Soluções para Gestão de Risco Empresarial

  • ECOSeguros + Multicert
  • 16 Novembro 2020

Luís Martins, da Multicert, e Paulo Cruz, da Caravela Seguros, juntam-se para falar sobre gestão de risco empresarial e soluções para prevenção e respostas a incidentes dia 19 de novembro, às 10h.

A crescente dependência dos sistemas de informação (seja no modelo cloud, híbrido ou local) e o acesso à informação aumentou significativamente a vulnerabilidade de uma empresa a ameaças de cibersegurança.

Interrupções, erros ou ataques aos sistemas de informação podem resultar em custos diretos significativos que podem devastar os resultados financeiros de uma organização. Quando se trata da violação de dados ou da perda de privacidade, não é uma questão de saber se isso vai acontecer, mas quando acontecerá. Para uma empresa reagir de forma adequada, tornando a identificação, contenção e resposta mais eficiente, deve optar por uma proteção de cibersegurança abrangente, complementada por um ciberseguro, que terá um papel fundamental na gestão de risco.

Este conjunto de soluções integradas ajudam a minimizar lacunas nos programas de cibersegurança atuais e adaptam a cobertura de forma a dar uma resposta efetiva na rápida recuperação do negócio.

Transformação Digital e os Ciber-Riscos

A transformação digital permitiu às empresas reinventar métodos e processos de negócio. Um conjunto de oportunidades que trouxeram novos desafios, e também inevitavelmente novas ameaças. Essas novas ameaças deixam organizações de todos os tipos e dimensões expostas ao impacto de ciberataques, que podem ser tangíveis (por exemplo, propriedade) ou intangíveis (por exemplo, reputação).

"O cibercrime é o crime que mais rapidamente cresce a nível mundial e as PME estão na mira”

As empresas necessitam de soluções de segurança cada vez mais amplas, que previnam os incidentes e que ofereçam suporte durante e depois de uma crise. Os tipos de ciberataques estão em constante evolução, por isso uma avaliação de risco é um elemento-chave para dar início à prevenção. Os ciberseguros são especialmente importantes para empresas que querem prevenir e combater as ameaças, que literalmente podem paralisar os seus negócios.

Com a contratação de um ciberseguro consegue:

  • Cobrir regulamentações (RGPD e a Directiva NIS): mudanças regulatórias que causam grande impacto nas organizações;
  • Evitar prejuízos económicos: interrupção total ou parcial dos sistemas informáticos pode ter um impacto devastador no negócio;
  • Prevenir o “efeito dominó”: fugas e perdas de dados que podem conduzir a coimas e ataques que podem resultar na desativação dos serviços, na perda de confiança e de lucros;
  • Minimizar reclamações de terceiros: ligadas a problemas de serviço que podem significar custos elevados.

O ciberseguro, a avaliação de risco, a monitorização, a prevenção e resposta a incidentes são elementos essenciais nos programas de segurança e no contexto das melhores práticas de gestão de risco empresarial.

Luís Martins, Diretor de Cibersegurança na Multicert, e Paulo Cruz, Diretor de Marketing e Inovação Digital na Caravela Seguros, estarão disponíveis para debater a gestão de risco empresarial e apresentar soluções para prevenção de risco e resposta a incidentes, já na próxima quinta-feira, dia 19 pelas 10h.

Garanta já o seu lugar no webinar “Cibersegurança: Soluções para gestão de risco Empresarial”.

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Espanhol BBVA vende filial dos EUA por 9.700 milhões

  • Lusa
  • 16 Novembro 2020

Banco espanhol BBVA anuncio que chegou a acordo para vender 100% da sua filial nos Estados Unidos da América ao grupo de serviços financeiros PNC por 9,7 mil milhões de euros.

O banco espanhol BBVA anunciou esta segunda-feira que chegou a acordo para vender 100% da sua filial nos Estados Unidos da América ao grupo de serviços financeiros PNC por 9,7 mil milhões de euros.

A informação publicada esta manhã no regulador do mercado espanhol, a CNMV, levou as ações do BBVA a subirem 16% na bolsa de valores de Madrid.

O preço de venda do BBVA USA é de cerca de 9,7 mil milhões de euros (11,6 mil milhões de dólares), explicou o banco, cujo presidente, Carlos Torres Vila, sublinhou que a operação representa “quase 50% da capitalização na bolsa do BBVA, para um negócio que gera menos de 10% do lucro do banco”.

Da mesma forma, acrescentou, o preço é “mais de duas vezes e meia o valor que os analistas atribuem a esta filial”, pelo que a criação de valor para os acionistas é “muito significativa”.

O BBVA espera que a transação anunciada tenha um impacto positivo no rácio de capital ‘Common Equity Tier 1 (“fully loaded”)’ do grupo de aproximadamente 300 pontos e um resultado líquido de impostos de aproximadamente 580 milhões de euros.

Nos minutos que seguiram a abertura da bolsa, as ações do BBVA chegaram a subir 20% esta segunda-feira, mas cerca das 09:30 (08:30 em Lisboa) a subida era de 16,45%, as mais elevadas, na altura, de toda a bolsa de valores espanhola.

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“Precisamos de medidas para aguentar” empresas e trabalhadores, diz Catarina Martins. OE só traz “medidas para a recuperação”

A coordenadora bloquista aponta que, no Orçamento do Estado, o Governo considera "apenas medidas para recuperação", como o programa IVAucher.

A coordenadora do Bloco de Esquerda aponta que “um dos grandes problemas com as medidas do Orçamento do Estado” é que o Governo considera “apenas medidas para recuperação”, como o programa IVAucher. “Precisamos de medidas para aguentar emprego e empresas”, reiterou Catarina Martins.

Quem vai conseguir recuperar é “quem não tiver fechado portas até lá”, aponta a bloquista, apontando que são necessárias “medidas para proteger agora a continuidade” das padarias, cafés e restaurantes, em declarações transmitidas pela RTP 3. “Se o Governo tem disponibilidade para pensar em medidas no plano fiscal, teria mais sentido redução fiscal para já e não apenas para o futuro”, argumenta.

“Precisamos de compreender que a pandemia não acabou, precisamos de medidas para responder à crise”, reforçou Catarina Martins. A crise “está aqui e precisamos de medidas este ano ainda fortes”, nomeadamente que tenham em conta que “em 2021 ainda vamos estar a viver crise”, defendeu a bloquista, apontando para um dos setores mais castigados, o da restauração.

Numa reação aos apoios anunciados pelo Governo para o setor da restauração, a líder do Bloco aponta ainda que estes não deviam ter em conta a comparação com a faturação de 2020 mas sim de 2019, referindo-se ao apoio extraordinário anunciado pelo primeiro-ministro para compensar as perdas dos fins de semana em que foi decretado recolher obrigatório a partir das 13h, nos concelhos de maior risco.

Catarina Martins defendeu ainda que o Governo deveria ter um programa que permita reduzir as rendas destes estabelecimentos tendo em conta a redução da faturação, colocando também a hipótese de apoios para senhorios quando seja necessário. “Embora atividade esteja reduzida a zero estão a pagar rendas a 100%”, apontou a bloquista.

Para além disso, a coordenadora do Bloco apontou que os apoios devem ser simples, senão “não chegam à generalidade das pastelarias, cafés e restaurantes do país”. “A complexidade dos apoios faz com que muitos deles sejam acessíveis apenas para grandes empresas que são minoritárias neste setor e não são necessariamente as que precisam mais”, sublinhou.

(Notícia atualizada às 11h45)

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Turismo com quebras de mais de 50%. Um quarto dos hotéis estava fechado em setembro

Depois de três meses de ligeira recuperação, o turismo voltou a cair em setembro. Com o verão terminado, Portugal recebeu apenas 1,4 milhões de hóspedes, com 24% dos estabelecimentos fechados.

O verão trouxe uma recuperação suave ao setor do turismo, ainda que o número de turistas continuasse cerca de 40% abaixo dos níveis do ano passado. Contudo, em setembro, o setor voltou às perdas, passando pelos alojamentos nacionais apenas 1,4 milhões de hóspedes, menos 53% do que no ano passado, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os proveitos caíram 60% para 204,8 milhões de euros.

Depois de uma recuperação que durou três meses, setembro pôs fim a esse ânimo. Este cenário já tinha sido antecipado pelo próprio INE e acabou mesmo por se confirmar. O nono mês do ano trouxe apenas 1,4 milhões de hóspedes aos alojamentos nacionais, menos 52,7% do que em setembro do ano passado, num total de 3,6 milhões de dormidas, menos 53,4% do que em 2019. Comparando com agosto, estes números mostram um agravar da situação do setor, já que as quedas tinham sido de 43,6% nos hóspedes e de 47,1% nas dormidas.

Resultados gerais do setor de alojamento turístico em setembro. | Fonte: INE

Do total de 1,37 milhões de hóspedes, 887.300 são residentes em Portugal, enquanto 483.600 são estrangeiros. No que diz respeito a dormidas, o maior peso coube aos hóspedes nacionais (2,03 milhões), tendo estas caído 8,5%, enquanto os hóspedes internacionais representaram 1,52 milhões de dormidas, menos 71,9% do que em setembro do ano passado, refere o INE.

Como tem sido habitual, a hotelaria continua a ser o segmento preferido dos hóspedes na hora de escolher onde passar a noite, concentrando 1,92 milhões de dormidas (-56,9%), à frente do alojamento local (3,38 milhões) e do turismo em espaço rural e de habitação (1,07 milhões).

Contudo, o INE sublinha que, em setembro, 24% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram sequer movimento de hóspedes. Em agosto este indicador tinha sido de 22,8%.

Mercado norte-americano cai 96%

“A totalidade dos 16 principais mercados emissores manteve decréscimos expressivos em setembro”, refere o INE, notando que estes mercados captaram 93% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico.

As maiores reduções observaram-se nos mercados norte-americano (-95,6%), chinês (-94,9%), canadiano (-94.8%) e irlandês (-91,7%), enquanto os mercados belga (-49,6%), holandês (-51,1%), espanhol (-51,8%) e suíço (-55,2%) foram os que registaram menores decréscimos.

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico dos não residentes. | Fonte: INE // Taxas de variação homóloga mensal e acumulada.

Já no que diz respeito a regiões, todas registaram decréscimos das dormidas, registando-se as menores diminuições no Alentejo (-20,9%), Centro (-40,5%) e Algarve (-44,8%), e as maiores reduções na Área Metropolitana de Lisboa (-71,8%), Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira (-66,2%). O Algarve concentrou 40% das dormidas, seguindo-se o Norte (15,9%).

Proveitos totalizaram apenas 205 milhões de euros

A acompanhar esta tendência de perdas estiveram, claro, os proveitos. Em setembro, os proveitos totais somaram 204,8 milhões de euros, menos 59,2% do que no mesmo mês do ano passado, refere o INE. Desde total, 155 milhões de euros (-59,5%) disseram respeito a proveitos de aposento.

De acordo com o INE, “todas as regiões registaram decréscimos expressivos nos proveitos totais e de aposento em setembro”, com especial destaque para a AML (-80,1%), Região Autónoma dos Açores (-69,6%) e Região Autónoma da Madeira (68,1%).

Por sua vez, a “evolução dos proveitos foi negativa nos três segmentos de alojamento”: na hotelaria, os proveitos totais e de aposento diminuíram 60,8% e 61,3%, respetivamente, enquanto no alojamento local reduziram -57,6% e -59% e no turismo no espaço rural e de habitação recuaram 13,7% e -12,5%.

(Notícia atualizada às 11h46 com mais informação)

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60% das empresas portuguesas utilizam pelo menos uma solução de mobilidade alternativa

Transportes públicos (25%) e a partilha de viatura para transporte de diversos colaboradores ou o ride-sharing (31%) são as alternativas mais utilizadas pelas empresas portuguesas.

Em Portugal, a procura por meios de transporte alternativos é cada vez mais uma tendência. 60% das empresas portuguesas utiliza pelo menos uma solução de mobilidade alternativa em contexto de deslocações profissionais, de acordo com o barómetro automóvel 2020 do Arval Mobility Observatory.

De forma a minimizar o impacto no ambiente, o uso de transportes públicos (25%) e a partilha de viatura para transporte de diversos colaboradores ou o ride-sharing (31%) são as alternativas mais utilizadas pelas empresas portuguesas para além da aquisição de viatura.

Apesar do esforço das empresas portuguesas, em comparação com o resto da Europa, Portugal é dos países que menos utiliza os transportes públicos para deslocações profissionais, mas acompanha a tendência europeia no que toca à partilha de viatura. “No que diz respeito a novas formas de mobilidade, vemos emergir também em Portugal a utilização de empresas (11%) que determinam plafonds para mobilidade e, 14% de empresas que já utilizam a modalidade de aluguer ou renting de média duração, uma alternativa aproveitada em 17% da média de empresas na Europa”, explica a Arval em comunicado.

Ainda em comparação com a Europa, o parque automóvel das empresas nacionais é significativamente inferior à dimensão da frota da média das empresas nos restantes países da Europa, verificando-se também um atraso na renovação das frotas em Portugal, em relação à média europeia.

Em Portugal, a média é de 90 viaturas por empresa, contra uma média de 107 viaturas no espaço europeu. Para além disso, nas empresas portuguesas, a renovação das frotas empresariais acontece em média após 7,3 anos, enquanto a média europeia é de apenas 5,4 anos. Por outro lado, nas empresas de maior dimensão verifica-se uma rotatividade de viaturas (após cerca de 6 anos) que se aproxima da média europeia (5,4 anos), prevendo-se que a tendência.

Maioria dos gestores de frotas nacionais não avalia o impacto dos impostos

De acordo com o barómetro automóvel 2020 do Arval Mobility Observatory, a maioria dos gestores de frotas não faz uma análise sobre o efeito económico do montante de impostos que a empresa irá suportar antes de tomar uma decisão de aquisição, optando por critérios como o valor total dos alugueres ou o valor de aquisição das viaturas.

O recurso a informação interna ou por especialistas externos sobre o montante de impostos antes da tomada de decisão é usado, respetivamente, apenas em 42% e 26% de empresas que dizem não ter visibilidade clara sobre o montante de impostos e 7% respondeu que não sabe como são avaliados os impostos que vão pagar.

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Boris Johnson, em isolamento, vai governar através do Zoom

O primeiro-ministro britânico esteve em contacto com uma pessoa infetada com Covid-19 e vai isolar-se por duas semanas. Irá continuar "aos comandos" do Governo via Zoom.

O primeiro-ministro britânico esteve em contacto com uma pessoa infetada com Covid-19, decidindo por isso isolar-se durante duas semanas em Downing Street. Durante este tempo, Boris Johnson, que diz sentir-se bem, irá liderar o Governo do Reino Unido através da plataforma de videochamadas Zoom.

Isto numa altura em que o Reino Unido se vê a braços com as negociações do Brexit, sendo que o prazo para alcançar um acordo em tempo útil está a apertar. Ocorre também depois da saída de um dos conselheiros mais seniores de Boris Johnson, Dominic Cummings, que estava envolvido no processo do Brexit, nota a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

No que diz respeito à saúde do líder do Executivo britânico, Boris Johnson diz estar bem. “Estou em forma como um cão do talhante, sinto-me bem”, disse Johnson num vídeo publicado na sua conta de Twitter. “Estou cheio de anticorpos”, acrescentou, adiantando que não tem sintomas. “Há muito mais a dizer via Zoom, é claro, e outros meios de comunicação eletrónica”, indicou.

 

De recordar que o primeiro-ministro britânico já esteve infetado com Covid-19, no início de abril, tendo na altura desenvolvido vários sintomas e acabou por ter de ficar internado num hospital, chegando aos cuidados intensivos. Já dessa vez, Boris Johnson continuou “aos comandos” do Governo britânico, apesar de ter sido hospitalizado.

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3 perguntas a… Barbara Steenbergen, União Internacional de Inquilinos

  • ECO + Gebalis
  • 16 Novembro 2020

A representante da União Internacional de Inquilinos é uma das convidadas da conferência "Habitar o Futuro", organizada pela Gebalis, e que se realiza a 18 de novembro.

Barbara Steenbergen é representante da União Internacional de Inquilinos e defende o sistema de aluguer como um modelo habitacional que traz segurança e estabilidade, tanto para inquilinos quanto para proprietários.

A International Union of Tenants (IUT) é uma organização não governamental e sem fins lucrativos para organizações globais de inquilinos. Foi fundada em 1926 em Zurique, Suíça e desde 1956, tem a sua sede em Estocolmo, Suécia, com um escritório de representação em Bruxelas desde 2008. Conta com 72 organizações membros em 47 países e é financiada por taxas de adesão. O guia para o seu trabalho é a Carta dos Inquilinos. Portugal é membro da IUT através da Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL).

“A habitação precisa ser gerida de forma local, nacional e internacional. Uma habitação acessível e segura é uma das salvaguardas para a paz e a segurança, um pilar fundamental em todas as sociedades democráticas. A falta de habitação acessível ou de habitação no geral são os principais ingredientes da exclusão social. Os inquilinos devem ter o direito de participar em todas as decisões que afetam as suas casas“, explica ao ECO.

Steenbergen será uma das oradoras da conferência internacional de comemoração dos 25 anos da Gebalis “Habitar o Futuro”, que se realiza no próximo dia 18 e que será transmita em direto no site e Facebook do ECO. Numa curta conversa, Barbara Steenbergen fala sobre as políticas públicas de habitação e explica das medidas desenvolvidas pela sua organização – The European Responsible Housing Initiative.

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Restaurantes podem registar-se já amanhã para receberem apoios pelo recolher obrigatório nos fins de semana

Restaurantes mais afetados pelo recolher obrigatório no fim de semana poderão dar início ao pedido de apoio já a partir desta terça-feira com o registo da empresa no Balcão 2020.

Os restaurantes podem dar início ao pedido de apoio à quebra de receita nos fins de semana de recolher obrigatório já a partir desta terça-feira, através do registo da empresa no Balcão 2020, anunciou esta segunda-feira o ministro do Planeamento, Nelson de Souza. Depois, na próxima semana, poderão apresentar a candidatura.

O Governo anunciou que os restaurantes localizados nos concelhos abrangidos pelo estado de emergência vão receber um apoio equivalente a 20% da receita perdida nos fins de semana de 14 e 15 (que já passou) e 20 e 21 (seguinte).

Nesse sentido, quem quiser solicitar este apoio, poderá antecipar o início do processo já para amanhã, fazendo o registo da empresa no site Balcão 2020. “Este primeiro registo é muito simplificado, que se acede apenas com o NIF e bastam poucos minutos”, explicou Nelson de Souza em declarações ao programa Edição da Manhã, na Sic Notícias.

Para além do NIF, registo requer o código de acesso à Autoridade Tributária, devendo o beneficiário preencher um formulário simplificado. “No final do processo receberá a chave de acesso à candidatura, que estará online a partir da data de 25 de novembro. O formulário de candidatura conterá já os dados de identificação comercial, bem como a informação fiscal e junto da Segurança Social, entre outras, poupando ao beneficiário o trabalho e tempo de recolha de documentos e de preenchimento”, explicou ao ECO, fonte oficial do Ministério do Planeamento.

O ministro do Planeamento explicou que o objetivo é que a apresentação de candidaturas seja um processo o “mais facilitado e mais rápido” possível, depois do registo efetuado na primeira fase.

O apoio a receber por cada empresário do setor corresponderá a 20% da perda da receita nestes dois fins de semana por comparação com a média da receita obtida nos 44 fins de semana entre janeiro e outubro, explicou o primeiro-ministro na semana passada.

Segundo o ministro da Economia, estes apoios extraordinários aos restaurantes, cafetarias e estabelecimentos equiparados deverão totalizar os 25 milhões de euros.

(Notícia atualizada com mais informação às 15h50)

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5G: “Guerra” entre operadores e regulador ameaça suspender leilão em Portugal

  • Lusa
  • 16 Novembro 2020

Portugal arrisca-se a assumir a presidência europeia com o dossiê do 5G em suspenso, na sequência da "guerra" entre operadores e regulador.

Portugal arrisca-se a assumir a presidência europeia com o dossiê do 5G em suspenso, na sequência da “guerra” entre operadores e regulador em torno da tecnologia de 5.ª geração cuja aposta é prioritária para Bruxelas. Na União Europeia (UE) havia até final de setembro serviços comerciais de 5G em 17 países, entre os quais Espanha e Alemanha.

Espera-se que a atribuição das licenças 5G em Portugal decorra durante o primeiro trimestre de 2021, em plena presidência portuguesa, mas o conflito entre os operadores de telecomunicações e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ameaça suspender o processo. A divulgação do regulamento do leilão pela Anacom foi acompanhada de fortes críticas da Altice Portugal, Nos e Vodafone Portugal ao regulador, bem como do aumento da litigância e anúncio de suspensão de investimentos.

Aos processos que corriam já em tribunal e queixas em Bruxelas (a Comissão Europeia pediu esclarecimentos ao Governo sobre eventuais apoios indevidos do Estado no leilão do 5G), juntam-se agora as providências cautelares da Vodafone e da Nos contra o processo da Dense Air, operadora que acusam de ter uma licença ilegal — o que o presidente da Anacom rejeita –, e a suspensão dos investimentos em curso por parte da Altice.

Já em outubro, a CEO do Cluster Europa do Grupo Vodafone, Serpil Timuray, tinha avisado que iria ponderar não ir a leilão ou licitar menos espetro do 5G, considerando as regras “ilegais e discriminatórias”.

Acresce que a Nos anunciou, na semana passada, avançar com uma providência cautelar e uma ação contra as regras do leilão, que considera discriminatórias, o que, se for aceite pelo tribunal, levará à suspensão do processo, atrasando ainda mais o arranque do 5G em Portugal (o processo tinha sido interrompido devido à pandemia).

Também a CEO da Sonae, acionista da Nos, criticou o regulamento, considerando que representa “um enorme retrocesso para a competitividade”, punha em causa a sustentabilidade do setor e inibia o investimento e a inovação, “com prejuízo potencialmente irreparável para o país e para os portugueses”. “Baseia-se em pressupostos comprovadamente errados sobre o setor das comunicações em Portugal”, afirmou Cláudia Azevedo.

Do lado do Governo, o ministro da Economia manifestou-se preocupado” com “tanta controvérsia” à volta do leilão do 5G, durante sua audição sobre o Orçamento do Estado para 2021.

“Se isto seguir via muito litigiosa, não vai ser bom para ninguém”

Questionado pela Lusa sobre o regulamento, o advogado João Leitão Figueiredo, associado coordenador na área de tecnologia, media e comunicações da sociedade CMS Rui Pena & Arnaut, começou por dizer que é “positivo” que as regras já tenham sido divulgadas.

No entanto, alertou para “a criação de um menor nível de obrigações para os novos entrantes, de prazos mais alargados e da ausência de algumas garantias complementares para assegurar que esse investimento é um investimento de qualidade” e para a “obrigatoriedade dos operadores tradicionais, aqueles que já têm as redes de comunicações implementadas, terem de dar acesso”.

As condições em que as operadoras têm de dar acesso aos novos entrantes “é também uma questão que, de alguma forma, vem distorcer o mercado”, ou seja, “o investimento de uns vai ser aproveitado por outros”, acrescentou. Os novos entrantes têm acesso ao roaming nacional, ou seja, acesso à rede dos operadores já instalados em Portugal.

O jurista considerou ainda que os critérios de nível de cobertura da rede previstos no regulamento são “tão exigentes que vão criar dificuldades ou impossibilidades” aos operadores. “Não tenho dúvida que tecnicamente é possível”, mas trata-se de um “nível de exigência bastante exagerado”.

O mercado português não está tão evoluído como em tempos esteve e o facto de termos um 5G atrasado vai contribuir mais para que isso seja uma realidade, isto é algo que deveria ser considerado por todos os stakeholders [partes envolvidas], desde logo o regulador, mas também todos os operadores e entidades com interesse nesta área”, considerou o jurista, perante o nível de conflitualidade à volta deste dossiê.

“A existência de um bom ambiente regulatório é absolutamente essencial para gerar confiança, gerar confiança é essencial para o investimento”, defendeu. Questionado como será possível resolver esta “guerra”, João Leitão Figueiredo defendeu que é preciso “um encontro de vontades” e que “há argumentos ponderosos de ambos lados”.

Considerando que é melhor conseguir “celebrar um bom acordo em vez de se estar a ter um mau litígio”, o advogado disse esperar que exista acordo “para uma plataforma de entendimento comum que seja positiva para os operadores e que permita ao regulador manter a linha orientadora que esteve subjacente e cujos princípios são muito válidos e pertinentes”, possibilitando “a todos os portugueses beneficiarem rapidamente do acesso a rede 5G e aos serviços e a toda a potencialidade que daí advirá”, nomeadamente pelas empresas.

Mas, “se isto seguir uma via muito litigiosa, não vai ser bom para ninguém”, rematou.

De acordo com o calendário, as operadoras interessadas têm desde o dia 09 de novembro – num prazo de 15 dias — para apresentar as candidaturas à Anacom ao leilão do 5G. Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o presidente da Anacom disse acreditar que, “de facto” o prazo seja cumprido e afirmou que, no 5G, “o país não pode estar refém de nenhuma empresa”.

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Mutualista Montepio acaba com órgão de supervisão

O conselho geral da Associação Mutualista Montepio Geral foi extinto após o ministério ter dado luz verde aos novos estatutos. Eugénio Rosa fala em "golpe de estado" com conivência do Governo.

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) extinguiu o seu órgão de supervisão. O motivo: a aprovação dos novos estatutos pelo Governo, que vem eliminar o conselho geral, onde têm assento 12 conselheiros, para criar a assembleia de representantes, que terá ainda de ser eleita.

A extinção do conselho geral, pelo facto de ser o único órgão supervisor com membros independentes da atual administração (muitos dos quais opositores à atual gestão que sucedeu a Tomás Correia), está a levantar preocupações. Isto porque só depois de se eleger os membros da nova assembleia de representantes é que voltará a existir um órgão de supervisão e acompanhamento independente no seio de uma instituição com os desafios financeiros que a AMMG enfrenta.

Até isso acontecer, adivinha-se um período de meses sem um órgão de supervisão dos associados no Montepio, dado que há ainda vários passos a concretizar: os novos estatutos entraram em vigor no dia 1 deste mês, mas as alterações pedidas pela tutela ainda têm de ser aprovadas pelos associados em assembleia geral. Por outro lado, ainda não há regulamento eleitoral nem candidatos para representantes.

Entre os membros do agora extinto conselho geral do Montepio estão alguns dos que há dias subscreveram um manifesto em que defenderam a intervenção do Governo e reguladores na defesa da estabilidade do Montepio. A manifestação pública dos problemas da instituição não caiu bem no seio do conselho de administração liderado por Virgílio Lima.

Por conta da eliminação do conselho geral já não será realizada a reunião prevista para acontecer no dia 19 de novembro e na qual os conselheiros iam discutir o plano e orçamento da AMMG para 2021. Embora fosse um órgão consultivo, o conselho geral não deixava de ter uma missão de supervisão da ação da administração pelo facto de ser o único órgão do Montepio com elementos que não foram escolhas da lista que lidera a instituição há mais de uma década.

Entre os ex-conselheiros estavam João Costa Pinto, Manuel Dias Ferreira e Carlos Areal, entre outros, que vêm alertando publicamente para a gravidade da situação em que se encontra o Montepio e cujas poupanças dos mais de 600 mil associados, no valor de cerca de 3.000 milhões de euros, podem estar em causa, exigindo-se por isso maior atenção por parte das autoridades políticas e regulatórias.

Eugénio Rosa, ex-dirigente do Montepio, considera que a extinção do conselho geral é um “autêntico golpe de estado” que tem a conivência do governo e com a atuação da administração de Virgílio Lima a fazer lembrar “os piores métodos de Tomás Correia, que se considerava dono de todo Montepio”.

Em carta enviada na semana passada aos conselheiros, Virgílio Lima agradeceu-lhes o trabalho prestado à AMMG, convidando-os para um almoço de despedida a ter lugar esta sexta-feira.

É conhecida a situação do grupo. A AMMG, que detém o Banco Montepio e a Montepio Seguros, fechou 2019 com um prejuízo histórico de 408,8 milhões de euros em termos individuais, devido sobretudo à desvalorização da participação do banco no balanço da mutualista. Em termos consolidados, o grupo obteve um lucro de 6 milhões de euros e viu a situação líquida deteriorar-se com a descida dos capitais próprios dos 753 milhões em 2018 para 337 milhões.

O auditor deixou uma reserva por desacordo em relação às contas da instituição por considerar que os ativos por impostos diferidos (DTA) no valor de 833 milhões de euros se encontram “sobreavaliados por um montante materialmente relevante”. Além de considerar que a avaliação do banco, na casa dos 1,5 mil milhões, continua a ser exagerada, apesar do corte já efetuado. Dois fatores que deixam a situação patrimonial do grupo numa situação de desequilíbrio.

Na discussão do Orçamento do Estado para 2021, o ministro das Finanças, João Leão, disse que a proposta orçamental não prevê qualquer apoio público ao Montepio.

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Portos movimentaram menos 7,6% de carga nos primeiros nove meses do ano

  • Lusa
  • 16 Novembro 2020

Conjunto dos portos registou nos primeiros nove meses deste ano um total de 7.033 escalas, um recuo de 12,2% (-979 escalas no total) face ao período homólogo de 2019.

Os portos do continente movimentaram, até setembro, 60,7 milhões de toneladas, uma queda de 7,6% em relação a igual período de 2019, de acordo com dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Ainda assim, de acordo com um comunicado da entidade, esta redução representa “uma recuperação de 1,2 pontos percentuais (p.p.)”, tendo em conta “o acumulado de agosto”.

Analisando apenas o mês de setembro, os portos do continente registaram um aumento de 1,7%, em comparação com o mês homólogo de 2019. “Este crescimento foi impulsionado pela maioria dos portos, com destaque para Sines, mas acompanhado por Aveiro, Figueira da Foz, Setúbal e Faro”, salientou a AMT.

O organismo indicou que o comportamento dos portos do continente foi “influenciado maioritariamente por Lisboa, que regista uma diminuição de 1,96 milhões de toneladas (-22,8%), e por Leixões com -1,66 milhões de toneladas (-11,2%). Sines, por outro lado, segue a recuperar progressivamente o volume de carga perdida, passando de -12,7% em junho para -2,5% em setembro. Pela positiva, merecem particular referência Faro e Figueira da Foz, os únicos a movimentar um volume superior ao registado em 2019, registando, respetivamente, +35,5% e +2%”, destacou a AMT.

No que diz respeito aos mercados de carga, o do “carvão tem vindo a registar um forte condicionamento ao longo deste ano, na sequência da significativa redução da atividade das centrais termoelétricas de Sines e do Pego, que se traduz numa diminuição de 2,2 milhões de toneladas, correspondente a -82,2%, no período de janeiro-setembro” disse a AMT.

Também os produtos petrolíferos, outros granéis sólidos, produtos agrícolas e carga fracionada “registaram expressivas variações negativas, de, respetivamente, -1,76 milhões de toneladas, -402,3 mil toneladas (mt), ‑303,5 mt e -277,3 mt”, de acordo com o comunicado.

Em sentido contrário, com comportamento positivo, “assinalam-se os mercados da carga contentorizada e dos minérios, que observam acréscimos respetivos de 376,7 mt e de 79,8 mt, sendo que a carga contentorizada, detendo a quota mais significativa que se eleva a 38,5%, foi fortemente influenciada por Sines que fecha o período de janeiro a setembro de 2020 com um volume superior em +1,57 milhões de toneladas (+12,1%) ao do período homólogo de 2019”, disse a organização.

Este desempenho anula “a variação negativa de quase -1,48 milhões de toneladas apurada em Lisboa (-41,3%), que vem registando variações mensais homólogas negativas desde fevereiro”, de acordo com o organismo que assinala ainda os acréscimos em Setúbal e Leixões, de +16,5% e de +2,6%, respetivamente, “sendo que este último incremento conduz Leixões ao registo da melhor marca de sempre nos períodos homólogos”.

A AMT revelou ainda que Sines reforçou a liderança em setembro, “com quota maioritária absoluta de 50,5% do total do movimento de carga movimentada, um acréscimo de 2,7 p.p. à do período homólogo de 2019, embora esteja ainda a -3,9 p.p. do seu máximo registado em 2016”.

Entre janeiro e setembro, o segmento dos contentores registou um volume superior a 2,05 milhões de TEU (unidade de medida de contentores), uma queda de 1,4% face a 2019, disse o regulador.

“Este comportamento resulta dos desempenhos positivos dos portos de Sines, Setúbal e Leixões, com variações respetivas de +89,9 mil TEU (+8,3%), de +17 mil TEU (+15,9%) e de +6,2 mil TEU (+1,2%), que, no entanto, não conseguiram anular as variações negativas de Lisboa e da Figueira da Foz, que atingiram respetivamente -136,7 (-38,7%) e -4,5 (‑27,5%) mil TEU”, segundo o comunicado.

No que diz respeito ao número de escalas de navios, o “conjunto dos portos registou nos primeiros nove meses deste ano um total de 7.033 escalas, um recuo de 12,2% (-979 escalas no total) face ao período homólogo de 2019”, sendo que “este comportamento global resulta de diminuições do número de escalas observadas na maioria dos portos, mas sendo fortemente condicionado pelo porto Lisboa” que regista uma diminuição de 664 escalas, segundo a AMT.

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Moreira da Silva pede congresso extraordinário do PSD após acordo com o Chega

  • ECO
  • 16 Novembro 2020

"É imprescindível clarificar esta questão de identidade, não do PSD, mas da sua atual direção", escreveu o ex-vice-presidente do PSD, referindo-se ao acordo com o Chega nos Açores.

O social-democrata e ex-ministro do Ambiente não vê com bons olhos a atuação do PSD relativamente à solução governativa para os Açores. Numa opinião publicada no Público (acesso pago), Jorge Moreira da Silva diz tratar-se de uma “traição” aos “valores e princípios” do partido e, por isso, defende a realização de um congresso extraordinário antes das eleições autárquicas e legislativas.

“Não se fazem acordos com partidos xenófobos, racistas, extremistas e populistas. Com partidos que, por ignorância ou perversidade moral, propalam propostas incompatíveis com a dignidade humana. Ponto!”, escreve o ex-vice-presidente do PSD, referindo-se ao Chega. “Não se conversa, informal ou formalmente, e muito menos se negoceia com esses partidos”, acrescenta.

Assim, Moreira da Silva defende a realização de um congresso extraordinário, “bem antes das eleições autárquicas e legislativas”, para definir a “política de coligações e entendimentos” do PSD. “É imprescindível clarificar esta questão de identidade, não do PSD, mas da sua atual direção”.

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