Embaixada celebra 7 anos com 7 experiências únicas

Embaixada está de parabéns, Ao comemorar o 7.º aniversário, o Ecoolhunter falou com o diretor-geral da EastBanc, Tiago Eiró, sobre o aniversário, mas também os projetos do grupo para Lisboa.

http://videos.sapo.pt/ddtiL7zSFeI0GPPb4zHv

A Embaixada celebra o 7º aniversário. E quer continuar a posicionar-se como a alternativa de compras e de lazer em pleno centro da cidade, no Príncipe Real. E claro, em segurança.

Durante um mês, prepara-se para receber 7 momentos únicos e celebrar com as marcas da Embaixada, desde experiências gourmet, com visitas à cozinha do chef, à beleza, com tratamentos num bio spa.

Numa entrevista exclusiva ao Ecoolhunter, Tiago Eiró, diretor-geral da EastBanc, em Portugal, levanta o véu sobre os eventos programados para a celebração deste aniversário, mas também revela como o grupo quer continuar a crescer. Atenta às mudanças que a pandemia trouxeram à vida das cidades, a EastBanc quer continua a olhar para as oportunidades de crescimento no país.

O City Branding é precisamente o tema que dia 17 de setembro o Ecoolhunter irá analisar na Embaixada numa conversa com vários especialistas e enquadrado nos diferentes momentos pensados para o aniversário deste espaço bem conhecido em Lisboa.

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Um refúgio na aldeia, com luxo simples. Esta é a Villa Pedra

É tempo de voltar à terra, numa aldeia portuguesa onde o pão fresco cozido no forno de lenha e o bolo caseiro é-nos deixado à porta todas as manhas. Tal como noutros tempos.

À chegada sentimos tudo. O ar puro, a elegância do espaço, a segurança, a tranquilidade, o conforto, a autenticidade e a hospitalidade difícil de descrever, porque o melhor é mesmo sentir. A aldeia está situada na serra do Sicó, um refúgio privado e que convida a uma viagem ao tempo distante em que o homem e a natureza viviam ali, em plena comunhão.

Anos anteriores, a Villa Pedra conquistou clientes europeus, até da Austrália e Nova Zelândia, mas num ano em que o mundo se fechou face a uma pandemia, cresceu o número de hóspedes portugueses, que optam pela tranquilidade do campo. Aqui o turismo faz-se numa aldeia inteira, com diferentes casas que se podem alugar, todas elas com uma decoração diferente, mas que respeitam o sentido do mesmo projeto. Começou por ser uma aldeia abandonada, transformada numa propriedade privada com a dedicação dos sócios Manuel Casal e Eckhard Frank, os mesmos proprietários da loja multimarcas Stivali, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. A eles juntou-se o arquiteto Victor Mineiro, responsável pela recuperação que respeita a traça original, a estética, a natureza e a cultura do lugar.

Mais de 70 anos depois do abandono, em 2009 nasceu a Villa Pedra Natural Houses. Ao todo são 14 casas, de diferentes tipologias, entre as quais as antigas escolas primárias, masculina e feminina e a Cozinha, que em tempos de Covid-19, faz e entrega a refeição completa em cada uma das casas, com toda a segurança e comodidade. As casas foram batizadas com nomes de árvores e ervas aromáticas – jasmim, alecrim, cerejeira, nespereira, limoeiro…e cada uma tem uma personalidade própria com objetos de design, tapetes árabes, arte, escolhidas a dedo para cada casa pelos proprietários.

Numa aldeia onde antes se vivia quase isolado, o luxo é simples, mas contemporâneo. Com todas as comodidades da vida moderna, da televisão por cabo ao aquecimento central, mas que convivem com o céu estrelado à noite ou o cheiro que vem da cozinha tradicional. Um mar de calmaria onde os hóspedes têm jardins privados com vista para a serra, zonas de chill-out e duas piscinas de água salgada para os dias quentes da região centro do país.

Para os mais aventureiros e curiosos, a região tem as ruínas romanas de Conímbriga e as grutas de Mira Daire para visitar, mas também os vinhos da sub-região Terras de Sicó, e o queijo Rabaçal DOP (Denominação de Origem Protegida), curado de pasta semi-dura, de produção artesanal, que deliciou Eça de Queirós, em “A Cidade e as Serras”: “(…) cada queijo, um desses queijinhos redondos, como o Camembert ou o Rabaçal, pode vir a custar-te, a ti Jacinto queijeiro, entre duzentos e cinquenta e trezentos mil réis.”

Nunca foi um segredo, mas a Villa Pedra sempre pautou pela discrição, que é a forma de estar dos proprietários nos seus negócios, talvez por isso seja um dos destinos preferidos de celebridades internacionais desde a inauguração. Um segredo bem guardado e certamente a descobrir.

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Fenprof diz que Governo não criou condições para início das aulas em segurança

  • Lusa
  • 1 Setembro 2020

Mário Nogueira defende, por exemplo, que o Ministério da Educação deveria ter efetuado "um rastreio à covid-19 a toda a comunidade escolar".

A Fenprof responsabilizou esta terça-feira o Ministério da Educação pela abertura do ano escolar, em regime presencial, sem alegadamente ter assegurado as condições de segurança sanitária necessárias nos estabelecimentos de ensino.

“As condições que se exigem para uma abertura das escolas não foram criadas”, afirmou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, numa sessão na Escola Básica do 1.º Ciclo Solum Sul, em Coimbra, com a presença de professores e jornalistas. Para Mário Nogueira, “o ensino presencial é essencial” para devolver alguma normalidade às escolas, já que “o ensino remoto, outra vez, seria trágico” para alunos, professores e pessoal auxiliar.

Face à pandemia da covid-19 e ao risco de contágio das pessoas pelo novo coronavírus, detetado em dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China, o início das atividades letivas, entre os dias 14 e 17, deveria ser acompanhado de “medidas rigorosas que garantam que essa possibilidade é reduzida ao máximo”, defendeu em declarações aos jornalistas no final da iniciativa com que a Federação Nacional de Professores assinalou a abertura do ano escolar.

“O Governo perdeu dois meses, julho e agosto, para poder melhorar” as medidas sanitárias, cumprindo as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), criticou o dirigente sindical. Algumas dessas medidas “não cumprem as normas da DGS”, adiantou.

Mário Nogueira voltou a defender, por exemplo, que o Ministério da Educação deveria ter efetuado “um rastreio à covid-19 a toda a comunidade escolar”. Nesse rastreio, “prévio ao início das atividades letivas”, caberia ao Governo “articular com os municípios a sua realização”, de acordo com o “Plano para a abertura segura do ano letivo 2020-2021 em regime presencial”, proposto pelo secretariado nacional da Fenprof, no dia 30 de julho.

“Não há rastreio, não há distanciamento, não há pequenos grupos de alunos e também falta pessoal. O Ministério da Educação esteve dois meses a dormir”, acusou.

Mário Nogueira disse que, na sexta-feira, a Fenprof “voltou a pedir” uma reunião com o Ministério para analisar estes problemas, depois de nos últimos meses ter feito várias vezes a mesma solicitação sem sucesso. Idêntico pedido foi dirigido à DGS, por oito vezes, mas a organização não obteve resposta, lamentou.

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CA Seguros obtém elevada satisfação de clientes

  • ECO Seguros
  • 1 Setembro 2020

A CA Seguros, seguradora Não Vida do Grupo Crédito Agrícola, afirma que mantém o voto de confiança dos seus clientes ao registar valores de excelência na taxa de recomendação a familiares e amigos.

A CA seguros revelou uma avaliação obtida através de um inquérito próprio, que “96% dos clientes CA Seguros reconhece a importância da seguradora, o atendimento e simpatia prestado pelas Agências de Crédito Agrícola e a confiança nos Produtos e Serviços da CA Seguros”.

O indicador resulta de estudo de satisfação geral que a seguradora concretiza anualmente, através de entidade externa, e que este ano foi realizado entre 11 de maio e 1 de junho de 2020, detalha a seguradora.

O Inquérito de Satisfação envolveu duas amostras distintas, com entrevistas telefónicas realizadas junto de clientes com mais de três anos na CA Seguros e clientes com menos de três anos na seguradora, complementa a informação disponibilizada pela companhia.

A Crédito Agrícola Seguros (CA Seguros) foi constituída em 1994 e disponibiliza as suas soluções de proteção e segurança exclusivamente através das mais de 630 agências da rede bancária do grupo bancário cooperativo.

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App Stayaway Covid já tem mais de 120 mil utilizadores

Em poucos dias, a app que ajudará a rastrear eventuais contactos com pessoas infetadas pelo novo coronavírus já conta com mais de 120 mil utilizadores. Maioria dos downloads é de smartphones Android.

A Stayaway Covid está a atrair cada vez mais portugueses. Já chegou a mais de 120 mil smartphones, apenas alguns dias depois de ser disponibilizada nas lojas de aplicações da Google e da Apple. António Costa apela a que os cidadãos a descarreguem.

Depois de ter ficado disponível na Google Play Store, a app desenvolvida pelo INESC TEC com o ISPUP, a Keyruptive e a Ubirider chegou no fim de semana à Apple Store. No arranque da semana contabilizavam-se já cerca de 80 mil downloads, mas o número de portugueses que descarregam a aplicação continua a subir.

Dados cedidos ao ECO pelo INESC TEC mostram que, apenas nas últimas 24 horas, a aplicação foi descarregada mais de 40 mil vezes, com o total de downloads às 9h00 desta terça-feira, 1 de setembro, a ascender a 121.079. A maioria destes downloads é registado em Android (85.279), mas em iPhone há já 35.800 descargas, o dobro do dia anterior.

A expectativa é a de que o número de downloads continue a disparar nos próximos dias, agora que está feito lançamento oficial da aplicação portuguesa que pretende ajudar a rastrear eventuais contactos com pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

António Costa, que já descarregou a aplicação, alertou, no lançamento da app, para a importância de todos os portugueses fazerem o download desta ferramenta. “É um dever cívico de cada um de nós evitar a transmissão da pandemia. E como é um dever cívico lavar as mãos, entendam também que é um dever cívico descarregar esta aplicação e sinalizarem se vierem a ser diagnosticados como estando positivos”, atirou.

Apesar da recomendação, nem todos estão a conseguir instalar a app, sendo que alguns, como a ministra da Saúde, Marta Temido, estão a sentir problemas em fazê-lo. “Ainda não consegui porque o sistema disse que tinha de ligar à corrente durante a noite”, disse.

A maior parte dos que não conseguirão fazê-lo será por causa do sistema operativo dos seus equipamentos. No caso dos Android, a app funciona com Android 6.0, ou “Marshmallow”, ou versões superiores, enquanto para os iPhones é preciso o iOS 13.5 ou posterior.

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Após auditoria ao Novo Banco, partidos exigem responsabilidades

  • ECO
  • 1 Setembro 2020

Auditoria da Deloitte revelou perdas de mais de 4.000 milhões no Novo Banco com origem no BES. Veja o que diz cada partido.

O relatório da auditoria da Deloitte revelou perdas líquidas de mais de 4.000 milhões de euros no Novo Banco com origem no BES, descrevendo “um conjunto de insuficiências e deficiências graves” no banco até 2014. Documento já gerou reações, da esquerda à direita, com todos os partidos a exigirem responsabilidades.

Veja o que já disse cada um:

Rui Rio: “Novo Banco está doente e os contribuintes é que pagam”

Segundo Rui Rio, a auditoria ao banco devia focar-se nas perdas verificadas já depois da venda ao Lone Star. “O BES já todos sabemos a desgraça que foi e todos nós pagamos a fatura. O fundamental é saber, a partir do momento em que foi vendido à Lone Star (em 2017), o que é que aconteceu com todas essas perdas por forma a perceber se o dinheiro que os contribuintes pagaram está correto ou não”, disse o presidente do PSD.

“Resolução foi deficiente e a doença do BES passou para o Novo Banco”, diz o PS

O deputado socialista João Paulo Correia aponta que a auditoria veio confirmar que a “resolução foi deficiente e a doença do Banco Espírito Santo (BES) passou para o Novo Banco”, em declarações transmitidas pelas televisões. O socialista afirma mesmo que esta pode ter sido a “resolução mais deficiente à escala europeia”.

O PS defende também que o “banco está contaminado pelos ativos tóxicos que deviam ter ficado no BES mas passaram para o Novo Banco por decisão do anterior Governo PSD/CDS e também Banco de Portugal (BdP)”.

CDS chama ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal

Do lado dos centristas, Cecília Meireles apresentou um requerimento para a realização de audições “com caráter de urgência” do governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e do ministro das Finanças, João Leão. Para a deputada, a audição de Mário Centeno é “fundamental” para perceber se as perdas de 4.000 milhões reveladas pela auditoria somam aos 3,9 mil milhões do mecanismo de capital contingente. “E nesse caso, estaremos a falar de 8.000 milhões de euros”, explica.

A centrista lembra ainda que já há audições com o presidente do Novo Banco (a 15 de setembro) e com o presidente do Fundo de Resolução (a 16 de setembro) sobre o tema.

PCP defende controlo público do Novo Banco

O PCP defende que “quanto mais cedo se avançar com o controlo público, mais cedo se acaba com a gestão danosa”. Os comunistas consideram ainda que os portugueses devem conhecer, na generalidade, o relatório de auditoria. “O Estado continua a pagar a conta da limpeza do Novo Banco, este deve ser revertido à esfera pública”, disse o deputado Duarte Alves.

PAN quer divulgação pública da auditoria

Tal como os comunistas, o PAN pretende que o relatório da auditoria seja divulgado publicamente. “Os dados revelados pelo relatório final da auditoria especial ao Novo Banco (…) são preocupantes e demonstram de forma inequívoca o quão ruinosa tem sido a gestão levada a cabo naquele banco e anteriormente no BES ao longo dos últimos 20 anos”, diz o partido. “Tal gravidade, associada ao enorme impacto que as transferências de dinheiros públicos para o Novo Banco tiveram na sustentabilidade das contas públicas, exige que a Assembleia da República garanta que os resultados desta auditoria sejam públicos e acessíveis a todos”, acrescenta.

(Notícia atualizada às 16h15 com mais informação)

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AXA estuda venda de operações em Singapura e Grécia

  • ECO Seguros
  • 1 Setembro 2020

A seguradora francesa está a estudar a venda de operações que considera não serem estratégicas. A Generali já é tida como potencial compradora na Grécia.

A francesa AXA está a preparar o desinvestimento em Singapura, a companhia está a trabalhar com uma consultora, perspetivando-se que a transação possa acontecer já nas próximas semanas, disseram fontes da agência Bloomberg.

A possibilidade do negócio se concretizar é sustentada pela estratégia prosseguida pela AXA, depois da aquisição do grupo XL, por 15,3 mil milhões de dólares, em 2018, de se focar nos seguros P&C (Propriedade e Danos), alienando operações não estratégicas. Além de Singapura, a Malásia é outro mercado onde a AXA e o parceiro local esperam negociar com eventuais interessados no negócio Vida desenvolvido pela companhia francesa em território malaio.

Outro mercado periférico a integrar o pacote de possível desinvestimento é a Grécia. A AXA estuda a venda das operações helénicas à italiana Assicurazioni Generali, apontam as fontes salientando que não existe ainda qualquer decisão tomada para a possível transação. A Bloomberg estima que a instituição francesa poderá encaixar cerca de 150 milhões de euros pelo negócio grego de seguros Vida e seguros gerais.

Os seguros da AXA no mercado grego são distribuídos no quadro de um acordo de longo prazo através do Alpha Bank. O negócio serve uma carteira com perto de 580 mil clientes e gera receitas superiores a 160 milhões de euros.

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Covid custou 4,9 mil milhões a resseguradoras europeias no 1º semestre

  • ECO Seguros
  • 1 Setembro 2020

As perdas resultantes de sinistros e reservas constituídas no 2º trimestre por conta da pandemia mais do que triplicam o total reportado até março pelo conjunto Swiss Re, Munich Re, Hannover Re e Scor

As quatro maiores resseguradoras da Europa acumularam, em conjunto, mais 3,46 mil milhões de euros de custos com sinistros e reservas relacionadas com a pandemia no segundo trimestre, elevando a fatura da primeira metade do ano aos 4,9 mil milhões, segundo números da S&P Global Market Intelligence.

A maior parte dos cerca de 1,45 mil milhões de euros de perdas e reservas por conta do novo coronavírus que a Munich Re, Swiss Re, Hannover Re haviam reportado no primeiro trimestre foi gerada por cancelamento de eventos. A Scor, que tem pouca exposição ao cancelamento de eventos, não registou qualquer reclamação de coronavírus no primeiro trimestre.

No segundo trimestre, as resseguradoras, incluindo a Scor, já inscreveram nas contas provisões para outras linhas de negócio. O cancelamento de eventos continuou a ser a maior fonte de reclamações esperadas pela Munich Re (que registou 700 milhões de impacto Covid-19 até junho).

Na Swiss Re, a maior parte dos 2,54 mil milhões de dólares reportados no primeiro semestre relacionaram-se com a interrupção de negócios, que totalizou 973 milhões de dólares nas suas unidades de resseguro de propriedade e acidentes e de soluções empresariais (Swiss Re Corporate Solutions).

A Hannover Re revelou que 40% dos seus 600 milhões de euros provisionados para resseguro não Vida (no termo do 1º semestre) foram para interrupção de negócios relacionada com a Covid-19, sendo ainda 25% para crédito e caução, 20% para cancelamento de eventos e 15% para outros ramos.

Para a francesa Scor, a fatura de resseguro não Vida associada à Covid-19 atingiu 248 milhões de euros relaciona-se principalmente com eventos de crédito e caução, risco político e interrupção de negócios. Incluindo resseguro Vida e perdas com investimentos, a Scor reportou 456 milhões de impacto negativo relacionado com a pandemia no primeiro semestre.

Não tendo registado qualquer sinistro de resseguro do ramo Vida no primeiro trimestre, as quatro companhias somaram sinistros Vida registados e reservas no valor de 850 milhões de euros no segundo trimestre.

A maioria dos sinistros do coronavírus registados até à data inclui reservas para perdas incorridas mas não reportadas (IBNR). O relatório de resultados da Swiss Re mostrou também que 72% dos 2,54 mil milhões de dólares que companhia assume antecipadamente como perdas estimadas para o exercício fiscal refere-se a IBNR.

Acrescendo aos números, analistas adiantam que a trajetória da curva pandémica será um fator crítico e acreditam que, no meio da incerteza contínua sobre a interrupção de negócios, risco de crédito e garantias e, em particular, sinistros no ramo vida os custos com o impacto da Covid-19 irão, certamente, aumentar.

Por outro lado, considerando o lapso de tempo até que as resseguradoras sejam notificadas sobre mortes e respetiva causa, é expectável que as resseguradoras recebam mais participações de sinistros relacionados com o coronavírus do que antecipavam no final do primeiro semestre.

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Portugal regista mais 231 infetados e duas mortes por Covid-19

Foram identificados 231 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos sobe para 58.243.

Portugal registou 231 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 58.243 o número de infetados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas morreram mais duas pessoas com a doença, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde que apareceu em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte de 1.824 pessoas, contando com mais duas nas últimas 24 horas.

Em termos regionais, Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções. Dos 231 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, 119 foram registados em Lisboa (51,5% do total), seguida da região Norte, que contabilizou 82 novas infeções (35,5%).

Boletim epidemiológico de 1 de setembro:

A região com mais casos até ao momento é, assim, Lisboa e Vale do Tejo (30.040 casos de infeção e 668 mortes), seguindo-se o Norte (20.941 casos e 849 mortes), do Centro (4.830 casos e 253 mortes), do Algarve (1.112 casos e 17 mortes) e do Alentejo (947 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 213 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 148 pessoas infetadas e continua registar nenhuma vítima mortal, isto numa altura em que as reservas do mercado inglês para a região cresceram 64%, após o Reino Unido ter incluído Portugal nos corredores aéreos britânicos.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 350 estão internados (mais um face ao dia anterior), dos quais 44 em unidades de cuidados intensivos (mais três. Há ainda 33.998 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, menos 198 do que no balanço de segunda-feira.

Os dados revelados esta terça-feira dão ainda conta de mais 143 recuperados, um número bastante superior relativamente ao último balanço. No total, já 42.104 pessoas recuperaram da doença. Entre os casos de infeção confirmados desde o início da pandemia, mas considerando também os recuperados, existem atualmente 14.315 casos ativos, mais 86 do que no dia anterior.

(Notícia atualizada pela última vez ás 14h02)

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Grupo Your funde-se com consultora DFK Portugal

Há uma fusão no mercado português de auditoria e consultoria: o Grupo Your prepara-se para anunciar a fusão com a DFK Portugal, numa "aliança estratégica" que arranca na próxima semana.

O Grupo Your prepara-se para anunciar a fusão com a empresa de auditoria e consultoria DFK Portugal, numa “aliança estratégia” que arrancará já neste mês de setembro.

Nos próximo dias, a equipa de 40 elementos da Dfk Portugal começará já a trabalhar nos escritórios do Grupo Your, em Lisboa. O Grupo Your é uma empresa de contabilidade e consultoria fiscal fundada e liderada por Sara do Ó, e onde trabalham cerca de uma centena de trabalhadores.

“É com a maior satisfação que comunicamos um importante marco histórico para a DFK Portugal, designadamente a fusão e aliança estratégica entre a DFK Portugal e o Grupo Your”, anunciou já a DFK Portugal na sua página de Facebook.

O mês de setembro marcará o arranque desta aliança, que no âmbito da estratégia definida manterá todas as equipas que já vos acompanham, reforçada pelas equipas do Grupo Your”, acrescentou. O ECO contactou o Grupo Your, mas não obteve uma resposta até à publicação do artigo.

A DFK Portugal faz parte da rede da DFK International, mas operando de forma autónoma e independente e prestando os serviços de revisão de ROC, auditoria, consultoria e advisory. Já o Grupo Your presta de serviços especializados de contabilidade, recursos humanos e administrativos, em regime de outsourcing, bem como na área de consultoria fiscal, financeira e estratégica.

Decorrente desta fusão, a DFK Portugal, irá mudar os seus escritórios, a partir de 7 de setembro de 2020, para a Rua Cidade de Córdova, n.º 2 A, 2610-038 Amadora, sendo que os contactos fixos e móveis, tal como os emails, mantêm-se inalterados”, informa a DFK Portugal, que tem como partner Manuel Lázaro Brito.

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Auditoria do Novo Banco será tornada pública sem informações consideradas sigilosas

  • Lusa
  • 1 Setembro 2020

Os deputados têm acesso integral ao documento, mas através de computadores que tenham um ‘software’ de proteção da informação digital classificada, que rastreia a consulta.

A auditoria ao Novo Banco será divulgada com informação truncada, estando os serviços do parlamento a avaliar as partes abrangidas por segredo, mas os deputados têm acesso integral através de um ‘software’ específico, segundo o presidente da comissão de orçamento.

Filipe Neto Brandão disse à Lusa que o relatório da auditoria ao Novo Banco (realizada pela consultora Deloitte) foi remetido pelo Governo ao presidente da Assembleia da República com a menção de que é confidencial. Assim, explicou, os deputados têm acesso integral ao documento, mas através de computadores que tenham um ‘software’ de proteção da informação digital classificada, que rastreia a consulta.

Sobre a divulgação pública do documento, o presidente da comissão parlamentar de orçamento e finanças disse que determinou que os serviços jurídicos identifiquem as partes protegidas pelo sigilo bancário ou outro que justifiquem a confidencialidade para que o resto do relatório seja divulgado no ‘site’ do parlamento para conhecimento público. O deputado do PS estimou que tal aconteça a “curto prazo”.

A auditoria da Deloitte aos atos de gestão do BES/Novo Banco refere-se ao período entre 2000 e 2018 (ou seja, abarcando quer o período antes quer depois da resolução do BES e criação do Novo Banco), decorre desde o ano passado e deveria ter ficado concluída em julho, tendo sido entregue hoje ao Governo.

Esta auditoria já foi motivo de confronto político, desde logo em maio último entre o primeiro-ministro, António Costa, o então ministro das Finanças, Mário Centeno, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois de o chefe do Governo ter dito que a injeção de capital no Novo Banco só seria feita depois de conhecida a auditoria quando essa injeção já tinha sido realizada (no valor de 1.035 milhões de euros).

Já em junho e julho foram divulgados pela imprensa negócios de venda de ativos do Novo Banco que motivaram desconfiança dos vários quadrantes políticos e, em julho, o Governo disse que o Novo Banco não deveria realizar novas operações de venda de carteiras de ativos até a auditoria ser conhecida.

Hoje de madrugada o Ministério das Finanças disse, em comunicado, que recebeu o relatório da auditoria externa e que esse “será remetido à Procuradoria-Geral da República considerando as competências constitucionais e legais do Ministério Público”.

Segundo o Governo, o relatório revela perdas líquidas de 4.042 milhões de euros no Novo Banco (entre 04 de agosto de 2014, um dia após a resolução do BES, e 31 de dezembro de 2018) e “descreve um conjunto de insuficiências e deficiências graves” no BES, até 2014, na concessão de crédito e investimento em ativos financeiros e imobiliários.

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PCP defende controlo público do Novo Banco para “acabar com gestão danosa”

O PCP defende que os portugueses devem conhecer, na generalidade, o relatório de auditoria, já que é uma matéria de "interesse público". 

Em reação à auditoria ao Novo Banco, cujos resultados foram conhecidos esta terça-feira, o PCP defende que “quanto mais cedo se avançar com o controlo público, mais cedo se acaba com a gestão danosa”. O partido aponta ainda que os portugueses devem conhecer, na generalidade, o relatório de auditoria.

A auditoria revelou perdas líquidas de 4.042 milhões de euros no Novo Banco. Estas mostram que “uma vez que o Estado continua a pagar a conta da limpeza do Novo Banco, este deve ser revertido à esfera pública”, reitera o deputado comunista Duarte Alves, em declarações transmitidas pelas televisões.

“A responsabilidade política é de quem, desde o processo de resolução fraudulenta do Governo PSD/CDS até à privatização decidida pelo Governo PS, geriu desta forma todo este processo”, continua. O comunista defende assim que a opção da resolução foi “ruinosa e é urgente pôr fim a esse processo”.

O partido aponta ainda que a “a generalidade do relatório de auditoria deve ser conhecida pelos portugueses, em traços gerais”, de forma a existir conhecimento “generalizado desta matéria que é de interesse público”. O relatório, elaborado pela empresa de auditoria Deloitte, foi entregue esta segunda-feira ao Governo.

A auditoria analisou atos de gestão no Banco Espírito Santo e no Novo Banco, desde 1 de janeiro de 2000 até 31 de dezembro de 2018. Duarte Alves salienta ainda que, como a análise vai até 2018, a auditoria trata já de atos de gestão que “são da responsabilidade da atual administração do Novo Banco”.

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