Setor de viagens e turismo exige regras comuns na UE para poder sobreviver

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

O setor europeu das viagens e do turismo exige que os Estados-membros da União Europeia adotem “restrições harmonizadas” para permitir que estes negócios “sobrevivam".

O setor europeu das viagens e do turismo exigiu esta terça-feira que os Estados-membros da União Europeia (UE) adotem “restrições harmonizadas”, dada a pandemia, para permitir que estes negócios “sobrevivam a esta crise sem precedentes”.

O Manifesto Europeu de Turismo, que reúne mais de 60 organizações públicas e privadas europeias, abrangendo toda a cadeia de valor das viagens, “apela aos Estados-membros para que cheguem urgentemente a acordo sobre restrições harmonizadas de viagens e assegurem uma rápida implementação para ajudar o setor a sobreviver a esta crise sem precedentes”.

“A necessidade de um controlo contínuo da Covid-19 é previsível”, mas “na sequência de uma esperada quebra económica dramática, é crucial que as viagens na UE e no espaço europeu alargado […] sejam cuidadosa e rapidamente restauradas”.

Notando que “as viagens e o turismo europeus são o ecossistema mais afetado pela crise do novo coronavírus devido às restrições de viagem insuficientemente coordenadas, ao declínio da confiança dos viajantes e à redução da procura por parte dos consumidores”, este manifesto destaca que, este verão, “as taxas de ocupação hoteleira na Europa foram de 26,5% em julho de 2020, o que representa uma queda de 66,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado”.

“Embora muitos europeus estivessem interessados em viajar novamente durante o verão, as restrições fronteiriças inconsistentes e em constante mudança, juntamente com a confusão sobre os requisitos de quarentena e testes, causaram frustração tanto para as empresas como para os viajantes, dissuadindo as reservas e prejudicando a realização tanto de viagens de lazer como de negócios”, lamentam estas entidades.

O setor pede, assim, que os países da UE “substituam a necessidade de quarentena dos viajantes por testes e rastreio abrangentes e rentáveis”, que “evitem restrições gerais à livre circulação através da implementação de medidas mais específicas, limitadas no âmbito geográfico” e ainda que “acordem regras comuns para solicitar resultados negativos de testes covid-19 prévios à viagem, quando necessário”.

A posição surge depois de, na passada sexta-feira, a Comissão Europeia ter adotado uma proposta com vista a garantir que quaisquer medidas decididas pelos Estados-membros que restrinjam a livre circulação devido à pandemia da covid-19 sejam coordenadas e comunicadas claramente a nível da UE.

A proposta que o executivo comunitário submeteu ao Conselho prevê que haja critérios comuns para os Estados-membros decretarem restrições de viagens, um mapeamento desses critérios comuns utilizando um código de cores acordado entre os 27, um quadro comum de medidas aplicadas aos viajantes provenientes de zonas de alto risco, e informação clara e atempada ao público sobre quaisquer restrições, que devem ser anunciadas com uma semana de antecedência.

A Comissão sublinhou, ainda, a necessidade de as medidas restritivas serem aplicadas de igual modo, sem discriminação da nacionalidade. Quanto aos viajantes oriundos de “áreas de alto risco”, a Comissão defendeu que nenhum Estado-membro deve proibir a entrada de cidadãos comunitários, devendo antes exigir que as pessoas se submetam a uma quarentena ou, preferencialmente, realizem um teste à chegada.

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Finangeste tem 500 milhões para investir em imobiliário em Portugal

A empresa criada pelo Governo tem em carteira outros projetos em várias cidades do país, num investimento total de cerca de 500 milhões de euros.

A Finangeste, empresa criada pelo Governo, continua a somar investimentos imobiliários em território nacional. Acaba de concluir um empreendimento em Caldas da Rainha e tem disponíveis cerca de 500 milhões de euros para outros projetos. Em carteira estão futuros empreendimentos em Lisboa, Oeiras e Faro, mas para trás estão já muitas aquisições em várias cidades do país.

O projeto mais recente chama-se Caldas Terrace e resulta de um investimento de 10,5 milhões de euros. A Finangeste recuperou cinco edifícios inacabados em Caldas da Rainha e criou 73 apartamentos e ainda jardins, piscina, lojas e serviços. Mas os investimentos não ficam por aqui. Na carteira está ainda um outro projeto de cinco milhões de euros em Vila Franca de Xira, iniciado há cerca de um ano.

Recentemente, e já no segmento de escritórios, a empresa especializada na recuperação de créditos e gestão de ativos imobiliários adquiriu, em parceria com um investidor britânico, o Trindade Domus no Porto por mais de 40 milhões de euros.

Daqui para a frente a Finangeste assegura que os investimentos vão continuar. A empresa está atualmente a recuperar dois edifícios no centro histórico de Lisboa e prestes a concluir um loteamento em Oeiras, num investimento superior a 175 milhões de euros. Destaque ainda para um outro projeto em Faro, o Plano de Urbanização do Vale da Amoreira, com 21 hectares, num investimento estimado de 250 milhões de euros.

O investimento da Finangeste não se limita aos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto. Temos todo o interesse em construir e investir em cidades que possuem grande potencial”, diz Paul Henri Schelfhout, administrador, citado em comunicado, notando que o projeto em Caldas da Rainha mostra essa versatilidade.

A Finangeste foi criada pelo Governo português em 1978 como uma empresa pública e atualmente faz parte de um grupo de empresas de recuperação de crédito e desenvolvimento imobiliário. Atua normalmente em parceria com investidores internacionais, sendo que são estes que avançam com a maioria do investimento. Nos dois últimos anos captou cerca de 500 milhões de euros de investimento internacional para novos projetos no país.

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Portugal é o sétimo país europeu onde o emprego mais recua

Espanha é o país onde o emprego mais cai na Europa. Segue-se a Irlanda, a Hungria e a Estónia. Portugal aparece em sétimo lugar, ficando mesmo acima da média europeia.

A pandemia de coronavírus continua a fazer tremer o mercado laboral. No segundo trimestre do ano, o emprego na Europa registou a maior queda dos últimos 25 anos, com as horas trabalhadas também a registar uma descida histórica. Entre os Estados-membros, é em Espanha que se verifica o recuo mais acentuado do emprego. Portugal aparece em sétimo lugar, nessa tabela.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, o número de pessoas empregadas na Zona Euro caiu 2,9% e 2,7% na União Europeia, no segundo trimestre, comparando com o período entre janeiro e março deste ano.

Em termos homólogos, as quedas foram de 3,1% e 2,9%, respetivamente. Em ambas as comparações, estão em causa as maiores descidas desde, pelo menos, 1995, ano em que arrancou a série estatística.

Também as horas trabalhadas caíram de modo acentuado: 12,8% na área da moeda única e 10,7% na UE, na variação em cadeia; 16,6% na Zona Euro e 13,8% no bloco comunitário, em termos homólogos.

Na grande maioria dos países da UE, o segundo trimestre foi sinónimo de quedas do emprego. Em Espanha, por exemplo, registou-se uma quebra de 7,5%; na Irlanda, 6,1%; na Hungria, 5,3%; E na Estónia, 5,1%.

Portugal aparece em sétimo lugar na tabela, com um recuo de 3,4%, na variação em cadeia, e 3,6%, em termos homólogos. O emprego português desceu, assim, mais do que a média europeia.

Ainda assim, entre abril e junho, Portugal registou um recuo de 1,1 pontos percentuais para 5,6% da taxa de desemprego, já que uma parte as pessoas que ficaram sem trabalho foram consideradas inativas e não desempregadas.

De notar ainda que, à boleia do lay-off simplificado, Portugal registou, de resto, a maior queda das horas trabalhadas desde 2011. Esse recuo histórico provocou, por outro lado, um salto do custo do trabalho.

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Marcelo perde na quarta-feira poder de dissolução da Assembleia da República

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

O Presidente da República entra amanhã no último semestre do seu mandato de cinco anos, perdendo, assim, o poder de dissolução da Assembleia da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entra esta quarta-feira no último semestre do seu mandato de cinco anos e, nos termos da Constituição, perde o poder de dissolução da Assembleia da República (AR).

O artigo 172.º da Constituição determina que “a AR não pode ser dissolvida nos seis meses posteriores à sua eleição”, que se realizou no dia 6 de outubro de 2019, nem “no último semestre do mandato do Presidente da República”, entre 9 de setembro e 9 de março de 2021.

Há duas semanas, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que em breve iria ficar impedido de exercer este poder, a propósito da aprovação do Orçamento do Estado para 2021, e pediu diálogo aos partidos, qualificando como “ficção” a possibilidade de nos próximos tempos haver “uma crise política ou a ameaça de crise política” que se somasse à crise resultante da pandemia.

O Presidente da República não vai alinhar em crises políticas, portanto, desenganem-se os que pensam que, se não houver um esforço de entendimento, vai haver dissolução do Parlamento no curto espaço de tempo que o Presidente tem para isso, que é até ao dia 8 de setembro”, avisou.

Nestas declarações aos jornalistas, na Feira do Livro de Lisboa, o chefe de Estado acrescentou: “Em cima da crise da saúde e da crise económica uma crise política era a aventura total. A alternativa seria uma crise a prazo, isto é, o Presidente empossado no dia 9 de março, seja ele quem for, estar a dissolver para eleições em junho”. E concluiu: “Isto não existe, isto é ficção”.

“O melhor é fazer-se o caminho que é razoável, que é fazer-se as concessões, negociar o que é preciso para viabilizar um Orçamento, que não é o ideal e o ótimo para ninguém, mas que seja o possível para o maior número”, aconselhou.

Eleito Presidente da República a 24 de janeiro de 2016, à primeira volta, com 52% dos votos, Marcelo remeteu “lá para novembro” o anúncio da sua decisão quanto a uma eventual recandidatura nas presidenciais de 2021, que manteve em aberto ao longo do seu mandato. “E, obviamente, uma coisa é certa: qualquer decisão que, enquanto cidadão, venha a tomar será sempre posterior à convocação das eleições”, adiantou, em fevereiro passado.

Há cinco anos, após apresentar a sua candidatura presidencial, o antigo presidente do PSD enunciou a sua leitura dos poderes constitucionais do chefe de Estado em matéria de dissolução do Parlamento e de formação de Governos num discurso na Voz do Operário, em Lisboa, em 24 de outubro de 2015. Nessa intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu que, se fosse eleito, tudo faria para “não onerar” o seu sucessor com “problemas evitáveis relativamente aos poderes do Estado” e considerou negativo para Portugal viver “seis, sete, oito meses sem Orçamento do Estado”.

Na altura, sustentou que “não há dissoluções do Parlamento anunciadas — isto é, a apreciação a ser feita deve ter lugar no momento em que se coloque a necessidade ou não desse exercício, e não meses ou anos antes”. “O Presidente da República deve fazer tudo o que está ao seu alcance para obter governos viáveis e duradouros, envolvendo os Orçamentos do Estado”, defendeu, nesse mesmo discurso.

Assumindo-se como um moderado e um defensor da estabilidade, nos seus primeiros três anos e meio de mandato presidencial conviveu com um Governo minoritário do PS chefiado por António Costa suportado por acordos inéditos à esquerda no Parlamento e viu a legislatura chegar até ao fim. Nesta nova legislatura, o PS conseguiu votação reforçada nas legislativas de 6 de outubro de 2019, mas novamente sem maioria absoluta, e desta vez formou um executivo não suportado por quaisquer acordos escritos, uma condição que o próprio Presidente da República considerou desnecessária.

Ao fim de um ano na chefia do Estado, em entrevista ao Diário de Notícias, o Presidente manifestou a vontade de nunca usar a chamada “bomba atómica”, distinguindo-se assim dos seus antecessores eleitos em democracia, mas enunciou as condições em que admitia um cenário de dissolução do parlamento e convocação de eleições legislativas antecipadas

“O primeiro requisito é que haja uma crise institucional particularmente grave. O segundo é que não seja possível encontrar um Governo no quadro da mesma composição parlamentar. E o terceiro é que seja plausível, com os dados disponíveis naquele momento, que o resultado da eleição conduza ao desbloqueamento da situação que gerou a dissolução”, disse.

Em março de 2019 aditou outro fator que o poderia ter levado a exercer o poder de dissolução: a repetição de incêndios como os de 2017, que provocaram mais de cem mortes em Portugal. “Se no ano seguinte houvesse uma situação idêntica, haveria dissolução do Parlamento”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista à TVI.

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Jornalista e cineasta Vicente Jorge Silva morre aos 74 anos

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

Vicente Jorge Silva fez carreira no jornalismo, tendo ainda sido deputado e realizador de cinema.

O jornalista Vicente Jorge Silva, cofundador e primeiro diretor do jornal Público, morreu na madrugada desta terça-feira, em Lisboa, aos 74 anos, disse à agência Lusa fonte da próxima da família.

Natural do Funchal, onde nasceu em 08 de novembro de 1945, Vicente Jorge Silva era um apaixonado por cinema, mas acabou por fazer carreira no jornalismo, tendo ainda sido deputado, uma experiência da qual não gostou.

Vicente Jorge Silva marcou uma geração no jornalismo em Portugal, sendo dele a polémica expressão “geração rasca”, num editorial que assinou aquando das manifestações estudantis contra a então ministra da Educação do Governo de Aníbal Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite.

Começou por escrever artigos sobre filmes na página “Foco”, do Jornal da Madeira, tendo assumido mais tarde a direção do Comércio do Funchal, sido chefe de redação e diretor-adjunto do jornal Expresso e cofundador e primeiro diretor do jornal Público, iniciado em 1990.

Como realizador de cinema foi autor de “O Limite e as Horas” (1961), “O Discurso do Poder” (1976), “Vicente Fotógrafo” (1978), “Bicicleta – Ou o Tempo Que a Terra Esqueceu” (1979) e “A Ilha de Colombo (1997)”. Porto Santo (1997), seu último trabalho no cinema, foi exibido no Festival Internacional de Genebra.

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Empresas passam a dispor de nova ferramenta para a recuperação

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  • 8 Setembro 2020

Num momento em que as organizações e mercados vivem tempos de incerteza a enfrentar o desconhecido, torna-se imperativo repensar e reavaliar os modelos de negócio.

Para dar resposta a este desafio, a QSP – Consultoria de Marketing desenvolveu uma nova abordagem de plano de negócios, com uma metodologia adaptada aos novos desafios – o reCOVery Business Plan.

Bankinter; AEP – Associação Empresarial de Portugal; ATP – Associação Têxtil e Vestuários de Portugal; AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos e Metalomecânicos de Portugal e a AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, uniram-se à QSP nesta missão, numa fase em que importa mais do que nunca impulsionar a atividade económica e reforçar o sentimento de união e entreajuda.

Sob o mote “Together We Can Recover”, a equipa do projeto irá disponibilizar esta ferramenta com orientações estratégicas e operacionais claras para impulsionar as empresas na retoma do trilho do sucesso. Uma nova ferramenta prática e rigorosa, com o expertise de gestão, marketing, financeiro e de negócio, que permitirá garantir vantagem e diferencial competitivo no mercado considerando o contexto global.

A QSP é uma Consultora de Management e Marketing presente no mercado há 16 anos, com um portfólio alargado de produtos e serviços de apoio às empresas. Esta tem-se afirmado através de estudos inovadores em diversos setores junto de empresas e prestigiadas marcas.

Saiba mais aqui.

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Xi Jinping diz que China passou “teste histórico” ao superar a Covid-19

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

A China registou, oficialmente, 4.634 mortes desde o início da epidemia, e há 23 dias consecutivos que não soma casos de contágio local.

O Presidente chinês defendeu esta terça-feira que a China passou o “teste histórico” do novo coronavírus, após ter erradicado a doença do seu território, numa altura em que já matou cerca de 900 mil pessoas em todo o mundo.

A propaganda oficial do regime celebra há vários meses a gestão do Partido Comunista Chinês (PCC) do surto, inicialmente detetado no país, em dezembro passado. A China registou, oficialmente, 4.634 mortes desde o início da epidemia, e há 23 dias consecutivos que não soma casos de contágio local.

O Presidente chinês, Xi Jinping, distinguiu esta terça-feira quatro “Heróis do Povo” que estiveram na luta contra a doença, perante centenas de convidados, no Grande Palácio do Povo, junto à Praça Tiananmen, em Pequim.

“Travámos uma grande batalha contra a epidemia, que acabou por ser dura para todos. Passámos por um teste histórico e extremamente difícil”, disse Xi Jinping. “Estamos agora na vanguarda mundial em termos da recuperação económica e na luta contra a covid-19”, apontou.

A China “ajudou a salvar um grande número de vidas em todo o mundo com ações concretas”, disse Xi, apontando para a exportação de 209.000 ventiladores, 1,4 mil milhões de fatos de proteção e 151 mil milhões de máscaras. A China também enviou equipas de médicos para ajudar alguns países.

A China é acusada pelos Estados Unidos de negligência na gestão da fase inicial do vírus e de ter ocultado a gravidade da doença, inicialmente detetada na cidade chinesa de Wuhan, no centro do país. Uma posição que foi criticada por Xi Jinping: “qualquer ato egoísta, qualquer rejeição da responsabilidade para acusar os outros e qualquer distorção dos fatos” podem “causar danos” à sua própria população e ao resto do mundo, advertiu.

A cerimónia de hoje começou com um minuto de silêncio em homenagem aos mortos. Se o novo coronavírus foi detetado pela primeira vez na China, Pequim ressaltou que a sua origem não foi comprovada cientificamente.

Nenhuma menção foi feita durante a cerimónia ao médico Li Wenliang, de Wuhan, que alertou os colegas sobre o surgir de uma misteriosa doença respiratória, mas foi repreendido pela polícia, que o acusou de espalhar “boatos”. A sua morte, em fevereiro passado, gerou forte indignação contra o Governo.

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Futebol profissional regressa com (muitos) testes e com sonho de vir a ter público

A temporada 2020/2021 está prestes a começar para o futebol profissional, mas em plena pandemia, a bola não será o único elemento fundamental. Os testes à Covid-19 também serão.

O futebol profissional português está de volta aos grandes palcos, num regresso que vai ficar (novamente) marcado pela implementação de apertadas medidas de precaução devido à situação de pandemia que o país vive atualmente. Tal como na segunda metade da época passada, os atletas dos clubes da I Liga serão obrigados a realizar testes ao novo coronavírus antes de cada jogo, porém os jogadores da segunda divisão realizarão testes apenas a cada duas jornadas, segundo o Plano de Retoma do Futebol Profissional da Liga Portugal.

Durante a época 2020/21, os clubes presentes no principal escalão serão obrigados a realizar “testes aos jogadores constantes da ficha de jogo no último jogo oficial até 48h antes da competição”, uma norma que também se estenderá para a Taça da Liga (a realizar-se entre 16 e 23 de janeiro de 2021, em Leiria), de acordo com o comunicado da Liga. Já no caso dos emblemas da segunda Liga, as equipas estão obrigadas apenas a realizar os testes “a cada duas jornadas oficiais”.

O organismo liderado por Pedro Proença revela ainda que poderão também exigir às equipas e atletas “testes laboratoriais aleatórios, no sentido de garantir uma maior vigilância aos clubes localizados em zonas com transmissão comunitária ativa de SARS-CoV-2″, uma novidade em comparação às medidas tomadas na segunda metade da temporada passada.

No caso de surgir um caso positivo de Covid-19 no seio de uma equipa, a Liga de clubes salienta que a pessoa infetada deve ser isolada, ficando impossibilitada de “participar em treinos e competições até à determinação de cura deliberada pela Autoridade de Saúde territorialmente competente”. No entanto, de acordo com a entidade que regula o futebol profissional “a identificação de um caso positivo não torna, por si só, obrigatório o isolamento coletivo, das equipas.”

A possibilidade de público nos estádios

Com estádios “despidos” de público desde a retoma do futebol em junho passado, a Liga Portugal abriu porta à possibilidade de existir adeptos nos recintos desportivos ainda nesta época desportiva. Uma ambição que já foi demonstrada por Pedro Proença em várias ocasiões.

No Plano de Retoma do Futebol Profissional é explicado que a presença “de público nas competições de futebol, depende de parecer técnico da DGS, sustentado na evolução da situação epidemiológica, e respetiva aprovação em Conselho de Ministros”, todavia é pedido no relatório que o “Plano de Contingência de cada Sociedade Desportiva, deverá contemplar a presença de público nas bancadas e na hospitalidade”.

No entanto, o comunicado refere que tribunas presidenciais e camarotes poderão ser ocupados desde que não atinjam uma lotação máxima de 50%, sendo que estas devem garantir lugar para “elementos regularmente previstos para a equipa visitante, dois elementos máximo da FPF (observador e observador de seleções)” e “representantes da Liga Portugal em funções ao jogo”.

O pontapé de saída da I Liga está marcado para o próximo dia 18 de setembro, com o Famalicão a receber em casa o Benfica às 19h00. O Segundo escalão iniciará a temporada esta quinta-feira (10 de setembro), com o Estoril e Arouca a enfrentarem-se no jogo inaugural da I jornada.

 

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Oi aceita proposta da Telefónica, TIM e Claro para venda da sua unidade móvel

A Telefônica Brasil, TI e Claro propõem pagar o equivalente a 2,64 mil milhões de euros para ficar com a unidade móvel da Oi.

A Oi, operadora de telecomunicações brasileira detida em 5% pela Pharol, deu um passo em frente no sentido de alienar a sua unidade móvel. A empresa deu conta em comunicado que fechou as negociações com a Telefónica Brasil, TIM e Claro, três concorrentes no mercado brasileiro, que propõem pagar 16,5 mil milhões de reais, o equivalente a 2,64 mil milhões de euros, pela operação.

Essa quantia será assim o ponto de partida para as negociações com vista à venda da unidade móvel da Oi que se encontra em processo de reestruturação.

A Oi esclarece no comunicado enviado ao regulador do mercado de capitais brasileiro que cabe agora à Telefônica Brasil, TIM e Claro “a seu exclusivo critério, cobrir a oferta de maior valor que seja eventualmente apresentada no referido processo competitivo, desde que a nova oferta das proponentes seja no mínimo 1% superior ao montante equivalente à soma do valor proposto a ser pago em dinheiro e do valor presente líquido (VPL) dos contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade, ambos constantes na melhor oferta”.

O comunicado diz ainda que “a proposta vinculante está em linha com a implementação do Plano Estratégico de transformação das operações das Empresas Oi, o qual prevê a alienação da UPI Ativos Móveis em processo competitivo na forma da LRF, a ser realizado após aprovação do Aditamento ao PRJ em Assembleia Geral de Credores e posterior homologação pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro”.

Este acordo celebrado com as três operadoras concorrentes no mercado brasileiro vai ser levado pela Oi à Assembleia Geral de Credores que acontece esta terça-feira e que servirá para aprovar o aditamento ao Plano de Recuperação Judicial.

A Oi diz ainda que “reitera seu compromisso com a execução de seu Plano Estratégico e o foco na sua transformação em maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade, do provimento de soluções para empresas e de infraestrutura para viabilizar a evolução para o 5G, voltada para negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro”.

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Trabalhadores sem proteção social já podem pedir novo apoio. Mês e meio depois, há formulário

Os advogados, solicitadores, trabalhadores independentes e trabalhadores informais mais afetados pela pandemia já podem pedir à Segurança Social o novo apoio de 438,81 euros.

Desde julho que estava previsto um novo apoio para os trabalhadores em situação de desproteção social e económica, mas só agora a Segurança Social disponibilizou o formulário de acesso. Em causa está uma ajuda de 438,81 euros por mês.

O Orçamento Suplementar criou o apoio extraordinário aos trabalhadores, uma ajuda para os trabalhadores em situação de desproteção económica e social, que não tenham acesso a nenhuma das demais respostas criadas pelo Governo face à pandemia de coronavírus.

Em causa estão, por exemplo, trabalhadores informais, trabalhadores independentes sem descontos e trabalhadores independentes cujo apoio anterior se tenha esgotado ou seja mais baixo que este. Esta medida abrange, além disso, os advogados, solicitadores e restantes trabalhadores inseridos noutros sistemas que não a Segurança Social.

De acordo com o diploma que entrou em vigor no final de julho, a prestação tem como valor o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), isto é, 438,81 euros mensais, devendo ser atribuída entre julho e dezembro deste ano.

Faltava, contudo, conhecer o formulário de acesso para que os interessados pudessem efetivamente requerer esta ajuda. Numa nota divulgada esta terça-feira, a Segurança Social anuncia que já está agora disponível o documento em causa, esclarecendo que a prestação referente a julho deve ser pedida até 13 de setembro.

Já a prestação referente a agosto deverá ser pedida entre 16 e 23 de setembro. A partir daí, a ajuda deve ser requerida entre os dias 1 e 10 do mês seguinte ao mês a que se refere. Por exemplo, entre 1 e 10 de outubro para o apoio de setembro.

Para ter acesso a esta medida, o trabalhador tem de comprovar ter perdido rendimentos do trabalho por causa da pandemia e fica obrigado a permanecer “fidelizado” à Segurança Social por, pelo menos, 30 meses, findo o prazo da concessão do apoio. Isto enquanto trabalhador independente, por conta de outrem ou de serviço doméstico com remuneração mensal.

De notar que, durante o prazo de pagamento do apoio, os trabalhadores independentes ficam obrigados a pagar um terço das contribuições, restituindo o remanescente nos 12 meses seguintes.

Este apoio não pode ser acumulado com o subsídio de desemprego, nem com o apoio previsto no lay-off.

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Economia portuguesa foi a quarta que mais caiu na UE no segundo trimestre

Os dados divulgados pelo Eurostat colocam Portugal como o país da União Europeia que registou a quarta maior contração da economia durante o segundo trimestre, em termos homólogos.

Um mês e alguns dias depois de ter divulgado pela primeira vez a recessão histórica que a pandemia provocou em toda a União Europeia, o Eurostat divulgou esta terça-feira os dados mais completos, incluindo todos os Estados-membros (exceto o Luxemburgo). Contudo, a introdução de mais países não mudou a conclusão: Portugal registou a quarta maior contração do PIB, em termos homólogos, no segundo trimestre, apenas atrás de Espanha, Itália e França.

http://videos.sapo.pt/qMwtfTRpcKI2DMbZAMyQ

A economia portuguesa contraiu 16,3% no segundo trimestre, em termos homólogos, seguindo-se a quebra de 17,7% de Itália, de 18,9% de França e de 22,1% de Espanha. Do lado oposto, o melhor desempenho foi o da Irlanda (-3,7%), da Lituânia (-4%) e da Finlândia (-6,3%).

No agregado, o PIB caiu 13,9% (abaixo dos 14,7% da última estimativa) na União Europeia e 14,7% (abaixo dos 15% da última estimativa) na Zona Euro, em termos homólogos, e 11,4% e 11,8%, em cadeia, respetivamente. Contudo, nos dados por país são notórias diferenças significativas no desempenho da economia no segundo trimestre, num período marcado pelas medidas de contenção relacionadas com a pandemia.

Na comparação em cadeia, ou seja, face ao trimestre anterior, Portugal surge com a quinta maior queda do PIB (-11,9%) da União Europeia, apenas atrás de Espanha (-18,5%), da Croácia (-14,9%), da Hungria (-14,5%) e da Grécia (-14%).

De notar que na Alemanha, a maior economia da Zona Euro e da União Europeia, a recessão foi de 11,3%, em termos homólogos, e de 9,7% em cadeia, menos do que o estimado anteriormente. Na Suécia, um dos países mais controversos na estratégia relativa ao vírus, o PIB contraiu 7,7% em termos homólogos e 8,3% em cadeia.

Esta análise é feita sem o Reino Unido que se encontra no período de transição de saída da União Europeia. A economia britânica contraiu 21,7%, em termos homólogos, e 20,4% em cadeia, pelo que estaria no topo das maiores quedas da UE, logo a seguir a Espanha, caso fosse considerado.

Recorde-se que no caso dos Estados Unidos, a contração do PIB comparável à da União Europeia foi de 9,1% tanto em termos homólogos como em cadeia, segundo o Eurostat.

Consumo privado explica queda da economia na União Europeia

Tal como em Portugal, a quebra da economia da Zona Euro ou da União Europeia também é explicada pela queda do consumo privado num período em que os consumidores tiveram sob restrições. De acordo com os dados do Eurostat, o contributo negativo do consumo privado para o PIB europeu foi de 8 pontos percentuais.

Segue-se o investimento com um contributo negativo de 4,3 pontos percentuais e, em menor grau, o consumo público que tirou quatro décimas ao PIB. No caso da procura externa líquida (exportações descontadas de importações), as exportações deram um contributo negativo de 10,4 pontos, mas as importações quase compensaram com um contributo positivo de 9,3 pontos.

(Notícia atualizada)

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Portugueses com ensino superior aumentam mais que média da OCDE

A fatia de portugueses entre os 25 anos e os 34 anos aumentou 14%, em dez anos. Esta subida é mais expressiva do que a registada na OCDE, no mesmo período.

O ensino superior tem conquistado terreno em todo o mundo. Portugal destaca-se, já que, entre 2009 e 2019, a fatia de portugueses entre os 25 anos e os 34 anos com graus superiores aumentou 14%, mais cinco ponto percentuais (p.p.) do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

De acordo com o relatório “Education at a Glance” divulgado esta terça-feira, no ano passado, 37% dos portugueses entre os 25 anos e os 34 anos tinham o ensino superior. Isto quando há dez anos, essa fatia estava nos 23%. Portugal registou, assim, um aumento mais expressivo do que a média da OCDE.

Ainda assim, o grupo de portugueses com graus superiores continua a ser inferior face aos demais países da organização. A fatia nacional de 37% compara com a média de 45% da OCDE.

Por outro lado, Portugal está alinhado com a OCDE no que diz respeito à distribuição destas habilitações por género. Em ambos os cenários, é mais fácil encontrar mulheres jovens com educação superior do que homens jovens. No país, 45% das jovens com idades entre os 25 anos e os 34 anos têm os graus superiores, o que compara com 29% dos pares masculinos. Na OCDE, essas percentagens estão nos 51% e 39%, respetivamente.

De notar, além disso, que em Portugal, em média, os alunos começam os estudos superiores aos 20 anos, quando na OCDE a média está nos 22 anos.

A organização nota ainda que os jovens enfrentam, tipicamente, algumas barreiras na transição entre o mundo académico e o mundo laboral, representando o ensino superior uma vantagem não só no processo de encontrar emprego, mas também no que diz respeito aos salários. Em 2018, por exemplo, os trabalhadores entre 25 anos e 64 anos com educação superior recebiam, em média, mais 69% do que os pares com ensino secundário, em Portugal. Na OCDE, essa vantagem era menos acentuada: 54%.

No relatório conhecido esta terça-feira, é indicado também que Portugal investe menos do que a média da OCDE por aluno — 10.220 dólares contra 11.231 dólares –, ainda que dedique uma fatia mais considerável do seu PIB para esse fim. As retribuições devidas aos professores e aos restantes funcionários das escolas representam a maior fatia desses gastos.

No que diz respeito ao impacto da pandemia no ensino, a OCDE salienta que os países com turmas menores poderão ter maior facilidade em impor medidas de distanciamento social, estando Portugal em linha com a OCDE no que diz respeito a este indicador.

O surto de Covid-19 poderá ter, por outro lado, um impacto considerável na internacionalização dos alunos dos graus superiores — programas como o Erasmus –, o que deverá afetar particularmente Portugal, reforça a organização liderada por José Ángel Gurría.

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