Corte das tarifas chinesas anima Wall Street. Twitter brilha

Principais índices dos EUA fecharam em alta, renovando máximos históricos. Foram animados pelos anúncio de que Pequim vai reduzir as taxas sobre os produtos norte-americanos.

Os principais índices norte-americanos avançaram pela quarta a sessão consecutiva, renovando máximos históricos. Foram animados pelo anúncio de que a China vai cortar para metade as taxas alfandegárias sobre alguns produtos dos EUA, no valor de 75 mil milhões de dólares. Além disso, os dados relativos ao desemprego também ajudaram a puxar pelas bolsas.

Pequim vai reduzir para metade as taxas alfandegárias sobre produtos norte-americanos. A medida entra em vigor a 14 de fevereiro, sendo que 1.600 bens, como produtos marinhos, aves, soja e alguns tipos de aviões ou ainda lâmpadas de tungsténio usadas na investigação médica, vão passar de uma taxa de 10% para 5%.

Perante este anúncio, os índices aceleraram. O S&P 500 ganhou 0,33% para 3.345,77 pontos, ao mesmo tempo que o Dow Jones somou 0,32% para 29.380,04 pontos.

A puxar pelas bolsas estiveram também dados positivos no mercado laboral da maior economia do mundo. Os pedidos semanais de subsídio de emprego baixaram em 15 mil, relativos à primeira semana de fevereiro, passando para 202 mil. Recuaram para o nível mais baixo em nove meses.

A nível empresarial, as empresas do setor tecnológico destacaram-se, levando o Nasdaq a avançar 0,67% para 9.572,15 pontos. O Twitter ganhou 1,94% para 748,96 dólares por ação, isto depois de a dona da rede social ter revelado que atingiu receitas trimestrais de mil milhões de dólares pela primeira vez na sua história, batendo ainda as estimativas dos analistas.

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Afinal, “grande baixa de impostos” em 2021 são 200 milhões de euros, esclarece Centeno

Mendonça Mendes acenou, durante o debate do OE de 2020, com uma "grande baixa de impostos" no próximo ano. Centeno diz que são os 200 milhões de euros já previstos há vários anos.

Vem aí uma “grande baixa de impostos”. Foi António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que o anunciou, em pleno de debate do Orçamento do Estado para 2020, gerando expectativas perante a proposta orçamental para 2021. Centeno veio resfriar os ânimos, anunciando que, afinal, essa baixa no IRS será de 200 milhões de euros, um valor que, de resto, já não é novo. Há vários anos que está previsto, diz o ministro das Finanças.

“Essa medida anunciada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais já está prevista há vários anos”, disse Mário Centeno, em entrevista à RTP. “Já estava calendarizado para esse ano, 2021″, acrescentou. “Estamos a falar de IRS, numa redução que pode envolver vários parâmetros do IRS”, e que cujo “impacto previsto [no Orçamento do Estado para 2021] é de 200 milhões”.

“É muito dinheiro”, atirou o ministro, lembrando que essa medida é só para o próximo ano, não entra nas contas do Orçamento que o Governo acabou de aprovar com votos a favor apenas do PS. “É uma medida para o OE2021. Acabámos de aprovar um OE que tem resultado positivo [um excedente de 0,2%]. É um momento decisivo para as contas públicas em Portugal”, salientou.

Esta meta de 0,2% de excedente não mexe, mesmo depois das propostas de alteração aprovadas nos últimos dias — que terão um custo de 40 milhões de euros. Questionado se mantém meta, Centeno diz que “sim”. “Os cálculos que fazemos são de que o OE que saiu da especialidade mantém a matriz inicial. Mantemos objetivo para 2020”, disse, salientando que “todas as estimativas sobre atividade económica mostram que Portugal está a acelerar”.

Baixa do IVA da luz? OE é “feito de escolhas. Fizemos outras”

O impacto das medidas aprovadas nos últimos dias no Parlamento é muito reduzido, de tal forma que não abala o resultado positivo que Centeno prevê nas contas públicas. Mas poderia ter sido bem maior, isto caso as propostas de descida do IVA da luz tivessem passado. Questionado sobre a possibilidade de o Governo fazer essa descida, de 23% para 6%, Centeno afastou-a.

“O OE é um exercício de escolhas. Há muita escolhas que foram feitas: o SNS, a diminuição da pobreza, o apoio jovens que entram no mercado de trabalho, ou o apoio às famílias com as creches. Num OE como este, não há hipótese de financiar todas as ambições”, disse o ministro das Finanças.

“Este OE estava negociado com os parceiros da anterior legislaturas Há mais de mil milhões de despesa neste OE que saem destas negociações. Não podemos dar passos maiores que a perna. Temos de ter cautela no financiamento destas medidas”, alertou.

Centeno não admite a baixa do IVA para todos, mas lembra que o “Governo fez um pedido de autorização legislativa” a Bruxelas para fazer variar a taxa aplicada em função do consumo. Esse pedido está em avaliação, sendo que o IVA variável na eletricidade avançará “quando houver autorização”. De que forma? O objetivo é o de não prejudique nenhuma das três dimensões [a orçamental, a social e a ambiental] e promova a descida dos custos” para as famílias.

Centeno no BdP? Garante que não falou com ninguém

Outro dos temas em destaque na entrevista à RTP foi o futuro de Mário Centeno no Governo, isto depois de uma intervenção no final do debate do Orçamento do Estado que soou a despedida. Centeno diz que não. “O meu discurso foi para os portugueses. Portugueses têm de saber os sucessos que Portugal tem alcançado”, atirou.

Questionado sobre se tenciona ficar no Governo para executar este Orçamento, o ministro disse apenas que está focado nas funções. “Neste momento sou ministro das Finanças”. Uma das hipóteses que têm estado em cima da mesa é a sua saída para o cargo de governador do Banco de Portugal, mas garante não houve conversas sobre isso.

“Não houve nenhuma conversa dentro do governo. Temos uns meses até chegarmos a esse momento [o da substituição de Carlos Costa]”, disse. “Esse processo não se colocou dentro do Governo”, acrescentou, rematando que não falou com ninguém sobre essa possibilidade. No entanto, “dizer nunca é algo que não devemos fazer”.

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Magistrados impugnam diretiva da PGR sobre hierarquia no Ministério Público

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

O SMMP decidiu impugnar judicialmente a diretiva da PGR sobre a intervenção da hierarquia em processos judiciais. Defendem ainda que Lucília Gago"não terá condições para exercer mandato".

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) decidiu esta quinta-feira impugnar judicialmente a diretiva da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a intervenção da hierarquia em processos judiciais, anunciou a estrutura sindical em comunicado.

Um parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), cuja doutrina a procuradora-geral, Lucília Gago, determinou que seja “seguida e sustentada pelo Ministério Público (MP)”, prevê que a hierarquia do MP pode intervir nos processos-crime, “modificando ou revogando decisões anteriores”.

Segundo o parecer, nos processos-crime a intervenção da hierarquia e o exercício dos poderes de direção do MP não se circunscrevem ao que está previsto no Código de Processo Penal, “compreendendo ainda o poder de direção através da emissão de diretivas, ordens e instruções, gerais ou concretas”.

Além da decisão de impugnar a nova orientação, divulgada na quarta-feira, o SMMP vai solicitar a Lucília Gago que informe se a anterior diretiva sobre o mesmo assunto, emitida pela anterior procuradora, ainda se encontra em vigor.

O sindicato, liderado por António Ventinhas, vai também recolher assinaturas junto de todos os magistrados do MP solicitando que seja revogada a nova diretiva e pedir à presidente do Conselho Superior do MP o agendamento da discussão do parecer do Conselho Consultivo da PGR.

No comunicado, o sindicato reitera que as novas orientações da PGR representam “o maior ataque à autonomia dos magistrados alguma vez efetuado no regime democrático”, acrescentando que se trata da “morte do Ministério Público”.

Lucília Gago “está isolada internamente como nenhum outro titular do cargo esteve”, segundo o sindicato e, a manter-se esta diretiva, “dificilmente a procuradora-geral da República terá condições para exercer o seu mandato”.

O SMMP vai igualmente convocar a assembleia de delegados sindicais para apreciação, discussão e tomada de posição relativamente a esta matéria e solicitar ao presidente da mesa da assembleia do sindicato a realização de uma assembleia-geral “com vista à adoção de formas de luta adequadas à gravidade da situação”.

O parecer do Conselho Consultivo da PGR surge numa altura de controvérsia no seio do MP sobre o conflito latente entre autonomia dos procuradores e poderes da hierarquia do MP, tendo um dos casos concretos conhecidos resultado da investigação ao furto e achamento das armas de Tancos quando os procuradores titulares do processo quiseram inquirir o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o que foi inviabilizada pelo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Albano Pinto.

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#StopTheBullshit: veja os melhores momentos

  • Trabalho
  • 6 Fevereiro 2020

Pela primeira vez, a revista Pessoas organizou um evento anual. "Pessoas vs Tecnologia" serviu de mote ao encontro que juntou dezenas de convidados no Heden Santa Apolónia, em Lisboa.

Tecnologia, automação, robótica, diversidade cognitiva e humanização. A primeira conferência da revista Pessoas juntou empresários, gestores de pessoas e outros líderes para conversar e debater o processo de harmonização da relação entre pessoas e tecnologia no contexto das empresas.

#StopTheBullshit foi o tema que serviu de chapéu aos dois debates do dia. Veja os melhores momentos.

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ACP diz que tirar carros da Baixa lisboeta é “obra de embelezamento”

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

O Automóvel Club de Portugal saúda a criação de Zona de Emissões Reduzidas, mas considera que, por enquanto, se trata de “mais uma obra de embelezamento avulsa”.

O Automóvel Club de Portugal (ACP) reconheceu esta quinta-feira virtudes na proposta da Câmara de Lisboa de criação da Zona de Emissões Reduzidas (ZER) da Baixa-Chiado, embora considere que, por enquanto, afigura-se como “mais uma obra de embelezamento avulsa”.

“Este projeto para a ZER Baixa-Chiado, pese embora a virtude maior de querer reduzir as emissões poluentes, afigura-se por enquanto como mais uma obra de embelezamento avulsa sem ter em conta a mobilidade integrada que se deseja numa grande cidade”, lê-se num comunicado do ACP.

Na nota, o ACP recorda que, nos últimos 10 anos, a autarquia “nada fez para fiscalizar e reduzir as emissões poluentes nas denominadas ZER”, verificando-se “a mesma inércia” em relação à criação de parques de estacionamento dissuasores nas entradas da cidade e “no seu miolo”.

A nova ZER, apresentada na semana passada pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), prevê que o trânsito automóvel na Baixa/Chiado passe a ser exclusivo para residentes, portadores de dístico e veículos autorizados, entre as 6h30 e as 00h00, a partir do verão.

O projeto prevê também a proibição da circulação automóvel na faixa central da Avenida da Liberdade entre os Restauradores e a Rua das Pretas e a reposição do modelo original de circulação ascendente/descendente nas laterais da avenida.

Manifestando disponibilidade para reunir com a Câmara de Lisboa e as entidades que participam no projeto, o ACP apresenta um conjunto de “questões que necessitam de esclarecimento”, bem como algumas propostas, nomeadamente a implementação gradual da ZER, “com a validação da solução final, a decorrer após um período experimental de três meses”.

Entre as sugestões apresentadas, o ACP propõe o alargamento do período de acesso condicionado em toda a ZER até às 08h30, para facilitar o acesso às escolas, a extensão do período afeto a cargas e descargas até às 8h00 e a possibilidade de os veículos de “mobilidade partilhada” poderem aceder à ZER.

Além disso, acrescenta, deve existir um reforço da oferta da rede de metropolitano em toda a ZER e estações envolventes, a oferta de bicicletas partilhadas também deve ser aumentada e a circulação de autocarros da Carris deve ser restringida apenas aos veículos adquiridos a partir de 2018.

Quanto às viaturas afetas à UBER e outras plataformas de mobilidade partilhadas devem poder aceder à ZER, “uma vez que são mais recentes que a maioria dos táxis em circulação na cidade”. A proposta apresentada pela autarquia prevê que os motoristas de transporte em veículos descaracterizados só podem aceder à ZER em veículos elétricos e a sua paragem só é permitida nas bolsas autorizadas.

Entre as 22 medidas propostas, o ACP defende também que as viaturas “híbridas plug-in” devem ter acesso à zona condicionada nos mesmos moldes que as viaturas elétricas e que deve ser definido “um corredor permanente de emergência que promova a garantia das condições de acessibilidade em toda a ZER, a veículos de emergência, nomeadamente bombeiros”.

O ACP destaca ainda a necessidade de ser disponibilizado “o projeto resultante deste conjunto de intenções, por forma a poder contribuir tecnicamente na busca de uma melhoria da solução apresentada”, notando que se desconhece “qualquer estudo de mobilidade que sustente a atual opção política do alargamento da ZER Avenida-Baixa-Chiado, bem como a lista de efeitos diretos e indiretos na malha urbana vizinha à ZER”.

Quais as medidas de gestão de circulação e estacionamento previstas neste projeto, para atenuar os efeitos do acréscimo substancial de tráfego em algumas artérias adjacentes impreparadas para receber fluxos superiores a 50% dos volumes atuais, com os efeitos já conhecidos ao nível do aumento da produção de emissões poluentes”, questiona o ACP.

Por outro lado, é ainda referido na nota, não foi revelado o total de lugares de estacionamento a suprimir, nem se conhece a “oferta real de estacionamento livre e não comprometida com a procura turística / imobiliária nos parques subterrâneos existentes na ZER”.

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Joacine votou contra descida do IVA da luz a bem da “estabilidade governativa”

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

“Colocar em causa o primeiro orçamento da legislatura seria, assim, colocar em causa a estabilidade", diz a deputada numa publicação no Facebook.

A deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, que até ao início desta semana representava o Livre, justificou que votou contra a redução do IVA da energia para não colocar “em causa a estabilidade” governativa.

A deputada votou contra a proposta do PCP com vista à redução da taxa de IVA da eletricidade para 6%, e também se opôs à proposta apresentada pelo BE, que previa a redução para a taxa intermédia, de 13%.

Apesar de não ter prestado declarações aos jornalistas no final dos trabalhos na Assembleia da República, em Lisboa, a justificação do sentido de voto da deputada foi feito através da sua página de Facebook.

“Colocar em causa o primeiro orçamento da legislatura seria, assim, colocar em causa a estabilidade que a muito custo foi conseguida por todas e todos”, escreveu a deputada, assinalando que “contribuir, então, para a possível queda do Governo esteve fora de questão”.

Na publicação, a deputada não inscrita refere igualmente “que a atual configuração do parlamento reflete a vontade do eleitorado, uma vontade alinhada à esquerda e à articulação entre as várias forças que a sustentam como projeto e mundividência políticos”.

Joacine Katar Moreira, que desde segunda-feira não representa o Livre e se desfiliou do partido na terça-feira, considera que “a falta de cultura térmica em Portugal não pode ser combatida com uma taxação que coloque quem ou o que polui ao lado de quem tem frio”.

Para a parlamentar, “a ideia generalizada de que há ‘impostos verdes’ coloca em causa as lutas ambientalistas que estão na ordem do dia, e que dia após dia unem identidades e gerações através de visões de mundos melhores, mais co-habitáveis e sustentáveis”.

“A intersecção que faço entre justiça social e ambiental, e a relação que entre elas estabeleço, é feita pela irredutível noção de que nada existe em isolamento. Falar de ‘pobreza energética’ é descurar pobrezas outras. Não há pobreza energética. Há pobreza”, vinca ainda.

O sentido de voto adotado hoje pela deputada vai contra o programa eleitoral com que se apresentou às eleições legislativas de outubro, quando foi cabeça de lista do Livre por Lisboa.

No programa eleitoral do Livre consta uma medida que prevê a redução do “escalão do IVA de 23% para 6% em todos serviços essenciais de fornecimento de energia, mais concretamente na eletricidade e no gás (natural e engarrafado), para diminuir os encargos das famílias”.

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#StopTheBullshit: O futuro do trabalho é flexível e (mais) humano

Microsoft, Mercedes-Benz.io e Volkswagen Digital Solutions e Landing.jobs pensaram juntos o futuro do trabalho. Defendem mais flexibilidade por parte das empresas e uma abordagem ainda mais humana.

Tecnológicas, de maior ou menor dimensão e a pensarem — juntas — o futuro do trabalho. Os trabalhadores são hoje mais exigentes, o trabalho remoto é uma tendência, mas não se aplica a todos os trabalhadores e os conceitos do futuro do trabalho devem colocar, sempre, as pessoas no centro da equação.

Pedro Oliveira, CEO e cofundador da Landing.jobs, Ana Rita Pereira, administradora do setor público da Microsoft, Alexandre Vaz, CEO da Mercedes-Benz.io e Ana Gaspar, embaixadora da Volskwagen Digital Solutions, foram os convidados do segundo momento da 1.ª conferência anual da revista Pessoas, “Pessoas vs. tecnologia: #StopTheBullshit”, com o tema “O futuro do trabalho: agile…remote…humanize?”. Em formato de talkshow, apresentado pela diretora executiva da Pessoas, Mariana de Araújo Barbosa, os participantes refletiram e partilharam considerações as tendências do futuro do trabalho, dentro e fora das suas organizações.

Empresas precisam de se (re)inventar

“As coisas estão a evoluir. É o talento que está a puxar muito, e as empresas não têm outra hipótese senão ir atrás”, salienta Pedro Oliveira, da Landing.jobs. “As empresas têm de começar a reinventar-se para serem competitivas”, acrescenta Ana Gaspar, da Volkswagen Digital Solutions.

Para se reinventar, a Volkswagen Digital Solutions abriu as portas à comunidade e escolheu o centro de Lisboa — o Rato — para instalar o escritório lisboeta. As empresas é que têm de se por numa posição de ter aquele talento com elas numa posição humilde. A abertura à comunidade é apenas uma forma de o fazer”, destaca Ana Gaspar.

"A cultura da organização é a capacidade de cada um de nós para ter abertura para a diversidade existente na empresa.”

Ana Rita Pereira

Diretora de setor público da Microsoft

“A Microsoft abriu um novo escritório, e tem-se reinventado nos últimos anos, desde as áreas de atividade [em cloud] até à componente física das próprias instalações”, acrescenta Ana Rita Pereira. Em 2019, a Microsoft renovou as instalações no Parque das Nações, Lisboa, para um espaço mais produtivo e colaborativo e, tal como a Volkswagen, também é aberto à comunidade. Humildade e abertura são os dois conceitos-chave, defendem.

Para Ana Gaspar, a cultura é uma forma de reter os trabalhadores e isso faz-se através de pequenas ações. Por exemplo: todos os dias, a empresa oferece o pequeno-almoço aos trabalhadores das 8h30 às 9h00 e, todas as semanas, as quintas-feiras são dia de almoço de equipa com todas as pessoas do escritório. Além disso, na Volkswagen Digital Solutions, o objetivo é não ultrapassar a contratação de 70 pessoas, para não afetar a cultura da empresa. “A cultura faz-se com a amizade, com o contacto”, frisa Ana Gaspar.

Para Ana Rita Pereira, da Microsoft também fundamental é a flexibilidade para “acolher o crescimento da empresa” e, aqui, o conceito de cultura ganha outra dimensão. “A cultura da organização é a capacidade de cada um de nós para ter abertura para a diversidade existente na empresa”, porque “falar de cultura é falar de riqueza”, destaca.

Pedro Oliveira, CEO e cofundador da Landing.jobs.Hugo Amaral/ECO

Open spaces (já) obsoletos?

A organização dos espaços de trabalho em open space é uma tendência no mundo do trabalho, desde as pequenas às grandes empresas, em vários setores. No painel, as opiniões divergiram, mas foi encontrado um ponto em comum: mais do que open space, o trabalhador do futuro quer flexibilidade e as empresas devem ser capazes de responder a essas necessidades.

Para Pedro Oliveira, da Landing.jobs, “o conceito de open space morreu”, e “as pessoas têm de encontrar um mecanismo e adaptá-lo às suas necessidades”.

Já na Mercedes-Benz.io, Alexandre Vaz garante que o modelo de holacracia — sem hierarquias — tem tido grande sucesso. Este modelo permite “empoderar os trabalhadores a trazer assuntos para cima da mesa”. “Não há ninguém na empresa que não possa trazer algo para cima da mesa, qualquer ideia que seja”, explica Alexandre Vaz, e essa ideia será, pelo menos testada se não for contestada por ninguém da equipa. A grande estratégia de inovação e atração de talento da tecnológica tem passado ainda por processos de recrutamento invulgares, dentro de carros ou durante uma descida de slide. “As pessoas são o mais importante para nós”, salienta o CEO.

O remote (não) é para todos

Um estudo realizado pela Landing.jobs detalha que apenas 30% dos profissionais tech querem trabalhar remotamente a tempo inteiro, revela Pedro Oliveira. O empreendedor acredita que, “para os mais juniores, trabalhar em remote é muito perigoso”. Para os participantes do painel, o trabalho remoto é um conceito conhecido mas pode ameaçar a cultura da empresa.

“O remote existe para facilitar a vida às pessoas. Não queremos dar remote, porque achamos que mata um bocadinho da cultura da empresa”, é a posição de Alexandre Vaz, da Mercedes-Benz.io.

"As pessoas querem aprender e trabalhar na última tecnologia. Temos de lhes dar tempo para aprender e crescer.”

Alexandre Vaz

CEO da Mercedez.io

O trabalho remoto é uma das tendências no futuro laboral, com grande expressão nas empresas mais tecnológicas. Segundo dados do Eurostat, publicados esta quinta-feira, em Portugal é cada vez maior o número de pessoas que trabalham a partir de casa, e a nível europeu, a média ultrapassa os 5%.

Autonomia, flexibilidade. O que querem (e o que devem ter) os trabalhadores do futuro?

“As pessoas querem aprender e trabalhar na última tecnologia. Temos de lhes dar tempo para aprender e crescer”, destaca Alexandre Vaz. “Como a dispersão é muito técnica, conseguem perceber se o chefe é alguém com quem eles querem ir trabalhar”, alerta o CEO.

Alexandre Vaz, CEO da Mercedes-Benz.io e Ana Rita Pereira, diretora do setor público da Microsoft.Hugo Amaral/ECO

Para dar mais liberdade e responsabilidade aos trabalhadores, é preciso dar mais “flexibilidade” e as empresas precisam de ter maior “plasticidade”, defende Ana Rita Pereira, da Microsoft. Para trabalhar na cultura, a especialista da multinacional defende a aposta na “comunicação”, na “transparência”, na liderança, e no próprio modelo de carreira. Na Microsoft, há um plano de carreira personalizado, focado no desenvolvimento de competências e na vontade pessoas dos trabalhadores.

"Gosto de trabalhar com pessoas que são knowledge seekers, e gostava que essas pessoas tivessem mais experiência e conhecimento. Dá mais empowerment ao talento.”

Pedro Oliveira

CEO e cofundador da Landing.jobs

Os planos de carreira personalizados começam a surgir nas empresas como uma forma de retenção de talento de garantir que os seus trabalhadores têm uma perspetiva de futuro dentro da organização. Mas, para Alexandre Vaz, “o mindset está de tal forma institucionalizado, é um modelo tão diferente do normal, que estamos a dar mais responsabilidade e empowerment, e as pessoas nem acreditam que podem ser elas a tomar as próprias decisões”, frisa. “Demoramos sempre um bocadinho mais até que a pessoa seja autónoma”, acrescenta.

Pedro Oliveira acredita que a gestão de carreira deve ser responsabilidade do próprio indíviduo. No futuro, defende, os trabalhadores no setor tecnológico devem ser mais informados sobre assuntos que dizem respeito à sua carreira, tal como o sistema de impostos, por exemplo. “As pessoas só pensam na carreira no momento de job search, e acho isto totalmente errado. Gosto de trabalhar com pessoas que são knowledge seekers, e gostava que essas pessoas tivessem mais experiência e conhecimento. Dá mais empowerment ao talento”, remata.

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Auditor avalia ações da Media Capital em 1,90 euros. Cofina vai pagar 2,3336 euros

Auditor avaliou as ações da Media Capital em 1,90 euros, abaixo da contrapartida da oferta pública de aquisição lançada pela Cofina. Ainda assim, preço de 2,3336 euros será mantido.

O auditor independente considera que a Media Capital vale menos do que a contrapartida que a Cofina vai pagar na oferta pública de aquisição (OPA) sobre a dona da TVI. Ainda assim, a Cofina vai ter de manter o preço de 2,3336 euros por ação que já anunciou previamente.

Apurámos que o valor médio da ação da Media Capital, para 100% do capital, corresponde a 1,90 euros, que resulta da ponderação equitativa das duas abordagens (múltiplos de cotação e de transação)”, lê-se no relatório do auditor independente citado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este valor fica cerca 23% abaixo do que oferece a Cofina no anúncio preliminar. Pelo que, “atento o disposto no art. 175.º, n.º 2 do Código de Valores Mobiliários, o valor da contrapartida a pagar no âmbito da referida oferta deverá ser de 2,3336 euros”, esclarece o regulador da bolsa em comunicado divulgado esta quinta-feira no seu site.

A Cofina vai pagar cerca de 125 milhões de euros pela Media Capital e assumir uma dívida na ordem dos 80 milhões de euros, avaliando assim a empresa de media em 205 milhões de euros — abaixo do valor inicialmente previsto (255 milhões de euros), em resultado da deterioração das audiências da TVI no ano passado.

É expectável que a operação venha a ficar concluída ainda no primeiro trimestre do ano, dado que já tem o aval dos reguladores em Portugal. Os acionistas da Prisa já deram autorização à operação e do lado da Cofina também já há luz verde para a realização de um aumento de capital no valor de 85 milhões de euros para financiar a OPA.

A Cofina irá comprar os 94% da Media Capital que está nas mãos da Prisa (através da sociedade Vertix) e ainda cerca de 5% que está na posse do Abanca. O banco galego já indicou como irá proceder nesta oferta. Há ainda 0,26% do capital que está disperso na bolsa.

(Notícia atualizada às 19h20)

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MDS e Tranquilidade lançam seguro que cobre 100 desportos

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2020

Atleta federado, ou não, pode subscrever o Move it por 25 euros por ano. A mesma pessoa fica com seguro de acidentes pessoais para mais de 100 diferentes modalidades desportivas.

A MDS, corretora de seguros portuguesa e multinacional e a Tranquilidade acabam de lançar o Move it, um seguro inovador que permite aos praticantes de desporto protegerem-se na prática de mais de 100 modalidades diferentes através de um seguro único que custa 25 euros por ano. O outro parceiro é a CDP – Confederação de Desporto de Portugal, entidade que reúne todas as Federações Nacionais de modalidades desportivas. O produto cobre, para uma mesma pessoa, atividades tão diversas como futebol, corrida, trail, surf, ciclismo, BTT, esqui, todas as classes de Dança e disciplinas de Ginástica, Natação, Ténis, Caminhadas, entre outras.

Rui Santos, Partnerships Development Director da MDS Portugal, explica que “os praticantes de um desporto organizado, federado e não federado, usufruem de seguro de Acidentes Pessoais obrigatório, mas este apenas oferece proteção no exercício da modalidade específica”. Segundo o gestor, “com o Move it, no caso de atividade desportiva organizada, os capitais de Acidentes Pessoais são acumuláveis em caso de sinistro”, conclui.

A subscrição está disponível para qualquer praticante federado ou não federado, permitindo a permanência até aos 80 anos e é independente da frequência da prática, pois serve o praticante ocasional como o atleta de competição.

É oferecida uma proteção ampla, nomeadamente assistência médica e garantia de responsabilidade civil em caso de acidente desportivo em Portugal e no estrangeiro. O Move it protege assim a prática de desporto ocasional, mas também a atividade desportiva que tenha por objetivo a competição, incluindo treinos ou estágios, e as respetivas deslocações.

As garantias seguras do Move it são ainda acumuláveis aos capitais dos seguros obrigatórios de Acidentes Pessoais, oferecendo uma proteção redobrada, detalhe importante perante ocorrências graves.

O produto da MDS e Tranquilidade conta um capital de 5.000 euros para despesas médicas, onde se incluem honorários médicos, cirurgias, exames, tratamentos – como fisioterapia – e medicamentos. O seguro salvaguarda também os clientes de danos que possam causar a terceiros na prática desportiva e na vida privada, tendo um capital seguro de 10 mil euros.

Em caso de acidente o seguro também oferece assistência médica ao domicílio em Portugal e aconselhamento médico telefónico, bem como transporte de ambulância. O Move it garante também a prestação de serviços de assistência em deslocações desportivas ao estrangeiro, incluindo garantias com despesas médicas, repatriamento e danos à bagagem, entre outras.

Este seguro Move it pode ser subscrito diretamente nos canais digitais da MDS, bem como na rede de promotores da corretora e, futuramente, através de parcerias estratégicas constituídas pela MDS.

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Sabe o que aconteceu nos mercados na 5ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 6 Fevereiro 2020

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Pelosi acusou Trump de usar o Congresso como cenário de ‘reality show’

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

Para a líder democrata da Câmara de Representantes, as palavras de Donald Trump no discurso da Nação foram “um manifesto de falsidades”, acusando-o de usar o Congresso como cenário de "reality show".

A líder Democrata da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, acusou esta quinta-feira o Presidente Donald Trump de usar o Congresso como “cenário de um ‘reality show’”, durante o discurso sobre o Estado da União.

Nancy Pelosi tinha rasgado as folhas com a cópia do discurso de Trump, no final da sessão solene do Estado da União, no Congresso, na terça-feira, numa manifestação de protesto contra as palavras e a atitude do Presidente na cerimónia.

“Ele (o Presidente) usou o Congresso dos Estados Unidos como cenário de um programa de ‘reality show’. (…) Ele estava num estado mental em que não tinha contacto com a realidade”, explicou esta quinta-feira Pelosi, numa conferência de Imprensa, para explicar porque tinha rasgado as folhas do discurso, no final da sessão do Estado da União.

Pelosi referia-se ao facto de, durante a sessão, o Presidente ter oferecido uma bolsa a uma criança desfavorecida e ter feito aparecer, de surpresa, um soldado destacado para o Iraque, para os braços da mulher e da filha, que estavam na plateia.

Para a líder Democrata, as palavras do Presidente foram “um manifesto de falsidades”, referindo-se ao que disse serem as muitas incorreções no discurso de Trump.

Nancy Pelosi referiu-se ainda ao julgamento político do Presidente no Senado, que terminou com a sua absolvição das acusações de abuso de poder e de obstrução ao Congresso, dizendo que ficará como uma marca desta presidência.

Ele fica acusado politicamente para sempre. Não importa o que ele diga ou os títulos que ele mostra. Ele ficou acusado para sempre. Essa cicatriz nunca será removida e a história sempre o recordará como o Presidente que foi acusado de minar a segurança do nosso país”, disse Pelosi, fazendo referência a um pequeno-almoço com Trump, em que esteve presente e onde o Presidente apareceu ostentando orgulhosamente a primeira página do jornal USA Today com o título “Absolvido!”.

Nessa reunião, em que o Presidente tomou o pequeno-almoço com líderes políticos e religiosos, Donald Trump, não escondeu a sua fúria com a oposição democrata, dizendo que sofreu “uma terrível provação”, com o julgamento político.

“Como sabem, a minha família, o nosso grande país e o vosso Presidente foram colocados perante uma terrível provação, orquestrada por pessoas muito desonestas e corruptas”, disse Trump, durante o evento, na presença de Nancy Pelosi, uma das principais promotoras do processo de ‘impeachment’.

O Presidente disse que a oposição Democrata sabe que “o que está a fazer é errado, mas coloca os seus interesses à frente do país”, elogiando a maioria Republicana no Senado por ter tido “a sabedoria, o rigor moral e a força para fazer o que sabia ser justo”.

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PJ deteve suspeitos de burla de seguros

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2020

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem e duas mulheres suspeitos de crimes de incêndio em edifício, homicídio na forma tentada e burla qualificada relativa a seguros também na forma tentada.

A simulação de um incêndio para burlar a companhia de seguros foi a conclusão das autoridades após terem detido três pessoas que estão alegadamente envolvidos num sinistro de “origem dolosa”, o passado dia 04 de janeiro, numa oficina de motos, em Arcos de Valdevez, de que resultou na morte de um jovem “interveniente”.

Em comunicado, a PJ de Braga informa que os três detidos, um homem, de 41 anos, e duas mulheres, de 24 e 27 anos, são suspeitos da prática “dos crimes de incêndio em edifício, homicídio qualificado na forma tentada e burla relativa a seguros qualificada, igualmente na forma tentada”.

Segundo a PJ, “o incêndio foi determinado pela intenção de obter a indemnização de uma seguradora, no seguimento de um plano previamente gizado pelos arguidos”. O incêndio “provocou a morte de um homem com 25 anos, interveniente na deflagração com recurso a produto inflamável”.

O incêndio ocorreu na madrugada de 4 de janeiro, numa oficina de venda e reparação de motociclos situada no rés-do-chão de uma moradia, em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo e a detenção dos três suspeitos ocorreu “após apuradas diligências de investigação”.

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