Dívidas das empresas de topo do GES disparam 400 milhões de euros

  • ECO
  • 24 Junho 2020

Espírito Santo International e a Rioforte, duas das principais empresas do falido Grupo Espírito Santo, continuam a acumular reclamações de créditos. Superam já os 11 mil milhões de euros.

O Espírito Santo International (ESI) e a Rioforte, duas das principais empresas do falido Grupo Espírito Santo (GES), continuam a acumular reclamações de créditos. Só nos quatro primeiros meses do ano, o valor das dívidas reclamadas ascende a mais de 400 milhões de euros, avança o Expresso (acesso livre) esta quarta-feira.

De acordo com aquele jornal, que cita o último relatório feito pelos responsáveis por liderarem o processo de insolvência, a 30 de abril estavam 626 reclamações de crédito depositadas no ESI num montante global de 7,57 mil milhões de euros. Ou seja, acima dos 7,4 mil milhões que se verificavam no final do ano passado. Já no caso da Rioforte, até ao fim de abril, as responsabilidades ascendiam a 3,734 mil milhões de euros, um agravamento face aos 3,5 mil milhões que se registavam em dezembro.

Conjuntamente, a ESI e a Rioforte viram assim aumentar em mais de 400 milhões de euros em quatro meses, os créditos reclamados por quem se sentiu lesado no seguimento da insolvência das duas sociedades há seis anos após a derrocada do Grupo Espírito Santo. Os montantes totais reclamados já ascendem assim a mais de 11 mil milhões de euros.

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Ministério Público acusa 34 arguidos de branqueamento de capitais num total de 2,8 milhões de euros

  • Lusa
  • 24 Junho 2020

O Ministério Público deduziu acusação contra 34 arguidos suspeitos de branqueamento de capitais num total de 2,8 milhões de euros, num processo relacionado com alegada fraude de Carlos Inácio Pinto.

O Ministério Público deduziu acusação contra 34 arguidos suspeitos de branqueamento de capitais num total de 2,8 milhões de euros, num processo relacionado com alegada fraude do empresário Carlos Inácio Pinto.

A acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra centra-se num alegado esquema de branqueamento de capitais engendrado pelo empresário Carlos Inácio Pinto, que foi condenado em março a 11 anos e quatro meses de prisão por tentar matar a mulher em Vigo e que já tinha sido condenado por fraude fiscal pelo Tribunal de Viseu.

No processo, estão 34 arguidos, dos quais dez são empresas, que terão entrado no esquema para ajudar o empresário de 60 anos a alegadamente encobrir a origem do dinheiro, que estaria associado a fraude fiscal praticada por Carlos Inácio Pinto, ficando com uma parte dessa suposta lavagem de dinheiro.

Na acusação a que a agência Lusa teve acesso, o DIAP de Coimbra pede que seja declarada uma perda de bens no valor global de 2,88 milhões de euros, que terão de ser pagos pelo empresário, bem como pelos restantes arguidos, que terão tido vantagens patrimoniais que vão de cinco mil euros a 625 mil euros e que alegadamente terão sido apropriados na alegada operação de branqueamento de capitais.

Entre os arguidos, estão, sobretudo, empresários, bem como pessoas da confiança de Carlos Inácio Pinto, como a sua ex-mulher, que foi sócia das suas sociedades, uma antiga funcionária, bem como a mulher que tentou matar em Vigo, que é acusada de ter obtido vantagens no valor de 370 mil euros.

O despacho do DIAP de Coimbra, que acusa todos os arguidos de um crime de branqueamento em coautoria com Carlos Inácio Pinto, recorda a condenação do empresário pelo Tribunal de Viseu, onde foi concluído que o arguido fabricou faturas fictícias, utilizando-as com o intuito de obter vantagens em sede de imposto de valor acrescentado, recebendo uma vantagem superior a 1,4 milhões de euros.

Com base em esquema semelhante, o arguido terá levado a cabo “factos suscetíveis de crimes de fraude fiscal qualificada, dando origem a inquéritos a correr ou corridos em vários pontos do país”, salienta o DIAP de Coimbra.

Para além da alegada fraude fiscal, Carlos Inácio Pinto terá engendrado um plano para dissimular a origem do dinheiro conseguido através de ilícitos fiscais, procedendo à emissão de centenas de cheques e movimentação, por si e através de terceiros, de milhares de euros provenientes das suas contas bancárias, das contas das suas duas empresas, e de pessoas próximas, tal como a sua antiga funcionária, uma ex-namorada e as suas duas ex-mulheres, por forma a disfarçar “as vantagens obtidas”.

Suspeitos de pertencerem ao esquema estão diversos empresários que alegadamente aceitaram entrar no esquema e debitar nas suas contas e das suas sociedades cheques emitidos por Carlos Inácio Pinto, por forma a auxiliá-lo a dissimular as vantagens dos crimes, devolvendo depois uma parte do valor ao empresário.

Entretanto, o processo, cujo despacho de acusação data do final de abril, deverá ter agora abertura de instrução.

O advogado que representa uma empresa e dois sócios constituídos como arguidos, Mapril Bernardes, afirmou à agência Lusa que já requereu abertura de instrução, estando a aguardar a decisão.

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Parlamento alarga faltas justificadas a hipertensos e diabéticos

Os deputados aprovaram a inclusão dos diabéticos e dos hipertensos na lista de trabalhadores que têm faltas justificadas ao trabalho face à pandemia de coronavírus.

Os deputados aprovaram, esta quarta-feira, na especialidade, a inclusão dos diabéticos e dos hipertensos na lista de trabalhadores que, na impossibilidade de desempenharem as suas funções remotamente, podem justificar as faltas ao trabalho, mantendo a sua remuneração na íntegra nos primeiros 30 dias. O Governo tinha, originalmente, incluído estes portugueses no grupo em causa, mas acabou por excluí-los, deixando claro que só os diabéticos e hipertensos descompensados têm direito a este regime excecional.

No decreto-lei que estabeleceu o regime excecional de proteção em questão, lê-se: “Os imunodeprimidos e os portadores de doença crónica que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, devam ser considerados de risco, designadamente os doentes cardiovasculares, os portadores de doença respiratória crónica, os doentes oncológicos e os portadores de insuficiência renal, podem justificar a falta ao trabalho mediante declaração médica, desde que não possam desempenhar a sua atividade em regime de teletrabalho ou através de outras formas de prestação de atividade”. Originalmente, esta lista de doentes de risco incluía também os hipertensos e os diabéticos, mas o Governo acabou por eliminar a referência.

Questionado sobre esta alteração, o secretário de Estado da Saúde explicou que os diabéticos e hipertensos descompensados, situação devidamente validada por um médico, continuam a estar abrangidos pelo “chapéu da doença crónica” e, consequentemente, pelo regime em causa. A exclusão diz respeito, portanto, aos doentes compensados.

Ainda assim, esta quarta-feira, os deputados da Comissão de Saúde aprovaram uma nova alteração ao decreto-lei, que determina a inclusão dos diabéticos e dos hipertensos na lista de doentes de risco, revertendo a retificação feita pelo Governo e voltando ao desenho original do diploma. As propostas foram aprovadas contra a vontade dos socialistas e com os votos favoráveis dos outros grupos parlamentares. Falta agora submeter esta alteração à votação final global.

Os doentes incluídos neste regime excecional podem justificar as faltas ao trabalho com uma declaração média e, nos primeiros 30 de ausência, não perdem direito à retribuição. Cabe ao empregador pagar o ordenado, de acordo com o Código do Trabalho.

(Notícia atualizada às 11h05)

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Estabelecimentos 24 horas em Lisboa passam a abrir às 6h

Os estabelecimentos da Área Metropolitana de Lisboa que funcionam 24 horas por dia passam a abrir a partir das 6h00 e a fechar às 20h00.

O Governo deu um “passo atrás” no desconfinamento na Área Metropolitana de Lisboa e impôs restrições ao funcionamento de todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, que passaram a ter de fechar às 20h00. No caso dos estabelecimentos que, em circunstâncias normais, funcionam 24 horas por dia, faltava determinar um novo horário de abertura, resposta que é dada, esta quarta-feira, por um despacho que deixa claro que a reabertura pode ocorrer a partir das 6h00.

“Entre as medidas adotadas, determinou-se que na Área Metropolitana de Lisboa todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, encerram às 20h00. No caso dos estabelecimentos autorizados a funcionar durante 24 horas por dia, importa apresentar para os mesmos uma solução que prescreva, igualmente, um horário de abertura“, lê-se no diploma publicado em Diário da República.

Nesse sentido, o Executivo de António Costa determinou que os estabelecimentos autorizados a funcionar 24 horas por dias podem reabrir às 6h00, durante este período de exceção.

“Acresce que a solução de encerramento dentro daquele limite temporal deve admitir, no caso dos postos de abastecimento de combustível, a possibilidade do abastecimento de veículos”, sublinha o Governo, no mesmo despacho. Nesse sentido, a venda ao público de combustíveis por postos de abastecimento está excluída das restrições, podendo continuar funcionar para lá das 20h00.

“As soluções prescritas nos números anteriores podem vir a ser revistas se ocorrer uma modificação das condições que determinaram a respetiva previsão”, alerta ainda o Governo. A adotação destas medidas especiais de confinamento na Área Metropolitana de Lisboa acontece, de resto, na sequência de um aumento considerável do número de novos casos confirmados de Covid-19.

Além das restrições ao funcionamento das lojas, também foi imposto um travão às concentrações de mais de 10 pessoas na via pública, mantendo-se o limite nas 20 pessoas, no resto do países. Além disso, fica proibido o consumo de álcool em espaços ao ar livre, exceto esplanadas.

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São elétricos, andam sozinhos e, agora, Teslas vão “falar” português

Proprietários de veículos da marca norte-americana vão, nos próximos dias, receber uma atualização ao software que permitirá alterar a língua do sistema de inglês para português.

A Tesla, a marca líder na venda de automóveis elétricos no mercado nacional, vai fazer uma nova atualização ao software dos seus veículos. Desta vez não traz mais potência ou autonomia, mas sim uma nova língua para o sistema do veículo. Os proprietários dos diferentes modelos vão poder utilizar os sistemas da marca em português.

“Os proprietários portugueses vão passar a poder selecionar o português como língua para o sistema dos seus Tesla”, refere a marca em comunicado, salientando que esta atualização estará disponível para todos os modelos.

Os donos dos “Model S, Model X e Model 3 terão a possibilidade de trocar o inglês ou qualquer outra língua para português através de uma atualização de software” feita remotamente.

O novo firmware, que inclui também melhorias na câmara de marcha-atrás, vai começar a ser enviado para os clientes da empresa liderada por Elon Musk via Wi-Fi. A marca diz que a “implementação desta atualização em toda a frota de veículos da Tesla poderá levar alguns dias”.

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Confiança empresarial na Alemanha sobe em junho com “luz ao fundo do túnel”

  • Lusa
  • 24 Junho 2020

O índice de confiança empresarial do instituto de investigação económica alemão para a Alemanha subiu para 86,2 pontos em junho, contra 79,7 pontos em maio, a maior subida de sempre.

A confiança empresarial voltou a aumentar em junho na Alemanha porque “a economia alemã vê ‘luz’ ao fundo do túnel” após o colapso em abril resultante das medidas de contenção adotadas para travar a pandemia, foi esta quarta-feira anunciado.

O índice de confiança empresarial do instituto de investigação económica alemão (Ifo) para toda a Alemanha subiu para 86,2 pontos em junho, contra 79,7 pontos em maio, a maior subida de sempre.

“As empresas consultadas pelo Ifo avaliaram um pouco melhor a sua situação atual e as suas expectativas também deram um claro salto para cima”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest.

No setor transformador, a confiança das empresas voltou a melhorar significativamente, porque as expectativas das empresas industriais melhoraram. Até agora, as expectativas nunca tinham subido tão abruptamente.

No entanto, a maioria das empresas ainda avalia a sua situação atual como “pobre”.

No setor dos serviços, a confiança das empresas continuou a aumentar em junho, uma vez que o pessimismo em torno dos próximos seis meses foi significativamente reduzido e a avaliação da situação atual melhorou também significativamente.

No comércio, a confiança das empresas também aumentou significativamente, embora muitos comerciantes esperem maus negócios.”Neste momento, o ambiente no setor retalhista é menos pessimista do que no setor grossista“, segundo Fuest.

Na construção, a confiança das empresas também melhorou porque as expectativas eram menos pessimistas. Além disso, as empresas de construção avaliam a sua situação atual um pouco melhor do que no mês passado.

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Clima de negócios em França com maior aumento mensal desde 1980 após desconfinamento

  • Lusa
  • 24 Junho 2020

O indicador do clima de negócios em França aumentou este mês 18 pontos para 78 pontos, o que representa o maior aumento mensal desde o início da série histórica em 1980 devido ao desconfinamento.

O indicador do clima de negócios em França registou em junho o maior aumento mensal desde o início da série histórica em 1980 devido ao efeito do desconfinamento na economia, anunciou esta quarta-feira o instituto nacional de estatística francês (INSEE).

O indicador, calculado com base nas respostas dos empresários dos principais setores de atividade, aumentou este mês 18 pontos para 78 pontos, o que, de qualquer modo, é um nível muito baixo, longe dos 100 pontos que marcam a média de longo prazo.

O INSEE, que num comunicado assinalou que foram ultrapassados pelo menos a barreira dos 70 pontos que em março de 2009 foi um mínimo durante a anterior crise financeira, explica que o forte aumento tem a ver com “a visão mais otimista das empresas sobre as suas perspetivas de atividade em todos os setores por efeito do desconfinamento”.

Contudo, as opiniões sobre a atividade dos últimos três meses continuam a ser muito baixas.

Quanto ao indicador do clima de emprego, este subiu 13 pontos em junho, o maior aumento mensal desde o início da série em 1991, ampliando a recuperação iniciada em maio, após o colapso sem precedentes de abril.

De qualquer forma, os 66 pontos deste indicador de emprego em junho continuam muito abaixo do nível da anterior crise financeira (73 pontos em 2009) e dos 100 pontos da média de longo prazo.

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Espanha admite fazer “marcha atrás” na entrada de turistas

Espanha admite recuar na entrada turistas no país, caso detete 50 novas infeções de Covid-19 por cada 100 mil habitantes numa semana. Apela ao bom senso de turistas e residentes.

Espanha admite recuar na decisão de deixar entrar turistas no país, caso detete 50 novas infeções de Covid-19 por cada 100 mil habitantes numa semana. O alerta foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, após um encontro com a homóloga espanhola, Arancha González Laya, para analisarem assuntos comuns aos dois países relativos aos levantamento das restrições na Europa.

“Esperamos não chegar a um ponto a que tenhamos que voltar a ter que tomar medidas tão duras como as que tomámos no passado”, sublinhou o ministro alemão, citado pelo El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Ao mesmo tempo, a ministra dos Negócios Estrangeiros espanhola lembrou, que, apesar de Espanha ser um “lugar turístico seguro”, o risco zero não existe, pelo que é possível “reverter” a abertura do turismo. A governante referiu ainda que esse fechamento seria feito “de forma cirúrgica e controlada” para permitir tratar surtos.

Por isso, os dois políticos apelaram ao bom senso dos turistas para que tomem as medidas necessárias para minimizar o risco de contágio do vírus. “Enquanto não há tratamento nem vacina, temos que conviver com o vírus e minimizar o impacto para os turistas e residentes”, defendeu Arancha González Laya.

Espanha entrou este domingo, dia 21 de junho, na chamada “nova normalidade”, com o fim dos entraves à deslocação de pessoas em todo o território e a abertura das fronteiras com os países do espaço Schengen, com a exeção de Portugal, a pedido de Lisboa.

Assim, Portugal e Espanha só vão abrir as fronteiras 1 um de julho, numa cerimónia que será presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo rei de Espanha, Felipe VI, com a presença dos chefes dos governos, António Costa e Pedro Sánchez.

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Web Summit adiado para dezembro. Vai ser presencial e online

Web Summit adia edição para o início de dezembro. Organização prepara uma conferência online e offline, transmitida a partir do Altice Arena e de outros lugares do país.

A edição deste ano do Web Summit vai decorrer online e offline, a partir de Lisboa. E, só em dezembro. O anúncio é da organização, em comunicado.

Marcada para o início de novembro, a edição deste ano da maior conferência de empreendedorismo e tecnologia do mundo foi adiada para o mês seguinte e vai realizar-se, em 2020, entre os dias 2 e 4 de dezembro. Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, tem marcada uma conferência de imprensa para esta tarde, para adiantar mais pormenores sobre o evento.

“Ao contrário do que foi especulado, o Web Summit avança – online e offline, entre 2 a 4 de dezembro de 2020”, avança a organização do evento, em comunicado. O evento, adianta a organização, será transmitido, em direto, a partir do Altice Arena “e de outros estúdios noutras cidades do país”.

A equipa que organiza a conferência adianta ainda que o Web Summit juntará mais de 100 mil fundadores de startups, parceiros e oradores, seguindo o crescimento dos últimos anos. Na edição de 2019, a conferência contou com cerca de 70 mil assistentes, que se repartiram pela FIL e pelo Altice Arena, assim como pelos eventos paralelos que, durante os quatro dias de evento, acontecem um pouco por toda a cidade.

Na semana passada, Paddy Cosgrave avançava, via Twitter, que o evento seria realizado ao vivo, em Lisboa. Um dia depois do arranque do Collision from home, evento “irmão” do Web Summit que estaria, nesta altura, a decorrer a partir de Toronto mas que foi transformado em conferência online, a organização do evento adianta mais detalhes sobre a edição deste ano.

Assim, a edição mista — online e offline — do Web Summit será o segundo evento online organizado pela equipa. “O Web Summit online vai estar significativamente focado na recuperação económica portuguesa, trabalhando em conjunto com as autoridades locais no sentido de promover os objetivos e mensagens chave para os assistentes certos”, adianta ainda o comunicado.

A edição de 2020 do Web Summit estreia ainda um “canal” totalmente dedicado a Portugal: durante três dias, centenas de representantes de startups e de grandes empresas nacionais serão entrevistados, assim como será dado destaque a universidades e outras instituições ligadas à investigação.

“Esta semana estamos a ver milhares de pessoas a conectarem-se através da nossa nova plataforma. Temos construído, por quase meia década, software que permite ligar pessoas em eventos, por isso pudemos muito naturalmente pivotar para um formato online, e ainda ter outros seis meses para continuar a construir sobre o que já conseguimos”, explica Paddy Cosgrave, citado em comunicado.

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É o fim de uma era. Segway vão para a reforma

Popular entre turistas e forças de segurança, os diciclos Segway vão "para a reforma". A empresa vai pôr fim à produção destes veículos.

A Segway vai pôr fim à produção dos seus conhecidos diciclos usados até aqui maioritariamente por turistas, membros das polícia e da segurança. Apesar da popularidade nestes grupos, este modo de transporte nunca foi adotado pela generalidade da população e representa hoje uma fatia muito magra das receitas da empresa, daí a decisão de terminar a produção, adianta o The Guardian (acesso livre), esta quarta-feira.

“A Segway PT tornou-se um essencial para as forças de segurança, sendo vista como um veículo pessoal eficiente e eficaz“, sublinhou o presidente da empresa, Judy Cai, na nota em que anunciou o fim da produção dos diciclos em causa. Este tipo de veículo também se tornou popular entre os turistas de grandes cidades da América do Norte, da Europa, da Ásia, da América do Sul e do Médio-Oriente, frisou o responsável.

Apesar da popularidade nestes grupos, a Segway PT — que transporta um passageiro numa plataforma larga, sobre duas rodas — representa hoje menos de 1,5% das receitas da empresa, daí a decisão de pôr termo à sua produção. Também nesse âmbito, serão despedidos 21 trabalhadores; outros 12 ficarão na empresa por mais dois a 12 meses; e cinco outros têm, pelo menos por agora, o seu lugar assegurado.

O diciclo Segway foi inventado por Dean Kamen, que antecipava uma revolução nos transportes por via desta forma de mobilidade pessoal. A revolução acabou, contudo, por não acontecer e os diciclos nunca foram adotados pela generalidade da população. Isto não só por causa do preço (originalmente, cada veículos custava cinco mil dólares, cerca de 4.400 euros), mas também por causa das dificuldades de utilização (é preciso que o passageiro se posicione num certo ângulo ou pode mesmo ser “cuspido” do veículo).

A propósito, foram vários os acidentes insólitos registados, nos últimos anos, com este tipo de diciclos. Por exemplo, dez meses depois de ter comprado a empresa, o milionário Jimi Heselden morreu num acidente com uma Segway ao ter perdido controlo do veículo e caído, consequentemente, de um penhasco.

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Após deslize em campo, Benfica cai quase 5% em bolsa

Em casa, perante bancadas vazias, os encarnados perderam três pontos frente ao Santa Clara. Complicou contas para revalidar o título. Em bolsa, as ações caem.

O Benfica está a cair quase 5% em bolsa. Uma queda expressiva após o deslize em termos desportivos, com a derrota em casa frente ao Santa Clara que veio complicar as contas do clube na tentativa de revalidar o título de campeão nacional.

As ações da SAD da Luz seguem a cair 4,9% para os 2,72 euros, numa sessão em que foram registadas apenas 15 transações com os títulos dos encarnados. No acumulado do ano, a SAD perde 40% do seu valor.

Benfica cai em bolsa

O desempenho das ações na bolsa nacional segue o da equipa orientada por Bruno Lage no relvado. Em casa, perante bancadas vazias, os encarnados perderam três pontos frente ao Santa Clara.

O encontro entre o Benfica e os açorianos terminou a 3-4, com motivos para festejo do lado do Santa Clara que começou a partida a vencer, chegou a estar a perder 3-2, mas acabou por conseguir sair vitorioso da Luz.

Com esta derrota, o Benfica deixou o seu rival ganhar vantagem quando faltam seis jornadas para o fim do campeonato. O Porto venceu o encontro frente ao Boavista por quatro bolas a zero, ficando com três pontos a mais do que os encarnados.

Esta vitória azul e branca deixa o clube liderado por Pinto da Costa mais perto de conseguir vencer a competição, complicando as contas do Benfica para revalidar o título de campeão nacional. As ações do Porto seguem inalteradas nos 0,70 euros.

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Já pode encomendar no Uber Eats sem pagar taxa de entrega. Tem é de ir buscar ao restaurante

A Uber vai lançar uma modalidade que permite encomendar refeições no Uber Eats e ir diretamente ao restaurante para fazer a recolha. O preço fica mais baixo por não incluir a taxa de entrega.

A partir desta quarta-feira vai poder encomendar uma refeição no Uber Eats sem pagar taxa de entrega… desde que a vá buscar diretamente ao restaurante.

A empresa vai anunciar uma funcionalidade de pick-up que permite aos clientes fazerem um pedido antes de saírem de casa ou do escritório. Porém, ao optarem por um restaurante aderente a esta modalidade, são os próprios clientes que se dirigem aos restaurantes para recolher os pedidos, ao contrário da modalidade tradicional, em que é um estafeta da Uber que leva a encomenda à porta.

A vantagem é que estas encomendas do tipo “take-away não incluem a habitual taxa de entrega cobrada pela Uber, que pode chegar a rondar os quatro euros. O resultado é, por isso, um preço mais acessível do que o habitual no Uber Eats, ao mesmo tempo que o pedido feito com antecedência permite evitar filas nos estabelecimentos, de acordo com a empresa.

A informação sobre esta novidade foi cedida ao ECO pela Uber. Além disto, a premissa é a de que a nova funcionalidade de pick-up é também vantajosa para os restaurantes em plena pandemia, na medida em que lhes permite fazerem parte da “montra” do Uber Eats, pagando um preço inferior do que aquele que pagariam no serviço tradicional.

Atualmente, para além da taxa de entrega cobrada pela Uber aos utilizadores (que abrange o custo do estafeta que recolhe a encomenda e a leva a casa do cliente), a Uber cobra uma taxa por encomenda aos estabelecimentos aderentes. O valor da taxa varia, mas pode chegar, em alguns casos, aos 30% do total da encomenda. Ao aderirem ao pick-up, os restaurantes pagam menos, mas podem beneficiar do alcance oferecido pelo Uber Eats.

“Dado que os custos logísticos associados a esta opção são significativamente inferiores à opção de entrega em casa, esta modalidade permite também uma redução substancial da comissão desse serviço cobrada ao restaurante”, garante fonte oficial da Uber. Contas feitas, estes estabelecimentos podem fazer parte do catálogo e, eventualmente, alcançar mais clientes, enquanto retêm uma “fatia” maior da receita.

“Queremos continuar a encontrar novas formas de apoiar a restauração neste momento difícil, para que todos os nossos parceiros possam escolher opções de entrega que façam sentido para o seu caso individual. É por isso que estamos a lançar um novo serviço de pick-up que combina o alcance só possível através da nossa aplicação com um custo substancialmente mais baixo e, claro, sem taxa de entrega para os utilizadores, oferecendo uma oferta mais alargada de serviços”, considera Mariana Ascensão, diretora de comunicação da Uber em Portugal.

A modalidade de pick-up no Uber Eats já estava disponível na aplicação de entrega de refeições da empresa noutros mercados. Os números da Uber apontam para perto de 13.000 restaurantes aderentes em toda a Europa. “Esses restaurantes tiveram um aumento de 200% nos pedidos desde janeiro na região e mais de 42%” em cadeia entre abril e maio de 2020, garante a multinacional norte-americana. A aplicação está disponível para Android e para iPhone.

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