Bancos têm até 15 de dezembro para entregar declaração do adicional de solidariedade

O Ministério das Finanças publicou a portaria que aprova o modelo da declaração do adicional de solidariedade sobre o setor bancário. Medida foi criada no âmbito do Orçamento Suplementar.

As instituições do setor bancário têm até 15 de dezembro para entregar a declaração relativa ao adicional de solidariedade devido este ano, de acordo com a portaria publicada, esta segunda-feira, pelo Ministério das Finanças em Diário da República. Esta nova taxa foi criada no âmbito do Orçamento Suplementar.

Foi no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) que o Governo anunciou, pela primeira vez, a criação do adicional de solidariedade sobre o bancário, com vista a “contribuir para suportar os custos da resposta pública à atual crise, através da sua consignação ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social”.

A medida acabou, depois, por ganhar forma no Orçamento Suplementar, tendo como destinatários as instituições de crédito com sede principal e efetiva da administração em Portugal e as filiais ou sucursais de instituições de crédito sem sede em território nacional.

Apesar de o Orçamento Suplementar já estar em vigor há mais de duas semanas, faltava uma portaria para concretizar esta nova taxa. Esse diploma foi publicado, esta segunda-feira, e aprova o modelo oficial do adicional de solidariedade sobre o setor bancário (a declaração modelo 57), bem como as respetivas instruções de preenchimento (que pode consultar no pdf abaixo) e os prazos de entregue.

Segundo essa portaria, as instituições têm de apresentar, por via eletrónica, a declaração em causa até 15 de dezembro, no caso do adicional devido este ano. No próximo ano, o prazo também será 15 de dezembro. No futuro, os bancos terão até ao último dia de junho do ano seguinte ao das contas a que respeita o adicional, independentemente de ser útil ou não. Por exemplo, em relação ao adicional de 2022, a declaração deverá ser entregue até ao final de junho de 2023.

De acordo com o Orçamento Suplementar, a taxa aplicável é de 0,2% sobre o passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido, quando aplicável, dos elementos do passivo que integram os fundos próprios, dos depósitos abrangidos pela garantia do Fundo de Garantia de Depósitos, pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo ou por um sistema de garantia de depósito. Segundo antecipou no PEES, o Governo espera arrecadar cerca de 33 milhões de euros por esta vida.

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O futuro na experiência do colaborador

  • Conteúdo Patrocinado
  • 10 Agosto 2020

Patrícia Vicente, Manager EY, People Advisory Services explica a importância de as empresas refletirem sobre a estratégia de promoção de experiências durante o ciclo de vida do colaborador.

Temos acompanhado, nos últimos anos, uma preocupação crescente por parte das empresas com a experiência do colaborador, acompanhando o ciclo das pessoas nas empresas. Há uma crescente preocupação com a necessidade de criar experiências positivas ao longo desse percurso, reconhecendo-se nestas um forte impacto na atração e retenção de talento, processo que vai desde o onboarding até ao último dia do colaborador na organização.

Naturalmente que os efeitos da atual pandemia estão a refletir-se neste processo. Por um lado, com forte impacto na integração dos novos colaboradores, que agora têm o seu primeiro dia numa nova empresa mas num formato diferente do habitual, na maior parte das vezes remoto, não existindo contacto presencial com a equipa, com os recursos humanos, com o espaço e com a liderança. A ausência de um acompanhamento estruturado e presente pode refletir-se negativamente a curto prazo. Por outro lado, há toda uma experiência contínua do colaborador que é afetada e que não pode ser esquecida, por forma a manter e até reforçar a permanente preocupação da empresa com o bem-estar, com os estímulos ao desenvolvimento e à criatividade e com o “espaço de trabalho” do colaborador, com as ferramentas a utilizar, que no final do dia, sabemos que têm forte impacto no desempenho e na produtividade individual e coletiva.

"Neste contexto [pandemia], o futuro remete-nos para uma experiência do colaborador mais “energizante”, mesmo que remota. Uma energia positiva que fomente um ambiente de trabalho saudável.”

Patrícia Vicente

Manager EY, People Advisory Services

O futuro do trabalho é aqui e agora e sabemos que mudou bastante nos últimos meses. Primeiro com novas metodologias de trabalho imprevistas, maioritariamente remotas, que nos mostraram quão bem-sucedido o trabalho remoto pode ser. Depois, a transformação da vida nos escritórios e nos espaços de trabalho também foi alterada, para necessariamente adaptar-se a uma nova realidade: por um lado às novas metodologias de trabalho, com formatos mistos ou totalmente remotos e, por outro, através de uma otimização dos espaços que assegure o distanciamento social e garanta, fundamentalmente, a saúde de todos. O fluxo de viagens em trabalho também foi reduzido (e naturalmente revisto), remetido para um fluxo de trabalho mais digital com plataformas que promovam um ambiente igualmente próximo e produtivo.

Tudo isto remete a uma reflexão das empresas e das equipas que gerem as pessoas, sobre aquela que é a estratégia de promoção de experiências durante o ciclo de vida do colaborador, que logicamente necessita de ser revista e exige um processo mais humano e mais próximo em alguns casos, a começar pelo já referido onboarding, onde tudo é novo e desconhecido – e não há segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão!

Se uma parte significativa das experiências do colaborador se ligam habitualmente ao espaço físico, este deverá ser o primeiro ponto de reflexão, no sentido de garantir que aqueles que trabalham remotamente não são colocados de parte neste processo.

Neste momento, embora em Portugal estejamos a acompanhar ao regresso de alguma normalidade nas empresas, as medidas e planos de emergência continuam e necessitam de ser continuadas. Vão naturalmente ser permanentes até podermos olhar para trás e dizer que esta pandemia é “coisa do passado”.

Neste contexto, o futuro remete-nos para uma experiência do colaborador mais “energizante”, mesmo que remota. Uma energia positiva que fomente um ambiente de trabalho saudável, com base num plano assente nas dinâmicas e ferramentas disponíveis, promovendo o entusiasmo e a motivação, que, num cenário de incerteza social, imprimem uma maior atenção e exigência. Uma experiência mais presente e humana, em que os colaboradores se sintam acompanhados, de forma individual e em equipa, e onde as suas questões, dúvidas e inseguranças são respondidas e levadas a análise. Investir nas pessoas continua a ser essencial e a chave do sucesso, para uma empresa que se queira posicionar de forma diferenciadora, com equipas orgulhosas por dela fazerem parte.

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Britânica BJSS entra em Portugal. Quer contratar 150 consultores de TI

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

É a primeira expansão internacional da consultora britânica de tecnologia e engenharia fora dos EUA. Vai investir 12 milhões de euros e quer contratar até 150 consultores de tecnologias de informação.

A consultora britânica BJSS anunciou esta segunda-feira a entrada no mercado português, a primeira expansão internacional da empresa fora da América do Norte, com um investimento inicial superior a 12 milhões de euros em 18 meses. O objetivo da operação em Portugal, com sede em Lisboa, passa ainda pela contratação de até 150 consultores de tecnologias de informação (TI) para suportar, entre outras, a tecnologia, engenharia, consultoria e os serviços de cloud da BJSS.

“A BJSS, consultora britânica de tecnologia e engenharia, anuncia hoje a sua expansão para Portugal. O investimento inicial na região excederá os 12 milhões de euros em 18 meses e marca a primeira expansão internacional da empresa fora da América do Norte”, anunciou, em comunicado, a empresa.

Segundo a empresa, o recrutamento destes especialistas será feito, essencialmente, em Lisboa, e inclui engenheiros de software full-stack, especialistas em interface do utilizador e websites, engenheiros de teste, desenvolvedores de aplicações móveis, engenheiros de dados e consultores de experiência de utilizador.

À frente da operação ficará Pedro Ferreira, que, de acordo com a BJSS, tem uma “vasta experiência” de liderança de projetos e equipas.

“A BJSS é conhecida pelo seu foco em serviços que promovem uma transformação digital mais ampla. Muitas organizações ibéricas estão atualmente a enfrentar este problema e estamos muito satisfeitos por beneficiarmos do conhecimento local e da experiência do Pedro [Ferreira]”, notou, em comunicado, o chefe da expansão internacional da consultora, Amir Soufizadeh.

A expansão da BJSS “fortalecerá ainda mais a nossa reputação como centro europeu de inovação e apoiará o caminho de uma nação de startups [empresas com rápido potencial de crescimento económico] para uma nação digital”, afirmou o secretário de Estado da Transição Digital, citado no mesmo documento.

André de Aragão Azevedo sublinhou ainda que Portugal é um líder em inovação entre os países do sul da Europa e faz parte do “forte grupo de inovadores”. Para o governante, este investimento demonstra também a competitividade do país no que concerne a atrair empresas que geram postos de trabalho qualificados.

“Esta é uma oportunidade para um grupo de centenas de pessoas talentosas em TI mostrarem o seu potencial no nosso país”, apontou.

Já o diretor-geral da BJSS assegurou que a expansão internacional é uma “estratégia de crescimento essencial” para a empresa.

“A decisão de expandir para Lisboa […] é um passo lógico nessa estratégia. Significa que podemos estabelecer laços ainda mais estreitos com os nossos clientes europeus, fortalecendo as nossas capacidades de serviço nos mercados ibéricos em rápido crescimento”, concluiu Stuart Bullock.

Fundada em 1993 em Leeds, no Reino Unido, a BJSS conta com mais de 1.500 trabalhadores. Lisboa é a 13.ª localização da empresa.

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Regulador polaco multa Jerónimo Martins em 26 milhões por prática de preços enganadora

O regulador multou a retalhista em 115 milhões de zlotys (26 milhões de euros) por políticas de preços enganadoras no seu supermercado polaco Biedronka. Empresa vai recorrer da decisão.

O gabinete anti-monopólio polaco UOKiK multou a Jerónimo Martins em 115 milhões de zlotys (cerca de 26 milhões de euros) pela prática de políticas de preços enganadoras nas lojas dos seus supermercados polacos da marca Biedronka.

“O preço é um dos critérios mais importantes para os consumidores quando escolhem os produtos. É inaceitável enganar os clientes sobre o preço”, disse Tomasz Chrostny, responsável máximo do UOKiK, num comunicado desta segunda-feira.

O regulador polaco diz que a sua investigação revelou que os preços finais dos produtos vendidos pela Biedronka, retalhista que lidera o mercado polaco, eram superiores aos rótulos indicados na loja ou que não existia informação sobre o preço. Segundo aquela autoridade polaca essa política já estava a ser implementada pelo menos desde o ano de 2016 na Biedronka, penalizando assim os consumidores.

“A prática de longo prazo resultou em perdas reais nas carteiras dos consumidores e enriquecimento injustificado do proprietário da rede às suas custas. Foi por isso que decidi aplicar uma multa de 115 milhões de zlotys à Jerónimo Martins Polónia”, justificou assim o regulador polaco.

Aquela entidade diz ainda que a existência de irregularidades também foi confirmada pela própria empresa, que as explicou como sendo “erros humanos decorrentes da grande escala das operações”. “Não descartamos que assim fosse, mas não justifica de forma alguma atuar em detrimento dos clientes”, explica o comunicado do UoKiK, acrescentando ainda que “apesar das inúmeras irregularidades detetadas” a empresa “não procurou resolver este problema de forma sistemática”.

“Ficámos surpreendidos com a decisão do Gabinete da Concorrência e Defesa do Consumidor, que consideramos imerecida e injusta face ao nosso empenho e consistência na política de preços baixos aos clientes”, reagiu já a Biedronka em comunicado citado pela Reuters.

Entretanto, a Jerónimo Martins Polska (JMP), subsidiária do grupo de retalho português na Polónia, vai impugnar judicialmente a decisão do regulador da concorrência polaco.

“A Jerónimo Martins Polska (JMP) discorda do entendimento e da conclusão da Autoridade Polaca da Concorrência e Proteção do Consumidor (UOKiK) e irá impugnar judicialmente a decisão”, indicou fonte oficial do grupo à Lusa.

O negócio polaco da Jerónimo Martins também está a ser investigado por negociações injustas com fornecedores e por rotular erroneamente as mercadorias como sendo próprias.

As ações da Jerónimo Martins seguem na bolsa de Lisboa a desvalorizar 0,35% para os 14,105 euros.

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Segurança Social vai pagar 10,42 milhões aos CTT até 2023

IGFSS vai iniciar as diligências para a celebração de um contrato para emissão de vale postal para pagamento de prestações familiares, diferidas e sociais, pelo período de 36 meses.

O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) vai pagar até 10,42 milhões de euros em serviços postais dos CTT – Correios de Portugal nos próximos três anos anos, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros publicada esta segunda-feira em Diário da República.

Em causa estão as despesas que o Instituto tem de fazer com notificações como o pagamento de pensões e rendimento social de inserção através de vale-postal. “Importa assegurar o pagamento de prestações diferidas e sociais, nomeadamente prestações familiares, pensões, subsídios e complementos processados pela Caixa Nacional de Pensões, rendimento social de inserção, pensões no âmbito das doenças profissionais, prestações de ação social, doença, desemprego e prestação social para a inclusão, mediante a emissão de vales postais, sendo esta aquisição de serviços imprescindível e revestindo-se de caráter corrente e contínuo”, explica a resolução.

Para cumprir estes objetivos, este instituto público de regime especial tem de iniciar as diligências para a celebração de um contrato para emissão de vale postal para pagamento de prestações familiares, diferidas e sociais, pelo período de 36 meses”, acrescenta a mesma resolução. Em causa está uma despesa “corresponde ao montante máximo global de 10.424.026 euros”, isentos de IVA. Um contrato que terá de ser celebrado com os CTT tendo em conta que estes têm o exclusivo “dos serviços de aceitação, tratamento e distribuição de objetos postais, bem como a emissão e venda de selos e outros valores postais”.

Estes cerca de dez milhões têm de ser gastos em tranches definidas ao longo dos vários anos. Assim, este ano, o IGFSS tem 399.910 euros para gastar, 4,6 milhões no próximo, cerca de 3,4 milhões em 2022 e os restantes dois milhões em 2023. A resolução define ainda que se a totalidade do dinheiro não for gasta num ano pode transitar para o ano seguinte.

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Barclays está a ser investigado por espiar colaboradores

  • Trabalho
  • 10 Agosto 2020

O Barclays está a ser investigado pelas autoridades britânicas, depois de ser acusado de utilizar um software que monitoriza a produtividade dos trabalhadores para espiar os seus computadores.

O Barclays está a ser investigado pelo Information Commissioner’s Office (ICO) depois das acusações de que o banco britânico espiava os seus colaboradores, avança o FR24news (acesso livre, conteúdo em inglês), sobre uma investigação noticiada em primeira mão pelo jornal The Sunday Telegraph. No início do ano, o Barclays anunciou que estava a mudar um sistema que monitorizava o modo como os trabalhadores usavam o tempo depois das pesadas críticas de que estava a espiar os colaboradores.

“Se as organizações querem monitorizar os seus colaboradores, têm de ser claros sobre o objetivo dessa monitorização e garantir que traz benefícios efetivos. As organizações devem informar os trabalhadores sobre a natureza, dimensão e razões de qualquer tipo de vigilância”, sublinhou o porta-voz do ICO.

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Os trabalhadores do banco acusaram a empresa de espiar os seus computadores através do programa Sapience, um software que ajuda a monitorizar a utilização do computador e assim medir a produtividade dos trabalhadores, com recurso a informação anónima. Já em 2017, o Barclays foi alvo de fortes críticas por utilizar o sistema OccupyEye, para monitorizar quanto tempo cada trabalhador passava na sua secretária.

A autoridade responsável pela proteção de dados anunciou que está a ser levada a cabo uma investigação formal, sem no entanto revelar quando estará concluída.

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DBRS antecipa maior deterioração da qualidade dos ativos da banca com fim das moratórias

A agência de notação financeira alerta para uma maior deterioração da qualidade dos ativos da banca nacional em 2021 devido ao fim das moratórias no crédito previsto para esse ano.

A DBRS destaca o papel positivo que as moratórias nos créditos e a garantia estatal estão a desempenhar na proteção da qualidade dos ativos da banca, mas está preocupada com o que vem a seguir. Numa análise aos resultados dos bancos nacionais, relativos à primeira metade do ano, a agência de notação financeira antecipa uma deterioração da qualidade dos ativos dos bancos “mais pronunciada” em 2021 e o aumento do malparado, quando ocorrer o alívio destas medidas de apoio.

Na análise divulgada esta segunda-feira, a agência de rating canadiana começa por referir-se à “queda significativa” dos resultados da banca nacional que considerando de forma agregada a CGD, BCP, Novo Banco, Santander Totta, BPI e Banco Montepio passaram de lucros de 600 milhões de euros na primeira metade de 2019, para prejuízos de 66 milhões no primeiro semestre deste ano.

A DBRS recorda que esses resultados foram afetados pela subida do nível de provisões, pela pressão sobre as receitas devido à degradação do ambiente económico provocado pela pandemia de Covid-19, referindo ainda o impacto resultante da reestruturação em alguns casos.

E do ponto de vista positivo, a agência salienta o papel que as moratórias no crédito e as garantias estatais nos empréstimos estão a ter no que respeita à proteção da qualidade dos ativos dos bancos. Mas apesar disso, antecipa que a “deterioração da qualidade dos ativos irá ser mais pronunciada em 2021 em associação com o alívio dessas medidas de suporte”.

De salientar que a moratória pública termina a 31 de março do próximo ano e que a moratória da Associação Portuguesa de Bancos (APB) acaba a 30 de junho para os créditos não hipotecários, sendo que no final do primeiro semestre deste ano, cerca de 22% dos créditos dos bancos estavam protegidos por esses mecanismos.

“Apesar da expectativa de algum alívio devido aos programas de moratória de crédito e empréstimos garantidos, a DBRS espera um aumento nos empréstimos de stage 2 (isto é o risco de crédito aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial) bem como fluxos de NPL [créditos não produtivos, ou seja malparado] mais elevados associados ao alívio das medidas de suporte em 2021″, diz assim a agência de notação financeira. E acrescenta ainda que “adicionalmente, o ambiente atual torna mais difícil para os bancos reduzir os NPL pré covid-19”.

(Notícia atualizada às 10h11)

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Nas notícias lá fora: Air Europa, Barclays e Lukashenko

  • ECO
  • 10 Agosto 2020

O empresário e uma das principais figuras do movimento pró-democracia de Hong Kong Jimmy Lai foi detido ao abrigo da nova lei de segurança nacional, Esta e outras notícias nos jornais internacionais.

As companhias aéreas continuam a braços com dificuldades porque as viagens estão longe dos níveis pré pandemia. A AIG quer uma injeção de capital na Air Europa antes de avançar com a compra da mesma. Já o Barclays está a ser formalmente investigado pela autoridade responsável pela proteção de dados por espiar os seus colaboradores e Lukashenko conquistou um sexto mandato na Bielorrússia ao vencer com 80,23% dos votos.

Expansión

Iberia quer que Fomento saneie a Air Europa antes de comprar a companhia

A necessidade de garantir o futuro da Air Europa, que tudo aponta passará pela venda à International Airlines Group (IAG), proprietário da British Airways e da Iberia, é cada vez mais premente com o prolongar da crise na companhias aéreas devido à pandemia de coronavírus. Mas, apesar de já haver um acordo desde novembro de 2019 para comprar a espanhola Air Europa por mil milhões de euros, a IAG quer que a Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (Sepi), uma holding estatal espanhola caracterizada como um fundo soberano, faça uma injeção na filial de Globalia antes de fechar a venda. As dificuldades da Air Europa em financiar-se nos mercados acelera a necessidade de ‘resgate’.

Leia a notícia completa na Expansión (acesso pago/conteúdo em espanhol)

FR24news

Barclays investigado por espiar colaboradores

O Barclays está a ser investigado pela pelo Information Commissioner’s Office (ICO) depois das acusações de que o banco britânico espiava os seus colaboradores. No início do ano, o Barclays anunciou que estava a mudar um sistema que monitorizava o modo como os trabalhadores usavam o tempo depois das pesadas críticas de que estava a espiar os colaboradores. A autoridade responsável pela proteção de dados anunciou que está a ser levada a cabo uma investigação formal, sem no entanto revelar quando estará concluída. “Se as organizações querem monitorizar os seus colaboradores, estes têm de saber e serem informados dos objetivos dessa monitorização e que esta traz benefícios efetivos. AS organizações devem alertar o pessoal da natureza, dimensão e razões para a vigilância”, sublinhou o porta-voz do ICO.

Leia a notícia completa em FR24news (acesso livre/conteúdo em inglês)

Reuters

Atividade económica em França 7% abaixo do nível normal

A atividade económica em França está 7% abaixo dos seus níveis normais em julho, revela o Banco de França. Este desempenho representa uma ligeira melhoria face ao mês anterior, já que o setor da construção está quase em níveis pré-Covid e a utilização da capacidade instalada da indústria também melhorou. Na atualização mensal das condições de negócio, o banco central disse que a segunda maior economia da zona euro registou um contração de 13,8% em linha com as suas previsões. “A recuperação continuou em julho, num ritmo mais moderado, em linha com a trajetória antecipada o mês passado”, disse o Banco de França. Em junho, atividade económica estava 9% abaixo dos níveis normais, uma recuperação muito significativa face à redução de 32% verificada durante as primeiras duas semanas de confinamento em março.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês)

Euronews

Reeleição do Presidente Lukashenko contestada nas ruas. Confrontos entre manifestantes e polícia em Minsk

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, venceu as eleições presidenciais com 80,23% dos votos, anunciou a agência de notícias estatal Belta, no dia seguinte ao escrutínio marcado por violência e acusações de fraude. Manifestantes antigovernamentais envolveram-se na noite deste domingo em confrontos com a polícia em Minsk, que utilizou granadas sonoras antimotim e canhões de água, referiam media russos e bielorrussos, na sequência de eleições presidenciais, realizadas sob grande tensão. A agência noticiosa russa Ria Novosti divulgou estes confrontos, à semelhança dos media bielorrussos da oposição tut.by, Nacha Niva e Nexta, nos arredores do monumento Stella da capital. A polícia garante que tem a situação controlada.

Leia a notícia completa na Euronews (acesso livre/conteúdo em inglês)

AFP

Gigante dos media de Hong Kong preso ao abrigo da lei de segurança nacional

Jimmy Lai, de 72 anos, proprietário de duas publicações pró-democracia frequentemente críticas de Pequim, o diário Apple Daily e o Next Magazine, foi preso em Hong Kong esta segunda-feira ao abrigo da lei de segurança nacional. Em causa estão suspeitas de conluio com forças estrangeiras. “Foi detido em casa, cerca das 07h00 (00:00 em Lisboa). Os nossos advogados estão a caminho da esquadra”, disse à AFP Mark Simon, um dos colaboradores de Lai. Simon acrescentou que outros membros do grupo de comunicação social dirigido por Jimmy Lai também tinham sido detidos. Momentos antes, na rede social Twitter, Mark Simon tinha anunciado: “Jimmy Lai está agora a ser detido por conluio com potências estrangeiras”.

Um responsável da polícia disse, a coberto do anonimato, à AFP que Lai foi detido por conluio com forças estrangeiras, um dos crimes previstos na nova lei de segurança nacional, e por fraude. Através do Twitter, Mark Simon indicou ainda que a polícia estava a fazer buscas na casa de Lai e na do filho.

Leia a notícia completa na AFP (acesso livre / conteúdo em inglês)

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Bolsa de Lisboa segue ganhos da Europa apoiada na Galp

O PSI-20 acompanha o sentimento positivo dos pares europeus sustentado pelo avanço de perto de 2% das ações da Galp Energia.

A bolsa nacional arrancou a semana com o pé direito, após duas sessões de perdas. O PSI-20 acompanha o sentimento positivo dos pares europeus sustentado pelo avanço de perto de 2% das ações da Galp Energia.

O índice PSI-20 valoriza 0,28%, para os 4.379,34 pontos, com a grande maioria dos títulos que o compõem em terreno de ganhos. Na Europa, o Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — avança 0,3%.

Por Lisboa, as ações da Galp Energia são o principal motor do avanço do índice lisboeta. Os títulos da petrolífera aceleram os ganhos do arranque da sessão, ganhando agora 1,86%, para os 9,322 euros, alinhada com o “ouro negro”. O barril de brent, referência para as importações nacionais, soma 0,79%, para os 44,75 dólares no mercado londrino.

A suportar a praça bolsista nacional está ainda o BCP, cujos títulos valorizam 2,07%, para os 10,34 cêntimos.

Entre as papeleiras, o sentimento também é positivo, com as ações da Navigator a somarem 1,46%, para os 2,72 euros, e as da Altri a ganharem 1,42%, para os 4,436 euros.

Em terreno negativo, destaque a Nos que vê as suas ações desvalorizarem 0,82%, para os 3,622 euros. Também em queda está a EDP Renováveis que desliza 0,43%, para os 13,94 euros, enquanto a casa-mãe EDP cai uns ligeiros 0,07%, para os 4,375 euros, depois de na passada sexta-feira ter concluído com sucesso o aumento de capital de 1.020 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 08h23)

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Novo Banco vendeu GNB Vida com desconto de 70%. “Preço foi o melhor” diz o banco

  • ECO
  • 10 Agosto 2020

Seguradora foi vendida por 123 milhões a fundos geridos pela Apax, gerando um perda de 268,2 milhões de euros que foi compensada com nova chamada de capital do Fundo de Resolução.

A GNB Vida, designada agora como Gama Life, foi alienada pelo Novo Banco em outubro de 2019 a fundos geridos pela Apax Partners. A seguradora foi vendida por 123 milhões de euros, um desconto de 68,5% face ao valor contabilístico, gerando uma perda de 268,2 milhões de euros para a instituição liderada por António Ramalho, noticia o Público (acesso condicionado) esta segunda-feira.

Para além da variação acentuada de valores, a alienação gera controvérsia devido aos sinais de que as autoridades nacionais e europeias terão desvalorizado indícios de ligação do comprador da Gama Life ao magnata do setor segurador Greg Lindberg, condenado já este ano pela Justiça norte-americana por corrupção e fraude fiscal. A venda da Gama Life à GBIG Portugal terá mesmo suscitado uma queixa, apresentada a 13 de janeiro deste ano, junto da ESMA, Autoridade Europeia de Mercados e Títulos, e subscrita por quem tem envolvimento e interesse direto no Novo Banco.

Segundo o jornal, nessa queixa é pedido que a ESMA investigue os contornos da alienação da seguradora vida portuguesa a investidores de fundos geridos pela Apax, admitindo um possível “conluio” entre Paulo Ramos Vasconcelos e a administração do Novo Banco, com o objetivo de lesar os contribuintes portugueses. Paulo Ramos Vasconcelos foi o presidente executivo (CEO) da então designada GNB Vida entre 3 de agosto de 2014 (dia da resolução do BES) e 14 de outubro de 2019, data da sua venda aos investidores norte-americanos.

Novo Banco diz que “preço final da transação foi o melhor”

Entretanto, o Novo Banco já reagiu à notícia do Público, referindo que que o “comprador da seguradora teve idoneidade verificada pelo regulador de seguros” e que a “venda foi realizada com acordo expresso do fundo de resolução”.

“O Novo Banco concretizou a venda da totalidade do capital social da GNB – Companhia de Seguros de Vida à GBIG Portugal, uma sociedade totalmente detida por fundos geridos pela APAX PARTNERS no dia 14 de outubro de 2019, cumprindo o compromisso do Acordo Portugal/Comissão Europeia que obrigava a venda até 2019“, esclarece a instituição financeira em comunicado.

Relativamente ao valor de venda, é referido pelo banco que este ascendeu a um preço fixo inicial de 123 milhões de euros acrescido de uma componente variável de até 125 milhões de euros indexada a objetivos de distribuição constantes do contrato entre o Novo banco e a GNB Vida para distribuição de produtos de seguros vida em Portugal por um período de 20 anos.

“Com este contrato, que tem por base uma parceria de longo prazo com incentivos partilhados, o Novo Banco garante a distribuição de produtos de seguros vida da GNB Vida em Portugal na rede comercial do banco, assim como promove a inovação financeira e a melhoria do cross selling dos produtos de seguros vida”, diz a esse propósito a instituição financeira liderada por António Ramalho.

Neste sentido, o Novo Banco conclui, dizendo que “o preço final da transação foi o melhor e resultou de um processo organizado de venda, competitivo e transparente, com o acordo do Fundo de Resolução, em que o comprador obteve idoneidade por parte da ASF”.

Já o Presidente da República, confrontado com esta nova polémica em torno do Novo Banco reiterou aquilo que tem vindo a dizer, no sentido de que seja garantido um rápido esclarecimento de quaisquer dúvidas que possam existir em torno da instituição.

“O Governo tomou uma posição sensata — que é a minha posição já há muito tempo — que é acelerar e pedir que se acelere a auditoria e todo o tipo de investigação e todo o tipo de apuramento da realidade relativamente ao Novo Banco“, disse Marcelo de Sousa em declarações aos jornalistas durante uma visita a Armação de Pêra, no Algarve, esta segunda-feira.

Disse ainda esperar que esse esclarecimento “se concretize o mais rápido possível”, lembrando que “é importante para o esclarecimento dos portugueses” já que “indiretamente os portugueses estão envolvidos pela garantia do Estado ao fundo de resolução”.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h52 com declarações do Presidente da República)

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Hoje nas notícias: Novo Banco, contratações e Marcelo

  • ECO
  • 10 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os negócios a “desconto” do Novo Banco voltam às manchetes dos jornais, desta vez com a alienação da seguradora GNB na mira. É notícia ainda um estudo do INE que aponta para que metade dos novos contratados pelas empresas nos próximos dois anos não precisará de licenciatura e que o plano para recuperar empresas perdoa juros ao Fisco. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Novo Banco vende GNB Vida com desconto de 70%

A GNB Vida, designada agora como Gama Life, foi vendida pelo Novo Banco em outubro de 2019 a fundos geridos pela Apax Partners. A seguradora terá sido vendida com um desconto de 68,5% face ao valor contabilístico, gerando uma perda para a instituição financeira de 268,2 milhões de euros. Para além da variação acentuada de valores, a alienação gera controvérsia devido aos sinais de que as autoridades nacionais e europeias terá desvalorizado indícios de ligação do comprador da Gama Life ao magnata do setor segurador Greg Lindberg, condenado já este ano pela Justiça norte-americana por corrupção e fraude fiscal.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Metade dos novos contratados nos próximos dois anos não precisará de licenciatura

As empresas esperam recrutar 345.584 mil trabalhadores nos próximos dois anos, um aumento de 10,8%, em termos brutos, um inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas metade do pessoal (49,9%) que os empregadores querem recrutar nesse período não precisará de ter formação superior. Para estas novas contratações, o curso superior só será uma exigência em 32,2% dos casos. Já para metade das vagas, é pedida formação profissional ou experiência.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Ribeiro e Castro: Seria um erro gravíssimo não apoiar a reeleição” de Marcelo

A cinco meses de distância das presidenciais, o PSD e sobretudo o CDS ainda hesitam no apoio na recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. Mas responsáveis dos dois partidos apontam para a inevitabilidade desse apoio. “Seria um erro gravíssimo não apoiar a sua reeleição”, afirma o antigo líder centrista José Ribeiro e Castro. Já o politólogo José Adelino Maltez também considera inevitável o apoio do PSD e do CDS a Marcelo, considerando que o atual Presidente da República “é a respiração” desta área política.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Plano para recuperar empresas perdoa juros ao Fisco

As empresas que se encontrem em situação económica difícil ou em insolvência devido à pandemia de coronavírus, mas que ainda são viáveis podem recorrer ao novo Processo Extraordinário de Viabilização de Empresas (PEVE) que flexibiliza os processos para chegar a acordo com os credores, estabelece prazos mais curtos em tribunal e reduz – em alguns casos isenta – os juros de mora no pagamento das dívidas ao Fisco e à Segurança Social. Este mecanismo é temporário e estava previsto no Programa de Estabilização Económica e Social.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Duarte Lima vai mesmo ser julgado em Lisboa

O antigo líder parlamentar do PSD, Duarte Lima, é considerado pela Justiça brasileira como o suspeito do homicídio de Rosalina Ribeiro, a antiga companheira do milionário Tomé Feteira. A Justiça brasileira deu o caso por encerrado e o processo já foi remetido para Portugal. Agora, de acordo com a lei nacional, o caso deve seguir para julgamento para apurar a responsabilidade de Duarte Lima no crime que teve lugar no Brasil há 11 anos.

Leia a notícia completa no i (link indisponível)

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Cofina regista quebra de receitas de 20% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

No acumulado do semestre, a quebra nas receitas totais foi de 20%, com um decréscimo de 21% na receita de circulação, 29% na receita de publicidade e 7% nas restantes receitas.

O grupo Cofina registou uma quebra das receitas de 20% no primeiro semestre, num período assinalado pelo surgimento e prevalência da pandemia de Covid-19, mas o resultado operacional manteve-se positivo, indica um comunicado da administração divulgado no domingo.

Segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre a “evolução do negócio no contexto Covid-19”, que não apresenta ainda os valores absolutos das diferentes rubricas, no primeiro trimestre as receitas da Cofina sofreram uma quebra de 8%, se comparada com o mesmo período de 2019.

A Cofina alerta que o resultado líquido do primeiro semestre será negativo e indica que vai proceder à publicação das contas relativas a este período quando se encontrarem “concluídas e aprovadas”.

Após a declaração da pandemia de Covid-19 e a declaração do estado de emergência e confinamento que se lhe seguiu, “as receitas totais acumuladas no primeiro trimestre passaram a refletir uma variação negativa de 8%, quando comparadas com o período homólogo de 2019, com um decréscimo de 10% de receita de circulação, um decréscimo de 8% nas receitas de publicidade e um decréscimo de 2% nas restantes receitas”, indica o texto.

A administração da sociedade acrescenta que, no segundo trimestre, foi registada uma quebra das receitas de perto de 32%, com um decréscimo de 32% na receita de circulação, 45% na receita de publicidade e 12% nas restantes.

“Em consequência do exposto, no acumulado do semestre, a quebra nas receitas totais foi de 20%, com um decréscimo de 21% na receita de circulação, 29% na receita de publicidade e 7% nas restantes receitas”, acrescenta o documento.

O grupo sublinha as “condições materialmente adversas para toda a economia” derivadas do surto epidemiológico, sublinhando “que se sentiram fortemente no setor dos media”.

O comunicado sublinha que a sociedade adotou de imediato “medidas de redução e absoluto controlo de custos” e que permitiu que, no acumulado do primeiro semestre de 2020, o resultado operacional permaneça positivo.

“O resultado operacional, apesar de incorporar os custos com a operação de aquisição da Media Capital e outros custos não recorrentes, [permanece] claramente positivo, assim como o EBITDA que, apesar de ter sofrido uma redução, permanece igualmente positivo”, acrescenta.

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