Cofina em mínimos históricos. Perde valor desde que falhou compra da TVI
As ações da Cofina estão a negociar em mínimos históricos. O grupo liderado por Paulo Fernandes está a perder valor desde que falhou a compra da TVI em março e vale menos de 20 milhões de euros.
As ações da Cofina na bolsa de Lisboa estão a negociar em mínimos históricos, perdendo valor praticamente desde que falhou a compra da Media Capital em março. Os títulos da dona do Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios estão a valer 19,20 cêntimos, abaixo até dos 19,50 cêntimos a que chegaram a valer no final da década de 90. E esta cotação atira a empresa para um valor de capitalização abaixo dos 20 milhões de euros.
Com 50 mil ações a trocarem de mãos, abaixo da média de 98,3 mil dos últimos três meses, o grupo está a recuar 1,54% em bolsa. Desde o início deste ano, marcado pela pandemia, o valor da Cofina já caiu em mais de metade, assumindo uma desvalorização de 22% olhando apenas para o desempenho do trimestre.
Evolução das ações da Cofina na bolsa de Lisboa
Este recuo dá-se num ano de particular adversidade económica, mas também num período marcado pela tentativa falhada de comprar a Media Capital e consequente revisão da OPA, que se mantém em curso sobre as ações da dona da TVI. Aliás, o início do recuo mais acentuado do preço dos títulos deu-se a 11 de março, dia em que a empresa desvalorizou mais de 16% após anunciar o insucesso do aumento de capital que serviria para financiar a aquisição.
Já em setembro, a Cofina revelou ter passado de lucros a um prejuízo de 1,3 milhões de euros no semestre. A deterioração da situação financeira do grupo liderado por Paulo Fernandes foi explicada com “custos não recorrentes” de 1,6 milhões de euros relacionados com essa operação, mas também “quedas significativas” em todas as rubricas de receita.
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