”.

(Notícia atualizada às 13:22 com mais informação)

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Investimento público ficou 1.139 milhões de euros aquém do orçamentado

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

Para os peritos do Parlamento estes resultados confirmam os sinais de sobreorçamentação que se têm verificado nos últimos anos no investimento público.

O investimento público, excluindo concessões e subconcessões da Infraestruturas de Portugal (IP), ficou 1.139 milhões de euros aquém do orçamentado em 2019, correspondendo a uma execução de 74,5%, divulgou hoje a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

“Excluindo a despesa em concessões e subconcessões da empresa Infraestruturas de Portugal, a despesa em investimento durante 2019 foi de 3.325 milhões de euros, o que corresponde a um grau de execução de 74,5% e a um desvio de 1.139 milhões de euros”, pode ler-se num relatório da UTAO a que a Lusa teve acesso.

O documento, enviado aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do parlamento, indica que na IP, excluindo as concessões e subconcessões (que são o principal montante de investimento da empresa), o investimento situou-se em 222 milhões de euros, “o que reflete um grau de execução de 54,5% e um desvio de -185 milhões de euros“.

“O desvio na componente de concessões e subconcessões fixou-se em –91 milhões de euros, para um investimento executado de 1.402 milhões de euros”, constata a unidade técnica parlamentar.

A UTAO menciona ainda que em outros programas orçamentais, os principais montantes de investimento orçamentados para 2019 disseram respeito à Defesa Nacional (388 milhões de euros) e à Saúde (322 milhões de euros), “cujas execuções provisórias atingiram 335 milhões de euros e 151 milhões de euros, correspondendo-lhes graus de execução de 86,3% e 46,8%, respetivamente”.

No total, a execução de despesas de capital “registou um crescimento inferior ao previsto no OE2019, refletido num desvio de 1.446 milhões de euros, essencialmente devido ao contributo do investimento”, apontam os técnicos do parlamento.

“As despesas de capital subiram 5,5% em 2019 face ao ano anterior, ficando abaixo do aumento previsto no OE2019 (30,9%)”, tendo o investimento representado cerca de 79% das despesas de capital no ano passado.

A UTAO realça ainda que a Administração Central “executou 70,2% da dotação autorizada pelo parlamento para investimento”, e que no conjunto das Administrações Públicas “o desvio entre execução provisória e orçamentação atingiu -1.230 milhões de euros”.

“Estes resultados confirmam os sinais de sobreorçamentação da despesa de capital e do investimento que se vinham repetindo ao longo dos meses anteriores e verificado também nos últimos anos”, denota a unidade parlamentar.

Em 27 de janeiro, o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, anunciou que em 2019 o investimento público cresceu 20,6% na administração central, durante uma audição sobre a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).

“Posso informar que já esta tarde ficaremos a saber que, em 2019, o investimento público aumentou 20,6% na administração central, e com um enorme esforço do investimento financiado do Orçamento do Estado, ou seja, por impostos”, afirmou então Mário Centeno.

No mesmo dia, o ministério tutelado por Mário Centeno destacou o investimento no setor dos transportes públicos, sobretudo na IP (57,9%) e na CP (25,4%), “refletindo a prioridade ao transporte ferroviário”.

Segundo o Ministério das Finanças, “o investimento público global da Administração Pública atinge o máximo da década”.

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BEI financia investimentos de 463 mil milhões na UE. Portugal é um dos beneficiários

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

Portugal é, atualmente, o terceiro Estado-membro da UE que mais beneficia deste financiamento e com mais investimento gerado ao abrigo deste apoio comunitário, logo a seguir à Grécia e à Estónia.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) vai financiar com 84,6 mil milhões de euros investimentos na União Europeia (UE), que deverão mobilizar um total de 463 mil milhões, sendo Portugal um dos principais países beneficiários, anunciou esta sexta-feira Bruxelas.

Em comunicado, a Comissão Europeia explica que, “após a reunião do Conselho de Administração do BEI, o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos do Plano de Investimentos para a Europa deverá agora gerar 463 mil milhões de euros em investimentos adicionais na UE”, tendo em conta as contas de Bruxelas.

Em causa estão as “operações [agora] aprovadas no âmbito do Plano de Investimentos para a Europa, que representam 84,6 mil milhões de euros em financiamento” do BEI, acrescenta o executivo comunitário. Ao todo, a Comissão Europeia estima que 1,1 milhões de startups e pequenas e médias empresas beneficiem deste financiamento agora aprovado.

Portugal é, atualmente, o terceiro Estado-membro da UE que mais beneficia deste financiamento e com mais investimento gerado ao abrigo deste apoio comunitário, logo a seguir à Grécia e à Estónia.

Dados publicados no site da Comissão Europeia referem que, ao todo, o país já recebeu 2,7 mil milhões de euros em financiamento do BEI ao abrigo deste plano criado em 2015. Por sua vez, este financiamento já gerou 10 mil milhões de euros em investimentos em Portugal, montante que tem em conta o apoio do BEI e o dinheiro aplicado pelos promotores dos projetos (privados ou públicos).

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Renault regista prejuízos de 141 milhões de euros em 2019. É o primeiro resultado negativo em dez anos

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

Face a este resultado, a administração da Renault propôs a distribuição um dividendo de 1,10 euros por ação, o que representa um terço dos 3,55 euros por ação relativos ao exercício de 2018.

A Renault apresentou em 2019 prejuízos de 141 milhões de euros, contra 3.302 milhões de euros de lucro no ano anterior, o que acontece pela primeira desde 2009, anunciou esta sexta-feira o fabricante automóvel francês.

As razões para esta situação negativa têm a ver com a queda da contribuição para o negócio global dos parceiros chineses, da Daimler e, em particular, da Nissan, bem como devido ao agravamento da própria atividade automóvel, justifica a Renault na apresentação dos resultados anuais de 2019.

O fabricante automóvel Nissan contribuiu apenas com 242 milhões de euros para os resultados da multinacional francesa no ano passado, depois de no ano anterior ter contribuído com 1.509 milhões de euros, explicou o grupo francês no comunicado.

Quanto aos chineses e à Daimler, em conjunto, apresentaram um prejuízo de 432 milhões de euros, na comparação com os 31 milhões de euros de resultados positivos de um ano antes. Mas, para lá do contributo dos outros parceiros, o resultado operacional da Renault, sozinha, diminuiu para 2.105 milhões de euros, contra 2.987 milhões de euros em 2018, enquanto a faturação recuou 3,3%, para 55.537 milhões de euros.

Em consequência, a margem operacional, que se calcula dividindo-se a receita operacional pelas vendas líquidas, diminuiu 4,8%, isto é, menos 1,5 pontos percentuais, na comparação com o ano anterior.

Se se excluir a atividade financeira (empréstimos para a compra de veículos), que melhorou um pouco em 2019, a margem operacional apenas do negócio de automóveis e deixando de parte a subsidiária russa Avtovaz, caiu para 2,6%, contra os 4,3% registados no ano anterior.

Tudo isto se refletiu, em particular, na queda das vendas da Renault em importantes mercados, como Argentina, Turquia e Argélia. Além disso, a Renault teve de encaixar o efeito negativo da diminuição do peso dos veículos a diesel matriculados.

Na Argentina e no Chile, face ao descalabro comercial registado, e à depreciação das divisas, o grupo francês decidiu depreciar os seus ativos em 300 milhões de euros.

A administração da Renault propôs a distribuição um dividendo de 1,10 euros por ação, o que representa um terço dos 3,55 euros por ação relativos ao exercício de 2018.

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Pela primeira vez, há um português no topo da LG Europa

Rui Moita, diretor de recursos humanos da LG Portugal desde 2017, foi nomeado para as mesmas funções, mas agora a nível europeu. É o primeiro português a desempenhar o cargo na LG Europa.

Rui Moita foi nomeado novo diretor europeu de recursos humanos da LG Electronics, depois de três anos na direção de recursos humanos da LG em Portugal. A nível europeu, Rui Moita terá a seu cargo 16 organizações e fará ainda parte do HR Global Advisory Group da LG Electronics em representação da Europa. É o primeiro português a desempenhar este cargo.

Com 25 anos de carreira, Rui Moita tem vindo a assumir funções de gestão de recursos humanos em grandes empresas nacionais e internacionais de diversos setores. Desde 2017, era diretor de recursos humanos da LG Portugal, onde geria diariamente uma equipa de 90 colaboradores. Durante a sua estadia na LG, a empresa recebeu a distinção Great Place to Work, em março de 2019, sendo ainda a única empresa do setor eletrónico a constar da lista das 25 melhores. Também durante o ano passado, Rui Moita acumulou as funções de direção de RH com a de human resources business partner, a nível europeu.

“Esta nomeação representa mais do que um mero reconhecimento individual. É o resultado de um trabalho de equipa, de um verdadeiro compromisso com os resultados de todos os colaboradores da LG Portugal. Mais importante do que qualquer sucesso individual, é o sucesso coletivo. Por isso, agora parto para este novo desafio com a humildade de saber que o caminho para ser melhor nunca termina”, reage Rui Mota.

Rui Moita, Diretor de RH da LG Eletronics na EuropaD.R.

“Esta mudança deixa-nos naturalmente muito orgulhosos, pois trata-se da primeira nomeação de um português para um cargo de tão elevada responsabilidade e visibilidade na nossa organização. É um novo desafio para o Rui e será um também para nós”, afirma Ruy Conde, diretor-geral da LG Portugal.

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TAP vai continuar a pagar prémios de desempenho, garante Neeleman

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2020

David Neeleman, principal acionista da TAP, diz que a empresa vai continuar a pagar os prémios de desempenho, uma vez que considera que são "a forma mais eficiente" para gerir os quadros.

David Neeleman, o principal acionista privado da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP), garante que os prémios de desempenho são para continuar a ser pagos, uma vez que considera que são “a forma mais eficiente” para gerir os quadros. Em entrevista ao Observador (acesso pago), diz ainda não estar preocupado com os prejuízos da companhia.

“Todas as companhias pagam prémios de desempenho, é a fórmula consagrada em todo o mundo para gerir quadros de forma mais eficiente e, é assim que a queremos a gerir para estimular as performances individuais”, afirma David Neeleman, em entrevista ao Observador, acrescentando que “a TAP sempre pagou prémios e nos últimos 41 anos só deu lucro uma vez”.

Nesse contexto, o responsável aponta que a empresa vai continuar a pagar prémios, mesmo contra a vontade do Governo, cumprindo com o requisito de que 50% são relativos ao desempenho individual e os restantes 50% dependem dos resultados da companhia. “Pagámos prémios e vamos continuar a pagar prémios”, reitera Neeleman, à publicação.

Apesar de a companhia área portuguesa ter registado prejuízos de 111 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano — ainda que se tenha verificado um desagravamento face aos 120 milhões do acumulado até junho –, devido a “variações cambiais”, Neeleman diz não estar “nada preocupado com os prejuízos destes anos porque sei que vamos começar a fazer dinheiro e que a companhia é mais saudável”, ressalva. Relativamente à privatização da TAP, o responsável garante que “a companhia é hoje uma companhia melhor do que quando foi privatizada”.

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Numa Europa a desacelerar, Portugal brilhou no final do ano

Maior parte dos Estados-membros desaceleraram ou mantiveram o ritmo de crescimento económico no último trimestre. Só cinco países cresceram mais que Portugal no final de 2019.

A economia portuguesa não só bateu expectativas no final do ano passado, mas também a maior parte dos países da União Europeia. Apenas cinco Estados-membros cresceram mais que Portugal no quarto trimestre de 2019. Os gigantes da região, nomeadamente a Alemanha, começaram a dar sinais de desaceleração.

“O PIB sazonalmente ajustado cresceu 0,1% tanto na Zona Euro como na UE 27 durante o quarto trimestre de 2019, em comparação com o trimestre anterior”, revela a estimativa rápida publicada esta sexta-feira pelo Eurostat. “De acordo com a estimativa de crescimento anual para 2019, com base nos dados trimestrais, o PIB cresceu 1,2% na Zona Euro e 1,4% na UE 27”.

A economia portuguesa cresceu 0,6% entre trimestres (2,2% na comparação anual) e ficou entre o conjunto de Estados que liderou a expansão entre setembro e dezembro. Roménia (1,5%), Lituânia (1,3%), Hungria (1%), Chipre (0,8%) e Bulgária (0,7%) são os únicos países que superaram a aceleração registada por Portugal.

Em sentido contrário, a economia de três países da UE contraiu no último trimestre. Foram os casos de França (-0,1%), Itália (-0,3%) e Finlândia (-0,4%). A economia alemã estagnou, tendo registado uma variação nula atribuída, pelo gabinete de estatísticas do país, a uma perda significativa de dinamismo tanto da despesa pública como do consumo privado.

Ao contrário do que aconteceu com Portugal, a maior parte dos países da UE desaceleraram ou mantiveram o ritmo de crescimento económico no último trimestre do ano. E a razão prende-se com o reforço da procura externa, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, num relatório também divulgado esta sexta-feira.

O INE explica que no final de 2019 “o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi positivo no 4º trimestre, após ter sido negativo nos trimestres anteriores, observando-se uma aceleração das exportações de bens e serviços e uma desaceleração das importações de bens e serviços”.

Já “a procura interna registou um contributo positivo menor que o observado no trimestre anterior, verificando-se uma desaceleração do consumo privado e da Formação Bruta de Capital Fixo”, ou seja, do investimento.

Economia europeia desacelera crescimento no final de 2019

Fonte: Eurostat

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OE 2019: UTAO aponta desvio de 1.488 milhões de euros face ao orçamentado

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

Para esse desvio terão contribuído tanto rubricas de despesa com execução abaixo do orçamentado, como rubricas de receita executadas acima do previsto, segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) afirmou esta sexta-feira, num relatório relativo a 2019, que as receitas e despesas das Administrações Públicas registaram um desvio de 1.488 milhões de euros face ao orçamentado.

“O saldo global das Administrações Públicas de -987 milhões de euros ficou acima do valor de -2.475 milhões de euros previsto no OE2019, refletindo, assim, um desvio de 1.488 milhões de euros”, pode ler-se no relatório da UTAO a que a Lusa teve acesso.

A unidade que dá apoio aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia da República (AR) assinala que para esse desvio “contribuíram tanto rubricas de despesa com execução abaixo do orçamentado, como rubricas de receita executadas acima do previsto“.

“Destacam-se, nestes papéis, os desvios no investimento e nos subsídios, bem como nas contribuições sociais e na receita fiscal. Em sentido oposto, destacam-se as despesas com pessoal acima do orçamentado, bem como a subexecução da receita de capital e das outras receitas correntes”, assinalam os técnicos do parlamento.

A UTAO destaca que o crescimento da receita “situa-se aquém do previsto e representa um desvio de -2,2 pp [pontos percentuais] (-1.874 milhões de euros) face ao objetivo inicial do OE2019, reduzindo-se para -0,8 pp (-697 milhões de euros) quando se toma como referência a estimativa anual ajustada para 2019 que acompanha a POE2020 [proposta de Orçamento do Estado para 2020]”.

“A execução provisória de 2019 confirma a tendência que a UTAO veio sinalizando ao longo da execução, nos meses anteriores: a cobrança de receita quedou-se globalmente abaixo do previsto, mesmo após a revisão com a estimativa 2019, uma vez que o desvio positivo da receita fiscal e contributiva não é suficiente para compensar a subexecução da componente não fiscal e não contributiva”, salienta a unidade técnica parlamentar.

Segundo a UTAO, o crescimento da receita efetiva de 4,0% “foi determinado, em larga escala, pela receita fiscal e contributiva, com contributos aproximadamente iguais [1,8 pp e 1,7 pp, respetivamente] e, em menor escala, pela componente não fiscal nem contributiva”.

Em termos de despesa efetiva, que cresceu 2,6%, a UTAO salienta um “desvio de -3.363 milhões de euros face à dotação orçamentada“, já que “o montante orçamentado foi de 93.021 milhões de euros, o que tinha subjacente um aumento de 5.629 milhões de euros, ou 6,4%, face à execução de 2018”.

“Em 2019, excluindo despesas com pessoal e aquisição de bens e serviços, as restantes componentes registaram taxas de variação homóloga aquém dos objetivos orçamentados para o conjunto do ano”, salientam os técnicos parlamentares.

Já relativamente ao aumento em despesa com pessoal, em 2019 “ficou acima do crescimento previsto no OE2019 para o total do ano”, dado que o orçamentado previa um acréscimo de 2,1%, correspondentes a 429 milhões de euros, mas na execução de 2019 “registou-se um aumento de 4,6%, superior ao previsto no OE2019 em 2,5 pp”.

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Queres casar comigo? Portugal é o 3.º país da UE com menos casamentos

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2020

Portugal fica na cauda do número de casamentos nos países da UE, apenas superado pelo Luxemburgo (que registou uma taxa de 3,1% por mil habitantes) e por Itália (3,2%).

Portugal é o terceiro país da União Europeia (UE) onde há menos casamentos, com uma taxa de 3,4% por mil habitantes registada em 2018, indicam dados divulgados pelo gabinete de estatísticas comunitário.

Os dados do Eurostat, divulgados a propósito do Dia de São Valentim, apontam que Portugal fica na cauda do número de casamentos nos países da UE, apenas superado pelo Luxemburgo (que registou uma taxa de 3,1% por mil habitantes) e por Itália (3,2%).

A percentagem registada em Portugal – 3,4% – é inferior à média comunitária, que foi de 4,4% em 2018, os dados mais recentes sobre esta matéria.

Ainda assim, a taxa aumentou em Portugal relativamente a 2017 (quando se atingiu 3,3%) e a 2016 (3,1%).

Em sentido inverso, e considerando toda a UE a 27, é no Chipre que mais se casa (com uma taxa de 7,8% por mil habitantes em 2018), seguindo-se a Roménia (7,4%) e a Lituânia (7%).

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Já pensou ser CEO por um mês? Na Adecco é possível

"CEO for one month" quer ajudar os jovens a explorar o seu potencial de liderança e a prepararem-se para o futuro. Em Portugal, o vencedor vai acompanhar a CEO da Adecco, Carla Rebelo, durante um mês.

Já pensou ser CEO durante quatro semanas? O programa “CEO for One Month”, da Adecco, dá aos jovens a possibilidade de acompanhar o CEO do grupo Adecco no seu país de origem, ajudando-os a contactar com o mercado de trabalho e com a liderança. Em Portugal, o vencedor poderá acompanhar a CEO da Adecco Portugal, Carla Rebelo, durante quatro semanas. As candidaturas estão abertas até 19 de março e devem ser submetidas no site oficial do programa.

Os candidatos deverão ter formação superior nas áreas de gestão, economia, finanças ou engenharia, “sentido analítico e capacidade de organização, vontade de aprender, boa capacidade relacional e comunicativa, fluência em inglês, empatia, ambição, espírito crítico e carisma”, refere o grupo em comunicado. Os vencedores a nível local passam à fase do bootcamp, onde apenas um dos 47 será escolhido como CEO global por um mês e começará a sua jornada com Alain Dehaze, diretor executivo da Adecco.

Os vencedores a nível local passam à fase do bootcamp, onde apenas um dos 47 será escolhido como CEO global por um mês e começará a sua jornada com Alain Dehaze, diretor executivo da Adecco.

Este programa quer ajudar os jovens a “desenvolverem e experienciarem o seu potencial de liderança, de aprender e de adquirir competências e experiências necessárias para iniciar uma carreira de liderança“, refere a Adecco em comunicado.

“Conheci pessoas que muito admiro e que são agora verdadeiras referências quer pessoal quer profissionalmente. Além disso, tive a oportunidade de conhecer outros jovens bastante inspiradores e com percursos de vida que, ainda que distintos do meu, partilham da mesma vontade de ter impacto positivo no mundo que nos rodeia. Não conheço outra iniciativa que, em tão pouco tempo, possibilite uma aprendizagem tão grande. Em apenas quatro semanas conheci e trabalhei com inúmeras pessoas, conheci os diversos departamentos da empresa e estive presente em reuniões de todo o tipo, desde reuniões de equipa, reuniões de resultados, reuniões com clientes”, conta Manuel Pachon David, o vencedor da edição de 2019 em Portugal.

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