Vasco Vilaça sagra-se vice-campeão do mundo de triatlo

  • Lusa
  • 5 Setembro 2020

O português Vasco Vilaça foi hoje segundo classificado do Mundial de triatlo, que se disputou em Hamburgo, sagrando-se vice-campeão do mundo, apenas superado pelo francês Vincent Luis.

O português Vasco Vilaça foi este sábado segundo classificado do Mundial de triatlo, que se disputou em Hamburgo, sagrando-se vice-campeão do mundo, apenas superado pelo francês Vincent Luis.

Na prova, que, perante um calendário reduzido da World Series, devido à pandemia de covid-19, coroava os novos campeões do mundo, o português, campeão europeu de juniores em 2017, acabou por ficar a dois segundos do título, ao cumprir a distância com o tempo de 49.15 minutos.

Depois de perder alguns segundos para Luis no trecho de natação, acabou por ganhar tempo na bicicleta antes de, na corrida até à meta, fazer um tempo pior, ficando com o segundo lugar.

Mais atrás, o francês Léo Bergere foi terceiro, a seis segundos do vencedor, que revalidou o título de campeão do mundo de triatlo, que em 2019 foi conseguido na habitual série de várias provas.

Discutido na distância ‘sprint’, metade da distância olímpica, a corrida decidiu-se nas últimas centenas de metros, em que uma aceleração do veterano francês foi suficiente para bater o jovem português, de 20 anos, a surpresa do dia.

Na mesma corrida, com 750 metros de natação no Lago Stadtpark, 20 quilómetros de bicicleta e uma corrida de cinco quilómetros, João Silva foi 22.º classificado, ao cortar a meta com o tempo de 50.14 minutos.

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Presidente da Comissão Europeia é a convidada de Marcelo para próximo Conselho de Estado

  • Lusa
  • 5 Setembro 2020

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é a convidada do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para o próximo Conselho de Estado, que decorre no final do mês.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é a convidada do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para o próximo Conselho de Estado, que decorre no final do mês, incidindo sobre o tema da Europa.

A informação foi avançada pela edição deste sábado do Expresso e confirmada à agência Lusa pela Presidência da República.

Assim, no dia 29 de setembro, no Palácio da Cidadela de Cascais (distrito de Lisboa), Ursula von der Leyen estará no Conselho de Estado.

No final de maio, o Presidente da República elogiou a Comissão Europeia e a sua presidente pela proposta de um fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros para minimizar os efeitos económicos e sociais da pandemia de covid-19. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “a presidente da Comissão Europeia teve um momento Delors, quer dizer, um momento de coragem, pôs a bitola muito alta”.

O último Conselho de Estado – que se realizou em 23 de julho por videoconferência – considerou que os fundos europeus podem ser um contributo para o crescimento económico, o emprego e a justiça social em Portugal, esperando que sejam aplicados “com rigor, transparência” e “alargado consenso”.

“Foi destacada a importância do acordo obtido no Conselho Europeu, no dia 21 de julho, podendo constituir, em Portugal, um contributo para, com rigor, transparência, alargado consenso político e social e capacidade de definição e execução, promover a qualificação, a inovação e criatividade, o crescimento e a competitividade da economia, a sustentabilidade do emprego e a coesão e a justiça social, tudo centrado no mais essencial – os portugueses”, lia-se na nota informativa divulgada no final da reunião do órgão político de consulta do Presidente da República.

Essa foi a 16.ª reunião do Conselho de Estado presidida Marcelo Rebelo de Sousa, que desde que assumiu funções, em março de 2016, aumentou a sua frequência, convocando este órgão político de consulta aproximadamente de três em três meses, e inovou ao convidar personalidades estrangeiras e portuguesas para as reuniões deste órgão.

O Conselho de Estado é composto pelos titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos Governos Regionais e pelos antigos Presidentes da República.

Integra ainda cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado, pelo período correspondente à duração do seu mandato, e cinco eleitos pela Assembleia da República, de harmonia com o princípio da representação proporcional, pelo período correspondente à duração da legislatura.

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Há 486 novos infetados com Covid-19. Morreram 5 pessoas

Nas últimas 24 horas foram identificados 203 novos casos do novo coronavírus em Portugal em Lisboa e 200 novos infetados no Norte . O número total de pessoas infetadas sobe para 59.943.

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 486 casos de novos infetados com o novo coronavírus. No mesmo período, morreram cinco pessoas no nosso país. Os dados constam do mais recente boletim divulgado pela Direção-geral da Saúde, este sábado.

A maioria dos novos casos voltou a ser registada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Dos 486 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, 203 foram registados em Lisboa, seguidos pela região Norte, que contabilizou 200 novas infeções.

Assim, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (30.839 casos de infeção e 681 mortes), seguindo-se do Norte (21.654 casos e 849 mortes), do Centro (4.942 casos e 254 mortes), do Algarve (1.159 casos e 17 mortes) e do Alentejo (964 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 215 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 170 pessoas infetadas e continua sem registar vítimas mortais.

Boletim epidemiológico de 5 de setembro:

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 217 recuperados. No total, já 42.793 pessoas recuperaram da doença. Entre os casos de infeção confirmados desde o início da pandemia, mas considerando também os recuperados, existem atualmente 15.312 casos ativos, mais 264 do que no dia anterior.

O Ministério da Saúde garantiu esta sexta-feira a “antecipação do fornecimento das primeiras mais de 100 mil doses de vacinas” contra a gripe, para serem distribuídas às unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou a secretária de Estado Ajunta da Saúde. “É a maior compra de sempre do nosso país de vacinas contra a gripe, num total de dois milhões de vacinas cuja distribuição iniciar-se-á antecipadamente”, disse Jamila Madeira, em declarações transmitidas pelas televisões.

Esta antecipação permitirá garantir um “melhor planeamento” por parte da DGS na atribuição das mesmas. Contudo, a diretora-geral da Saúde avisou que os serviços de saúde não podem começar a “vacinar demasiado cedo”, dado que se pode correr o risco de a vacina “não funcionar”.

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Covid-19: Fenprof acusa DGS de incoerência e pede medidas que minimizem riscos

  • Lusa
  • 5 Setembro 2020

Mário Nogueira afirmou que não estão asseguradas as condições que minimizem o risco de contágio por covid-19 nas escolas, acusando a DGS de incoerência ao validar recomendações do Governo.

O secretário-geral da Fenprof afirmou este sábado que ainda não estão asseguradas as condições que minimizem o risco de contágio por covid-19 nas escolas, acusando a DGS de incoerência ao validar recomendações do Governo que vão contra o que definiu.

“Em relação ao documento [referencial para as escolas] não há muito a dizer. Não vem dar resposta ao problema a montante […]. Continuamos sem ter asseguradas as condições que minimizem as possibilidades de covid-19 na sala de aula”, assegurou Mário Nogueira, em declarações à Lusa.

Segundo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a decisão de encerrar uma escola ou de isolar um aluno ou qualquer outra pessoa infetada cabe à autoridade de saúde local, entidade que deveria realizar uma vistoria aos estabelecimentos de ensino antes da respetiva abertura.

"Em relação ao documento [referencial para as escolas] não há muito a dizer. Não vem dar resposta ao problema a montante […].”

Mário Nogueira

Secretário-geral da Fenprof

Mário Nogueira sublinhou ainda que esta não é uma decisão fácil, tendo em conta que um professor infetado “já teve contacto com outros colegas e com várias turmas” e um aluno infetado “também já contactou com outros alunos e com a família”.

Para a Fenprof, o referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS) para as escolas não permite minimizar a possibilidade de “aparecer um caso de covid” nas estabelecimentos de ensino.

Neste sentido, Mário Nogueira acusou ainda a DGS de “incoerência” ao validar normas do executivo que vão contra as suas próprias diretrizes. “Continuamos a recomendar o distanciamento de metro e meio a dois metros, mas o Ministério da Educação diz que o distanciamento é o que for possível”, exemplificou.

Por outro lado, a DGS recomenda turmas com uma dimensão reduzida, “mas continua a validar a orientação do ministério com dimensões normais de 28 a 30 alunos”, acrescentou.

Apesar de a DGS ter ressalvado que o referencial está ainda em aberto a novos contributos, a Fenprof enviou já oito pedidos de reunião com esta entidade, que não tiveram resposta.

“Estamos sempre disponíveis, até ao início das aulas, para nos reunirmos e colocar as nossas preocupações, mas a senhora diretora-geral [Graça Freitas] e o próprio Ministério da Saúde deveriam ter essa disponibilidade”, referiu. No entanto, Mário Nogueira ressalvou que o regresso às aulas presenciais “é fundamental”, notando que recorrer novamente ao ensino à distância “pode ser catastrófico”.

As escolas só serão encerradas em caso de “elevado risco” e o rastreio de quem esteve em contacto com doentes covid-19 será feito “preferencialmente nas 12 horas seguintes à identificação do caso”, recomendou a DGS.

Estas são algumas das medidas previstas no “Referencial Escolas – Controlo da transmissão de Covid-19 em contexto escolar”, que foi publicado esta sexta-feira e está disponível no ‘site’ da DGS, mas que será ainda “objeto de contributos para ser aperfeiçoado e consolidado”, segundo informação da direção-geral.

No documento, a DGS explica que bastam dois casos confirmados de covid-19 numa escola para ser considerado um surto, mas que só em “situações de elevado risco” as autoridades de saúde optam pelo encerramento do estabelecimento de ensino.

As primeiras opções passam por encerrar apenas uma ou várias turmas, ou então encerrar “uma ou mais zonas do estabelecimento de educação ou ensino”. Só em último caso fecha toda a escola.

O referencial indica ainda que a área de isolamento nas escolas só deve ser utilizada por uma pessoa, devendo optar-se por outras salas, caso apareçam casos em simultâneo.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 875.703 mortos e infetou mais de 26,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.833 pessoas das 59.457 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Já se disse uma coisa e o contrário sobre a auditoria ao Novo Banco que o país nem conhece

Governo, Novo Banco, Banco de Portugal, Fundo de Resolução e partidos: já todos comentaram o relatório da auditoria contando a sua versão. País ainda aguarda por divulgação do documento.

O termo “one size fits all” é muito usado no sistema financeiro para se referir a políticas ou abordagens padrão (o mesmo serve para todos) e não adaptadas individualmente. A julgar pelas declarações públicas a propósito da auditoria ao Novo Banco, o mesmo relatório da Deloitte parece servir as medidas de cada responsável: Governo, banco, Banco de Portugal, Fundo de Resolução e partidos. Muitas vezes, as declarações até colidem entre si. Já se disse uma coisa e o contrário sobre uma auditoria que o resto do país ainda nem sequer conhece.

Por exemplo, o Novo Banco assegura que a auditoria vem comprovar “a forma transparente e competitiva com que tem vindo a recuperar o seu balanço”, isto é, como o banco tem vindo a vender os seus ativos. Para o Bloco de Esquerda a auditoria nada diz das vendas de carteiras.

Banco de Portugal defende que a auditoria vem provar a importância do mecanismo de capital contingente, enquanto o Fundo de Resolução sublinhou os resultados da auditoria mostram a “adequação” da sua atuação em todo o processo. Algo que não está totalmente alinhado com o que outros intervenientes já disseram. Ao ECO, a deputada do CDS Cecília Meireles esclareceu que “a auditoria explica qual é o mecanismo, mas não traz grande novidade” e quer explicações do Fundo de Resolução.

João Paulo Correia (PS) disse que a auditoria confirma que a resolução do BES foi desastrosa. Do lado do PSD, Rui Rio fez mira à venda: “O fundamental é saber, a partir do momento em que foi vendido à Lone Star, o que aconteceu com todas essas perdas por forma a perceber se o dinheiro que os contribuintes pagaram está correto ou não”.

Mas quem tem razão? Não se sabe porque a auditoria continua nos segredos dos deuses. Está prevista a sua divulgação, mas numa versão “censurada” para não ferir o segredo bancário.

Veja quem disse o quê até ao momento?

Novo Banco

“O documento final transmite a clareza e colaboração em que decorreu o processo de análise e confirma a forma transparente e competitiva com que o Novo Banco tem vindo a recuperar o seu balanço. (…) A análise evidencia a importância dos processos de alienação de ativos para a recuperação do balanço do Novo Banco.”

Governo

“O relatório da auditoria especial evidencia que as perdas incorridas pelo Novo Banco decorreram fundamentalmente de exposições a ativos que tiveram origem no período de atividade do Banco Espírito Santo e que foram transferidos para o Novo Banco no âmbito da resolução.

O relatório descreve um conjunto de insuficiências e deficiências graves de controlo interno no período de atividade até 2014 do Banco Espírito Santo no processo de concessão e acompanhamento do crédito, bem como relativamente ao investimento noutros ativos financeiros e imobiliários.”

Banco de Portugal

A auditoria especial confirma a importância do mecanismo de capitalização contingente para a recuperação do balanço do Novo Banco e para a sua viabilidade. Sem aquele mecanismo, o Novo Banco não cumpriria as exigências de redução da exposição a ativos não produtivos, nem os rácios de capital regulatórios a que está sujeito.”

Fundo de Resolução

“No que respeita ao exercício dos poderes do Fundo de Resolução no âmbito do Acordo de Capitalização Contingente, os resultados da auditoria traduzem a adequação dos princípios e critérios adotados. Ainda assim, o Fundo de Resolução não deixará de integrar os resultados da auditoria na sua reflexão permanente sobre a execução do Acordo, tendo em vista extrair as conclusões que se mostrem pertinentes.”

PSD (Rui Rio)

“O BES já todos sabemos a desgraça que foi e todos nós pagamos a fatura. O fundamental é saber, a partir do momento em que foi vendido à Lone Star (em 2017), o que é que aconteceu com todas essas perdas por forma a perceber se o dinheiro que os contribuintes pagaram está correto ou não”

PS (João Paulo Correia)

“[A auditoria veio confirmar que] a resolução foi deficiente e a doença do BES passou para o Novo Banco. (…) O banco está contaminado pelos ativos tóxicos que deviam ter ficado no BES mas passaram para o Novo Banco por decisão do anterior Governo PSD/CDS e também Banco de Portugal.”

Bloco de Esquerda

“A gestão do Novo Banco sob o controlo da Lone Star. Desde o momento da venda que a administração do Novo Banco tomou decisões questionáveis do ponto de vista da defesa dos interesses do acionista Estado. Para além da opção por regras contabilísticas que penalizaram o Fundo de Resolução e da atribuição de bónus aos seus administradores, subsistem enormes dúvidas – que a auditoria da Deloitte não esclarece – quanto à avaliação e venda de carteiras de ativos.”

CDS (Cecília Meireles)

“Vale a pena, numa altura em que parece que todas as questões relacionadas com a alienação de ativos, o que não é bem assim do meu ponto de vista, pois tem muito mais a ver com o mecanismo de capital contingente criado com a venda, perceber que não é apenas a administração do Novo Banco que deve explicações. O Fundo de Resolução e o Banco de Portugal também devem muitas explicações. (…) A auditoria explica qual é o mecanismo, apresenta um excelente resumo, mas não traz grande novidade.”

PCP (Duarte Alves)

“Quanto mais cedo se avançar com o controlo público, mais cedo se acaba com a gestão danosa. O Estado continua a pagar a conta da limpeza do Novo Banco”.

PAN

“Os dados revelados pelo relatório final da auditoria especial ao Novo Banco (…) são preocupantes e demonstram de forma inequívoca o quão ruinosa tem sido a gestão levada a cabo naquele banco e anteriormente no BES ao longo dos últimos 20 anos. (…) Tal gravidade, associada ao enorme impacto que as transferências de dinheiros públicos para o Novo Banco tiveram na sustentabilidade das contas públicas, exige que a Assembleia da República garanta que os resultados desta auditoria sejam públicos e acessíveis a todos.”

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Liberais questionam ministra da Justiça sobre limitações em conferências de imprensa

  • ECO
  • 5 Setembro 2020

O Ministério da Justiça selecionou seis meios de comunicação social para uma conferência de imprensa. Os liberais questionam a ministra sobre limitações à liberdade de imprensa.

A Iniciativa Liberal quer explicações do Ministério da Justiça sobre as limitações impostas à presença de jornalistas numa conferência, que se somam à impossibilidade de haver perguntas por via de plataformas digitais. A ministra da Justiça promoveu esta semana uma conferência para apresentar o plano de combate à corrupção, mas impôs um número limite de meios de comunicação social presentes, e selecionou-os previamente.

“Tal como o Estado de Emergência não podia ser desculpa para a falta de transparência, também quaisquer situações de alerta, contingência ou calamidade não podem servir de pretexto para limitar a liberdade de imprensa constitucionalmente consagrada”, escreve João Cotrim Figueiredo no requerimento apresentado no Parlamento. E fez por isso quatro perguntas, entre as quais:

  1. Qual a justificação para limitar o número de jornalistas e órgãos de comunicação social na conferência de imprensa do Ministério da Justiça sobre a Estratégia para a Corrupção 2020/2024? Quem tomou esta decisão?
  2. Quais foram os critérios usados para selecionar os seis órgãos de comunicação social a quem foi dada autorização para estar presente? Quem os selecionou?

Para os liberais, “o Governo deve garantir a presença física do máximo de jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social que seja possível de acordo com o espaço onde se realiza a conferência de imprensa. E, se mesmo assim for necessária alguma rotação, deve ser garantido que todos têm direito a perguntas, incluindo a opção de as fazerem através de plataformas digitais”.

Nesta conferência de imprensa, o Ministério da Justiça selecionou a Lusa, a RTP, a Renascença, a SIC, o Público e o Correio da Manhã. E, para além disso, os restantes órgãos de comunicação social não puderam sequer colocar questões à ministra da Justiça através das já comuns plataformas digitais.

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Medicina interna lidera vagas em nova contratação para SNS

  • Lusa
  • 5 Setembro 2020

A medicina interna é a área hospitalar que vai receber o maior reforço no âmbito dos concursos para a contratação de 950 médicos para o SNS, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

A medicina interna é a área hospitalar que vai receber o maior reforço no âmbito dos concursos para a contratação de 950 médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou este sábado o Ministério da Saúde.

O despacho com a distribuição do contingente das 950 vagas do concurso de 1.ª época dos recém-especialistas nas áreas hospitalares (911) e de saúde pública (39) foi publicado, esta sexta-feira, em Diário da República.

No mesmo dia, foi também divulgado o aviso com a abertura do concurso para o recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente da carreira especial médica e da carreira médica dos estabelecimentos de saúde de entidade pública empresarial, integrados no SNS.

Em comunicado, o ministério tutelado por Marta Temido precisou que, do total das 911 vagas para as áreas hospitalares, 151 correspondem à medicina interna, 68 à anestesiologia, 63 à pediatria médica, 49 à psiquiatria, 47 à cirurgia geral, 43 à ortopedia, 31 à ginecologia/obstetrícia e 30 à pneumologia.

Entre as áreas com o maior número de postos de trabalho estão também a neurologia (29), radiologia (29), medicina física e de reabilitação (28), oncologia média (26), cardiologia (25), oftalmologia (24), otorrinolaringologia (22) e patologia clínica (21). Ainda entre as áreas com maiores vagas figuram a gastrenterologia (19), endocrinologia e nutrição (17), doenças infecciosas (15), nefrologia (14), dermatovenereologia (13), urologia (12), hematologia clínica (11), anatomia patológica (11), imuno-hemoterapia (11), psiquiatria de infância e de adolescência (11) e reumatologia (10). Seguem-se as áreas de estomatologia (nove), neurocirurgia (oito), radioncologia (oito) medicina no trabalho (sete), angiologia e cirurgia vascular (sete), neurorradiologia (sete), imunoalergologia (seis), cirurgia plástica, reconstrutiva e estética (seis), medicina nuclear (cinco), cirurgia pediátrica (cinco) e cirurgia maxilo-facial (quatro). No final da tabela aparecem a cardiologia pediátrica (três), cirurgia cardíaca (duas), cirurgia torácica (duas), farmacologia clínica (uma) e genética média (uma).

De acordo com os dados avançados pelo executivo, este concurso representa um aumento de 9,6% dos postos de trabalho face ao ano passado e um acréscimo de 30% nas vagas em comparação com a primeira época de 2016.

“A abertura deste concurso vai ao encontro do programa do XXII Governo Constitucional, designadamente, fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde e da sua capacidade de resposta às necessidades da população, através da melhoria do acesso e da qualidade, equidade e universalidade dos serviços prestados, do reforço dos recursos humanos do SNS, particularmente, do recrutamento de médicos”, notou o Ministério da Saúde.

O Governo sublinhou ainda que quer dotar a rede pública de serviços de saúde de pessoal médico, em particular, os estabelecimentos mais periféricos, não especificando quais são as unidades em causa.

Este concurso, conforme destacou o ministério, teve ainda em conta a situação epidemiológica do país e as consequentes exigências de resposta do SNS.

Na quarta-feira, Marta Temido tinha anunciado a publicação dos concursos para a contratação de 950 médicos para o SNS.

Questionada, na altura, sobre as queixas de alguns hospitais do país de falta de médicos, nomeadamente em Beja, Évora, Santa Maria da Feira e Santarém, a ministra garantiu que têm sido acompanhadas as dificuldades de algumas instituições relacionadas com a carência de profissionais e em especial em algumas especialidades, como a pediatria.

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Ministério da Cultura alarga prazo de inscrição nas linhas de apoio ao setor

  • Lusa
  • 5 Setembro 2020

O Ministério da Cultura alargou, até dia 13 deste mês, o prazo de inscrição nas três linhas de apoio ao setor devido à pandemia de covid-19 para poderem "chegar ao maior número de destinatários".

O Ministério da Cultura alargou, até dia 13 deste mês, o prazo de inscrição nas três linhas de apoio ao setor devido à pandemia de covid-19 para poderem “chegar ao maior número de destinatários”, foi hoje anunciado.

Trata-se das três linhas de apoio ao setor da cultura criadas pelo Governo no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social, nomeadamente a linha de apoio social adicional aos profissionais da cultura, de 34,3 milhões de euros, da linha de apoio às entidades artísticas profissionais, de três milhões de euros, e da linha de apoio à adaptação dos espaços às medidas decorrentes da covid-19, de 750 mil euros.

Com o alargamento do prazo, “pretende-se que as verbas disponíveis para apoiar o setor da cultura no contexto da pandemia de covid-19 possam, de facto, chegar ao maior número de destinatários“, designadamente aos artistas e profissionais da área e às entidades artísticas, explica o ministério, em comunicado.

Segundo o ministério, “o alargamento do prazo para inscrição nas três linhas de apoio em nada se traduzirá num atraso na atribuição das verbas, que está já em curso, num esforço conjunto entre os Ministérios da Cultura, da Segurança Social e das Finanças”.

O Ministério da Cultura apela a todas as instituições, plataformas, sindicatos e outras entidades representativas do setor para que “contribuam, durante a próxima semana, para um reforço da divulgação destes mecanismos de apoio, na tentativa de que possam chegar ao maior número de pessoas e entidades possível”.

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Conselho de Supervisão do Novo Banco: O que parecia ser banco bom, não era”

  • ECO
  • 5 Setembro 2020

Presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco revela choque pelo facto de a gestão do BES até 2014 "ter usado todos os mecanismos para diferir riscos e problemas para o futuro".

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco está chocado pelo facto de a gestão do BES até 2014 “ter usado todos os mecanismos possíveis para diferir riscos e problemas para o futuro”, revela, numa entrevista ao semanário Expresso.

“O que posso garantir e o que acho relevante é o facto de o Ministério das Finanças ter informado que as perdas foram fundamentalmente sobre ativos do BES, até 2014, e para mim isso quer dizer mais de 95%. E isso é importante. Revela que houve uma conceção errada de que o Novo Banco era o banco bom com um balanço limpo após a resolução”, sublinha o responsável.

Pouco mais de dois anos depois de ter dado a primeira entrevista ao jornal, Byron Haynes assinala que as críticas e acusações feitas, nos últimos meses, pela classe política, ao banco, não o surpreendem.

“Fiquei chocado (em 2017) com o legado tóxico que herdámos, mas o maior choque foi a evidência de que o BES até 2014 usou todos os mecanismos possíveis para diferir os riscos e problemas para o futuro”, refere, na entrevista ao jornal português.

Haynes falou também sobre a auditoria feita pela Deloitte ao BES e ao Novo Banco, entre 2000 e 2018. Conhecido esta semana, o documento analisa os atos de gestão e a origem dos créditos que provocaram perdas de 4 mil milhões de euros, todos anteriores a 2014. O gestor revela ainda ter ficado “chocado” pelo facto da gestão de o BES até 2014 “ter usado todos os mecanismos possíveis para diferir riscos e problemas para o futuro”

Sobre a auditoria feita pela Deloitte ao Novo Banco, Byron Haynes refere que se trata, em 25 anos de experiência em banca, de “um dos pedidos mais detalhados e robustos a que já assisti, cobre 18 anos, a Deloitte pediu e analisou milhares de documentos que cobrem milhares de operações. É um trabalho muito detalhado e implicou um esforço enorme do Novo Banco para entregar toda a informação pedida. E estou muito satisfeito pelo facto de este trabalho ter sido concluído.”

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📹 Como vai ser ir à escola com a Covid-19? Perguntou ao Google, nós respondemos

O ano letivo vai começar e com isso, o regresso das aulas presenciais. As escolas vão abrir com regras para impedir a propagação do vírus Covid-19.

Alunos do ensino básico ao secundário vão, entre 14 e 17 setembro, regressar à escola, retomando as aulas presenciais que foram suspensas no passado ano letivo devido à pandemia da Covid-19.

A DGS com o apoio da Direção-Geral da Educação e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares prepararam um conjunto de orientações para que as escolas garantam a retoma das suas atividades educativas em condições de segurança para toda a comunidade.

Perceba, neste vídeo, as “regras” para impedir o contágio pelo novo coronavírus:

http://videos.sapo.pt/Bi7ZmqiyVjorKdBINhne

 

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André David é o novo Of Counsel da BLMP

A sociedade de advogados BLMP acaba de reforçar a sua equipa com a integração de André David, como Of Counsel.

A sociedade de advogados BLMP acaba de reforçar a sua equipa com a integração de André David, como Of Counsel.

André David, licenciado, mestre e pós-graduado em Direito do Trabalho e da Segurança Social pela Universidade Católica Portuguesa, iniciou a sua carreira na Garrigues, onde integrou o Departamento Laboral durante 10 anos. Em 2018, o advogado assumiu o cargo de responsável de relações laborais na Mercadona, de onde transita para assumir este novo projeto na BLMP.

“É com enorme motivação que integro um projeto com este potencial de crescimento e com o qual me identifico plenamente ao nível da proximidade e especialização no serviço ao Cliente, sendo esta a plataforma ideal para colocar ao serviço da consolidação da BLMP a experiência acumulada”, afirma André David.

Luís Branco Lopes e Eduarda Martins Pereira, sócios fundadores da BLMP, sublinham: “A integração de André David é o reflexo do crescimento da sociedade e a confirmação da aposta nos valores em que se fundou, e que pautam a sua atuação no mercado, nomeadamente, no que respeita ao rigor, ao dinamismo e à inovação”.

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Fado. Rock. Madonna. A estreia das #minitalks

O realizador Diogo Varela Silva é o convidado da primeira #minitalks, uma série de conversas ao volante enquanto fazemos #coolhunting pelas cidades.

O realizador Diogo Varela Silva é o convidado da primeira #minitalks, uma série de conversas ao volante enquanto fazemos #coolhunting pelas cidades. Conduzidos pelo Fado mas também com muito Rock, falámos de cinema, das colinas de Lisboa e até de Madonna.

http://videos.sapo.pt/Wez9L1EGdi8aKsBM5Qcd

 

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